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EmbrapaFlorestas 2021 ComunicadoTecnico471

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ISSN 1980-3982

COMUNICADO
TÉCNICO Manejo de formigas
cortadeiras em plantios de
471 Pinus e Eucalyptus
Colombo, PR
Agosto, 2021

Wilson Reis Filho


Mariane Aparecida Nickele
Susete do Rocio Chiarello Penteado
Elisiane Castro de Queiroz
2 Comunicado Técnico nº 471

Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus


e Eucalyptus

Wilson Reis Filho, Engenheiro-agrônomo, doutor em Ciências Biológicas, pesquisador da Epagri à


disposição da Embrapa Florestas, Colombo, PR; Mariane Aparecida Nickele, Bióloga, doutora em Ciências
Biológicas, pós-doutoranda da UFPR, Curitiba, PR; Susete do Rocio Chiarello Penteado, Bióloga, doutora
em Ciências Biológicas, pesquisadora da Embrapa Florestas, Colombo, PR; Elisiane Castro de Queiroz,
Bióloga, doutora em Ciências Biológicas, Funcionária do Funcema, Colombo, PR.

As formigas cortadeiras dos gêneros Essas formigas apresentam distri-


Atta (saúvas – Figura 1) e Acromyrmex buição geográfica restrita ao continente
(quenquéns – Figura 2) cortam material americano, com distribuição desde o
vegetal fresco, principalmente folhas, e sul dos Estados Unidos até o sul da
transportam para os seus ninhos. Dentro Argentina, com exceção do Chile e
dos ninhos, essas formigas processam algumas ilhas das Antilhas (Janicki
o material vegetal que servirá de subs- et al., 2016). O gênero Acromyrmex
trato para o cultivo de um fungo, do qual conta com 33 espécies e 22 subes-
as formigas se alimentam (Hölldobler; pécies no mundo, enquanto que, para
Wilson, 2011). o gênero Atta são 17 espécies e uma
Foto: Mariane Aparecida Nickele

Figura 1. Operária de Acromyrmex (quenquém). Apresentam de quatro a cinco pares de


espinhos no tórax e tubérculos no gáster.
Fonte: Adaptada de Reis Filho et al. (2015).
Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus 3

Foto: Mariane Aparecida Nickele

Figura 2. Operária de Atta (saúva). Apresentam três pares de espinhos no tórax e não
apresentam tubérculos no gáster.
Fonte: Adaptada de Reis Filho et al. (2015).

subespécie (Bolton, 2021). No Brasil tomadas (Della Lucia, 2011; Souza et


são 21 espécies e seis subespécies de al., 2011; Nickele et al., 2021).
Acromyrmex, e oito espécies de Atta O controle químico ainda é a forma
(Antwiki, 2021). mais usual e efetiva de combate às formi-
As formigas cortadeiras podem ser gas, sendo realizado principalmente pelo
nocivas aos plantios agrícolas e flores- uso de isca formicida granulada (Zanetti
tais, já que podem desfolhar uma ampla et al., 2014; Britto et al., 2016; Vinha et
faixa de espécies cultivadas (Della al., 2020). A primeira aplicação de isca é
Lucia, 2011; Montoya-Lerma et al., 2012; realizada antes da colheita (em áreas de
Britto et al., 2016). Essas formigas são reforma) ou antes do plantio, podendo
consideradas as pragas mais importan- ser realizada de maneira localizada ou
tes em plantios de Pinus e Eucalyptus, sistemática (independente da localiza-
por causarem desfolhas que podem ção de ninhos). No controle sistemático,
comprometer o desenvolvimento das doses de isca granulada são distribuídas
plantas e promover a desuniformidade em locais equidistantes entre si (5 g a 10
dos plantios. Quanto maior a intensida- g a cada 10 m, por exemplo), cobrindo
de de desfolha, maiores são as perdas toda a área a ser tratada. No controle
de produtividade. Contudo, é nas mudas localizado, a isca é aplicada somente se
recém-plantadas que essas formigas forem encontrados os ninhos ou plantas
causam maiores danos, sendo capazes atacadas (Zanetti et al., 2014; Reis Filho
de levar grande parte delas à morte, et al., 2015). No entanto, desde 2009, o
caso medidas de controle não sejam controle químico de formigas cortadeiras
4 Comunicado Técnico nº 471

