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Trabalho Aleitamento

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FACULDADE UNIFAJ JAGUARIÚNA

CURSO FISIOTERAPIA

EVANILDE DE JESUS CARVALHO

JENIFER SANTOS

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO

JAGUARIÚNA

2024
EVANILDE DE JESUS
CARVALHO JENIFER
SANTOS

A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO

Trabalho de Aleitamento Materno


Curso de Fsioterapia da Faculdade
Cidade de Jaguariúna.

Profª Drª Erica Passos Baciuk

JAGUARIÚNA

2024
A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO

RESUMO

O aleitamento materno constitui a estratégia de vínculo, afeto, proteção e


nutrição mais sensível, econômica e eficaz de intervenção para redução da
morbimortalidade infantil, permitindo a promoção da saúde integral materno
infantil. Apesar das comprovadas vantagens da amamentação exclusiva até o
sexto mês de vida da criança, o desmame precoce e a iniciação da alimentação
artificial têm se tornado cada vez mais comum, principalmente entre mães
adolescentes. O presente estudo teve por objetivo demonstrar a importância do
aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de idade. Trata-se de um estudo
de revisão de literatura, o referencial bibliográfico foi desenvolvido com base
em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos,
o período de coleta de dados foi de Julho à Outubro de 2021. Dentre os critérios de
inclusão foram os trabalhos que relataram em seu contexto a importância do
aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de idade. Foram excluídos os
trabalhos que não fizeram referência a amamentação exclusiva. Portanto o
aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é ideal para o lactente,
fornecendo energia e nutrientes necessários para auxiliar no desenvolvimento
e crescimento adequado e saudável tanto nainfância como na fase adulta, devendo
ser ofertada em livre demanda, é uma ação simples, gratuita e nobre capaz de
aumentar o vínculo mãe-filho por ser um ato de amor e carinho em que o lactente
se sente seguro e confortável de suprir suas necessidades. Explicar a
importância do aleitamento materno exclusivo como fator de proteção e promoção a
saúde do lactente, auxiliar as nutrizes de maneira correta na introdução de novos
alimentos preferindo sempre alimentos saudáveis e excluindo os alimentos
industrializados prevenindo o lactente de desenvolver doenças e reduzindo a
morbimortalidade.
Palavras- chave: aleitamento materno. Importância. Amamentação.
ABSTRACT
Breastfeeding is the most sensitive, economical and effective strategy for bonding,
affection, protection and nutrition to reduce child morbidity and mortality, allowing for
the promotion of comprehensive maternal and child health. Despite the proven
advantages of exclusive breastfeeding until the child's sixth month of life, earlyweaning
and the initiation of artificial feeding have become increasingly common, especially
among teenage mothers. The present study aimed to demonstrate the importance
of exclusive breastfeeding until the sixth month of age. This is a literature review
study, the bibliographic reference was developed based on material already
prepared, consisting mainly of books and scientific articles, the data collection period
was from July to October 2021. Among the inclusion criteria were the works that
reported in their context the importance of exclusive breastfeeding until the 6th
month of age. Works that did not refer to exclusive breastfeeding were excluded.
Therefore, exclusive breastfeeding up to six months of life is ideal for infants, providing
energy and nutrients needed to assist in adequate and healthy development and
growth both i n childhood and adulthood, and should be offered on demand, it is a
simple action , free and noble, capable of increasing the mother-child bond as it is an
act of love and
affection in which the infant feels safe and comfortable in meeting their needs. Explain
the importance of exclusive breastfeeding as a protective factor and promote the health
of infants, help nursing mothers correctly in the introduction of new foods, always
preferring healthy foods and excluding processed foods, preventing the infan t from
developing diseases and reducing morbidity and mortality.
Keywords: breastfeeding; importance; breast-feeding
LISTA DE SIGLAS

AME Aleitamento Materno Exclusivo

RN Recém Nascido

OMS Organização Mundial de Saúde

UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância

AM Aleitamento Materno

IHAC Iniciativa Hospital Amigo da Criança

MS Ministério da Saúde

DM Diabetes Mellitus

CA Câncer

RN Recém Nascido

WHO World Health Organization

AMC Aleitamento Materno Complementado


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 9

3.1 O Leite Materno...............................................................................................................12

3.2 O ato de amamentar.......................................................................................................13

