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Medo de Dirigir - Angra de Brito Almeida
Medo de Dirigir - Angra de Brito Almeida
Medo de Dirigir - Angra de Brito Almeida
COMPORTAMENTAL
SÃO PAULO
2017
ANGRA DE BRITO ALMEIDA
SÃO PAULO
2017
Fica autorizada a reprodução e divulgação deste trabalho, desde que citada a fonte.
ALMEIDA, Angra de Brito.
Angra de Brito Almeida, Renata Trigueirinho Alarcon, Eliana Melcher Martins – São
Paulo, 2017.
85 f. + CD-ROM
BANCA EXAMINADORA
Parecer: ___________________________________________________
Prof. _____________________________________________________
Parecer: ___________________________________________________
Prof. _____________________________________________________
Dedico este projeto a todas as mulheres que passaram ou vão passar pelo
processo de direção e que de alguma maneira sentiram-se desanimadas e
desencorajadas a dirigir por diversos motivos. Essa dedicatória é também para todos
os meus pacientes que fiz algum tipo de intervenção: psicoeducação, palestras e
psicoterapia focada para os sintomas do medo de dirigir ao longo desses cinco anos
de trabalho. Não deixaria de mencionar todos os profissionais (orientadora, colegas
de trabalho, do curso da CETCC, da pós, professores e coordenadores, mestres da
TCC e do CETCC) da Terapia cognitivo-comportamental que tive o privilégio de
trocar informações, conhecimento e experiência e que fizeram com certeza parte do
meu aprendizado e deste projeto.
AGRADECIMENTOS
Dalai Lama
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo trazer a tona informações pertinentes sobre o
medo de dirigir veículos, não só explorar a problemática, mas discorrer sobre o
processo que ocorre nesse fenômeno, abordando questões como: medo e
ansiedade; emoção inata versus fobia especifica; o sofrimento do sujeito acometido
pelo medo e a ansiedade e suas limitações; o trânsito congestionado e seus
motoristas; profissionais despreparados para lidar com a demanda; familiares
incapacitados para ajudar na questão, alimentando muitas vezes pensamentos
distorcidos: “Nunca vou dirigir”; profissionais sem o devido aparato. Todas as
questões citadas acima colaboram para o sofrimento do paciente, que se sente
ainda mais incapacitado e desestimulado ao enfrentamento dessa questão. O
trabalho veio para quebrar os tabus e nortear pacientes, familiares e profissionais a
respeito do fenômeno. O atendimento psicológico traz uma proposta de intervenção
personalizada, focada na problemática, com breve duração, direcionada com as
técnicas e ferramentas da abordagem terapia cognitiva comportamental. A mesma
foi estruturada desde a primeira sessão até última deslumbrando todas as facetas e
problemáticas do fenômeno do medo de dirigir veículos. Foi executada uma busca
nas bases dados da literatura e em artigos científicos. É relevante mencionar a
escassez de fontes, não foram encontradas bases de dados que possam abranger
por completo todos os fenômenos do tema. O trabalho teve o intuito de informar e
transmitir o conhecimento a respeito do tema e inspirar novos trabalhos nessa área.
The aim of the present study was to bring up relevant information about the fear of
driving; not only to explore the problem, but to discuss the process that occurs during
this phenomenon. Are addressed issues such as fear and anxiety, innate emotion
versus specific phobia, the suffering of the driver affected by fear and/or anxiety and
his limitations, congested traffic and others drivers, unprepared professionals to deal
with demand of drivers and yours family members unable to help, often creating
distorted thoughts like "I'll never drive", professionals without the appropriate
knowledge and evaluation instrument. All of the above issues contribute to the
hardship of the patient, who feels even more incapacitated and discouraged face the
challenge of to drive. This study came to break taboos and guide patients, family and
professionals about the fear and anxiety of to drive. Psychological care brings a
personalized intervention proposal, focused on the problematic, with brief duration,
directed with the techniques and tools of the cognitive behavioral therapy approach.
This proposal was structured from the first session until last, clearing all the facets
and problematic of the phenomenon of the fear of driving vehicles. A search was
performed on the databases of literature and scientific articles. It is relevant to
mention the scarcity of sources, no studies were found that could completely cover
all the phenomena of the theme. Finally, the aim of this study was to inform and
transmit knowledge about the theme and to inspire new work in this area.
