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Trabalho Economia 06

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Nomes: Stephanie Martinez e Bruna Caroline Silva.

Trabalho de economia
Resposta questão 1:
Bom, o crescimento refere-se ao aumento da produção de bens e serviços na economia ao
longo do tempo, e geralmente medido pelo PIB.
Já o desenvolvimento qualitativo e quantitativo da economia resulta em melhorias no bem-estar
da população. Medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera a
expectativa de vida, educação e renda per capita.
O desenvolvimento implica uma melhoria geral nas condições de vida, o que se reflete no
aumento do poder de compra, no acesso à educação e na qualidade de vida das famílias
brasileiras. À medida que a economia do país evolui, esses aspectos podem se fortalecer ao
longo do tempo. No entanto, o crescimento econômico por si só, medido apenas pelo aumento
do PIB, não garante essas melhorias. O desenvolvimento econômico requer uma distribuição
mais equitativa da riqueza e avanços sociais que vão além do simples crescimento do PIB.
Resposta questão 2:
Expectativa de Vida:
Evolução: A expectativa de vida ao nascer no Brasil aumentou consideravelmente. Em 1990, a
expectativa de vida era de cerca de 65 anos, e em 2020, chegou a aproximadamente 76 anos.
Portanto, a expectativa de vida no Brasil aumentou aproximadamente 16,92% entre 1990 e
2020.
Fatores Contribuintes: Melhorias nos serviços de saúde, saneamento básico, vacinação e maior
acesso à água potável.
Taxa de Mortalidade Infantil:
Evolução: A taxa de mortalidade infantil diminuiu drasticamente. Em 1990, era de cerca de 47
mortes por 1.000 nascidos vivos, e em 2020, caiu para aproximadamente 12 mortes por 1.000
nascidos vivos.
Portanto, a taxa de mortalidade infantil no Brasil diminuiu aproximadamente 74,47% entre 1990 e
2020.
Fatores Contribuintes: Melhora nos cuidados pré-natais, campanhas de vacinação, e melhor
acesso aos serviços de saúde infantil.
Taxa de Alfabetização:
Evolução: A taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais aumentou
significativamente. Em 1990, cerca de 80% da população era alfabetizada, enquanto em 2020,
essa taxa superou 93%.
Portanto, a taxa de alfabetização no Brasil aumentou aproximadamente 12,05% entre 1999 e
2020.
Fatores Contribuintes*: Expansão do acesso à educação básica e campanhas de alfabetização
de adultos.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)*:
Evolução: O IDH do Brasil passou de 0,613 em 1990 para 0,765 em 2019, classificando o país
na categoria de desenvolvimento humano alto.
Fatores Contribuintes: Melhoria nos indicadores de saúde, educação e renda per capita.
Taxa de Pobreza e Desigualdade:
Durante os anos 1990, o Brasil enfrentava uma alta taxa de pobreza extrema, com
aproximadamente 15% a 20% da população vivendo nessa condição.
A partir do início dos anos 2000, houve uma melhoria gradual nas condições econômicas e
sociais, impulsionada por políticas públicas como o Programa Bolsa Família e o aumento do
salário mínimo. Isso contribuiu para uma redução na taxa de pobreza extrema. No final da
década de 2000, a taxa já estava abaixo de 10%.
Durante a década de 2010, a taxa de pobreza extrema continuou a diminuir. Em 2010, estava
em torno de 4,2%. Em 2018, a taxa havia caído para cerca de 3,3%, segundo dados do IBGE.
Em 2020, a taxa de pobreza extrema no Brasil foi impactada pela pandemia de COVID-19 e pela
crise econômica associada. No entanto, ainda assim, houve uma tendência de redução ao longo
dos anos, com esforços contínuos para mitigar os impactos da pandemia sobre a pobreza. Em
2024 essa taxa encontra-se em 5,8%.
A porcentagem de pobreza extrema (pessoas vivendo com menos de R$ 9,90 por dia) reduziu-
se, embora ainda existem desafios consideráveis. A desigualdade de renda, medida pelo
coeficiente de Gini, o Brasil está em 2º lugar sendo um dos países mais desiguais do mundo,
segundo o jornal valor econômico. O jornal afirma que 5,8% dos habitantes vivem com menos de
R$ 11,31 por dia.
Fatores Contribuintes: Programas de transferência de renda como o Bolsa Família e aumento
do salário mínimo.
Acesso à Educação:
Evolução: O acesso à educação melhorou substancialmente. A taxa de matrícula no ensino
fundamental é quase universal, e as matrículas no ensino médio e superior aumentaram
significativamente.
Portanto, a taxa de matrícula no ensino fundamental no Brasil aumentou aproximadamente
23,75% entre 1990 e 2020.
Fatores Contribuintes: Políticas públicas de ampliação da rede de escolas e universidades,
além de programas de financiamento estudantil.
Saneamento Básico:
Evolução: O acesso ao saneamento básico (água potável e esgoto tratado) melhorou, mas
ainda há carências. Em 1990, cerca de 70% da população urbana tinha acesso a saneamento
adequado, enquanto em 2020, essa proporção aumentou para cerca de 87%.
Fatores Contribuintes: Investimentos em infraestrutura e políticas públicas focadas na
expansão do saneamento.

