Trabalho Economia 06
Trabalho Economia 06
Trabalho Economia 06
Trabalho de economia
Resposta questão 1:
Bom, o crescimento refere-se ao aumento da produção de bens e serviços na economia ao
longo do tempo, e geralmente medido pelo PIB.
Já o desenvolvimento qualitativo e quantitativo da economia resulta em melhorias no bem-estar
da população. Medido pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que considera a
expectativa de vida, educação e renda per capita.
O desenvolvimento implica uma melhoria geral nas condições de vida, o que se reflete no
aumento do poder de compra, no acesso à educação e na qualidade de vida das famílias
brasileiras. À medida que a economia do país evolui, esses aspectos podem se fortalecer ao
longo do tempo. No entanto, o crescimento econômico por si só, medido apenas pelo aumento
do PIB, não garante essas melhorias. O desenvolvimento econômico requer uma distribuição
mais equitativa da riqueza e avanços sociais que vão além do simples crescimento do PIB.
Resposta questão 2:
Expectativa de Vida:
Evolução: A expectativa de vida ao nascer no Brasil aumentou consideravelmente. Em 1990, a
expectativa de vida era de cerca de 65 anos, e em 2020, chegou a aproximadamente 76 anos.
Portanto, a expectativa de vida no Brasil aumentou aproximadamente 16,92% entre 1990 e
2020.
Fatores Contribuintes: Melhorias nos serviços de saúde, saneamento básico, vacinação e maior
acesso à água potável.
Taxa de Mortalidade Infantil:
Evolução: A taxa de mortalidade infantil diminuiu drasticamente. Em 1990, era de cerca de 47
mortes por 1.000 nascidos vivos, e em 2020, caiu para aproximadamente 12 mortes por 1.000
nascidos vivos.
Portanto, a taxa de mortalidade infantil no Brasil diminuiu aproximadamente 74,47% entre 1990 e
2020.
Fatores Contribuintes: Melhora nos cuidados pré-natais, campanhas de vacinação, e melhor
acesso aos serviços de saúde infantil.
Taxa de Alfabetização:
Evolução: A taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais aumentou
significativamente. Em 1990, cerca de 80% da população era alfabetizada, enquanto em 2020,
essa taxa superou 93%.
Portanto, a taxa de alfabetização no Brasil aumentou aproximadamente 12,05% entre 1999 e
2020.
Fatores Contribuintes*: Expansão do acesso à educação básica e campanhas de alfabetização
de adultos.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)*:
Evolução: O IDH do Brasil passou de 0,613 em 1990 para 0,765 em 2019, classificando o país
na categoria de desenvolvimento humano alto.
Fatores Contribuintes: Melhoria nos indicadores de saúde, educação e renda per capita.
Taxa de Pobreza e Desigualdade:
Durante os anos 1990, o Brasil enfrentava uma alta taxa de pobreza extrema, com
aproximadamente 15% a 20% da população vivendo nessa condição.
A partir do início dos anos 2000, houve uma melhoria gradual nas condições econômicas e
sociais, impulsionada por políticas públicas como o Programa Bolsa Família e o aumento do
salário mínimo. Isso contribuiu para uma redução na taxa de pobreza extrema. No final da
década de 2000, a taxa já estava abaixo de 10%.
Durante a década de 2010, a taxa de pobreza extrema continuou a diminuir. Em 2010, estava
em torno de 4,2%. Em 2018, a taxa havia caído para cerca de 3,3%, segundo dados do IBGE.
Em 2020, a taxa de pobreza extrema no Brasil foi impactada pela pandemia de COVID-19 e pela
crise econômica associada. No entanto, ainda assim, houve uma tendência de redução ao longo
dos anos, com esforços contínuos para mitigar os impactos da pandemia sobre a pobreza. Em
2024 essa taxa encontra-se em 5,8%.
A porcentagem de pobreza extrema (pessoas vivendo com menos de R$ 9,90 por dia) reduziu-
se, embora ainda existem desafios consideráveis. A desigualdade de renda, medida pelo
coeficiente de Gini, o Brasil está em 2º lugar sendo um dos países mais desiguais do mundo,
segundo o jornal valor econômico. O jornal afirma que 5,8% dos habitantes vivem com menos de
R$ 11,31 por dia.
