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Práticas e Desafios Da Regulação Do Sistema Único de Saúde
Práticas e Desafios Da Regulação Do Sistema Único de Saúde
Práticas e Desafios Da Regulação Do Sistema Único de Saúde
http://www.rsp.fsp.usp.br/
I
Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Enfermagem. Goiânia, GO, Brasil
II
Universidade do Estado do Pará. Departamento de Enfermagem. Belém, PA, Brasil
III
Universidade do Estado do Pará. Departamento de Psicologia. Belém, PA, Brasil
IV
Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Enfermagem. Goiânia, GO, Brasil
V
Universidade Federal do Pará. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos. Belém, PA, Brasil
RESUMO
http://dx.doi.org/10.11606/s1518-8787.2020054001512 1
Desafios da regulação do SUS Bastos LBR et al.
INTRODUÇÃO
A regulação é uma das funções do poder político, entendida como a atividade de organização
dos processos decisórios. Discute-se o termo em duas vertentes: primeiro por ser um conceito
polissêmico, pela diversidade dos sistemas de saúde e abrangência da função do Estado na
saúde; e segundo por harmonizar interesses por vezes contraditórios (econômicos, sociais,
públicos ou privados)1.
O termo regulação tem sido utilizado no âmbito da saúde, associado à função desempenhada
pelos sistemas de saúde em geral, não sendo apenas uma função de regulação das
relações de mercado na saúde. No sistema público de saúde brasileiro, relaciona-se à
atividade do Estado, ligada às funções normativa, administrativa, econômica, política
e de governança, utilizadas nas diferentes formas de intervenção que impõem medidas
nas esferas de decisão, na busca por alcançar a otimização na alocação e na distribuição
dos recursos públicos2 .
O estudo poderá fomentar abordagens sobre o papel da gestão pública na detecção e superação
de fatores limitantes da regulação em saúde sugerindo possibilidades para o alcance do
acesso mais digno de usuários aos serviços do SUS, considerando que as centrais de regulação
são determinantes no processo organizacional da gestão da saúde, pois constituem áreas
de referência e articulação, fornecendo resposta mais efetiva às unidades solicitantes e,
sobretudo, ao usuário. Nesse sentido, torna-se necessário investigar se os municípios do
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MÉTODOS
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Desafios da regulação do SUS Bastos LBR et al.
O uso do software possibilitou uma visão organizada das respostas, proporcionou mecanismos
de busca de texto rápida e flexível, permitiu estabelecer palavras-chave que identificaram
segmentos de texto e possibilitou atrelar segmentos de texto uns aos outros, com o objetivo
de estabelecer categorias e redes de informação. Ele gerou uma lista de palavras mais
citadas nos enunciados dos gestores e profissionais de regulação do SUS, que contribuíram
para a elaboração de duas categorias de análise: fatores limitantes e fatores facilitadores
apresentados na gestão e operacionalização do setor de regulação do SUS. Cada categoria
de análise gerou subcategorias, conforme especificado nas Figuras 1 e 2. O presente estudo
foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas da Universidade
Federal de Goiás e aprovado com o CAAE nº 52395815.0.0000.5078, atendendo a todas as
recomendações do comitê.
Ampliação da
capacidade de
conhecer a
realidade do Dificuldade em
usuário do SUS Fatores Fatores encaminhar o paciente
Gestor
(10) facilitadores limitantes para tratamento em
outro estado (16)
Incremento
de recursos
financeiros
para a saúde
Dificuldades sistêmicas Falta de indicação
(33) Melhoria na atenção Procedimentos de
em relação aos serviços dos casos prioritários
primária à saúde difícil agendamento
pactuados e ao SISREG oriundos da atenção
(57) e execução (20)
(40) primária (64)
Figura 1. Fatores facilitadores e limitantes evidenciados pelos gestores de regulação do Sistema Único
de Saúde do Pará, 2018.
As numerações em parênteses são citações geradas pelo software ATLAS TI que permitiu categorizar os
fatores limitantes e facilitadores de gestores e profissionais reguladores do SUS.
