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Linha de Cuidado Hepatites Virais 2019

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Linha de Cuidado
em Hepatites Virais
SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
GERÊNCIA DA ÁREA TÉCNICA DE HEPATITES VIRAIS
Linha de Cuidado
em
Hepatites Virais
SUBSECRETARIA DE PROMOÇÃO, ATENÇÃO PRIMÁRIA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
GERÊNCIA DA ÁREA TÉCNICA DE HEPATIES VIRAIS
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Sumário
 Atribuições por Níveis de Atenção Slide 6  Laudo para Testes Rápidos de Hepatites B e C Slide 16

 Prevenção - Acolhimento adequado ao Slide 8  Interpretação e conduta do screening sorológico Slide 17


usuários para hepatite B
 Telelab Slide 10  Condutas frente a testagem rápida Slide 18

 Protocolo Operacional Padrão Slide 11  Onde realizar o exame de Biologia Molecular para Slide 19
Hepatite C

 Indicações para a realização de Teste Rápido Slide 12  Unidades de Coleta para Carga Viral Slide 20
para Hepatite B

Fluxograma de Diagnóstico da infecção pelo Slide 13  Genotipagem de HCV Slide 24


vírus da Hepatite B

 Indicações para a realização de Teste Rápido Slide 14  Unidades de Coleta para Genotipagem Slide 25
para Hepatite C

 Fluxograma de Diagnóstico da infecção pelo Slide 15  Formulário PCR DNA Hepatite B Slide 27
vírus da Hepatite C
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Sumário
Formulário PCR RNA Hepatite C Slide 28  Pra onde encaminhar Hepatites B e C Crônicas , Slide 41
disfunção hepática e doenças que agravam a
comorbidade

Formulário Genotipagem para Hepatite C Slide 29  Coinfecção HIV e Hepatites Virais B e C Slide 42

 SINAN Slide 31  Atendimento às Gestantes Slide 43

Encaminhamento ao serviço Especializado Slide 34  Atendimento a Crianças Slide 44

 HEPATITES VIRAIS B E C CRÔNICAS . Quem Slide 35  Encaminhamento Hepatites Virais Aguda Slide 45
deve ser encaminhado?

 Para Onde Agendar? Slide 36  Elastografia Hepática Transitória Slide 46

Como Agendar? Slide 37  Terapêutica Slide 48

 Quais os profissionais que atendem Slide 40  Estadiamento Fibrose Hepática na Hepatite C Slide 49
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Sumário
 Medicamentos Slide 50  Transmissão Vertical da Hepatite B Slide 70

 Vacina Hepatite A Slide 52  Conduta Obstétrica e Profilaxia na Transmissão Slide 72


Vertical do HBV no Parto
 Vacina Hepatite B Slide 53  Gestante com HBsAg desconhecido Slide 73

 Vacina Hepatite B – Rotina em Crianças Slide 54  Seguimento da Criança Exposta ao HBV Slide 74

 Vacina Hepatite B – Crianças Expostas ao HIV Slide 56  Gestação e o Vírus da hepatite C Slide 75

 Vacina Hepatite B – Adultos Slide 57  Transmissão Vertical da Hepatite C Slide 76

 Grupos Especiais Vacina Hepatite B Slide 58  Seguimento da Criança de Mães HCV Reagentes Slide 77

Vacina Hepatite B – pré e pós exposição para Slide 61  Aleitamento materno Slide 79
profissionais de saúde
Recomendações Pós Acidente Biológico Slide 66  CRIE Slide 80

Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B Slide 67  Referências Bibliográficas Slide 82


Linha de Cuidado em Hepatites Virais
UNIDADES POR NÍVEL DE ATENÇÃO ATRIBUIÇÕES
Promoção da Saúde
Prevenção
Aconselhamento, Triagem Sorológica e Confirmação diagnóstica
ATENÇÃO PRIMÁRIA - NÍVEL 1
Encaminhamentos para tratamento
Acompanhamento de pacientes
Notificação dos casos
Aconselhamento e Triagem Sorológica
Exames confirmatórios
SERVIÇO DE REFERÊNCIA - NÍVEL 2 Biópsia hepática (local ou referenciada)
(Média Complexidade- Policlínicas e CMS) Definição da necessidade de tratamento
Tratamento e manejo clínico dos pacientes
Notificação dos casos
Acompanhamento de pacientes em situações especiais
(falha terapêutica, Hepatocarcinoma, comorbidades, cirrose e suas
SERVIÇO DE REFERÊNCIA - NÍVEL 3
complicações, transplantados, etc.)
(Alta Complexidade - Hospitais Federais)
Protocolos de pesquisa - ensaios terapêuticos
Notificação dos casos
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Medidas de Prevenção
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
PREVENÇÃO DAS HEPATITES VIRAIS B E C
Acolhimento adequado ao usuário
 Aconselhamento – escuta adequada e qualificada;
 Estímulo a testagem através de ações educativas, informando as formas de transmissão;
 Investigação das diversas formas de transmissão do vírus:
- Transfusão de sangue
- Compartilhamento de materiais perfuro cortantes (seringas e agulhas, alicates de cutícula, lâminas de
barbear, escovas de dente, cachimbos, canudos, etc.)
- Realização de tatuagem e piercing
- Práticas sexuais
- Transmissão vertical
 Profilaxias pré e pós exposição: Vacinação e IGHHB

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Diagnóstico – Testagem Rápida


Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Programa de educação continuada do Ministério da Saúde

Portaria nº 3.275, de 26 de dezembro de 2013

 Ferramenta de capacitação para realização de Testes Rápidos.

 Disponibiliza CURSOS GRATUITOS

 Público alvo: Profissionais da área de Saúde.

 Para maiores informações sobre o TELELAB acessar: https://telelab.aids.gov.br/

Para execução dos testes rápidos, os profissionais devem ter a certificação pelo
Ministério da Saúde.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Protocolo Operacional Padrão (POP)
Testes Rápidos

 O POP é uma ferramenta rápida de padronização e minimização de desvios na


execução dos testes rápidos pelo profissional.

 A GHV disponibiliza POP para TR HBsAg e Anti-HCV, disponíveis nos links:

https://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/HEPATITES/pop_tr_hepatite_b_2018.pdf

https://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/HEPATITES/pop_tr_hepatite_c_2018.pdf

A utilização do Protocolo Operacional Padrão não substitui a leitura de cada bula fornecida
pelos fabricantes para realização dos testes rápidos.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Indicações para a realização de Teste Rápido para Hepatite B
A investigação de hepatites virais deve ser realizada nas Unidades Básicas de Saúde através da realização de Teste Rápido (TR).

 Populações Vulneráveis: HSH, Profissionais do sexo, Abortamento espontâneo, independente da idade gestacional;
usuários de drogas, pessoas privadas de liberdade, Pessoas em situação de violência sexual;
indivíduos em situação de rua, indígenas, quilombolas e Indivíduos portadores de outras ISTs;
indivíduos provenientes de áreas endêmicas; Pacientes em hemodiálise;
 Comunicantes de pessoas vivendo com Hepatites Virais; Pacientes portadores de HCV;
 Acidentes biológicos ocupacionais; Pacientes com suspeita de doença hepática e/ou aumento sérico de
 Gestantes durante o pré-natal, parturientes e puérperas alfafetoproteína;
não testadas no pré-natal ou com resultado do teste Doadores de sangue, plasma, órgãos, tecidos e sêmen.
desconhecido no momento do parto;
 Pacientes com indicação de terapias quimioterápica ou
imunossupressiva;

TR (marcador HBsAg) reagente: realizar exame confirmatório pela testagem de anti-HBc total por punção venosa. Confirmando-se
que o paciente é portador do vírus da Hepatite B, deve-se solicitar o anti-HBc IgM para definir se o caso é agudo ou crônico.