vem enfrentando várias restrições de ór- sem haver prejuízos (Nickele et al., 2009,
gãos certificadores, que sugerem limitar 2018; Nickele; Reis Filho, 2015).
o seu uso em plantios florestais, reduzin- Os estudos realizados em plantios
do a quantidade de ingredientes ativos florestais nos estados do Paraná e
químicos utilizada nos plantios, além Santa Catarina pela equipe da Embrapa
de incentivar o envolvimento com pes- Florestas, Epagri e UFPR, com apoio do
quisas sobre alternativas de controle às Funcema, sugerem que vários fatores
formigas, que sejam menos agressivas devem ser considerados, como o gê-
ao meio ambiente (Lemes et al., 2016; nero plantado e o gênero de formigas
Zanuncio et al., 2016). cortadeiras presente na área, além do
A restrição de uso de formicidas quí- manejo florestal adotado (realização
micos motivou a realização de diversos ou não de desbastes, uso ou não de
estudos sobre formigas cortadeiras em herbicidas) (Nickele et al., 2018). Esses
plantios florestais no Brasil. Na região estudos resultaram em algumas reco-
Sul verifica-se o predomínio de espécies mendações para o controle químico de
de Acromyrmex, sendo que em alguns formigas cortadeiras que foram publi-
municípios não há a ocorrência de Atta cadas no Comunicado Técnico 354 da
(Nickele et al., 2009, 2012, 2018; Nickele; Embrapa Florestas (Reis Filho et al.,
Reis Filho, 2015). Nessa região há o pre- 2015). No entanto, desde o lançamento
domínio de Acromyrmex crassispinus, desta publicação, novos resultados de
seguida por Acromyrmex lundii, que são pesquisas foram alcançados, permitindo
espécies que fazem ninhos superficiais, a ampliação das recomendações de ma-
cobertos por um monte-de-cisco (Nickele nejo de formigas cortadeiras em plantios
et al., 2018). A densidade de ninhos des- de Pinus e Eucalyptus, levando em con-
sas formigas aumenta gradativamente ta os diversos fatores que influenciam
em áreas recém-plantadas até os 18 as atividades de combate às formigas
meses em plantios de eucalipto e até os cortadeiras. Dessa forma, o presente
30 meses em pinus. Quando há o som- documento é uma versão atualizada
breamento do plantio, devido ao fecha- de Reis Filho et al. (2015), incluindo
mento do dossel, a densidade de ninhos resultados mais recentes obtidos da ex-
de quenquéns reduz-se significativa- perimentação de campo (Nickele et al.,
mente. Isso é mais evidente em plantios 2009, 2012, 2018; Nickele; Reis Filho,
de pinus que não sofrem podas e nem 2015; e dados ainda não publicados).
desbastes. Nessa condição, se o pousio Assim, o objetivo desse comuni-
entre o corte raso e o novo plantio for cado técnico foi ampliar e atualizar
menor que seis meses e o plantio ocorrer as recomendações para o manejo de
no inverno, raramente serão encontra- formigas cortadeiras dos gêneros Atta
dos ninhos dessas quenquéns no início e Acromyrmex em plantios de Pinus e
do novo plantio e o controle de formigas Eucalyptus, estendendo-as aos plantios
pode ser minimizado nessa situação, de todo o território nacional.
Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus 5

