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PROPOSTA 34 - Gravidez Na Adolescencia
PROPOSTA 34 - Gravidez Na Adolescencia
PROPOSTA 34 - Gravidez Na Adolescencia
TEXTO II
O Brasil tem 68,4 bebês nascidos de mães adolescentes a cada mil meninas de 15 a 19 anos, diz
relatório da Organização Mundial da Saúde. Os índices divulgados se referem ao último período
analisado – entre 2010 e 2015.
O índice brasileiro está acima da média latino-americana, estimada em 65,5. No mundo, a média
é de 46 nascimentos a cada mil. Em países como os Estados Unidos, o índice é de 22,3
nascimentos a cada mil adolescentes de 15 a 19 anos.
“A gravidez na adolescência pode ter um efeito profundo na saúde das meninas durante a vida”,
disse Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana de Saúde/OPAS, em nota. “Não
apenas cria obstáculos para seu desenvolvimento psicossocial, como se associa a resultados
deficientes na saúde e a um maior risco de morte materna. Além disso, seus filhos têm mais risco
de ter uma saúde mais frágil e cair na pobreza”, continua Carissa.
A taxa de adolescentes grávidas no Brasil teve diminuição nos últimos dez anos, mas ainda está
aquém da taxa de outros países na América Lana, como Chile e Argentina.
Disponível em: <htps://encrypted-tbn0.gstac.com/images?q=tbn:ANd9GcQEXmDutF5Uo_1lqwSOW>.
<htps://g1.globo.com/bemestar/notycia/brasil-tem-gravidez-na-adolescencia-acima-da-media-latino-americana-diz-oms.ghtml>.
TEXTO III
TEXTO V
Além de fornecer informação e acesso a métodos contraceptivos, é necessário trabalhar o
empoderamento na vida das adolescentes brasileiras para prevenir a gravidez precoce. A
afirmação é do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
A oficial de programa do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Anna Cunha, disse,
durante audiência pública sobre o tema na Câmara dos Deputados em Brasília (DF), que não basta
ter informação sem ter o empoderamento das meninas.
Para ela, os serviços de saúde precisam acolher as adolescentes de forma humanizada e
qualificada. Além disso, as escolas devem permitir que adolescentes mães possam retomar suas
trajetórias educacionais, bem como devem ser estabelecidos mecanismos para que o mercado de
trabalho não discrimine essas jovens mães.
Também presente na audiência, a coordenadora-geral de saúde dos adolescentes e jovens do
Ministério da Saúde, Taissa Freiberger, lembrou que a gravidez na adolescência é, em muitos
casos, decorrente de questões territoriais, culturais, étnicas e econômicas.
Ela advertiu que, apesar dos avanços e dos programas implementados nos serviços públicos de
saúde, ainda há a necessidade de mudança cultural por parte dos profissionais que atuam na ponta,
de forma a acolher melhor as adolescentes grávidas.
Disponível em: https://www.saude.rj.gov.br/gravidez-na-adolescencia/noticias/2018/01/empoderar- adolescentes-e-essencial-para-prevenir-
gravidez-precoce. Acesso em: 25 de janeiro de 2019.
PROPOSIÇÃO: Com base na leitura dos textos motivadores apresentados e nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO em
norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema A importância da prevenção à gravidez na
adolescência no Brasil, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.