3.3 Dificuldades na amamentação......................................................................................14

3.4 Aleitamento materno exclusivo.....................................................................................16

3.5 A importância do Aleitamento Materno exclusivo até o 6º mês de vida.................17

4 CONCLUSÃO......................................................................................................................21

REFERÊNCIAS......................................................................................................................22
9

1 INTRODUÇÃO

O aleitamento materno constitui a estratégia de vínculo, afeto, proteção e


nutrição mais sensível, econômica e eficaz de intervenção para redução da
morbimortalidade infantil, permitindo a promoção da saúde integral materno infantil.
Além disso, o ato de amamentar envolve uma interação maior entre a mãe e o bebê,
repercutindo de forma positiva no estado nutricional da criança, na sua condição
imunológica, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e comportamental.
Tendo em vista sua importância, o recomendado é que a criança receba leite materno
exclusivo até os seis meses de vida (ANDRADE et al., 2015; BRASIL, 2017).
O Ministério da Saúde (2018) afirma que o leite materno é um alimento
completo para o lactente, oferece uma fonte completa de nutrientes por atender
todas as condições metabólicas e digestivas do recém-nascido, sendo rico em
proteínas, minerais (sódio, potássio, cloro e zinco), além de atuar como vacina por
possuir anticorpos e ainda proteger e estimular o desenvolvimento do intestino do
lactente. Além de ser de fácil digestão, para o bebê, o leite humano provoca menos
cólica, sem contar que a sucção colabora para o desenvolvimento da arcada dentária,
da fala e da respiração.
A amamentação contribui para a recuperação do útero, diminuindo o risco de
hemorragia, e o retorno ao seu peso normal ocorre mais rapidamente, havendo,
também, diminuição dos fatores de mortalidade materna e anemia após o parto. Nesse
sentido, o Ministério da Saúde enfatiza que o retorno ao peso ideal da puérpera
também se constitui vantagem do aleitamento materno. A minimização do risco de
desenvolver, no futuro, câncer de mama e de ovário, doenças cardiovasculares e
diabetes ainda estão inclusos nestes benefícios (BRASIL, 2017).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para
a Infância (UNICEF) têm empreendido esforços no sentido de proteger, promover e
apoiar o AME, de modo que as mães consigam estabelecer e manter essa prática até
os seis meses de vida do bebê. Contudo, tal realidade no Brasil ainda está longe de
ser alcançada, uma vez que a prevalência do AME em menores de seis meses é de
apenas 41%, de acordo com uma pesquisa realizada nas capitais brasileiras e no
Distrito Federal (DF) (BRASIL, 2017).
10

O índice de aleitamento materno exclusivo no Brasil ainda é inferior a 50%


segundo os dados do Ministério da Saúde (BRASIL, 2017). Neste sentido, os dados
do Ministério da Saúde revelam que apenas 38,6% das crianças brasileiras são
alimentadas exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida. De
acordo com o documento, divulgado pela OMS e UNICEF, nenhum país ainda atende
totalmente aos padrões adequados ao aleitamento materno (BRASIL, 2017).
Num estudo de Silva et al. (2016) foi estimado que, para cada ano de
amamentação, haja uma diminuição de 4,3% do risco de câncer de mama, de 15% de
diabetes gestacional e, para cada mês de amamentação, o risco de câncer de ovário
seja 2% menor.
Apesar das comprovadas vantagens da amamentação exclusiva até o sexto
mês de vida da criança, o desmame precoce e a iniciação da alimentação artificial têm
se tornado cada vez mais comum, principalmente entre mães adolescentes. A
associação entre idade materna jovem e desmame precoce pode estar relacionada
a vários fatores, tais como níveis de instrução e poder aquisitivo inferior ao das mães
adultas, tendo em vista que mulheres com poder aquisitivo superior possuem mais
acesso à informação e ao conhecimento sobre os benefícios do aleitamento e sobre
o melhor acompanhamento por meio do maior número de consultas pré-natais
(SOUZA et al., 2015).
O aleitamento materno também depende de outros fatores que podem influir
positiva ou negativamente no seu sucesso. Questões estéticas como a flacidez
mamária, retorno ao mercado de trabalho após o parto, primiparidade, crenças de que
o leite materno é insuficiente e de que a criança se recusa a mamar, ausênciado
apoio do parceiro e dificuldades em amamentar nos primeiros dias podem levarao
desmame precoce (STEPHAN; CAVADA; VILELA, 2017).
Em face do exposto, o presente estudo tem por objetivo demonstrar a
importância do aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de idade.
11
12