Atendimento Aumento na
das Fatores Profissional Fatores demanda reprimida
necessidades facilitadores de regulação limitantes de procedimentos
dos usuários eletivos (17)
(102)
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
São apontadas 58 citações que indicam as lacunas nas demandas da atenção primária
em termos de documentos emitidos pelos profissionais, que não atendem aos protocolos
instituídos na regulação, muitas vezes incompatíveis com a necessidade do usuário.
“As informações que vêm da rede são insuficientes. Às vezes você mal consegue identificar o
nome e a especialidade, não tem informações clínicas, exames…” (G18)
“Evolução médica incompleta, que não diz o quadro daquele paciente que está lá no pronto-
socorro.” (G4)
“A deficiência às vezes está lá na ponta. O médico poderia resolver e o paciente sair dali com
uma medicação, poderia sair dali bem melhor.” (G16)
“[…] muitos problemas assim das unidades solicitantes: a questão de cadastros mal feitos, mal
preenchidos…” (PR15)
“[…] são os cadastros mal feitos. Isso acaba fazendo com que a central negue ou devolva a
solicitação.” (PR17)
• Indisponibilidade de leitos
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“Eu não digo a questão de mais hospitais, mas a oferta de leitos deve ser fidedigna. […] Um hospital
que tenha 60 leitos, mas o que eles oferecem no dia são cinco, a gente sabe que não é verdade.” (G2)
“Tu estás visualizando os leitos vagos, e aí não tem como eles questionarem contigo, até porque
os leitos são do SUS.” (G10)
“Uma mãe vem se queixando que precisa de uma determinada internação, e para mim é uma
dificuldade quando vejo que não há vaga no sistema.” (G3)
“A regulação é fundamental para que a gente consiga atender um paciente que tá precisando e
que esse paciente vá para o leito certo.” (PR9)
“[…] fazer atendimento telefônico na unidade, busca ativa de leitos por telefone, porque a gente
faz supervisão no hospital, vai leito por leito…” (PR15)
Grande parte das internações ocorre diretamente nos hospitais, sem intermediação de centrais
de regulação; em algumas situações há um fluxo de encaminhamento diferenciado, com
análise classificatória de prioridade/risco que por vezes revela problemas na acessibilidade,
comprometendo a continuidade e a resolubilidade da atenção. O acesso aos serviços
depende da localização da oferta e da moradia dos usuários, o que implica transporte,
tempo, distância e custos de deslocamento.
Outro aspecto importante diz respeito à regulação dos leitos em hospitais privados
conveniados ao SUS, que atendem planos de saúde e clientes particulares, os quais de certa
forma competem com os usuários do sistema público de saúde na busca por leitos. O que
se observa na prática é que os leitos cadastrados no SUS, são também utilizados pela rede
privada para os pacientes de planos de saúde e particulares 14.
No município de Belém, há profissionais de enfermagem que se revezam entre a central de
internação e a supervisão nos hospitais na busca de leitos. Em outros municípios estudados,
não há supervisão hospitalar de enfermeiros e a situação fica ainda mais difícil. Os hospitais
públicos de maior complexidade, na maioria das vezes, estão com seus leitos ocupados,
e os hospitais privados credenciados ao SUS precisam administrar seus leitos entre planos,
convênios e particulares.
• Grande demanda
“Toda semana a gente estava no MP, era bomba, era processo, é só crítica.” (G5)
“Não tem vaga pra todo mundo, o que deixa a gente meio angustiado.” (PR7)
“A promotora mandou, e ela queria saber o CID, queria saber da gravidade do paciente.” (PR8)
Nota-se que, na área da saúde, um dos objetos do processo judicial é a garantia de acesso
ao atendimento, dificultado principalmente pela ausência de vagas. Esses pleitos judiciais
demandados pela população podem indicar a necessidade de criação de políticas públicas
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“A regulação precisa de uma rede de atenção que trabalhe junto com ela.” (G7)
“Não conseguimos montar uma equipe que conheça como funciona o sistema de regulação.” (PR12)
“A maioria dos municípios encaminha para Belém, onde tem a maior estrutura, a maior rede. A
maioria desconhece PPI, regulação.” (PR12)
É importante referir que o quantitativo de leitos daria para suprir a necessidade da população
de municípios de grande porte, como Belém. No entanto, a pactuação permite que habitantes
de municípios de menor resolutividade se desloquem para outros para dar continuidade às
suas demandas de saúde. Sem a inserção de toda a capacidade hospitalar instalada numa
central de regulação, há comprometimento da garantia da melhor resposta aos problemas
de saúde dos usuários.
