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Período Letivo: 2024/ 1º Semestre

Avaliação da 9º Termo
Data da Avaliação: 20/06/2024

ATENÇÃO BÁSICA EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA


Questão Discursiva – Atenção Básica em Ginecologia e Obstetrícia 9º termo
Valor da questão: 2,5
Área de Conhecimento: Partograma (Atenção ao trabalho de parto)
Você trabalha em um hospital secundário e atende uma secundigesta, com um parto vaginal anterior, e idade
gestacional de 39 semanas confirmada pela ultrassonografia. A paciente refere que iniciou contrações de forte
intensidade há 4 horas e aguardou evolução em seu domicílio. Porém, há 1 hora houve saída de grande quantidade
de líquido claro pela vagina e comparece no pronto atendimento para avaliação. Na admissão, às 15:00h a gestante
estava com PA: 130x90 mmHg, pulso: 90 bpm, Altura uterina (AU): 36 cm, BCF: 150 bpm, dorso a esquerda com
acelerações transitórias, dinâmica uterina (DU): 30/40/50/40. Ao toque vaginal: dilatação de 5 cm, esvaecido 70%,
altura Plano -2 de De Lee, OET, bolsa rota com saída de líquido claro com grumos, com ocitocina. Paciente continua
a evolução com os dados a seguir:
Às 16:00h: dilatação de 8 cm, esvaecido 90%, altura plano +1 de De Lee, OEA, com ocitocina, com DU:
50/50/50/40/50, BCF: 150 bpm.
Às 17:00h: DU: 50/50/40/50/50/40, BCF: 140 bpm, colo esvaecido 90%, dilatação de 10 cm, altura plano +3 de De
Lee, OP, com ocitocina.
A parturiente evoluiu para parto vaginal com laceração de segundo grau. Foi suturada e o recém-nascido
encaminhado para a UTI neonatal por desconforto respiratório.
Conforme o registro de dados em prontuário, preencha o partograma (folha em anexo) com os acima da gestante
desde sua admissão. (valor: 0,5)
Trace a linha de alerta e linha de ação. (valor: 0,5)
Descreva qual o ângulo de rotação interna que ocorreu e qual o sentido (horário ou anti-horário). (valor 0,5)
De acordo com o partograma preenchido, ele se encontra normal ou apresenta alguma distocia? Se encontrar
alteração, qual o seu diagnóstico? (valor: 0,5)
Cite três complicações para o partograma encontrado. (valor: 0,5)

Gabarito mínimo:
Partograma conforme imagem a seguir:

De acordo com o partograma estamos diante de um parto taquitócico devido ao uso provável de
ocitocina.
A rotação interna ocorreu no ângulo de 90 graus, sentido anti-horário.
As principais complicações são: laceração de canal de parto, atonia uterina e hemorragia
intracraniana fetal.

Bibliografia: FERNANDES C. E.; SILVA DE SÁ, M. F. Tratado de obstetrícia FEBRASGO. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan; 2021.
Questão 1
TEMA: Lesão precursora do câncer de colo uterino
LOCAL: PA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA, 2023

O rastreamento do câncer de colo uterino através da coleta da colpocitologia oncótica continua sendo a
estratégia mais adotada para detecção de lesões precursoras do câncer de colo uterino, em fases iniciais
e ainda assintomáticas. Esse rastreamento obedece a recomendações.
Assinale a recomendação que não está de acordo com os padrões do Ministério da Saúde.
A) Começar em mulheres com mais de 25 anos que já iniciaram atividade sexual.
B) Em mulheres com mais de 64 anos e que nunca fizeram a coleta de colpocitologia oncótica, deve-se
realizar dois exames com intervalo de um ano.
C) Durante a gestação, não se recomenda seguir o rastreio de acordo com a faixa etária e periodicidade
das demais mulheres, e sim aguardar o término da gestação para fazer a coleta.
D) Mulheres que fizeram histerectomia total por patologias benignas podem ser excluídas do rastreamento,
caso tenham exames anteriores normais.

Gabarito: C.
COMENTÁRIO: alternativa incorreta C. As mulheres grávidas devem manter o rastreamento
igual as mulheres não grávidas e podem colher o papanicolaou durante a gestação.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do ncer do colo do útero. 2nd ed. Rio de Janeiro:
INCA,2016.

Questão 2
Tema: Vulvovaginites
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO - UNESC, 2023

Paciente de 47 anos, casada, comparece ao ambulatório de ginecologia com queixa de corrimento vaginal
associado a leve prurido. Ao exame especular observa-se corrimento vaginal com odor fétido e aspecto
purulento além de colpite. O teste de pH evidencia pH básico e o teste de aminas é positivo. Ao exame a
fresco da secreção identifica-se parasito flagelado.
Assinale a alternativa correta para quanto ao tratamento:
A) metronidazol via oral apenas para a paciente.
B) metronidazol via oral para o casal.
C) azitromicina via oral para o casal.
D) fluconazol via oral para o casal.

Gabarito: B.
COMENTARIO: ALTERNATIVA CORRETA: B. A descrição do caso clínico é referente a infecção
por tricomoníase. O tratamento recomendado neste caso é pelo metronidazol 500 mg, via oral,
12/12 hs por 7 dias ou 2g em dose única para o casal por ser uma IST.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2020.
Questão 3
Tema: Vulvovaginites
LOCAL: AUTARQUIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE APUCARANA - AMS APUCARANA, 2021
MODIFICADA

Sobre a candidíase, é correto afirmar que:


A) Trata-se de infecção sexualmente transmissível e deve ser tratada com uso de antibiótico para o
casal.
B) A manifestação clínica mais comum é o corrimento amarelado com odor fétido.
C) É rara a associação de prurido, leucorreia e ardência vulvovaginal.
D) São fatores predisponentes: gestação, obesidade e diabetes.

Gabarito: D.
Comentário: CORRETA: D. Na candidíase vulvovaginal não é necessário o tratamento do casal,
exceto em casos de repetição. A manifestação clínica mais comum é o prurido vulvar intenso
associado a processo inflamatório sendo comum o prurido intenso, a leucorreia grumosa e
ardência vulvovaginal. São fatores predispodentes a gestação, a obesidade e diabetes.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. 1. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2020.

Questão 4
Tema: Vulvovaginites
LOCAL: SP - HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, 2023

O conhecimento da flora normal e os mecanismos envolvidos com a sua manutenção são indispensáveis
para os diagnósticos etiológicos das vulvovaginites.
No diagnóstico da vaginose bacteriana, observa-se o seguinte:
A) pH < 4,5.
B) aumento de lactobacilos.
C) resposta inflamatória exacerbada.
D) células-guia (clue cells).

