Artigo em Edicao 2
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RESUMO
Palavras-chaves:
ABSTRACT
Keywords:
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*Discente em Fisioterapia, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas/MG
thaisearaujo@unipam.edu.br
**Professora Orientadora, Centro Universitário de Patos de Minas, Patos de Minas/MG
jessicakn@unipam.edu.br
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1. INTRODUÇÃO
O FMS pode ser usado tanto num exame físico, quanto num sistema de triagem
para identificar déficits que podem ser imperceptíveis durante o processo tradicional de
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reabilitação ou avaliações de desempenho. Na maioria das vezes, desequilíbrios, estabilidade,
controle muscular e força, podem não ser identificados durante uma avaliação simples, todavia
esses problemas podem ser reconhecidos utilizando o FMS (COOK et al., 2014).
O FMS, possui sete padrões de movimentos/testes, fundamentais e projetados para
que haja um desempenho perceptível de movimentos locomotores, estabilizadores e
manipulativos. Nos testes os indivíduos ficam em posições extremas, para que desequilíbrios e
fraquezas possam se tornar nítidas se a mobilidade e a estabilidade não forem utilizadas
adequadamente (COOK et al., 2014).
Tem sido observado que indivíduos que chegam a níveis muito elevados durante as
atividades, podem não ser capazes de realizar testes simples e que possivelmente esses
indivíduos possam estar utilizando padrões compensatórios de movimentos durante suas
atividades. Ao reforçar padrões de movimentos pobres e ineficientes, pode levar a
biomecânica pobre e com isso aumentar o risco de micro e macro lesões traumáticas (COOK
et al., 2014).
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2. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa foi explicada aos indivíduos e eles foram solicitados a assinar o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) de acordo com a Resolução Ética
do CNS 466/12 do Conselho Nacional de Saúde.
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Logo após foram submetidos aos testes do FMS. Cada participante teve três
tentativas em cada um dos sete testes (Figura 1), (agachamento profundo, estocada em linha
reta, passo em cima da barreira, elevação da perna estendida, mobilidade do ombro, flexão de
braços com tronco estável e estabilidade de rotação), no qual foi considerado a melhor
pontuação das três repetições. Cada um dos testes foram avaliados em uma escala de 0 a 3, a
pontuação 3 significou que houve execução adequada do movimento, sem nenhuma
compensação; a nota 2 indicou que o participante conseguiu executar o movimento, porém
com alguma compensação; a nota 1 foi dada, quando o indivíduo apresentou incapacidade em
completar o movimento ou teve perda de equilíbrio durante a execução; a nota 0 indicando dor
durante a realização dos movimentos. Nos testes bilaterais (passo por cima da barreira,
elevação da perna estendida, mobilidade de ombro, estocada em linha reta e estabilidade de
rotação) foram atribuídas duas notas, uma para o lado direito e outra para o lado esquerdo, ao
final, apenas a menor nota foi considerada (COOK et al., 2014).
Após a finalização dos testes, foi realizado um somatório das notas obtidas pelo
participante em cada um dos sete testes, o score máximo que poderia ser alcançado seria 21
pontos, e baseando-se em estudos prévios (KIESEL et al., 2007; GARRISON et al., 2015;
BONAZZA et al., 2016). É sugerido que Scores iguais ou inferiores a 14, indica maiores
possibilidades de lesões, indicando que o ponto de corte 14 é considerado como determinante
quanto a qualidade do movimento e preditor de futuras lesões.
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Foi realizada a análise descritiva dos dados, incluindo índices de medida de
tendência central (média) e de dispersão (desvio padrão) para as variáveis quantitativas e ....??
3. RESULTADOS
A amostra foi composta por 30 indivíduos, com média de idade de 22,8 ±2,5 anos,
sendo 40% do sexo masculino e 60% sexo feminino...
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4. DISCUSSÃ
Idade, Média (DP) 22,8 ± 2,5
IMC (kg/m2), Média (DP) 23,7 ± 3,2 O
Peso, Média (DP 67,1 ± 10,8
Altura, Média (DP 1,70 ± 0,1
Sexo, n (%)
Feminino 18 (60)
Masculino 12 (40)
Escolaridade, n (%)
Ensino fundamental incompleto 2 (7)
Ensino fundamental completo 1 (3)
Ensino médio incompleto 1 (3)
Ensino médio completo 6 (20)
Ensino superior incompleto 17 (57)
Ensino superior completo 3 (10)
Profissão, n (%)
Estudante 11 (37)
Atendente 4 (13,3)
Repositor 3 (10)
Auxiliar Geral 2 (6,6)
Vendedor 2 (6,6)
Assistente Administrativo 1 (3,3)
Auxiliar Escritório 1 (3,3)
Balconista 1 (3,3)
Embalador 1 (3,3)
Entregador 1 (3,3)
Operador de caixa 1 (3,3)
Pintor 1 (3,3)
Secretrária 1 (3,3)
Dor, n (%)
Sim 6 (20)
Não 24 (80)
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5. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
COOK, Gray et al. Functional movement screening: the use of fundamental movements as an
assessment of function ‐ part 1: International Journal Of Sports Physical Therapy, [S.L.],
v. 9, n. 3, p. 396-409, maio 2014. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4060319/. Acesso em: 15 fev. 2021.
COOK, Gray et al. Functional movement screening: the use of fundamental movements as an
assessment of function ‐ part 2: International Journal Of Sports Physical Therapy, [S.L.],
v. 9, n. 4, p. 549-563, agosto 2014. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4060319/ . Acesso em: 15 fev. 2021.
KRAUS, Kornelius et al. Efficacy of the Functional Movement Screen. Journal Of Strength
And Conditioning Research, [S.L.], v. 28, n. 12, p. 3571-3584, dez. 2014. Disponível em:
https://journals.lww.com/nsca-jscr/fulltext/2014/12000/Efficacy_of_the_Functional_Movemen
t_Screen___A.34.aspx. Acesso em: 21 mar. 2021
PERRY, Fraser T.; KOEHLE, Michael S.. Normative Data for the Functional Movement
Screen in Middle-Aged Adults. Journal Of Strength And Conditioning Research, [S.L.], v.
27, n. 2, p. 458-462, fev. 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22561971/.
Acesso em: 16 mar. 2021
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