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Capítulo I: Normatização Da Profissão / Ética Profissional
Capítulo I: Normatização Da Profissão / Ética Profissional
Capítulo I: Normatização Da Profissão / Ética Profissional
Capítulo I
Normatização
da Profissão /
Ética
Profissional
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CENTRO EDUCACIONAL SILVA BATISTA
RUA NUNES ALVES, 56/202 – CENTRO – DUQUE DE CAXIAS
TEL: 3666-3546/2673-3155
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CAPÍTULO V - DO RELACIONAMENTO
SEÇÃO I - COM O PACIENTE
Art. 11. Constitui infração ética:
I - discriminar o ser humano de qualquer forma ou sob qualquer pretexto;
II - aproveitar-se de situações decorrentes da relação profissional/ paciente para obter
vantagem física, emocional, financeira ou política;
III - exagerar em diagnóstico, prognóstico ou terapêutica;
IV - deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas do
tratamento;
V - executar ou propor tratamento desnecessário ou para o qual não esteja capacitado;
VI - abandonar paciente, salvo por motivo justificável, circunstância em que serão conciliados
os honorários e que deverá ser informado ao paciente ou ao seu responsável legal de
necessidade da continuidade do tratamento;
VII - deixar de atender paciente que procure cuidados profissionais em caso de urgência,
quando não haja outro cirurgião-dentista em condições de fazê-lo;
VIII - desrespeitar ou permitir que seja desrespeitado o paciente;
IX - adotar novas técnicas ou materiais que não tenham efetiva comprovação científica;
X - iniciar qualquer procedimento ou tratamento odontológico sem o consentimento prévio do
paciente ou do seu responsável legal, exceto em casos de urgência ou emergência;
XI - delegar a profissionais técnicos ou auxiliares atos ou atribuições exclusivas da profissão de
cirurgião-dentista;
XII - opor-se a prestar esclarecimentos e/ou fornecer relatórios sobre diagnósticos e
terapêuticas, realizados no paciente, quando solicitados pelo mesmo, por seu representante 7
legal ou nas formas previstas em lei;
XIII - executar procedimentos como técnico em prótese dentária, técnico em saúde bucal,
auxiliar em saúde bucal e auxiliar em prótese dentária, além daqueles discriminados na Lei que
regulamenta a profissão e nas resoluções do Conselho Federal; e, XIV - propor ou executar
tratamento fora do âmbito da Odontologia.
SEÇÃO II - COM A EQUIPE DE SAÚDE
Art. 12. No relacionamento entre os inscritos, sejam pessoas físicas ou jurídicas, serão
mantidos o respeito, a lealdade e a colaboração técnico-científica.
Art. 13. Constitui infração ética:
I - agenciar, aliciar ou desviar paciente de colega, de instituição pública ou privada;
II - assumir emprego ou função sucedendo o profissional demitido ou afastado em represália
por atitude de defesa de movimento legítimo da categoria ou da aplicação deste Código;
III - praticar ou permitir que se pratique concorrência desleal;
IV - ser conivente em erros técnicos ou infrações éticas, ou com o exercício irregular ou ilegal
da Odontologia;
V - negar, injustificadamente, colaboração técnica de emergência ou serviços profissionais a
colega; VI - criticar erro técnico-científico de colega ausente, salvo por meio de representação
ao Conselho Regional;
VII - explorar colega nas relações de emprego ou quando compartilhar honorários; descumprir
ou desrespeitar a legislação pertinente no tocante às relações de trabalho entre os
componentes da equipe de saúde;
VIII - ceder consultório ou laboratório, sem a observância da legislação pertinente; e,
IX - delegar funções e competências a profissionais não habilitados e/ou utilizar-se de serviços
prestados por profissionais e/ou empresas não habilitados legalmente ou não regularmente
inscritos no Conselho Regional de sua jurisdição.
CAPÍTULO VI - DO SIGILO PROFISSIONAL
Art. 14. Constitui infração ética:
I - revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do exercício de
sua profissão;
II - negligenciar na orientação de seus colaboradores quanto ao sigilo profissional; e,
III - fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir paciente, sua imagem ou qualquer
outro elemento que o identifique, em qualquer meio de comunicação ou sob qualquer pretexto,
salvo se o cirurgião-dentista estiver no exercício da docência ou em publicações científicas, nos
quais, a autorização do paciente ou seu responsável legal, lhe permite a exibição da imagem
ou prontuários com finalidade didático-acadêmicas.
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VII - agenciar, aliciar ou desviar, por qualquer meio, paciente de instituição pública ou privada
para clínica particular;
VIII - permitir o oferecimento, ainda que de forma indireta, de seus serviços, através de outros
meios como forma de brinde, premiação ou descontos;
IX - divulgar ou oferecer consultas e diagnósticos gratuitos ou sem compromisso; e,
X - a participação de cirurgião-dentista e entidades prestadoras de serviços odontológicos em
cartão de descontos, caderno de descontos, “gift card” ou “vale presente” e demais atividades
mercantilistas.
Art. 21. O cirurgião-dentista deve evitar o aviltamento ou submeterse a tal situação, inclusive
por parte de convênios e credenciamentos, de valores dos serviços profissionais fixados de
forma irrisória ou inferior aos valores referenciais para procedimentos odontológicos.
CAPÍTULO IX - DAS ESPECIALIDADES
Art. 22. O exercício e o anúncio das especialidades em Odontologia obedecerão ao disposto
neste capítulo e às normas do Conselho Federal.
Art. 23. O especialista, atendendo a paciente encaminhado por cirurgião-dentista, atuará
somente na área de sua especialidade requisitada. Parágrafo Único. Após o atendimento, o
paciente será, com os informes pertinentes, restituído ao cirurgião-dentista que o encaminhou.
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Art. 24. É vedado intitular-se especialista sem inscrição da especialidade no Conselho
Regional.
Art. 25. Para fins de diagnóstico e tratamento o especialista poderá conferenciar com outros
profissionais.
CAPÍTULO X - DA ODONTOLOGIA HOSPITALAR
Art. 26. Compete ao cirurgião-dentista internar e assistir paciente em hospitais públicos e
privados, com ou sem caráter filantrópico, respeitadas as normas técnico-administrativas das
instituições.
Art. 27. As atividades odontológicas exercidas em hospital obedecerão às normatizações
pertinentes.
Art. 28. Constitui infração ética:
I - fazer qualquer intervenção fora do âmbito legal da Odontologia; e,
II - afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem deixar outro
cirurgião-dentista encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em estado
grave.
CAPÍTULO XI - DAS ENTIDADES COM ATIVIDADES NO ÂMBITO DA ODONTOLOGIA
Art. 29. Aplicam-se as disposições deste Código de Ética e as normas dos Conselhos de
Odontologia a todos àqueles que exerçam a Odontologia, ainda que de forma indireta, sejam
pessoas físicas ou jurídicas, tais como: clínicas, policlínicas, cooperativas, planos de
assistência à saúde, convênios de qualquer forma, credenciamento, administradoras,
intermediadoras, seguradoras de saúde, ou quaisquer outras entidades.
Art. 30. Os profissionais inscritos prestadores de serviço responderão, nos limites de sua
atribuição, solidariamente, pela infração ética praticada, ainda que não desenvolva a função de
sócio ou responsável técnico pela entidade.
Art. 31. Constitui infração ética a não observância pela entidade da obrigação de:
I - indicar um responsável técnico de acordo com as normas do Conselho Federal, bem como
respeitar as orientações éticas fornecidas pelo mesmo;
II - manter a qualidade técnico-científica dos trabalhos realizados; III - propiciar ao profissional
condições adequadas de instalações, recursos materiais, humanos e tecnológicos que
garantam o seu desempenho pleno e seguro;
IV - manter auditorias odontológicas constantes, através de profissionais capacitados, desde
que respeitadas a autonomia dos profissionais;
V - restringir-se à elaboração de planos ou programas de saúde bucal que tenham respaldo
técnico, administrativo e financeiro; 11
VI - manter os usuários informados sobre os recursos disponíveis para atendê-los; e,
VII - atender as determinações e notificações expedidas pela fiscalização do Conselho
Regional, suspendendo a prática irregular e procedendo as devidas adequações.
Art. 32. Constitui infração ética:
I - apregoar vantagens irreais visando a estabelecer concorrência com entidades congêneres;
II - oferecer tratamento abaixo dos padrões de qualidade recomendáveis;
III - anunciar especialidades sem constar no corpo clínico os respectivos especialistas, com as
devidas inscrições no Conselho Regional de sua jurisdição;
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II - utilizar-se do nome de outro profissional para fins de retirada dos tecidos e dentes dos
bancos relacionados;
III - deixar de esclarecer ao doador, ao receptor ou seus representantes legais sobre os riscos
decorrentes de exames, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos nos casos de
transplantes de órgãos e tecidos; e,
IV - participar direta ou indiretamente da comercialização de órgãos e tecidos humanos.
CAPÍTULO XV - DAS ENTIDADES DA CLASSE
Art. 38. Compete às entidades da classe, através de seu presidente, fazer as comunicações
pertinentes que sejam de indiscutível interesse público.
Parágrafo Único. Esta atribuição poderá ser delegada, sem prejuízo da responsabilidade
solidária do titular.
Art. 39. Cabe ao presidente e ao infrator a responsabilidade pelas infrações éticas cometidas
em nome da entidade.
Art. 40. Constitui infração ética:
I - servir-se da entidade para promoção própria, ou obtenção de vantagens pessoais;
II - prejudicar moral ou materialmente a entidade;
III - usar o nome da entidade para promoção de produtos comerciais sem que os mesmos
tenham sido testados e comprovada sua eficácia na forma da Lei; e,
IV - desrespeitar entidade, injuriar ou difamar os seus diretores.