TR não reagente e na suspeita de infecção pelo HBV um novo teste deve ser realizado após 30 dias.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Fluxograma de Diagnóstico da
Amostra
(sangue) infecção pelo vírus da Hepatite B

Realizar TR Anti-HBc IgM e Encaminhar para


HBsAg Anti-HBc Total Especialista via SISREG –
Reagentes HEPATITE VIRAL AGUDA

Anti-HBc IgM Não Encaminhar para


Realizar Especialista via SISREG –
Resultado
SIM Reagente e Anti-
anti-HBc total HEPATITE VIRAL CRÔNICA B
Reagente? HBc Total Reagente
e anti-HBc IgM
Anti-HBc IgM e Encaminhar para
NÃO
Anti-HBc Total Não Especialista via SISREG –
Reagentes HEPATITE VIRAL CRÔNICA B
Amostra não Permanecendo
reagente a suspeita de
para HBsAg infecção, após
30 dias repetir o
TR
 Este fluxograma não deve ser usado em indivíduos menores de 18 meses
de idade, e os resultados devem ser avaliados com cuidado em indivíduos
Avaliar esquema imunossuprimidos/imunodeprimidos.
vacinal  Este fluxograma é capaz de identificar infecções ativas pelo HBV.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Indicações para a realização de Teste Rápido para Hepatite C

 Indivíduos a partir de 40 anos que se enquadrem em uma das situações: Cirurgia (médica/odontológica), transfusão de
sangue e/ou hemoderivados antes de 1992, transplantes e uso de seringas não descartáveis;
 Em exposições com material biológico de paciente fonte infectado pelo vírus da hepatite C e naqueles com fonte
desconhecida, no momento do acidente ocupacional;
 Em pacientes de qualquer faixa etária com histórico de compartilhamento de materiais perfuro-cortantes (seringas,
alicates, aparelho de barbear, etc.), tatuagens/piercing, usuários de drogas;
 Em pacientes em hemodiálise;
 Em pacientes HIV reagente;
 Em contatos próximos de portadores de hepatite C;
 Usuários que solicitem a realização do exame, sem desejar dar mais informações.

TR (marcador anti-HCV) reagente requer que o paciente seja encaminhado para realização de
exame confirmatório de biologia molecular - PCR RNA do vírus da hepatite C quantitativo.

TR não reagente, na suspeita de infecção pelo HCV, um novo teste deve ser realizado após 30 dias.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Fluxograma de Diagnóstico da
Amostra
(sangue)
infecção pelo vírus da Hepatite C

Realizar TR
Anti-HCV Encaminhar para
Especialista via SISREG
SIM
- HEPATITE VIRAL
CRÔNICA C
Coletar amostra
Resultado SIM para confirmação Resultado
Reagente? por PCR RNA do Detectável?
HCV quantitativo Repetir teste de
NÃO biologia molecular
NÃO após 3 a 6 meses para
confirmação

Amostra não Permanecendo


a suspeita de
reagente infecção, após  O TR para detecção do anti-HCV, por detectar anticorpos, não deve ser
para anti-HCV 30 dias repetir
o TR
utilizado em indivíduos menores de 18 meses.
 Seu uso em imunossuprimidos/imunodeprimidos necessita ser avaliado
cuidadosamente pela possibilidade de resultados falso não-reagentes.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Laudo para Testes Rápidos de Hepatites B e C

 Após a realização da testagem utilizando TR HBsAg ou Anti-HCV, o usuário deverá


receber o laudo, independente de resultado Reagente ou Não Reagente.

 Os modelos de laudo estão disponíveis em:

https://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/HEPATITES/laudo_tr_hepatite_b_2018.pdf

https://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/HEPATITES/laudo_tr_hepatite_c_2018.pdf

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Interpretação e conduta do screening sorológico para hepatite B

HBsAg Anti-HBc Interpretação/conduta

Início de fase aguda ou falso positivo


(+) (-)
Repetir sorologia após 15 dias

Hepatite aguda ou crônica


(+) (+)
Solicitar anti-HBc IgM

Janela imunológica ou falso-positivo ou cura


(-) (+)
Solicitar anti-HBs

(-) (-) Não infectado

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Condutas Frente a
Testagem Rápida

Atenção:
Avaliar status
vacinal dos
usuários.
A VACINAÇÃO
PARA HEPATITE B
É UNIVERSAL.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Onde realizar o exame de Biologia Molecular para Hepatite C?

 Cada área tem seu laboratório de referência.

 A solicitação da PCR RNA do vírus da hepatite C quantitativo deverá ser feita na própria UBS, em formulário

próprio (BPA-I), onde foi realizado teste rápido (anti-HCV).

 A BPA-I deverá conter todos os campos obrigatórios adequadamente preenchidos e de forma legível.

 As amostras para PCR Hepatite C, deverão ser inseridas no GAL na Unidade de Atenção Primária e triadas.

 Os resultados deverão ser impressos pela unidade coletora e entregues ao usuário.

 Caso o paciente chegue a UBS com o resultado reagente de anti-HCV, não há necessidade de repetir o teste.

Segue link Manual do GAL:


http://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/HEPATITES/guia_gal_-_hepatites_virais.pdf

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA LAB. DE REFERÊNCIA

 CMS Fernando Braga Lopes


 CF Maurício Silva
 CMS Ernesto Zeferino Tibau Jr
 CF Dona Zica
 CF Estácio 2ª e 4ªs feiras, de 7:00 às 9:00 horas
 CMS Salles Neto
 CF Estivadores

HFSE
 CMS Ernani Agrícola (Laboratório do
1.0
 CF Sérgio Vieira Hospital Federal dos
 CMS José Messias Servidores do Estado)
 CF Nélio, CSE Lapa,
 CMS Oswaldo Cruz
3ª e 5ªs feiras, de 7:00 às 9:00 horas
 CSE São Francisco
 CMS Marcolino Candau
 CF Ricardo Lucarelli

 CMS Arthur Villaboim - a coleta ocorrerá direto no Laboratório da DIP nos HFSE de 2 à 5ª feira, até às 11:00 horas.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA LAB. DE REFERÊNCIA

 CMS Manoel José Ferreira – 3ª feiras


 CMS Dom Hélder Câmara – 3ª feiras (referência para CF Santa Marta e ESF Rocha Maia)
 CMS Píndaro de Carvalho Rodrigues – 4ª feiras (referência para CMS Dr. Rodolpho Perissé, CF Rinaldo de HUGG
Lamare, CF Maria do Socorro Silva e CF Dr. Albert Sabin) (Laboratório do Hospital
2.1
 CMS João Barros Barreto – 4ª e 5ª feiras (referência para CMS Chapéu Mangueira Babilônia, CF Pavão Universitário
Pavãozinho Cantagalo) Gaffrée e Guinle)

