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Exercito 003 - ProteseDental - 1

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modelo de

prova
(VERSÃO)

EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE FORMAÇÃO COMPLEMENTAR DO EXÉRCITO

CONCURSO dE ADMISSÃO/2021
para matrícula no curso de formação de oficiais do serviço de saúde/2022

003. PROVA objetiva

curso de formação de oficiais dentistas


especialidade: prótese dental

 Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas.
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 Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
 Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
 A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
 Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas do início da prova.
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Nome do candidato

RG Inscrição Prédio Sala Carteira

Confidencial até o momento da aplicação.


Confidencial até o momento da aplicação.
Conhecimentos Gerais 04. Didaticamente, é possível admitir que haja dois tipos de bio-
filmes dentários, o biofilme supragengival e o subgengival.
Em relação ao biofilme subgengival, é correto afirmar:

01. O envelhecimento é um processo caracterizado por altera- (A) é representado por microrganismos dotados de
ções fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que levam a mobilidade, tendo significado importante na etiologia
uma diminuição da capacidade de adaptação do indivíduo da doença periodontal.
ao meio ambiente. Uma alteração que ocorre no sistema
(B) há predominância de microrganismos facultativos
estomatognático associada ao processo de envelheci-
com alguns aeróbios.
mento é a dificuldade para engolir, denominada
(C) há predominância de cocos gram-negativos.
(A) disgeusia.
(D) a principal fonte de energia é a fermentação de
(B) disfagia.
carboidratos.
(C) xerostomia.
(E) há alta porcentagem de Streptococcus mutans, os
(D) disfonia. quais induzem a cárie de raiz.

(E) sialorreia.
05. Assinale a alternativa que contém apenas lesões vesico-
bolhosas imunológicas.

02. A fossa pterigopalatina é um espaço em fenda, afunilado, (A) Líquen plano e lúpus eritematoso.
situado abaixo da base do crânio, entre a maxila, o processo
pterigoideo e a lâmina perpendicular do osso palatino. Assi- (B) Pênfigo Vulgar e penfigoide das membranas mucosas.
nale a alternativa que contém as estruturas anatômicas que
(C) Granuloma piogênico e hemangioma congênito.
ocupam esse espaço.
(D) Sífilis e tuberculose.
(A) Ramificações do nervo maxilar, gânglio pterigopalati-
no e ramos terminais da artéria maxilar. (E) Ameloblastoma e tumor odontogênico epitelial calci-
ficante.
(B) Nervo vestíbulo-coclear, músculos pterigoideos lateral
e ramo anterior da artéria meníngea média.

(C) Músculo temporal, plexo venoso pterigoideo e vasos 06. Paciente de 22 anos, gênero feminino, leucoderma, apre-
e nervos temporais profundos. senta aumento de volume firme e não pulsátil na região
posterior, vestibular, no lado esquerdo da mandíbula.
(D) Nervo corda do tímpano, músculo pterigoideo medial Radiograficamente, observa-se processo osteolítico
e parte do nervo mandibular. com margem discretamente irregular. Sabendo-se tra-
(E) Nervo facial, nervo hipoglosso e gânglio pterigopa- tar de uma lesão benigna do osso e que não apresenta
latino. microscopicamente revestimento epitelial, uma hipótese
de diagnóstico plausível para o caso clínico descrito é

(A) mieloma múltiplo.

03. A sensibilidade geral da região parotídica, na sua região (B) cisto dentígero.
superior, é dada pelo nervo
(C) osteossarcoma.
(A) pterigoideo lateral.
(D) cisto ósseo aneurismático.
(B) temporal profundo anterior.
(E) linfoma de Burkitt.
(C) auriculotemporal.

(D) corda do tímpano.


07. Assinale a alternativa que contém apenas tumores benig-
(E) troclear. nos de glândula salivar.

(A) displasia fibrosa e sialoadenoma papilífero.

(B) Carcinoma mucoepidermoide e adenomas de células


basais.

(C) Mioepitelioma e adenocarcinoma polimorfo de baixo


grau.

