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Planejamento Da Classe Ii

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE BAURU

PLANEJAMENTO DA CLASSE II DE
KENNEDY

Seminário apresentado à disciplina de Prótese Parcial Removível do curso de Mestrado em Odontologia,


área de Reabilitação Oral.
VALERIA VIGNOLO LOBATO

Bauru
2005
Prótese Parcial Removível (PPR)

E um aparelho protético que tem por objetivo restaurar a eficiência mastigatória,


a fonética e a estética, dando comodidade ao paciente e integrando-se ao sistema
estomatognático.(Janson)
A PPR bem sucedida complementa as instruções orais remanescentes, funciona
em harmonia com elas e contribui para o bem estar geral do paciente. Ela age como um
auxilio biomecânico em funções orais naturais para a satisfação do paciente.

Planejamento

Pode-se definir como planejamento, o procedimento de coleta de dados,


preciosos e abrangentes, visando informar o estado de saúde bucal dos pacientes.
Através das informações obtidas, torna-se possível diagnosticar os problemas e elaborar
o plano de tratamento, a fim de se obter um melhor prognóstico. (Zanetti&Laganá).
Os recursos utilizados na elaboração do planejamento, são basicamente três:
exame clínico, exame radiográfico e modelos de estudo delineadores e corretamente
montados em articulador.

Classificação dos diferentes tipos de próteses parciais removíveis e de


desdentados parciais.

Em 1920, Cummer demonstrou existirem 131072 combinações diferentes entre


dentes e espaços dentados, em arcadas parcialmente desdentadas, quando ambas arcadas
com 32 dentes são consideradas. Para racionalizar a aplicação dos princípios
biomecânicos da execução de uma PPR Kennedy propôs uma classificação,
dividindo as arcadas parcialmente desdentadas em 4 diferentes classes. O objetivo
primário de uma classificação e o de simplificar a descrição das possíveis combinações
de dentes e áreas edentadas para melhorar a comunicação entre os profissionais
envolvidos na confecção das próteses.A classificação de Kennedy e puramente
topográfica, não considera o numero de dentes remanescentes nem a dimensão dos
espaços desdentados.

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Classificação de Kennedy

CLASSE I: Compreende os casos de desdentados posteriores bilaterais.


CLASSE II: Compreende os casos de desdentados posteriores unilaterais.
CLASSE III: Compreende os casos de desdentados intercalar.
CLASSE IV: Desdentado na região anterior.

A classificação de Kennedy seria difícil de ser aplicada para toda as situações


sem o auxilio de certas regras. Applegate elaborou regras que regem a aplicação do
método de aplicação de classificação de Kennedy.

Regras de Applegate para utilização da classificação de Kennedy

1. A classificação deve ser posterior a preparação da boca (ou do planejamento


minucioso do caso), devido ao fato de que extrações posteriores podem
modificá-la.
2. Se o terceiro molar estiver ausente, não se deve levar em consideração essa
região desdentada durante a classificação pelo fato de que esse dente
normalmente não e reposto posteriormente.
3. Se o terceiro molar estiver presente e for prevista a sua utilização como dente
pilar, devera ser levado em consideração ao se classificar o caso.
4. O segundo molar, se ausente e não for prevista a sua reposição protética, como
por exemplo da ausência do segundo molar antagonista, não devera ser levado
em consideração ao se classificar o caso.
5. Quando existirem regiões desdentadas adicionais na mesma arcada, a ou as
regiões mais posteriores (com exceção dos terceiros molares), determinam a
classe a que pertence o caso.O espaço protético mais posterior e o que
determina a classificação, representada por algarismos romanos.
6. As regiões desdentadas adicionais que não participam na determinação da classe
de Kennedy, são denominadas modificações e designadas por algarismos
arábicos.
7. A determinação da modificação de certa CLASSE depende unicamente do
numero de regiões desdentadas secundarias. Independentemente pois, da
extensão dessas regiões, ou do numero de dentes ausentes.
8. A CLASSE IV não aceita modificações. Qualquer espaço protético posterior,
que possa modificar esta classe passa a ser a região desdentada principal na
determinação da classe de Kennedy. Assim, quando da ausência dos incisivos
superiores, teríamos classe IV de Kennedy. Se , alem destes dentes, também os
pré-molares direitos estiverem ausentes termos classe III- modificação 1 e não
classe IV modificação.