Horário da Coleta: 08 às 09:30 horas

2.2  Policlínica Hélio Pellegrino – 3ª feiras de 07 às 09 horas HUGG

 Todas as unidades de Atenção Primária - 5ª feiras às 09 horas


3.1 HUCFF

3.2  Todas as Unidades – 2ª à 5ª de 7:00 às 8:30 h, para: CV HIV, CD4+ e CV HV INI/FIOCRUZ

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA LAB. DE REFERÊNCIA

3.3  Todas as unidades de Atenção Primária – 6ª feiras, até 09 horas HUPE

HUCFF
(Laboratório do Hospital
4.0  Todas as unidades de Atenção Primária – 2ª e 5ª feiras, de 08 às 09:30 horas
Universitário Clementino
Fraga Filho/UFRJ)

 CMS Waldyr Franco – 2ª e 5ª feiras, de 07 às 09 horas


HUCFF
 CF Armando Palhares – 5ª feira, de 08 às 09 horas
(Laboratório do Hospital
5.1  CF Nido Aguiar – 5ª feira, de 07 às 09 horas
Universitário Clementino
 CF Sandra Regina – 5ª feira, de 07 às 09 horas
Fraga Filho/UFRJ)
Agendamento prévio planilha docs e demanda livre.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
LAB. DE
CAP CARGA VIRAL – UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA

 CF Dalmir de Abreu Salgado – 5ª feiras às 07 horas (CMS Woodrow Pantoja, CMS Maia Bittencourt, CF Agenor de
Miranda, CF José de Paula)
 CF Ana Gonzaga – 2ª feiras às 07 horas (CF David Capistrano, CMS Mario Vitor, CMS Adão Pereira Nunes, CF
Valdecir Salustiano)
HUCFF
 CMS Alvimar de Carvalho – 2ª feiras às 07 horas (Demanda das Unidades: CMS Raul Barroso, CF Alkindar Soares,
(Laboratório do
CF Hans Dohmann
Hospital Universitário
5.2  CMS Belizário Penna – 5ª feiras às 07 horas (CMS Mourão, CMS Oswaldo Vilella, CMS Pedro Nava, CMS Manoel de
Clementino Fraga
Abreu, CF Sonia Maria, CF Isabela Severo, CF MO Arthur Zanetti, CF MO Bruno Schmidt, CF Maria José Papera de
Filho/UFRJ)
Azevedo Filho)
 CMS Professor Edgard Magalhães Gomes – 5ª feiras às 07 horas (CF Lecy Ranquine, CF Antonio Gonçalves, CMS
Mario Rodrigues Cid, CF Rogério Rocco, CMS Aguiar Torres, CMS Vila do Céu)
 Policlínica Carlos Alberto Nascimento – 2ª feiras às 07 horas (CMS Garfield de Almeida, CF Everton de Souza, CMS
Carlos Alberto Nascimento)

HUCFF
 CF Ilzo Mota de Mello (Laboratório do
 CMS Adelino Simões 2ª feira, de 7:00 às 9:00 horas Hospital Universitário
5.3
 CMS Décio do Amaral Clementino Fraga
 CMS Enfermeira Florípedes Galdino Pereira Filho/UFRJ)

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Genotipagem do HCV

 As amostras devem ser coletadas em tubos de EDTA com gel, fornecidos pelo Centro de Genomas,
e encaminhadas aos respectivos Laboratórios de Referência de cada CAP.

 Os Laboratórios de Referência são responsáveis pelo encaminhamento do material para o


Laboratório Centro de Genomas.

 Os resultados serão visualizados e impressos pelo GAL.

Atenção: Para o exame de genotipagem são necessários 03 (três)


Tubos de EDTA com gel, contendo 4 ml de sangue cada um.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
CAP GENOTIPAGEM - UNIDADES DE COLETA LAB. DE REFERÊNCIA

1.0  Idem Unidades coletoras de Carga Viral HFSE

2.1  CMS João Barros Barreto – 5ª feira, de 08 às 09:30 horas HUGG

2.2  Policlínica Hélio Pelegrino – 3ª feira, de 07 às 09 horas HUGG

 Policlínica José Paranhos Fontenelle


HUCFF
3.1  CMS Américo Veloso
UFRJ
 CMS Necker Pinto Todos nas 5ª feiras, de 07 às 10 horas

 Policlínica José Paranhos Fontenelle - 5ª feira, de 7:00 às 9:00 horas


 CMS Américo Veloso – 2ª feira, de 7:00 às 9:00 horas
3.2 INI/FIOCRUZ
 CMS Necker Pinto – 2ª feira, de 7:00 às 9:00 horas

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LAB. DE
CAP GENOTIPAGEM - UNIDADES DE COLETA
REFERÊNCIA

 CMS Alberto Borgerth – 6ª feira, de 08 às 09 horas


3.3  CMS Clementino Fraga – 6ª feira HUPE
 CMS Carmela Dutra – 4ª feira

HUCFF
4.0  Todas as Unidades de Atenção Primária – 2ª e 5ª feiras, de 07 às 09 horas
UFRJ

HUCFF
5.1  Agendamento prévio
UFRJ

 Policlínica Carlos Alberto Nascimento- 2ª feira, às 07 horas HUCFF


5.2
Demanda Livre UFRJ

HUCFF
5.3  Policlínica Lincoln de Freitas Filho – 2ª e 5ª feiras, de 07 às 09 horas
UFRJ

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Formulário para solicitação de exame de PCR DNA
do vírus da
Hepatite B quantitativo (carga viral)
Disponível em:
http://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMIS
SIVEIS/HEPATITES/carga_viral_do_vhb_2016.pdf

Solicitado apenas pelo especialista.

IMPORTANTE: Atentar para os itens obrigatórios no


preenchimento do Formulário – BPA).

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Formulário para solicitação
de exame de PCR RNA
do vírus da Hepatite C quantitativo (carga viral)
Disponível em:
http://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS
/HEPATITES/carga_viral_do_vhc_2016.pdf

IMPORTANTE: Atentar para os itens obrigatórios no


preenchimento do Formulário – BPA).

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Formulário para solicitação de Exame de
Genotipagem do vírus da Hepatite C

Disponível em:
http://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIV
EIS/HEPATITES/formulario_de_solicitacao_de_genotipagem_-
_hcv.pdf

Deverá ser solicitado apenas pelo especialista.

IMPORTANTE: Atentar para os itens obrigatórios no


preenchimento do Formulário – BPA).

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Notificação
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
 Hepatite viral é doença de notificação compulsória semanal. Todos os casos suspeitos devem ser notificados por
profissionais de saúde ou responsáveis pelos Serviços de Saúde públicos e privados que prestam assistência ao
usuário, em ficha individual específica para hepatites virais.

 Cabe as áreas a avaliação das fichas e a digitação das mesmas no sistema.

 Os comunicantes de cada caso devem ser avaliados e submetidos a exames sorológicos específicos.

 Atenção: as fichas de investigação devem ter seu preenchimento encerrado no prazo máximo de 180 dias após a
inserção no sistema.

 Para Rede Pública: a Notificação deverá seguir o fluxo implementado em cada área. A Ficha está disponível em:
http://subpav.org/SAP/protocolos/arquivos/DOENCAS_TRANSMISSIVEIS/HEPATITES/ficha_de_notificacao_-
_hepatites_virais.pdf

 Para Rede Privada: a Gerência disponibiliza a ficha de notificação editável com endereço eletrônico para envio das
mesmas. Disponível em: http://subpav.org/notificar_hepatitesvirais

Recomenda-se que as fichas sejam digitadas após a realização dos exames confirmatórios para o diagnóstico.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Rede de Atendimento Especializado


via Sistema de Regulação - SISREG
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Quem deverá ser encaminhado ao Serviço Especializado e por quê?

