Dentistry">
Planejamento Da Classe Ii
Planejamento Da Classe Ii
Planejamento Da Classe Ii
PLANEJAMENTO DA CLASSE II DE
KENNEDY
Bauru
2005
Prótese Parcial Removível (PPR)
Planejamento
1
Classificação de Kennedy
2
Classificação de
Cummer
3
Classificação de Wild
4
Prótese Parcial Removível Dento-Muco Suportadas
1. Retenção indireta.
5
2. Material das bases precisa ser corrigido, pois o rebordo sofrendo reabsorção a
extensão distal agira como um cantilever no dente pilar, o qual pode guiar para
irreparável dano.
3. A extensão das bases e critica, pois às vezes não permite eqüitativa distribuição
de forcas entre os componentes do duplo sistema de suporte.
4. Os planos guia precisam ser menores.
5. A localização dos apoios oclusais é de extrema importância na PPR de estremo
livre.
6. Os matérias e procedimentos de moldagem são de fundamental importância no
extremo livre e na maioria das vezes requerem dupla moldagem.
7. Os mecanismos de retenção são de máxima importância na PPR de extremo
livre.
RETENTORES DIRETOS
Fazer nichos oclusais com parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
(e não ao plano oclusal), expulsivos, com acabamento e polimento.
Extensão mínima do nicho oclusal a esmalte, 1/3 da distancia M-D e V-L (quanto mas
próximo ao centro do dente melhor a distribuição das forças).Sem anestesia
Todo dente contíguo ao espaço ou vizinho ao espaço protético deve receber retenção
Posicionar área mais próximo possível do 1/3 cervical do dente suporte (próximo do
fulcro)
7
Grampos de ação de ponta (principalmente em suas formas de “I” “T”.
1. Desenho simples.
2. Pouca superfície de contato com o dente.
3. Efetiva retenção por ação de tropeçamento.
4. Considerado mais estético.
5. Potencial menor pra gerar torques aos dentes pilares em razão de sua maior
flexibilidade.
8
à armação deve se dar em ângulo reto. A nível dessa junção, a placa proximal dever
ser aliviada para não tocar o tecido gengival, a ser altamente polida.
Grampo I
Deve ser colocado à pelo menos 2,5 mm da margem gengival cruzando a mesma
perpendicularmente. Preferivelmente deve-se buscar uma zona retentiva de 0,25 mm,
sobre o maior contorno vestibular ou ainda ligeiramente mesial ao mesmo, mas nunca
distalmente. Esse posicionamento permite o afastamento de grampo da superfície do
dente durante a função.
O posicionamento mesial do grampo oferece ainda a vantagem de forçar a placa
proximal a estabelecer um intimo contato com a face distal do dente.
Fazer premolarização do canino inferior, para evitar apoio incisal (elemento estabilizador
e retenção indireta)
9
acentuada, já que existem evidencias suficientes que indicam que os grampos de ação
de ponta tem maior potencial para produzir reações adversas nos tecidos gengivais que
os grampos de abraçamento.Bazirgan & Bates (1987)
10
Coroas totais metálicas: Fazer planos guias com braço L e V intracoronários com
retenção adicional (semi-esfera)
Para que se tenha o máximo de suporte sem dano periodontal e preciso que as
cargas sejam dirigidas axialmente. O molar mesializado e isolado é um fato comum: se
um apoio for colocado na sua face mesial, as forcas serão direcionadas para as raízes
mesiais, enquanto em um apoio distal, mesmo não dirigindo as forcas axialmente, seria
importante, junto com o apoio mesial, na distribuição da carga por toda a superfície do
dente. Alem disso, dentes inclinados mesialmente apresentam sua porção distal sem
área adequada de um grampo que alcance a zona retentiva mesial. O grampo anelar
possui apoios em mesial e distal e circula o dente buscando retenção na zona
mesiovestibular do elemento pilar.
O grampo circunferencial de Akers e o retentor mais utilizado para esse tipo de pilar
devido a sua efetividade quanto ao preenchimento dos requisitos básicos de um grampo,
conferindo retenção e abraçamento adequados, e também pela facilidade e segurança
com que é desenhado em relação aos grampos de ação de ponta.