Fatores Contribuintes: Programas de transferência de renda como o Bolsa Família e aumento
do salário mínimo.
Acesso à Educação:
Evolução: O acesso à educação melhorou substancialmente. A taxa de matrícula no ensino
fundamental é quase universal, e as matrículas no ensino médio e superior aumentaram
significativamente.
Portanto, a taxa de matrícula no ensino fundamental no Brasil aumentou aproximadamente
23,75% entre 1990 e 2020.
Fatores Contribuintes: Políticas públicas de ampliação da rede de escolas e universidades,
além de programas de financiamento estudantil.
Saneamento Básico:
Evolução: O acesso ao saneamento básico (água potável e esgoto tratado) melhorou, mas
ainda há carências. Em 1990, cerca de 70% da população urbana tinha acesso a saneamento
adequado, enquanto em 2020, essa proporção aumentou para cerca de 87%.
Fatores Contribuintes: Investimentos em infraestrutura e políticas públicas focadas na
expansão do saneamento.
Esses indicadores mostram que o Brasil fez progressos consideráveis em várias áreas sociais,
refletindo melhorias na qualidade de vida da população. No entanto, ainda há desafios
significativos, especialmente em relação à desigualdade de renda, qualidade da educação e
acesso universal a serviços básicos.
Tomei a liberdade de realizar algumas pesquisas importantes como taxa de abandono escolar,
taxa do analfabetismo no Nordeste e taxa de mães que não realizam o pré natal no estado do
Amazonas:
Começando pela taxa de abandono escolar no Ensino Médio no Brasil também varia ao longo
dos anos e é um indicador importante para entender os desafios educacionais no país. De
acordo com dados recentes, a taxa de abandono escolar no Ensino Médio é significativamente
mais alta do que no Ensino Fundamental. Em 2020, por exemplo, o percentual de jovens de 15 a
17 anos que estavam fora da escola sem ter concluído o Ensino Médio era de aproximadamente
5%.
No Rio Grande do Sul, a taxa de abandono escolar no ensino médio é alarmante, sendo quase o
dobro da média nacional. Em 2021, a taxa de abandono no ensino médio das escolas públicas
gaúchas atingiu 10,7%, comparado à média nacional de 5%. Em 2022, essa taxa no estado
subiu para 11%, enquanto a média do país era de 6,6%.
O alto índice de abandono é atribuído a diversos fatores, incluindo baixo desempenho
acadêmico, desmotivação, problemas pessoais, e alta frequência de faltas. Para combater essa
situação, o governo do Rio Grande do Sul implementou programas como o "Todo Jovem na
Escola", que oferece bolsas para estudantes vulneráveis, incentivando a permanência na escola.
A taxa de analfabetismo no Nordeste do Brasil é historicamente a mais alta do país. Segundo os
dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de
analfabetismo na região Nordeste para pessoas de 15 anos ou mais é de aproximadamente
13,9% (dados de 2019).
Por fim, outro dado importante é sobre em média, uma parcela significativa de mulheres em
Manaus pode não ter acesso adequado ao pré-natal. Dados do Ministério da Saúde indicam que,
em algumas regiões do Brasil, até 10% das mulheres não recebem nenhum atendimento pré-
natal. Em regiões com maiores desafios de infraestrutura e acesso à saúde, como Manaus, esse
percentual pode ser ainda mais alto.
Quis trazer esses dados porque sinto que por mais que os dados mostrem a evolução do nosso
país ao longo dos anos, ainda sentimos que há carências básicas que não estão sendo supridas
em pleno 2024, nos jornais há algumas reportagens sobre adolescentes que largam os estudos
para trabalhar ou apenas largam os estudos sem motivo. Foram classificados como “nem nem
estudam, nem trabalham, um dado que é alarmante para desenvolvimento da nossa economia.
Assim, como analfabetismo no Nordeste e a taxa de mulheres no Amazonas que não realizam
nenhum atendimento de pré-natal, tive acesso a essas informações pelos jornais, mas que não
sinto empenho do país em desenvolver essas áreas.
Tenho algumas sugestões de melhorias, primeiramente, com a educação dos alunos do estado
do Rio Grande do Sul seria um maior investimento do governo na área de educação.