CAPÍTULO XVI - DO ANÚNCIO, DA PROPAGANDA E DA PUBLICIDADE
Art. 41. A comunicação e a divulgação em Odontologia obedecerão ao disposto neste Código.
§ 1º. É vedado aos técnicos em prótese dentária, técnicos em saúde bucal, auxiliares de
prótese dentária, bem como aos laboratórios de prótese dentária fazerem anúncios,
propagandas ou publicidade dirigida ao público em geral.
§ 2º. Aos profissionais citados no § 1º, com exceção do auxiliar em saúde bucal, serão
permitidas propagandas em revistas, jornais ou folhetos especializados, desde que dirigidas
aos cirurgiões-dentistas, e acompanhadas do nome do profissional ou do laboratório, do seu
responsável técnico e do número de inscrição no Conselho Regional de Odontologia.
§ 3º. Nos laboratórios de prótese dentária deverá ser afixado, em local visível ao público em
geral, informação fornecida pelo Conselho Regional de Odontologia da jurisdição sobre a
restrição do atendimento direto ao paciente.
Art. 42. Os anúncios, a propaganda e a publicidade poderão ser feitos em qualquer meio de
comunicação, desde que obedecidos os preceitos deste Código.
Art. 43. Na comunicação e divulgação é obrigatório constar o nome e o número de inscrição
da pessoa física ou jurídica, bem como o nome representativo da profissão de cirurgião-
dentista e também das demais profissões auxiliares regulamentadas. No caso de pessoas
jurídicas, também o nome e o número de inscrição do responsável técnico.
§ 1º. Poderão ainda constar na comunicação e divulgação:
I - áreas de atuação, procedimentos e técnicas de tratamento, desde que precedidos do título
da especialidade registrada no Conselho Regional ou qualificação profissional de clínico geral.
Áreas de atuação são procedimentos pertinentes às especialidades reconhecidas pelo
Conselho Federal;
II - as especialidades nas quais o cirurgião-dentista esteja inscrito no Conselho Regional;
III - os títulos de formação acadêmica 'stricto sensu' e do magistério relativos à profissão;
IV - endereço, telefone, fax, endereço eletrônico, horário de trabalho, convênios,
credenciamentos, atendimento domiciliar e hospitalar;
V - logomarca e/ou logotipo; e,
VI - a expressão "clínico geral", pelos profissionais que exerçam atividades pertinentes à
Odontologia
decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso de graduação ou em cursos de pós-
graduação.
§ 2º. No caso de pessoa jurídica, quando forem referidas ou ilustradas especialidades, deverão
possuir, a seu serviço, profissional inscrito no Conselho Regional nas especialidades
anunciadas, devendo, ainda, ser disponibilizada ao público a relação destes profissionais com
suas qualificações, bem como os clínicos gerais com suas respectivas áreas de atuação,
quando houver.
Art. 44. Constitui infração ética:
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Questionário
1) Diga qual a lei que regulamenta as atividades dos ASB‟s e quando ela entrou em vigor.
2) Cite 3 infrações éticas de um ASB.
3) Cite 3 atividades que podem ser exercidas pelo ASB.
4) Como eram conhecidos os ASB‟s antes de 2008?
5) Quais benefícios foram assegurados aos ASB‟s após a regulamentação?
6) Perante o juiz o ASB será?
7) Qual o quantitativo devido ao CRO pelo ASB?
8) Quais órgãos que regulamentam as atividades dos ASB‟s e quais suas siglas?
9) Qual o órgão que fiscaliza as atividades dos ASB‟s e qual sua sigla?
10) Qual a consequência de revelar um segredo profissional sem justa causa?
11) Qual o código que rege as normas de conduta na odontologia?
12) Quais os parágrafos de código de ética que dizem os vetos e os deveres dos ASB‟s?
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Capítulo II
Biossegurança
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O que é biossegurança?
Segundo a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), biossegurança é: “Condição de
segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou
eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o
meio ambiente.”¹ Dessa definição podemos dizer que BIOSSEGURANÇA nada mais é que o
conjunto de medidas que toda a equipe de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros, Técnico em
saúde bucal, Técnico em enfermagem, auxiliares em saúde bucal, auxiliar em enfermagem,
enfim, toda a equipe) devem tomar para evitar contaminações e proliferações de bactérias ou
qualquer outro ser contaminante (vírus, fungos, leveduras).
Biossegurança na saúde bucal
Na saúde bucal a biossegurança não foge desses padrões, a seguir veremos técnicas e ações
que visão a segurança e o bem estar da saúde dos doutores, auxiliares e pacientes.
Anamnese
“É uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de
ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença ou patologia.”² Podemos dizer que a
anamnese é um questionário que deve preenchido e assinado pelo paciente, visando fazer
profissional tomar conhecimento do histórico de doenças na família, de doenças adquiridas ao
longo da vida do paciente, ou até mesmo doenças genéticas. É de suma importância o
preenchimento desta ficha, para o paciente, por evitar riscos e acidentes cirúrgicos ou crises
alérgicas, aos profissionais por estarem respaldados juridicamente em caso de má fé ou
desespero do paciente. É extremamente importante o preenchimento mesmo em casos de
emergência, pois é a partir dela que o profissional saberá como proceder, que tipo de anestesia
usar, que medicação prescrever. A cada paciente será aplicado o tratamento necessário de
acordo com o conhecimento do profissional e as informações constantes nessa ficha.
FICHA DE ANAMNESE
Nome:_________________________________________________________________________________________
Telefone:_______________________________________________________________________________________
Queixa principal e evolução da doença atual _________________________________________________________
Questionário de Saúde
Sofre de alguma doença: ( ) Não ( ) Sim - Qual(is)_____________________________________________________
Está em tratamento médico atualmente? ( ) Sim ( ) Não
Gravidez: Sim ( ) Não ( )
Está fazendo uso de alguma medicação? ( ) Não ( ) Sim –
Qual(is) ________________________________________________________________________________________
Nome do médico assistente/telefone: _______________________________________________________________
Teve alergia? ( ) Não ( ) Sim - Qual(is) _______________________________________________________________
Já foi operado? ( ) Não ( ) Sim - Qual(is) _____________________________________________________________
Teve problemas com a cicatrização? Sim ( ) Não ( )
Teve problemas com a anestesia? Sim ( ) Não ( )
Teve problemas de hemorragia? Sim ( ) Não ( )
Sofre de alguma das seguintes doenças?
Febre Reumática: Sim ( ) Não ( );
Problemas cardíacos: Sim ( ) Não ( )
Problemas renais: Sim ( ) Não ( );
Problemas gástricos: Sim ( ) Não ( )
Problemas respiratórios: Sim ( ) Não ( ); Problemas alérgicos: Sim ( ) Não ( )
Problemas articulares ou reumatismo: Sim ( ) Não ( ); Diabetes: Sim ( ) Não ( )
Hipertensão arterial: Sim ( ) Não ( );
Hábitos: _______________________________________________________________________________________
Antecedentes familiares:__________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
Outras observações importantes:__________________________________________________________________
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Importante
Antes de iniciar qualquer técnica de lavagem das mãos, é necessário retirar joias (anéis,
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.
Uso de EPI’s
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No caso de cirurgias devemos trocar a luva de procedimento por uma luva estéreo.
Vejamos a seguir a técnica correta para calçar e descalçar (colocar e tirar) a luva estéreo:6
Montagem do paciente
Também é incumbido a nós a montagem preparação do paciente para o tratamento.
Essa montagem se dá por:
1º Colocação ou entrega do óculos de proteção ao paciente.
2º Colocação de babador descartável ou avental.
Em caso de tratamento com exposição ao RX deveram ser colocados o avental de chumbo
(plumbífero) e o protetor de tireoide.
Esses cuidados são extremamente importantes para evitar problemas como: Um instrumento
perfuro-cortantes cair nos olhos do paciente, fazendo o mesmo perder parte ou completamente
a visão; evitar que a soda clorada (hipoclorito de sódio) caia na roupa daquele paciente, e
manche.
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Existem três tipos principais de esterilização dentro do ambiente odontológico: Calor Seco,
Calor Úmido e Pressão ou Imersão.
O método mais usado atualmente é o de Calor Úmido e Pressão que é executado pela
autoclave. Os demais métodos já não são mais tão usados.
A técnica de Calor Seco é feita pela estufa, deixou de ser tão uutilizada pelo tempo gasto no
processo e o processo de Imersão é feito com uma substancia química onde são submersos os
instrumentais a serem esterilizados, atualmente a substancia usada para esse processo é o
GerminRio pois o Glutaraldeído8 a 2% foi proibido pois sua eficácia já estava deixando a
desejar além de queixas de possíveis intoxicações de quem o manipula, com sintomas como:
irritação da mucosa nasal, garganta, pulmões, espirros, hemorragia nasal, ardência nos olhos,
conjuntivite, dermatite alérgica ou de contato, cefaleia e vômito. Este método tem deixado de
ser utilizado também pela grande tempo exigido para sua eficácia.
Vejamos a seguir exemplos de cada tipo de agentes esterilizantes:
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Tipos de contaminação
Cruzada: Contaminação cruzada é a transferência de microrganismos de um local para o outro através de
meios comuns entre o contaminante e o contaminado.
Concomitante: Contaminação que acontece ao mesmo tempo por diferentes microrganismos.
Vertical: É a transmissão de uma infecção ou doença a partir da mãe para seu feto no útero ou para o
recém-nascido durante o parto.
Recorrente: É a transmissão ou contaminação que depois de tratada ou combatida volta a aparecer.
Comunitária: É a contaminação hospitalar.
Questionário
1) Quais os agentes esterilizantes e desinfetantes na odontologia?
2) Quais são os EPI‟s dos profissionais e quais suas funções?
3) Qual o método com maior potencial de esterilização?
4) Cite 3 medidas de biossegurança que competem ao ASB.