Gabarito: D.
COMENTARIO: CORRETA ALTERNATIVA D. Os critérios de Amsel são os mais recomendáveis
e de fácil realização para o diagnóstico de vaginose bacteriana. Ele é composto por 4 critérios:
secreção branco acinzentada, ph > 4,5, teste de Wiff ou teste das aminas positivo e no exame
microscópico a fresco a presença de clue cells ou célula-pista/guia.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
FEBRASGO. Tratado de Ginecologia. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2020.
Questão 5
Tema: ANTICONCEPÇÃO
LOCAL: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO – SCMSP, 2024

Mulher de 26 anos vem em consulta em busca de método contraceptivo hormonal. Apresenta enxaqueca
mensal, sem aura. Já fez uso de DIU hormonal e não se adaptou devido à piora de quadro de acne
moderada.
Diante da situação hipotética, assinale a alternativa que apresenta o exemplo que melhor atende ao
desejo da paciente.
A) Neste caso, há contraindicação absoluta de uso de método hormonal combinado, categoria 4, sendo
indicados somente métodos com progestagênios.
B) Essa paciente pode utilizar somente métodos não hormonais.
C) Pode ser prescrito método combinado, que terá também efeito de melhora em pele, se os quadros de
cefaleia não piorarem e se ela tiver menos de 35 anos.
D) Essa paciente somente pode utilizar DIUs, hormonais ou de cobre / cobre e prata, devendo a acne ser
contornada com cremes dermatológicos.

Gabarito: C.
COMENTÁRIO: correta a alternativa C: a paciente pode fazer uso de método hormonal
combinado, que apresenta como benefício o tratamento da acne devido a sua formulação com
estrógeno. O estrógeno estimula a produção de SHBG pelo fígado, levando a diminuição de
testosterona livre, que é a fração ativa do hormônio, e consequentemente a melhora da acne.
Incorreta a alternativa A, porque a enxaqueca mensal sem aura em uma paciente com menos de
35 anos de idade não é uma contraindicação absoluta para o uso de método hormonal
combinado.
Incorreta a alternativa B, porque a paciente pode fazer uso de métodos hormonais combinados ou
de progestágeno exclusivo.
Incorreta a alternativa D, porque a paciente pode fazer uso de anticoncepcionais hormonais orais
ou injetáveis.
Esta é uma questão sobre as contraindicações dos métodos hormonais. Veja nas tabelas abaixo
quais são essas contraindicações:
A paciente desta questão tem 26 anos de idade e apresenta enxaqueca mensal SEM aura.
Repare que a enxaqueca sem aura em uma mulher com menos de 35 anos não aparece nas
tabelas acima, porque, de acordo com a OMS, esta é uma condição considerada critério de
elegibilidade 2 para o uso de anticoncepcionais hormonais combinados e critério de elegibilidade
1 para os anticoncepcionais de progestágenos exclusivos.
Ou seja, esta paciente pode fazer uso de anticoncepcional hormonal combinado ou de
progestágeno exclusivo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 6
Tema: Assistência ao parto vaginal
LOCAL: PR - ALIANÇA SAÚDE - PUC PR, 2023

Primigesta, 34 anos, 39 semanas de gestação, está na sala de PPP (pre-parto, parto e puerpério). No seu
plano de parto, a única consideração da paciente é que ela não quer a utilização de ocitocina. A paciente
encontra-se em fase ativa de trabalho de parto, com contrações efetivas e 6 cm de dilatação. Você decide
instalar uma Cardiotocografia intra-parto e no traçado você observa uma Frequência Cardíaca Fetal de
130bpm, com variabilidade moderada.
Frente a esse resultado de Cardiotocografia, qual a sua conduta imediata?
A) Expectante.
B) Indica Cesárea.
C) Indica Analgesia.
D) Indica repetir a Cardiotocografia em 15 minutos.

Gabarito: A.
COMENTÁRIO: alternativa correta A. Cuidado com as questões. Paciente com plano de parto e
durante a fase ativa do trabalho de parto (6 cm de dilatação), foi instalado uma cardiotocografia
com resultado normal, isto é, ela apresenta BCF normal entre 110 e 160 bpm e variabilidade
moderada que é considerada como adequada. Logo deve ser mantido observação desse trabalho
de parto com ausculta intermitente do BCF a cada 30 minutos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 7
Tema: Parto instrumentalizado
Local: REVALIDA, 2024 MODIFICADA

Uma mulher com 25 anos, primigesta, na 39ª semana de gestação, encontra-se na segunda fase do
trabalho de parto (colo totalmente dilatado, cabeça fletida, encaixada no plano +2 de De Lee, posição
occipto-púbica, proporção cefalopélvica adequada), em bloco obstétrico de uma maternidade do Sistema
Único de Saúde, atendida por equipe experiente. A gestante, segundo relatou, havia planejado parto
normal em seu pré-natal, mas após uma hora de trabalho de parto, entra em exaustão, e as contrações
uterinas vão diminuindo em frequência, mesmo depois de medidas encorajadoras de esforço. Realiza-se
anestesia neuroaxial, é administrada ocitocina, sendo realizada amniotomia, que revelou líquido meconial.
A cardiotocografia apresenta resultado normal, razão pela qual a equipe médica decide aguardar a
progressão do parto, porém, com 2 horas e meia de trabalho de parto, nova cardiotocografia aponta
bradicardia, e as contrações não se revelam eficientes para a conclusão do período expulsivo.
A partir do caso clínico descrito, qual deve ser a melhor conduta?
A) Indicar a realização imediata de parto cesáreo de urgência.
B) Realizar parto vaginal assistido, com utilização de fórceps de Simpson.
C) Administrar nova dose de ocitocina, para estimulação da contração uterina.
D) Realizar parto vaginal assistido, com utilização de fórceps de Kielland.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: Correta a alternativa B: temos uma parturiente há 2 horas e meia no periodo
expulsivo, feto em apresentação cefálica fletida em ocipitopúbica (OP) e no plano +2 de De Lee,
com líquido meconial e bradicardia fetal. A conduta nesse caso é a realização de forcipe de
simpson para a rápida ultimação do parto, uma vez que a parturiente se encontra com líquido
meconial e bradicardia fetal.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1.FERNAND ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 8
Tema: Assistência ao parto
LOCAL: BA - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS BAHIA, 2022 MODIFICADA

Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações
uterinas a cada 10 minutos. A vitalidade fetal está boa e a dilatação cervical é de 5cm. Após algum tempo,
constata-se colo completamente dilatado, bolsa rota, 5 contrações uterinas a cada 10 minutos, batimentos
cardiofetais em 80bpm persistente. A apresentação fetal encontra-se em +3, variedade de posição occipto
transversa direita.
Considerando os dados do caso, indique a melhor conduta obstétrica.
A) Parto cesariano de urgência.
B) Fórcipe de Kielland.
C) Manobra de Kristeler.
D) Estimular o puxo e realizar episiotomia.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: alternativa correta B. Temos uma gestante em trabalho de parto, com dilatação
total, contrações efetivas e bradicardia fetal persistente indicando sofrimento fetal agudo, com feto
no plano +3 de De Lee e bolsa rota. Esses critérios contemplam os critérios de aplicabilidade do
fórcipe e como o feto já terminou a rotação interna, está indicado o fórcipe de Simpson-Braun.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 9
Tema: Abortamento
Local: SP - REDE DE SAÚDE INTEGRAL E COMPLETO – DASA, 2023

Uma gestante de 9 semanas procura o pronto atendimento com queixa de sangramento vaginal em
pequena quantidade e cólicas leves. Ao exame físico, colo uterino fechado com sangramento discreto. O
ultrassom visualizou embrião com batimentos cardíacos presentes e discreta área de descolamento
coriônico, com coágulo que ocupa aproximadamente 20% da superfície placentária.
O diagnóstico mais provável é:
A )Descolamento Prematuro de Placenta.

B )Aborto incompleto.

C )Aborto retido.

D )Ameaça de aborto.

Gabarito: D.
COMENTÁRIO: alternativa correta D. Você está diante de uma gestação de 9 semanas e
sangramento na primeira metade da gestação. Foi visualizado embrião com BCF presente e área
de descolamento menor que 40% indicando bom prognóstico. Logo você está diante de uma
ameaça de abortamento.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.
Questão 10
Tema: Gestação ectópica
LOCAL: REVALIDA NACIONAL, 2023

Uma paciente com 30 anos, primigesta, tipagem sanguínea B+, sem comorbidades, sem queixas atuais e
estável hemodinamicamente, chega a uma unidade ambulatorial com o seguinte resultado de exame feito
no mesmo dia: BHCG de 2.500 mUI/mL, e com ecografia mostrando uma massa anexial de 2,0 cm (sem
embrião vivo) e ausência de gestação intrauterina. A paciente já havia feito exames há 3 dias que
mostraram um BHCG de 1.500 mUI/ml.
Considerando-se que essa paciente deseja gestar no futuro, que todos os demais exames laboratoriais
estão normais e que ela tem possibilidade de dar seguimento ao tratamento proposto, é melhor
A) indicar cirurgia aberta.
B) adotar conduta expectante.
C) adotar conduta medicamentosa com metotrexato.
D) indicar cirurgia videolaparoscópica para salpingoplastia.

Gabarito: C.
COMENTÁRIO: alternativa correta C.
Temos um quadro compatível com gestação ectópica (Bhcg 2500 mUI/ml com pouca evolução
em 72h e massa anexial de 2cm com cavidade uterina vazia). Como a massa tubaria é menor do
que 3 5 cm o Bhcg é ≤ 5000 mU /ml e houve aumento dos valores em 48h a conduta
preconizada é o uso de metotrexato.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V M.F. .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 11
Tema: Mola hidatiforme
LOCAL: RN - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN, 2022

Características associadas com mola hidatiforme incluem todas as seguintes, EXCETO:


A) Hipertensão.
B) Hipotireoidismo.
C) Cistos teca-luteínicos.
D) Altura uterina maior que a esperada para a idade gestacional.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: alternativa correta B. O sintoma associado a mola hidatiforme é de
hipertireoidismo como tremores, sudorese de extremidades, palpitações, aumento da
sensibilidade ao calor.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.
Questão 12
Tema: doença trofoblástica gestacional
LOCAL: SP - HOSPITAL REGIONAL DE PRESIDENTE PRUDENTE, 2024

Mulher, 20 anos, primigesta, vem ao pronto-socorro obstétrico com queixa de sangramento vaginal escuro,
náuseas e vômitos, tontura e cefaleia fronto occipital. Realizado teste de gravidez positivo. Refere história
de amenorreia de 3 meses anteriormente ao sangramento atual. Ao exame físico: volume uterino
aumentado, com AU: 20 cm, PA: 160x110 mmHg, FC: 85 bpm. Ultrassom transvaginal demonstra volume
uterino de 400cc, eco endometrial heterogêneo, com espessura de 60 mm, com imagens císticas,
anecogênicas de permeio. Não identificado embrião. Ovários com cistos teca-luteínicos.
Dando prosseguimento ao atendimento, assinale a alternativa que representa orientação adequada de
seguimento da paciente.
A) Iniciar o seguimento pós-molar somente após o resultado anátomo patológico confirmar a doença.
B) Repetir ultrassom 7 dias após o procedimento cirúrgico, a fim de avaliar a existência de resquícios
da doença.
C) Realizar o acompanhamento com dosagens mensais de hCG para detectar a ocorrência de
neoplasia trofoblástica gestacional (NTG).
D) Realizar contracepção hormonal rigorosa, uma vez que a pílula anticoncepcional não aumenta o
risco de progressão para NTG.

Gabarito: D.
Comentário: Correta a alternativa D. A CONTRACEPÇÃO é um ponto importantíssimo para o
seguimento pós-molar e deve ser indicada logo na alta hospitalar. Mas qual é o motivo dessa
preocupação? Porque uma nova gestação durante o seguimento pós-molar, leva a um aumento
de beta-hCG. E sabemos que o seguimento pós-molar e a remissão da doença está no
acompanhamento da curva de regressão do beta-hCG. Se o beta-hCG subir no seguimento pós-
molar, a suspeita não será de nova gestação e sim de evolução para a neoplasia trofoblástica
gestacional.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1.FERNANDESC.E.;SILVAD .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 13
Tema: sífilis e gestação
LOCAL: REVALIDA, 2022