ENCAIXES
11
Os encaixes ou “attachments” são elementos que promovem união, em uma
mesma arcada, entre PPF e PPR.
Os encaixes são formados basicamente por duas estruturas ou secções
denominadas “macho e fêmea”.
Por possuírem precisão na adaptação, essas estruturas fornecem retenção
friccional, reciprocidade, alem de suporte e estabilidade. A estética e melhorada porque
elimina-se o braço de retenção.
12
Os braços de estabilização
podem emergir do próprio
encaixe ou do conector maior da
PPR. Este local é o mais indicado
porque propicia uma melhor
adaptação final.
TIPOS DE ENCAIXES
Encaixes de Precisão
São pré-fabricados e integrados á PPF por meio de inclusão durante o
enceramento da coroa ou de soldagem depois da coroa fundida (maior grau de
precisão).Possuem grande adaptação, porém, são limitados por possuírem tamanhos
definidos, que às vezes não se adaptam às variadas formas e volumes dos dentes de
suporte.Com o uso da prótese (inserção-remoção) poderá ocorrer diminuição ou perda
de retenção. E importante que o encaixe possua um sistema para ativação. Geralmente
os encaixes de precisão são acompanhados de chaves especiais com essa finalidade.
Existem vários dispositivos para se aumentar a retenção (retenção auxiliar).
Encaixes de Semiprecisão
São realizados a partir de uma copia de um encaixe de precisão. Também podem
ser realizados artesanalmente pelo técnico de laboratório a partir de enceramento da
coroa. Geralmente são plásticos e apresentam boa qualidade de adaptação com custo
bastante compatível.
13
14
Encaixe de semiprecisão tipo botão-pressão que possui
sistema de rompe-forças.
Utilizar pelo menos dois dentes pilares para cada encaixe de precisão nas
classes I e II.
15
A borda cervical da fêmea do encaixe deve permanecer a 1 mm da
margem gengival.
RETENTORES INDIRETOS
Retentores indiretos são todas as estruturas relacionadas com elementos dentários não
adjacentes a uma falha protética para funcionar como elemento estabilizador da PPR.
Polígono de Apoio de Graber (1993),traçado de linhas imaginarias unindo, de
forma simples,os possíveis pilares.A figura geométrica formada expressa uma analise
quantitativa e qualitativa do fenômeno de neutralização das forças que , possivelmente,
atuarão na futura PPR. A área dessa figura reflete uma analise quantitativa dos graus de
retenção e estabilidade da estrutura metálica da prótese, sendo uma boa conduta,
sempre que desejável e possível à escolha de elementos posicionados mais distantes
entre si ou de elementos adicionais (retentores indiretos) para aumentar a área dessa
figura, aumentando, conseqüentemente, a retenção e a estabilidade final da PPR.
16
A função básica da colocação de retentores indiretos e a de aumentar a área do
polígono de apoio visando neutralizar principalmente os movimentos de rotação em
torno das linhas de fulcro que se formam nos retentores diretos, podendo levar a trauma
dos tecidos circundantes a prótese e torques nos dentes pilares pelo comprometimento
da eficiência dos retentores diretos.
Classe II sem modificação (1º Pré-molar): Apoio à mesial é suficiente para estabelecer
uma área mais adequada para o polígono de apoio da prótese.Daí a importância da
colocação do apoio no pré-molar como elemento neutralizador do movimento rotacional
da prótese.
17
Classe II com modificação ( pilares anteriores e posteriores)
18
marginais dos respectivos dentes pilares, confeccionando o plano oclusal dos dentes
artificiais o mais paralelo possível à crista do rebordo residual.
19
intermediariamente entre sua base e o seu ápice. O prognostico não é favorável quando
o osso alveolar apresenta a mesma configuração sendo a cirurgia é indicada. Moldagens
compressivas levam a obtenção de modelos onde o rebordo residual apresenta-se com a
forma e dimensão alterados. Nestes casos, a base não se ajusta ao rebordo residual e
quando forçada, e expulsada pela ação residual da resiliência dos tecidos fibromucosos.
