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AE História B 2022
AE História B 2022
AE História B 2022
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alimentares e introduzindo novos produtos no vestuário, no mobiliário,
entre outras áreas de influência destes novos contactos culturais.
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crescente. A Inglaterra e sobretudo a Holanda, conseguem fragilizar as
potências rivais, conquistar territórios coloniais e consolidar o poder
económico.
- a manufatura;
- o comércio.
O sucesso inglês:
-Desenvolvimento manufatureiro
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-Boa rede natural de comunicações (favorável à formação de um mercado
interno/nacional)
-setor têxtil
-setor metalúrgico
Artesão Operário
Manufatura Maquinofatura
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A Inglaterra tem as condições para desenvolver a revolução industrial
-França;
-Alemanha
-Países mediterrânicos;
-América do Norte
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preços cerealíferos já que o pão era o alimento base das populações
europeias.
Lisboa teve este protagonismo no séc. XVI, mas com a afirmação dos
países do norte da Europa (Inglaterra, Holanda e França) e com as
dificuldades em gerir um império tão vasto e disperso (colónias em África,
Ásia e América), foi perdendo o seu papel de preponderância, primeiro
para Amesterdão (séc. XVII) e depois para Londres (séc. XVIII).
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Reconhecer, nas práticas mercantilistas, modos de afirmação das
economias nacionais. Portugal no contexto da ascensão económica da
Inglaterra
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É neste contexto de forte concorrência estrangeira e da crise comercial do
final do séc. XVII que surgem as primeiras medidas mercantilistas em
Portugal, postas em prática pelo Conde da Ericeira (ministro da Fazenda
de D. Pedro II) e sugeridas por um embaixador português em Paris que
tinha conhecido Colbert (Duarte Ribeiro de Macedo).
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A mobilidade social* tornou-se possível, embora a estrutura social tenha
continuado como sociedade de ordens onde a transição de uma ordem
para outra era bastante difícil.
- fomento manufatureiro;
Quer o absolutismo régio quer a sociedade de ordens acabava por ter uma
fundamentação divina que justificava a existência de um mundo criado e
ordenado por Deus.
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países onde isso era possível (em Inglaterra e Holanda com regimes
parlamentares).
No séc. XVIII, o chamado século das Luzes, surge uma corrente filosófica, o
Iluminismo, que defende novas ideias acerca do regime político e da
organização social.
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O objetivo da Enciclopédia era substituir a religião pela razão e dar um
novo lugar à ciência
Com o Marquês de Pombal houve uma entrada no país das novas ideias
iluministas, sobretudo através dos estrangeirados que tinham estudado
ou trabalhado noutros países da Europa e através da reforma do ensino
com a expulsão dos Jesuítas.
Iluministas
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As ideias iluministas e a sua divulgação aliadas a um contexto de
insatisfação face à monarquia absoluta e à sociedade de ordens, conduziu
às revoluções liberais.
Consagra:
-a separação de poderes
Foi durante o séc. XIX, o chamado século das Revoluções, que ocorreram
inúmeros movimentos revolucionários, muitos deles contagiados por
outras nações.
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A revolução francesa em 1789 foi um dos processos revolucionários que
mais nações influenciou, não só na Europa, mas também no mundo,
sobretudo na América latina onde as antigas colónias se transformam
progressivamente em nações livres e independentes.
A ordem de Napoleão foi desrespeitada por D. João VI que não quis deixar
de negociar com a Inglaterra.
- Fuga da família real para o Brasil (ainda antes da chegada das tropas de
Napoleão).
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Esta conjuntura conduziu à revolução liberal de 1820 cujos revolucionários
exigiram:
-a Vilafrancada (1823);
-a Abrilada (1824)
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D. Pedro abdica do trono a favor da sua filha menor, D. Maria, e casa-a
com o irmão D. Miguel. Este, por sua vez, tomou diligências para restaurar
o absolutismo.
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1837 para exercer o protecionismo fortemente as revoltas populares
sobre o comércio e a indústria. como a Maria da Fonte (1846) e a
Patuleia (1847) que quase
colocaram o país em Guerra civil.
A questão sanitária dos cemitérios
(proibição de enterrar nas igrejas
ou próximo) e os aumentos de
taxas e impostos conduziu ao
levantamento popular da Maria da
Fonte.
Portugal sofreu com a fuga da família real para o Brasil e o Brasil foi muito
dinamizado pela presença da família real.