5) Quais EPI‟s devem ser usados no paciente? Justifique
6) Como deve ser feita a esterilização por calor seco?
7) Como deve ser feito o descarte do material perfuro-cortante?
8) Para que serve a ficha de Anamnese? Qual sua importância?
9) Qual o processo de esterilização mais lento? Como deve ser feito?
10) Quais as principais funções da biossegurança?
11) Quais os passos de uma lavagem correta das mãos?
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Capítulo III
Instrumental
Odontológico
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- Pinça de algodão, tem função de pegar materiais como algodão, brocas, dentre outros.
- Espelho clínico: Permite a visualização das estruturas bucais, constituído de cabo e espelho.
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- Pote Dappen: Recipientes pequenos para colocação de materiais com flúor, resina acrílica, e outros, podem
ser de vidro, plástico ou silicone.
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- Moldeiras: Usadas para se inserir o material de moldagem para ser levado a boca. Podem ser do tipo total
ou parcial; lisa ou perfurada, plástica ou metálica, superior ou inferior.
- Prendedor de guardanapo: Usados para manter o babador descartável no peito dos pacientes.
- Brocas: Usadas para remoção de tecido cariado, dentina esclerosada, restauração antiga e etc.
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- Tesouras: Servem para cortar o tecido humano, bem como fio de sutura e outros, variam de forma e
tamanho dependendo da aplicação.
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- Cureta para alvéolo (cureta de Lucas): Usada para limpar o alvéolo pós-extração.
- Fórceps: Utilizados nas extrações dentárias. Variam de forma e numeração para os dentes ou necessidades
do CD.
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- Escova de Robinson: Usada na remoção de placa bacteriana durante a “limpeza”. Pode ser plana ou cônica.
- Taça de borracha: Usada na ativação do flúor após a limpeza (profilaxia). Pode ser cônica ou Plana.
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- Pinça Müller para carbono: Usado para levar o carbono até a restauração a ser feita para o ajuste oclusal.
- Limas endodônticas: Usadas para remoção de tecido e microrganismos do interior do canal radicular.
(Variam de comprimento, espessura, cor, serie e modalidade)
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25 Flexofile
25 Kerr
25 Headströng
Limas Manuais Limas de Rotatório
- Brocas intra-radiculares: São usadas no interior dos canais dentários. (Podem ser do tipo Gates ou Largo)
Gates Largo
- Tamborel: Usado para apoio e limpeza das limas durante o procedimento.
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- Pinça porta grampo: Usada para levar o grampo ao elemento a ser tratado.
- Arco: Usado para manter o lençol em posição. (Pode ser do tipo Young, Dobrável ou Ostby)
- Grampos Endodônticos: Usados para fixar o lençol ao elemento a ser tratado. (Variam de numeração de
acordo com o dente)
- Calcador de Paiva: Usado para cortar e calcar a guttapercha na última etapa do tratamento endodontico
(obturação dos canais).
- Lamparina: Usada para esquentar a ponta do Calcador de Paiva para cortar a Guttapercha.
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- Pinça Mathieu: Usada para ajustes nos fios ortodônticos, principalmente o Amarrilho.
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- Marcador de bandas: Usado para posicionar os tubos nas bandas e brackets nos dentes.
- Alicate saca brackets: Usado para remover os brackets durante o tratamento ou ao final do mesmo.
- Afastador de Lábio: Usado para afastar lábios e bochechas para montagem do aparelho ortodôntico.
- Alicate Nance: Usado para fazer dobras retas necessárias para o tratamento.
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- Capa para carpule: Usada para “disfarçar” a carpule para não assustar a criança durante o processo de
anestesia.
Questionário
1) Cite quais as funções dos instrumentais a seguir
a) Pote Dappen e) Espátula de Gesso
b) Cureta McCall f) Pinça perfuradora
c) Espátula 24 g) Pinça porta grampo
d) Espátula 1 h) Alicate 121
2) Diga com suas palavras quais são os tipos, tamanhos, calibre, cor, serie e modalidade das limas
endodônticas.
3) Cite 3 instrumentais usados na cirurgia oral básica e quais suas funções.
4) Qual será o dever do ASB mediante dos instrumentais?
5) Quais instrumentais compõe o kit clínico?
6) Quais instrumentais podem ser usados pelo ortodontista para troca de ligadura?
7) Quais os tipos de fórceps mais comuns?
8) Quais os instrumentais usados para fazer o isolamento absoluto?
9) Para que servem os posicionadores radiográficos?
10) Quais os instrumentais usados na manipulação de alginato e gesso?
11) Quais as curetas utilizadas na remoção de cálculo dentário (tártaro)?
12) Quais os tipos de brocas intra-radiculares? Quais suas numerações?
13) Quais instrumentais do odontopediatra? Para que servem?
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Capítulo IV
Equipamentos
Odontológico
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Compressor Odontológico
O compressor é um equipamento fundamental e indispensável no
consultório odontológico. É a partir dele que todo o consultório funciona,
como por exemplo: A cadeira só desce e sobe por causa do compressor, a
caneta de alta e baixa rotação só funcionam por causa do compressor, as
torneiras que tem acionamento com pedal só funcionam com o compressor.
Enfim, inúmeros outros equipamentos dependem do bom funcionamento do
compressor. Nós como auxiliares e técnicas em saúde bucal temos como
dever nos encarregar de ligar o compressor quando chegamos pela manhã e
desliga-lo ao final dos atendimentos. Alguns consultórios esvaziam esse
equipamento somente uma vez por semana, mas se ele ficar em um lugar
de fácil acesso, para evitar acidentes, esvazia-se ele todos os dias.
Cortadora de Gesso
Esse equipamento não é muito comum nos consultórios dentários onde não há
um protético ou um protesista. As auxiliares em prótese dentaria costumam
lidar um pouco mais com esse equipamento. Ele tem a função de alisar e
remover os excessos de gesso que se formam na hora do vazamento do
molde. É um equipamento de convivências diária também das ASB que
trabalharem em clinicas radiológicas com vazamento de molde Ortodôntico.
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Plastificadora
Não é muito comum em consultórios, mas existe em alguns.
Esse equipamento é usado geralmente para fazer placas de clareamento,
placa de silicone para bruxismo e protetores dentários para lutadores.
A maioria dos CD ou TSB preferem mandar esse tipo de trabalho para um
protético de sua confiança.
Cuba Ultrassônica
São poucas as clínicas que possuem um equipamento desses, mas por toda via
é melhor que conheçamos os equipamentos que podemos encontrar.
Esse equipamento tem a função de lavar os instrumentais (o que facilitaria muito
a vida de todas as ASB‟s do mundo), mas por ser um equipamento muito caro
quase não se vê clinicas ou consultórios com um desses.
É encontrado geralmente em centros cirúrgicos onde tem a função de pré-
lavagem do material contaminado.
Seladora
Esse equipamento é muito importante em toda clínica ou consultório sério, pois é
com ela que se faz a selagem do material para esterilização.
Seu uso é simples e de responsabilidade do ASB.
Existem clinicas que separam uma sala só para esterilização e lá colocam
48 a
seladora, a autoclave (que falaremos a seguir), os rolos de papel grau cirúrgico.
A Seladora funciona da seguinte forma: Ela tem uma chapa de aço que esquenta
e uma barra de borracha que comprime o papel e o plástico (dois lados do papel
grau cirúrgico) selando assim a embalagem para seguir para a esterilização do
instrumental.
Autoclave
A autoclave é um equipamento essencial para que seja mantida a biossegurança
do paciente, pois é através dela que haverá a esterilização de todo material
contaminado, pois só a lavagem e desinfecção dos instrumentais não são
suficientes para a descontaminação total do material.
Esse equipamento trabalha com a esterilização através de calor úmido se fazendo
necessário a introdução de água destilada no seu interior antes de iniciar o
processo de esterilização.
Ela alcança uma temperatura capaz de eliminar até mesmo vírus como o do HIV.
Seu interior é todo em aço e deve ser limpo periodicamente. Ela possui tamanhos
diferenciados, podendo variar entre 4, 12 ou 21 litros, suportando cada uma
determinada quantidade de material (vide manual), não devendo ser extrapolada
essa quantidade para que seja feita a esterilização correta do material.
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Amalgamador
Esse equipamento quase não é mais visto em clínicas ou consultórios por
estar quase sendo extinta a utilização das liga de mercúrio com prata e
estanho (amálgama de prata). Esse aparelho tem função de misturar essa liga
que vem em uma cápsula pronta (veremos mais sobre isso em Materiais
Dentários).
Faz essa mistura através de um balanço muito rápido que faz com que o pó da
prata e do estanho se misturem com o mercúrio líquido formando uma pasta
de presa rápida.
Alguns odontopediatras ainda utilizam essa composição por ser um material
mais forte e resistente que o Ionômero de vidro por quem tem sido substituído.
Raio X
Esse equipamento é muito encontrado em clínicas e consultórios, esse
modelo faz a radiografia conhecida como periapical. Pode aparecer no modelo
carte (como o da figura) ou de parede, onde não há pés e esse equipamento
fica fixado em uma parede.
Existem outros modelos para outros tipos de radiografias odontológicas
(veremos mais detalhadamente sobre isso em Radiologia). Geralmente é
manipulado somente pelo CD ou pelo TSB, o maior contato do ASB com ele é
fazer a tomada radiográfica.
Bomba a vácuo
Também conhecido como sugador cirúrgico, é muito utilizado por bucomaxilos
em centros cirúrgicos para cirurgias mais elaboradas (extração de siso incluso,
reconstituição facial, extrações seriadas, etc.).
Tem um maior poder de sucção e por isso é usado em cirurgias maiores.
Deve ser limpo com água e hipoclorito de sódio no mesmo dia de utilização,
para evitar a coagulação de sangue no interior do equipamento.