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10
2. OBJETIVO................................................................................................................. 15
4. RESULTADOS .......................................................................................................... 17
5. DISCUSSÃO ............................................................................................................. 52
ANEXOS ....................................................................................................................... 58
1. INTRODUÇÃO
volante e nas marchas. Para o cérebro executar as funções citadas ele processa a
informação necessária, calcula os passos a serem executados para então coloca-los
em prática. Bellina (2005), deslumbra o fato do comportamento de dirigir tornar-se
automático apenas com a prática constante, em diversos contextos do transito.
Ladewig (2000) explana sobre o processamento do cérebro no contexto da
aprendizagem, ele cita que o cérebro poderá conseguir uma rápida mensuração do
ato, porém o corpo requer um tempo maior para adequação. São necessárias
algumas sequências repetitivas até que o ato, em algum momento, se torne
automático. Com a coordenação motora automática, o indivíduo conseguirá focar em
outras habilidades necessárias, como a atenção dentro e fora do carro. A atenção
concentrada refere-se à habilidade de focar apenas em um aspecto, como o ato de
pisar no acelerador e no freio dosando a força e o movimento do pé, ou seja, focar
na execução do movimento dentro do carro. Já a atenção difusa é o ato de focar em
várias coisas ao mesmo tempo, como a atividade fora do carro e no trânsito em si.
Cantini et al. (2013) trazem a tona um dado significativo no estudo sobe medo
e evitação de veículos. O fato que 73% dos entrevistados evidenciaram algum tipo
de dificuldade técnica, ou seja, a falta de habilidades práticas na direção. Eles citam
entre eles pontos como: dificuldades na troca de marchas, noção de espaço,
dificuldade em estacionar e questões no trânsito intenso e em rodovias. Cantini et al.
(2013), fazem também uma correlação entres os artigos pesquisados e informam
que as pessoas com medo de dirigir necessitaram de um tempo maior para
adequação no processo direção.
Muitos indivíduos tendem a ter esse processamento de informação
automática de forma distorcida, perdendo a sua função inicial. Pensamentos
negativos, como “vou bater o carro”, “vou matar alguém”, “vou morrer”, são gerados
de forma espontânea diante de um ato tão complexo como aprender a dirigir. O
motorista iniciante poderá desencadear uma série de pensamentos automáticos
(distorcidos) diante de uma dificuldade de aprendizado. Cantini et. al. (2013),
confirmam nos seus estudos tais aspectos. Eles expõem dados pertinentes sobre a
cognição dos participantes, apontam pensamentos distorcidos sobre errar, causar
acidentes e perder o controle do carro. Há uma conexão entre pensamentos
distorcidos e os sintomas de medo de dirigir, e as reações corporais.
13
As pessoas não dirigem bem quando não estão conscientes do que estão
fazendo. Aquelas com muito medo de dirigir, em certos momentos de
ansiedade, perdem a noção do que estão fazendo. O domínio do emocional
fica de lado e passa a existir o descontrole. A ansiedade toma conta dos
pensamentos e a mente fica vazia, como se a pessoa tivesse esquecido
tudo o que aprendeu. Estacionar o carro e respirar calmamente pode ajudar
a voltar ao equilíbrio. Dirigir com o coração disparado e com muita
ansiedade não traz efeitos positivos (PASTORE 2008, p. 131).