 Todos os usuários portadores de Hepatite B e C nas apresentações aguda e crônica,


confirmados pela Atenção Primária, conforme critérios estabelecidos.

 O atendimento especializado é responsável pela definição da necessidade de tratamento,


incluindo manejo clínico dos pacientes.

A Unidade de Atenção Primária deverá manter acompanhamento conjunto


dos pacientes assistidos nos Serviços Especializados.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
HEPATITES VIRAIS B E C CRÔNICAS
Quem deve ser encaminhado?
 Hepatite B crônica:
HBsAg reagente e o anti-HBc total não reagente;
Usuário que apresente
HBsAg reagente, anti-HBc total reagente, anti-HBc IgM não reagente.
 Hepatite C crônica: Usuário que apresente TR reagente para hepatite C confirmado pela presença do vírus
por exame de biologia molecular (PCR RNA quantitativo ou carga viral).
 Gestantes com Hepatite B crônica: Todas as gestantes que apresentem TR reagente para hepatite B,
independente da idade gestacional.
 Gestantes com Hepatite C crônica: Gestantes que apresentem TR reagente para hepatite C realizado durante
o período gestacional ou previamente ao mesmo.
Em todos os casos, incluir na solicitação da consulta:
histórico do paciente e resultados de exames laboratoriais.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Para onde agendar?

 CMS E POLICLÍNICAS:  REDE HOSPITALAR:


Pacientes com diagnóstico de hepatite B e C Pacientes com: Neoplasia Hepática ; Presença de cirrose
crônicos que não necessitem de avaliação em qualquer grau da Classificação de Child-Pugh;
imediata como os assintomáticos ou Doenças associadas que aumentem a morbi-
oligossintomáticos. mortalidade.

ATENÇÃO

Algumas situações devem ser encaminhadas diretamente a uma UPA, CER ou Emergência Hospitalar,
necessitando de avaliação imediata do especialista ou internação hospitalar.
NÃO ENCAMINHAR VIA SISREG AMBULATORIAL!
Hemorragia Digestiva ou outras Hemorragias; Sinais de encefalopatia hepática;
Ascite acompanhada de febre; Síndrome Hepatorrenal;
Síndrome Hepatopulmonar; Anemia grave
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Como agendar?

Os casos de hepatite B e C crônicos devem ser agendados no SISREG em:

GRUPO ATENDIMENTO HEPATITES VIRAIS

Subgrupos:
 Consulta em Hepatologia: Hepatite crônica B
 Consulta em Hepatologia: Hepatite crônica C

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Onde e quais os profissionais que atendem?

AP UNIDADE DE SAÚDE PROFISSIONAL


2.1 CMS João Barros Barreto Dra. Cydia Alves Pereira de Souza
Dra. Alessandra Mendonça de A. Maciel
2.2 Pol. Hélio Pellegrino
Dra. Yumi Okawa Uno
Pol. José Paranhos Fontenelle Dr. Marcos Landau
3.1 Dra. Ana Carla Pecego da Silva
INI Fiocruz
Dra. Marcela de Faria Ferreira
3.2 Hospital da Piedade Dra. Mauren Machado
CMS Alberto Borgerth Dr. Joaquim Henrique Taranto Pereira
3.3
CMS Carmela Dutra Dr. Alexandre Pereira Campos
4.0 Pol. Newton Bethlem Dra. Andrea de Deus Campos
5.2 Pol. Carlos Alberto Nascimento Dr. Vinícius Rezende Marinho
Dra. Ana Carla Teixeira
5.3 Pol. Lincoln de Freitas Filho
Dr. José Francisco Batista Lage
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Pacientes com Hepatites Virais (B e C) crônicas e disfunção hepática e/ou
agravos que aumentam a morbidade.
Para onde encaminhar?
Para os ambulatórios da rede hospitalar que possuem atendimento especializado em hepatites virais crônicas com
vagas disponíveis no SISREG, pela maior possibilidade de complicações e/ou internações.

Dra. Andrea Paranhos A. Gomes


Hospital Federal da Lagoa (AP 21)
Dr. Marcelo de Souza Chagas
Hospital Universitário Gaffrée Guinle (AP 22) Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello
Hospital Federal de Bonsucesso (AP 31) Dr. Gustavo Pereira

Quais agravos podem aumentar a morbidade?


• Hepatocarcinoma e outras neoplasias • Vasculites
• Doença renal avançada • Crioglobulinemia
• Doença coronariana • Hemoglobinopatias
• Doença psiquiátrica Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Portadores de coinfecção HIV/Hepatites Virais Crônicas B e C
Como e Para onde encaminhar?

Inserir no SISREG em
CONSULTA EM INFECTOLOGIA

Subgrupo
Coinfecção HIV/Hepatites Virais

Hospital Universitário Pedro Ernesto (AP 2.2) Dra. Dirce Bonfim


CMS João Barros Barreto (AP 2.1) Dra. Cydia Alves Pereira de Souza
INI Fiocruz (AP 3.1) Dra. Luiza Carneiro
Policlínica José Paranhos Fontenelle (AP 3.1) Dr. Gustavo Magalhães

Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Gestantes portadoras de Hepatites Virais B e C.
Como e Para onde encaminhar?

Inserir no SISREG em:

GRUPO ATENDIMENTO EM HEPATITES VIRAIS

Subgrupo:
Consulta em Hepatologia – Gestantes com Hepatites Virais

Para:
Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz (AP 3.1)
Dra. Fernanda Couto Ferreira
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Crianças nascidas de mães portadoras de Hepatites Virais B e/ou C.
Para onde encaminhar?

Crianças expostas ao HBV ou HCV por terem nascido de gestantes portadoras de hepatites virais deverão
manter seguimento ambulatorial para avaliação pela possibilidade de transmissão vertical.

Inserir Procedimento no SISREG:


Consulta em Infectologia – Pediatria

 Hospital dos Servidores do Estado (AP 1.0)


 Hospital Federal da Lagoa (AP 2.1)
 Hospital Municipal Jesus (AP 2.2)
 Hospital Universitário Pedro Ernesto (AP 2.2)
 UFRJ – IPPMG (AP 3.1)
 Hospital Federal de Bonsucesso (AP 3.1)
 Hospital Federal Cardoso Fontes (AP 4.0)
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Hepatites Virais agudas
Para onde encaminhar?

Casos agudos de hepatite B (anti-HBc IgM reagente), de hepatite C ou na suspeita de outras etiologias
virais deverão ser inseridos no SISREG:
Grupo de Atendimento Hepatites Virais
Subgrupo: Consulta em Hepatologia: Hepatite Viral Aguda.
Referência:
 Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz
Av. Brasil, 4365 – Pavilhão 108 – Térreo.
Tel.: 2562-1946, 2598-4224, 2562-1975 e 2562-1971
Responsável: Dra. Lia Laura Lewis Ximenez de Souza Rodrigues

Se necessário encaminhar o paciente com Urgência, entrar em contato com o Ambulatório de Hepatites Virais da Fiocruz e enviar com o
mesmo relatório médico contendo história clínica e resultado de exames laboratoriais e de imagem se já tiver realizado.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Elastografia Hepática Transitória
Onde agendar?