Esses indicadores mostram que o Brasil fez progressos consideráveis em várias áreas sociais,
refletindo melhorias na qualidade de vida da população. No entanto, ainda há desafios
significativos, especialmente em relação à desigualdade de renda, qualidade da educação e
acesso universal a serviços básicos.
Tomei a liberdade de realizar algumas pesquisas importantes como taxa de abandono escolar,
taxa do analfabetismo no Nordeste e taxa de mães que não realizam o pré natal no estado do
Amazonas:
Começando pela taxa de abandono escolar no Ensino Médio no Brasil também varia ao longo
dos anos e é um indicador importante para entender os desafios educacionais no país. De
acordo com dados recentes, a taxa de abandono escolar no Ensino Médio é significativamente
mais alta do que no Ensino Fundamental. Em 2020, por exemplo, o percentual de jovens de 15 a
17 anos que estavam fora da escola sem ter concluído o Ensino Médio era de aproximadamente
5%.
No Rio Grande do Sul, a taxa de abandono escolar no ensino médio é alarmante, sendo quase o
dobro da média nacional. Em 2021, a taxa de abandono no ensino médio das escolas públicas
gaúchas atingiu 10,7%, comparado à média nacional de 5%. Em 2022, essa taxa no estado
subiu para 11%, enquanto a média do país era de 6,6%.
O alto índice de abandono é atribuído a diversos fatores, incluindo baixo desempenho
acadêmico, desmotivação, problemas pessoais, e alta frequência de faltas. Para combater essa
situação, o governo do Rio Grande do Sul implementou programas como o "Todo Jovem na
Escola", que oferece bolsas para estudantes vulneráveis, incentivando a permanência na escola.
A taxa de analfabetismo no Nordeste do Brasil é historicamente a mais alta do país. Segundo os
dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de
analfabetismo na região Nordeste para pessoas de 15 anos ou mais é de aproximadamente
13,9% (dados de 2019).
Por fim, outro dado importante é sobre em média, uma parcela significativa de mulheres em
Manaus pode não ter acesso adequado ao pré-natal. Dados do Ministério da Saúde indicam que,
em algumas regiões do Brasil, até 10% das mulheres não recebem nenhum atendimento pré-
natal. Em regiões com maiores desafios de infraestrutura e acesso à saúde, como Manaus, esse
percentual pode ser ainda mais alto.
Quis trazer esses dados porque sinto que por mais que os dados mostrem a evolução do nosso
país ao longo dos anos, ainda sentimos que há carências básicas que não estão sendo supridas
em pleno 2024, nos jornais há algumas reportagens sobre adolescentes que largam os estudos
para trabalhar ou apenas largam os estudos sem motivo. Foram classificados como “nem nem
estudam, nem trabalham, um dado que é alarmante para desenvolvimento da nossa economia.
Assim, como analfabetismo no Nordeste e a taxa de mulheres no Amazonas que não realizam
nenhum atendimento de pré-natal, tive acesso a essas informações pelos jornais, mas que não
sinto empenho do país em desenvolver essas áreas.