(D) Oncocitoma e fibroma ossificante.

(E) Tumor de Warthin e cistoadenoma papilar.

Confidencial até o momento da aplicação. 3 EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental


08. A lesão de cárie inicial forma-se na subsuperfície do 11. O cimento de ionômero de vidro (CIV) é o material de
esmalte dentário. A zona da lesão de cárie inicial onde eleição para o tratamento restaurador atraumático, para
há maior porcentagem de perda de mineral e que depen- a fase restauradora da remoção química-mecânica da
dendo do grau de progressão, poderá ocorrer a cavitação cárie e também para o selamento oclusal de molares per-
da lesão, é manentes e decíduos recém-erupcionados. Em relação
ao CIV, assinale a alternativa correta.
(A) a zona translúcida.
(A) O coeficiente de expansão térmica dos CIV conven-
(B) a zona superficial. cionais é significativamente maior que a dos CIV
modificados por resina.
(C) o corpo da lesão.
(B) Os CIV, além de liberarem flúor, são capazes de
(D) a zona escura.
incorporá-lo, por isso, aplicações de fluorfosfato
(E) o esmalte hígido. acidulado devem ser realizadas com frequência.

(C) Os CIV apresentam resistência mecânica e de ade-


são às estruturas dentárias quanto maior for o inter-
valo entre a mistura do material e a fotoativação.
09. Em relação à cárie de acometimento precoce, assinale a
alternativa correta. (D) Os CIV modificados por resina, utilizados como base
sob restaurações de resina composta, não necessi-
(A) É o termo recomendado para descrever qualquer for- tam de aplicação de condicionamento ácido sobre
ma de manifestação da cárie em crianças em idade eles, previamente à aplicação do adesivo.
pré-escolar.
(E) Os CIV tipo 4 são indicados como selante de fossas
(B) O uso de mamadeira contendo sacarose, durante o e fissuras e colagem de braquetes e bandas orto-
sono, é o único fator de desenvolvimento da doença dônticas.
(cárie de acometimento precoce).

(C) O tipo de dieta alimentar não interfere no desenvolvi-


mento da doença. 12. Paciente de 3 anos, gênero feminino, melanoderma,
apresenta dente 55 assintomático, vital, com lesão de
(D) Os incisivos inferiores são os dentes mais afetados
cárie oclusal, em que a continuidade da remoção de teci-
pela doença, devido a estagnação dos líquidos cario-
do cariado pode expor a polpa. Assinale a alternativa que
gênicos na cavidade bucal.
contém conduta clínica indicada para esse caso clínico.
(E) Afeta um reduzido número de superfícies dentárias
(A) Pulpectomia.
em longo período de tempo.
(B) Capeamento pulpar direto.

(C) Penetração desinfetante.


10. Os arcos dentários apresentam-se ligeiramente curvos, (D) Exodontia.
o que pode ser observado ao se colocar um modelo do
arco superior numa mesa, verificando sua convexidade, (E) Capeamento pulpar indireto.
ao passo que o inferior é côncavo. Em relação às curvas
de compensação, assinale a alternativa correta.

(A) A curva de Wilson estende-se bilateralmente, tocando 13. Paciente 19 anos, gênero masculino, melanoderma,
as cúspides vestibulares e linguais dos dentes infe- sofreu trauma no dente 11 durante jogo de futebol. Clini-
riores posteriores. camente o dente apresenta um ligeiro sangramento no
sulco gengival marginal e pequeno grau de mobilidade,
(B) A manutenção da curva de Wilson é importante nos porém sem deslocamento aparente de seu alvéolo
movimentos anteroposteriores da mandíbula, a fim dental. O caso clínico descreve uma lesão dos tecidos de
de permitir um adequado relacionamento entre os suporte do dente denominada
arcos.
(A) luxação lateral.
(C) A curva de Spee é resultante da inclinação lingual
das coroas dos dentes inferiores posteriores. (B) subluxação.

(D) Os arcos dentais decíduos apresentam curva de (C) concussão.