Fotopolimerizador
Equipamento utilizado em todo consultório dentário que trabalhe com
restaurações de resina (veremos especificações em Materiais dentários).Tem
a função de polimerizar (endurecer) as moléculas da resina através de
luz.Muito utilizado em restaurações ou procedimentos que trabalhem com
moléculas polimerizáveis através de luz (cimentação de coroa com relyx,
cimentação com cimento resinoso, ativação do adesivo, etc.).
Deve ser desinfetado com álcool 70% a cada utilização.
Pode ser encontrado de duas maneiras: com ou sem fio (a imagem ao lado
nos mostra um do tipo sem fio).
Kit Acadêmico
Também conhecido como peças de mão é um dos equipamentos
mais caros e frágeis do consultório odontológico visto que uma
queda pode fazer com que o equipamento não funcione mais.
É também o equipamento mais utilizado no consultório, pois é ele
que o CD usa para remover carie, acessar canal, fazer o preparo
cavitário, fazer profilaxia, ajustes oclusais e protéticos.
É composto por: Caneta de alta rotação, contra ângulo, micromotor e
peça reta. O ASB fica incumbido de limpar, desinfetar e lubrificar a
caneta todos os dias para garantir o funcionamento perfeito de tal.
Essa lubrificação é feita com um óleo especifico para isso.
Geralmente usa-se o óleo da mesma marca do kit, mas isso é critério do CD.
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Câmara Escura
Equipamento utilizado para revelação de RX, utiliza potes com soluções
químicas (revelador e fixador) e água para que as tomadas sejam
reveladas.
Totalmente livre da passagem de luz para que não aconteça o
velamento da tomada radiográfica.
O ASB fica encarregado de trocar as substancias químicas e a água
sempre que necessário (geralmente a troca é feita uma vez por
semana). Na imagem vemos um exemplo de câmara escura com quatro
potes, existem versões com três também.
A ordem das substancias é a seguinte: Revelador, água e fixador,
quando há o quarto pote repete-se a água. Mesmo quando lavado no
quarto pote a tomada precisa ser lavada em água corrente para eliminar
resquícios dos elementos químicos (para que não haja velamento químico).
Solda
É utilizado geralmente por ortodontista para soldagem de tubos em
bandas, matrizes metálicas para fazer bandas, fazer revenimento e
brasagem do fio ortodôntico, etc.
Só é manipulado pelo Orto ou por um TSB treinado.
A ponta de solda deve ser limpa (depois de fria e com o equipamento
desligado) com álcool 70%, essa é a do função ASB nesse equipamento.
Localizador Apical
Usado geralmente por Endodontistas, tem função de determinar o
comprimento do canal.
É composto por localizador, suporte para limas e gancho labial.
A função do ASB com relação a esse equipamento é só a de montar
(segundo instruções do CD), desmontar e guardar, lavar os ganchos
labiais e autoclavar os mesmos.
É um equipamento muito caro e frágil, portanto tomem muito cuidado ao
manuseá-lo.
Motor Endodôntico
Usado geralmente por Endodontistas, tem função de dar maior
amplitude ao canal, removendo mais matéria orgânica e
microrganismos. Existem modelos com acionamento a partir de pedal
ou acionado por um botão na própria caneta (como é o caso da foto).
O ASB tem função de manter esse equipamento desinfetado, bem
guardado e lubrificado como as peças de mão. Como tudo na
odontologia e especialmente na Endodontia é um equipamento bem
caro, portanto volto a alertar: Cuidado ao manuseá-los.
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Negatoscópio
Equipamento não muito comum em consultórios, mas encontrados
facilmente em clínicas radiológicas.
Tem a função de iluminar a radiografia tornando mais fácil sua análise.
O ASB só tem a função de manter esse equipamento limpo e
desinfetado com álcool 70%.
Questionário
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Capítulo V
Materiais
Odontológico
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Materiais Universais
Os materiais universais são aqueles usados em todos, ou quase todos os procedimentos.
- Anestésico tópico: Usado antes da aplicação da agulha do anestésico, deixa a mucosa onde é aplicada
levemente adormecida.
- Anestésico: Existem tipos diferentes com composições diferentes e preços diferentes, o mais encontrado
nos consultórios é a Lidocaína, existem ainda outros como a Citocaína, Mepivacaína e Articaína. Existem
alguns específicos para pacientes com doenças como Hipertensão e Diabetes, esses são chamados de sem
vaso constritor.
- Algodão/Rolete de Algodão: Usados para fazer isolamento relativo, secar cavidades, remover o excesso do
ácido, aplicação de anestésico tópico, etc.
- Restaurador provisório: Usado para cobrir cavidades de uma consulta para a outra, pode
ser do tipo pronto (villevie, Cotozol) ou manipulado (OZE - Oxido de Zinco e Eugenol).
Pronto Manipulado
- Babador: Usado para evitar que produtos químicos caiam sobre a roupa do paciente. Pode ser plásticos ou
descartáveis.
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Materiais de Dentística
A dentística é a área da odontologia encarregada da remoção de caries e restaurações, sejam elas diretas ou
indiretas.
A seguir veremos os materiais dentários usados nessa especialidade.
DIRETAS:
- Ácido Fosfórico 35% - Usado para fazer uma assepsia da cavidade dentária e abrir os folículos dentários
para penetração do adesivo.
- Adesivo dentário - Usado para fazer a ligação das moléculas dos dentes com as moléculas da renina.
Ponta
Regular
- Resina composta - Material restaurador com escala de cores. Usado na maioria das restaurações
atualmente.
- Capsula de Amálgama - Restauração metálica, composta por ligas de Mercúrio, Estanho e Prata. 57
Dispensa
o uso de todos os outros materiais acima.
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- Tira abrasiva - Pode ser de metal ou poliéster, usada para dar acabamento nas proximais dentarias.
Poliéster Aço
- Matriz de Aço - Usada para restaurações envolvendo as proximais dentarias, tem função de apoio para
escultura das paredes proximais dos elementos dentários.
- Cunha de Madeira - Usada em conjunto com a matriz de aço para evitar que fique qualquer espaço na
restauração onde possa haver uma infiltração.
- Tira de poliéster - Usada principalmente em restaurações anteriores, tem função de manter o espaço
proximal dos elementos restaurados (entre um dente e outro).
- Kit de Cimento Ionômero de Vidro: Usado em restaurações simples em pediatria ou como forro de
restaurações mais profundas.
INDIRETAS:
- Resina Acrílica - Utilizada para confecção de provisórios.
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- Cimento Hidróxido de cálcio - Usado tanto para proteção do complexo dentina-polpa (veremos mais sobre
isso em Endodontia), quanto para a cimentação de coroas ou blocos provisórios.
- Cimento Resinoso - Usado para cimentação de coroas definitivas de Cerômero ou Porcelana ou cimentação
de pinos de fibra de vidro.
- Carbono: Usado para fazer ajustes oclusais tanto em restaurações diretas quanto indiretas.
Materiais de Moldagens
Para a confecção das restaurações indiretas na maioria das vezes é necessário fazer uma moldagem para
enviar um ao protético ou protesista.
Existem clinicas que trabalham em conjunto com um protético na clínica mesmo.
É a partir da moldagem que o protético fará a restauração (bloco, coroa, núcleo fundido, etc.). Vejamos a
seguir os materiais usados nessas moldagens:
- Alginato: Usado em moldagens mais simples por não ter uma precisão de detalhes.
- Silicones (pasta leve e pesada): Usada em moldagens que exigem uma precisam maior como coroas, por
exemplo.
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- Pasta Zinco-Enólica: Usada para moldagens em moldeira individual para confecção de prótese total (PT).
- Fio Retrator: Usado em conjunto com o Hemostop para fazer afastamento gengival tornando possível a
moldagem do termino do preparo.
Materiais de Cirurgia
A especialidade de cirurgia oral é a parte que trabalha com as extrações, remoções de cistos e outras
anomalias orais, entre outros. É muito comum pensarmos que essa especialidade só trabalha com os
instrumentais e os anestésicos, mas vamos ver a seguir alguns outros materiais que também são utilizados
nessa especialidade.
- Cimento Cirúrgico: Usado para cicatrizar áreas que não aceitam ou necessitam dos pontos tradicionais.
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- Gaze Estéreo: Usado para fazer compressão e estancar pequenos sangramentos. (3)
Materiais de Ortodontia
A ortodontia é a especialidade que se incumbi de realinhamento dentário, maxilar e mandibular por forças de
fios e posicionamento de Brackets. Nessa especialidade usa-se materiais citados em outras especialidades
como: Ácido, Adesivo, Microbrush, Resina (vide materiais de dentística) e Alginato (vide Materiais de
moldagem). Os únicos materiais exclusivos dessa especialidade são:
- Brackets: Peça colada ao dente com a resina para fazer as movimentações.
- Fios Ortodônticos: Usados em conjunto com os Brackets para que ocorra a movimentação e posicionamento
correto (veremos mais sobre isso em noções de ortodontia).
- Ligadura Ortodôntica: É o que faz a união entre o bracket e fio. A sua troca que faz a ativação e
movimentação.
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- Elásticos de Intercuspidação: São elásticos usados para finalização dos encaixes dentários.
Materiais de Endodontia
A endodontia é a área da Odontologia incumbida do tratamento da parte interna dos dentes (canais). No
capítulo “Noções de Endodontia” veremos melhor essa especialidade. Vamos ver a seguir os materiais
usados nessa especialidade:
- Lençol de borracha: Usado para fazer o isolamento absoluto no paciente.
- Cimento Endodôntico: Usado para a vedação do canal radicular em união com a Guttapercha.
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- Hidróxido de cálcio (PA): Também usado no HPG tem função de induzir formação de osso.