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rendimentos propiciou o descontentamento da burguesia portuguesa e a
própria transformação do regime.
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NACIONALISMOS E CHOQUES IMPERIALISTAS
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O processo de industrialização esteve relacionado com a libertação de
mão de obra do mundo rural quando se aplicou a mecanização nos
campos. O capitalismo rural* ligado ao aumento da produtividade nos
campos e à aplicação de progressos técnicos libertou mão de obra para a
indústria.
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-Ciclos médios (Juglar)-11 anos
O mercado não era regulado pelo Estado, mas por mecanismos de oferta e
de procura que tinha como objetivo a obtenção de cada vez mais lucros.
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Identificar/aplicar os conceitos: progressos cumulativos; capitalismo
rural; cartel; trust; holding; taylorismo; estandardização; livre-cambismo;
explosão demográfica.
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No início do séc. XIX os operários estavam sujeitos a péssimas condições
de trabalho e os operários começaram a manifestar-se de forma violenta
contra os seus patrões (revoltas Luditas).
Cedo perceberam que este caminho não era a solução pois a separação
entre o capital (dos burgueses) e o trabalho (dos operários) exigia uma
ação mais organizada e eficaz para a conquista de direitos.
A procura de mais lucros para acumular mais capitais fez com que a alta
burguesia explorasse até ao limite a força de braços do trabalho operário
fazendo com que toda a família (pai, mãe e filhos) tivesse que trabalhar na
fábrica para auferir (ganhar) rendimentos que lhes permitisse sobreviver.
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O socialismo científico* de Marx e de Engels ou marxismo* defendia ideias
mais radicais como a luta de classes entre a classe opressora (a burguesia)
e a classe oprimida (os operários). defendiam a transição para o
comunismo através da apropriação dos meios de produção pelos
operários, pela abolição da propriedade privada e o objetivo era alcançar
uma sociedade sem classes e a ditadura do proletariado.
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Estão nestas classes médias os comerciantes, as profissões liberais, os
funcionários da burocracia do estado, os funcionários dos escritórios,
empresas, transportes, educação, saúde.
O caso português
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setores conservadores (de direita) propuseram formas totalitárias de
exercício do poder.
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Os sovietes (assembleias de populares-camponeses, operários e militares)
são a base de um sistema político que pretende dar ao povo todo o
protagonismo.
Lenine teve que fazer um recuo estratégico para salvar o socialismo: a NEP
(Nova Política Económica) abriu à iniciativa privada setores não
estratégicos da economia para estimular a produção.
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Identificar/aplicar os conceitos: comunismo; marxismo-leninismo;
ditadura do proletariado; feminismo; modernismo; vanguarda cultural.
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Em 28 de maio de 1926 um golpe militar liderado pelo General Gomes da
Costa pôs fim à 1ª república e deu início à ditadura militar que preparou o
Estado Novo.
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Quando a desconfiança surgiu conduziu a que todos os investidores
quisessem vender as suas ações e o preço desceu vertiginosamente
(Quinta feira negra-outubro de 1929).
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O espírito expansionista dos totalitarismos e o conceito de espaço vital de
Hitler deram origem à 2ª Guerra Mundial e a invasões como a da Etiópia
pela Itália (1935) e a da Manchúria na China pelo Japão (1931).
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Explicar o intervencionismo estatal baseado na teoria económica
keynesiana;
No caso dos EUA, Roosevelt promoveu o New Deal para combater a crise
através de uma intervenção do estado na economia que pretendia
combater o desemprego e relançar o consumo.
- a estabilidade financeira,
-a defesa da ruralidade,
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- o condicionamento industrial,
-a política colonial;
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Estado), O estado Novo impediu qualquer manifestação de liberdade dos
cidadãos.
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EUA-Mundo capitalista URSS-Mundo comunista
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imparável (os “Trinta Gloriosos Anos” de crescimento económico) que
permitiram o desenvolvimento da sociedade de consumo e a afirmação do
Estado- Providência (este tipo de Estado Social necessita de elevadas
receitas obtidas em impostos para os aplicar nas estruturas de apoio aos
cidadãos nas áreas da saúde, educação e segurança social).
Esta situação só foi interrompida pelo choque petrolífero dos anos 70.
-Mundo capitalista;
-Mundo comunista;
-Terceiro Mundo (o dos não alinhados nem com o mundo comunista nem
com o mundo capitalista)
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Em 1955, na Conferência de Bandung (Indonésia) reunem-se países do
terceiro mundo que afirmam o seu não alinhamento com as
superpotências (EUA e URSS).