Spee mais acentuada.
(D) avulsão.
(E) A curva de Wilson é uma curva de compensação
sagital. (E) luxação intrusiva.

EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental 4 Confidencial até o momento da aplicação.


14. Durante a avaliação radiográfica do dente 46, observa- 19. Para a realização de um procedimento odontológico de
-se coroa alongada com furca deslocada apicalmente, curta duração num paciente de 6 anos, gênero mas-
resultando em câmara pulpar com altura aumentada em culino, saudável, pesando 20 kg, optou-se pelo uso de
sentido apical-oclusal. A descrição refere-se à anomalia um benzodiazepínico para sedação mínima por via oral.
denominada Assinale a alternativa que contém prescrição correta para
esse caso.
(A) dente evaginado.
(B) fusão. (A) 5 mg de lorazepam, 120 minutos antes do procedi-
mento.
(C) taurodontia.
(B) 2 mg de alprazolam, 120 minutos antes do procedi-
(D) geminação. mento.
(E) macrodontia.
(C) 20 mg de diazepam, 60 minutos antes do procedi-
mento.
15. Com o objetivo de anestesiar os tecidos moles e periósteo (D) 10 mg de midazolam, 30 minutos antes do procedi-
bucal dos molares inferiores indica-se a técnica anestésica mento.
de bloqueio do nervo
(E) 2 mg de diazepam, 30 minutos antes do procedimento.
(A) alveolar inferior.
(B) bucal.
(C) mentual. 20. De acordo com o Código de Ética Odontológico, Resolu-
ção CFO 118, de 11.05.2012, capítulo II, dos direitos fun-
(D) incisivo.
damentais, art. 5o, constitui(em) direito(s) fundamental(is)
(E) maxilar. dos profissionais inscritos, segundo suas atribuições
específicas:

16. Paciente 52 anos, gênero feminino, leucoderma, saudá- (A) assumir emprego ou função sucedendo o profissio-
vel, pesa 72 kg. A quantidade máxima de tubetes anes- nal demitido ou afastado em represália por atitude
tésicos de articaína 4% com adrenalina 1:200.000 para de defesa de movimento legítimo da categoria ou da
essa paciente é aplicação desse Código.

(A) 7. (B) decidir, em qualquer circunstância, levando em con-


sideração sua experiência e capacidade profissional,
(B) 4.
o tempo a ser dedicado ao paciente ou periciado,
(C) 9. evitando que o acúmulo de encargos, consultas,
perícias ou outras avaliações venham prejudicar o
(D) 3.
exercício pleno da Odontologia.
(E) 2.
(C) renunciar ao atendimento do paciente, durante o
tratamento, quando da constatação de fatos que, a
17. A fórmula farmacêutica é o conjunto de substâncias que critério do profissional, prejudiquem o bom relacio-
entram na composição de um medicamento. A epinefrina, namento com o paciente ou o pleno desempenho
quando incluída na solução anestésica local de uso em profissional, neste caso, sem necessidade de comu-
odontologia, exerce a função de nicar previamente, por escrito, ao paciente ou seu
responsável legal, ao cirurgião-dentista que lhe su-
(A) princípio ativo. ceder todas as informações necessárias para a con-
(B) estabilizante. tinuidade do tratamento.

(C) corretivo. (D) acumular as funções de perito/auditor e procedimen-


tos terapêuticos odontológicos na mesma entidade
(D) coadjuvante farmacotécnico. prestadora de serviços odontológicos.
(E) coadjuvante terapêutico. (E) receber remuneração, gratificação ou qualquer ou-
tro benefício por valores vinculados à glosa ou ao
sucesso da causa, quando na função de perito ou
18. Assinale a alternativa que contenha apenas vias enterais
auditor.
de administração de fármacos.
(A) Sublingual, bucal e retal.
(B) Retal, oral e subcutânea.
(C) Oral, submucosa e percutânea.
(D) Bucal, oral e inalatória.
(E) endodôntica, intravenosa e intradérmica.