3.1 O Leite Materno

O leite materno inclui todos os nutrientes essenciais para o crescimento eo


desenvolvimento da criança pequena, além de ser digerido melhor, quando
comparado com leites de outras espécies. É adequado e capaz de suprir, sozinho,
as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses, e continua sendo
uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente de
proteínas, gorduras e vitaminas (BRASIL, 2015).
O leite materno fornece ao recém-nascido tudo aquilo de que necessita do
ponto de vista nutricional e, ainda, em termos de componentes bioativos.
A composição do leite humano estabelece o padrão para a nutrição infantil, incluindo
os componentes bioativos que salvaguardam o crescimento e desenvolvimento
infantil, o colostro apresenta um valor energético de 67 kcal/100ml e representa entre
2 e 20 ml por mamada. Ele possui elevadas concentrações em vitaminas
lipossolúveis (A e E), em carotenoides e em imunoglobulinas (IgA, IgG e IgE,
sendo que IgA representa 90%), ajudando assim a proteger os bebês contra vírus e
bactérias (BRASIL, 2015).
O leite produzido antes de decorridas 37 semanas após o parto é mais rico em
proteínas, lipídeos, lactoferrina e IgA; e mais pobre em lactose. No que diz respeito
às proteínas, não só a quantidade, mas também a qualidade delas é importante
para o crescimento adequado do recém-nascido. A composição dos
aminoácidos das fórmulas e aditivos de leite humano com proteína bovina tem
a sua qualidade comprometida em relação a do leite humano, considerado o
padrão de ouro (THOMAZ et al., 2014).
O teor de gordura no leite materno é variável entre 1,1 a 5,8 g/100 ml. O
principal hidrato de carbono no leite é a lactose, a qual apresenta uma
concentração de 70 g/l (7%), e que desempenha um papel fundamental na
absorção de minerais como o cálcio, o zinco, o ferro ou o manganésio, para além de
fornecer galactose para a mielinização dos axônios dos neurônios (sistema
nervoso central). Já o teor de lactose no leite materno varia de 4,9 a 6,7 g/100 ml
(ABRANCHES et al., 2017).
13

3.2 O ato de amamentar

tais como, dificuldade na pega, bico do seio rachado, o leite empedrado,


mamas inchadas e duras, da família .
A amamentação é uma prática natural e eficaz, um direito inato do recém-
nascido, cujo sucesso depende, em grande parte, das experiências vivenciadas no
mundo da mulher e do compromisso e conhecimento técnico-científico e ético dos
profissionais de saúde envolvidos. O ato de amamentar vai muito além do que só nutrir
uma criança, é um processo que envolve uma relação profunda entre mãe e filho, com
repercussões no estado nutricional da criança capaz defendê-la de infecções e de
interferir positivamente em sua fisiologia e em seu desenvolvimento cognitivo e
emocional, bem como contribuir para a sua saúde ao longo prazo, além de ter
implicações na saúde física e psíquica da mãe (ALMEIDA et al., 2010).
O desmame natural é mais tranquilo para mãe e o bebê quando ambos
compartilham da mesma ideia, assim preenche as necessidades da criança
(fisiológicas, imunológicas e psicológicas) até ela estar madura para oacontecimento,
o vínculo fortalece a relação mãe–filho. O desmame repentino não deve ser
realizado, aliás, deve ser desencorajado. Muitas vezes, por causa de familiares, a mãe
opta por deixar de amamentar, mas ela deve seguir até sentir vontade de não
amamentar mais, pois se a criança não está pronta, ela pode se sentir rejeitado pela
mãe, gerando insegurança e, por vezes, rebeldia. Na mãe o desmame abrupto pode
precipitar ingurgitamento mamário, estase do leite e mastite, além de tristeza ou
depressão, e luto pela perda da amamentação ou por mudanças hormonais (BRASIL,
2015).
O ato de amamentar é uma tarefa difícil para muitas mulheres, pois além de
todas as dificuldades com o manejo clínico, ainda existe a ansiedade gerada pelo
tempo que consideram “perder” ao amamentar. Nessa situação, na vida da mulher, o
apoio é imprescindível (SILVA, 2010).A amamentação é um processo influenciado
positivamente e negativamente por fatores relacionados à mãe, como as
características de sua personalidade e sua atitude frente à situação de amamentar;
à criança e à gestação em relação às condições do parto, do período pós- gestacional,
do temperamento da criança, e, sobretudo, da influência de fatores circunstanciais,
tais como o trabalho materno, a geração e as condições do
14

cotidiano, postula que, ainda no século XXI, há grande importância dos aspectos
afetivos da amamentação no relacionamento mãe/filho, de modo que as
manifestações de amor passam a ser essenciais para saúde dos lactentes (BRASIL,
2015).