A solicitação deve ser inserida no SISREG em:

Elastografia Hepática Transitória

Referência:
 INI – Fiocruz
Médico Executante: Dr. Hugo Perazzo Pedroso Barbosa

Apenas o médico da atenção especializada poderá solicitar este procedimento.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Tratamento

Realizado pela Atenção Especializada


Linha de Cuidado em Hepatites Virais
TERAPÊUTICA DA HEPATITE VIRAL CRÔNICA B E COINFECÇÕES
Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite B e Coinfecções
Publicado em 09/12/2016 e atualizado em 27/09/2017
Disponível para visualização em:
http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/59472/pcdt_hepatite_b_270917.pdf?file=1&type=
node&id=59472&force=1

TERAPÊUTICA DA HEPATITE VIRAL CRÔNICA C E COINFECÇÕES


Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite C e Coinfecções
Publicado em 04/09/2017 e atualizado em 28/03/2019
Disponível para visualização em:
http://www.aids.gov.br/system/tdf/pub/2016/64644/pcdt_hepatite_c_03_2019_web.pdf?file=1&
type=node&id=64644&force=1

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Estadiamento de Fibrose Hepática na Hepatite C

As metodologias abaixo foram validadas e são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde
desde abril/2014. São fundamentais para escolha do esquema terapêutico a ser prescrito e definição
de tempo de tratamento.

 Método invasivo: biópsia hepática

 Métodos não invasivos: Elastografia Hepática


Cálculos dos Índices de APRI* e FIB4*

*Esses índices devem ser empregados apenas em casos de monoinfecção pelo HCV.
*Coinfecções podem afetar o resultado do exame, superestimando o grau de envolvimento hepático.

Para saber mais sobre os cálculos dos Índices de APRI e FIB4 acesse:
http://www.hepatitisc.uw.edu/page/clinical-calculators/fib-4
http://www.hepatitisc.uw.edu/page/clinical-calculators/apri
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Prescrição dos Medicamentos Utilizados na
Terapia das Hepatites Virais B e C

 Sujeita a Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência


Farmacêutica (LME) adequadamente preenchido.
Para maiores informações sobre acesse www.saude.gov.br/ceaf

 Atualmente os medicamentos para Hepatites Virais B e C são dispensados pela Rio Farmes.
Para esclarecimentos contatá-los:
Rua Julio do Carmo nº 175 - Cidade Nova - Rio de Janeiro - Seg a Sex - 8:00 às 17:00h
Metrô Praça XI - saída Marquês de Sapucaí
Tel: (21) 2333-3896 / 2333-3998 / 2332-8568 / 2332-8569
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Imunização

Referências:
• Programa Nacional de Imunização (PNI).
• Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIES).
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VACINA – HEPATITE A
 Deve ser aplicada em crianças aos 15 meses de idade até 4 anos 11 meses e 29 dias, em dose única.
 Taxa de soroconversão de 94 a 100% e baixa reatogenicidade.
 Disponível no CRIE, através de encaminhamento médico para as demais faixas etárias nas seguintes
situações (2 doses 0,5ml com intervalo de 6 meses):

. hepatopatias crônicas de qualquer etiologia; . imunodepressão terapêutica ou por doença imunodepressora;


. portadores crônicos das hepatites B ou C; . candidatos a transplante de órgão sólido, cadastrados em programas de transplantes;
. coagulopatias; . transplantados de órgão sólido ou de medula óssea;
. crianças e adultos com HIV/AIDS; . doadores de órgão sólido ou de medula óssea, cadastrados em programas de transplantes;
. doenças de depósito (doenças genéticas); . hemoglobinopatias (doenças do sangue).
. fibrose cística; . trissomias (como síndrome de Down);

 Não há indicação de vacinação de hepatite A em gestantes.


 Em situações de Bloqueio Vacinal:
- Vacinar crianças suscetíveis, menores de 5 anos de idade, com dose única.
- Vacinar adolescentes e adultos suscetíveis, que sejam comunicantes do caso índice, definidos após investigação
epidemiológica.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
VACINA – HEPATITE B

 Contém antígeno de superfície do vírus da hepatite B purificado.


 A proteção vacinal persiste mesmo com a queda da titularidade de anticorpos, que ocorre com o
passar dos anos.
 A eficácia da vacina diminui com a idade, sendo bem menor em maiores de 40 anos.
 Protege indiretamente contra infecção pelo vírus da hepatite D, uma vez que este vírus só infecta
pessoas já infectadas pelo HBV.
 O teste sorológico pós vacinal não é rotineiramente indicado para pessoas que não pertencem a
grupos de risco, devido à alta eficácia da vacina.
 Os indivíduos pertencentes a grupos de risco, vacinados, que não responderem com nível
adequado de anticorpos, devem ser revacinados com mais três doses de vacina.
 Aqueles que permanecerem anti-HBs não reagente após dois esquemas completos de três doses
devem ser considerados não respondedores e suscetíveis, em caso de exposição.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
VACINA – HEPATITE B
Vacinação universal: Pessoas de todas as idades tem direito à vacinação (calendário vacinal do CGPNI,
2016) Esquema Vacinal para Hepatite B em crianças:
1º dose 2º dose 3º dose 4º dose
VACINA HEPATITE B
monovalente pentavalente pentavalente pentavalente pentavalente

Ao nascer (preferencialmente 2 meses de 4 meses de 6 meses de


Criança recém nascida -
até 12 horas após o nascimento) idade idade idade
2 meses de 4 meses de 6 meses de
Criança exposta à transmissão vertical do HBV* Ao nascer (12 horas) + HBIg** -
idade idade idade
4 meses de 6 meses de
Criança exposta ao HIV Ao nascer 2 meses 15meses****
idade idade
Hepatite Mono

6 meses
Criança a partir de 7 anos sem comprovação 1 mês após a
dose inicial após a dose - -
vacinal*** dose inicial
inicial

*Este esquema é obrigatório **HBIg – Imunoglobulina anti Hepatite B: DOSE ÚNICA.


***Em caso de esquema vacinal incompleto, não reiniciar o esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada no comprovante vacinal.
**** 30 a 60 dias após a última dose, deverá ser realizado sorologia para avaliação de soroconversão nesta população. Este esquema poderá ser
realizado com dTpa infantil + hepatite B mono + Hib. Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
VACINA – HEPATITE B: Detalhes da rotina em crianças

 Ao nascer, nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas: vacinar com dose inicial (DI), para
impedir a transmissão vertical (mãe-filho) da Hepatite B. Esta dose pode ser administrada até 30 dias após o
nascimento.
 Aos 2, 4 e 6 meses de idade: completar o esquema com vacina pentavalente (difteria, tétano, pertussis, hepatite
B recombinante, Haemophilus influenzae tipo b).
 Esquema pentavalente: administrar 3 doses a partir de 2 meses de idade até 06 anos, 11 meses e 29 dias.
 Em recém-nascidos de mães portadoras da hepatite B, seguir orientação descrita no Tópico Transmissão Vertical,
mais adiante.
 Prematuros menores que 31 semanas ou < 1000 g devem receber uma dose extra com 2 meses de idade (0, 2, 4 e
6 meses). Encaminhar ao CRIE, esquema diferenciado (dTpa infantil + hepatite B mono + Hib).