Uma paciente de 20 anos, primigesta, idade gestacional de 12 semanas, comparece à consulta de pré-
natal apresentando lesões em alto relevo e aveludadas na região genital próxima ao clitóris. Relata
aparecimento, há 1 semana, de lesões cutâneas papulosas eritêmato-acastanhadas no abdome e nas
regiões palmar e plantar. Ela apresenta VDRL positivo.
Diante dessas condições, o diagnóstico e o tratamento devem ser, respectivamente,
A) sífilis recente primária; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) em dose única.
B) sífilis recente secundária; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) em dose única.
C) sífilis latente tardia; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) uma vez por semana,
por 3 semanas.
D) sífilis latente recente; iniciar penicilina benzatina 2.400.000 UI (intramuscular) uma vez por semana,
por 3 semanas.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: Correta B: a paciente apresenta lesões características de sífilis secundária
(lesões em alto relevo e aveludadas em região genial, lesões cutâneas papulosas eritemato-
acastanhadas no abdome e regiões palmar e plantar, associado a VDRL positivo). O tratamento
para sífilis secundaria (sífilis recente) deve ser feito com penicilina benzatina intramuscular 2,4
milhões de UI em dose única.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1.FERNANDESC.E.;SILV .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 14
Tema: VIALIDADE FETAL - CARDIOTOCOGRAFIA
LOCAL: REVALIDA NACIONAL, 2024

Uma secundigesta com parto vaginal anterior e sem comorbidades chega à maternidade em trabalho de
parto. Dez minutos após a meia-noite, avaliado o processo de trabalho de parto, constata-se evolução
normal. Realizado exame físico na paciente, verifica-se uma apresentação em plano positivo (+2), colo
100% esvaecido, com 8 centímetros de dilatação, bolsa rota. À ausculta de batimentos cardíacos fetais, o
médico assistente nota uma queda nos batimentos e, por isso, opta por realizar uma cardiotocografia, cujo
resultado é mostrado a seguir.

Diante do traçado cardiotocográfico, assinale a opção correta.


A) A linha de base está entre 100 e 150 bpm, a variabilidade é aumentada, as desacelerações são do
tipo precoce, portanto, a conduta deve ser reanimação intrauterina.
B) A linha de base está entre 110 e 160 bpm, a variabilidade é moderada, as desacelerações são do
tipo tardio, portanto, a conduta deve ser mudança de decúbito materno e hidratação endovenosa.
C) A linha de base está entre 110 e 160 bpm, a variabilidade é moderada, as desacelerações são do
tipo precoce, portanto, a conduta deve ser seguimento do acompanhamento do trabalho de parto e
do parto.
D) A linha de base está entre 100 e 150 bpm, a variabilidade é aumentada, as desacelerações são do
tipo variável com características desfavoráveis, portanto, a conduta deve ser administração de
oxigênio e estímulo sonoro.

Gabarito: C.
COMENTÁRIOS: a cardiotocografia é um dos exames mais utilizados para avaliar a vitalidade
fetal. Por meio do registro gráfico simultâneo do comportamento da frequência cardíaca fetal
(FCF), das contrações uterinas e dos movimentos fetais por pelo menos 20 minutos, é possível
identificar, de forma indireta, a presença de hipoxemia no sistema nervoso central.
Os parâmetros avaliados pela cardiotocografia são:
A cardiotocografia intraparto pode ser interpretada em três categorias.

Correta a alternativa C: a cardiotocografia apresentada mostra linha de base normal ( entre 110 e
160 bpm), variabilidade moderada e desacelerações precoces, isto é desacelerações que
coincidem com as contrações, indicando tratar-se de uma cardiotocografia categoria I. As
desacelerações precoces são causadas pela compressão do polo cefálico durante a contração,
com consequente redução transitória do fluxo sanguíneo cerebral, o que ocasiona uma resposta
vasovagal que causa desaceleração dos batimentos cardíacos fetais. Essas desacelerações
ocorrem principalmente no período expulsivo do trabalho de parto e são consideradas fisiológicas
nessa fase. Sendo assim, a conduta para esse caso deve ser o acompanhamento do trabalho de
parto.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.
Questão 15
Tema: diabetes da gestação
LOCAL: UNESP, 2023 modificado

Tercigesta de 36 anos inicia acompanhamento pré-natal com 8 semanas. AP: G3P2C0, macrossomia fetal
(4.068g) na segunda gestação. Exame físico: IMC 30,2 Kg/m². Glicemia de jejum (primeiro trimestre): 91
mg/dL.
Nesse momento, o resultado do rastreamento do diabetes mellitus gestacional e a conduta são
A) negativo; GTT 75g entre 24 e 28 semanas.
B) negativo; GTT 75g imediato.
C) positivo; tratamento com dieta e atividade física.
D) negativo; nova glicemia de jejum a partir da 32ª semana.

Gabarito: A.
COMENTÁRIO: alternativa correta A. Quando a situação financeira e a logística em torno da
gestante não impuserem limitações diagnósticas, devemos realizar uma glicemia de jejum (GJ)
até a 20ª semana de gestação.

A partir da GJ, pode-se observar três desfechos:


• GJ ≥ 126 mg/d = prévio diagnosticado na gestação.
• GJ 92 – 125 mg/dL = DMG.
• GJ < 92 mg/d = realização do TOTG com 75 g de glicose entre a 24ª e a 28ª semana de
gravidez.
Se o pré-natal for iniciado tardiamente, devemos observar a semana gestacional atual para
definir a conduta diagnóstica:
• Pré-natal iniciado entre a 20ª e a 28ª semana
TOTG entre a 24ª e a 28ª semana.
• Pré-natal iniciado após a 28ª semana TOTG o mais brevemente possível.
Consoante o valor do TOTG, as pacientes serão classificadas em três categorias:
• prévio diagnosticado na gestação
✓ Jejum ≥ 126 mg/d ou ✓ Glicemia da 2ª hora ≥ 200 mg/d
• G ✓ Jejum 92 – 125 mg/dL ou ✓ Glicemia da 1ª hora ≥ 180 mg/d ou ✓ Glicemia da 2ª hora
153 – 199 mg/dL.
• TOTG normal (níveis glicêmicos inferiores aos limiares diagnósticos de G)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1.FERNANDESC.E.; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 16
Tema: Diabetes na gestação
LOCAL: UNESP, 2020

Secundigesta, 38 anos, IMC 41 kg/m², inicia o pré-natal com 7 semanas e apresenta nos exames de
primeiro trimestre os seguintes resultados: Ht = 36%; Hb = 12,1 g/dL; glicemia de jejum = 127 mg/dL; urina
tipo I com raros leucócitos, glicose 3+/4+, sorologias não reagentes para sífilis, HIV e toxoplasmose.
A hipótese diagnóstica e a conduta são:
A) Diabetes mellitus gestacional; orientar dieta.
B) Diabetes mellitus tipo II; orientar dieta e introduzir metformina.
C) Diabetes mellitus tipo II; orientar dieta e introduzir insulina.
D) Diabetes mellitus gestacional; orientar dieta e introduzir metformina.