Recomendações para Controle localizado


o manejo de formigas
No controle localizado, a isca é apli-
cortadeiras cada apenas se forem localizados os ni-
nhos de formigas cortadeiras ou plantas
Como fazer o controle de atacadas por formigas.
formigas cortadeiras em plantios
de Pinus e Eucalyptus • Localização de ninhos ou plantas
atacadas
O controle de formigas cortadeiras é Para a localização de ninhos de for-
realizado principalmente com o uso de migas cortadeiras, recomenda-se utilizar
isca formicida granulada. As iscas são a metodologia a seguir, para exame de
compostas por atrativos, como polpa toda a área de plantio, conforme Reis
de laranja, misturados com um princípio Filho et al. (2015):
ativo, que causa a intoxicação das formi- - Pré-colheita: uma pessoa deve avaliar
gas, levando-as à morte. até seis linhas de plantio de cada vez
As iscas são comercializadas a (= 5 “ruas”), caminhando na entrelinha
granel ou em micro-porta-iscas, que do meio, se não houver sub-bosque.
são sachês contendo 5 g ou 10 g, que A avaliação de um número maior de
protegem a isca da umidade. As próprias linhas de plantio de cada vez pode
formigas cortam a embalagem dos mi- prejudicar a visualização dos ninhos.
cro-porta-iscas e carregam a isca granu- Quando houver sub-bosque, uma pes-
lada do seu interior. soa deve avaliar quatro linhas (= 3
ruas), no máximo.
Controle sistemático - Pós-plantio: uma pessoa deve avaliar
até quatro linhas (= 3 ruas), caminhan-
No controle sistemático, recomen- do na entrelinha do meio, para visuali-
dado apenas na etapa de pré-plantio, zar adequadamente os ninhos ou plan-
doses de isca granulada (5 g a 10 g) são tas atacadas.
distribuídas em pontos equidistantes - Manutenção: uma pessoa deve avaliar
entre si, de maneira a cobrir toda a área até seis linhas de cada vez (= 5 ruas),
a ser tratada. dependendo da possibilidade de visu-
Em regiões com alta umidade relati- alização.
va do ar ou alta incidência de chuvas é
recomendado o uso de micro-porta-isca. • Aplicação de isca
Em regiões de clima seco, pode-se utili- Recomenda-se seguir as orientações
zar isca a granel. de dosagem e aplicação indicadas na
6 Comunicado Técnico nº 471

bula do produto. A seguir, são apresen- - Recomenda-se aplicar 10 g de isca


tadas algumas recomendações especí- por m2 de terra solta (micro-porta-is-
ficas, conforme Reis Filho et al. (2015): ca ou a granel, conforme a condição
- Recomenda-se aplicar 5 g a 10 g de climática), em ninho de saúva com
isca por ninho (micro-porta-isca ou a mais de um olheiro (acima de 1 m2
granel, conforme a condição climá- de terra solta). Calcular a área do
tica), para o controle das quenquéns ninho, com base no maior compri-
que fazem ninhos de monte-de-cisco mento e a maior largura do monte
(como é o caso da espécie A. crassis- de terra solta, multiplicando as duas
pinus – quenquém-de-cisco). medidas, para estimar a quantidade
- Recomenda-se aplicar de 5 g a 10 g de isca a ser aplicada próximo a
de isca (micro-porta-isca ou a granel, todos os olheiros ativos. Por exem-
conforme a condição climática) por plo, um ninho que apresenta 5 m de
olheiro ativo, no caso das quenquéns largura por 10 m de comprimento,
que fazem ninhos de monte de terra tem uma área de 50 m2. Nesse caso,
solta (como é o caso da espécie será necessário aplicar 500 g de
Acromyrmex subterraneus - quen- isca, estabelecendo-se uma dose de
quém-mineira), mantendo uma distân- isca por olheiro ativo.
cia mínima de 40 cm entre os olheiros - A isca deve ser aplicada ao lado da
tratados. Recomenda-se aplicar uma trilha de forrageamento das formigas
única dose, se a distância entre dois (caminho por onde as formigas tran-
olheiros ativos for menor que 40 cm. sitam), de preferência próximo aos
- Não é necessário aplicar isca se for ni- olheiros de alimentação (Figura 3).
nho de saúva com apenas um olheiro - Nunca interromper o fluxo das formi-
pequeno (colônia em estágio inicial), gas e nunca colocar a isca em cima
pois a maioria das colônias iniciais da trilha de forrageamento ou em
morrem naturalmente no primeiro ano. cima do ninho. A isca deve ser en-
No entanto, recomenda-se aplicar 5 g contrada pelas formigas, por acaso.
a 10 g de isca (micro-porta-isca ou a Se a isca estiver em cima da trilha,
granel, conforme a condição climática) as formigas poderão não carregá-
se a colônia com menos de 1 m² apre- -la para o ninho e apenas retirá-la
sentar uma trilha de forrageamento da trilha durante as atividades de
ativa. manutenção.
Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus 7

