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Capitão de Unidade

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O Capitão

O Capitão da Unidade é um membro (de 10 a 15 anos) do Clube escolhido pela Unidade

para animar o seu grupo a cumprir com sucesso o programa, por meio do próprio

exemplo e da influência pessoal, inspirando cada membro a fazer o seu melhor.

O período de sua atuação varia de três meses a um ano, dependendo do tempo

aprovado pela Comissão Executiva do Clube. Ele deve ser eleito na primeira reunião do

ano, por votação de todos os membros da Unidade, dirigida pelo Conselheiro. Durante

todas as atividades do Clube o Capitão usa uma insígnia indicando sua função.

São funções do Capitão:


Para ser um Capitão de sucesso, o Desbravador precisa ser organizado, ter liderança e

comando, disciplina, honestidade, fidelidade e, acima de tudo, humildade e disposição

para aprender

Auxiliar os Conselheiros e cuidar da Unidade quando requisitado. Na ausência do

Conselheiro e do Conselheiro Associado, o Capitão assume o comando da Unidade.

Ele deve ajudar o Conselheiro no cumprimento de todas as suas atividades e estar

sempre pronto para ajudá-lo no que ele precisar.

Portar e segurar o Bandeirim da Unidade de maneira correta. Independente de onde

estiver, o Capitão é o responsável por cuidar do Bandeirim. Portanto, ele deve cuidar

para que ele não fique em qualquer lugar ou sujo. O Bandeirim deve estar sempre à

frente da Unidade, seja em acampamento (na frente da barraca), em Ordem Unida ou

qualquer atividade do Clube.

Ser responsável pela presença da Unidade no momento convocado. Ninguém melhor

para incentivar os Desbravadores a chegarem cedo do que o Capitão, pois ele é muito

mais amigo dos colegas do que qualquer membro da direção. Por isso, assim como o

Conselheiro, ele deve dar o exemplo em tudo o que fizer, para que consiga que a

Unidade o copie e obedeça ao que solicitou.

Apresentar a Unidade no início das reuniões. É o Capitão que deve apresentar a

Unidade ao Diretor no início das atividades do Clube, conforme especificado no

capítulo 4.4 “Civismo”


O Conselheiro

A função mais importante no Clube de Desbravadores é a do Conselheiro. O Conselheiro

está colocado numa posição de grande responsabilidade, pois está em íntimo contato com a

mente e o coração juvenil.

As qualificações são altas e ninguém deve aceitar esta posição a menos que tenha amor por

meninos e meninas e esteja desejoso de representar devidamente os elevados princípios do

céu. Ser um Conselheiro não é ter um escape para entreter-se; é um dever da mais alta ordem,

este de treinar os jovens a fim de se tornarem verdadeiros soldados do Senhor Jesus Cristo.

Um Conselheiro deve ser um cristão convertido e dedicado; deve ter, no mínimo, 16 anos

de idade e ser membro batizado da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os meninos e as meninas

captam rapidamente a insinceridade daqueles com quem se associam. Ele deve trabalhar

diligentemente para formar uma amizade sincera e compreensível com cada um de sua

Unidade.

Para poder pôr em prática o sistema de Unidades, o Conselheiro necessita de íntima

cooperação dos pais. Para isso, ele deve visitá-los periodicamente, uma vez a cada um ou dois

meses. Essa visita deve ser previamente marcada, com uma antecedência mínima de uma

semana. Uma carta deve ser enviada aos pais, pelos Desbravadores, informando sobre a visita.

Na visita, o Conselheiro deverá perguntar sobre o comportamento do Desbravador, as notas na

escola, informar sobre as atividades do Clube, o desempenho do Desbravador, etc. Além disso,

deve estar sempre preparado para fazer uma pequena mensagem bíblica e uma oração.

