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O Arranque Industrial
O Arranque Industrial
O Arranque Industrial
Setor Algodoeiro
Setor Metalúrgico
A força do vapor
Em 1663, James Watt, foi chamado para reparar uma máquina de Newcomen,
engenho a vapor correntemente utilizado para bombear a água das minas. Foi aí, que
decidiu que se ia dedicar a aperfeiçoar a máquina a vapor de Newcomen.
Transformações da Industrialização
No século XVII, Portugal vivia sobretudo da reexportação dos produtos coloniais, tais
como o açúcar, o tabaco e as especiarias.
Esta grave crise privou Portugal dos meios necessários ao pagamento dos
produtos industriais que importava. Produzir internamente o que até aí se adquiria
ao estrangeiro pareceu a solução mais viável. Os esforços foram, pois, no sentido do
desenvolvimento das manufaturas.
O surto manufatureiro
Desde que assumiu o cargo, em 1675, este ministro, procurou equilibrar a balança
comercial do reino substituindo as importações por artigos de fabrico nacional. Neste
sentido:
Com o final o quase final da crise, veio-se juntar a descoberta do ouro no Brasil em
1695.
Estas expedições, na sua grande maioria tiveram como centro São Paulo. Embora
formalmente proibido pela lei, a captura de escravos era rendosa o suficiente para
motivar colonos e aventureiros, que organizados de forma paramilitar e empunhado
um estandarte – daí o nome bandeiras dado a estas exposições – afrontavam os
muitos perigos do sertão. Foi a estas bandeiras e aos seus bandeirantes que ficou a
dever-se as descobertas de jazidas de ouro, no último quartel do século XVII.
Este défice, pago em numerário, foi o maior caudal por onde se esvaiu a riqueza vinda
do Brasil. Calcula-se que, por esta via, cerca de três quartos de todo o ouro recebido
tenha ido parar às mãos dos ingleses.
Alguns anos depois, em 1770, o grande comércio foi declarado “profissão nobre,
necessária e proveitosa”, conferindo à alta burguesia, acionista das companhias
monopolistas, o estauto nobre, que abria as portas a cargos e dignidades.
Igualmente se ficou a dever a Pombal o fim da distinção entre cristãos-novos e
cristãos-velhos (1768), bem como a subordinação do Tribunal do Santo Ofício à
Coroa. Terminado o poder discricionário dos inquisidores, inaugurou-se um
período de estabilidade e segurança para os homens de negócios que
conseguiram um prestígio que, até aí, nunca haviam gozado.
Nos decénios que se seguiram, foi graças às medidas pombalinas que Portugal
viveu a sua melhor época comercial de sempre: entre 1796 e 1807,a balança
comercial obteve saldo positivo, revelando-se superavitária em relação à
maioria dos nossos parceiros comerciais. Estes resultados foram também
possíveis graças a uma conjuntura externa favorável. Guerras e revoluções
afetaram o comércio francês e inglês, contribuindo para devolver a Lisboa um
pouco da sua antiga grandeza como entreposto atlântico.
No século XVII, a generalidade dos europeus sentia o mundo como um lugar hostil
e imprevisível, aceitando a intervenção de Deus, do diabo, ou a simples
conjugação dos astros como a explicação dos fenómenos naturais. O próprio
saber universitário pouco tinha evoluído desde a Idade Média.
A revolução científica
Foi neste ambiente propício que se desenvolveu o gosto pela observação direta
dos fenómenos e se tornaram mais sistemáticas as observações iniciadas
Renascimento. Convencidos de que o conhecimento pode aumentar
constantemente e de que ele contribui para melhorar o destino da Humanidade. A
revolução científica transformou profundamente as antigas conceções sobre o
Homem e sobre a Natureza, nomes como Galileu, Aristóteles, Ptolomeu e Santo
António contribuíram para a revolução.
O mundo da ciência
Tal problema já tinha sido analisado pelo filosofo inglês John Locke, que o solucionara
através da ideia de um pacto livremente assumido entre os governadores e os
governantes.
A questão foi retomada por Rosseau na obra O Contrato Social, editada em 1762.
Para além de reafirmar que o poder politico deriva de um pacto ou contrato
estabelecido entre o povo e os seus governantes – o contrato social – Rosseau reforça
a ideia de que este pacto tem por finalidade o estabelecimento de leis justas, fruto da
vontade da maioria, e que a obediência a essas leis em nada diminui a dignidade dos
homens. Eles permanecem livres, mantendo-se a fonte da qual emana toda a
autoridade. Assim, e uma vez que é do povo que provém todo o poder – soberania
popular -, torna-se lícito derrubar um governo estabelecido, caso este não cumpra o
mandato que lhe foi confiado, tornando-se tirânico e opressor.
A Revolução americana
Na Guerra dos Sete Anos, os colonos americanos sentiram-se agradecidos
pela protecção que a metrópole lhes concedia contra os vizinhos das colónias
francesas.