Tenho algumas sugestões de melhorias, primeiramente, com a educação dos alunos do estado
do Rio Grande do Sul seria um maior investimento do governo na área de educação.
Recentemente foi criado o programa Todo Jovem na Escola que foi o primeiro passo do governo
como incentivo, porém, acredito que o investimento na infraestrutura das escolas públicas bem
como o aumento do salário dos profissionais da área resultaria na melhor qualidade de ensino.
Em relação há alta taxa de analfabetismo no Nordeste, acredito que o programa Todo Jovem na
Escola pode ser “copiado” pelo estado, visto que muitas pessoas largam o estudo por falta de
recurso financeiro e pelo interesse de começar a trabalhar ao invés de estudar.
Sobre a taxa de mulheres no estado do Amazonas que não realizam nenhum tipo de
atendimento do pré-natal, podem ser minimizados com um maior investimento em campanhas
de saúde pública em regiões de vulnerabilidade social no estado que podem incentivar as
gestantes á cuidarem da sua saúde.
Resposta pergunta 3:
Desemprego Friccional:
Definição: Ocorre quando as pessoas estão temporariamente desempregadas enquanto
procuram ou mudam de emprego.
Causas: Transições normais no mercado de trabalho, como recém-formados entrando no
mercado, pessoas que saem de um emprego para encontrar outro, ou aqueles que se mudam
para outra cidade.
Características: Geralmente de curto prazo e considerado parte natural do funcionamento de
uma economia saudável.
Presenciei um exemplo de desemprego friccional, quando quis sair da área administrativa da
saúde para ingressar no ramo bancário, no qual dentro desse período de migração fiquei 4
meses desempregada.
Desemprego Estrutural:
Definição: Resulta de mudanças na estrutura da economia que causam um desajuste entre as
habilidades dos trabalhadores e as necessidades dos empregadores.
Causas: Avanços tecnológicos, mudanças nas indústrias e globalização. Por exemplo, a
automação pode eliminar certos tipos de empregos, enquanto cria demanda por novas
habilidades que os trabalhadores desempregados podem não ter.
Características: Pode ser de longo prazo e requer requalificação e educação dos trabalhadores
afetados.
Infelizmente essa tem sido uma das maiores causas de desemprego, atualmente pela falta de
qualificação de pessoas com “mais” idade, pessoas de com idades entre 40 a 60 anos que por
algum motivo não nenhum tipo de formação. Sendo substituídos por maquinas visto que por
vezes esses trabalhos manuais podem ser operados de forma mais ágil e precisa pelas
maquinas.
A recolocação no mercado de trabalho para essas pessoas se torna desafiador pois o mercado
está se tornando mais exigente, exigindo formação, experiencia e habilidades no qual as
pessoas que já tem uma grande experiencia no mercado de trabalho mas com idade próxima de
se aposentar e que por algum motivo ainda precisa trabalhar não conseguem adquirir com um
pouco tempo.
Desemprego Cíclico:
Definição: Acontece devido às flutuações econômicas, especificamente durante as fases de
recessão do ciclo econômico.
Causas: Redução na demanda agregada durante períodos de desaceleração econômica ou
recessão, levando as empresas a demitirem trabalhadores.
Características: Diretamente relacionado ao desempenho da economia e tende a diminuir
quando a economia se recupera.
Um exemplo foi durante a crise financeira de 2008, muitas economias ao redor do mundo
enfrentaram uma recessão severa. A demanda por bens e serviços caiu drasticamente, levando
muitas empresas a fechar ou a reduzir drasticamente sua força de trabalho. Isso resultou em um
aumento significativo no desemprego cíclico.
Desemprego Sazonal:
Definição: Ocorre em certas épocas do ano, quando a demanda por trabalho em determinados
setores aumenta ou diminui.
Causas: Flutuações sazonais nas atividades econômicas, como o turismo, agricultura e varejo
durante feriados.
Características: Regular e previsível, com certos setores contratando mais trabalhadores em
épocas específicas e reduzindo o quadro em outras.
Esse tipo de desemprego é muito conhecido pós festas de final de ano, onde a demanda é
sempre muito grande nos últimos meses do ano e depois acontece um esfriamento no mercado
com as férias e viagem para o litoral no qual a demanda ficando mais baixa e sem a necessidade
de ter tantos trabalhadores.
Desemprego Disfarçado:
