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Avaliao Bimestral de Portugus NOME: Professor: CONTEDO: Interpretao de texto, artigo, numeral e pronome, substantivo, adjetivo N DATA: __/__/2011

Valor: 10,0 Turma: Nota:

Baseada na Prova Brasil Texto 1 Talita Talita tinha a mania de dar nomes de gente aos objetos da casa, e tinham de ser nomes que rimassem. Assim, por exemplo, a mesa, para Talita, era Dona Teresa, a poltrona era V Gordona, o armrio era o Doutor Mrio. A escada era Dona Ada, a escrivaninha era Tia Sinhazinha, a lavadora era Prima Dora, e assim por diante. Os pais de Talita achavam graa e topavam a brincadeira. Ento, podiam-se ouvir conversas tipo como esta: Filhinha, quer trazer o jornal que est em cima da Tia Sinhazinha! pra j, papai. Espere sentado na V Gordona, que eu vou num p e volto noutro. Ou ento: Que amolao, Prima Dora est entupida, no lava nada! Precisa chamar o mecnico. Ainda bem que tem roupa limpa dentro do Doutor Mrio, n mame? E todos riam.
BELINKY, Tatiana. A operao do Tio Onofre: uma histria policial. So Paulo: tica, 1985.

Questo 1 A mania de Talita de dar nome de gente aos objetos da casa demonstra que ela a) curiosa. c) estudiosa. b) exagerada. d) criativa. Texto 2 A Boneca Guilhermina Esta a minha boneca, a Guilhermina. Ela uma boneca muito bonita, que faz xixi e coc. Ela muito boazinha tambm. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! s vezes ela acorda no meio da noite e diz que est com sede. Da eu dou gua para ela. Da ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Ento eu ponho a Guilhermina dentro do armrio, de castigo. Mas quando ela chora, eu no aguento. Eu vou at l e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina a boneca mais bonita da rua.
MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __ As reportagens de Penlope. So Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 17. Coleo Castelo R-Tim-Bum vol. 8.

Questo 2 O texto trata, PRINCIPALMENTE, a) das aventuras de uma menina. b) das brincadeiras de uma boneca.

c) de uma boneca muito especial. d) do dia-a-dia de uma menina.

Questo 3 A palavra ela foi usada no texto para a) evitar a repetio da palavra boneca. b) enfatizar que a boneca era de Guilhermina. c) batizar a boneca. d) substituir a palavra esta. Questo 4 O uso da palavra esta indica a) que a boneca est longe da menina. b) que a boneca est com a menina. c) que a boneca est com uma colega da menina.

d) que a boneca est guardada. Texto 3 A raposa e as uvas Num dia quente de vero, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua ateno foi capturada por um cacho de uvas. Que delcia, pensou a raposa, era disso que eu precisava para adoar a minha boca. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcanar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: Aposto que estas uvas esto verdes. Esta fbula ensina que algumas pessoas quando no conseguem o que querem, culpam as circunstncias.
(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)

Questo 5 A frase que expressa uma opinio a) a raposa passeava por um pomar. b) sua ateno foi capturada por um cacho de uvas. c) a raposa afastou-se da videira d) aposto que estas uvas esto verdes Questo 6 A palavra verde no penltimo pargrafo a) caracteriza as uvas. b) quantifica as uvas. Questo 7 O ltimo pargrafo traz a) uma ordem. b) um aconselhamento. c) purifica as uvas. d) indefine as uvas. c) um pedido. d) um ensinamento.

Texto 4 A Raposa e o Canco Passara a manh chovendo, e o Canco todo molhado, sem poder voar, estava tristemente pousado beira de uma estrada. Veio a raposa e levou-o na boca para os filhinhos. Mas o caminho era longo e o sol ardente. Mestre Canco enxugou e comeou a cuidar do meio de escapar raposa. Passam perto de um povoado. Uns meninos que brincavam comeam a dirigir desaforos astuciosa caadora. Vai o Canco e fala: Comadre raposa, isto um desaforo! Eu se fosse voc no agentava! Passava uma descompostura!... A raposa abre a boca num improprio terrvel contra a crianada. O Canco voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vai-la...
CASCUDO, Lus Cmara. Contos tradicionais do Brasil. 16 ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.