Para os colonos ingleses da América do Norte abria-se um grande campo de
expansão para oeste, desembaraços agora da concorrência francesa. Uma
proclamação real reservava aos índios o território a oeste. A Inglaterra, em
dificuldades financeiras pelo esforço de guerra suportado, decidiu pedir aos colonos da
América um contributo para refazer o tesouro público. Tal contributo saldou-se num
conjunto de taxas aduaneiras, votadas pelo Parlamento britânico. Iriam onerar as
importações coloniais de melaço, papel, vidro, chumbo e chá. Em simultâneo,
decretou-se um imposto de selo sobre os documentos legais e as publicações
periódicas.
As autoridades britânicas quiseram levar até às últimas consequências a teoria
mercantilista do exclusivo comercial: determinaram que as mercadorias da América do
Norte só poderiam ser exportadas para a Inglaterra ou para outras colónias inglesas.
Foram sentidas como um ultraje, estas medidas, pelos colonos americanos que tinham
tomado consciência da importância estratégica e económica dos seus territórios.
Os americanos lamentavam que, na sua qualidade de cidadãos britânicos, não
estivessem representados naquela assembleia. A resposta surgiu: ‘’Sem
representação não há imposição’’. Esta foi a conclusão de um congresso reunido em
Nova Iorque, em 1765, o Stamp Act Congress que contou com a presença de
delegados de nove das colónias americanas. Aos cidadãos ingleses residentes ou não
na Inglaterra, não se poderia impor nenhuma contribuição que não tivesse sido
aprovada pelos seus representantes.
Entendendo por bem recuar, o Governo de Londres revogou as taxas, em
1770, à excepção das que incidiam sobre o chá. Para piorar a situação, a concessão
do monopólio da venda do chá à Companhia das Ìndias privava os comerciantes
americanos dos lucros do transporte e da revenda daquele produto na América.
O Boston Tea Party ocorreu em 1773, em Boston, quando um grupo de jovens
disfarçados de índios, lançaram ao mar a carga de chá transportada pelos navios da
Companhia das Índias.
Após a derrota dos colonos em Boston, o rei Jorge III decretou as leis
intoleráveis em 1774.
Fecho do porto de Boston até ser pago o prejuízo da mercadoria
lançada ao mar.
Ocupação do estado de Massachusetts por tropas inglesas
Obrigatoriedade dos colonos ingleses concederem alojamento aos
soldados ingleses nas suas propriedades.
Prisão e julgamento em Inglaterra dos responsáveis pelo Boston Tea
Party
Após o decreto destas leis, foi convocado o 1º Congresso de Filadélfia onde se foi:
Recusou as Leis Intoleráveis
Exigida igualdade de direitos entre as colónias e a retirada dos impostos.
Boicote aos produtos ingleses.
Em 1775, em resposta ao rei Jorge III, exigiu a submissão dos colonos o que
agravou a tensão e deu inicio aos primeiros conflitos entre colonos e tropas ingleses.
Decidia a criação de um exército comandado por George Washington
Thomas Jefferson foi incumbido para redigir a Declaração de
Independência.
Em 1776, Thomas Jefferson redigiu uma Declaração de Independência, que os
delegados de todas as colónias aprovaram no dia 4 de Julho, no segundo Congresso
de Filadélfia.
George Washington foi escolhido para comandante-chefe do futuro exército
americano. Só após a batalha de Saratoga, em 1777, na qual os americanos fizeram
capitular um pequeno exército britânico, a França se inclinou para uma aliança oficial.
Ao apoio da França somou-se o da sua aliada, Espanha. Em 1781, o principal exército
inglês capitulou em Yorktown.
A Inglaterra decidiu-se pelas negociações de paz. Pelo Tratado de Versalhes,
assinado em 1783, reconheceu a independência das 13 colónias, e devolveu à França
e a Espanha as suas terras.
Quanto ao modelo político: os pequenos Estados, uma federação bastante
descentralizada em que cada Estado seria praticamente autónomo. Já os Estados de
maior dimensão, desejavam um governo central forte.
Os representantes de 12 dos 13 Estados, que haviam assinado a Declaração
de Independência chegaram a um acordo em 1787. A Constituição (lei máxima do
Estado) assinada instituiu a República dos Estados Unidos da América sob a forma de
uma república federal, na qual um Estado central poderoso, ocupando-se da defesa e
das relações internacionais, coexistia com os vários Estados federados, soberanos em
matéria de justiça e administração, autoridade policial e sistema de ensino.
A Constituição adotou o princípio da divisão dos poderes e do seu equilíbrio
através de uma fiscalização mútua.
O poder legislativo foi confiado a um Congresso, formado por duas câmaras,
que votava as leis e o orçamento. A Câmara dos Representantes reunia os deputados
de cada Estado. No Senado, por sua vez, tinham assento dois representantes por
Estado.
O presidente detinha o poder executivo, comandava os exércitos e escolhia o
governo. Um Tribunal Supremo que reunia nove membros inamovíveis nomeados pelo
presidente, regulava os conflitos entre os Estados, superintendendo no poder judicial.