Definição: Situação onde mais pessoas estão empregadas em um trabalho do que o necessário.
Causas: Excesso de força de trabalho em relação à demanda real por trabalhadores, comum
em economias rurais ou em setores com baixa produtividade.
Características: A produtividade marginal dos trabalhadores adicionais é muito baixa ou nula,
indicando um uso ineficiente dos recursos humanos.
Exemplos:
Agricultura Familiar: Em muitas áreas rurais, todas as pessoas da família trabalham na
agricultura, mesmo quando a produção não aumenta proporcionalmente ao número de
trabalhadores.
Empregos Públicos: Em alguns países, o setor público emprega um número excessivo de
pessoas em posições onde há pouca demanda de trabalho real, muitas vezes para reduzir as
taxas oficiais de desemprego.
Resposta pergunta 4:
A inflação de demanda e a inflação de custo são dois tipos distintos de inflação, cada um com
causas e características diferentes.
Inflação de Demanda
A inflação de demanda ocorre quando a demanda agregada por bens e serviços em uma
economia excede a oferta agregada. Quando as pessoas têm mais renda disponível, elas
tendem a gastar mais, aumentando a demanda.
Política fiscal expansionista: Redução de impostos ou aumento dos gastos públicos pode
aumentar a demanda agregada.
Política monetária expansionista: Redução das taxas de juros pode levar ao aumento do
consumo e do investimento, elevando a demanda.
Confiança do consumidor: Se os consumidores e empresas estão otimistas sobre o futuro da
economia, eles tendem a gastar e investir mais.
Inflação de Custo
A inflação de custo ocorre quando os custos de produção aumentam, levando os produtores a
elevar os preços dos bens e serviços. Aumento nos preços das matérias-primas, a elevação dos
preços de commodities, como petróleo, pode aumentar os custos de produção.
Outros motivos podem ser o aumento dos salários, salários mais altos podem aumentar os
custos para as empresas, que repassam esses aumentos aos preços finais. Bem, como,
desvalorização da moeda, uma moeda mais fraca torna as importações mais caras, elevando os
custos de produção para empresas que dependem de insumos importados.
Durante o desastre natural, o qual o Rio Grande do Sul passou recentemente, vimos o choque
de oferta que ocorreu gerando conflitos aumentando a oferta de insumos essenciais, assim
aumentando os custos.
Resposta pergunta 5:
A taxa de juros é o custo do dinheiro emprestado ou o retorno obtido ao emprestar dinheiro. É
um indicador fundamental na economia que afeta o custo do crédito, o retorno sobre
investimentos e a decisão de consumidores e empresas em tomar empréstimos ou investir.
Este tem um grande impacto na área de investimento pois ele é quem definirá a porcentagem
que deve ser rentável ao investidor ou que será cobrado do tomador de crédito ou empréstimo.
Com a taxas de Juros Baixas se reduz o custo dos empréstimos, tornando mais barato para
empresas e indivíduos tomar emprestado para investir em novos projetos, expandir operações
ou adquirir bens. Isso tende a aumentar o nível de investimento tornando-os em projetos e ativos
produtivos mais atrativos em comparação com manter dinheiro em contas de poupança ou
investir em títulos de renda fixa, que oferecem retornos mais baixos. Isso pode levar a um
aumento no investimento em negócios e infraestrutura.
Taxas de Juros Alta aumentam o custo do crédito, desestimulando o empréstimo e,
consequentemente, reduzindo os investimentos em negócios e infraestrutura. Mas podem tornar
investimentos em títulos e poupança mais atraentes devido aos maiores retornos, desviando
recursos que poderiam ser utilizados para investimentos produtivos.
As expectativas sobre o futuro desempenho econômico influenciam as decisões de investimento
das empresas e dos investidores.
Nas expectativas Positivas: Se as empresas esperam crescimento econômico no futuro, elas
estão mais propensas a investir em expansão, novas tecnologias e contratação de pessoal,
antecipando uma maior demanda por seus produtos e serviços.
Nas expectativas Negativas: Se as empresas antecipam uma desaceleração econômica ou
recessão, elas podem adiar ou reduzir investimentos, temendo uma queda na demanda e menor
retorno sobre o investimento.
Um exemplo foi durante a crise da dívida da década de 1980, muitos países enfrentaram altas
taxas de juros e pessimismo econômico, levando a uma queda acentuada nos investimentos.