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA / PROCEDIMENTO
4. RESULTADOS
Modelo cognitivo
RPD 3 (registro de pensamento distorcido de três colunas)
Respiração diafragmática
Aplicação das escalas de Beck
O reconhecimento do carro
Tarefa de casa - Atividade de extensão da terapia
Exercício de casa: monitoramento do humor/ conhecimento do
carro
d. Erros cognitivos
Verificação do humor
Agenda
Identificando os pensamentos automáticos e as emoções
Erros de distorções cognitivas
Atividade para casa: monitoramento e registro dos pensamentos
automáticos/ respiração diafragmática
Tarefa de casa
Fazer uma lista da hierarquia do medo com o cliente
Exercício de imaginação/ exposição mental
Dessensibilização sistemática/ exposição gradual
Desenvolvimento do cartão de enfrentamento
Material de apoio: cartolina colorida ou folha em branco, pincel
colorido
Respiração diafragmática/relaxamento muscular
RPD 7 (registro de pensamento distorcido de sete colunas)
Atividade de extensão da terapia
i. Assertividade
Verificação do humor
Agenda: Temas e objetivos
Treinamento de assertividade pessoal e no veículo
Avaliação da exposição gradual
Avaliar com cliente a exposição gradual
Avaliar junto com o cliente o seu processo terapêutico
Escalas de Beck
Exercício de casa
j. Prevenção de recaídas
Checagem do humor
Agenda: Temas e objetivos
Exercício de casa
Prevenção de recaídas
Atividade para casa
l. Sessão de reforço
Avaliar a autonomia do cliente e a necessidade marcar a
próxima sessão de reforço tem como objetivo: prevenir ou trabalhar
Aplicar a escalas de Beck, verificar os resultados e dar o
feedback
Apontar os pontos fortes, habilidades adquiridas e o progresso
b. Coleta de dados
e. Conceituação cognitiva
ferramenta que norteia o terapeuta com o trabalho com o cliente (WRIGHT, BASCO,
THASE, 2008)
Kuyken, Padesky e Dudley (2010) citam que a conceituação possui algumas
funções como descrever o problema do cliente, avaliar os componentes, explanar de
forma colaborativa com o paciente (para que a conceituação possa fazer sentindo),
servindo também como um roteiro a ser seguido pela terapeuta.
Judith Beck orienta sobre a importância da conceituação cognitiva, e a
formulação constante a cada sessão (BECK , 2013) (Anexo II).
h. Feedback da sessão
a. Verificação do humor
b. Agenda
das problemáticas específicas, tudo sempre acordado com cliente. A agenda não
deverá ser extremamente rígida, poderá ser flexível conforme a necessidade mais
urgente do cliente.
Beck (2013), informa que questões como definições de problemas, as metas
para terapia, exercícios de casa fazem parte do enquadramento da agenda, sendo
trabalhadas em colaboração com o cliente. Comenta ainda que o terapeuta poderá
auxiliar também o cliente a eleger suas dificuldades em poucas palavras, definindo a
relevância de cada problema naquele dia.
Wright, Basco e Thase (2008), afirmam que o uso de agenda possibilita ao
paciente organizar seus conteúdos e ajuda e no aprendizado.
d. Materiais de apoio
f. Modelo cognitivo
h. Respiração diafragmática
j. O reconhecimento do carro
entrar e sentir o carro, para desenvolver uma boa relação com o ele; pois tais
aspectos irão ajudar na aquisição do processo de direção. Ela também cita que
poderá ser relevante relaxar no carro e fazer a respiração profunda durante alguns
minutos, isso irá ajudar o cliente a ter uma experiência mais tranquila durante essa
fase inicial.
l. Exercício de casa
Verificação do humor.
Agenda: Temas a ser trabalhado no dia e objetivos a serem trabalhados.
c. Material de apoio
Pode ser usado, papel, caneta, lápis, quadro, imagens ou figuras relacionadas
à coordenação motora; os materiais podem variar conforme a criatividade do
terapeuta.
Verificação do humor
Agenda
36
b. Distorções cognitivas
Verificação do humor
Agenda
Tarefa de casa
essa decisão fica a critério dele, e só avançar para o próximo passo quando sentir
maior tranquilidade ao realizar essa etapa. Devemos considerar que esse exemplo
foi genérico e que cada cliente irá enfrentar o seu objeto temido conforme suas
habilidades, limitações e conforme a sua rede de apoio (no ambiente familiar). Caso
o cliente não possua rede de apoio para ajudar na parte técnica com o carro, o
terapeuta irá junto com o cliente levantar possibilidades. Toda a estrutura citada
acima irá facilitar o engajamento da cliente no processo terapêutico.
Leahy (2011), descreve o modelo sistemático de aproximação gradual do
paciente com o objeto temido. Ele menciona o uso de ferramentas e atividade para
fobias específicas.
e. Material de apoio
etapa (vide anexo VIII) Esse esquema foi adaptado a partir de Greenberger e
Padesky (2017), (folha de exercício 8.2), que contempla a situação, pensamento
automático, emoção, reações corporais, comportamento e evidências a favor ou
evidências contra. Aproveita-se esse momento para fazer um engate nos possíveis
pensamentos distorcidos a respeito do enfrentamento da hierarquia do medo
levantando as crenças disfuncionais. Levantando com ele as evidências a favor e
contra os pensamentos automáticos Wright, Basco e Thase (2008), explana que a
técnica de contestar as evidências facilita na modificação de pensamentos e
crenças.