Gabarito: C.
COMENTÁRIO: alternativa correta C.
orreta a alternativa “c” porque glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/d como a de 127
mg/dL apresentada no enunciado, faz diagnóstico de diabetes prévio à gestação e o tratamento
inicial recomendado para controle glicêmico é dieta adequada e prática de atividade física, desde
que não existam contraindicações obstétricas. Além disso está recomendado o início do
tratamento com insulina.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 17
Tema: DHEG
LOCAL: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI, 2023

Primigesta com 34 semanas, edema de mãos, face e membros inferiores, refere cefaleia intensa e
turvação visual há cerca de 1 hora. Ao exame: feto vivo, único, cefálico, bcf = 150 bpm; tônus uterino
normal. PA: 170X120 mmHg.
Qual a melhor associação de fármacos nos cuidados iniciais na emergência?
A) Nifedipina e nitropussiato de sódio.
B) Sulfato de magnésio e nitroprussiato de sódio.
C) Nifedipina e metildopa.
D) Sulfato de magnésio e hidralazina.

Gabarito: D.
COMENTÁRIO: alternativa correta D. Diante de um quadro de queixa de iminência de eclampsia,
com pico hipertensivo acima de 160x110 mmHg, deve-se indicar Sulfato de magnésio para
prevenção da eclampsia pelas queixas de iminência de eclampsia e da hidralazina para controle
do pico hipertensivo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 18
Tema: DHEG
LOCAL: USP-SP, 2019

Gestante com 29 semanas é diagnosticada com pré-eclâmpsia grave, restrição de crescimento fetal,
insuficiência placentária grave e centralização fetal, com perfil biofísico fetal: 10.
Qual dos mecanismos abaixo melhor se correlaciona com a fisiopatologia da pré-eclâmpsia grave?
A) Transformação inadequada do cito para o sinciciotrofoblasto.
B) Invasão inadequada da muscular média das arteríolas espiraladas.
C) Alterações na morfologia do crescimento dos sistemas tambores.
D) Dificuldade de transformação de vilos secundários em terciários.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: alternativa correta B. A principal fisiopatologia da pré-eclâmpsia consiste em
uma placentação deficiente em decorrência de uma invasão trofoblástica inadequada da
musculatura média das arteríolas espiraladas do útero, impedindo as mudanças fisiológicas
normais.
As artérias espiraladas não modificadas pela invasão deficiente do trofoblasto endovascular,
mantém a camada muscular média com diâmetro menor e alta resistência, resultando na redução
do fluxo sanguíneo no espaço interviloso.
A alteração na perfusão placentária pode levar a alteração endotelial seguida de vasoespasmo
(hipertensão arterial, oligúria, convulsões), aumento da permeabilidade capilar (edema,
proteinúria e hemoconcentracão) e ativação da coagulação (plaquetopenia).
A lesão endotelial promove a diminuição das prostaglandinas vasodilatadoras (prostaciclinas –
PGI2) e a ativação plaquetária leva a um aumento das prostaglandinas vasoconstritoras
(tromboxano- TXA2). O aumento da relação TXA2/PGI2 favorece o aumento da sensibilidade de
infusão da angiotensina II levando a vasoconstrição.
Os fatores imunológicos também parecem influenciar na fisiopatologia da doença. Um excesso de
carga antigênica fetal e a ausência de antígenos bloqueadores levariam a ativação da imunidade
inata e das citocinas pró-inflamatórias e ao predomínio de fatores antiangiogênicos (fator solúvel
tipo tirosina quinase- sFLt-1 e endoglina) em relação aos angiogênicos (fator de crescimento
placentário – PIGF e fator de crescimento endotelial – VEGFs).
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 19
Tema: Trabalho de pato prematuro
LOCAL: SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS RORAIMA, 2021

Primigesta de 25 anos, idade gestacional de 33 semanas, procura atendimento com queixas de


contrações. Ao exame físico, batimento cardíaco fetal de 142bpm, dinâmica uterina de 2 contrações em 10
minutos, colo uterino com 80% de apagamento e dilatação de 3 cm, bolsa das águas íntegra e
apresentação pélvica.
Diante do quadro é recomendado:
A) Internação para cerclagem do colo uterino e administração de dexametasona IM e buscopan
composto.
B) Não há necessidade de internação imediata. Orientação de repouso e uso de progesterona
200mcg/dia VO, betametasona IM e Amoxicilina para estreptococo do grupo B.
C) Internação, iniciar dexametasona IM e gluconato de cálcio para neuroproteção fetal.
D) Internação, iniciar betametasona IM associada à Nifedipina VO e solicitar exames para
rastreamento infeccioso.
Gabarito: D.
COMENTARIO: Correta a alternativa D: Está indicada a corticoterapia com betametasona 12 mg,
para a maturação pulmonar por via intramuscular em 2 aplicações em dias consecutivos e
intervalo de 24 horas entre elas. Diante de trabalho de parto prematuro menor que 34 semanas
está indicada a tocólise, sendo a nifedipina uma opção terapêutica via oral. E deve-se rastrear e
tratar possíveis infecção materna que seja fator de risco para o trabalho de parto. Dentre as
infecções que podem ser fatores de risco são: bacteriúria assintomática e investigação de
infecção de secreção vaginal: estreptococos do grupo B, Chlamydia trachomatis, Gardnerella
vaginalis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, Ureaplasma e Haemophilus
influenzae e Treponema pallidum. A vaginose bacteriana foi associada não somente ao parto
prematuro, mas também ao abortamento espontâneo, à rotura prematura de membranas e à
corioamnionite.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1.FERNANDESC.E ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 20
Tema: Trabalho de parto prematuro
LOCAL: SP - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE RIBEIRÃO PRETO – SCMRP, 2022

Mulher de 30 anos, GIII PII 2N A0, IG usg: 31 semanas e 5 dias, deu entrada no PSGO com queixa de dor
tipo contração uterina. Nega perdas vaginais. Ao exame: TV: colo 4 cm, M, anterior, –3 De Lee, bolsa
íntegra, apresentação cefálica; DU: 3/10’/40” ntecedente de 2 TPP (trabalho de parto prematuro)
anteriores. Nega comorbidades. Cardiotocografia: normal. Ao ultrassom obstétrico: peso fetal no percentil
7, MBV: 4 cm, doppler normal, placenta anterior G I.
Diante do caso, assinale a conduta correta.
A) Internação, rotina infecciosa, administrar betametasona 6 mg IM 6/6h e repouso absoluto no leito.
B) Internação, rotina infecciosa, betametasona 12 mg dose única, sulfato de magnésio e repouso relativo.
C) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de magnésio dose de ataque,
condução do trabalho de parto.
D) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de Mg, repouso relativo, inibição do
trabalho de parto.