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Classificação de
Cummer

A classificação de Cummer e de uso fundamental nos procedimentos de elaboração


do plano. Por ter bases biodinâmicas, considera:
* O tipo de suporte:a Classes I e II são de suporte misto dental e fibromucoso.
Conclui-se que as próteses que restabelecem esses tipos de arcos podem sofrer, quando
em função, pequenos movimentos rotacionais em torno do fulcro, que passa sobre os
dois principais apoios. As classes III e IV são exclusivamente dento-suportadas,
portanto, sem eixos de rotação reais.
* Localização ideal do retentor indireto: os casos de Classes I e II exigem retentores
indiretos. A sua localização e determinada traçando-se uma perpendicular à linha de
fulcro eqüidistante dos dois dentes suporte. Classes III e IV como são de regime de
trabalho exclusivamente dentário, não necessitam de retentores indiretos. Possuem eixos
de rotação virtuais.
Classe I ou diagonal: 2 retentores dispostos diagonalmente no arco
Classe II ou diametral: 2 retentores diretos opostos diametralmente no arco.
Classe II ou unilateral: 2 ou mais retentores diretos colocados no mesmo lado de
arco.
Classe IV ou multi ou polilateral: 3 ou 4 retentores diretos em relação triangular
ou quadrangular no arco.

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Classificação de Wild

Tem base biomecânica.Foi estabelecia em 1933 e não considera a distribuição


topográfica dos dentes, mas apenas se o regime de trabalho de PPR resulta ao não em
movimentos de alavanca. Divide-se em:
Classe I: prótese de alavanca anterior ou posterior.
Classe II: intercalares
Classe III: mistas. Possuem uma extremidade livre que caracteriza o movimento de
alavanca e possuem um espaço protético intercalar.

Classificação das próteses relacionadas com as vias de transmissão da força


mastigatória ao osso alveolar

As próteses, quer sejam parciais ou totais, deverão receber a forca mastigatória e


transmiti-la ao osso alveolar. Neste particular,as vias de transmissão da força ao osso
alveolar é que se diferencia e que, basicamente, determina, a biomecânica dos vários
tipos de próteses.
As PPR diferentemente das próteses parciais fixas e totais, constituem-se como um
grupo particular de aparelhos protéticos que pode utilizar, como via de transmissão da
forca mastigatória ao osso alveolar, somente os dentes pilares ou os dentes pilares e a
mucosa do rebordo residual.
Suporte dental: os dentes recebem cargas, diretamente, por meios protéticos
ligados a eles ao pelas selas próximas a eles, (sendo por tanto transmitidas ao osso
alveolar pelas fibras periodontais destes dentes). PPR Dento-Suportada
Suporte Mucoso: os rebordos recebem a forca, como carga de pressão e assim a
transmite ao osso residual, ainda que com amortização diretamente proporcional a
capacidade dissipação que tem os tecidos moles interpostos a essa força.

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Prótese Parcial Removível Dento-Muco Suportadas

As PPR são dento-muco suportadas quando a força mastigatória, nelas


atuantes, são transmitidas ao osso alveolar pelos dentes pilares e pela mucosa do
rebordo residual. A transmissão da carga mastigatória ao osso alveolar se realiza através
de duas vias, com características biológicas deferentes: fibras periodontais dos dentes
pilares (força de tração sobre o osso alveolar)e tecido fibro-mucoso, na região
desdentada (forca de pressão sobre o osso alveolar residual).Essas próteses, em sua
maioria, apresentam-se como próteses de extremidade livre, daí utilizar esses termos
como sinônimo.
As PPR dento-muco suportadas, ainda constituem um desafio à moderna pratica
odontológica, devido principalmente à diferença existente na capacidade das estruturas
de suporte de resistirem às forcas oclusais; o periodonto de sustentação, permitindo uma
mobilidade do dente de 0.1 mm e por outro lado, a mucosa mastigatória com uma
resiliência de 1,3 mm em media (Roach).

Por esta razão, o planejamento de uma prótese parcial removível e fator


importante na preservação destas estruturais, já que um dos propósitos básicos e manter
saudáveis as estruturas remanescentes e não simplesmente substituir as dentes ausentes
(Applegate,DeVam, Goodman).

Assim, uma PPR com extremidade livre necessita de:

1. Retenção indireta.

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2. Material das bases precisa ser corrigido, pois o rebordo sofrendo reabsorção a
extensão distal agira como um cantilever no dente pilar, o qual pode guiar para
irreparável dano.
3. A extensão das bases e critica, pois às vezes não permite eqüitativa distribuição
de forcas entre os componentes do duplo sistema de suporte.
4. Os planos guia precisam ser menores.
5. A localização dos apoios oclusais é de extrema importância na PPR de estremo
livre.
6. Os matérias e procedimentos de moldagem são de fundamental importância no
extremo livre e na maioria das vezes requerem dupla moldagem.
7. Os mecanismos de retenção são de máxima importância na PPR de extremo
livre.
RETENTORES DIRETOS

Todos os elementos pilares contíguos a espaços protéticos devem receber grampos. Os


grampos colocados nesses elementos são chamados de retentores diretos. Para Renner
& Boucher a chave de sucesso da seleção de um grampo e selecionar um retentor direto
que atenda o melhor possível aos seguintes critérios:
1. Controlar as forças de inclinação e torque no elemento pilar.
2. Promover retenção contra as forcas de deslocamento.
3. Ser compatível com o dente e o contorno dos tecidos moles adjacentes.
4. Atender os desejos estéticos do paciente.

Fazer nichos oclusais com parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
(e não ao plano oclusal), expulsivos, com acabamento e polimento.