3.3 Dificuldades na amamentação

Com a interrupção antecipada do AM ou a introdução de outros alimentos antes


do sexto mês de vida, ocorrem consequências negativas para a saúde das crianças.
Este processo de supressão completa ou parcial da amamentação é qualificado como
desmame precoce e caracteriza-se não como o momento exato, mas como a
sucessão de eventos que desencadeiam o fim do aleitamento materno antes do
pretendido (OLIVEIRA et al., 2017).
Com a interrupção antecipada do AM ou a introdução de outros alimentos antes
do sexto mês de vida, ocorrem consequências negativas para a saúde das crianças.
Este processo de supressão completa ou parcial da amamentação é qualificado como
desmame precoce e caracteriza-se não como o momento exato, mas como a
sucessão de eventos que desencadeiam o fim do aleitamento materno antes do
pretendido (OLIVEIRA et al., 2017).
Um dos aspectos para o desmame precoce no Brasil é falta de informação
por parte da lactante a respeito da prática lactação, importância do leite materno e
seus benefícios para mãe e bebê. É indispensável que os serviços de saúde forneçam
apoio, promovam e influenciem a favor do AM (MACHADO et al., 2014).
Já os fatores que sobressaem quanto à dificuldade do início e/ou
prosseguimento do AME estão relacionados à mãe, acrescidos de crenças e
concepções socioculturais e interferência alheia na tomada de decisão sobre a
amamentação. Destacam-se como condições de desmotivação para a continuidade
da amamentação por parte da mãe, fatores estéticos como a queda, flacidez e
alteração no tamanho da mama, do sentimento de repulsão ao leite materno, dentre
outros (SILVA et al., 2016).
A ausência do aleitamento materno pode acarretar problemas financeirospara
as famílias e para o Estado. Os gastos mensais na compra de leite, mamadeiras,
chupetas, gás de cozinha e tratamento de eventuais doenças, podem ultrapassar o
valor de um salário mínimo. Nos serviços de saúde, o declínio
15

econômico está relacionado ao aumento do número de internações materno-infantis,


consultas e medicações (BRASIL, 2018).
Embora a maioria das mulheres tenha o desejo de amamentar, nem todas
conseguem de forma exclusiva até os 6 meses. Estima-se que 10 a 15% das mães
possuem baixa produção de leite, que pode levar a hipernatremia (aumento da
concentração plasmática de sódio), deficiências e inconstância na amamentação. A
etiologia para a insuficiência da lactação é multifatorial e complexa, porém, pode estar
vinculada a diversos fatores, como hipoplasia mamária, cirurgias prévias de mama,
genética materna, balanço energético, dieta, exposições ambientais e fatores
psicológicos e comportamentais (LEE; KELLEHER, 2016).
A idade materna pode ser designada como um desafio ao AM. Idades
intermediárias são favoráveis ao AME, visto que mulheres que foram mães na
adolescência, ou as que engravidaram após os 35 anos, iniciaram o desmame
precocemente (BOCCOLINI; CARVALHO; OLIVEIRA, 2015). A paridade também é
fator de proteção ao AME e associasse à ausência de experiências prévias com a
lactação ao alto risco de abandonar o AME até os 6 meses, ou desistência total de
amamentar, o que torna as primíparas mais susceptíveis à interrupção do aleitamento
materno (FERREIRA et al., 2018).
A obesidade é uma doença de tratamento difícil e oneroso, porém muitos
lactentes desenvolvem sobrepeso e mantêm-se, aumentando o risco de obesidade na
vida adulta, correlacionando-se com comorbidades físicas e psicossociais. A OMS
trata a infância com foco na prevenção dessas doenças e o AM é combatente nesse
contexto, por isso, tão relevante sua disseminação (RUSSELL et al., 2016).
No estudo de Carvalho e colaboradores (2017), o uso da chupeta foi
determinado como fator de risco para a desistência do aleitamento materno. Crianças
que utilizam esse utensílio tendem a posicionar incorretamente a língua no mamilo
durante a sucção, atrapalhando a produção e ejeção do leite e recusa da mamada
pela própria criança. A oferta de leite materno torna-se menor para os lactentes, e
pode estar associada também a ansiedade e dificuldade de amamentar por parte das
mães, favorecendo o desmame precoce, uma vez que a mãe procura outros alimentos
para satisfazer a criança.
Quando o bebê pega a mama adequadamente, há uma abertura ampla da
boca, ele abocanha não apenas o mamilo, mas também parte da aréola se formando
um lacre perfeito entre a boca e a mama, garantindo a formação do vácuo,
16