- Edta Trissódico: Usado para “roubar” o cálcio da parede dentaria, dando mais amplitude ao canal e
facilitando a instrumentação.
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- Pino de Fibra de Vidro: Usado dentro do canal para distribuir a carga mastigatória e evitar fraturas.
- Gaze estéreo (vide material cirúrgico): Usado para secagem da gutta, limpeza das limas.
Materiais de Periodontia
A periodontia é a área de especialidade que se encarrega dos cuidados das estruturas que estão em torno do
dente (osso alveolar, ligamento periodontal, etc.; veremos mais sobre isso em “Prevenção de
doenças”).Veremos a seguir os materiais usados nessa especialidade:
- Bicarbonato: Usado para remover pequenas pigmentações na superfície dentária.
- Clorhexidina a 2%: Usado no combate as doenças periodontais, pode ser em gel ou bochecho.
- Flúor: Usado na prevenção de doenças como a cárie e em flúorterapia para diminuição da sensibilidade
dentária.
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Materiais de Implantodontia
A implantodontia é a área da odontologia encarregada da reposição de elementos perdidos por meio de um
pino implantado e solidificado nos ossos mandibular ou maxilar. Nessa especialidade os únicos materiais
específicos são:
- Pino de implante: Substitui a raiz dentaria dentro do osso.
- Membrana Biológica: Tem função de manter o enxerto ósseo para que haja a cicatrização.
- Enxerto Ósseo: Em alguns casos o dente é perdido por doenças que acometem o osso alveolar e se faz
necessário o enxerto de osso.
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Questionário
1) Qual a diferença entre anestésico e anestesia?
2) Porque alguns materiais são considerados universais?
3) Qual a diferença entre Lidocaína, Citocaína e Mepvacaína?
4) Quais os materiais usados em uma restauração de resina composta?
5) Cite a função dos seguintes materiais:
a) Tira abrasiva
b) Matriz de Aço
c) Cunha de madeira
6) Cite dois materiais usados na restauração indireta
7) Qual a diferença entre Silicone e Alginato?
8) Para que serve o Hemostop?
9) Qual(is) material usado para finalizar um procedimento cirúrgico?
10) O que são elásticos de intercuspidação?
11) Qual a diferença entre HydroC e Hidróxido de cálcio (P.A.)
12) Quais os materiais usados para finalizar um canal?
13) O que é e para que serve o Hipoclorito de sódio?
14) Quais materiais essenciais para um implantodontista?
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Capítulo VI
Anatomia
Dentária
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Anatomia Dentária
A palavra anatomia é originária do grego ("anatomé" significando 'incisão') e do latim ("anatomìa-"
significando 'dissecação do corpo'). Trata-se da ciência que, tendo por base os métodos de dissecação e
corte, estuda a organização estrutural dos seres vivos, por isso também denominada morfologia interna.
Neste caso a anatomia dentária se encarrega de estudar as estruturas que formam os elementos dentários.
As duas dentições humanas
A primeira dentição, que começa a se formar por volta dos seis meses de idade completando-se por volta
dos três anos, é chamada dentição primária, decídua, temporária, infantil, de leite, e outros.
Nota: o nome „de leite‟ se deve à cor fortemente esbranquiçada destes elementos; e o nome „decídua‟ é
inspirado em certas plantas das florestas temperadas, as quais perdem suas folhas anualmente, no outono e
inverno, renovando-as na primavera e verão (Do latim "decidùu-", 'que cai; caído'). Nesta dentição existem
normalmente 20 dentes (sendo dez na arcada superior e dez na inferior). A segunda dentição, que começa
a formar-se por vota dos seis anos completando-se aproximadamente aos dezoito anos, é
denominada dentição permanente ou secundária. Nesta dentição existem, normalmente, 32 dentes sendo
dezesseis em cada arcada.
A incisão dos alimentos, ou ato de cortar em partículas menores, é realizado pelos dentes anteriores na boca,
cujo conjunto é denominado dentes incisivos. Os incisivos possuem uma borda cortante e situam-se
imediatamente atrás dos lábios, os quais funcionam como suporte, evitando que os incisivos se desloquem
para frente. A dilaceração dos alimentos, ou o ato de picar e reduzir as substâncias alimentares a partículas
menores, é realizada pelo grupo de quatro dentes: os caninos, que seguem aos incisivos na sequência
normal dos dentes nas arcadas dentárias. São diferenciados por apresentar uma ponta nítida.
Observação: Os dentes anteriores, incisivos e caninos, além das suas funções até agora mencionadas,
desempenham função importante na estética buco-facial. A perda de parte ou de todos os dentes anteriores
ocasiona profundas modificações não só no esqueleto facial como também nas partes moles que o recobrem.
Os lábios e as bochechas perdem o seu suporte e acabam causando o que chamamos de “boca murcha”.
A trituração dos alimentos é feita pelos pré-molares e pelos molares. A morfologia dos dentes complica-se à
medida que retrocedemos na arcada dentária. Este fato deve-se à presença de saliências (cúspides),
depressões (sulcos), que tornam os pré-molares e molares aptos a desempenharem suas funções reduzirem
substâncias alimentares a partículas mais facilmente deglutíveis e digeríveis.
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Note que as figuras B e C representam, respectivamente, as metades (hemi-arcos) direita e esquerda do arco
permanente. Observe que cada metado tem, portanto, oito dentes cada (confira com a imagem). De fato, as
imagens B e C foram obtidas dividindo a figura A (que tem 16 dentes) ao meio (o corte seguiu a linha media
mostrada na figura). O nome dos dentes permanentes, a partir da linha media em
direção posterior, são, para os dois hemi-arcos: incisivo central, incisivo
lateral, canino (popularmente chamado de „presa‟), primeiro pré-
molar, segundo pré-molar,primeiro molar, seguindo molar e terceiro
molar (dente do siso ou do juizo).
A dentição humana decídua completa possui ao todo 20 dentes sendo 10 em cada
arcada e, portanto, 5 em cada hemi-arcada. A figura ao lado mostra,
esquematicamente, os dois arcos dentários decíduos (superior e inferior). Repare
que, nesta dentição, não existem terceiros molares e pré-molares. Os cinco
dentes temporários de cada hemi-arco, a partir da linha mediana, que aparece
tracejada na figura, são: incisivo central, incisivo lateral, canino,primeiro
molar e segundo molar (confira com a figura).
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Na figura acima repare que, por exemplo, o dente 73 é o canino inferior esquerdo decíduo.
O dentes são divididos unitariamente por faces que recebem nomes especificos dependendo da posição
indicada. A face voltada para as bochechas e labios chama-se vestibular (V), a face voltada para a lingua ou
ceu da boca (palato) chame-se lingual ou palatina (L/P), a face entre os dentes é chamada de proximais que
pode ser dividida entre mesial(M) e distal (D), os dentes posteriores possuem uma face exclusiva a face
oclusal(O), os dentes anteriores também possuem uma face excluisiva chamada de bordo incisal (I).
A figura (1) abaixo ilustra as cinco faces acima referidas, já figura abaixo (2) mostra as cinco faces com o
dente em posição na arcada dentária (o quadrado da direita focaliza, em maior aumento, o mesmo campo do
quadrado da esquerda):
FACE OCLUSAL
Para as faces oclusais devemos atentar para as seguintes formações: CÚSPIDE e SULCO.
Ao olharmos as faces oclusais dos dentes jugais (pré-molares e molares) constatamos a presença de saliências
(„morrinhos‟) que são denominadas cúspides. Estas formações são separadas umas das outras por depressões
que simulam „vales‟ denominados sulcos. A figura abaixo permite a visualização destes elementos.
As três imagens acima representam a face oclusal do dente 36 (Primeiro Molar Inferior). A imagem A foi obtida
através de um aumento da imagem B. Na imagem A as setas verdes apontam para as cinco
cúspides normalmente presentes neste dente. As setas azuis apontam para sulcos.
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O colo é o segmento imediato entre a coroa e a raiz. É a parte mais estrangulada do dente (o „pescoço‟ do dente)
e é limitado por uma linha sinuosa que se interpõe entre as duas outras partes do dente (figura ao lado).
O colo anatômico representa exatamente os limites divisórios entre a coroa e a raiz, facilmente perceptível77pela
diferença de cor (a coroa é „branca‟ e a raiz, „amarela‟) e pela sinuosidade (como na figura ao lado) que apresenta
em todas as faces do dente.
OS ALVÉOLOS
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POLPA
A cavidade pulpar, com suas
porções coronária e radicular,
contém o tecido mole do dente, a polpa dentária. Ambas as porções
da cavidade pulpar são limitadas pela dentina, a qual vai, durante a
evolução normal do dentes, determinar a diminuição progressiva
desta parte cavitária do dente. Na figura acima, a parte escura
interna ao dente tanto representa a cavidade pulpar como a polpa
dentária. A parte desta cavidade que ocupa a coroa do dente é
denominada câmara pulpar (ou coronária); e a parte que ocupa o
interior das raízes, canal radicular. O canal radicular se abre na
região do ápice da raiz através de um orifício chamado forâmem
radicular. É pelo forâmem que entram, para dentro da cavidade
pulpar, os vasos e nervos que vão irrigar e enervar a polpa.
CEMENTO
O cemento é o tecido dentário mineralizado que cobre as raízes anatômicas dos dentes
humanos. Começa na porção cervical do dente, na junção cemento-esmalte, e se continua até o
ápice. O cemento fornece um meio para a inserção das fibras colágenas, que ligam o dente às
estruturas circundantes. É um tecido conjuntivo, especializado, que tem em comum algumas
características físicas, químicas e estruturais com o osso compacto. Ao contrário do osso,
entretanto, o cemento humano é avascular.
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Tanto os maxilares quanto a mandíbula são ossos que sustentam os dentes. A mandíbula é o unico osso móvel
do cranio. Sua forma é semelhante a uma ferradura.