Fazer nichos oclusais com 1,5 a 2 mm de profundidade, se houver antagonista,para


união ao conector e promover espessura de metal. Com extensão para V ou L para
confecção de braços de retenção/oposição

Extensão mínima do nicho oclusal a esmalte, 1/3 da distancia M-D e V-L (quanto mas
próximo ao centro do dente melhor a distribuição das forças).Sem anestesia

Todo dente contíguo ao espaço ou vizinho ao espaço protético deve receber retenção

O grampo soamente debe ser efetivo durante a remoção da prótese

A extremidade do grampo debe se localizar abaixo do equador protético


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A quantidade de retenção ideal debe ser 0,25mm (similar à resilência dentaria)
A retenção de 0,25 mm deve estar presente em todos os dentes de suporte

Eliminar áreas de retenção excesiva através de desgaste dentário

Posicionar área mais próximo possível do 1/3 cervical do dente suporte (próximo do
fulcro)

Criar áreas/sulcos/depressões para retenção se ela for insuficente ao inexistente

Para todo grampo de retenção debe haver um elemento de oposiço

Pilar em extremo livre (normalmente caninos ou pré-molares)

Em extremos livres colocar SEMPRE o apoio por mesial

Essa é a situação mecanicamente mais critica que um dente pode encontrar-se


dentro de um planejamento de PPR. Nela, a prótese possuirá um suporte tanto dentário
como mucoso.
O problema básico e que para uma dada carga mastigatória a mucosa deformara em um
grau maior do que o dente vai intruir no alvéolo.

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Grampos de ação de ponta (principalmente em suas formas de “I” “T”.
1. Desenho simples.
2. Pouca superfície de contato com o dente.
3. Efetiva retenção por ação de tropeçamento.
4. Considerado mais estético.
5. Potencial menor pra gerar torques aos dentes pilares em razão de sua maior
flexibilidade.

RPI ou API (Apoio, Placa,Grampo I)Foi criado por Kratochvil (1963)


 Apoio mesial e seu conector menor
(vantagem mecânica e biológica)
1. Inclina o dente para anterior.
2. Neutralização pelos pontos de contato.
3. Transmissão axial dos esforços.
4. Não comprime tecidos gengivais adjacentes ao pilar.
Quando uma carga incide na região da base, o apoio mesial atua como se fosse o fulcro
exercendo uma força em direção ao rebordo sem gerar torque no dente, o mesmo
acontecendo com o grampo I que toma direção mésio-gengival.Para que isso ocorra, e
necessário a correta confecção da placa proximal sobre o plano guia, alem do correto
posicionamento do grampo I.
 O plano guia
Deve ser preparado na superfície distal do dente suporte, restrito ao terço oclusal e deve
se estender lingualmente o suficiente para que a placa proximal, juntamente com o
conector menor do apoio mesial, previna a migração lingual de dente.Os dois planos
guias devem der paralelos entre si e permitir que os conectores menores e ás placas guia
contactem os dentes simultaneamente, fazendo oposição a forca exercida pelo grampo
vestibular retentivo, durante a inserção e remoção da prótese, uma vez que não existe
nenhum braço lingual de reciprocidade.
 Placa Proximal Distal
A placa proximal deve ser construída de maneira que sua borda mais oclusal esteja ao
nível do limite gengival do plano guia. Deve possuir 1 mm de espessura e sua união

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à armação deve se dar em ângulo reto. A nível dessa junção, a placa proximal dever
ser aliviada para não tocar o tecido gengival, a ser altamente polida.
 Grampo I
Deve ser colocado à pelo menos 2,5 mm da margem gengival cruzando a mesma
perpendicularmente. Preferivelmente deve-se buscar uma zona retentiva de 0,25 mm,
sobre o maior contorno vestibular ou ainda ligeiramente mesial ao mesmo, mas nunca
distalmente. Esse posicionamento permite o afastamento de grampo da superfície do
dente durante a função.
O posicionamento mesial do grampo oferece ainda a vantagem de forçar a placa
proximal a estabelecer um intimo contato com a face distal do dente.

Em próteses dento-suportadas, colocar apoio de acordo com conveniência oclusal e


estética

Pilar anterior(caninos e incisivos)

Apoios efetivos são difíceis de se obter


em dentes anteriores devido as suas
características anatômicas.
Quando não for possível a confecção de
preparo no cíngulo, este pode ser executado na porção incisal de dos dentes anteriores.
Este tipo de preparo além de comprometer a estética pode gerar um braço de alavanca
desfavorável para o dente suporte. Caputo & Standlee (1987)Kratochvil (1988)

O ideal nesses casos seria a confecção de uma restauração na porção lingual o


palatina visando-se obter anatomia dentaria mais favorável para a colocação dos apoios
e conseqüentemente melhor controle de forças da PPR.
Fazer nichos incisais com 1,0 mm de profundidade. Fazer nichos incisais com dupla
inclinação, em forma de “V”
Fazer opção pelo apoio oclusal ao lingual, em vez dos incisais (razoes mecânicas e
estéticas)

