Slides de Aula - Unidade Da Unip

Unidade II
ESTUDOS DISCIPLINARES
Prof. Maurício Manzalli

Estudos disciplinares: objetivos
 Aprimorar o conhecimento em áreas afins, observando diversos

temas, assuntos correlacionados ou não à área
da Ciência Econômica.
 Busca a transversalidade.
 Procura aprofundar demais assuntos trabalhados nas
diferentes disciplinas do semestre.
Estudos disciplinares: tema desta edição
 Aprofundar conhecimentos na área de economia e ética.

 Novas ideias, novos conceitos, novas abordagens acerca do
assunto, elevando o pensamento para proporcionar ao aluno a
oportunidade de refletir sobre tão importante tema.
Estudos disciplinares: procedimentos para esta edição
 Qual é a nossa proposta?

 Oferecer ao aluno um conjunto de artigos relacionados ao tema.
 Na teleaula, oferecer uma breve descrição sobre o que versa
cada artigo selecionado.
 Propor, ao aluno, que responda ao questionário, com base na leitura
dos artigos.
Estudos disciplinares: primeiro artigo
Primeiro artigo
 Ética na Economia: da Economia Clássica ao Neoliberalismo.
 Autor: W. Ver Eecke.
 Disponível em:
<faje.edu.br/periodicos2/index.php/Sintese/article/viewFile/699/1
125>. Acessado em 30 outubro 2014.
Ética na economia: da economia clássica ao
neoliberalismo
Tese central
 Confissão de Adam Smith, de que direitos à propriedade são
necessários para o livre mercado e sobre o postulado neoliberal
de que os governos devem intervir para manter a natureza
competitiva do livre mercado, de modo a garantir sua eficiência.
neoliberalismo
Adam Smith
 Críticas ao mercantilismo e à fisiocracia.
 Justificativa das críticas: ambos os sistemas deram preferência
indevida ou impuseram restrição prejudicial
a algumas atividades econômicas.
 Empreende um visão ontológica do sistema econômico.
 Ontologia: trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido
como tendo uma natureza comum.
neoliberalismo
Adam Smith: visão de domínio econômico.
 “Todo homem, desde que não viole as leis da justiça, é deixado
perfeitamente livre para buscar seu próprio interesse, à sua
própria maneira, e colocar sua indústria e seu capital em
competição com os de qualquer outro homem, ou categorias de
homens. (Eecke, 1998; 329).
 Com Smith, vê-se que a livre competição precisa reconhecer as
leis da justiça, protetoras da vida e da propriedade.
neoliberalismo
 O proposto por Smith requer que se entenda o direito de
propriedade em um ambiente de domínio de valores.
 O que justifica os direitos de propriedade?
Quatro argumentos
1. Padres da Igreja:
 a propriedade obrigava o proprietário a administrá-la em
benefício de todos, uma vez ter ela, um dia, pertencido a todos.
neoliberalismo
2. Tradição da lei natural (Locke):
 os indivíduos dispunham de um direito natural e objetos res
nullius se houvessem adicionado a eles seu próprio trabalho.
 res nullius = coisa sem dono, coisa de ninguém.
neoliberalismo
3. Tradição utilitária (Hume):
 a propriedade deveria ser sustentada por encorajar hábitos
e realizações úteis.
4. Tradição filosófica alemã (Hegel):
 a propriedade constitui a primeira representação material
da liberdade e, por esta razão, representa, em si, um
fim substantivo.
neoliberalismo
 O artigo ressalta a ideia de que a justificativa dos Padres da
Igreja, bem como da tradição filosófica alemã associam a
propriedade a um conceito moral.
Padres da Igreja: relacionam sua justificativa ao conceito
de intendência (= direção, administração de negócio).
Tradição filosófica alemã: relacionam sua justificativa
ao conceito de liberdade.
neoliberalismo
Tradição filosófica alemã: relacionam sua justificativa ao conceito
de liberdade.
Liberdade, para Hegel:
 Interior = cujo estudo é a moralidade.
 Exterior = pretender coisas externas; direito de apropriação de
coisas; direito absoluto de um indivíduo; posse.
 Nesta discussão, qual a justificativa da propriedade?
neoliberalismo
 Nesta discussão, qual a justificativa da propriedade?
 O fato de, sendo capaz de chamar um objeto de meu, assumo a
minha posse de um objeto da minha própria vontade. Ao
desejar minha posse, desejo que minha liberdade seja externa.
 Ao ter minha posse transformada em propriedade, tenho,
portanto, a possibilidade de ter meu desejo de minha própria
liberdade externa reconhecida pela sociedade.
neoliberalismo
 Relacionando, então, propriedade com sociedade, Hegel
introduz o papel do Estado no conceito econômico de
bem de mérito.
 Aposentadorias.
 Benefícios desemprego.
 Educação.
 Possibilidades habitacionais.
 São exemplos de propriedade individual, social, coletiva e que
devem ser preservadas pela sociedade.
 Mapeamento de atividades governamentais.
Interatividade
Do que foi visto neste bloco, é possível afirmar que:

a) Para Hegel, a liberdade exterior não configura propriedade.
b) Apenas a visão dos Padres da Igreja associava propriedade
a um conceito moral.
c) A moralidade é o estudo da liberdade exterior.
d) A posse pessoal deve ser protegida pela sociedade.
e) Propriedade de mérito está dissociada da ação governamental.
Resposta
Do que foi visto neste bloco, é possível afirmar que:

a) Para Hegel, a liberdade exterior não configura propriedade.
b) Apenas a visão dos Padres da Igreja associava propriedade
a um conceito moral.
c) A moralidade é o estudo da liberdade exterior.
d) A posse pessoal deve ser protegida pela sociedade.
e) Propriedade de mérito está dissociada da ação governamental.
neoliberalismo
Filosofia econômica neoliberal
 Mercado livre = instituição humana.
 Veem que o mercado livre impõe uma carga sobre seus
participantes, que tentam, cada um, dele escapar, mesmo que
possam defender a ideia de que outros deveriam ser forçados a
aceitar os encargos do mercado livre.
 Assim, emerge uma ideia crucial dos neoliberais: o
mercado livre constitui uma instituição humana frágil
e com implicações.
 Necessita, de uma forma ou de outra, do governo.
neoliberalismo
Liberais clássicos
 Função do estado restringia-se ao chamado estado mínimo,
responsável pela defesa nacional, justiça interna e manutenção de
rodovias e comunicações.
Neoliberais
 O estado recebe tarefa adicional de ter que manter e apoiar
o mercado competitivo livre; terá que adotar iniciativas que
venham a aprimorar o valor pelo qual defendem o mercado
competitivo.
 Tornar o mercado livre mais próximo do mercado competitivo
ideal.
neoliberalismo
Significado filosófico do movimento neoliberal
 Livre mercado = valor que deve ser protegido e sustentado.
Quatro argumentos
1. Eficiência econômica.
2. Promoção de virtudes antropológicas desejáveis
(industriosidade, responsabilidade, confiança, iniciativa).
3. Predileção filosófica pela liberdade (escolhas).
4. Razões políticas (domínio econômico, democrático).
neoliberalismo
Hayek
 Planejamento = “ditadura política”; controle.
 Livre mercado = democracia.
 Se a sociedade deseja um governo democrático, deve-se aceitar
e defender o sistema de livre mercado.
 Aceitação pura do livre mercado, mesmo com algumas
consequências negativas no âmbito da competição.
 Falências, deslocamento do trabalho, setores improdutivos.
neoliberalismo
Hayek
 A teoria neoliberal considera a livre competição tão importante,
que argumenta não dever o estado promover quaisquer fins por
meio de mecanismos que distorçam o mercado competitivo
livre.
 A doutrina neoliberal trata o mercado competitivo livre como
um valor absoluto e final.
neoliberalismo
 Quais argumentos são válidos para que se verifique a tese de
que o livre mercado representa um valor absoluto?
1. Argumento de que a democracia política somente pode
sobreviver tendo-se uma economia livre:
 reducionismo;
 instituições políticas não podem garantir liberdade.
neoliberalismo
2. Livre mercado promove virtudes antropológicas desejáveis:
 responsabilidade, população industriosa, confiabilidade e
iniciativa são virtudes morais?
 literatura moral: coragem, generosidade, magnanimidade,
compaixão são virtudes, mas não promovidas pelo mercado.
neoliberalismo
3. Livre mercado permite o exercício da liberdade:
 escolha fáceis x escolhas difíceis (decisão);
 escolhas acerca dos destinos da vida;
 liberdade de escolha não passa de um fenômeno superficial.
neoliberalismo
4. Livre mercado promove a eficiência econômica:
 concede às pessoas um direito ao produto social;
 sistema que associa diretamente o interesse pessoal dos
indivíduos à eficiência.
neoliberalismo
4. Livre mercado promove a eficiência econômica:
 eficiência é importante porque os seres humanos enfrentam
a escassez;
 na medida em que a eficiência diminui a escassez, ela contribui
para todos os objetivos desejáveis, frustrados pela escassez de
recursos.
Interatividade
Quanto ao pensamento neoliberal, não representa argumento de

valor para o entendimento do livre mercado:
a) A eficiência econômica.
b) As virtudes desejáveis.
c) A liberdade.
d) As correções políticas.
e) A criação.
Resposta
Quanto ao pensamento neoliberal, não representa argumento de