Verificação do humor
Agenda: Temas e objetivos
Aplicação das escalas de Beck
Verificação do humor
Agenda: Temas e objetivos
a. Exercício de casa
b. Material de apoio
Através dos RPD do cliente que foi pedido na ultima sessão, é escolhido em
parceria com ele uma situação específica, trabalhando todo o RPD básico,
evidências, etc. Através do debate socrático é realizado o levantamento de regras e
pressupostos, ou seja, comportamento de evitação de segurança e trabalhando com
o cliente novas regras e comportamentos mais funcionais de acordo com os
objetivos da terapia. Beck (2013), cita que o terapeuta usa muitas ferramentas
importantes para trabalhar a identificação e modificação de crenças intermediárias e
padrões. Ela aponta técnicas como: debate socrático, exame das vantagens e
44
Verificação do humor
Agenda: Temas e objetivos
Resoluções de problemas e metas/ Registro da ansiedade e medo
A resolução de problemas é uma ferramenta essencial no trabalho da TCC e
no trabalho com fobias, pois ela subdivide as problemáticas, tornando o
enfrentamento menos penoso ao cliente, essa técnica trabalha problemas reais, pois
45
4.1.9 Assertividade
Verificação do humor
Agenda: Temas e objetivos
a. Exercício de casa
e. Exercício de casa
a. Exercício de casa
Como já foi dito nas sessões anteriores, revisar as atividades para casa,
solicitar ao cliente como foi trabalhar a assertividade com o carro. Pedir o feedback
dele em relação a tarefa e dar feedback sobre o crescimento do cliente. Pedir que o
cliente aborde as suas anotação sobre o caderno de terapia e sobre as principais
técnicas. Fazer o elo entre esta atividade e a prevenção de recaídas.
b. Prevenção de recaídas
Verificação do humor
Agenda: Temas e objetivos
Aplicação das Escalas de Beck
a. Exercício de casa
Iniciar a sessão com as metas que o cliente fez a curto, médio e longo prazo.
Avaliar com cliente como ele iniciou o processo terapêutico, como foi o
decorrer das sessões e como está finalizando o processo. Procurar levar para a
sessão os RPDs, a conceituação cognitiva, as escalas de Beck e o caderno de
sessão do cliente. Ressaltar os pontos fortes do cliente, as habilidades adquiridas e
as metas atingidas, ou seja, atribuir a ele o crédito.
50
e. Encerramento
5. DISCUSSÃO
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARP, M.; CIELO, A.M., Amaxofobia: um estudo sobre as causas do medo de dirigir.
<https://editora.unoesc.edu.br/index.php/acbs/article/view/2627/pdf>. Data de
BECK, J.S. Terapia Cognitiva para Desafios Clínicos. O que fazer quando o básico
Artmed 2013.
2005.
Santos. 2003.
CUNHA, J. A. Manual da versão em português das Escalas Beck. 1 ed. São Paulo:
Você se Sente, Mudando o Modo como Você Pensa. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.
2017.
<http://citrus.uspnet.usp.br/eef/uploads/arquivo/v14%20supl3%20artigo7.pdf>.
<http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/abp/article/view/18597/17339> Acesso
01 de janeiro de 2017.
Anexo I
Formulário de auxílio à coleta de dados
(KUYKEN W.; PADESKY C.A.; DUDLEY R. 2010)
Por favor, conte alguma coisa sobre seu pai, seu caráter ou personalidade, e o seu
relacionamento com ele.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
8.Houve mais alguém que tenha sido importante para você durante a sua
infância, (p.ex. avós, tias/tios, amigo da família, etc.)?Em caso positivo, você poderia
nos contar alguma coisa sobre ele (a)?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
10. Alguém na sua família tem história de doença mental, álcool ou abuso de
droga?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
Sua Educação
a) Por favor, conte-nos alguma coisa sobre sua escolaridade e educação.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
b) Você gostava da escola? Houve algum sucesso ou dificuldade em particular?