Fazer premolarização do canino inferior, para evitar apoio incisal (elemento estabilizador
e retenção indireta)

Usar grampos I, em vez do T, nas áreas visíveis durante a função

Ainda por razões anatômicas, os grampos de ação de ponta prestam-se melhor


para o uso em dentes anteriores, entretanto, não e totalmente contra-indicado o uso de
grampos de abraçamento em situações especiais, tal como retração gengival

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acentuada, já que existem evidencias suficientes que indicam que os grampos de ação
de ponta tem maior potencial para produzir reações adversas nos tecidos gengivais que
os grampos de abraçamento.Bazirgan & Bates (1987)

Pilar intermédio (normalmente pré-molares)

Em dentes posteriores intercalados, fazer apoio oclusal duplo

Essa classe de pilar caracteriza-se por um elemento isolado, em geral pré-


molares, entre duas falhas protéticas. Um elemento nessa situação recebera cargas tanto
a mesial quanto a distal, sendo solicitado a neutralizar ambas. Para isso deve-se utilizar
um grampo com apoio nas porções mesial e distal.

Grampo de Ottolengui ou Grampo de Queirelhac

Pilar inclinado (normalmente 2º o 3º molares)

Em dentes posteriores excessivamente inclinados e oclusão deficiente, fazer APOIO


OCLUSAL AMPLO com PLANO GUIA

Com dentes posteriores excessivamente inclinados (M-L) ou comprometidos (endo-


prio), planejar como extremo livre

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Coroas totais metálicas: Fazer planos guias com braço L e V intracoronários com
retenção adicional (semi-esfera)

Conter dentes posteriores com possibilidade de extrusão, através de apoios oclusais


da própria PPR

Para que se tenha o máximo de suporte sem dano periodontal e preciso que as
cargas sejam dirigidas axialmente. O molar mesializado e isolado é um fato comum: se
um apoio for colocado na sua face mesial, as forcas serão direcionadas para as raízes
mesiais, enquanto em um apoio distal, mesmo não dirigindo as forcas axialmente, seria
importante, junto com o apoio mesial, na distribuição da carga por toda a superfície do
dente. Alem disso, dentes inclinados mesialmente apresentam sua porção distal sem
área adequada de um grampo que alcance a zona retentiva mesial. O grampo anelar
possui apoios em mesial e distal e circula o dente buscando retenção na zona
mesiovestibular do elemento pilar.

Pilar posterior (normalmente pré-molares e molares)

O grampo circunferencial de Akers e o retentor mais utilizado para esse tipo de pilar
devido a sua efetividade quanto ao preenchimento dos requisitos básicos de um grampo,
conferindo retenção e abraçamento adequados, e também pela facilidade e segurança
com que é desenhado em relação aos grampos de ação de ponta.

ENCAIXES

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Os encaixes ou “attachments” são elementos que promovem união, em uma
mesma arcada, entre PPF e PPR.
Os encaixes são formados basicamente por duas estruturas ou secções
denominadas “macho e fêmea”.
Por possuírem precisão na adaptação, essas estruturas fornecem retenção
friccional, reciprocidade, alem de suporte e estabilidade. A estética e melhorada porque
elimina-se o braço de retenção.

Suporte: O suporte das forças oclusais e realizado na


parede pulpar dos encaixes.

Retenção e Estabilidade:As paredes laterais propiciam


retenção e estabilidade.
As áreas criadas com retenção adicional (desgastes compensatórios),alem de
proporcionar retenção friccional adicional, promovem desgaste mecânico menor dos
encaixes, aumentando a sua sobrevida.

Desgaste compensatório realizado em coroa metalocerâmica pra


receber o braço de estabilização que terá as funções de suporte,
aumento de retenção friccional e estabilização.

O perfeito paralelismo entre as paredes do


encaixe e a superfície friccional do braço de
estabilização promove maior retenção mecânica e
estabilização da prótese.

Pode-se adicionar retenção mecânica aos braços de


estabilização através de :
 Concavidade
 Convexidade
 Canaleta

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Os braços de estabilização
podem emergir do próprio
encaixe ou do conector maior da
PPR. Este local é o mais indicado
porque propicia uma melhor
adaptação final.

Encaixe intracoronário com braço de estabilização que


parte do conector maior. Este braço de estabilização e
mais flexível, pois apresenta uma bipartição no
conector maior.

TIPOS DE ENCAIXES

Encaixes de Precisão
São pré-fabricados e integrados á PPF por meio de inclusão durante o
enceramento da coroa ou de soldagem depois da coroa fundida (maior grau de
precisão).Possuem grande adaptação, porém, são limitados por possuírem tamanhos
definidos, que às vezes não se adaptam às variadas formas e volumes dos dentes de
suporte.Com o uso da prótese (inserção-remoção) poderá ocorrer diminuição ou perda
de retenção. E importante que o encaixe possua um sistema para ativação. Geralmente
os encaixes de precisão são acompanhados de chaves especiais com essa finalidade.
Existem vários dispositivos para se aumentar a retenção (retenção auxiliar).