Confidencial até o momento da aplicação. 5 EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental


Conhecimentos Específicos 24. Na execução da prótese total, para que o dentista
tenha uma visão clara das condições da área basal onde
pretende trabalhar, no que tange às inserções muscula-
21. Para posicionar os modelos de diagnóstico e trabalho na res, tamanho e forma dos rebordos alveolares resi­duais,
odontologia, utilizam-se os articuladores que têm como graus de retenção ósseas, assim como presença de
objetivos principais: registrar t­órus, é utilizada a confecção de modelos por meio da
moldagem
(A) a relação mandibular (dimensão transversal) e repro-
duzir os movimentos mandibulares, de acordo com (A) preliminar ou anatômica.
os registros do articulador.
(B) de trabalho e funcional.
(B) a relação maxilar (dimensão vertical de oclusão e
(C) de estudo ou anatômica.
relação central) e reproduzir os movimentos mandi-
bulares, de acordo com os registros do articulador. (D) preliminar ou funcional.

(C) as relações intermaxilares (dimensão vertical de oclu- (E) preliminar ou de trabalho.


são e relação central) e reproduzir os movimentos
mandibulares, de acordo com os registros obtidos no
paciente.
25. A preocupação com a extensão da base da prótese total
(D) as relações intermaxilares (dimensão transversal) e é de suma importância para a sua execução, já que ela
reproduzir os movimentos mandibulares, de acordo está diretamente ligada à retenção e à conservação do
com os registros obtidos no paciente. tecido ósseo de suporte.

(E) as relações intermaxilares (dimensão horizontal e É correto afirmar que quanto


vertical) e reproduzir os movimentos mandibulares, (A) mais extensa a área recoberta pela base da prótese,
de acordo com os registros do articulador. maior será sua retenção e maior a concentração de
forças mastigatórias por milímetro quadrado na super-
fície de suporte, ocasionando menor grau de reabsor-
22. Os articuladores são úteis tanto para estudo das anor-
ção óssea da região.
malidades oclusais quanto para o planejamento e a exe-
cução de vários tipos de próteses, sendo atualmente a (B) mais extensa a área recoberta pela base da prótese,
maioria deles pertencentes ao grupo dos que possuem menor será sua retenção e menor a concentração de
eixo de rotação, cujo ramo móvel é ligado ao corpo por forças mastigatórias por milímetro quadrado na super-
meio de um eixo que orienta os movimentos. fície de suporte, ocasionando maior grau de reabsor-
Esse tipo de articulador pode ser ção óssea da região.

(C) menos extensa a área recoberta pela base da próte-


(A) rígido: quando o ramo fixo executa os movimentos
se, menor será sua retenção e menor a concentra-
mandibulares de oclusão.
ção de forças mastigatórias por milímetro quadrado
(B) anatômico: quando o ramo fixo executa os movimen- na superfície de suporte, ocasionando menor grau de
tos mandibulares de oclusão. reabsorção óssea da região.

(C) rígido: quando o ramo móvel executa os movimentos (D) mais extensa a área recoberta pela base da prótese,
de lateralidade. maior será sua retenção e menor a concentração de
forças mastigatórias por milímetro quadrado na super-
(D) anatômico: quando reproduz os movimentos mandi- fície de suporte, ocasionando menor grau de reabsor-
bulares de abertura, fechamento, mas não os movi- ção óssea da região.
mentos de lateralidade e protusão.
(E) menos extensa a área recoberta pela base da pró-
(E) anatômico: quando reproduz os movimentos man- tese, maior será sua retenção e menor a concentra-
dibulares de abertura, fechamento, lateralidade e ção de forças mastigatórias por milímetro quadrado
protusão. na superfície de suporte, ocasionando menor grau de
reabsorção óssea da região.

23. O dispositivo que auxilia a determinar a inclinação da


maxila em relação à base cranial no articulador é o

(A) ramo articular.

(B) plano condilar.

(C) arco facial.

(D) arco do ramo.

(E) corpo do articulador.

EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental 6 Confidencial até o momento da aplicação.