Em resumo, tanto a taxa de juros quanto as expectativas futuras sobre a economia


desempenham papéis cruciais no processo de tomada de decisão sobre investimentos,
influenciando o custo do capital e a confiança dos investidores no retorno futuro.
Resposta pergunta 6:
O governo desempenha várias funções importantes na economia de mercado para promover o
crescimento econômico, a estabilidade e o bem-estar social
Uma das suas funções é promover a Estabilidade Macroeconômica:
- Política Fiscal: Gerencia as receitas e despesas do governo para influenciar a economia,
através de medidas como cortes ou aumentos de impostos e gastos públicos.
Regulação e Supervisão do Mercado:
- Regulação Econômica: Estabelece regras e normas para promover a concorrência justa,
proteger consumidores, e regular setores como bancos, seguros, telecomunicações, etc.
Redistribuição de Renda e Riqueza:
- Impostos e Transferências: Utiliza o sistema tributário para redistribuir renda de forma mais
equitativa, através de políticas como imposto de renda progressivo e programas de assistência
social.
- Políticas de Bem-Estar Social: Fornecimento de benefícios sociais, como seguro-
desemprego, seguro saúde, e aposentadoria, para proteger os mais vulneráveis.
Promoção do Desenvolvimento Econômico:
- Investimentos em Infraestrutura: Financia e constrói infraestruturas como estradas, pontes,
energia, telecomunicações, etc., que são essenciais para o crescimento econômico.
- Incentivos Fiscais e Subsídios: Oferece incentivos fiscais e subsídios para promover o
desenvolvimento de setores estratégicos e inovadores.
Estabilização da Economia em Tempos de Crise:
- Intervenção em Crises Econômicas: Implementa políticas para enfrentar recessões, como
estímulos fiscais e políticas monetárias expansivas, para estimular a economia e criar empregos.
Essas funções destacam o papel crucial do governo na economia de mercado para garantir um
funcionamento eficiente, equitativo e sustentável, mitigando as falhas de mercado e promovendo
o desenvolvimento econômico e social.
Resposta pergunta 7:
A moeda desempenha diversas funções essenciais dentro de um sistema econômico moderno.
A função primordial da moeda é servir como meio de troca aceito universalmente. Facilita as
transações econômicas ao eliminar a necessidade de trocas diretas de bens e serviços. Com a
moeda, os indivíduos podem vender seus bens e serviços em troca de dinheiro, que pode então
ser usado para adquirir outros bens e serviços.
Unidade de Conta: A moeda também funciona como uma unidade padrão de medida de valor.
Isso significa que os preços de todos os bens, serviços, ativos e dívidas são expressos em
termos de uma unidade monetária. Isso facilita a comparação de valores e simplifica o processo
de contabilização e prestação de contas.
Reserva de Valor: A moeda atua como uma forma de armazenamento de valor a longo prazo. As
pessoas podem manter dinheiro para uso futuro, sem se preocupar com a deterioração
significativa do valor ao longo do tempo. Embora a inflação possa reduzir o poder de compra do
dinheiro ao longo do tempo, ainda é uma forma de preservar riqueza.
Facilitador de Política Monetária: A moeda é uma ferramenta fundamental para a implementação
da política monetária. Bancos centrais usam a oferta de moeda e taxas de juros para controlar a
inflação, estimular o crescimento econômico e manter a estabilidade financeira.
Essas funções são essenciais para o funcionamento eficiente de uma economia moderna. A
moeda não apenas facilita o comércio e as transações, mas também serve como um meio de
armazenamento de valor e como um instrumento chave para a política econômica.
Resposta pergunta 8:
O banco central desempenha um papel crucial na economia de um país, sendo responsável por
várias funções importantes que afetam diretamente a estabilidade econômica e financeira.
Alguns deles são:
- Política Monetária: Regula a oferta de moeda e as taxas de juros para controlar a inflação,