Encaixes de Semiprecisão
São realizados a partir de uma copia de um encaixe de precisão. Também podem
ser realizados artesanalmente pelo técnico de laboratório a partir de enceramento da
coroa. Geralmente são plásticos e apresentam boa qualidade de adaptação com custo
bastante compatível.

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Encaixe de semiprecisão tipo botão-pressão que possui
sistema de rompe-forças.

Por que intracoronários?


1. Forças mais próximas do longo eixo, do tecido ósseo.
2. Proteção do dente pilar contra esforços laterais
3. Resultado estético melhorado pela eliminação de
grampos visíveis

 Simplificar os planejamentos através de


próteses fixas , criando as classes de Kennedy, sem modificações.

 Utilizar pelo menos dois dentes pilares para cada encaixe de precisão nas
classes I e II.

 Como suporte primários utilizar exclusivamente coroas totais.

 O preparo deve apresentar chanfrado amplo na face que ira receber a


porção fêmea.

 Deve-se utilizar, no mínimo 2/3 do comprimento do encaixe (5-6 mm).

 Quando a altura do dente suporte for insuficiente para colocação do


encaixe, utilizar cantilever, evitar osteotomia.

 Os encaixes de precisão devem ser colocados na linha de fulcro da PPR


ou próxima dela.

 Utilizar no mínimo 2 encaixes de precisão por arcada, complementando


com retentores a grampo ou semi- precisão.

 Usar sempre o maior encaixe possível, geralmente tamanho 0,70


polegadas para pré-molares e caninos e 0,96 polegadas para molares o pônticos
posteriores.

 Quando necessário colocar encaixes anteriores utilizar pônticos


(convencional ou cantilever) e encaixe tamanho 0,70 polegadas.

 Posicionar os encaixes perpendicularmente a crista do rebordo alveolar.

 Os encaixes utilizados devem estar colocados na MESMA ALTURA nas


coroas suporte MESMA QUANTIDADE RETENTIVA.

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 A borda cervical da fêmea do encaixe deve permanecer a 1 mm da
margem gengival.

 Sempre que se utilizar pônticos, os encaixes devem ser colocados em


lingual.

 Os encaixes devem ser combinados com braço lingual auxiliar e com


encaixe de semi-precisão na extremidade.

 Os encaixes de semi-precisão devem ser combinados com meios de


retenção adicional (grampos ou semi-esferas).

RETENTORES INDIRETOS

Criar áreas de estabilização máxima nas classes II

Retentores indiretos são todas as estruturas relacionadas com elementos dentários não
adjacentes a uma falha protética para funcionar como elemento estabilizador da PPR.
Polígono de Apoio de Graber (1993),traçado de linhas imaginarias unindo, de
forma simples,os possíveis pilares.A figura geométrica formada expressa uma analise
quantitativa e qualitativa do fenômeno de neutralização das forças que , possivelmente,
atuarão na futura PPR. A área dessa figura reflete uma analise quantitativa dos graus de
retenção e estabilidade da estrutura metálica da prótese, sendo uma boa conduta,
sempre que desejável e possível à escolha de elementos posicionados mais distantes
entre si ou de elementos adicionais (retentores indiretos) para aumentar a área dessa
figura, aumentando, conseqüentemente, a retenção e a estabilidade final da PPR.

A relação entre o posicionamento dos futuros dentes artificiais e a figura


geométrica formada reflete uma analise qualitativa da possibilidade de estabilização da
futura prótese, principalmente quando à formação de eixos potenciais de movimentos
frente ás cargas oclusais que incidirão sobre os dentes artificiais.Por isso, sempre que
for inevitável, por razoes mecânicas e/ou estéticas, a colocação de dentes artificiais
numa posição externa à área dessa figura pode-se afirmar que a prótese será
potencialmente instável.(De Fiori 1989)

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A função básica da colocação de retentores indiretos e a de aumentar a área do
polígono de apoio visando neutralizar principalmente os movimentos de rotação em
torno das linhas de fulcro que se formam nos retentores diretos, podendo levar a trauma
dos tecidos circundantes a prótese e torques nos dentes pilares pelo comprometimento
da eficiência dos retentores diretos.

Essa situação apresenta o menor numero de retentores diretos em um desenho de


PPR, demandando a indicação de pelo menos dois outros elementos pilares para que se
tenha uma prótese apoiada em 3 pontos.
1º Molar:Grampo Circunferencial Akers com apoio à distal.
1º e 2º Molar:Grampo Circunferencial Geminado
Grampo Circunferencial Akers

Classe II sem modificação (1º Pré-molar): Apoio à mesial é suficiente para estabelecer
uma área mais adequada para o polígono de apoio da prótese.Daí a importância da
colocação do apoio no pré-molar como elemento neutralizador do movimento rotacional
da prótese.