indispensável para que o mamilo e a aréola se mantenham dentro da boca do bebê


(SILVA et al., 2011).
Ainda segundo Silva et al. (2011) o que pode contribuir para o insucesso da
amamentação seria a pega incorreta, pois a pega adequada é indispensável para que
não ocorra o desmame precoce. Se a nutriz for orientada pelo profissional de saúde
durante as consultas de pré-natal, em relação à técnica de amamentação, enfrentará
o período com menos dificuldade ou até mesmo sem problemas.
Portanto, percebemos que é necessário que o profissional de saúde forneça as
informações referentes ao processo de amamentar de maneira clara, sendo
recomendado que a mãe seja informada quanto à técnica de amamentação, de
preferência desde o pré-natal ou logo após o parto. Além disso, não é aconselhável
que a nutriz deixe a maternidade sem que pelo menos uma mamada seja
criteriosamente observada (COSTA et al., 2017).
O acometimento de depressão e ansiedade na lactante estão diretamente
relacionados ao aleitamento materno. Além do uso de antidepressivos que
contraindicam o aleitamento, podem ocasionar insônia, apatia, afastamento e falta
de compromisso com o filho, induzindo o abando do AM e impactos prejudiciais à
criança (MACHADO et al., 2014).
Embora existam leis que protegem a nutriz no período de trabalho, o retorno ao
serviço está associado à diminuição do AM, uma vez que a mulher pode sentir
dificuldades no desempenho profissional, apoio pela equipe reduzido, sobrecarga,
redução do tempo para ordenhar o leite, além de empresas e gestores que dificultam
o processo de amamentação. Contudo empresas são favorecidas quando apoiam o
aleitamento, beneficiam mãe e bebê, pois reduzem o número de ausências
injustificadas, atrasos e a mulher tende a se sentir mais confiante ao conciliar a jornada
de trabalho com a amamentação, o que otimiza seu comportamento no ambiente
profissional (FERNANDES et al. 2018; PELLEGRINE et al., 2014).

3.4 Aleitamento materno exclusivo

Silva et al. (2014) aborda que o aleitamento materno exclusivo é definido como
a oferta à criança somente de leite materno, sem qualquer outro líquido ou
17

alimentos, exceto medicamentos, tanto de forma direta, sugando o seio materno,


quanto de forma indireta, através de copinho ou sonda, até o sexto mês de vida.
O aleitamento materno é subdividido nas seguintes categorias: aleitamento
materno exclusivo (AME), aleitamento materno predominante, aleitamento materno e
aleitamento materno parcial, sendo AME quando o lactente recebe apenas leite
materno de sua mãe, sem receber outro liquido ou solido exceto vitaminas, minerais
ou medicamentos, aleitamento materno predominante quando o lactente recebe leite
materno água, chás ou suco, aleitamento materno quando o lactente recebe leite
materno independente de receber outros alimentos e aleitamento materno parcial
quando o lactente recebe leite materno ou outro tipo de leite (ANDRADE et al.,
2015).
A amamentação é considerada uma prática natural entre as mulheres, porém
é comum que o lactente tenha a dificuldade em pegar os seios e sugar, as mães
podem interpretar esta situação de outra forma, desistindo de amamentar. Outra
questão comum entre as mães é acreditarem que o seu leite está fraco pela
característica do colostro que tem consistência espessa, cor amarelada ou atémesmo
transparente interpretando que seu leite não atende as demandas do recém- nascido
e acaba oferecendo fórmulas infantis para seu bebê, outra queixa bastante comum
entre as mães é a hipogalactia pouca produção de leite não conseguindo suprir as
necessidades do seu filho (MARQUES et al., 2018).