Recentemente foi criado o programa Todo Jovem na Escola que foi o primeiro passo do governo
como incentivo, porém, acredito que o investimento na infraestrutura das escolas públicas bem
como o aumento do salário dos profissionais da área resultaria na melhor qualidade de ensino.
Em relação há alta taxa de analfabetismo no Nordeste, acredito que o programa Todo Jovem na
Escola pode ser “copiado” pelo estado, visto que muitas pessoas largam o estudo por falta de
recurso financeiro e pelo interesse de começar a trabalhar ao invés de estudar.
Sobre a taxa de mulheres no estado do Amazonas que não realizam nenhum tipo de
atendimento do pré-natal, podem ser minimizados com um maior investimento em campanhas
de saúde pública em regiões de vulnerabilidade social no estado que podem incentivar as
gestantes á cuidarem da sua saúde.
Resposta pergunta 3:
Desemprego Friccional:
Definição: Ocorre quando as pessoas estão temporariamente desempregadas enquanto
procuram ou mudam de emprego.
Causas: Transições normais no mercado de trabalho, como recém-formados entrando no
mercado, pessoas que saem de um emprego para encontrar outro, ou aqueles que se mudam
para outra cidade.
Características: Geralmente de curto prazo e considerado parte natural do funcionamento de
uma economia saudável.
Presenciei um exemplo de desemprego friccional, quando quis sair da área administrativa da
saúde para ingressar no ramo bancário, no qual dentro desse período de migração fiquei 4
meses desempregada.
Desemprego Estrutural:
Definição: Resulta de mudanças na estrutura da economia que causam um desajuste entre as
habilidades dos trabalhadores e as necessidades dos empregadores.
Causas: Avanços tecnológicos, mudanças nas indústrias e globalização. Por exemplo, a
automação pode eliminar certos tipos de empregos, enquanto cria demanda por novas
habilidades que os trabalhadores desempregados podem não ter.
Características: Pode ser de longo prazo e requer requalificação e educação dos trabalhadores
afetados.
Infelizmente essa tem sido uma das maiores causas de desemprego, atualmente pela falta de
qualificação de pessoas com “mais” idade, pessoas de com idades entre 40 a 60 anos que por
algum motivo não nenhum tipo de formação. Sendo substituídos por maquinas visto que por
vezes esses trabalhos manuais podem ser operados de forma mais ágil e precisa pelas
maquinas.
A recolocação no mercado de trabalho para essas pessoas se torna desafiador pois o mercado
está se tornando mais exigente, exigindo formação, experiencia e habilidades no qual as
pessoas que já tem uma grande experiencia no mercado de trabalho mas com idade próxima de
se aposentar e que por algum motivo ainda precisa trabalhar não conseguem adquirir com um
pouco tempo.
Desemprego Cíclico:
Definição: Acontece devido às flutuações econômicas, especificamente durante as fases de
recessão do ciclo econômico.
Causas: Redução na demanda agregada durante períodos de desaceleração econômica ou
recessão, levando as empresas a demitirem trabalhadores.
Características: Diretamente relacionado ao desempenho da economia e tende a diminuir
quando a economia se recupera.
Um exemplo foi durante a crise financeira de 2008, muitas economias ao redor do mundo
enfrentaram uma recessão severa. A demanda por bens e serviços caiu drasticamente, levando
muitas empresas a fechar ou a reduzir drasticamente sua força de trabalho. Isso resultou em um
aumento significativo no desemprego cíclico.
Desemprego Sazonal:
Definição: Ocorre em certas épocas do ano, quando a demanda por trabalho em determinados
setores aumenta ou diminui.
Causas: Flutuações sazonais nas atividades econômicas, como o turismo, agricultura e varejo
durante feriados.
Características: Regular e previsível, com certos setores contratando mais trabalhadores em
épocas específicas e reduzindo o quadro em outras.
Esse tipo de desemprego é muito conhecido pós festas de final de ano, onde a demanda é
sempre muito grande nos últimos meses do ano e depois acontece um esfriamento no mercado
com as férias e viagem para o litoral no qual a demanda ficando mais baixa e sem a necessidade
de ter tantos trabalhadores.
Desemprego Disfarçado:
Definição: Situação onde mais pessoas estão empregadas em um trabalho do que o necessário.