26. Para o correto planejamento clínico na execução das pró- 29. O plano de orientação é uma etapa laboratorial importan-
teses totais, deve-se seguir a seguinte ordem de trabalho: tíssima na confecção das próteses. Ele foi assim deno-
minado por Hannau em torno de 1925 e compreende o
(A) delimitar a área da base da prótese, observar primei-
conjunto formado por
ramente as áreas de alívio e posteriormente as de
compressão (suas localizações, limites e espessu- (A) modelo de trabalho e plano de oclusão.
ras) e, por final, a escolha da técnica de moldagem
funcional. (B) modelo de trabalho e arco de cera.

(B) escolher a técnica de moldagem funcional, delimitar a (C) registro facial e arco de oclusão.
área da base da prótese, observar as áreas de com-
pressão primeiramente e, na sequência, as de alívio (D) registro facial e base de provas.
(suas localizações, limites e espessuras) e, por final, (E) base de provas e arco de cera.
delimitar a área da base da prótese.

(C) escolher a técnica de moldagem funcional, delimitar


a área da base da prótese, observar as áreas de alí- 30. Em relação às próteses totais imediatas, assinale a alter-
vio primeiramente e, na sequência, as de compressão nativa que apresenta aspectos que podem interferir no
(suas localizações, limites e espessuras) e, por final, seu resultado final.
delimitar a área da base da prótese. (A) Diminuição da dimensão vertical e de reabsorção
(D) delimitar a área da base da prótese, escolher a téc- óssea.
nica de moldagem anatômica, observar, na sequên-
(B) Prejuízos na retenção e estética desejável.
cia, as áreas de alívio primeiramente e as de com-
pressão posteriormente (suas localizações, limites e (C) Montagem dos dentes com referência dos dentes
espessuras). naturais e aumento de reabsorção óssea.
(E) delimitar a área da base da prótese, escolher a téc- (D) Alta retenção e normalização da fonação, mastiga-
nica de moldagem anatômica, observar, na sequên- ção e deglutição.
cia, as áreas de compressão primeiramente e as de
alívio posteriormente (suas localizações, limites e (E) Manutenção da relação central e prejuízos na apa-
espessuras). rência facial.

27. Para a separação do modelo do molde, se o material 31. Na fase de confecção das próteses (totais e removíveis),
de moldagem for o alginato, aconselha-se umedecer o essa técnica procura aumentar a qualidade estética da
conjunto, em função do alginato, após o período de prótese e obter mais naturalidade nas faces polidas, tan-
to pela vestibular quanto pela face lingual.
(A) endurecimento, passar por um processo de diérese,
tornando-se rígido, podendo danificar o modelo no Essa técnica denomina-se
momento da separação.
(A) polimento.
(B) geleificação, passar por um processo de sinérese,
tornando-se rígido, podendo danificar o modelo no (B) envazamento.
momento da separação.
(C) caracterização.
(C) geleificação, passar por um processo de embebição,
(D) acrilização.
tornando-se flácido, podendo danificar o molde no
momento da separação. (E) montagem.
(D) endurecimento, passar por um processo de embebi-
ção, tornando-se rígido, podendo danificar o modelo
32. Dentre os diversos tipos de moldeiras, a moldeira que é
no momento da separação.
feita especialmente para o paciente, a partir do mode-
(E) catalização, passar por um processo de sinérese, lo preliminar obtido da primeira moldagem, é conhecida
tornando-se rígido, podendo danificar o molde no como moldeira
momento da separação.
(A) preliminar.

(B) padrão.
28. Entre os materiais de moldagens, classificam-se como
elastômeros e anelásticos, respectivamente, (C) individual.
(A) poliésteres e silicones de adição. (D) primária.
(B) pasta de óxido de zinco e eugenol e poliésteres.
(E) de estoque.
(C) silicones de condensação e silicones de adição.

(D) silicone de adição e mercaptanas.

(E) mercaptanas e pasta de óxido de zinco e eugenol.