Questo 8 No final da histria, a raposa foi a) corajosa. b) cuidadosa.

c) esperta. d) ingnua.

Questo 9 No final da histria O Canco voa, pousa triunfantemente num galho e ajuda a vaila..., a palavra destacada est no lugar de a) cano. c) Lus. b) raposa. d) meninos. Questo 10 O trecho que indica que a raposa no foi esperta em em a) Comadre raposa, isto um desaforo b) Eu se fosse voc no agentava! c) Passava uma descompostura!...

d) A raposa abre a boca num improprio...

Texto 5

Questo 11 O autor desses quadrinhos pretendeu chamar a ateno para a a) necessidade de preservar as rvores. b) poesia Cano do exlio, que fala da terra. c) vida de passarinho solitrio. d) volta o sabi para sua casa. Texto 6 EVA FURNARI EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianas. Eva Furnari nasceu em Roma (Itlia) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em So Paulo. Desde muito jovem, sua atrao eram os livros de estampas e no causa estranhamento algum imagin-Ia envolvida com cores, lpis e pincis, dese- nhando mundos e personagens para habit-Ios... Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plsticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associao dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prdios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experincia das narrativas visuais. Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histrias sem texto verbal, isto , contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lanado pela tica, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleo Peixe Vivo, premiada pela Fundao Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ. Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prmios, entre eles contam o Jabuti de Melhor Ilustrao - Trucks (tica, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) - setes lureas concedidas pela FNLlJ e o Prmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http://caracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. HTML

Questo 12 A finalidade do texto a) apresentar dados sobre vendas de livros. b) divulgar os livros de uma autora.

c) informar sobre a vida de uma autora. d) instruir sobre o manuseio de livros. Texto 7

Questo 13 Ao compararmos os dois convites notamos que so diferentes porque a) os dois pertencem ao mundo real. b) os dois pertencem ao mundo imaginrio. c) apenas o primeiro convite pertence ao mundo real. d) os dois tm as mesmas informaes para os convidados. Texto 8 A Costureira das Fadas (Fragmento) Depois do jantar, o prncipe levou Narizinho casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos at no poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. Dona Aranha disse o prncipe quero que faa para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero v-la deslumbrar a corte. Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita mtrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu tambm peas de fita e peas de renda e de entremeio at carretis de linha de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, Jos Bento. Reinaes de Narizinho. So Paulo: Brasiliense, 1973.

Questo 14 A expresso v-la se refere a) Fada. b) Cinderela.

c) Dona Aranha. d) Narizinho.

Questo 15 O prncipe quer dar um vestido para Narizinho porque

a) ela deseja ter um vestido de baile. b) o prncipe vai se casar com Narizinho.

c) ela deseja um vestido cor-de-rosa. d) o prncipe far uma festa para Narizinho.

Texto 9 Poluio do solo na camada mais externa da superfcie terrestre, chamada solo, que se desenvolvem os vegetais. Quando o solo contaminado, tanto os cursos subterrneos de gua como as plantas podem ser envenenadas. Os principais poluentes do solo so os produtos qumicos usados na agricultura. Eles servem para destruir pragas e ervas daninhas, mas tambm causam srios estragos ambientais. O lixo produzido pelas fbricas e residncias tambm pode poluir o solo. Ba-terias e pilhas jogadas no lixo, por exemplo, liberam lquidos txicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das cidades despejado, a decomposio da matria orgnica gera um lquido escuro e de mau cheiro chamado chorume, que penetra no solo e contamina mesmo os cursos de gua que passam bem abaixo da superfcie. {...}
Almanaque Recreio. So Paulo: Abril. Almanaques CDD_056-9. 2003.

Questo 16 No trecho na camada mais externa da superfcie terrestre (.1), a expresso sublinhada indica a) causa. c) lugar. b) finalidade. d) tempo. Texto 10 Continho Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigrio a cavalo. Voc, a, menino, para onde vai essa estrada? Ela no vai no: ns que vamos nela. Engraadinho duma figa! Como voc se chama? Eu no me chamo, no, os outros que me chamam de Z.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crnicas. So Paulo: tica, 1996, v. 1 p. 76.

