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Trabalho de Ariane 0.1

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CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO EXTREMO SUL

CURSO TÉCNICO EM ANÁLISES CLÍNICAS


ESTER CELESTINO ANDRADE
KAROLAINE SANTOS PINHEIRO
THAYNÁ FERREIRA CORREIA

MEDIDAS ESTATÍSTICAS E PIRÂMIDES DEMOGRÁFICA

TEIXEIRA DE FREITAS/BA
2024
ESTER CELESTINO ANDRADE
KAROLAINE SANTOS PINHEIRO
THAYNÁ FERREIRA CORREIA

INDICADORES BRASILEIROS PARA OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL: ERRADICAÇÃO DA POBREZA.

Trabalho apresentado em
cumprimento das exigências da
disciplina de matemática e geografia
no curso técnico em análises
clínicas, sobre a orientação da
professora Ariane e João Paulo.

TEIXEIRA DE FREITAS/BA
2024
INTRODUÇÃO

Presente pesquisa tem como objetivo principal analisar as ações de combate à


pobreza no Brasil, com ênfase nas políticas sociais que promovem a inclusão
financeira e digital da população, a qualificação profissional e os investimentos em
saúde e infraestrutura. Algumas medidas já foram implementadas, enquanto outras
necessitam de revisão. É fundamental, portanto, que todas sejam amplamente
reconhecidas.
Para atingir esse objetivo, é imprescindível abordar as causas subjacentes da
pobreza e implementar políticas públicas eficazes que visem à inclusão social e à
redução das desigualdades. Além disso, é vital assegurar o acesso da população a
serviços básicos, como saúde, educação e moradia adequada.
É importante também considerar o índice de Gini, que mede a disparidade de
rendimentos entre os mais pobres e os mais ricos. Esse índice varia de zero a um
(ou de zero a cem em algumas medições), onde o valor zero representa uma
situação de igualdade, indicando que todos possuem a mesma renda.
OBJETIVOS

Analisar a eficácia dos indicadores brasileiros na mensuração dos avanços e


desafios referentes à erradicação da pobreza no país visa oferecer recomendações
para aprimorar políticas públicas e estratégias alinhadas ao Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1. Além disso, será importante incluir
informações adicionais sobre o salário mínimo.
METODOLOGIA
Estudos realizados por meio de pesquisas bibliográficas revisitam
indicadores relacionados à pobreza, incluindo o índice de Gini, os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e suas metas. Além disso,
também é feita uma atualização do ranking de países com maior
desigualdade social e dos reajustes do salário mínimo.
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 1 da ONU: Erradicação da
Pobreza

A Justiça do Trabalho do Ceará dá continuidade ao engajamento na divulgação da


Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que engloba 17 Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Até o final do ano, daremos destaque a um
ODS por quinzena. Hoje, o TRT/CE divulga o ODS nº 1, que consiste na Erradicação
da Pobreza. Diante de um mundo repleto de desigualdades sociais, “acabar com a
pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares” é o primeiro objetivo do
plano de ação global da ONU.
De acordo com o site da ONU, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são
um apelo global à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o
clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de
prosperidade. Esses são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão
contribuindo a fim de que possa ser atingida a Agenda 2030 no Brasil.

Erradicação da Pobreza

Segundo informações do site da Plataforma Agenda 2030, até 2015, a pobreza havia
sido reduzida significativamente, o acesso ao ensino básico e os resultados da
saúde melhoraram, bem como foram realizados progressos na promoção da
igualdade de gênero e no empoderamento das mulheres e meninas. Contudo, a
erradicação da pobreza extrema em todas as suas formas é o maior desafio global
para ser atingido o desenvolvimento sustentável.
Uma das metas do ODS 1 é, até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de
homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas
as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais.

São metas do ODS 1:

1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os
lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por
dia.
1.2 Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e
crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas
dimensões, de acordo com as definições nacionais.