Foto: Mariane Aparecida Nickele

Figura 3. Aplicação de isca granulada ao lado da trilha de forrageamento.

• Aplicação de isca em grupo de plan- inferior a 40% (Nickele et al., 2016).


tas atacadas Evitar realizar a aplicação de isca nes-
- Quando observar plantas atacadas sas condições, para garantir o máximo
por formigas, deve-se primeiramente da coleta de isca pelas formigas.
procurar o ninho. Se localizado, apli- - Se o controle não for efetivo, ou seja,
car a isca conforme descrito no item se houver atividade de forrageamento
anterior. alguns dias após a aplicação da isca,
- Recomenda-se aplicar de 5 g a 10 g de deve-se reaplicar o formicida, porém
isca a cada grupo de até três plantas com uma outra formulação, pois a for-
atacadas, se o ninho não for localiza- miga não aceita a mesma isca em um
do (Reis Filho et al., 2015). prazo de, pelo menos, 120 dias da sua
aplicação.
• Recomendações importantes - Não manipular a isca sem luvas apro-
- Somente utilize produtos registrados priadas, pois trata-se de um inseticida
no Ministério da Agricultura, Pecuária que pode oferecer risco à saúde do
e Abastecimento (Mapa). operador e, além disso, a manipula-
- Não aplicar iscas a granel em dias chu- ção sem luvas pode fazer com que as
vosos, pois elas não toleram umidade, formigas rejeitem e devolvam a isca;
podendo mofar; se isto acontecer, as o mesmo pode acontecer se a isca
formigas não irão carregar a isca para for armazenada com produtos que
seus ninhos. repelem as formigas (combustível,
- As quenquéns não forrageiam quando solventes, graxa e similares).
a temperatura é inferior a 10-11 °C - O uso de EPIs (equipamentos
ou quando a umidade relativa do ar é de proteção individual) se torna
8 Comunicado Técnico nº 471

indispensável aos trabalhadores en- Nesta etapa do plantio é possível visuali-


volvidos na aplicação de produtos zar todos os sauveiros adultos e, assim,
químicos. Para a aplicação de isca recomenda-se, em até 15 dias antes da
formicida é imprescindível o uso de colheita, realizar o controle localizado
macacão com mangas compridas, lu- em todos os ninhos encontrados.
vas de borracha, máscara descartável Não é necessário realizar o com-
e botas de borracha. bate pré-corte raso, onde há a ocor-
- Além de isca granulada, o controle rência somente de formigas do gênero
localizado pode ser realizado utilizan- Acromyrmex (quenquém). Os ninhos
do pó seco ou termonebulização. No de quenquéns são pequenos, quando
entanto, ambos métodos possuem comparados aos ninhos de saúvas,
restrições operacionais. O uso de pó sendo difícil localizá-los em plantios com
seco é recomendado somente para sub-bosque denso. Além disso, é rara a
o controle de espécies de formigas presença de ninhos de quenquéns em
cujos ninhos sejam pouco profundos e plantios de pinus sem desbaste.
não é recomendado em dias chuvosos
ou em solos úmidos, além de apre-
sentar esforço físico, pois a aplicação Combate pré-plantio
é realizada com polvilhadeira manual.
Já a termonebulização, apesar da alta O combate às formigas no período
eficiência, especialmente no controle pré-plantio deve ser realizado entre 30
de sauveiros grandes, apresenta des- e 15 dias antes do plantio. Se as ativida-
vantagens operacional e econômica, des de enleiramento ou preparo de solo
pois requer o transporte e manutenção forem realizadas próximas do plantio,
do equipamento (termonebulizador) e recomenda-se o combate pré-plantio
formulação especial do formicida, que antes dessas atividades.
atualmente está escasso no mercado. Somente nesse período que antece-
de o plantio é recomendado o controle
sistemático. No entanto, em determina-
das situações, não há necessidade de
Recomendações para o fazer o combate nessa etapa do plantio,
manejo de formigas cortadeiras conforme recomendam Reis Filho et al.
(2015):
em plantios de Pinus
• Onde realizar o controle sistemático
Combate pré-corte raso no período pré-plantio
- Áreas de implantação.
Recomenda-se o combate pré-corte - Áreas de reforma que ficaram expos-
raso somente nos plantios localizados tas durante o período de revoada das
em áreas de ocorrência de Atta (saúvas). formigas cortadeiras (primavera), e
Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus 9