Questo 17 H trao de humor no trecho a) Era uma vez um menino triste, magro. b) ele estava sentado na poeira do caminho.

c) quando passou um vigrio. d) Ela no vai no: ns que vamos nela.

Texto 11 O que disse o passarinho Um passarinho me contou que o elefante brigou com a formiga s porque enquanto danavam (segundo ele) ela pisou no p dele! Um passarinho me contou que o jacar se engasgou e teve de cuspi-lo inteirinho quando tentou engolir, imaginem s, um porco-espinho! Um passarinho me contou que o namoro do tatu e a tartaruga deu num casamento de fazer d: cada qual ficou morando em sua casca em vez de morar numa casca s. Um passarinho me contou que a ostra muito fechada, que a cobra muito enrolada

que a arara uma cabea oca, e que o leo-marinho e a foca...

X x, passarinho, chega de fofoca!

PAES, Jos Paulo. O que disse o passarinho. In: ____.Um passarinho me contou. So Paulo: Editora tica, 1996.

Questo 18 A pontuao usada no final do verso e que o leo-marinho e a foca... sugere que o passarinho a) est cansado. c) no tem mais fofocas para contar. b) est confuso. d) ainda tem fofocas para contar. Texto 12 Carta Lorelai: Era to bom quando eu morava l na roa. A casa tinha um quintal com mi-lhes de coisas, tinha at um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era gali-nha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que voc nem imagina, Lorelai. Tinha rvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo to bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ningum achava. Meu pai e minha me viviam rindo, andavam de mo dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, t tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que que t acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que que eles falaram? Que no era assunto para criana. E o pior que esse negcio de emburramento em casa me d uma aflio danada. Eu queria tanto achar um jeito de no dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Ser que voc no acha um jeito pra mim? Um beijo da Raquel. (...)
NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela 31 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.

Questo 19 Em Agora t tudo diferente: (. 7), a palavra destacada um exemplo de linguagem a) ensinada na escola. c) encontrada nos livros tcnicos b) estudada nas gramticas. d) empregada com colegas. Texto 13 Como opera a mfia que transformou o Brasil num dos campees da fraude de medicamentos um dos piores crimes que se podem cometer. As vtimas so homens, mu-lheres e crianas doentes presas fceis, capturadas na esperana de recuperar a sade perdida. A mfia dos medicamentos falsos mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando algum decide cheirar cocana, tem absoluta conscincia do que coloca no corpo adentro. s vtimas dos que falsificam remdios no dada oportunidade de escolha. Para o doente, o remdio compulsrio. Ou ele toma o que o mdico lhe receitou ou passar a correr risco de piorar ou at morrer. Nunca como hoje os brasileiros entraram numa farmcia com tanta reserva.
PASTORE, Karina. O Paraso dos Remdios Falsificados. Veja, n 27. So Paulo: Abril, 8 jul. 1998, p. 40-41.

Questo 20 Segundo a autora, um dos piores crimes que se podem cometer a) a venda de narcticos. c) a receita de remdios falsos. b) a falsificao dos remdios. d) a venda abusiva de remdios. Texto 14 Realidade com muita fantasia

Nascido em 1937, o gacho Moacyr Scliar um homem verstil: mdico e escritor, igualmente atuante nas duas reas. Dono de uma obra literria extensa, ainda um bigrafo de mo cheia e colaborador assduo de diversos jornais brasileiros. Seus livros para jovens e adultos so sucesso de pblico e de crtica e alguns j foram pu-blicados no exterior. Muito atento s situaes-limite que desagradam vida humana, Scliar combina em seus textos indcios de uma realidade bastante concreta com cenas absolutamente fantsticas. A convivncia entre realismo e fantasia harmoniosa e dela nascem os desfechos surpreendentes das histrias. Em sua obra, so freqentes questes de identidade judaica, do cotidiano da medicina e do mundo da mdia, como, por exemplo, acontece no conto O dia em que matamos James Cagney.
Para Gostar de Ler, volume 27. Histrias sobre tica. tica, 1999.