estimular o crescimento econômico e manter a estabilidade financeira.
- Supervisão Financeira: Monitora instituições financeiras para garantir a estabilidade do
sistema financeiro e proteger os depositantes e investidores.
O Bacen é o principal executor da politica monetária, fazendo cumprir todas as normas e
diretrizes estipuladas pelo CMN. Tem o poder de controlar a oferta de moeda e as taxas de juros
na economia. Isso é feito através da política monetária, que visa atingir objetivos como a
estabilidade de preços, o crescimento econômico sustentável e o pleno emprego.
O banco central junto com a diretoria do COPOM ajusta as taxas de juros para influenciar o
custo do crédito e o consumo/investimento na economia.
Open Market: Compra e venda de títulos públicos para aumentar ou diminuir a base monetária.
Requerimentos de Reserva (FGC – Fundo Garantidor de Crédito): Estabelece o percentual
mínimo de reservas que os bancos comerciais devem manter.
Regulação e Supervisão do Sistema Financeiro: O banco central é responsável por regular e
supervisionar o sistema financeiro do país para garantir sua estabilidade e segurança. Isso inclui
bancos comerciais, instituições financeiras não bancárias e mercados financeiros.
Funções de Regulação: Estabelece regras e regulamentos para governança corporativa, gestão
de riscos e transparência.
- Garante que as instituições financeiras operem de forma segura e eficiente.
Supervisão Prudencial:
- Monitora a saúde financeira das instituições financeiras, incluindo a avaliação de riscos e a
adequação de capital.
- Intervém em instituições com problemas financeiros para evitar crises sistêmicas.
Emissão de Moeda: O banco central é o único emissor de moeda nacional e é responsável pela
gestão da circulação de dinheiro físico e eletrônico na economia.
- Responsabilidades Relacionadas à Emissão de Moeda:
- Define a quantidade de dinheiro em circulação para controlar a inflação.
- Garante a integridade e segurança das cédulas e moedas em circulação.
Política Cambial: O banco central geralmente é responsável por formular e implementar a política
cambial do país. Isso envolve a gestão das taxas de câmbio e das reservas internacionais.
Intervenção no Mercado Cambial:
- Compra e venda de moeda estrangeira para influenciar a taxa de câmbio, no mercado
financeiro isso se chama flutuação suja com intervenção.
- Manutenção de reservas de divisas para assegurar a estabilidade financeira e apoiar a política
cambial.
Agente do Governo: O banco central muitas vezes age como um agente financeiro do governo,
executando várias funções relacionadas à gestão da dívida pública, administração de contas do
governo e serviços financeiros.
- Funções de Agente Financeiro:
- Gerencia o tesouro e a conta única do governo.
- Realiza transações financeiras do governo, como pagamentos e coleta de impostos.
Fomento ao Desenvolvimento Econômico: Em alguns casos, o banco central pode desempenhar
um papel ativo no fomento ao desenvolvimento econômico, através de iniciativas como
financiamento a projetos de infraestrutura e desenvolvimento regional.
Promoção da Estabilidade Econômica: O papel principal do banco central é garantir a
estabilidade econômica geral, o que inclui a estabilidade de preços, a estabilidade do sistema
financeiro e a estabilidade cambial.
O banco central desempenha um papel central na economia, influenciando diretamente a política
monetária, regulando o sistema financeiro, emitindo moeda, gerenciando reservas internacionais
e apoiando o governo em várias funções financeiras. Suas decisões têm um impacto significativo
na economia nacional e são cruciais para a promoção de um crescimento econômico sustentável
e estável.
Embora o Banco Central do Brasil tenha adquirido autonomia operacional e financeira ao longo
dos anos, ainda não possui independência completa do governo. Ainda assim, as mudanças
legislativas desde a década de 1990 têm fortalecido sua autonomia, principalmente para a