Quais foram os mais importantes?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
O quanto isso o incomoda? (circule)
Em absoluto Um pouco Moderadamente Muito Não poderia ser pior
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
2. Por favor, conte-nos alguma coisa sobre sua vida laboral passada, incluindo
os empregos e treinamentos que fez.
62
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Em algum momento durante a sua vida, este tipo de coisas aconteceu com você?
a) Em caso negativo, por favor, marque aqui.___________________________________
b) Em caso positivo, por favor, liste os eventos traumáticos.
Caso tenha sido listado algum evento: Às vezes as coisas ficam voltando em
pesadelos, flashbacks ou pensamentos dos quais, você não consegue se livrar. Isso
já aconteceu a você?
Sim ( ) Não ( )
Em caso negativo: E quanto a ficar muito perturbado quando você esteve em uma
situação que lhe fez lembrar-se de uma dessas coisas terríveis?
Sim ( ) Não ( )
63
2. Você alguma vez passou pela experiência de abuso físico quando criança?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
3. Você alguma vez passou pela experiência de abuso físico quando adulto?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
4. Você alguma vez passou pela experiência de abuso sexual quando criança?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
5. Você alguma vez passou pela experiência de violência sexual, incluindo encontros
amorosos ou conjugais?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
6. Você alguma vez passou pela experiência de abuso emocional ou verbal quando
criança?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
7. Você alguma vez passou pela experiência de abuso emocional ou verbal quando
adulto?
Sim ( ) Não ( ) Não tenho Certeza ( )
c) Por favor, conte-nos alguma coisa sobre seu parceiro (a), seu caráter ou
personalidade e o seu relacionamento com ele/ela. O que você gosta nesta
relação?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
________________________________________________________________
O quanto isso lhe incomoda atualmente? (circule)
Em absoluto Um pouco Moderadamente Muito Não poderia ser pior
2.Como é sua vida sexual? Você tem alguma dificuldade em sua vida
sexual? Em caso positivo, por favor, tente descrevê-la.
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
a) Se você tiver filhos, liste-os por ordem de idade. Por favor, indique algum filho de
casamento(s) anterior (ES) e filhos adotados; indique quem eles são.
65
b) Por favor, descreva seu relacionamento com seus filhos. Se houver alguma
dificuldade com seus filhos, por favor, descreva a (s) mais importante(s).
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
_________________________________________________________________
S/N
S/N
Nome
Endereço do Clínico
67
___________________________________________________________________
3. Você foi tratado pelo seu clínico geral ou foi hospitalizado neste último
ano? Sim ( ) Não ( )
Em caso positivo, por favor, especifique.
___________________________________________________________________
Diabete S/N
68
2. Alguém já lhe disse que o álcool lhe causava algum problema ou reclamou
sobre o seu comportamento de beber? Sim ( ) Não ( )
3. O seu uso de drogas já lhe causou algum problema? Sim ( ) Não
()
4. Alguém já lhe disse que as drogas lhe causavam algum problema ou
reclamou sobre o seu uso delas? Sim ( ) Não ( )
Seu Futuro
1. Por favor, mencione alguma satisfação particular que você obtém com a sua
família, sua vida laboral ou outras áreas que são importantes para você.
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
2. Você poderia nos contar alguma coisa sobre seus planos, esperanças e
expectativas para o futuro.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
3. Por favor, você poderia nos contar como se sentiu preenchendo este
questionário.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
70
Anexo II
Terapeuta: _________________________________________________________
Nome:______________________________________________________________
Data _____/_____/_____
Queixa inicial:
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
HD:________________________________________________________________
Eixo DSM V: ________________________________________________________
Crenças Centrais
(Qual é a crença mais central sobre si mesmo?)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Crenças intermediárias
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Estratégias Comportamentais
(Quais comportamentos o ajudam a lidar com a crença?)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
72
Anexo III
Registro de Pensamentos Automáticos – RPD3
(GREENBERGER; PADESKY, 2017)
Paciente_______________________________________________Data__/___/____
REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS (RPD 3)
Anexo IV
Registros de Pensamentos Disfuncionais – RPD5
(Modelo adaptado de Knapp ( 2004) e GREENBERGER; PADESKY (2017))
Paciente_______________________________________________Data__/___/____
Anexo V
Anexo VI
Anexo VII
a) Catastrofização
Pensar que o pior de uma situação irá acontecer, sem levar em consideração
a possibilidade de outros desfechos. Acreditar que o que aconteceu ou irá acontecer
será terrível e insuportável. Eventos negativos que podem ocorrer são tratados
como catástrofes intoleráveis, em vez de serem vistos em perspectiva.