Confidencial até o momento da aplicação. 7 EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental
33. Nas próteses totais, a resistência à penetração de ar 38. A distância que se transposta para o articulador e que
entre a mucosa e a base da prótese é dada pela película corresponde no paciente quando os dentes estão em
de saliva que se forma entre elas chamada intercuspidação é chamada de distância
(A) película remanescente. (A) vertical de repouso ou vertical funcional.
(B) película salivar.
(B) vertical de repouso ou interoclusal.
(C) lâmina adesiva.
(C) vertical funcional ou vertical de oclusão.
(D) lâmina interfacial.
(D) horizontal de descanso ou de intercuspidação.
(E) adesividade natural.
(E) horizontal de descanso ou interoclusal.
34. A forma da abóbada palatina influencia diretamente a
retenção da prótese total maxilar, sendo o melhor prog-
39. Centralização da mandíbula em relação ao crânio, nos
nóstico permitido pela abóboda
indivíduos com ou sem dentes naturais.
(A) em forma de U.
Esse é o conceito de
(B) plana.
(A) fator de centralização.
(C) muito arqueada.
(D) em forma de V. (B) oclusão central.

(E) convexa. (C) referência mediana.

(D) intercuspidação mediana.


35. Todo o fundamento da oclusão está diretamente ligado à
articulação temporomandibular. Uma das suas principais (E) relação central.
estruturas é o disco articular, que suporta as pressões da
oclusão.
40. Com relação à oclusão, no movimento de Bisagra (aber-
Atualmente, sabe-se que a pressão que o disco suporta tura simples), também chamado de charneira, o eixo
em média, sem que haja traumatismo, pode chegar a até rotaciona simplesmente em torno de si mesmo, quando
(A) 1 kg. se abre a boca até uma distância, referida nas bordas
i­ncisais, de
(B) 4 kg.
(C) 3 kg. (A) 1 cm.

(D) 5 kg. (B) 3,5 cm.


(E) 2 kg. (C) 2,5 cm.

(D) 4,5 cm.


36. Um determinado sistema é uma entidade fisiológica, fun-
cional, perfeitamente definida, integrada por um conjunto (E) 4 cm.
de órgãos e tecidos, mas cuja biologia e fisiopatologia
são absolutamente interdependentes. Ele é estudado
para melhor entender a oclusão. 41. O método de Willis (compasso de Willis), para obter a
distância vertical de oclusão, preconiza que a distância
Essa definição é a do sistema entre a
(A) sinovial articular.
(A) borda inferior dos olhos e a comissura dos lábios é
(B) de oclusão primária. igual à distância entre a base do nariz e a região de
(C) transacional. fissura mentoniana.
(D) estomatognático. (B) borda inferior dos olhos e a asa do nariz é igual à
(E) esqueleto fisiológico articular. distância entre a base do nariz e a região de fissura
mentoniana.

37. O espaço verificado entre a DVR (distância vertical (C) borda inferior dos olhos e a comissura dos lábios é
de repouso) e a DVO (distância vertical de oclusão) é igual à distância entre a asa do nariz e o rebordo
conhecido como inferior da mandíbula.
(A) posição descanso. (D) comissura dos olhos e a comissura dos lábios é igual
(B) espaço interoclusal. à distância entre a base do nariz e o rebordo inferior
da mandíbula.
(C) relaxamento interdentário.
(D) espaço fisiológico. (E) borda superior dos olhos e a asa do nariz é igual à
distância entre a asa do nariz e a região de fissura
(E) relação vertical neutra. mentoniana.

EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental 8 Confidencial até o momento da aplicação.


42. A técnica que utiliza a largura da boca é amplamente 45. No processo de acrilização das próteses totais em mufla,
utilizada em caso de seleção de dentes artificiais para após a polimerização, a DV (distância vertical) da prótese
pacientes edentados.
(A) poderá ser equilibrada.

(B) sofrerá ajuste cêntrico.

(C) poderá alterar para menos.

(D) não sofrerá alteração.

(E) poderá alterar para mais.

46. No processo de limpeza e polimento das próteses par-


ciais removíveis e totais, utiliza-se o carbonato de cálcio,
também conhecido como

(A) pedra Arkansas.