com pousio entre o corte raso e o novo sistemático só na bordadura, ou seja,


plantio de mais de seis meses. aplicar no máximo duas faixas de doses
- Áreas de reforma, onde havia anterior- de isca em pontos equidistantes, de
mente eucalipto ou pinus desbastados. modo a cobrir apenas a área de divisa
- Áreas de reforma, onde havia ante- com matas nativas.
riormente pinus sem desbastes, e o
novo plantio sendo realizado durante • Recomendações adicionais para o
a primavera/verão/outono. combate pré-plantio
Nos locais onde há o predomínio de
Recomenda-se aplicar de 0,5 kg/ha quenquém que faz ninho de monte de
a 2 kg/ha de isca granulada, distribuídas cisco, realizar o combate pré-plantio
em doses de 5 g a 10 g em pontos de com, no máximo, 30 dias anteceden-
mesma distância entre si, de manei- tes ao plantio, pois estas espécies de
ra a cobrir toda a área a ser tratada. quenquém mudam constantemente o
Recomenda-se também realizar o con- ninho de lugar (migração) e, neste caso,
trole localizado nos ninhos de saúvas e alguns ninhos poderão se estabelecer
quenquéns encontrados no momento da na área após a realização do combate,
realização do controle sistemático. sendo prejudiciais ao novo plantio.
Após o combate, não realizar ativi-
• Onde não é necessário realizar o dades de enleiramento, preparo de solo
controle sistemático no período e, ou plantio por um período de 15 dias,
pré-plantio pois estas atividades irão interferir no
- Áreas de reforma, cujo plantio anterior carregamento da isca pelas formigas,
era pinus não desbastado, com pousio prejudicando o controle.
entre o corte raso e novo plantio de
menos de seis meses, plantio ocor-
rendo no inverno, em locais distantes Combate pós-plantio
de áreas de matas nativas (APPs,
Reserva Legal...) e quando a ocorrên- Recomenda-se percorrer todo o
cia for somente de quenquéns. plantio de 3 a 30 dias após o plantio, rea-
lizando o controle localizado nos ninhos
Neste caso, não há necessidade de ou somente nos locais onde houverem
realizar o combate no período pré-plan- plantas atacadas.
tio. Quando ocorrer essa situação, o pri- Poderá ser realizado um repasse
meiro combate após o plantio do pinus entre 60 a 90 dias após o plantio, depen-
deve ser realizado o mais breve possível dendo do resultado do levantamento de
(em até sete dias). sobrevivência de plantas. Durante esse
Ainda nessa situação, mas nos levantamento que, geralmente, é reali-
talhões que fazem divisa com matas zado entre 30 a 90 dias após o plantio, é
nativas, é recomendado um controle importante registrar o número de plantas
10 Comunicado Técnico nº 471