Quando o Conselheiro sentir a abertura dos pais à religiosidade, é o momento de começar a

ensinar a eles as verdades bíblicas. Isso mudará a vida não apenas dos Desbravadores do

Clube, mas também da família deles! Assim, efetivamente, cumpre-se o propósito do sistema de

Unidades. Caso isso não seja possível, o Conselheiro deve ser sutil e não tentar insistir com

eles.
Os juvenis necessitam de liderança: “aquele que coopera com o propósito divino ao

transmitir à juventude o conhecimento de Deus, e ao lhes moldar o caráter em harmonia com o


Seu, realiza uma elevada e nobre missão, suscitando o desejo de atingir o ideal de Deus

apresentando uma educação que é tão alta como o céu e tão extensa como o universo” (Ellen

White, Educação, p. 19). Os Conselheiros devem ser fiéis em assistir a todas as reuniões do

Clube e da diretoria, marcadas pelo Direto.


São funções do Conselheiro:

Coordenação das Unidades. O Conselheiro não deve fazer todo o trabalho da Unidade,
se assim o fosse não seria necessário um Capitão, Secretário e muito menos existiria Unidade.

A sua função é coordenar todo o trabalho. Ele deve providenciar todos os meios necessários

para o cumprimento das atividades da Unidade, deve incentivar a participação de cada

membro, ajudando-os a desenvolver seus aspectos físico, mental e espiritual. Ele precisa estar
à frente de tudo, ao passo que todos vejam que quem trabalha é a Unidade e não ele. Quanto

menos os méritos forem creditados ao Conselheiro e sim à Unidade, melhor está o trabalho

dele!

Coordenação do Cantinho da Unidade. O Cantinho da Unidade é o principal programa


do sistema de Unidades. É função do Conselheiro coordená-lo e torná-lo o momento mais
atrativo da reunião.

Auxiliar no planejamento e execução do programa do Clube. Os Conselheiros fazem parte

da direção do Clube e devem estar envolvidos com todo o seu programa, atuando de
maneira ativa no seu planejamento e execução. Para isso, precisam trabalhar em contato

direto com os Diretores Associados e também com o Diretor. Devem mostrar interesse e

estar sempre dispostos ao trabalho.

Auxiliar no desenvolvimento do projeto social. Essa é uma atividade que sem o

Conselheiro o Clube não conseguiria realizar. Seria impossível a um Diretor e sua equipe

sair com 20, 30, 40, 50 ou mais Desbravadores para um projeto ou evento sem a figura do

Conselheiro. Não teria quem cuidasse dos garotos e muitos males poderiam ocorrer.

Assim, o selheiro deve sempre conduzi-la em todos os programas e eventos, mantendo-a

organizada para o bem-estar do Clube e de todos. Essa atribuição nunca deve ser

negligenciada, para que os Desbravadores não sejam expostos a grandes perigos.

Montar juntamente com os Instrutores um programa para o cumprimento das Classes. O

Conselheiro não é a pessoa responsável por instruir as Classes. No Cantinho da Unidade


não há tempo para cumprir o programa do sistema de Unidades e instruir uma das

Classes. Mas isso não exclui o trabalho do Conselheiro de monitorar o cumprimento das

mesmas e ajudar o trabalho dos Instrutores. Eles devem trabalhar juntos, pois é o

Conselheiro quem incentiva os garotos a cumprir os requisitos das Classes e pode informar

ao Instrutor o desenvolvimento de cada um, inclusive o seu trabalho dentro de casa e

também na escola.
Criar e manter atualizada uma listagem com os nomes dos Desbravadores e a Classe em

que eles estão. Nesta listagem os Conselheiros devem colocar a data de início e marcar

uma data para a conclusão da Classe. Essa lista deve ser anexada à pasta da Unidade,

para que o Conselheiro possa ter um melhor controle sobre o seu trabalho e também para

deixar registrado por anos, décadas, quais Classes foram concluídas pelos Desbravadores

em cada ano, por Unidade.

Fazer um relatório bimestral sobre o desenvolvimento dos Desbravadores em seu cartão e

entregar para a diretoria. Como parte de seu monitoramento no trabalho das Classes, o

Conselheiro deve fazer um relatório destacando todos os itens cumpridos por eles, o que

está faltando e a qualidade do trabalho de cada um. Esse relatório deve ser entregue para o

Instrutor e para a diretoria, para que todos saibam como está o desenvolvimento de cada

Desbravador, permitindo ao Clube ajudá-los de maneira personalizada

Liderar a Unidade, ensinando, trabalhando e permanecendo com eles durante todas as


atividades e programações.