(B) água gessada.

(C) branco de Hespanha.

(D) resina de polimento.

(E) pedra pomes.


Na figura, as linhas a, b e c correspondem, respectiva-
mente, às linhas:

(A) mediana; comissura labial; alta e baixa do sorriso. 47. Para a preparação da resina acrílica, procede-se a
mistura do monômero e do polímero, formando uma
(B) incisiva; canina; de pré-molar. massa que passa por seis fases (estágios) de polime-
rização, sendo a terceira – aquela em que a massa se
(C) alta e baixa do sorriso; comissura labial; mediana. distende em fios muito tênues que se rompem quando
(D) de pré-molar; canina; incisiva. esticados – chamada de

(E) mediana; canina; de fala. (A) arenosa.

(B) pegajosa.
43. Na utilização da prensa hidráulica para a prensagem (C) melaço.
da mufla na confecção da prótese total, para muflas de
p­olimerização em água e para muflas de micro-ondas (D) borrachoide.
d­evem-se utilizar as seguintes pressões, respectivamente:
(E) plástica.
(A) 500 kg e 800 kg.

(B) 2 500 kg e 1 500 kg.


48. Sobredentaduras são indicadas nos casos em que se pode
(C) 1 500 kg e 2 500 kg. aproveitar

(D) 1 250 kg e 1 000 kg. (A) três ou mais raízes bem posicionadas, independen-
temente da implantação.
(E) 800 kg e 500 kg.
(B) três ou mais raízes bem posicionadas e com uma
implantação razoável.
44. No processo de confecção das próteses, a polimerização
da resina acrílica deve ser orientada no sentido de evitar (C) uma ou mais raízes bem posicionada e com uma im-
porosidade e distorções. plantação razoável.

A polimerização desse material acontece (D) uma ou mais raízes bem posicionada, independente-
mente da implantação.
(A) mais rápido nas porções mais espessas.
(E) rebordos remanescentes expandidos pós-exodontias
(B) mais rápido nas porções menos espessas. precoces.
(C) mais rápido nas regiões centrais.

(D) em igual proporção em regiões centrais e laterais.

(E) mais rápido nas regiões laterais.

Confidencial até o momento da aplicação. 9 EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental


49. Em casos de extrema reabsorção óssea, ou quando não 53. Para a confecção de prótese parcial fixa, a situação ideal
se podem aproveitar raízes residuais, a resolução procura- é a de que a inserção óssea dos dentes pilares tenha
da em prótese total pode ser a colocação de dois implan- uma relação raiz/coroa clínica de
tes, preferencialmente na região
(A) 3:2.
(A) de molar para a maxila e na região de pré-molar para
(B) 2:1.
a mandíbula.
(C) 1:2.
(B) de pré-molares para a maxila e na região de molar
para a mandíbula. (D) 3:4.

(C) molar, tanto na maxila quanto na mandíbula. (E) 2:3.

(D) de pré-molares, tanto na maxila quanto na mandíbula.


54. A Lei de Vest auxilia na análise clínica e dá suporte para
(E) dos caninos, tanto na maxila quanto na mandíbula. a decisão na indicação ou não da confecção das pró­
tese fixas em diversas situações. Essa lei determina que
um dente pilar é capaz de suportar uma carga oclusal
50. Posição maxilomandibular em que ocorre o maior número sem prejuízos biomecânicos
de contatos entre os dentes superiores e inferiores,
(A) igual ao seu valor.
independentemente da posição condilar. É guiada pelos
contatos dentários e pelo mecanismo de percepção neu- (B) correspondente a 1/3 do seu valor.
rológica do ligamento periodontal.
(C) correspondente à metade do seu valor.
Essa é a definição da
(D) correspondente ao triplo do seu valor.
(A) máxima intercuspidação habitual (MIH).
(E) correspondente ao dobro do seu valor.
(B) ponto de equilíbrio funcional (PEF).