Questo 21 A expresso sublinhada em ainda um bigrafo de mo cheia significa que Scliar a) crtico e detalhista. c) habilidoso e talentoso. b) criativo e inconseqente. d) inteligente e ultrapassado. Texto 15 O texto conta a histria de um homem que entrou pelo cano. O Homem que entrou pelo cano Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princpio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se acostumou. E, com a gua, foi seguindo. Andou quilmetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares. Vez ou outra um desvio, era uma seo que terminava em torneira. Vrios dias foi rodando, at que tudo se tornou montono. O cano por dentro no era interessante. No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criana brincava. Ento percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. sua volta era um branco imenso, uma gua lmpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olh-lo interessada. Ela gritou: Mame, tem um homem dentro da pia. No obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A menina se cansou, abriu o tampo e ele desceu pelo esgoto.
BRANDO, Igncio de Loyola. Cadeiras Proibidas. So Paulo: Global, 1988, p. 89.

Questo 22 O conto cria uma expectativa no leitor pela situao incomum criada pelo enredo. O resultado no foi o esperado porque a) a menina agiu como se fosse um fato normal. b) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano. c) as engrenagens da tubulao no funcionaram. d) a me no manifestou nenhum interesse pelo fato. Texto 16 As enchentes de minha infncia Sim, nossa casa era muito bonita, verde, com uma tamareira junto varanda, mas eu invejava os que moravam do outro lado da rua, onde as casas do fundos para o rio. Como a casa dos Martins, como a casa dos Leo, que depois foi dos Medeiros, depois de nossa tia, casa com varanda fresquinha dando para o rio. Quando comeavam as chuvas a gente ia toda manh l no quintal deles ver at onde chegara a enchente. As guas barrentas subiam primeiro at a altura da cerca dos fundos, depois s bananeiras, vinham subindo o quintal, entravam pelo poro. Mais de uma vez, no meio da noite, o volume do rio cresceu tanto que a famlia defronte teve medo.

Ento vinham todos dormir em nossa casa. Isso para ns era uma festa, aquela faina de arrumar camas nas salas, aquela intimidade improvisada e alegre. Parecia que as pessoas ficavam todas contentes, riam muito; como se fazia caf e se tomava caf tarde da noite! E s vezes o rio atravessava a rua, entrava pelo nosso poro, e me lembro que ns, os meninos, torcamos para ele subir mais e mais. Sim, ramos a favor da enchente, ficvamos tristes de manhzinha quando, mal saltando da cama, amos correndo para ver que o rio baixara um palmo aquilo era uma traio, uma fraqueza do Itapemirim. s vezes chegava algum a cavalo, dizia que l, para cima do Castelo, tinha cado chuva muita, anunciava guas nas cabeceiras, ento dormamos sonhando que a enchente ia outra vez crescer, queramos sempre que aquela fosse a maior de todas as enchentes.
BRAGA, Rubem. Ai de ti, Copacabana. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1962. p. 157.

Questo 23 A expresso que revela uma opinio sobre o fato ... vinham todos dormir em nossa casa, a) s vezes chegava algum a cavalo... c) e se tomava caf tarde da noite! b) E s vezes o rio atravessava a rua... d) Isso para ns era uma festa... Texto 17 A floresta do contrrio Todas as florestas existem antes dos homens. Elas esto l e ento o homem chega, vai destruindo, derruba as rvores, comea a construir prdios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluio tambm. Mas nesta floresta aconteceu o contrrio. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poludas, feia, suja, meio neurtica. Ento as rvores foram chegando, ocupando novamente o espao, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. o que se poderia chamar de vingana da natureza foi assim que terminou seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava to feliz, beijocando todas as flores alis, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele j sapecava um beijo. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra rvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas rvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. S que o Nan no podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele j estava namorando apertado a uma outra florzinha, era melhor no atrapalhar. LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro de Magritte. So Paulo: FTD, 1988. Questo 24 No trecho Elas esto l e ento o homem chega,..., a palavra destacada refere-se a a) flores. c) florestas. b) casas. d) rvores. Texto 18 A funo da arte Diego no conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcanaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensido do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraos. Trad. Eric Nepomuceno 5 ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.

Questo 25 O menino ficou tremendo, gaguejando porque a) a viagem foi longa. c) o mar era imenso e belo. b) as dunas eram muito altas. d) o pai no o ajudou a ver o mar.

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