3.5 A importância do Aleitamento Materno exclusivo até o 6º mês de vida

A Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC) e o MS, implementaram os “Dez


Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno”, que têm objetivo de capacitar o
profissional de modo a orientar as gestantes e lactantes a despeito dos benefícios da
amamentação, manipulação correta do lactente, fornecimento de informações sobre
a lactação, estímulos para a produção do leite materno e resolução de problemas
durante a amamentação (SILVA et al., 2017; BRASIL, 2018a). Os passos estão
representados no quadro 1.
18

Quadro 1 - Dez Passos para o Sucesso do Aleitamento Materno.

Fonteonte: SILVA et al., 2017; BRASIL, 2018a.

Segundo o MS, para o lactente o leite materno é um alimento completo, estéril,


pronto e na temperatura ideal para ingestão a qualquer momento e sua digestão é
mais fácil se comparada a outros alimentos. Também protege de doenças crônicas,
infecciosas, alergias e obesidade, além de aumentar o desenvolvimento cognitivo.
Com relação à puérpera o AME, ajuda na redução precoce de peso, na involução
uterina, diminuindo o risco de hemorragia, anemia, DM, CA de mama e de ovário e
pode funcionar como método contraceptivo natural (BRASIL, 2018).
Estudo realizado por Dadalto e Rosa (2017) ressaltou que os principais pontos
positivos da amamentação segundo as mães são: perda de peso, fortalecimento da
interação mãe-filho, satisfação em alimentar outra vida, prazer e emoção ao
amamentar, praticidade, prevenção contra o câncer de mama, alívio de dores na
mama, alegria em ver o filho sadio, prevenção de gravidez, redução de gastos
financeiros e desenvolvimento saudável para o RN.
O processo de lactação acontece em três fases distintas. Na primeira ocorre a
excreção do colostro, líquido produzido nos primeiros cinco dias de puerpério,
disponível em pouca quantidade, extremamente rico em componentes imunológicos,
pouca lactose e alta concentração de proteínas e lipídios quando comparado ao leite
19

maduro. A segunda fase caracteriza-se pela transição e compreende do 6º até o 14º


dia pós-parto e na última fase, o leite maduro, a combinação perfeita de proteínas,
lipídios, carboidratos, vitaminas, e fonte calórica adequada até os seis meses
(SANTIAGO et al., 2018).
Na primeira hora de vida logo após o nascimento, incita a mãe a reconhecer o
momento em que o RN estará pronto e sedento para amamentação. É uma atividade
segura, sem custo financeiro, e com comprovado benefício em curto e longo prazos
para o binômio (SAMPAIO; BOUSQUAT; BARROS, 2016). Além disso, Boccolini et al.
(2013) relatam que os países com menores índices de amamentação na primeira hora
de vida possuem maior taxa de mortalidade neonatal.
Em adição, Johnston et al. (2017) consideram o contato pele a pele como um
fator que colabora consideravelmente para o controle da dor nos neonatos, propicia
a colonização do bebê com a microbiota da mãe, ajudando na regulagem termo
corporal do RN. Segundo Sampaio, Bousquat e Barros (2016), até o quarto mês, o
contato pele a pele repercute positivamente sobre o nível glicêmico capilar e na
estabilidade cardiorrespiratória.
Quanto à sucção mamária instantânea, estimula a secreção dos hormônios
prolactina e ocitocina, que impulsionam a produção e ejeção de leite, redução de
sangramentos na mãe, e aceleração da involução uterina. Sugar a mama também
funciona como um exercício para o desenvolvimento da fala, respiração e na obtenção
de dentes saudáveis na criança. Muito embora sejam evidentes as vantagens dessa
prática, ainda é negligenciada por alguns profissionais de saúde (ESTEVES et al.,
2014).
A amamentação exclusiva e prolongada tem mostrado fator de proteção contra
riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, desenvolvimento de DM insulino-
dependente na infância, diminuição de otites, melhora do desenvolvimento cognitivo,
melhora da acuidade visual do RN, diminuição da incidência de CA e doenças crônicas
não transmissíveis (LUMBIGANON et al., 2016).
O AM também protege de diarreia, pneumonia, síndrome de morte súbita do
lactente e alergias (VIEIRA et al., 2014). Os componentes do leite materno aceleram
a maturação tecidual do trato gastrointestinal e de fatores imunológicos bioativosque
geram aumento da imunidade, evitando colonização de patógenos (ESTEVES et al.,
2014).
20