(C) mínima intercuspidação habitual (MIH). 55. Durante a realização do preparo das próteses fixas, para
que não exista qualquer tipo de movimentação (axial ou
(D) oclusão de relação cêntrica (ORC).
oblíqua), os seguintes princípios mecânicos devem ser
(E) oclusão de relação anteroposterior (ORAP). observados:

(A) retenção, estabilidade, incidência de forças e padrão


de mastigação.
51. Em caso de preparos protéticos subgengivais, para que
(B) paralelismo, expulsividade, incidência de forças e
não ocorra a invasão das distâncias biológicas, gerando
integridade marginal.
resposta como inflamação gengival, deve-se respeitar o
limite dentro do sulco gengival de (C) retenção, estabilidade, rigidez estrutural e integridade
marginal.
(A) 1,5 mm.
(D) paralelismo, expulsividade, incidência de forças e
(B) 1 mm. padrão de mastigação.
(C) 2 mm. (E) retenção, expulsividade, rigidez estrutural e flexibili-
dade estrutural de mastigação.
(D) 0,5 mm.

(E) 2,5 mm.


56. Assinale a alternativa que apresenta apenas limitações
relacionadas à prótese parcial fixa provisória.

52. Nas situações clínicas em que o pôntico está localiza- (A) Dificuldade para restabelecimento da oclusão e impos-
do na extremidade de PPF (prótese parcial fixa), unido a sibilidade de proteção térmica, química e mecânica do
dois retentores, a prótese é denominada: dente preparado.

(A) cantiléver. (B) Dificuldade para obtenção dos contornos apropriados


e impossibilidade de restabelecer a fonética.
(B) suspensa.
(C) Dificuldade da manutenção da cor ao longo do tempo
(C) fixa parcial. e dificuldade de controle do biofilme bacteriano devido
à rugosidade.
(D) adesiva.
(D) Impossibilidade de adaptação marginal adequada
(E) de união. e impossibilidade de promover proteção térmica, quí-
mica e mecânica do dente preparado.

(E) Dificuldade de obtenção de ponto de contato correto


e impossibilidade de adaptação marginal adequada.

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57. Existem várias técnicas preconizadas para o polimento
de coroas provisórias. As técnicas mais comuns utiliza-
das no laboratório e na clínica, respectivamente, são:

(A) o uso de borrachas abrasivas em ambos os caos.

(B) com borrachas abrasivas; com torno de polimento.

(C) o uso de torno de polimento em ambos os casos.

(D) com torno de polimento; com borrachas abrasivas.

(E) com mandril; com torno de polimento.

58. Nas próteses de cerâmica, a pintura da cerâmica é um


artifício que pode ser utilizado para caracterizá-la e torná-la
mais semelhante aos dentes naturais, como acentuar o
croma ou a saturação de um mesmo matiz.
Para a pintura extríncica, o dentista deve utilizar como
veículo

(A) o pigmento transparente.

(B) a glicerina.

(C) o polifosfato.

(D) o glaze.

(E) a cera translúcida.

59. A longevidade de uma prótese está relacionada direta-


mente com a etapa de cimentação, sendo que esta deve
ser capaz de promover uma resistente adesão entre os
diferentes substratos através das uniões

(A) física, química e biológica.

(B) física, biológica e microbiológica.

(C) química, física e microfísica.

(D) física, mecânica e biológica.

(E) química, mecânica e micromecânica.

60. Para a realização de uma cimentação definitiva, é espera-


do que o material cimentante possua as seguintes carac-
terísticas:

(A) adesão molecular ao substrato dentário, fácil mani-


pulação e alta solubilidade.

(B) biocompatibilidade, propriedades estéticas favoráveis


e adequada resistência mecânica.

(C) tempo de trabalho reduzido, adequada resistência


mecânica e baixo custo.

(D) propriedades estéticas favoráveis, longo tempo de


presa e baixo custo.

(E) alta dureza, propriedades estéticas desfavoráveis e


baixo custo.

Confidencial até o momento da aplicação. 11 EFCE2102/003-CFO-Dentistas-PróteseDental


Confidencial até o momento da aplicação.

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