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
VACINA – HEPATITE B em crianças expostas ao HIV

 Vacina hepatite B recombinante (HB). Iniciar ao nascimento, de preferência nas primeiras 12


horas de vida. Se a mãe for HBsAg reagente, aplicar simultaneamente, em outro local, HBIg 0,5ml.
 Realizar o esquema vacinal completo com a dose 0 (ao nascimento, vacina monovalente), 2, 4, 6 e
15 meses e até 6 anos, 11 meses e 29 dias (vacina pentavalente), podendo ser realizada com
esquema: dTpa infantil + hepatite B mono + Hib.
 Recomenda-se realizar a sorologia anti-HBs 30 a 60 dias após o término do esquema. Se títulos
anti-Hbs forem menores que 10 uI/mL, repetir esquema de 04 doses com vacina monovalente
hepatite B, com o dobro da dose.

Atenção:
 Para crianças maiores de 02 anos não vacinadas previamente usar o esquema de 04 doses (0, 1,
2, 6 a 12 meses) de vacina hepatite B monovalente, com o dobro da dose, no CRIE.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
VACINA – HEPATITE B em adultos

Vacina hepatite B 1º dose 2º dose 3º dose 4º dose


Adulto 0 1 mês 6 meses -

Adulto vivendo com HIV/AIDS (VHA) - 6 a 12


0 1 mês 2 meses
dobro da dose meses*

* Período ideal para a realização do esquema, o que não impede a sua completude após esse período.

 Esquema Vacinal em Gestantes: em qualquer idade gestacional e em qualquer faixa etária.

 Esquema Vacinal Hepatite B em adultos vivendo com HIV/AIDS é aplicado somente no CRIE
(Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais) com 4 doses e cada uma com o dobro da
dose.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Grupos Especiais com indicações de receber esquemas
diferenciados de Vacinação contra Hepatite B

 Renais crônicos e hemodialisados;


 Portadores de fibrose cística;
 Portadores de hepatopatia crônica, Vírus da Hepatite C;
 Doenças de depósito;
 Transplante de órgãos sólidos e pacientes com neoplasia e/ou que necessitem de
quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia;
 Transplantados de medula óssea;
 Asplenia anatômica ou funcional, hemoglobinopatia e outras condições associadas a
disfunção esplênica;
 Portadores de doenças hemorrágicas e politransfundidos e Pacientes HIV/AIDS.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Esquemas vacinais de Hepatite B em situações especiais

CONDIÇÃO DOSE/ESQUEMA SOROLOGIA PÓS-VACINAÇÃO

4 doses com o dobro da dose para a idade, Sim. Repetir esquema para os não
Renais crônicos, pré-diálise
esquema de 0/1/2/6 meses reagentes

Sim. Repetir esquema para os não


Renais crônicos, 4 doses com o dobro da dose para a idade, reagentes. Retestar anualmente e
hemodialisados esquema de 0/1/2/6 meses fazer reforço para os que
apresentarem títulos <10UI/mL
Pacientes com doenças
hemorrágicas e 3 doses com esquema de 0/1/6 meses Sim
politransfundidos
Hepatopatia crônica de
3 doses com esquema de 0/1/6 meses Sim
qualquer etiologia
Diabetes mellitus 3 doses com esquema de 0/1/6 meses Sim
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Esquemas vacinais de Hepatite B em situações especiais
SOROLOGIA PÓS-
CONDIÇÃO DOSE/ESQUEMA
VACINAÇÃO
3 doses com esquema de
Fibrose cística Não é necessário
0/1/6 meses

Doenças de depósito, tais como Gaucher, Nieman Pick, 3 doses com esquema de Não é necessário
mucopolissacaridoses tipos I e II, glicogenoses 0/1/6 meses

Transplante de órgãos sólidos, pacientes com neoplasias 4 doses com o dobro da dose
e/ou que necessitem de quimioterapia, radioterapia, para a idade, com esquema Sim
corticoterapia e outras imunodeficiências de 0/1/2/6 a 12 meses
3 doses com esquema de
Transplantados de medula óssea Sim
0/1/6 meses
Asplenia anatômica ou funcional, hemoglobinopatia e outras 3 doses com esquema de
Não é necessário
condições associadas à disfunção esplênica 0/1/6 meses

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Esquemas de vacinação de Hepatite B pré-exposição: Profissional de Saúde

Situação do profissional Esquema vacinal

1. Nunca vacinado, presumidamente suscetível 0,1,6 meses, dose habitual1

2. Anti-HBs não reagente de 1-2 meses após a D32 Repetir esquema acima

3. Anti-HBs não reagente de 1-2 meses após a D32 do Não vacinar mais, considerar suscetível não
2º esquema respondedor; testar HBsAg para excluir portador crônico

Aplicar uma dose e repetir a sorologia 01 mês após.


4. Anti-HBs não reagente, 06 meses ou mais após a
Se: - Reagente, considerar vacinado;
D32 do 1º esquema
- Não reagente, completar o esquema como em 2.

1 Toda dose administrada deve ser considerada, complementando-se o esquema em caso de interrupção.
2 Terceira dose da vacina
Retornar ao Índice Fonte: Brasil (2004)
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Esquema de vacinação de Hepatite B pós-exposição: Profissional de Saúde
Situação vacinal e sorologia do Paciente-fonte
profissional de saúde exposto HBsAg reagente HBsAg não reagente HBsAg desconhecido
ou não testado
Não vacinado HBIg + iniciar vacinação Iniciar vacinação Iniciar vacinação
Com vacinação incompleta HBIg + completar vacinação Completar vacinação Completar vacinação1
Previamente vacinado
Com resposta vacinal conhecida e Nenhuma medida Nenhuma medida Nenhuma medida
adequada (≥10 UI/mL) específica
Sem resposta vacinal após a primeira HBIg + primeira dose da vacina Iniciar nova série de vacina Iniciar nova série (três doses) 1
série (três doses) hepatite B ou HBIg (2x) 2 (três doses)
Sem resposta vacinal HBIg (2x) 2 Nenhuma medida específica HBIg (2x) 2
após segunda série (seis doses)
Com resposta vacinal Testar o profissional de saúde: Testar o profissional de saúde: Testar o profissional de saúde:
Desconhecida Se resposta vacinal adequada: Se resposta vacinal adequada: Se resposta vacinal adequada:
nenhuma medida específica nenhuma medida específica nenhuma medida específica
Se resposta vacinal inadequada: Se resposta vacinal Se resposta vacinal inadequada:
HBIg + primeira dose da vacina inadequada: fazer segunda fazer segunda série de
hepatite B série de vacinação Vacinação 1

Retornar ao Índice Fonte: Brasil (2017)


Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Legenda do quadro do Esquema de vacinação pós-exposição:
Profissional de saúde

¹ Uso associado de imunoglobulina hiperimune contra hepatite B está indicado se o paciente-fonte tiver
alto risco para infecção pelo HVB como: usuários de drogas injetáveis; pacientes em programas de
diálise; contatos domiciliares e sexuais de portadores de HBsAg; pessoas que fazem sexo com pessoas
do mesmo sexo; heterossexuais com vários parceiros e relações sexuais desprotegidas; história prévia
de doenças sexualmente transmissíveis; pacientes provenientes de áreas geográficas de alta
endemicidade para hepatite B; pacientes provenientes de prisões e de instituições de atendimento a
pacientes com deficiência mental.

² IGHAHB (2x) = duas doses de imunoglobulina hiperimune para hepatite B com intervalo de um mês
entre as doses. Esta opção deve ser indicada para aqueles que já fizeram duas séries de três doses da
vacina, mas não apresentaram resposta vacinal ou apresentem alergia grave à vacina.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Esquema de vacinação de Hepatite B pós-exposição: Profissional de Saúde

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES:

 Profissionais que já tiveram hepatite B estão imunes a reinfecção e não necessitam de profilaxia
pós-exposição.

 Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas dentro do período de sete dias após o
acidente, mas, preferencialmente, nas primeiras 24 horas.

 Para profissionais soronegativos que só realizaram teste sorológico muitos anos após a série vacinal
original, uma dose adicional de vacina deve ser administrada e seguida de retestagem quatro a oito
semanas após. Se a sorologia for reagente, o profissional será considerado imune, se não reagente,
deverá completar o esquema com mais duas doses de vacina.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Recomendação pós-exposição para HCV: Profissional de Saúde

Após a realização de TR na pessoa-fonte e na pessoa exposta, considerar:


 A janela diagnóstica para detecção de anticorpo é de 33 a 129 dias;

 Há possibilidade de falsos negativos (TR ou laboratorial) durante a janela imunológica. Nessa


possibilidade e se a fonte for epidemiologicamente relacionável à infecção por HCV, deve-se
testar a pessoa-fonte novamente ao final do período de janela.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Recomendações pós-acidente biológico

 Realizar testes rápidos HBsAg, anti-HCV, anti-HIV, e sífilis na pessoa-fonte e na pessoa


exposta

 Caso a pessoa-fonte seja reagente para HIV, seguir protocolo correspondente, disponível em
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2015/protocolo-clinico-e-diretrizes-terapeuticas-para-
profilaxia-pos-exposicao-pep-de-risco

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B (HBIg)

Indicações:

 Prevenção da transmissão perinatal do vírus da hepatite B;

 Prevenção de transmissão por acidente com material biológico positivo ou fortemente


suspeito de infecção pelo HBV;

 Comunicantes sexuais de casos agudos de hepatite B;

 Vítimas de abuso sexual;

 Imunodeprimido após exposição de risco, mesmo que vacinados.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Imunoglobulina Humana Anti-Hepatite B (HBIg)

SITUAÇÃO INDICAÇÃO Dose


Nas primeiras 12 horas de vida,
Recém-nascidos de
preferencialmente, até 07 dias no
mães HBsAg reagente
máximo

Vítimas de acidentes com material biológico


Até 07 dias no máximo da
com fonte reagente ou fortemente suspeita 0,5 mL ou 0,06mL/kg
exposição
e sem vacinação adequada peso IM, no máximo 5
mL para as demais
Comunicantes sexuais de casos agudos de Até 14 dias no máximo da idades
Hepatite B exposição
Vítimas de violência sexual, suscetível e
Até 14 dias no máximo da
fonte de contato sabidamente reagente
exposição
para HBsAg

Retornar ao Índice Elaborado pela CPI/SVS/SUBPAV/S, adaptado do Manual do Centro de Referência para Imunobiológicos especiais (2014)
Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Transmissão Vertical do HBV e do HCV


Condutas na Gestante e no Recém-nato

Informações extraídas do

Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para a Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. Ministério da Saúde, Brasília-DF, 2015
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Transmissão Vertical do HBV
 Pode ocorrer durante a infecção materna aguda ou crônica

 A infecção não fulminante pelo HBV não interfere na evolução da gestação e nem a gravidez piora a
evolução da doença.

 Infecção Materna Aguda: não aumenta mortalidade materna e nem teratogenicidade no feto. Há
relatos de prematuridade, baixo peso ao nascer, morte fetal ou perinatal (possivelmente pela
associação com o uso de drogas ilícitas). Risco de transmissão ao RN no 1o trimestre < 10%, se no
2º/3º trimestre risco se eleva a mais de 60%.

 Infecção Materna Crônica, na ausência de cirrose ou hepatocarcinoma, tem pouca influência no


curso da gestação e vice-versa.

 Gestante HBsAg (+) / HBeAg (+) → risco de 90% de transmissão sem imunoprofilaxia no parto.
O risco reduz para 5-10% com a administração de imunoprofilaxia adequada
 Gestante HBsAg (+) / HBeAg (-) → risco de transmissão de 10-40% sem a imunoprofilaxia adequada
Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Transmissão Vertical do HBV

 Mandatório investigar infecção por HBV na gestante no 1º trimestre ou quando iniciar o pré-natal

 Gestante HBsAg (-) → Vacinação de hepatite B em qualquer trimestre da gestação


 Gestante HBsAg (+) → Assegurar administração de vacina e Imunoglobulina de Hepatite B ao
RN e encaminhar a gestante para avaliação por especialista o qual definirá a necessidade de
tratamento conforme quantificação de carga viral.
 Gestantes não investigadas → Realizar HBsAg no momento da admissão para o parto (teste
rápido ou imunoensaio)

 Mulheres expostas ao HBV em qualquer idade gestacional, se não imunizadas deverão receber
vacina e Imunoglobulina para Hepatite B

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Conduta Obstétrica e Profilaxia na
Transmissão Vertical do HBV no Parto
 Não se recomenda especificar o tipo de parto.

 Administrar Imunoglobulina contra o HBV e a vacina de hepatite B ao neonato por via IM em locais de
aplicação diferentes (músculos distintos), independente de peso ou idade gestacional, podendo a HBIg
ser administrada no máximo até sete dias de vida.

 Dose de HBIg preconizada: dose única de 0,5 mL IM no músculo vasto lateral (ou 0,06 mL/Kg – máximo
5 mL para as demais idades), as maternidades são responsáveis pela aquisição da HBIg;

 Dose da vacina preconizada: 0,5 mL IM no músculo vasto lateral do outro membro. Se RN com menos
de 2 Kg, mais uma dose da vacina é acrescentada ao esquema normal, administrada no 2º mês e após
30/60 e 180 dias – totalizando 4 doses.

 O esquema vacinal segue o calendário básico da criança (1ª dose ao nascer, e 2ª, 3ª, 4ª doses em
regime de vacina pentavalente aos dois, quatro e seis meses (DTP + HiB + HB). A segunda e terceira
doses da vacina devem seguir o calendário básico vacinal normal, isto é, aos trinta dias e aos seis meses
de idade, respectivamente. Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Conduta na Gestante HBsAg desconhecido

 Recomenda-se administrar a vacina de hepatite B e a HBIg concomitante dentro


dos primeiros 7 dias de vida do RN.

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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Seguimento a Criança Exposta ao HBV
 Não se recomenda pesquisa imunológica com anti-HBc no RN (esse marcador atravessa a
barreira placentária);

 Crianças que receberam a imunoprofilaxia ao nascimento devem realizar pesquisa de HBsAg e


anti HBs entre nove e 18 meses de idade, após a última dose de vacina para hepatite B;

 Crianças vacinadas contra Hepatite B:

Se anti-HBs > 10 mUI/mL → imunização adequada.

Se anti-HBs < 10 mUI/mL → realizar novo esquema de vacinação com três doses e repetir anti-HBs
um a dois meses após a última dose da vacina. Caso continuem negativos, não deverão ser
revacinados, pois provavelmente não responderão.

Se HBsAg reagente → considerar falha de imunização e portadoras de infecção pelo HBV →


encaminhar para Centro de Referência.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Gestação e o vírus da Hepatite C
 Não há evidências de piora da doença hepática durante a gestação.

 A gestante diagnosticada com Hepatite C deverá ser referenciada para acompanhamento no


serviço especializado; e o tratamento será instituído ao final da gestação e amamentação.