-Afirmação do Estado-Providência;
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-Sociedade de consumo (Trinta gloriosos anos- 1945-75)
Mao Tsé Tung morreu e a sua sucessão Deng Xiaoping) indiciou uma
postura diferente da China e que em breve apresentaria resultados
surpreendentes para o mundo comunista.
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No segundo pós-guerra Salazar foi pressionado para democratizar uma vez
que a vitória aliada significara uma vitória da democracia.
Imobilismo político:
Crescimento económico:
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-A emigração permitiu ver a diferença de nível de vida entre Portugal e a
Europa.
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Interpretar o fomento económico das colónias à luz da retórica imperial
e do progressivo isolamento internacional;
A Guerra colonial a partir de 1961 (13 anos até 1974) manteve um grande
investimento nas colónias, mas isolou progressivamente Portugal por não
aceitar a pressão internacional para descolonizar (sobretudo da ONU).
Nos anos 60 a miséria dos campos (mundo rural estagnado) com baixos
salários e a mobilização para a guerra colonial foram dois fatores que
levaram a população portuguesa a migrar: do campo para a cidade
(devido ao desenvolvimento urbano e industrial) ou para fora do país
(sobretudo França e Alemanha), sempre na clandestinidade.
1968-1974-Marcelo Caetano
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O novo presidente do Conselho pretendia uma evolução na continuidade.
Deu sinais de abertura e vontade de liberalizar o regime:
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A população portuguesa continuava a crescer, mas a estrutura da
população ativa alterou-se com um setor primário a perder população
para a indústria e os serviços devido às transformações económicas
(crescimento urbano e industrial).
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-define o voto direto e universal;
- o poder local,
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TRANSFORMAÇÕES SOCIOCULTURAIS NO MUNDO ATUAL
Esta transição teve grandes custos nas vidas das populações porque as
economias de direção central tinham estruturas que se desagregaram
provocando desemprego, inflação galopante e uma clivagem social
enorme com muitos desempregados por um lado e com a acumulação de
fortunas incalculáveis por outro.
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Os antigos estados satélites da URSS, privados das relações económicas
instituídas pelo COMECON, entram em recessão económica, com uma
sucessão de falências, inflação galopante e desemprego.
A RDA viu este problema atenuado pelos apoios recebidos pelo governo
alemão. A unificação da Alemanha permitiu canalizar capitais para o
desenvolvimento da República Democrática Alemã.
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A geopolítica mundial no pós Guerra Fria determinou um mundo unipolar
que sucedeu a um mundo bipolar da Guerra Fria:
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➔ Dinamismo científico e tecnológico: Silicon Valley (Califórnia) é o
símbolo do avanço tecnológico onde se encontram as empresas
globais Apple, Facebook e Google.
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Nos anos 80 Jacques Delors teve uma ação de dinamização por ser um
europeísta convicto e avançou no aprofundamento da união económica:
criou a UE
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-a taxa de inflação não ser superior em 1,5% à média das três
melhores taxas de inflação dos estados membros.
Há diferentes perspetivas:
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Portugal é um dos países mais pobres da UE, um “incumpridor” dos
critérios de convergência, com um plano de resgate em 2011, com a troika
a supervisionar os empréstimos que o FMI fez a Portugal.
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Desigualdades sociais e falta de liberalização política (Hong Kong e Macau
voltaram para administração chinesa, mas Hong Kong apresenta hoje uma
grande repressão política).
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O séc. XXI é um tempo em que a globalização tomou conta do mundo e
acelerou a rapidez com que tudo acontece.
As cidades têm cada vez mais população, são cada vez mais megacidades
com uma cultura própria (cultura urbana).
Problemas transnacionais:
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A globalização económica refletiu a tendência neoliberal e todo o
processo se passou a organizar à escala planetária. Colocou-se de lado o
protecionismo e grande parte dos Estados adotaram o livre-cambismo.
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situação económica da empresa, provocar o encerramento - lay off- ou
levar à sua deslocalização.
Entre 1986 e 1992 Portugal cresceu a uma taxa anual superior à média
europeia. Há indicadores de prosperidade que o comprovam:
-crescimento do PIB;
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-vasto programa de obras públicas;
Transformações demográficas:
Sociedade e cultura:
Mundo Lusófono
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