1.3 Implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social


apropriados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura substancial
dos pobres e vulneráveis.

1.4 Até 2030, garantir que todos os homens e mulheres, particularmente os pobres e
vulneráveis, tenham direitos iguais aos recursos econômicos, bem como acesso a
serviços básicos, propriedade e controle sobre a terra e outras formas de
propriedade, herança, recursos naturais, novas tecnologias apropriadas e serviços
financeiros, incluindo microfinanças.

1.5 Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de


vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos
relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e
ambientais.

1.a Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de


fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o desenvolvimento, de
forma a proporcionar meios adequados e previsíveis para que os países em
desenvolvimento, em particular os países de menor desenvolvimento relativo,
implementem programas e políticas para acabar com a pobreza em todas as suas
dimensões.

1.b Criar marcos políticos sólidos, em níveis nacional, regional e internacional, com
base em estratégias de desenvolvimento a favor dos pobres e sensíveis a gênero,
para apoiar investimentos acelerados nas ações de erradicação da pobreza

Ações do TRT/CE relacionadas ao ODS 1

A coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Socioambiental do TRT/CE


(Ecosétima), Silvana Dias, destaca atividades desenvolvidas no âmbito da Justiça do
Trabalho do Ceará que visam à redução da pobreza. “As campanhas solidárias são
as principais ações. TRT Solidário e Natal Solidário são exemplos de iniciativas
voltadas para o segmento que não tem salário e vive à margem da sociedade”,
comentou.
Silvana frisou ainda sobre o trabalho de coleta seletiva feito nas dependências do
Regional. “Quando se destina material reciclável para associações de catadores, a
instituição está contribuindo com a garantia de renda desses trabalhadores”,
salientou.
Para a servidora, todos podem contribuir com a erradicação da pobreza. “Ser
solidário e voluntário em causas sociais; aliar-se a projetos sociais e apoiar as
organizações não governamentais; doar alimentos, objetos e outros itens” são
algumas das atitudes apontadas por Silvana.
A gestora da Ecosétima afirmou que magistrados, servidores e estagiários podem
ajudar concretamente na redução da pobreza. “Dentro da instituição, podem
participar ativamente das campanhas solidárias, além de se desfazer de algum bem
que não tenha mais utilidade. Ter em mente que aquele bem pode ter utilidade para
alguma pessoa necessitada”, finalizou Silvana.
A Ecosétima recolhe permanentemente as doações, que podem ser feitas na sala da
unidade (mezanino do Anexo 1 do TRT/CE) ou na Diretoria do Fórum Autran Nunes
(1º andar do Ed. Dom Hélder), em Fortaleza.

Ranking de países com maior desigualdade social: veja a posição do Brasil

Países da África e da América do Sul e Central, em especial, têm enfrentado de


forma mais acentuada este desafio
A disparidade na distribuição de renda é um desafio histórico no desenvolvimento de
diversas nações, especialmente aquelas classificadas como de médio e baixo
desenvolvimento. Países da África e da América do Sul e Central, em especial, têm
enfrentado de forma mais acentuada este desafio, conforme apontam dados do
Índice de Gini, um coeficiente que mede a concentração de renda.
A medida estatística varia de 0 a 100. Quanto mais alto o número, maior é a
desigualdade. Portanto, se a renda fosse distribuída com perfeita igualdade o índice
seria zero. O cálculo é feito por meio de uma fórmula matemática que analisa a
distribuição acumulada da renda em relação à distribuição acumulada da população
que recebe essa renda.
De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022, publicado pelo
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em maio deste ano,
que disponibiliza coeficientes de Gini calculados com os dados mais recentes de
cada país entre 2010 e 2021, a África do Sul desponta como a nação de maior
desigualdade social. O índice alto se repete em outras nações da África: entre os 15
países mais desiguais, 10 estão no continente.
Países da América Central e do Sul também escancaram a divisão irregular de
renda, de acordo com o relatório do PNUD. A Colômbia é o país mais socialmente
desigual fora da África, com coeficiente de Gini 54,2.
Segundo os dados do relatório da ONU, o Brasil figura em 14º lugar, dividindo a
posição com o Congo, que também tem índice 48,9. De acordo com dados do IBGE
de maio de 2022, a parcela de 1% dos brasileiros mais ricos ganha uma renda
média mensal 32,5 vezes maior que o rendimento da metade mais pobre da
população do País. Em 2022, segundo o IBGE, o País teve o menor resultado no
coeficiente de Gini desde 2012.