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Classe II com modificação ( pilares anteriores e posteriores)

SUPORTE REBORDO ALVEOLAR


Classificação do rebordo residual no sentido mésio-distal

REBORDO RESIDUAL PARALELO:Parte da força


mastigatória, que se instala sobre os dentes artificiais da
prótese de extremidade livre e transmitida pela base
sobre a crista do rebordo residual, sendo absorvida por
esse elemento sem se decompor e originar forças laterais.
Essa condição determina estabilidade para a prótese e
para os dentes pilares diretos.
REBORDO RESIDUAL ASCENDENTE PARA
DISTAL:As forças transmitidas pela sela ao rebordo
residual incidem obliquamente sobre a crista do rebordo
residual, dando origem a componentes laterais com o
sentido mesial, tendo a impulsionar a prótese contra os
dentes pilares. Para estes casos, é importante a
existência de um mecanismo de Bloqueio (stop), que se
situe entre a sela e a superfície distal do dente pilar,
para estabilizar a prótese.

REBORDO RESIDUAL ASCENDENTE PARA


MESIAL:
As forças transmitidas pela sela ao rebordo residual,
incidem obliquamente dando origem a componentes
laterais, com sentido para distal. Este direcionamento
proporciona o aumento da magnitude da força lateral
imposta aos dentes pilares diretos também no sentido
distal, causando lesões de suas estruturas periodontais de
sustentação e levando quando a situação persistir, à
condenação destes dentes. Como cuidados especiais para
estes casos, deve-se realizar a esplintagem do dente
pilar direto a um ou mais dentes vizinhos, localizando
os apoios oclusais dos retentores diretos nas cristas

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marginais dos respectivos dentes pilares, confeccionando o plano oclusal dos dentes
artificiais o mais paralelo possível à crista do rebordo residual.

REBORDO RESIDUAL CÔNCAVO: A força mastigatória transmitida pela base ao


rebordo residual, incide obliquamente e dependendo do seu ponto de aplicação, pode
gerar forças laterais instabilizadoras para a prótese e para os dentes pilares tanto no
sentido para mesial, como no sentido distal. Esta
decomposição de forcas dificulta o planejamento,
a confecção e instalação da prótese, sendo o tipo
de rebordo residual menos favorável. As
dificuldades e os cuidados a serem tomados
durante o preparo e confecção da prótese são
constituídos pela somatória das dificuldades e
cuidados referentes aos casos de rebordo
ascendente para mesial e para distal.

Classificação do rebordo residual no sentido


vestíbulo-lingual

REBORDO RESIDUAL NORMAL:Normalmente nestes casos , a relação osso-


mucosa e a mesma em toda a extensão da área desdentada proporcionando uma
constância da resiliência da fibromucosa em toda a superfície do rebordo residual
favorecendo a absorção e a neutralização da força mastigatória e propondo, como
conseqüência, melhores condições de suporte e estabilização.

REBORDO RESIDUAL ALTO: Neste caso, quando da condição de suporte e


aumento da condição de estabilidade oferecida pelo rebordo residual á prótese.

REBORDO RESIDUAL REABSORVIDO:O prognostico e bom no que se refere à


condição d suporte às forças mastigatórias e ruim em relação a neutralização das forças
laterais durante o ato mastigatório. Neste caso, deveremos incrementar os cuidados de
planejamento referentes ao estabelecimento de condições de estabilização para a
prótese.

REBORDE RESIDUAL ESTRANGULADO: Caracteriza-se quando num corte


transversal, o rebordo residual apresenta uma região estrangulada situada

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intermediariamente entre sua base e o seu ápice. O prognostico não é favorável quando
o osso alveolar apresenta a mesma configuração sendo a cirurgia é indicada. Moldagens
compressivas levam a obtenção de modelos onde o rebordo residual apresenta-se com a
forma e dimensão alterados. Nestes casos, a base não se ajusta ao rebordo residual e
quando forçada, e expulsada pela ação residual da resiliência dos tecidos fibromucosos.
A cirurgia de remodelamento destes tecidos e indicada nestes casos.

REBORDO RESIDUAL EM LÂMINA DE FACA:A região principal de suporte


praticamente não existe. O prognostico é ruim. A melhor opção nestes casos é realizar
remodelação ósseo-cirúrgica.

CONECTORES MAIORES

Conector maior é o elemento da PPR que liga os demais elementos situados num
lado do arco dental com aqueles situados do lado oposto. É o elemento da PPR onde
direta o indiretamente se unem todos os elementos da PPR.

Utilizar conectores maiores amplos na maxila para obter suporte adicional

Colocar conector maior no mínimo a 4 mm da distancia da margem gengival

Em extremo livre superior usar conector palatino posterior

CONECTOR MAIOR SUPERIOR

Forma:
1. Não devem possuir formas agudas ou anguladas.
2. Todos os bordos devem ser arredondados no sentido dos tecidos.
3. Secção do conector deve ser semi-ovalada.