Gabarito: D.
COMENTARIO: RESPOSTA ALTERNATIVA D. Você está diante de um trabalho de parto
prematuro (31 semanas e 5 dias e colo dilatado 4 cm com 3 contrações em 10 minutos de 40
segundos). Diante disso, está indicado a internação, investigar rotina infecciosa, pesquisar cultura
de EGB, iniciar ciclo de corticoide para maturação pulmonar, sulfato de magnésio pela idade
gestacional < 32 sem, e a inibição do parto vaginal pela bolsa íntegra.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.
Questão 21
Tema: rotura prematura de membranas
LOCAL: RS - HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUC – RS 2023

Secundigesta, com 39 semanas de gestação, é internada por ruptura de membranas há 2 horas. Ao


exame, ainda não apresenta sinais de trabalho de parto. Em seu acompanhamento pré-natal, há o registro
de bacteriúria assintomática por Streptococcus agalactiae do grupo B na 24ª semana de gestação, a qual
foi tratada com ampicilina via oral. Posteriormente, realizou urocultura de controle negativa.
Referente ao caso, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) A paciente deve iniciar profilaxia para Streptococcus agalactiae do grupo B, assim
que iniciar o trabalho de parto.
( ) Não há necessidade de profilaxia para Streptococcus agalactiae do grupo B, uma vez que bacteriúria
assintomática foi tratada durante o pré-natal e a paciente apresenta urocultura negativa após o tratamento.
( ) Caso a paciente opte por cesariana, a profilaxia para Streptococcus agalactiae do grupo B está
indicada.
O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A) V-V-F.
B) F-F-V.
C) V-F-V.
D) F-V-F.

Gabarito: B.
COMENTARIO: CORRETA ALTERNATIVA B. Paciente com RPMO deve iniciar a profilaxia para
EBG logo ao diagnóstico. Não é necessário aguardar o início do trabalho de parto para iniciar a
profilaxia. E não esqueça que deve ser colhido a cultura antes de iniciar a profilaxia. Paciente com
bacteriúria assintomática por EGB deve ser automaticamente receber a profilaxia de EGB no caso
de parto vaginal; paciente que opte por parto cesariana não necessita de profilaxia para EGB.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 22
Tema: Rotura prematura de membranas
LOCAL: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP,2020

Primigesta, 24 anos, 33 semanas, apresenta-se ao centro obstétrico com queixa de perda líquida genital
em grande quantidade há 18 horas. Refere contrações esporádicas. Relata pré-natal sem intercorrências
até o momento. Exame físico geral normal. Altura uterina de 28 cm, atividade uterina ausente e ao exame
especular observou-se grande quantidade de líquido em fundo de saco vaginal. Toque vaginal mostrou
colo dilatado 2 cm. O resultado do exame de cristalização foi positivo. Cardiotocografia com feto reativo.
No manejo desse caso, qual prescrição é a mais adequada?
A) Betametasona e penicilina cristalina.
B) Ocitocina e penicilina cristalina.
C) Betametasona e sulfato de magnésio.
D) Misoprostol e sulfato de magnésio.

Gabarito: A.
COMENTÁRIO: CORRETA ALTERNATIVA A. A conduta nos casos de RPMO entre 24 e 33 6/7
semanas é expectante. Deve-se realizar internação hospitalar, coleta de cultura para
estreptococos do grupo B, controle clínico (temperatura materna e frequência cardíaca materna e
fetal) e laboratorial de infecção (hemograma e proteína C reativa), assim como a avaliação da
vitalidade fetal.
A corticoterapia para maturação pulmonar é a principal conduta nessa idade gestacional, pois
reduz os riscos ocasionados pela prematuridade, diminuindo a morbimortalidade neonatal. Além
disso, deve-se fazer antibioticoterapia para aumentar o período de latência e diminuir os riscos de
corioamnionite. Caso a gestante entre em trabalho de parto, deve-se aplicar sulfato de magnésio
para neuroproteção fetal (até 32 semanas) e antibioticoprofilaxia para estreptococos do grupo B,
se a gestante não estiver mais fazendo antibiótico para aumentar o período de latência.
Nessa idade gestacional as condutas são mais homogêneas, não variando muito na literatura, por
isso caem com mais frequência nas provas de residência médica.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 23
Tema: Sangramento da segunda metade da gestação
LOCAL: HOSPITAL SÃO CAMILO – HSCSP, 2023

Primigesta de 20 anos com 36 semanas de gestação chega ao PS com queixa de dor abdominal em
cólicas de forte intensidade e parada de movimentação fetal há 3 horas. Faz pré-natal com diagnóstico de
DHEG grave e está medicada com metildopa 2 g/dia e anlodipino 5 mg/dia. Ao exame: regular estado
geral, PA: 110x65 mmHg, FC: 100 bpm, mucosas descoradas 3+/4+, altura uterina 36 cm, útero
hipertônico e BCF não audível. Apresentação cefálica não insinuada pela palpação do abdômen. No
exame especular nota-se sangramento escurecido em pequena quantidade saindo do orifício do colo. Ao
toque o colo está dilatado 2 cm, esvaecido < 50%, bolsa íntegra e tensa.
Assinale a alternativa que corresponde ao diagnóstico mais provável e a conduta adequada ao caso.
A) Descolamento prematuro de placenta; realizar estabilização hemodinâmica, romper bolsa e indicar
cesariana.
B) Placenta prévia com sangramento ativo; solicitar ultrassonografia para confirmação do diagnóstico e
avaliar o bem-estar fetal para indicar indução do parto via vaginal.
C) Placenta prévia com sangramento ativo, realizar reposição volêmica e estabilização hemodinâmica,
romper a bolsa e realizar cesariana.
D) Descolamento prematuro de placenta; solicitar ultrassonografia para confirmação do descolamento
placentário e avaliar o bem-estar fetal para indicar indução do parto via vaginal.