atacadas por formigas cortadeiras. Essa que o plantio complete três anos de
informação pode direcionar as equipes idade. Após esse período é importante
de combate às formigas aos locais onde fazer rondas, pelo menos, nas borda-
há a necessidade de realizar o repasse. duras do plantio.
Não realizar o controle pós-plantio de - As manutenções deverão ser feitas
maneira sistemática, pois, após o plan- em até 15 dias após cada aplicação
tio, é possível visualizar o ataque nas de herbicida, independente do gênero
mudas e, nesse caso, deve-se realizar o de formiga cortadeira que ocorrer em
combate somente nos locais onde forem plantios que são mantidos totalmente
observados ninhos ou plantas atacadas. limpos, pela aplicação de herbicidas,
até que completem três anos de idade
ou enquanto houverem aplicações de
Manutenção do combate herbicidas.
- A manutenção deve ser realizada
Após um ano, o plantio atinge o es- somente no primeiro ano de idade
tágio de manutenção, e o controle de aos plantios que são mantidos limpos
formigas pode ser feito uma vez ao ano, mediante roçadas e onde ocorram
sempre de maneira localizada, seguindo apenas quenquéns.
as orientações fornecidas por Reis Filho
et al. (2015): Na Tabela 1 estão compiladas to-
- As manutenções deverão ser anuais das as recomendações para o manejo
aos plantios onde houver a ocorrência integrado de formigas cortadeiras, em
de saúvas e efetuadas, no mínimo, até plantios de Pinus.
Tabela 1. Resumo das recomendações para o manejo integrado de formigas cortadeiras em plantios de Pinus.

Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus


Atividades de combate às formigas cortadeiras em cada etapa do plantio
Situação da área a ser Pré-corte Pré-plantio Manutenção
plantada com Pinus Pós-plantio Pós-plantio
raso (15 (30-15 dias Anual até o
(3-30 dias) (60-90 dias) Ano 1 Ano 2 Ano 3
dias antes) antes) final do ciclo
Localizado ao
Área de implantação + ocorrên- Não se Sistemático +
Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado menos nas
cia de saúvas aplica localizado
bordaduras
Área de implantação + uso de
Não se Sistemático + Não é
herbicidas até o terceiro ano + Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado
aplica localizado necessário
ocorrência só de quenquéns
Área de implantação + sem uso
de herbicidas ou uso de herbi- Não se Sistemático + Não é Não é Não é
Localizado Localizado Localizado
cidas apenas no primeiro ano + aplica localizado necessário necessário necessário
ocorrência só de quenquéns
Área de reforma + plantio
Localizado ao
anterior de eucalipto/ ou de pinus Sistemático +
Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado menos nas
com desbaste/ ou de pinus sem localizado
bordaduras
desbaste + ocorrência de saúvas
Área de reforma + plantio
anterior de eucalipto/ ou de pinus
com desbaste/ ou de pinus sem
Não é Sistemático + Não é
desbaste, com novo plantio na Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado
necessário localizado necessário
primavera/verão/outono + uso de
herbicidas até o terceiro ano +
ocorrência só de quenquéns
Área de reforma + plantio
anterior de eucalipto/ ou de pinus
com desbaste/ ou de pinus sem
desbaste, com novo plantio na Não é Sistemático + Não é Não é Não é
Localizado Localizado Localizado
primavera/verão/outono + sem necessário localizado necessário necessário necessário
uso de herbicidas ou uso só no
primeiro ano + ocorrência só de
quenquéns
Continua...

11
Tabela 1. Continuação...

12
Atividades de combate às formigas cortadeiras em cada etapa do plantio
Situação da área a ser Pré-corte Pré-plantio Manutenção
plantada com Pinus Pós-plantio Pós-plantio
raso (15 (30-15 dias Anual até o
(3-30 dias) (60-90 dias) Ano 1 Ano 2 Ano 3
dias antes) antes) final do ciclo
Área de reforma + plantio
anterior de pinus sem desbaste +
pousio entre o corte raso e novo
Sistemático
plantio de menos de seis meses Não é Não é
só na Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado
+ plantio no inverno + uso de necessário necessário
bordadura
herbicidas até o terceiro ano +
com divisa com matas nativas +
ocorrência só de quenquéns
Área de reforma + plantio
anterior de pinus sem desbaste +
pousio entre o corte raso e novo
plantio de menos de seis meses Não é Não é Localizado Não é
Localizado Localizado Localizado Localizado
+ plantio no inverno + uso de necessário necessário (até 7 dias) necessário
herbicidas até o terceiro ano +
sem divisa com matas nativas +
ocorrência só de quenquéns
Área de reforma + plantio an-
terior de pinus sem desbaste +
pousio entre o corte raso e novo
plantio de menos de seis meses Sistemático
Não é Não é Não é Não é
+ plantio no inverno + sem uso só na Localizado Localizado Localizado
necessário necessário necessário necessário
de herbicidas ou uso só no bordadura