Localização:

1. Deve-se evitar o contato do conector anterior com as margens gengivais


palatinas superiores e linguais inferiores, sobretudo nas zonas de incisivos e
caninos.
2. O conector deve ser posicionado na altura do primeiro molar, não deve ser
posicionado mais para posterior porque se torna desconfortável. Nunca deve ser
posicionado na linha de transição entre o palato duro e o palato mole.

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3. Não há necessidade de fazer alivio abaixo de conector maior superior, pois o
osso basal não sofre reabsorção e a sua fibromucosa não e resiliente.
4. Não provocar traumatismo durante a instalação e remoção da prótese.
5. Deve situar-se de modo que as zonas de proeminência tissular ou óssea não se
alterem. durante a instalação ao remoucao das próteses.

Chapeado palatino:vai proporcionar um aumento de retenção porque sendo mais


extenso, apresenta maior rigidez e a tensão superficial entre o metal e os tecidos
possibilitando maior retenção. O único inconveniente e que e de difícil fundição.
Barra combinada anterior e posterior: É para evitar o movimento de translação no
sentido horizontal. Uma prótese parcial feita com uma barra única e freqüentemente
muito flexível, não conseguindo manter a prótese estável.
Conector palatino em forma de ferradura: Só se justifica para evitar um torus
palatino.

CONECTOR MAIOR INFERIOR

Barra lingual Tem como secção uma forma de meia pêra com maior volume e rigidez
no bordo inferior próximo aos tecidos do assoalho da boca.
Impossibilidade de uso da barra lingual:
1. Espaço entre gengiva marginal e o assoalho da boca insuficiente.
2. Torus mandibular acentuados.
3. Inclinações para lingual de pré-molares e ou incisivos inferiores.
Neste caso a opção seria a barra vestibular

A barra lingual, mais a barra dentaria, formam o que chamamos de barra lingual
dupla, que fornece excelente retenção indireta.

Na presença de diastemas entre dentes anteriores, combinar a barra dentaria com


conectores menores para evitar a visualização do metal

CONECTORES MENORES

Colocar conectores menores rígidos preferentemente na seguinte ordem:


* Contíguo ao espaço protético
* No espaço proximal
* No centro do dente

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CONECTORES RÍGIDOS

 Possui volume suficiente para ser rígido (eficácia em transmitir as forcas e seus
efeitos aos demais componentes)
 Os conectores menores não sendo rígidos, quando a prótese estiver em ação, esta
se movimentara e eles vão pressionar o epitélio abaixo dele, e este se inflamará e
hiperlasiará.
 Os conectores menores, por sua vez, são sempre executados á distância dos
tecidos mucosos, principalmente por se relacionarem com gengiva e papila
interdental.
 A inflamação é freqüentemente encontrada onde o conector menor cruza a
margem gengival livre . Para evitar inflamação, os conectores devem ser
colocados interproximalmente, sempre que possível. Quando colocado em uma
ameia lingual deve-se ter cuidado de fazer com que os conectores secundários ou
menores estejam sempre em 90° em relação aos conectores principais, e que
cruzem a gengiva marginal sempre no sentido perpendicular.

Funções:
1. Unir as partes componente da PPR.
2. Transferir as forças funcionais do dente.
 Forças oclusais aplicadas os dentes artificiais são transferidas através da
base aos tecidos do rebordo subjacente.
 Em relação aos dentes pilares os conectores menores tem por função
transferir os efeitos dos retentores, apoios e componentes estabilizadores
ao resto da prótese.

Vantagens das conexões rígidas

1. Confecção fácil.
2. Menor custo.
3. Menor sobrecarga ao rebordo alveola.r
4. Menor possibilidade de sofrer distorções, sendo também mais facilmente
mantida por parte do paciente.
5. Higiene facilitada.

Desvantagens

1. Sobrecarga aos dentes pilares em relação as rebordos


2. Na falta de reembasamento os dentes pilares são mais prejudicados.

CONECTORES ROMPE-FORÇAS

São conectores menores elásticos ou articulados que tem por objetivo reduzir
as tensões danosas que os grampos conectados rigidamente transmitem aos dentes de
suporte.

Indicação PPR de espaço protético grande (extremidades livres).

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Vantagens dos Rompe-Forças

1. Menor sobrecarga dos dentes pilares (maior sobrecarga no rebordo).


2. Possibilidade de aproveitamento por meio de esplintagem dos dentes com
periodonto reduzido.
3. Na falta de reembasamento da base os pilares são menos prejudicados.