 Os medicamentos usados no tratamento de hepatite C aguda e crônica são teratogênicos


(interferon convencional, interferon peguilado, ribavirina) ou não possuem dados que
comprovem segurança de uso na gestação (ledipasvir/sofosbuvir, glecaprevir/pibrentasvir,
velpatasvir/sofosbuvir), motivo pelo qual o tratamento não é realizado na gestação.

 Se diagnosticada gestação em vigência do tratamento, o mesmo deverá ser suspenso.


Pacientes em tratamento devem realizar testes de gravidez com periodicidade e utilizar
contracepção de barreira.

 Após o tratamento deve-se evitar gestação pelos próximos 6 meses.


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Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Transmissão Vertical do Vírus da Hepatite C
 Principal fonte de infecção pelo HCV em crianças: taxas de 1% a 19,4% → variáveis: fatores
geográficos, gravidade da doença e altos títulos de HCV-RNA, comorbidades como coinfecção
pelo HIV ou presença de monócitos infectados pelo HCV em sangue periférico.

 Embora a pesquisa de anti-HCV na rotina pré-natal não seja obrigatória, recomenda-se que a
realização do teste seja ofertada no momento da realização dos demais testes rápidos.

 Gestantes com os seguintes fatores de risco devem realizar obrigatoriamente a testagem rápida:
infecção pelo HIV, ausência de infecção pelo HIV e uso de drogas ilícitas, antecedentes de
transfusões ou transplantes antes de 1993, mulheres submetidas a hemodiálise, aquelas com
aumento de aminotransferases e profissionais de saúde com história de acidente com material
biológico.

 Não há via de parto preferencial com o objetivo de prevenir a transmissão vertical.

 Deve-se evitar procedimentos invasivos, parto laborioso e tempo de ruptura de membranas


maior que seis horas para minimizar a transmissão vertical. Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Seguimento de Crianças Nascidas de Mães HCV reagentes
 Anti-HCV reagente na criança até os 18 meses de idade → pode não indicar necessariamente infecção
(os anticorpos IgG podem atravessar passivamente a barreira placentária).
 Anti-HCV reagente após os 18 meses de idade → foram produzidos pela própria criança indicando
exposição.
 Recomenda-se realizar o teste anti-HCV a partir de 18 meses de idade, dando o seguimento conforme:

Anti-HCV PCR RNA do HCV quantitativo Desfecho

Não reagente Não realizar Sem infecção pelo HCV

Reagente Detectável Confirma infecção pelo HCV


Indica contato passado e provável cura
Reagente Indetectável
espontânea da infecção pelo HCV

A detecção do HCV-RNA é necessária para diagnóstico


da infecção viral na transmissão vertical. Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Orientações quanto ao Aleitamento Materno


Parturientes portadoras de infecção pelo
HBV e HCV
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
Orientações quanto ao Aleitamento Materno

 O HBsAg pode ser encontrado no leite materno de mães HBsAg positivas; no entanto, a
amamentação não traz riscos adicionais para os seus recém-nascidos, desde que tenham
recebido imunoprofilaxia adequada (primeira dose da vacina e imunoglobulina nas primeiras
12 horas de vida) e a gestante tenha recebido profilaxia medicamentosa com tenofovir
quando indicada.

 Embora o HCV tenha sido encontrado no colostro e no leite maduro, não há evidências
conclusivas até o momento de que o aleitamento acrescente risco à transmissão do HCV,
exceto na ocorrência de fissuras e sangramentos nos mamilos e na coinfecção HIV.

Retornar ao Índice
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS – CRIE
 CRIE - Hospital Municipal Rocha Maia/SMS-RJ
Rua General Severiano, 91 – Botafogo
Telefone: 2275.6531 / 2295.2295 Ramal: 203
Horário de Funcionamento: 08:00 – 17:00 horas de 2ª a 6ª feiras.
E-mail: criesmsdc@gmail.com
Atendimento no Plantão: Após 17 horas, finais de semana e feriados. Neste horário serão atendidos apenas os
casos de urgência, contemplados pelo manual CRIE/MS

 CRIE – Instituto Nacional de Infectologia/FIOCRUZ


Av. Brasil, nº 4.365, Manguinhos CEP 21040-900
Horário de Funcionamento: 08:00 – 17:00 horas de 2ª a 6ª feiras.
Telefone: 3865-9124
E-mail: crie.agenda@ini.fiocruz.br
Atendimento no Plantão: A partir das 17 horas, finais de semana e feriados, a liberação de vacinas ou
imunoglobulinas será feita pelo plantonista médico do INI (quando indicadas), após avaliação da solicitação, no
telefone da enfermaria: 3865-9522.
Nesse horário são atendidos apenas casos de urgência contemplados pelo manual CRIE/MS.
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Linha de Cuidado em Hepatites Virais

Referências Bibliográficas
Linha de Cuidado em Hepatites Virais
 BRASIL. Manual Procedimentos para Vacinação. Brasília-DF, 2014.
 ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual dos
Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais. 4ª edição, Brasília-DF, 2014.
 ______. Comunicado CGPNI no 129/2014. Informações para as vacinas Hepatite B (recombinante conforme laboratório produtor,
faixa etária, esquema e validade após abertura do frasco. Brasília-DF, 2014.
 PREFEITURA DO RIO. Secretaria Municipal de Saúde. Subsecretaria de Atenção Primária, Vigilância e Promoção à Saúde –
SUBPAV. SISREG – Protocolo para o Regulador. Protocolo Clínico de Critérios para Regulação de Vagas Ambulatoriais, 2016.
 ______. Portaria GM nº 1533/2016. Redefine o Calendário Nacional de Vacinação, o Calendário Nacional de Vacinação dos
Povos Indígenas e as Campanhas Nacionais de Vacinação, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em todo o
território nacional. Brasília, 2016.
 ______. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde. Brasília-DF, 2017.
 ______. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite Viral Crônica B e Coinfecções. Brasília-
DF, 2017.
 ______. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico – Hepatites Virais. Volume 49 – número 31. Brasília-DF, 2018.

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 ______. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Profilaxia Pós-exposição (PEP) de Risco à
Infecção pelo HIV, IST e Hepatites Virais. Brasília-DF, 2018.
 ______. Ministério da Saúde. Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais. Brasília-DF, 2018.
 ______. Ministério da Saúde. Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas Para Prevenção da Transmissão Vertical De HIV,
Sífilis e Hepatites Virais. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais. – Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2018.
 ______. Ministério da Saúde. Nota Informativa Conjunta No. 13/2019 – COVIG/CGVP/DIAHV/SVS/MS. Brasília-DF, 2019.
 ______. Ministério da Saúde. . Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo
Clínico e Diretrizes Terapêuticas Para o Diagnóstico de Hepatite C e Coinfecções/ Ministério da Saúde, Secretaria de
Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília-DF: Ministério da Saúde, 2019.

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Coordenadora de Doenças Transmissíveis:


Patrícia Durovni
Gerente do Programa de Hepatites Virais:
Carmem Lopes
Técnicos do Programa de Hepatites Virais:
Camilla Barros
Juliana Domenico
Paula Cristina Pereira Dias

Contato: hepatitesvirais.smsrio@gmail.com Linha de Cuidados disponível em:


Tels: (21) 3971-3035/ (21) 99802-0601 https://subpav.org/SAP/protocolos/cron_trans.php#trans2

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