O ramo da mandíbula é uma das estruturas que compõe a mandíbula. O corpo é a parte que contém os alvéolos.
Cada lado do corpo contém oito alvéolos para a inserção dos dentes. O Canal da mandíbula é uma estrutura que
nasce no forâmem mandibluar (a palavra “forâmem” quer dizer „buraco‟, „orifício‟), situado na face medial do ramo
(figura ao lado).
Uma de suas bifurcações termina no forame mentoniano (imagem acima); e a outra se ramifica na região anterior
(dentes caninos e incisivos), com difícil identificação anatômica.
Uma conclusão já podemos tirar: o dente, o cemento, o osso de sustentação e o ligamento periodontal estão em
tal grau de dependência entre si que a falta de um elemento acarreta no desaparecimento dos restantes. O
equilíbrio é tão perfeito, que na ausência de um dente perdido por extração, as outras estruturas - ligamento
periodontal e osso alveolar - também desaparecem.
ANATOMIA RADIOGRÁFICA
Agora o leitor poderá facilmente visualizar as seguintes estruturas nas radiografias odontológicas como a da figura
ao lado:
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Questionário
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Capítulo VII
Radiologia
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O que é Radiologia?
A Radiologia é o ramo ou a especialidade da medicina que trata o estudo e a aplicação da tecnologia
imagiológica como o raio X e a radiação a diagnosticar e a tratar as doenças.
Na odontologia a área da radiologia é a área que se encarrega dos diagnósticos através de imagens.
Vejamos a seguir algumas radiografias que podem ser encontradas no meio odontológico:
Oclusal
Técnica radiográfica intrabucal, geralmente indicada
como um exame complementar para áreas amplas na maxila ou mandíbula.
Devido ao tamanho maior do filme utilizado, há uma área de exame em maiores
proporções, quando comparada àquelas obtidas pelas técnicas periapicais.
Radiografia panorâmica
Telerradiografia lateral
Técnica radiográfica extrabucal que avalia as relações dos elementos dentais
com as arcadas, e das arcadas com o esqueleto facial, sendo possível a
mensuração de desvios dos planos oclusais e alterações pertinentes à
intervenção ortodôntica, ortopédica e cirúrgica, principalmente por meio da
realização de traçados cefalométricos manuais ou computadorizados.
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Radiografia ATM
Técnica extrabucal utilizada para melhor avaliação dos contornos anatômicos
(cabeça de mandíbula, fossa articular e limite articular anterior) e dinâmica articular
(posicionamento da cabeça da mandíbula em relação à fossa articular e ao limite
articular anterior).
Tomografia Computadorizada
O exame tomográfico é um método radiológico que permite obter a
reprodução de uma parte do corpo humano com finalidade diagnóstica.
A tomografia computadorizada é um método não invasivo, rápido,
fidedigno e de alta precisão diagnóstica.
1) Embalagem Plástica
2) Papel Preto
3) Película de Chumbo
4) Película Radiográfica
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Revelação
A outra etapa do processamento da película radiográfica (e a mais importante para o ASB por ser
incumbido de exercer essa função) é a revelação da tomada radiográfica. Essa etapa se dará dentro da
câmara escura. A seguir veremos o que é a câmara escura: Como já vimos no capitulo de equipamentos
esses “potinhos” tem uma sequência correta com as substancias químicas.
A sequência se dá pelas siglas: R A F A
R – Revelador
A – Água
F – Fixador
A – Água
Dentro da câmara você colocará as mãos (com luvas, claro), em uma mão a película a ser revelada e na
outra a colgadura (que é o instrumental usado na revelação como já vimos no capitulo de instrumentais).
No passo seguinte abri-se o envelope e retira-se somente a película radiográfica que será processada.
Então imerge-se essa película primeiro no revelador durante 30 segundos, passa-se para a água e na
sequência passa-se para o fixador por mais 30 segundos e então passamos para o ultimo “potinho” com
a água e após isso leva-se a água corrente para remover qualquer excesso de substancias químicas que
possam ter restado, evitando assim a velação química. Em seguida seca-se com a seringa tríplice ou
aguarda a secagem natural.
Descarte
Como todo material contaminante a película de chumbo não pode ser descartada em lixo comum por
terem o risco de contaminar tanto o meio quanto quem lida com a película.
O descarte do fixador e do revelador também deve ser feito em recipiente apropriado.
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Questionário
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Capítulo VIII
Prevenção de
doenças bucais
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Doença Cárie
Ao contrario dos que dizem por ai, a doença cárie não pega. Ela é uma doença MULTIFATORIAL, ou
seja, depende de uma sequencia de coisas para que haja a doença. Ela consiste na deterioração dos
elementos dentários causados por ácidos que são liberados por bactérias. Em seu estágio inicial
aparece como uma mancha banca na superfície do dente, se essas manchas não forem tratadas
acontece a cavidade propriamente dita. Esse ácido com os fatores abaixo desmineralizam as estruturas
dentarias. Vejamos abaixo quais são os fatores de risco para a doença carie.
Pré-disposição genética
Tempo
Com isso fica fácil de entender porque a doença carie não pode ser considerada uma doença
infectocontagiosa. Durante um beijo, por exemplo, em uma pessoa contaminada contraem-se sim as
bactérias daquele individuo, mas se você não tiver todos esses fatores citados à cima você não vai
contrair a doença (veremos no próximo capitulo que as doenças infectocontagiosas são bem diferentes).
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Doença periodontal
A gengivite é a doença inflamatória que acomete a mucosa gengival. É o primeiro estagio da doença
periodontal. É provocada geralmente pelo acumulo de placa bacteriana (resto de alimentos e bactérias)
seja pela escovação deficiente e/ou falta do fio dental. Os sintomas são bem fáceis de serem percebidos:
- Inchaço na gengiva
- Vermelhidão
- Sangramento ao se alimentar ou fazer a escovação
- Mau cheiro
Na imagem abaixo veremos o quadro evolutivo da doença periodontal (Iniciado na gengivite).
Quando não damos à devida atenção a gengivite ela evolui para a periodontite que é uma inflamação
mais severa e com tratamento mais difícil também. A periodontite é a inflamação do periodonto que
acomete as estruturas que sustentam os dentes, é causada pelo acumulo excessivo de tártaro.
Essa doença era, e ainda é, a maior causadora da perda dos elementos dentários.Nessa fase da doença
são necessárias visitas constantes ao dentista para fazer a remoção dos cálculos que se formam. É
necessário também muita paciência e orientação sobre higiene, pois nesses tipos de doenças a
cooperação na melhora da escovação é essencial para o sucesso do tratamento.
Técnica de Fones:
Usada geralmente para instrução de crianças ou pessoas com alguma dificuldade de coordenação
motora. Bolinha na vestibular, Trenzinho na oclusal e Vassourinha na lingual/palatina
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Técnica de Stillman:
Indicado para crianças acima dos 7 anos de idade, que apresentam mais habilidade. Ângulo de 45º,
vibra e varre.
Outra forma muito importante para a prevenção de doenças é o uso correto do fio dental a cada
escovação.
Câncer de boca
Outra doença que é muito encontrada nos consultórios
e clínicas odontológicas é o câncer de boca, que já é
responsável por 7% dos casos de óbito por câncer.
Existem alguns fatores de risco que aumentam a
probabilidade de adquirir esse tipo de doença, no caso
especifico do câncer de boca a prevenção será através
da conscientização do paciente. O consumo excessivo
de substancias nocivas ao organismo pode vir a
promover uma maior chance do desenvolvimento do
câncer de boca.
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Capítulo IX
Doenças
Infectocontagiosas
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Hepatite
Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais frequentes as
infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como
alguns remédios). Tipos
Hepatite A: a hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma pessoa para outra.
Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são transmitidos, sobretudo,
por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico
contaminado e não descartável estão entre as maiores vítimas de hepatite, daí o cuidado que se deve ter
nas transfusões sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem.
OBS: a hepatite B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então para uma cirrose ou até câncer
de fígado.
Tuberculose
A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é provavelmente a doença
infecto-contagiosa que mais mortes ocasiona no Brasil. O bacilo de Koch é transmitido nas gotículas
eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primoinfecção ocorra, é necessário que
ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. A partir dos alvéolos, porém,
pode invadir a corrente linfática e alcançar os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo. A
doença evolui quando a pessoa não consegue bloquear o bacilo que se divide, rompe a célula em que
está fagocitado e provoca uma reação inflamatória muito intensa em vários tecidos a sua volta. O pulmão
reage a essa inflamação produzindo muco e surge tosse produtiva. Como o bacilo destrói a estrutura
alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Por isso, na
tuberculose pulmonar, é frequente a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue. Além
dos pulmões, a doença pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc.
Influenza
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença viral febril, aguda, geralmente benigna e
autolimitada. Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos sintomas, que são
predominantemente sistêmicos, incluindo febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia,
assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de garganta e coriza. A infecção geralmente
dura uma semana e com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias, sendo a febre o mais
importante. Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas
infectadas ao tossir ou espirrar. Existem três tipos de vírus influenza: A, B e C.
Varicela (catapora)
A catapora é causada pelo vírus varicela-zóster, um integrante da família do herpes vírus, que também é
responsável pela herpes zóster (doença conhecida como cobreiro) em adultos. A catapora é facilmente
transmitida para outras pessoas. O contágio acontece por meio do contato com o líquido da bolha ou por
meio de tosse ou espirro. Mesmo aqueles que estão infectados e não apresentam os sintomas da
doença podem transmiti-la. Quando alguém é infectado, a catapora leva de 10 a 21 dias para se
manifestar. As pessoas podem transmitir o vírus a partir de um ou dois dias antes de a doença irromper
no corpo. Elas permanecem contagiosas enquanto as bolhas encrostadas estão presentes
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HIV
HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema
imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. Aqui no Brasil a AIDS ganha uma nova
sigla SIDA que significa síndrome da imunodeficiência adquirida.