Dar bom exemplo em comportamento, presença, pontualidade, uniforme, etc. O Conselheiro

nunca vai conseguir levar os Desbravadores aos pés de Jesus e fazê-los andar em Seus

caminhos se ele mesmo não anda. O melhor jeito de ensinar é demonstrar isso na prática. É

testemunhar. Dessa maneira, ele prova para os garotos que é possível viver em conformidade

com a Bíblia. Como ele pode exigir que seus Desbravadores cumpram a Classe se ele mesmo

não se importa com a dele? Jesus veio ao mundo também para nos mostrar que é possível sim

viver ao lado de Deus e devemos seguir o Seu exemplo. Da mesma maneira, voluntária ou

involuntariamente, os Desbravadores vão seguir o exemplo dos Conselheiros, por isso, eles

devem ser imitadores de Cristo!

Participar da Ordem Unida com sua Unidade. Não é o fato de ser membro da direção que
exime o Conselheiro de participar da Ordem Unida. Pelo contrário, ele deve participar junto com

seus meninos e meninas, dando a eles um bom exemplo e mostrando que todos precisam

saber obedecer e liderar.

Ajudar os membros da Unidade em quaisquer problemas que possam surgir e manter os

líderes informados. Se a Unidade está passando por problemas, cabe ao Conselheiro

intervir e manter a ordem. Se o Conselheiro não conseguir resolver sozinho, ele deve

comunicar ao Diretor para que este tome as providências necessárias. Mesmo que ele

consiga resolver, o Diretor deve estar sempre a par do que está acontecendo em cada

Unidade. O trabalho do Conselheiro deve ser transparente à direção do Clube.


Assistir às reuniões da diretoria sempre que solicitado. Participar das reuniões de diretoria

é a melhor maneira de o Conselheiro estar a par de todo o programa do Clube e tomar

parte ativa nele.

Avisar ao Diretor com antecedência se não puder comparecer à reunião. Para que a

Unidade não fique sozinha e o Diretor tenha tempo de providenciar um substituto.

Montar um programa de visitação e convidar, pelo menos, um membro da diretoria para

lhe acompanhar na visita. Essa é principal função do Conselheiro. Ele só estará apto a

aconselhar, caso saiba o que acontece com o Desbravador. A melhor forma de se fazer

isso é ir na casa dele e manter uma amizade com seus pais. Assim, o Clube ultrapassa as

barreiras do local de reuniões e começa a agir também na família dos seus membros. Os

Desbravadores e Conselheiros se tornarão mais amigos e os Conselheiros saberão como

ajudá-los, quando houver necessidade. O Clube ganha créditos com os pais e eles passam

a apoiar mais as atividades, além do fato que eles podem recomendar o Clube para

amigos. Muito cuidado deve ser tomado principalmente ao lidar com pais não adventistas.

O Conselheiro deve tratá-los com muito respeito e jamais tentar impor a religião a eles.

Quando sentir que eles estão receptivos, o conselheiro deve compartilhar algumas

mensagens bíblicas e fazer uma oração com eles. Também deve estar preparado para

ministrar um estudo bíblico, caso os pais solicitem, ou indicar alguém da Igreja para fazê-lo.

Recepcionar os novatos. Enquanto o Clube estiver cumprindo o programa corretamente,

terá sempre novos membros no início das atividades. Quanto mais Desbravadores

entrarem no Clube, mas treinada deve estar a equipe. Uma boa recepção é a chave para

ganhar a confiança dos pais e dos garotos. O Conselheiro deve integrar os novatos nas

atividades da Unidade, mantendo sempre a harmonia dos trabalhos e desenvolvendo um

espírito de amizade e companheirismo. Ele deve ajudá-lo a alcançar os Desbravadores

veteranos para que todos possam andar ao mesmo passo. Esse também é o momento de

trabalhar com os novatos o programa de admissão, ensinando-os os ideais, a história,

emblemas e o programa do Clube, preparando-os para receberem o lenço.