valor para o entendimento do livre mercado:
a) A eficiência econômica.
b) As virtudes desejáveis.
c) A liberdade.
d) As correções políticas.
e) A criação.
Estudos disciplinares: segundo artigo
A respeito de ética e finanças
Segundo artigo
 A Respeito da Ética e Finanças.
 Autor: Luis Fernando Moreira.
 Disponível em: <www.scielo.br/pdf/raeel/v1n2/v1n2a05>.
Acessado em 30 outubro 2014.
Tese central
 Qual possibilidade de acomodar ética e finanças?
 O que é ser ético do ponto de vista dos administradores
empresariais, dos acionistas, dos empregados, dos
consumidores e dos legisladores?
 É em função de sermos capazes de agir bem ou mal que

surgem os problemas éticos e as razões pelas quais tais
problemas são difíceis é que não é possível uma definição
de bem e mal absolutos. Trata-se de uma questão de posição.
 A ética é criada na sociedade, socialmente coletiva.

 E em se tratando de globalização?
 E quanto à inserção do mercado financeiro no ambiente
da globalização?
 Alocação eficiente de recursos x transferência de riscos.
 Melhores posições para alocação de recursos e maximização
dos resultados.
Ética nos negócios

 Os executivos têm basicamente dois tipos de preocupação no
que se refere à ética:
Primeira: diz respeito ao efeito de adotar-se padrões morais
elevados sobre os resultados financeiros das empresas.
Segunda: preocupação ligada ao temor de que a adoção de
padrões não éticos pelos empregados venha a se constituir
em um passivo financeiro caso tais padrões cheguem
a público.
Ética nos negócios

 Laura Nash (1993) define a ética dos negócios como
“o estudo da forma pela qual normas morais pessoais
se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa
comercial”.
Ética em finanças
 Área financeira.
 Território de mentes quantitativas.
 Ambiente em que predomina a “arte pela arte”.
 Fundamenta um dos princípios do capitalismo e do
consumismo.
 Não é comum encontrar estudos que conjuguem ética e finanças.
Ética em finanças
 A maioria dos estudos disponíveis versam sobre
regulamentações.
Quais razões para se considerar ética em finanças?
 Pressão de consumidores.
 Melhoria da produtividade e serviço com clientes.
 Competitividade (estratégia de marketing).
 Mudanças nos valores da sociedade (pessoas x lucro).
 Temor de dano monetário e na reputação por procedimento não
ético.
Ética em finanças
 Profissão x emprego x empregabilidade.
 Remunerações = incentivos = condutas.
 Interesses pessoais x interesses organizacionais x interesses
dos clientes.
 Profissionais de origem diversa, sem treinamento formal,
atuando na área.
 Falta de valores éticos uniformes.
Formas de solução
Formas de solução
 Criação de barreiras à entrada.
 Promoção de programas de educação continuada para os
profissionais da área.
 Fiscalização e julgamento dos transgressores de regras.
 Quanto à ética em finanças: tende a ser vista apenas dentro do
rígido conceito da teoria financeira, por isso assume
o papel ambíguo de legitimar objetivos materialistas.
 Volta-se, portanto, ao dilema justiça x eficiência.

Em se tratando de finanças, a eficiência é composta por
dois fatores:
Primeiro: Eficiência de Pareto.
Segundo: eficiência informacional.
Questionamento final: como inserir questões éticas no fluxo
de caixa das organizações?
Interatividade
Do que foi tratado quanto à ética nas finanças, indique a alternativa

correta:
a) Não há que se considerar aproximações afetivas entre moralidade
e finanças.
b) Objetivos financeiros sempre são harmônicos.
c) Via de regra, financistas o fazem por formação.
d) A globalização das finanças não afeta costumes morais.
e) Na atualidade, empresas financeiras têm se preocupado com
valores morais.
Resposta
Do que foi tratado quanto à ética nas finanças, indique a alternativa

correta:
a) Não há que se considerar aproximações afetivas entre moralidade
e finanças.
b) Objetivos financeiros sempre são harmônicos.
c) Via de regra, financistas o fazem por formação.
d) A globalização das finanças não afeta costumes morais.
e) Na atualidade, empresas financeiras têm se preocupado com
valores morais.
Estudos disciplinares: terceiro artigo
Ética no marketing
Terceiro artigo
 Ética no marketing.
 Autor: André Cauduro D´Angelo.
Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
65552003000400004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt >. Acessado em
30 outubro 2014.
Ética no marketing
 Marketing = visibilidade.
 Tese central: discutir basicamente duas categorias de
questionamentos éticos com relação ao marketing.
Primeira: ligada às características do sistema capitalista.
Segunda: prática.
Ética no marketing
 O marketing é visto como instituição da sociedade de consumo.