No caso de omissão do paciente da doença, por vergonha ou medo de não ser atendido, podemos
identificar pela medicação que ele usa, como:
Caso o paciente cite alguma dessas medicações é necessário certa atenção e um maior cuidado com a biossegurança.
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*Herpes
O herpes labial é uma infecção viral e contagiosa nos lábios, na
boca ou nas gengivas causada pelo vírus da herpes simples. A
doença é caracterizada principalmente pelo surgimento de bolhas
pequenas e doloridas.
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Questionário
1) O que são doenças infectocontagiosas?
2) Qual é a doença que causa o maior numero de mortes no Brasil atualmente?
3) Quais os principais tipos de hepatite e qual a diferença entre elas?
4) Qual o vírus que causa a herpes labial?
5) Quais os principais sintomas da tuberculose?
6) Qual a doença infectocontagiosa menos agressiva e com o maior índice de cura pelo próprio
corpo?
7) A varicela é causada pelo vírus herpes. Qual tipo de herpes e como se manifesta?
8) Como ocorre a transmissão da catapora?
9) O que são DST‟s?
10) O que significa SIDA?
11) HPV é a sigla para qual vírus? Quais os sintomas dessa doença?
12) Quanto tempo leva até a pessoa contaminada apresentar os sintomas da sífilis?
13) O que causa a gonorreia?
14) Qual a diferença entre cancro mole e duro?
15) Cite duas medicações usadas por um paciente soro positivo.
16) Quais as formas de contaminação do Zika vírus?
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Capítulo X
Noções de Endodontia,
Ortodontia, Pediatria e
Primeiros Socorros
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O que é Endodontia?
Endodontia é a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o
sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem. Em
casos de alterações por cárie, fraturas dentárias, trauma dentário, trauma ortodôntico, lesões endo-
periodontais, necessidades protéticas e outras patologias endodônticas, o tratamento endodôntico (ou o
tratamento de canal) está indicado, visando a manutenção do dente na cavidade bucal, e a saúde dos
tecidos periapicais. Existem três diferentes tratamentos mais utilizados na endodontia são eles:
Tratamento expectante, Polpotomia e Pulpectomia.
Tratamento expectante
É a manobra mais conservadora do tratamento endodôntico, em que consiste sempre na remoção do
tecido cariado, a proteção do complexo dentina-polpa, e o selamento provisório da cavidade. Vários são
o materiais que podem ser utilizados pelo Cirurgião Dentista o mais indicado é o Hidróxido de Cálcio P.A,
mas é de consenso geral que, o mais importante é preservar a estrutura biológica do estímulo que vem
gerando a alteração pulpar.
Pulpotomia
A pulpotomia é a remoção da polpa presente na câmara pulpar. Neste caso preserva-se o tecido pulpar
que está nos condutos radiculares (canais). Devido a isso, a pulpotomia está indicada somente em casos
que a lesão inflamatória restringe-se a uma pequena porção da polpa coronária. Em crianças é onde se
encontram os maiores índices de sucessos neste tratamento, devido ao fato do tecido pulpar não estar
completamente amadurecido. Existe uma grande índice de insucessos na pulpotomia, tais como
mortificação pulpar ou formação de cálculos pulpares, o que restringe a técnica mais a dentes jovens. A
pulpotomia está indicada principalmente, na Odontopediatria.
Pulpectomia
É o tratamento de canal comumente conhecido. Consiste em despolpar totalmente o dente; higienizar as
paredes internas e a luz dos canais; modelar e selar, de modo o mais selado possível, o sistema de
canais radiculares com guttapercha (derivado de resina vegetal). A pulpectomia é considerada um
procedimento complexo, onde tamanho do campo operatório, o comprimento do dente, a anatomia do
sistema de canais radiculares e a fadiga dos instrumentos de corte contribuem para as dificuldades
técnicas deste procedimento. Na imagem a seguir vemos um esboço simplificado de um tratamento
endodontico:
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O que é Ortodontia?
A Ortodontia é a especialidade da Odontologia relacionada ao estudo, prevenção e tratamento dos
problemas de crescimento, desenvolvimento e amadurecimento da face, dos arcos dentários e da
oclusão, ou seja, disfunções dento-faciais. Dentro da ortodontia existe a especialidade da ortopedia.
A Ortopedia Facial recorre, habitualmente, a aparelhos removíveis, já existem aparelhos ortopédicos
fixos também, que têm por objetivo redirecionar o crescimento dos ossos da face e dos dentes,
diminuindo a necessidade do uso e o tempo de tratamento com os aparelhos fixos. Deve ser utilizada por
pacientes jovens, já que devem estar em períodos de crescimento ativo para que seja efetiva.
Alguns casos recebem um tratamento combinado, utilizando-se aparelhos de ortopedia facial e de
ortodontia. Faz parte de uma das especializações da odontologia de grande importância, requer grande
estudo de conteúdos relacionados a oclusão e ao sistema estomatognatico.
Casos Clínicos
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Para se ter uma “mordida perfeita” é necessário que todo nosso alinhamento dentário esteja em classe I.
Classe II é a pessoa que quase não tem queixo, pois sua mandíbula não se desenvolveu o suficiente ou
a sua maxila se desenvolveu demais. Já o Classe III é o contrario, são pessoas muito “queixudas” pois a
sua maxila é muito mais desenvolvida do que sua mandíbula.
Tipos de Aparelho
Hoje em dia podemos encontrar uma infinidade de aparelhos ortodônticos. Vejamos a seguir os mais
comuns na atualidade:
Expansor Palatino
Contenção Ortodôntica
Usado no pós-tratamento para não deixar que o dente volte a sua posição de origem.
Contenção móvel: Usada em tempo integral só retirada para refeições.
Contenção móvel Invisível: Também usada em tempo integral e só retirada para refeições, porem não é visível.
Contenção fixa presa em dois pontos: Não removível, usada em tempo integral, facilita em partes o uso do fio.
Contenção fixa: Presa de canino a canino, usada em tempo integral, mais difícil a limpeza.
Contenção fixa higiênica: Também presa de canino a canino, mas tem um formato que facilita muito o uso do fio
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O que é Odontopediatria ?
A odontopediatria é o ramo da odontologia que cuida da saúde bucal das crianças. Hoje sabemos que o
grande medo que as pessoas têm de enfrentar a cadeira do dentista é devido às experiências negativas
que tiveram quando crianças. Por esse motivo, o trabalho do odontopediatra é tão importante.
O tratamento para crianças também requer cuidado especial. Os pequenos precisam de maior atenção e
psicologia para que a visita ao dentista não vire uma tortura. O ambiente também deve ser atrativo,
ajudando a criança a se sentir confiante e descontraída. O que diferencia um odontopediatra de um
clínico geral, além do entendimento minucioso do desenvolvimento físico e psicológico da criança, é o
conhecimento e a experiência de usar técnicas de controle do comportamento infantil nas situações mais
diversas – e adversas! Algumas crianças – por razões variadas – não têm um comportamento
cooperativo durante o tratamento. Seja por medo, rebeldia ou algum distúrbio comportamental, elas se
recusam ao atendimento a todo custo. Em alguns casos, é preciso que o profissional lance mão de
algumas técnicas para controlar essas crianças e garantir o atendimento. Para não me estender demais,
hoje falarei apenas de uma delas: a contenção física.
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responsáveis. O que deve ficar bem claro é que o uso da técnica tem uma função lógica, e que não
está sendo usada como punição ao comportamento da criança.
Fases do socorro
EXAME PRIMÁRIO
O exame primário consiste em verificar:
se a vítima está consciente;
se a vítima está respirando;
se as vias aéreas estão desobstruídas;
se a vítima apresenta pulso.
Este exame deve ser feito em 2 minutos ou menos. Se a vítima não estiver respirando, mas apresentar
batimentos cardíacos (pulso), iniciar a respiração artificial conforme o procedimento. Caso não haja sinal
de pulso, iniciar a RCP segundo o procedimento.
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EXAME SECUNDÁRIO
Consiste na verificação de:
Avaliar o nível de consciência.
Escala de Coma de Glasgow*.
Avaliar os 4 sinais vitais:
1) pulso.
2) respiração.
3) pressão arterial (PA), quando possível.
4) temperatura.
Avaliar os 3 Sinais Diagnósticos:
Tamanho das pupilas;
Enchimento capilar (perfusões sanguíneas das extremidades);
Cor da pele.
1 2 3 4 5 6
Abre os olhos
Abre os olhos em
Não abre os em resposta a Abre os olhos
Ocular resposta a um N/A N/A
olhos estímulo de espontaneamente
chamado
dor
Extensão a
Flexão anormal a Flexão inespecífica
estímulos Obedece
Não se estímulos (normal)/ Reflexo de Localiza estímulos
Motor dolorosos a
movimenta dolorosos retirada a estímulos dolorosos
(descerebraçã comandos
(decorticação) dolorosos
o)
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COMO SE MANIFESTA
A pele fica fria e pegajosa, aumenta a sudorese (transpiração abundante) na testa e nas palmas das
mãos, a face fica pálida com expressão de sofrimento. A pessoa tem uma sensação de frio, chegando às
vezes a ter tremores. A pessoa pode sentir náuseas e vômitos, a ventilação fica curta, rápida e irregular.
Perturbação visual com dilatação da pupila, perda do brilho dos olhos, o pulso fica fraco e rápido e a
pessoa pode ficar parcialmente ou totalmente inconsciente.