Causas: Excesso de força de trabalho em relação à demanda real por trabalhadores, comum
em economias rurais ou em setores com baixa produtividade.
Características: A produtividade marginal dos trabalhadores adicionais é muito baixa ou nula,
indicando um uso ineficiente dos recursos humanos.
Exemplos:
Agricultura Familiar: Em muitas áreas rurais, todas as pessoas da família trabalham na
agricultura, mesmo quando a produção não aumenta proporcionalmente ao número de
trabalhadores.
Empregos Públicos: Em alguns países, o setor público emprega um número excessivo de
pessoas em posições onde há pouca demanda de trabalho real, muitas vezes para reduzir as
taxas oficiais de desemprego.
Resposta pergunta 4:
A inflação de demanda e a inflação de custo são dois tipos distintos de inflação, cada um com
causas e características diferentes.
Inflação de Demanda
A inflação de demanda ocorre quando a demanda agregada por bens e serviços em uma
economia excede a oferta agregada. Quando as pessoas têm mais renda disponível, elas
tendem a gastar mais, aumentando a demanda.
Política fiscal expansionista: Redução de impostos ou aumento dos gastos públicos pode
aumentar a demanda agregada.
Política monetária expansionista: Redução das taxas de juros pode levar ao aumento do
consumo e do investimento, elevando a demanda.
Confiança do consumidor: Se os consumidores e empresas estão otimistas sobre o futuro da
economia, eles tendem a gastar e investir mais.
Inflação de Custo
A inflação de custo ocorre quando os custos de produção aumentam, levando os produtores a
elevar os preços dos bens e serviços. Aumento nos preços das matérias-primas, a elevação dos
preços de commodities, como petróleo, pode aumentar os custos de produção.
Outros motivos podem ser o aumento dos salários, salários mais altos podem aumentar os
custos para as empresas, que repassam esses aumentos aos preços finais. Bem, como,
desvalorização da moeda, uma moeda mais fraca torna as importações mais caras, elevando os
custos de produção para empresas que dependem de insumos importados.
Durante o desastre natural, o qual o Rio Grande do Sul passou recentemente, vimos o choque
de oferta que ocorreu gerando conflitos aumentando a oferta de insumos essenciais, assim
aumentando os custos.
Resposta pergunta 5:
A taxa de juros é o custo do dinheiro emprestado ou o retorno obtido ao emprestar dinheiro. É
um indicador fundamental na economia que afeta o custo do crédito, o retorno sobre
investimentos e a decisão de consumidores e empresas em tomar empréstimos ou investir.
Este tem um grande impacto na área de investimento pois ele é quem definirá a porcentagem
que deve ser rentável ao investidor ou que será cobrado do tomador de crédito ou empréstimo.
Com a taxas de Juros Baixas se reduz o custo dos empréstimos, tornando mais barato para
empresas e indivíduos tomar emprestado para investir em novos projetos, expandir operações
ou adquirir bens. Isso tende a aumentar o nível de investimento tornando-os em projetos e ativos
produtivos mais atrativos em comparação com manter dinheiro em contas de poupança ou
investir em títulos de renda fixa, que oferecem retornos mais baixos. Isso pode levar a um
aumento no investimento em negócios e infraestrutura.
Taxas de Juros Alta aumentam o custo do crédito, desestimulando o empréstimo e,
consequentemente, reduzindo os investimentos em negócios e infraestrutura. Mas podem tornar
investimentos em títulos e poupança mais atraentes devido aos maiores retornos, desviando
recursos que poderiam ser utilizados para investimentos produtivos.
As expectativas sobre o futuro desempenho econômico influenciam as decisões de investimento
das empresas e dos investidores.
Nas expectativas Positivas: Se as empresas esperam crescimento econômico no futuro, elas
estão mais propensas a investir em expansão, novas tecnologias e contratação de pessoal,
antecipando uma maior demanda por seus produtos e serviços.
Nas expectativas Negativas: Se as empresas antecipam uma desaceleração econômica ou
recessão, elas podem adiar ou reduzir investimentos, temendo uma queda na demanda e menor
retorno sobre o investimento.
Um exemplo foi durante a crise da dívida da década de 1980, muitos países enfrentaram altas
taxas de juros e pessimismo econômico, levando a uma queda acentuada nos investimentos.