Ranking completo de países mais desiguais segundo o coeficiente de Gini:


01. África do Sul (63)
02. Namíbia (59,1)
03. Zâmbia – (57,1)
04. República Centro Africana (56,2)
05. Essuatíni – (54,6)
06. Colômbia (54,2)
07.Moçambique (54)
08. Botsuana (53,3)
09. Angola (51,3)
10. Santa Lúcia – (51,2)
11. Zimbabué (50,3)
12. Panamá (49,8)
13. Costa Rica (49,3)
14. Brasil e Congo (48,9)
15. Guatemala (48,3)
Reajuste do salário mínimo: confira os valores em outros 40 países
Em maio, o salário mínimo no Brasil vai passar de R$ 1.302 para R$ 1.320. É um
valor insuficiente para comprar duas cestas básicas em 11 capitais brasileiras em
janeiro de 2023, segundo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos).
Em setembro do ano passado, o mesmo Dieese calculou também que o valor base
para sustentar uma família de quatro pessoas no país seria de R$ 6.298,91 — é
uma conta que considera itens como alimentação, educação, higiene, lazer,
moradia, saúde, vestuário, transporte e até previdência.

E como é o salário mínimo em outros países?

Primeiro, é importante ressaltar que é difícil fazer uma comparação entre diferentes
locais em valores nominais. É um quadro mais complexo, com diversos fatores a
serem levados em consideração como o poder de compra em cada país.
CONCLUSÃO

A erradicação da pobreza, estabelecida como o Objetivo de Desenvolvimento


Sustentável (ODS) nº 1 pela ONU, representa um desafio global crucial para a
Agenda 2030. A pobreza extrema, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo,
não apenas limita o acesso a recursos básicos como alimentação e saúde, mas
também compromete o desenvolvimento sustentável e a justiça social.
Apesar dos avanços significativos desde 2015, a meta de erradicar a pobreza
extrema e reduzir pela metade a pobreza em todas as suas dimensões até 2030
continua sendo um grande desafio. As ações necessárias incluem a implementação
de sistemas de proteção social, a garantia de direitos iguais aos recursos
econômicos e a construção de resiliência contra choques climáticos e desastres.
O TRT/CE contribui para este objetivo por meio de campanhas solidárias e práticas
de coleta seletiva, demonstrando um compromisso com a redução da pobreza em
nível local. No entanto, é essencial que todos os setores da sociedade se envolvam
para alcançar as metas do ODS 1, pois a erradicação da pobreza não é apenas uma
questão de justiça social, mas também um pré-requisito para o desenvolvimento
sustentável e o progresso global.
REFERÊNCIA

Disponível em>https://www.trt7.jus.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=4500:conheca-o-objetivo-de-desenvolvimento-
sustentavel-n-1-da-onu-erradicacao-da-
pobreza&catid=261&temid=1170#:~:text=Erradica%C3%A7%C3%A3o%20da
%20Pobreza,Segundo%20informa%C3%A7%C3%B5es%20do&text=Uma%20das
%20metas%20do%20ODS,acordo%20com%20as%20defini%C3%A7%C3%B5es
%20nacionais.< Acessado no dia 13/12/2024, às 08:00.

Acessado em >https://www.otempo.com.br/mundo/ranking-de-paises-com-maior-
desigualdade-social-veja-a-posicao-do-brasil-1.3302472. <Acessado no dia
13/09/2024, às 09:00.

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