COMO PROCEDER
Realize uma rápida inspeção na vítima, combata, evite ou contorne a causa do estado de choque, se
possível. Mantenha a vítima deitada e em repouso, controle toda e qualquer hemorragia externa,
verifique se as vias aéreas estão permeáveis, retire da boca, se necessário, secreção, dentadura ou
qualquer outro objeto. Execute a massagem cardíaca externa associada à respiração de socorro boca-a-
boca, se a vítima apresentar ausência de pulso, dilatação das pupilas e parada respiratória. Afrouxe a
vestimenta da vítima, vire a cabeça da vítima para o lado caso ocorra vômito. Eleve os membros
inferiores cerca de 30 cm, exceto nos casos de choque cardiogênicos (infarto agudo do miocárdio,
arritmias e cardiopatias) pela dificuldade de trabalho do coração. Procure aquecer a vítima.
Remova IMEDIATAMENTE a vítima para o hospital mais próximo.
Asfixia
Dificuldade ou parada respiratória, podendo ser provocada por: choque elétrico, afogamento, deficiência
de oxigênio atmosférico, obstrução das vias aéreas (boca, nariz e garganta) por corpo estranho,
envenenamento, etc. A falta de oxigênio pode provocar seqüelas dentro de 3 a 5 minutos, caso não seja
atendido convenientemente.
COMO SE MANIFESTA
Atitudes que caracterizem dificuldade na
respiração.
Ausência de movimentos respiratórios.
Inconsciência.
Cianose (lábios, língua e unhas arroxeadas).
Midríase (pupilas dilatadas).
COMO PROCEDER
Encorajar a vítima a tossir.
Realizar a manobra de Heimlich:
- Consciente.
- Inconsciente.
- Obeso ou Grávida.
- Bebê e criança pequena.
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Manobra de Heimlich
Manobra em bebes
Ressuscitação
Cardiopulmonar (RCP)
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Questionário
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Capítulo XI
Noções de
Prótese
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Primeira Imagem:
Estrutura Metálica de um Roach
Segunda Imagem:
Roach montado
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Próteses Fixas
As próteses parciais também podem ser fixas, vamos ver a seguir as próteses do tipo ponte, coroa sobre
pino, coroa sobre pino provisória, coroa sobre implante, bloco.
As próteses fixas podem ser:
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Existem diferentes técnicas para se implantar uma prótese fixa, vejamos a seguir
como deve ser o preparo para cada caso:
Coroa: Neste caso vemos o preparo dentário para a acomodação de uma coroa,
note que é feito um desgaste no esmalte dentário e mudada a estrutura anatômica
do elemento, tornando possível o encaixe de uma “capa” no mesmo, a isto damos
o nome de coroa.
Bloco: Neste caso vemos que é feito o preparo cavitário para a acomodação
de um bloco, note que não é necessário um desgaste em todas as paredes
de esmalte dentário remove-se somente o tecido cariado e o necessário,
tornando possível o encaixe de um “pedaço” no mesmo, a isto damos o
nome de bloco.
Splint: Pode ser chamada também de ponte adesiva, nessa modalidade não de
causa “danos” aos elementos próximos, eles servirão como parede onde será
fixado o dente suspenso. Nesse processo é colado um dente de estoque em um
pedaço de fio de aço e esse fio é cimentado nos dentes vizinhos com resina
fotopolirimizavel.
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Questionário
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Capítulo XII
Ergonomia
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O que é ergonomia?
Ciência que estuda a relação entre o Homem e o trabalho que executa, procurando desenvolver uma
integração perfeita entre as condições de trabalho, as capacidades e limitações físicas e psicológicas do
trabalhador e a eficiência do sistema produtivo.
Objetivos da ergonomia
Aumentar a eficiência organizacional (e.g., produtividade e lucros)
Aumentar a segurança, a saúde e o conforto do trabalhador
Objetos de estudo e alvo de análise pela ergonomia com o objetivo de diminuir os perigos e prevenir
erros e acidentes
Posturas adotadas pelos trabalhadores
Movimentos corporais efetuados
Fatores físicos ambientais que enquadram o trabalho
Equipamentos utilizados
A partir disto faz-se necessário o estudo dos seguintes itens:
SALA CLÍNICA – sua concepção deve conter todo o detalhamento da infraestrutura (água, energia, ar
comprimido e esgoto) e do ambiente físico, para ser adequadamente funcional.
1- água: há que atentar-se para o local de emergência da tubulação na sala clínica, bem como o reservatório
específico para motores de alta rotação. É necessário haver registro específico para a sala clínica.
2- eletricidade: é necessário haver um quadro de disjuntores para tomadas, motores, iluminação e ar
condicionado; com isto, evita-se a descontinuidade do fluxo de trabalho, se houver problema em algum
circuito específico.
3- ar comprimido: absolutamente necessário ao trabalho. Pode ser fornecido mediante compressor modelo
odontológico ou convencional, ou mediante cilindros de ar estéril. Se for modelo odontológico, há que ser
aquele que tenha ótimo desempenho e baixo nível de ruídos. Deve-se atentar para o local de emergência da
tubulação na sala clínica, bem como os cuidados na manutenção; há os tipos que são lubrificados a óleo e
outros que apresentam lubrificação mediante pó de grafite. O revestimento acústico colabora ainda mais para
que possa ser instalado na própria sala de clínica. Maiores detalhes dos tipos de compressores serão
expostos no capítulo “O equipamento de concepção ergonômica”.
4- esgoto – em princípio, este deve ter pelo menos o dobro do diâmetro da tubulação de água, sendo dotado
de filtro que impeça qualquer probabilidade de entupimento. Seu acesso, bem como o local de saída, devem
ser bastante facilitados, para permitir inspeção eventual.
Convém ressaltar que o ponto de emergência da tubulação de água, ar comprimido, energia elétrica, esgoto e
o comando dos sugadores deva estar contido no Módulo de Comando, situado a 30 cm do eixo longitudinal
na lateral esquerda da base da cadeira, próximo aos pés, considerando o CD destro; atualmente, há
equipamentos cujo módulo de comando encontra-se embutido na base da cadeira clínica. - aspectos de
praticidade – sua dimensão ideal é em torno de 9m², para permitir abrigar todo o equipamento, o CD, o ACD
e o paciente, evidenciando a funcionalidade. O esquema de circulação do paciente deve ser estratégico: sua
admissão e saída devem ser mediante porta à direita ou à frente da cadeira clínica, para que não interfira na
área de ação de CD e ACD. A distribuição do equipamento estará de acordo com a posição da cadeira
clínica: esta deverá estar em diagonal ao longo eixo da sala, o que permitirá a distribuição dos armários de
estoque, em forma de L ou U, de acordo com a necessidade ou preferência do CD.
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Importante enfatizar que, de acordo com o CVS (Centro de Vigilância Sanitária), é absolutamente imperiosa a
presença de dois lavatórios mesmo que o CD trabalhe só: um destina-se à higienização de suas mãos e outro
à lavagem do instrumental a ser esterilizado, ambos com liberação automatizada de água. Ressalta-se que o
piso e as paredes devam ser de material o mais refratário possível. Os detalhes sobre iluminação,
temperatura, ruídos e cores serão expostos no capítulo “Ambiente físico de trabalho”, a seguir.
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SALA DE CLÍNICA
As condições de visibilidade dos objetos devem ser tais que permitam ao
observador a realização da tarefa visual com segurança, precisão, rapidez e eficiência.
Preferencialmente, a sala de clínica deve apresentar dois tipos de iluminação:
natural e artificial. A iluminação natural ideal é aquela obtida quando a janela situa-se numa posição
em que oferece a iluminação proveniente da direção Norte: isto permitirá excelente
qualidade de iluminação, bem como evitará a incidência de raios solares diretos dentro da
sala de clínica. É também importante para a seleção de cores de dentes artificiais, desde
que em horário compatível.
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A SIMPLIFICAÇÃO DO TRABALHO
Em princípio, todo trabalho pode ser simplificado, racionalizado. Na Odontologia acontece a mesma coisa.
Se cada ato profissional for decomposto, veremos que ele abrange tempos, ações e movimentos. Quanto mais o tem
po for melhor aproveitado e quanto mais consistentes e racionalizados forem os movimentos, mais produtivo será o tra
balho.
ESTUDOS DE AÇÕES
O conjunto de atos destinados à produção de um trabalho compreende dois tipos
de ação: as diretas (ou irreversíveis) e as indiretas (ou reversíveis).
As ações diretas são as realizadas na boca do paciente, exclusivamente pelo CD.
Exigem conhecimento tecno-científico universitário, sendo fundamentais na geração do
produto final. As ações indiretas são realizadas fora ou dentro da boca, porém não requerem formação
universitária por quem realiza. São as ações que, preferentemente, devem ser delegáveis
a outra pessoa adequadamente preparada para essas tarefas, ou seja, a ACD (auxiliar de
consultório dentário). Estas ações indiretas são três tipos: as prévias
complementares a qualquer intervenção, e podem ser sintetizados no seguinte
fluxograma. Quando ambos os tipo de ações, as diretas e as indiretas são realizadas
simultaneamente, tem-se o aumento de produtividade, bem como a situação de conforto
e a melhoria de qualidade de trabalho, com manifesta diminuição do processo de fadiga.
1 – dedos
2 – dedos e punho
3 – dedos, punho e antebraço
4 – dedos, punhos, antebraço e braço
5 - dedos, punhos, antebraço, braço e ombro, movimento este implicando mudança de
postura do profissional.
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Questionário
1) O que é ergonomia?
2) Qual o objetivo da ergonomia?
3) Qual as distancia da sala clinica e quais seus nomes?
4) Qual o movimento mais prejudicial ao profissional? Justifique
5) Diga quais são os cinco movimentos do profissional.
6) O que são ações diretas?
7) O que é tempo despendido produtivo?
8) Como deve ser o ambiente de trabalho?
9) Quem realiza as ações reversíveis?
10) Quais os objetos de estudo da Ergonomia?
11) Como deve ser a postura do dentista, ASB e paciente
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