Comunicado Técnico nº 471


primeiro ano + com divisa com
matas nativas + ocorrência só de
quenquéns
Área de reforma + plantio an-
terior de pinus sem desbaste +
pousio entre o corte raso e novo
plantio de menos de seis meses
Não é Não é Localizado Não é Não é Não é
+ plantio no inverno + sem uso Localizado Localizado
necessário necessário (aos 7 dias) necessário necessário necessário
de herbicidas ou uso só no
primeiro ano + sem divisa com
matas nativas + ocorrência só de
quenquéns
Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus 13

Recomendações para Nos talhões que fazem divisa com


o manejo de formigas APP ou Reserva Legal, é recomendado
o controle sistemático só na bordadura,
cortadeiras em plantios de ou seja, aplicar no máximo duas faixas
Eucalyptus de doses de isca em pontos equidistan-
tes, de modo a cobrir a área de divisa
com matas nativas, além da realização
Combate pré-corte raso, do controle localizado no interior do
combate pré-plantio e combate talhão.
pós-plantio
Manutenção do combate
Nas etapas de pré-corte raso, pré-
-plantio e pós-plantio, recomenda-se Assim como nos plantios de pinus,
seguir as mesmas orientações suge- recomenda-se o controle localizado na
ridas para plantios de Pinus. Exceto, manutenção dos plantios de eucalipto,
na etapa de pré-plantio e na seguinte seguindo as orientações adaptadas de
situação: Reis Filho et al. (2015):
- Áreas de reforma, cujo plantio anterior - Realizar o monitoramento anual e o
era pinus não desbastado, com pousio controle localizado sempre que ne-
entre o corte raso e novo plantio de cessário nos plantios onde houver a
menos de seis meses, plantio no in- ocorrência de saúvas, durante todo o
verno (agosto ou início de setembro), ciclo florestal.
em locais distantes de áreas de matas - Não há necessidade de fazer manu-
nativas (APPs, Reserva Legal...) e de tenções do combate às formigas nos
ocorrência somente de quenquéns. plantios onde houver a ocorrência
Nessa situação, de conversão de somente de quenquéns, pois essas
plantio de pinus para plantio de eu- formigas causam danos às plantas de
calipto, comum no sul do Brasil, é eucalipto somente nos primeiros me-
recomendado o controle localizado no ses após o plantio.
período pré-plantio, porque o plantio
de eucalipto é realizado no final do Na Tabela 2 estão compiladas as re-
inverno, não sendo realizado logo em comendações para o manejo integrado
seguida ao corte raso, como ocorre de formigas cortadeiras, em plantios de
em plantios de pinus. Eucalyptus.
Tabela 2. Resumo das recomendações para o manejo integrado de formigas cortadeiras em plantios de Eucalyptus.