Outro benefício notável do estímulo ao aleitamento foi a criação do alojamento


conjunto após o nascimento. A interação contínua mãe-filho promove aumento do
vínculo, estimula a demanda da amamentação e influencia no comportamento do
binômio, sendo essencial para possibilitar o sucesso da puérpera em uma lactação
efetiva, além de promover a amamentação prazerosa e com perspectiva de maior
durabilidade (JAAFAR; HO; LEE, 2016).
O retardo no retorno da fertilidade da mulher é considerado uma vantagem
(WHO, 2015). O longo período de AME, com mamadas a cada três horas,
acompanhado de amenorreia, funciona com um método contraceptivo até o sexto
mês. Também tem sido associado à amamentação melhora do enfrentamento, saúde
emocional e redução de ansiedade da mãe. O relacionamento afetivo do casal e/ou
relações familiares podem ser positivamente influenciados pelo ato do aleitamento
materno (LUMBIGANON et al, 2016).
Após o sexto mês é preciso aumentar o aporte de energia para atender às
necessidades nutricionais da idade, iniciando a fase de alimentação mista associada
à AMC. Graças às suas incríveis propriedades bioquímicas, o leite materno é tido
como padrão ouro na alimentação e é incentivado cada vez mais em todo o mundo
até os 2 anos (SANTIAGO et al., 2018).
21

4 CONCLUSÃO

O desmame precoce é o abandono total ou parcial da amamentação.


Ocorrendo muitas vezes pelo fato das nutrizes acreditarem que seu leite está fraco,
insuficiente não conseguindo suprir as necessidades do lactente, pelos seguintes
motivos: patologias relacionadas às mamas; trabalho fora do domicílio familiar; má
interpretação do choro do lactente e o mais importante à falta de conhecimento da
nutriz sobre as vantagens e a importância do leite materno exclusivo até os seis meses
de vida do lactente.
Desta maneira é necessária uma equipe multidisciplinar para acompanhar as
nutrizes durante a gestação, evitando a introdução precoce de novos alimentos
interferindo negativamente no AME. Explicar a importância do AME como fator de
proteção e promoção a saúde do lactente, auxiliar as nutrizes de maneira correta na
introdução de novos alimentos preferindo sempre alimentos saudáveis e excluindo
os alimentos industrializados prevenindo o lactente de desenvolver doenças e
reduzindo a morbimortalidade.
O AME até os seis meses de vida é ideal para o lactente, fornecendo energia
e nutrientes necessários para auxiliar no desenvolvimento e crescimento adequado
e saudável tanto na infância como na fase adulta, devendo ser ofertada em livre
demanda é uma ação simples, gratuita e nobre capaz de aumentar o vinculo mãe-
filho por ser um ato de amor e carinho em que o lactente se sente seguro e confortável
de suprir suas necessidades.
Portanto, amamentação exclusiva e prolongada tem mostrado fator de proteção
contra riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, desenvolvimento de DM
insulino-dependente na infância, diminuição de otites, melhora dodesenvolvimento
cognitivo, melhora da acuidade visual do RN, diminuição da incidência de CA e
doenças crônicas não transmissíveis.
22

REFERÊNCIAS

. Ministério da Saúde. Amamentação exclusiva nos 6 primeiros meses só atinge


38,6% das crianças brasileiras. Brasília-DT. Portal saúde, 2017. Disponível em:,
Acessado em 22 de outubro de 2021.

Abranches AD, Soares FVM, Junior SCG, Moreira MEL. Efeito do congelamento e
descongelamento nos níveis de gordura, proteína, lactose do leite humano
natural administrados por gavagem e infusão contínua.Jornal de Pediatria.2017;
90(4):384-8

ABREU, F.C.P; FABBRO, M. R.C; WERNET, M. Fatores que intervêm na


amamentação exclusiva: Revisão integrativa. Revista da Rede de Enfermagem do
Nordeste, Universidade Federal do Ceará Fortaleza, Brasil, v. 14, n. 3, p. 610-619,
2013.

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