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HUYSSEN, Passados Presentes Fichamento
HUYSSEN, Passados Presentes Fichamento
HUYSSEN, Passados Presentes Fichamento
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
Fichamento de texto:
1. Emergência da memória como uma das preocupações culturais e políticas centrais das
sociedades ocidentais
Contraste com as primeiras décadas do século XX
FUTUROS PRESENTES → PASSADOS PRESENTES (pg.9)
A globalização da memória
O holocausto se transforma em uma cifra para o século XX como um todo e
para a falência do projeto iluminista.
O holocausto perde a sua qualidade de índice de evento histórico específico e
começa a funcionar como uma metáfora para outras histórias e memórias.
A comparação com o holocausto também pode servir como uma falsa
memória ou simplesmente bloquear a percepção de histórias específicas. (pg. 12-13)
Tramas secundárias: restauração historicizante de velhos centros urbanos; as
modas retro; a automusealização; romances autobiográficos e históricos pós-
modernos;
A vasta literatura psicanalítica sobre o trauma;
A obsessão mundial com o naufrágio de um navio a vapor, que marcou o fim
de uma outra época dourada; (pg. 14-15)
Cultura de memória
Comercialização pela indústria cultural do ocidente.
Inflexão política em outras partes do mundo : mobilização de passados míticos
e criação de esferas públicas de memória “real”. (pg. 15-16)
Discursos de memória
Fenômeno global
Ligados às histórias de nações e estados específicos, o lugar político das
práticas de memória é ainda nacional e não pós-nacional ou global.
As nações se defrontam com a tarefa de assegurar a legitimidade e o futuro de
políticas emergentes, buscando maneiras de comemorar e avaliar os erros do passado.
(pg. 16-17)
O Holocausto, como lugar comum universal na história traumática, reforça ou
limita as práticas de memória e as lutas locais, ou como ele pode executar ambas as
funções ao mesmo tempo?
A globalização e a forte reavaliação do respectivo passado nacional, regional,
ou local, devem ser pensados juntos.
As culturas de memória contemporâneas em geral podem ser lidas como
formações reativas à globalização da economia? (pg. 17)
Acompanha uma crítica à mídia, que faz a memória ficar cada vez mais disponível.
O excesso de memória nessa cultura saturada de mídia pode estar criando uma
sobrecarga, de tal forma que o próprio sistema de memórias fique em perigo constante de
implosão, provocando o medo e o esquecimento?
Contrastantes e fragmentadas
3. A influência das novas tecnologias de mídia como veículos para todas as formas de
memória
Se o passado pode acabar, não estamos apenas criando nossas próprias ilusões
de passado, na medida em que somos marcados por um presente que se encolhe cada vez
mais?
5. A sujeição das categorias de espaço e tempo às mudanças históricas (mal estar da pós-
modernidade?)
As memórias do séc. XX nos confrontam, não com uma vida melhor, mas com uma
história única de genocídio e destruição em massa, a qual, a priori, barra qualquer
tentativa de glorificar o passado. (pg. 31)
Quanto mais rápido somos lançados para o futuro que não inspira confiança,
maior é a nossa vontade ir mais de vagar e nos aproximar da memória em busca de
conforto.
O passado não pode nos dar aquilo que o futuro não conseguiu. Precisamos mais de
rememoração produtiva do que de esquecimento produtivo
A memória pública está sujeita a mudanças, não pode ser armazenada para
sempre protegidas em monumentos. Não podemos nos fiar em sistemas de
rastreamento digital para garantir coerência e continuidade.