 Associa-se a atividades de venda, confundida com propaganda.
 Preconceito contra o marketing.
 É impossível não associar as práticas de marketing àquelas
que são fundamentais para a condução de um negócio,
e estas àquelas que sustentam o sistema capitalista.
Ética no marketing
 Atendimento às necessidades?
 Criação de necessidades?
 Produtos considerados supérfluos ou indispensáveis?
 Persuasão?
 Racionalidade x subjetividade?
Ética no marketing
 Categorias de questionamentos éticos no marketing:

Primeira: ligada às características do sistema capitalista,
diz respeito ao presumível estímulo materialista despertado
pelo marketing e suas ferramentas principais, especialmente
propaganda.
Ética no marketing
 O marketing cria desejos e necessidades ou simplesmente

os satisfaz?
 Os desejos e necessidades do consumidor são moldados
pelos interesses da empresa?
 O marketing contribui para um apego excessivo às posses
materiais?
 O marketing se prevalece de fraquezas e dificuldades emocionais
das pessoas para comercializar produtos
e serviços?
 E a questão da sustentabilidade?
Ética no marketing
Segunda: relaciona-se com a prática de negócios mais

especificamente, tomando feição antes pragmática. Trata-se
dos padrões de conduta das empresas nas suas relações com
o consumidor final e outros agentes econômicos.
 Produto, comunicação, preço, promoção, distribuição, vendas,
atendimento, marketing internacional.
Ética no marketing
Produto
 O produto pode causar algum dano ou prejuízo
a quem o utiliza?
 O produto lançado tem sua obsolescência planejada?
 O processo de produção do produto, em algum estágio,
causa danos ao meio ambiente?
 A embalagem representa desperdício de algum material?
Ética no marketing
Comunicação
 A comunicação promete vantagens que o produto não
pode oferecer?
 A comunicação está direcionada para crianças?
Ética no marketing
Preço, promoção
 Os pacotes de preços manipulam percepções de valor?
 Como são os preços de acessórios e de peças de reposição?
 O preço estimula demanda ou afasta categorias
de consumidores?
 O preço é realmente promocional?
Ética no marketing
Vendas
 Pressão? Constrangimento?
 Exagero nas virtudes do produto?
 Vendas por “empurra”?
 Superestimação de necessidades?
Ética no marketing
Atendimento
 Pós-venda? Entraves ou soluções?
 Devoluções e arrependimentos?
Ética no marketing
 Marketing internacional
 É correto comercializar, em países em desenvolvimento, produtos
que são vetados por órgãos reguladores de nações
desenvolvidas, valendo-se de menores restrições legais desses
países?
Ética no marketing
E o consumidor ético?
 Informação.
 Boicote.
Interatividade
Considerando o assunto marketing e ética, indique

a alternativa incorreta:
a) Marketing está fortemente associado ao capitalismo.
b) Profissionais de marketing muitas vezes sofrem preconceito
por ações cometidas.
c) A prática de marketing muitas vezes procura criar necessidade
de consumo.
d) O marketing está dissociado de posses materiais.
e) Há certa dificuldade mercadológica para se comportar
como consumidor ético.
Resposta
Considerando o assunto marketing e ética, indique

a alternativa incorreta:
a) Marketing está fortemente associado ao capitalismo.
b) Profissionais de marketing muitas vezes sofrem preconceito
por ações cometidas.
c) A prática de marketing muitas vezes procura criar necessidade
de consumo.
d) O marketing está dissociado de posses materiais.
e) Há certa dificuldade mercadológica para se comportar
como consumidor ético.
ATÉ A PRÓXIMA!

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Prof. Maurício Manzalli

 Aprimorar o conhecimento em áreas afins, observando diversos

 Aprofundar conhecimentos na área de economia e ética.

 Qual é a nossa proposta?

Do que foi visto neste bloco, é possível afirmar que:

Do que foi visto neste bloco, é possível afirmar que:

Quanto ao pensamento neoliberal, não representa argumento de

Quanto ao pensamento neoliberal, não representa argumento de

 É em função de sermos capazes de agir bem ou mal que

 A ética é criada na sociedade, socialmente coletiva.

Ética nos negócios

Ética nos negócios

 Volta-se, portanto, ao dilema justiça x eficiência.

Do que foi tratado quanto à ética nas finanças, indique a alternativa

Do que foi tratado quanto à ética nas finanças, indique a alternativa

 O marketing é visto como instituição da sociedade de consumo.

 Categorias de questionamentos éticos no marketing:

 O marketing cria desejos e necessidades ou simplesmente

Segunda: relaciona-se com a prática de negócios mais

Considerando o assunto marketing e ética, indique

Considerando o assunto marketing e ética, indique

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