14
Atividades de combate às formigas cortadeiras em cada etapa do plantio
Situação da área a ser Pré-corte Pré-plantio Manutenção
plantada com Eucalyptus Pós-plantio Pós-plantio
raso (15 (30-15 dias Anual até o
(3-30 dias) (60-90 dias) Ano 1 Ano 2 Ano 3
dias antes) antes) final do ciclo
Área de implantação + ocor- Não se Sistemático +
Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado
rência de saúvas aplica localizado
Área de implantação + ocor- Não se Sistemático + Não é Não é Não é Não é
Localizado Localizado
rência só de quenquéns aplica localizado necessário necessário necessário necessário
Área de reforma + plantio
anterior de eucalipto/ ou pinus
Sistemático +
com desbaste/ ou pinus sem Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado Localizado
localizado
desbaste + ocorrência de
saúvas
Área de reforma + plantio
anterior de eucalipto/ ou pinus
com desbaste/ ou pinus sem Não é Sistemático + Não é Não é Não é Não é
Localizado Localizado
desbaste, com novo plantio necessário localizado necessário necessário necessário necessário
na primavera/verão/outono +
ocorrência só de quenquéns
Área de reforma + plantio
anterior de pinus sem des- Sistemático
baste + pousio entre o corte só na
raso e novo plantio de menos Não é bordadura + Não é Não é Não é Não é
Localizado Localizado
de seis meses + plantio no necessário localizado no necessário necessário necessário necessário
inverno + com divisa com restante do

Comunicado Técnico nº 471


matas nativas + ocorrência só talhão
de quenquéns
Área de reforma + plantio
anterior de pinus sem des-
baste + pousio entre o corte
raso e novo plantio de menos Não é Não é Não é Não é Não é
Localizado Localizado Localizado
de seis meses + plantio no necessário necessário necessário necessário necessário
inverno + sem divisa com
matas nativas + ocorrência só
de quenquéns
Manejo de formigas cortadeiras em plantios de Pinus e Eucalyptus 15

Registro das atividades fatores associados ao manejo de for-


migas cortadeiras em plantios de pinus
É importante registrar o número de e eucalipto. Com estas informações, o
ninhos tratados e o volume aplicado de manejo de formigas cortadeiras pode ser
iscas em cada talhão e em cada etapa realizado de maneira mais efetiva, eco-
do plantio, para permitir controle, análise nômica e ambientalmente correta.
dos dados, determinar as áreas críticas,
além de manter o histórico de combate
às formigas em cada área.
Agradecimentos
Ao Fundo Nacional de Controle
Considerações finais de Pragas Florestais (Funcema) e à
Associação Sul Brasileira de Empresas
Devido à grande importância econô- Florestais (ASBR), pelo apoio finan-
mica das formigas cortadeiras, o manejo ceiro. Também às empresas: Adami
desses insetos é indispensável para a S/A, Arauco Forest Brasil S/A, Florestal
sanidade dos plantios florestais e para Gateados Ltda, Florestal Vale do Corisco
evitar prejuízos. Para o manejo adequa- S/A, Remasa Reflorestadora S/A,
do é importante levar em consideração Renova Floresta Ltda, RMS do Brasil
todos os fatores que podem influenciar Administração de Florestas Ltda, Sengés
na ocorrência e danos dessas formigas Florestadora e Agrícola Ltda, e WestRock
em plantios de pinus e eucalipto. Celulose, Papel e Embalagens Ltda,
O presente comunicado técnico apre- pelo apoio financeiro e logístico para a
senta as recomendações para o manejo condução de experimentos em campo.
de formigas cortadeiras, considerando a
ocorrência dos gêneros de formigas cor-
tadeiras e as diferentes formas de ma-
nejo florestal adotadas pelas empresas Referências
de base florestal. Essas recomendações
são baseadas principalmente nas infor- ANTWIKI. Brazil. Disponível em: http://www.
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recomendações propostas inicialmente BRITTO, J. S. de; FORTI, L. C.; OLIVEIRA, M. A.
no Comunicado Técnico 354 da Embrapa de; ZANETTI, R.; WILCKEN, C. F.; ZANUNCIO,
Florestas, para que estas possam ser J. C.; LOECK, A. E.; CALDATO, N.; NAGAMOTO,
N. S.; LEMES, P. G.; CAMARGO, R. da S. Use
aplicadas em todo o território nacional, já of alternatives to PFOS, its salts and PFOSF
que foram incluídos todos os possíveis for the control of leaf-cutting ants Atta and
16 Comunicado Técnico nº 471

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