condução da política monetária e financeira de forma mais independente e técnica.
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https://ead.professorlucassilva.com.br/courses/19902/classroom/188/banco-central-do-brasil-
bacen-2
Resenha crítica sobre os impactos econômicos das enchentes no Rio Grande do sul:
Essa é uma resenha impactante de ser feita, porque passamos essa tragédia na pele, minha
família e eu não fomos atingidos de forma direta, mas assim como centenas e milhares de
gaúchos e pessoas de fora estivemos na linha de frente vivenciando momentos de tristeza junto
com nossos irmãos.
As enchentes no estado do Rio Grande do Sul (RS) causaram significativos prejuízos
econômicos em poucos dias, na região mais próxima a mim, na cidade de Canoas a destruição
foi em tempo real vista pelos nossos próprios olhos, porém com aquele sentimento de
impotência pois não havia o que fazer para evitar tamanha tragédia. Estes impactos são sentidos
de forma aguda em várias esferas, incluindo a infraestrutura, o setor agrícola, o comércio e a
indústria.
As enchentes danificaram estradas, pontes, redes de energia e saneamento básico. Inclusive
boa parte do estado ficou alguns dias sem água, o que gerou ainda mais a tensão na população.
A destruição da infraestrutura pública não só aumenta os custos de reparo e manutenção, mas
também atrasa a mobilidade e a logística, impactando negativamente a economia regional. Meu
marido ficou trancado na cidade de Triunfo/RS 4 dias sem ter como voltar para casa por terra
devido a BR-386 ter se quebrado ao meio. A reconstrução demanda recursos financeiros
significativos, desviando fundos de outros investimentos importantes.
A agricultura, um dos pilares da economia do RS, foi demasiadamente atingida pelas
enchentes. A perda de safras devido à inundação de campos, erosão do solo e destruição de
plantações resultou em prejuízos diretos para os agricultores e na elevação dos preços dos
alimentos, afetando a economia local e nacional. Hoje um pouco mais de um mês depois do
início das enchentes podemos ainda sentir o resultado dessas perdas, ao ir no mercado você
consegue ver que faltam alguns alimentos, as verduras e legumes que tem, nem sempre estão
em bom estado e o preço extremamente elevado. Um exemplo é a alface que custava de R$4,00
a R$5,00 hoje você encontra R$8,00 a R$9,00 em um tamanho desproporcional ao que era
vendido.
Pequenos e médios negócios sofreram com a destruição de estoques, maquinário e
infraestrutura. Muitos desses não conseguiram reabrir as portas, por isso o fechamento
temporário ou definitivo de empresas devido aos danos materiais representa uma perda direta de
empregos e renda. As grandes indústrias também enfrentam interrupções na cadeia de
suprimentos e na distribuição de produtos, exacerbando os impactos econômicos. Sem previsão
de reposição de produtos essenciais, a população começou a comprar alimentos e produtos de
higiene de forma exagerada, sem necessidade, o que acabou gerando a hiperinflação ou a falta
de produtos em estoque.
As enchentes afetaram diretamente a população, com a perda de habitações e a necessidade
de abrigos temporários. Visitei um abrigo estruturalmente pequeno que tinha 100 pessoas, sendo
20 delas crianças. Lá houve uma força tarefa de civis para conseguir abrir e disponibilizar a
essas pessoas o mínimo de conforto possível para esses dias conturbados. Entendemos que
isso gera um aumento na demanda por serviços públicos de assistência e saúde, pressionando
ainda mais os recursos do estado, mas mais do que nunca vimos que foi o povo pelo povo.
Para mitigar os impactos econômicos e promover a retomada dos negócios no RS, várias
estratégias podem ser adotadas:
Construir e reforçar infraestruturas capazes de suportar enchentes é crucial. Isso inclui a
modernização de sistemas de drenagem, a construção de barragens e diques, e a utilização de
materiais e técnicas de construção mais resistentes.