A cirurgia de remodelamento destes tecidos e indicada nestes casos.
CONECTORES MAIORES
Conector maior é o elemento da PPR que liga os demais elementos situados num
lado do arco dental com aqueles situados do lado oposto. É o elemento da PPR onde
direta o indiretamente se unem todos os elementos da PPR.
Forma:
1. Não devem possuir formas agudas ou anguladas.
2. Todos os bordos devem ser arredondados no sentido dos tecidos.
3. Secção do conector deve ser semi-ovalada.
Localização:
20
3. Não há necessidade de fazer alivio abaixo de conector maior superior, pois o
osso basal não sofre reabsorção e a sua fibromucosa não e resiliente.
4. Não provocar traumatismo durante a instalação e remoção da prótese.
5. Deve situar-se de modo que as zonas de proeminência tissular ou óssea não se
alterem. durante a instalação ao remoucao das próteses.
Barra lingual Tem como secção uma forma de meia pêra com maior volume e rigidez
no bordo inferior próximo aos tecidos do assoalho da boca.
Impossibilidade de uso da barra lingual:
1. Espaço entre gengiva marginal e o assoalho da boca insuficiente.
2. Torus mandibular acentuados.
3. Inclinações para lingual de pré-molares e ou incisivos inferiores.
Neste caso a opção seria a barra vestibular
A barra lingual, mais a barra dentaria, formam o que chamamos de barra lingual
dupla, que fornece excelente retenção indireta.
CONECTORES MENORES
21
CONECTORES RÍGIDOS
Possui volume suficiente para ser rígido (eficácia em transmitir as forcas e seus
efeitos aos demais componentes)
Os conectores menores não sendo rígidos, quando a prótese estiver em ação, esta
se movimentara e eles vão pressionar o epitélio abaixo dele, e este se inflamará e
hiperlasiará.
Os conectores menores, por sua vez, são sempre executados á distância dos
tecidos mucosos, principalmente por se relacionarem com gengiva e papila
interdental.
A inflamação é freqüentemente encontrada onde o conector menor cruza a
margem gengival livre . Para evitar inflamação, os conectores devem ser
colocados interproximalmente, sempre que possível. Quando colocado em uma
ameia lingual deve-se ter cuidado de fazer com que os conectores secundários ou
menores estejam sempre em 90° em relação aos conectores principais, e que
cruzem a gengiva marginal sempre no sentido perpendicular.
Funções:
1. Unir as partes componente da PPR.
2. Transferir as forças funcionais do dente.
Forças oclusais aplicadas os dentes artificiais são transferidas através da
base aos tecidos do rebordo subjacente.
Em relação aos dentes pilares os conectores menores tem por função
transferir os efeitos dos retentores, apoios e componentes estabilizadores
ao resto da prótese.
1. Confecção fácil.
2. Menor custo.
3. Menor sobrecarga ao rebordo alveola.r
4. Menor possibilidade de sofrer distorções, sendo também mais facilmente
mantida por parte do paciente.
5. Higiene facilitada.
Desvantagens
CONECTORES ROMPE-FORÇAS
São conectores menores elásticos ou articulados que tem por objetivo reduzir
as tensões danosas que os grampos conectados rigidamente transmitem aos dentes de
suporte.
22
Vantagens dos Rompe-Forças
Desvantagens
1. Confecção difícil.
2. Maior custo.
3. Aceleração no processo de reabsorção dês rebordos residuais.
SELA E BASE
Extensão favorável
Limite correto
Moldagem funcional
Reajustes periódicos
23
DENTES ARTIFICIAIS: McCracken (1958) preconizava que as PPR não
deveriam interferir no padrão oclusal ditado pelos dentes remanescentes.
Fazer oclusais metálicas, se possível, e quando o antagonista for dente natural ou PPF.
24
CONTENÇÃO CÊNTRICA
25
BIBLIOGRAFIA
26