Exemplos:
Perder emprego será o fim da minha carreira.
Eu não suportarei a separação da minha mulher.
Se eu perder o controle, será meu fim.
b) Raciocínio emocional
Presumir que sentimentos são fatos. “Sinto, logo existe”. Pensar que algo é
verdadeiro porque tem um sentimento (na verdade, um pensamento) muito forte a
respeito. Deixar os sentimentos guiarem a interpretação da realidade. Presumir que
as reações emocionais necessariamente refletem a situação verdadeira.
Exemplos:
Eu sinto que minha mulher não gosta mais de mim.
Eu sinto que meus colegas estão rindo nas minhas costas.
79
e) Adivinhação
Prever o futuro. Antecipar problemas que talvez não venham a existir.
Expectativas negativas estabelecidas como fatos.
Exemplos:
Não irei gostar da viagem.
Ela não aprovará meu trabalho.
Dará tudo errado.
80
f) Leitura mental
Presumir, sem evidências, que sabe o que os outros estão pensando,
desconsiderando outras hipóteses possíveis.
Exemplos:
Ela não está gostando da minha conversa.
Ele está me achando inoportuno.
Ele não gostou do meu projeto.
g) Rotulação
Colocar um rótulo global, rígido em si mesmo, numa pessoa ou situação, em
vez de rotular a situação ou o comportamento específico.
Exemplos:
Sou incompetente.
Ele é uma pessoa má.
Ela é burra.
h) Desqualificação do positivo
Experiências positivas e qualidades que conflitam com a visão negativa são
desvalorizadas porque “não contam” ou são triviais.
Exemplos:
O sucesso obtido naquela tarefa não importa, porque foi fácil.
Isso é o que esposas devem fazer, portanto, ela ser legal comigo não conta.
Eles só estão elogiando meu trabalho porque estão com pena.
i) Minimização e maximização
Características e experiências positivas em si mesmo, no outro ou nas
situações são minimizadas, enquanto o negativo é maximizado.
Exemplos:
Eu tenho um ótimo emprego, mas todo mundo tem.
Obter notas boas não que dizer que eu sou inteligente, os outros obtêm notas
melhores do que as minhas.
81
j) Personalização
Assumir a culpa ou responsabilidade por acontecimentos negativos, falhando
em ver que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos acontecimentos.
Exemplos:
O chefe estava com a cara amarrada, devo ter feito algo errado.
É minha culpa.
Não consegui manter meu casamento, ele acabou por minha causa.
k) Hipergeneralização
Perceber num evento específico um padrão universal. Uma característica
específica numa situação específica é avaliada como acontecendo em todas as
situações.
Exemplos:
Eu sempre estrago tudo.
Eu não me dou bem com mulheres.
m) Vitimização
Considerar-se injustiçado ou não entendido. A fonte dos sentimentos
negativos é algo ou alguém, havendo recusa ou dificuldade de se responsabilizar
pelos próprios sentimentos ou comportamentos.
Exemplos:
Minha esposa não entende meus sentimentos.
Faço tudo pelos meus filhos e eles não me agradecem.
n) Questionalização (E se?)
Focar o evento naquilo que poderia ter sido e não foi. Culpar-se pelas
escolhas do passado e questionar-se por escolhas futuras.
Exemplos:
Se eu tivesse aceitado o outro emprego, estaria melhor agora.
E se o novo emprego não der certo?
Se eu não tivesse viajado, isso não teria acontecido.
83
Anexo VIII
Registro de pensamentos disfuncionais RPD7
(Modelo adaptado de Knapp ( 2004) e GREENBERGER; PADESKY (2017))
Paciente:_____________________________________Data: ____________
Anexo IX
Situação (PA):
Anexo X
Termo de Responsabilidade Autoral
__________________________