Desvantagens

1. Confecção difícil.
2. Maior custo.
3. Aceleração no processo de reabsorção dês rebordos residuais.

SELA E BASE

Classes I , II e IV ampla devem receber moldagem funcional

Extensão favorável
Limite correto
Moldagem funcional
Reajustes periódicos

Na região desdentada a força que incide sobre os dentes artificiais é transmitida,


através da sela para o osso residual, sob forma de compressão o que poderá resultar em
uma reabsorção óssea mais acelerada, se cuidados especiais não forem tomados. (Cucci
et al).
À parte da sela deve estar perfeitamente adaptada ao rebordo residual, pois se
houver um espaço entre eles, a sela vai tender a deslocar-se em direção ao rebordo,
levando instabilidade e forças laterais ao dente de suporte, bem como áreas de maior
compressão do osso levando uma reabsorção mais acelerada.
Portanto, fatores importantes de estabilidade são a correta extensão e a adaptação
das bases protéticas (Holmes). A satisfação desses requisitos no trabalho realizado fica
na dependência da obtenção de uma moldagem funcional que permita a mais precisa
adaptação da base.

MATERIAL DA BASE: Em relação a sela, em qualquer situação que se


apresentem os espaços protéticos bilaterais a sela deverá se de acrílico e recobrir
amplamente a área basal, dentro dos limites aceitáveis fisiologicamente.

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DENTES ARTIFICIAIS: McCracken (1958) preconizava que as PPR não
deveriam interferir no padrão oclusal ditado pelos dentes remanescentes.

ESCOLHA DOS DENTES: Idealmente os dentes artificiais devem ser de acrílico


e com oclusais metálicas, possibilitando individualizar a oclusão seguindo os
antagonistas.
As faces oclusais dos dentes de resina acrílica, deveriam ser sempre reproducidas
em metal, pois assim evitaria-se a excasseva abrasão das faces oclusais. As oclusais
sendo em metal, a eficácia mastigatória vai ser maiore desta maneira rquer-se menos
esforço mastigatório para triturar os alimentos, havendo portanto menor reabsorção
óssea do reborso alveolar, alem de conter a extruxaao dos dentes antagonistas.

Fazer oclusais metálicas, se possível, e quando o antagonista for dente natural ou PPF.

Oclusal em resina composta,substituindo as metálicas.

NUMERO DE DENTES: Quanto maior o numero de dentes artificiais presentes na


sela, maior será a carga recebida, e conseqüentemente maior o esforço recebido pelo
dentes suportes e fibromucosa. Deve-se montar os dentes até o 1º molar, pois mais para
distal temos os músculos buccinador, pterigóideo esterno e interno, que possibilitam um
maior esforço mastigatório. Colocando-se dentes artificiais ate o 1º molar, reduz-se o
braço de alavanca no sentido mésio-distal.

SUPERFÍCIE OCLUSAL REDUZIDA: A largura do perímetro oclusal deve estar


em relação com a quantidade de suporte ósseo. À medida que a perda óssea vai
aumentando, vai se reduzindo a largura oclusal para conservar as forças dentro da zona
de sustentação do dente, reduzindo-se assim, de forma considerável o componente
transversal das forças oclusais.
Nas PPR de extensão distal, como há necessidade de reduzir as cargas que
deslocam a prótese, Preiskel, aconselha que, além da diminuição da mesa oclusal,
poder-se-ia deixar 1,5 a 2 mm de contacto no lado de trabalho dos dentes artificiais,
após o qual deverão seguir-se guias dos dentes naturais.
Segundo Kaires, Matsumoto, a redução do tamanho da mesa oclusal reduz as
forças verticais e horizontais que atuam sobre a PPR e diminui portanto, as forcas que
atuam sobre os dentes pilares e os tecidos de suporte.

HARMONIA DA OCLUSÃO: A harmonia oclusal entre uma PPR e as estruturas


naturais dos dentes remanescentes e o maior fator de prevenção da saúde das estruturas
circundantes, segundo Henderson, Steffel.

OCLUSÃO DE RELAÇÃO CÊNTRICA X MÁXIMA


INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL

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CONTENÇÃO CÊNTRICA

Realizar premolarização do canino superior quando contenção cêntrica em dentes naturais


for deficiente ou ausente (manutenção da DVO).

OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA

Manter desoclusão pelo canino (natural ou artificial) sem contato em balanceio.

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BIBLIOGRAFIA

1- Bonachela, W. Telles, D. Planejamento em Reabilitacao oral com Prótese


Parcial Removivel. Ed Santos 1ª edição 1998

2- Kliemann, C. & De Oliveira, W. Manual de Prótese Parcial Removível. Ed.


Santos. 1ª edição 1999

3- De Fiori, S. R. & Lourenção, A. R. Prótese Parcial Removível. Fundamentos


Bioprotéticos. Ed. Pancast 1ª edição 1989

4- Zanetti, A. L. & Laganá, D. C. Planejamento: Prótese parcial removível.


Ed.Sarvier1ª edição 1988

5- De Fiori,S. R. Atlas de Prótese parcial removível. Ed. Panamed 1983

6- Todescan, R. Bernardes da Silva, E.E. Da Silva, O.J. Prótese Parcial Removível


Ed. Santos

7- Borel, J. C. Schittly, J. Exbrayat, J. Manual de Prótesis Parcial Removible. Ed.


Masson 1996

8- Asckar, Bonfante, Vieira, de Freitas e Bonachela Noções básicas da Prótese


parcial Removível. Bauru FOB/USO 1995

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