Melhorar programas de seguros agrícolas e empresariais pode ajudar a proteger os produtores


e empresários contra perdas financeiras. Isso proporciona uma rede de segurança financeira que
facilita a recuperação após desastres naturais.

Implementar políticas de planejamento urbano que evitem a construção em áreas de risco e


promovam o uso sustentável do solo. Medidas como a criação de zonas de amortecimento e a
preservação de áreas verdes podem reduzir a vulnerabilidade a enchentes.

Investir em programas de educação e capacitação para a população e empresários sobre


gestão de riscos e práticas sustentáveis pode aumentar a resiliência comunitária. Informar sobre
técnicas de cultivo adaptáveis e estratégias de negócios resilientes prepara a sociedade para
responder de forma mais eficaz às enchentes.
O apoio governamental é vital para a recuperação pós-desastre. Foi incluído subsídios como
auxilio enchente que disponibiliza um crédito de R$ 5.100 (O valor é baixo se considerarmos que
famílias inteiras terão que reconstruir suas casas apenas com este valor), linhas de crédito
especiais e incentivos fiscais para a reconstrução. Além disso, parcerias público-privadas podem
acelerar o processo de recuperação e inovação em infraestrutura e serviços.
A aplicação de tecnologias avançadas, como sistemas de monitoramento e alerta precoce de
enchentes, pode minimizar os danos. A inovação em métodos agrícolas e industriais também
pode aumentar a capacidade de adaptação às mudanças climáticas e eventos extremos.

As enchentes no Rio Grande do Sul representaram um desafio não só para a economia do


estado, afetando a população de todas as classes sociais e qualidade de vida, diversos setores
também foram afetados como o da alimentação, agrícola, comércio e indústria. No entanto, com
um planejamento adequado e a implementação de estratégias resilientes, é possível mitigar
esses impactos e promover uma recuperação sustentável. Investimentos em infraestrutura,
seguros, planejamento urbano, educação, apoio governamental e tecnologia são essenciais para
construir uma economia mais robusta e preparada para enfrentar futuras adversidades.
Colocando esses planejamentos em prática o Rio Grande do sul irá se reerguer, tornar os erros
um aprendizado, se prevenindo contra futuras tragédias, sendo referencia para outros estados
do Brasil e o mais importante tendo fé em dias melhores.
Referencias:
https://www.google.com/amp/s/exame.com/esg/por-que-as-enchentes-no-rio-grande-sul-eram-
um-desastre-anunciado/amp/
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-05/governo-prepara-linha-de-credito-
para-familias-no-rio-grande-do-sul
https://www.insper.edu.br/noticias/tragedias-como-as-do-rio-grande-do-sul-desafiam-o-
planejamento-urbano/
https://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/PLANO%20ENCHENTES%2002%20-%202011.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm#:~:text=Desocupa%C3%A7%C3%A3o
%20de%20%C3%A1reas%20de%20risco,Planejamento%20urbano%20mais%20consistente.
https://www.ecolinksolutions.com.br/blog/artigos-autorais/estrategias-de-prevencao-e-mitigacao-
praticas-sustentaveis-contra-enchentes

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