Entregar mensalmente para a secretaria do Clube a ficha de avaliação de cada

Desbravador devidamente preenchida. Cada Clube deve determinar as diretrizes pelas

quais os membros serão avaliados. A avaliação do desempenho dos Desbravadores é

função do Conselheiro, de acordo com o definido pelo Clube. Então, ele deve preencher

uma ficha de avaliação (formulário E) com os itens propostos e entregar para a secretaria

do Clube, para que fique registrado todo o trabalho realizado por cada um.
Todos devem ser lideres.
"Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de

confiança....."
Êxodo 18:21

A caminhada de liderança cristã tem que ser, desde como um futuro líder deve agir, pensar

e como ele deve transmitir o que é essencial para seus liderados. Posso descrever esse

trajeto como uma caminhada ascendente, onde os primeiros passos seriam entender o que

estava em jogo e sua posição dentro deste tabuleiro, seguindo para uma visão pessoal de

características que são indispensáveis para que você possa ser um líder referência,

mostrando seus pontos fortes e fracos e tendo em vista o aperfeiçoamento de suas

qualidade e ajustes em seus possíveis defeitos e para finalizar pondo em pratica todo

aprendizado adquirido durante a caminhada, com objetivo de instruir, ensinar e cuidar

daqueles que estão sub sua liderança.

Como principal característica de um líder diferente é esse indivíduo ter empatia, onde ter a
preocupação como as pessoas e seu desenvolvimento tornam-se mais importantes do que

simplesmente cumprir metas e preencher relatórios. Entendendo que não devemos deixar

de lado a parte burocrática da coisa, mas buscar ter uma visão geral e conciliar sistema e

relação. Fazendo diferença entre líderes bem-sucedidos e líderes eficazes, onde um tem o

foco no que temporal e o outro no que seja atemporal. “...... o líder eficaz trabalha de

acordo com princípios diferentes. Nossa


meta é transformar vidas.”

Liderança cristã — liderança na oração — "A vereda dos homens que estão colocados

como líderes não é fácil. Mas devem eles ver em cada dificuldade um chamado à oração.

Jamais devem deixar de consultar a grande Fonte de toda a sabedoria. Fortalecidos e

iluminados pelo Obreiro-Mestre, serão capacitados a permanecer firmes contra

pecaminosas influências e a discernir entre o certo e o errado, o bem e o mal. Aprovarão o

que Deus aprova, e empenhar-se-ão com todo o fervor contra a introdução de princípios

errôneos em Sua causa. — Profetas e Reis, 31.


Liderança cristã em contato com Deus — Os que estão empenhados na obra

de Deus não poderão servir em Sua causa de modo aceitável, a menos que façam o

melhor uso dos privilégios religiosos que desfrutam. Somos como árvores plantadas no

jardim do Senhor; e Ele vem a nós buscar os frutos que tem direito de esperar. Seus olhos
pousam sobre cada um; Ele lê nosso coração e conhece nossos caminhos. É esse um

exame solene, porque diz respeito ao nosso dever e à nossa sorte, e é executado com

grande interesse. Que cada qual que tem encargos sagrados se pergunte: “Como

enfrentarei o olhar perscrutador de Deus? Porventura meu coração está isento de toda a

contaminação? Ou os átrios do Seu templo se têm profanado, sendo invadidos por

compradores e vendilhões a ponto de não ficar lugar para Cristo?” O afã dos negócios, se

contínuo, faz esmorecer a espiritualidade e deixa a alma vazia de Cristo. Quando os

homens, embora professando a verdade, levam dias sem se comunicar com Deus, são

induzidos a atos estranhos e a tomar decisões que não estão de acordo com a vontade

divina. Nossos irmãos não agirão com segurança deixando-se levar por meros impulsos;

isto não é estar unidos a Cristo e proceder de acordo com a Sua vontade. Incapazes, em

tais condições, de reconhecer as necessidades da causa, Satanás os induzirá a assumir

atitudes que embaraçarão e estorvarão a obra. — Testemunhos Seletos 2:132

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