Gabarito: A.
COMENTARIO: resposta correta alternativa A. Este caso clínico se refere ao descolamento
prematuro de placenta (DPP). Observe sempre os pontos chaves do sangramento da segunda
metade e DPP: sangramento vaginal em gestante com 36 semanas e ÚTERO HIPERTÔNICO.
Diante disso, você exclui quadro de Placenta prévia que geralmente é indolor e insidiosa, do tipo
vermelho-vivo. Assim, a primeira conduta no DPP é realizar medidas iniciais para estabilização
clínica da paciente e sempre que o colo uterino estiver pérvio, você deve romper a bolsa
amniótica para descomprimir o coágulo retroplacentário evitando tanto seu aumento quanto
evitando o consumo de fatores de coagulação. Como o colo uterino está desfavorável, apesar de
sinais de que o bebê está em óbito (BCF inaudível) e a gestante apresenta anemia, e sinais de
evolução para instabilidade hemodinêmica, deve-se indicar o parto cesariano de emergência.
1. ; V ,M.F. .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 24
Tema: Sangramento da segunda metade da gestação
LOCAL: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO – SCMSP, 2023

A ocorrência de sangramento na segunda metade da gestação é responsável pelo aumento da


morbidade gestacional. Entre as causas de hemorragia na gestação, está a placenta prévia.
Quanto à placenta prévia, assinale a alternativa correta.
A) A placenta prévia é definida como a presença de tecido placentário total ou parcialmente inserido
no segmento inferior do útero após a 28ª semana de gestação.
B) O diagnóstico clínico da placenta prévia inclui sangramento único, indolor, imotivado, com
tônus uterino aumentado.
C) O toque vaginal e a ultrassonografia transvaginal não são recomendados à paciente com placenta
prévia, pelo risco de hemorragia.
D) O parto cesáreo está sempre indicado nos casos de placenta de inserção baixa.

Gabarito: A.
COMENTARIO: correta a alternativa A. Considera-se placenta prévia quando há presença de
tecido placentário atingindo o orifício interno do colo uterino (OIC) a partir da segunda metade da
gestação. Essa patologia é importante causa de sangramento vaginal a partir de 28 semanas de
gestação.
É importante saber diferenciar “placenta prévia” de “inserção baixa de placenta” ntigamente
esses termos eram sinônimos, mas, atualmente, houve uma reclassificação e considera-se
placenta prévia apenas quando a borda inferior da placenta atinge o orifício interno do colo
uterino, recobrindo-o parcial ou totalmente. Quando a placenta recobre totalmente o colo uterino,
chamamos de placenta prévia centro-total; se cobre parcialmente, é placenta prévia centro-
parcial.
No momento em que a borda da placenta atinge o segmento inferior do útero, a um raio de 20
mm do orifício interno do colo uterino, mas não atinge esse orifício, chamamos de inserção baixa
de placenta ou placenta de inserção baixa. Antigamente, as placentas de inserção baixa eram
chamadas de placenta prévia marginal, porém, atualmente, esse termo foi abolido e não deve
mais ser utilizado. Placentas que distam mais do que 20 mm do OIC são consideradas de
inserção normal.
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.
Questão 25
Tema: Sangramento da segunda metade da gestação
LOCAL:UNICAMP, 2019 modificado

Mulher, 35 anos, G5P4C4A0, com último parto há 10 anos. É admitida em trabalho de parto, com dilatação
de 8 cm, bolsa rota e polo cefálico apoiado. Antecedente pessoal: diabetes gestacional controlado com
dieta. Após 3 horas, evoluiu com dilatação total, apresentação no plano -3 de De Lee e 5 contrações fortes
em 10 minutos. O exame clínico evidencia a situação abaixo: Subitamente, apresenta quadro de dor
intensa e sangramento vaginal em moderada quantidade e queda da pressão arterial acompanhada de
taquicardia com subida da apresentação fetal.

O diagnóstico é:
A) Descolamento prematuro de placenta.
B) Rotura uterina.
C) Placenta prévia marginal.
D) Laceração de trajeto.

Gabarito: B.
COMENTARIO: correta alternativa B. É uma questão fácil desde que você esteja apto a
reconhecer o sinal clínico demonstrado na figura apresentada no enunciado. Trata-se do sinal de
Bandl-Frommel ou sinal da ampulheta, que demonstra a constrição do anel entre a porção
superior do útero e o segmento inferior distendido (anel de Bandl), associado ao estiramento dos
ligamentos redondos (sinal de Frommel) e caracteriza-se por ser um sinal de iminência de rotura
uterina. O principal fator de risco para rotura do útero é a presença de cicatriz uterina anterior,
note a paciente apresentada no enunciado tem quatro partos cesáreos anteriores. Observe
abaixo a figura ilustrativa desse sinal, assim como a tabela que compara os diagnósticos
diferenciais de sangramento de segunda metade da gestação para auxilia-lo a avaliar as
alternativas. Destacados em amarelo estão os dados positivos encontrados no caso apresentado
no enunciado.
1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 26
Tema: Gestação múltipla
LOCAL: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO CLARO – CLARETIANO, 2023

Mulher, 35 anos, GII PI1C A0, IG cronológica de 18 semanas, deu entrada no PSO referindo dor em
hipogástrio. Não iniciou pré-natal em ultrassom prévio ubmetida a ultrassom “point of care” para
avaliar BCF, ILA e placenta. Identificada imagem a seguir.

De acordo com a imagem, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico correto


A) Gestação única.
B) Gestação gemelar dicoriônica e monoamniótica.
C) Gestação gemelar monocoriônica e diamniótica.
D) Gestação gemelar dicoriônica e diamniótica.
Gabarito: D.
COMENTARIO: correta a alterativa D. Lembre-se que você deve estar apto a identificar a imagem
ultrassonográfica que representa em placentas diamnióticas e se são monocoriônica ou
dicoriônicas pelo sinal do T ou do lambda. A partir de 9 semanas já é possível observar o âmnio,
então a corionicidade é determinada pela identificação de duas placentas separadas e as
características da membrana amniótica:
- Monocoriônica/monoamniótica: não há membrana entre os fetos.
- Dicoriônica/diamniótica: a membrana entre os fetos apresenta o sinal do lambda .
- Monocoriônica/diamniótica: a membrana entre os fetos apresenta o sinal do T.
Após o primeiro trimestre, torna-se difícil a identificação do sinal do lambda e do sinal do T, além
das placentas estarem fundidas, dificultando a determinação da corionicidade.
As imagens ultrassonográficas abaixo mostram a presença do sinal do lambda e do sinal do T,
nas gestações dicoriônicas e monocoriônicas respectivamente.

1. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 27
Tema: gestação múltipla
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - UFSC, 2019

Secundigesta, com parto normal anterior a termo, apresenta-se em trabalho de parto. Gestação atual
gemelar dicoriônica, com o primeiro cefálico (PEF: 3.340 g) e o segundo transverso (PEF: 3.100 g).
Assinale a alternativa que indica a conduta correta.
A) Realizar a versão externa do segundo feto, com orientação ultrassonográfica, antes da saída do
primeiro feto por parto vaginal.
B) Aguardar a evolução do parto vaginal. Se após a saída do primeiro feto o segundo não corrigir
espontaneamente a apresentação, realizar a versão interna com extração pélvica.
C) Realizar a cesariana inicialmente. Se após a retirada do primeiro feto o segundo não corrigir
espontaneamente a apresentação, realizar a versão interna com extração pélvica.
D) Realizar a cesariana inicialmente. Se após a retirada do primeiro feto o segundo não corrigir
espontaneamente a apresentação, realizar a versão externa, com extração cefálica.

Gabarito: B.
COMENTARIO: correta a alternativa B. Gestação gemelar dicoriônica com primeiro feto
cefálico e segundo transverso com peso dos fetos ≥ 1500g e a diferença entre os pesos < 500g
a conduta é aguardar a evolução do parto vaginal e, após o nascimento do primeiro gemelar, se o
segundo gemelar permanecer transverso, deve-se fazer a versão interna para apresentação
pélvica e o parto pélvico do segundo gemelar.

Nas gestações dicoriônicas pode-se aguardar o parto no termo (alguns estudos sugerem não
ultrapassar 38 semanas). Para gestações monocoriônicas diamniótica a resolução das gestações
deve ocorrer entre 36 e 38 semanas, quando não há complicações. Já as gestações
monocoriônicas e monoamnióticas não devem ultrapassar 33 semanas.
A escolha da via de parto deve levar em consideração a apresentação e o peso dos fetos, além
da idade gestacional. O parto vaginal é possível aquando o primeiro gemelar é cefálico e
apresenta peso estimado ≥ 1500g ecomenda-se via abdominal quando o primeiro gemelar não
é cefálico ou apresenta peso estimado menor que o segundo gemelar (com diferença ≥ 500g) ou
ainda, o peso estimado dos fetos é < 1500g.
Quando se opta pelo parto vaginal e o segundo gemelar está em apresentação transversa, deve
ser feita a versão interna para apresentação pélvica e realizar o parto pélvico do segundo
gemelar.
. ; V Trat .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 28
Tema: Isoimunização
LOCAL: RJ - SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO DE MACAÉ – SEMAD, 2021

Puérpera, G4P4, com tipo sanguíneo A negativo, no 2º dia após parto cesáreo e laqueadura tubária. Fez
seguimento em pré-natal sem intercorrências. Recebeu imunoglobulina anti-D na 28ª semana. Recém-
nascido com tipo sanguíneo A positivo. Com relação à profilaxia da aloimunização Rh com imunoglobulina
anti-D, marque a assertiva CORRETA:
A) Deve ser administrada, se o resultado do Coombs indireto materno colhido antes do parto for
negativo.
B) Não deve ser administrada, pois já foi administrada com 28 semanas de gestação.
C) Deve ser administrada imediatamente, já que o tipo sanguíneo do recém-nascido é positivo, se o
Coombs indireto materno pós-parto for negativo.
D) Não deve ser administrada, pois a paciente não terá mais filhos.

Gabarito: C.
COMENTÁRIO: correta a alternativa C. Mesmo diante de uma paciente que realizou laqueadura
tubária, puérperas Rh negativo com filho Rh positivo, devem receber imunoglobulina anti-D até 72
horas após o parto.
. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.
Questão 29
Tema: ITU na gestação
LOCAL: SP - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SANTOS - SMS SANTOS, 2023

Assinale a alternativa que apresenta os antimicrobianos que NÃO devem ser utilizados no tratamento de
infecção urinária na gestação.
A) Cefalosporinas.
B) Quinolonas.
C) Nitrofurantoína.
D) Amoxicilina.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: correta alternativa B. As quinolonas não devem ser utilizadas em gestantes
devido a classificação de risco na D e risco de teratogenicidade.
. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

Questão 30
Tema: vitalidade fetal - Dopplervelocimetria
LOCAL: HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE SOROCABA – HOS, 2023

Mulher, 36 anos, GII PI 1C A0, IG usg: 34 semanas, deu entrada no PSO com queixa de escotomas, dor
em hipocôndrio direito e náuseas. PA de 150x100 mmHg. Nega aumento de PA prévio. Ausência de
edema de membros inferiores. Rotina de pré-eclâmpsia: relação proteína na urina/creatinina na urina de
0,4 g/g, TGO: 20 U/L, TGP: 25 U/L, Hb: 11 g/dL, Ht: 33%, plaquetas: 160.000 /mm3, DHL: 400 U/L,
Bilirrubinas totais de 0,8 mg/dL; Creatinina: 0,9 mg/dL. Paciente submetida a ultrassom obstétrico com
doppler que identificou: peso fetal no percentil 4, ILA normal, placenta anterior, GIII, feto em apresentação
cefálica. Doppler de artéria umbilical, conforme imagem a seguir.
De acordo com a figura, assinale a interpretação correta do doppler fetal.
A) Diástolo zero na artéria umbilical.
B) Artéria umbilical com diástole reversa.
C) Diminuição do índice de pulsatilidade em artéria umbilical.
D) Aumento do índice de pulsatilidade em artéria cerebral média.

Gabarito: B.
COMENTÁRIO: CORRETA ALTERNATIVA B. A dopplervelocimetria das artérias umbilicais
(AUMB) reflete a resistência placentária, que pode estar aumentada por placentação inadequada,
infartos ou tromboses. Alterações na artéria umbilical indicam insuficiência placentária, pois
ocorre menor oferta de nutrientes para o feto, o que pode causar RCF, hipoxemia e o
desencadeamento de resposta hemodinâmica fetal.
Considera-se resultado anormal quando IP ou relação S/D estão acima do percentil 95 da curva
de normalidade ou quando o fluxo diastólico está diminuído, ausente ou reverso. Quando o fluxo
diastólico das artérias umbilicais está ausente ou reverso, indica insuficiência placentária grave,
que resulta em aumento da morbimortalidade perinatal.
. ; V .Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2021.
2. ZUGAIB,M. . Editora Manole. 4a.Ed. 2020.

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