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“A questão do acesso à consulta especializada é um nó. O que deveria ser feito é um levantamento
de possíveis pacientes de risco para dar uma prioridade a eles.” (G9)
“Olha, eu acho que a maior dificuldade é justamente não conseguir fazer a regulação de todas
as especialidades.” (PR14)
“[…] mas no caso da hemodiálise, quando vejo a fila muito grande, então a gente sabe que vaga
é uma coisa limitada.” (PR17)
“A gente sabe que essa demanda só cresce e a gente precisa estar tentando ser o mais rápido
possível para viabilizar consultas especializadas.” (PR18)
“A gente está com uma demanda muito grande, não pode ofertar pra todos” (G3)
“[…] é a falta de leitos. Então nós temos uma demanda muito alta pra uma quantidade de leitos
reduzidos, então que a gente tem que crivar, muitas vezes, não é justo” (PR7)
“A gente tem que saber quais as nossas prioridades, porque a gente tem uma demanda muito
alta de pacientes eletivos.” (PR8)
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“A gente precisa ter esse conhecimento das ferramentas, dos sistemas que vão sendo trabalhados
[…]” (G9)
“Agora eu vejo uma carência muito grande na informação, tanto da parte do médico, do
enfermeiro […]” (PR1)
“A questão da comunicação, do retorno imediato, nem que seja por telefone, por e-mail, a gente
precisa de informações e estar sempre em comunicação com eles, e eles conosco.” (PR7)
“Eles têm várias patologias de base, eles são uma bombinha-relógio, de uma hora pra outra um
enfarta, precisa internar, então a gente tem que tentar dar esse apoio.” (G10)
“[…] a gente teria como analisar melhor o real quadro clínico daquele paciente e nós teríamos
como realmente triar da forma mais correta.” (PR14)
“A gente procura verificar o perfil do paciente pra estar encaminhando diretamente pro hospital
que atenda às necessidades dele.” (PR18)
Esse tema recebe 57 citações, com relatos relacionados à falta de especialistas na rede
de atenção primária, como também nas clínicas básicas de ginecologia e pediatria, à
baixa resolutividade, que repercute em encaminhamentos considerados desnecessários à
regulação, e à responsabilidade e compromisso em atender os usuários com uma resposta
mais adequada aos seus problemas de saúde.
“A atenção básica tem o papel dela de atender o paciente, de estar mais perto, de ser mais
responsável por ele.” (G2)
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Desafios da regulação do SUS Bastos LBR et al.
“Eu acho que, se você melhorar a atenção básica, o paciente não vai chegar na especializada.” (G12)
“[…] porque a atenção básica daria conta de 90% dos casos.” (PR12)
“É importante que haja o fortalecimento da atenção básica porque, se não tiver, o fluxo não vai
diminuir.” (PR14)
“Pro serviço realmente ter uma melhora significativa, eu acho que precisa ter a rediscussão da
programação pactuada integrada entre municípios” (G6)
“Acho que se houvesse um recurso maior para contratar mais médicos, para reforçar a ponta
[…].” (PR17)
“Eu acho que poderia ter mais treinamento, mais protocolos. Eu acho os protocolos fundamentais
porque amparam o fazer do profissional.” (PR6)
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“A gente tem que saber quais as nossas prioridades, porque a gente tem uma demanda muito
alta.” (PR22)
“A gente tem que trabalhar multidisciplinarmente. […] Eu pergunto: ‘Olha, é paciente UTI?
Quais são os resultados de exames? Tem exames? Tem tomografia? Tem ressonância?’” (PR20)
“Porque com a regulação a gente tem como controlar os leitos disponibilizados à rede pública, o
atendimento ao usuário. Acho que é de fundamental importância na organização do serviço.” (G9)
O sucesso das centrais de regulação, que têm a pretensão de ser protagonistas no processo,
depende de uma construção coletiva, e seus pontos de fortalecimento consistem no
estabelecimento de parcerias com os prestadores
Em um estudo realizado em Diadema (SP), intitulado “De frente com os médicos: uma
estratégia comunicativa de gestão para qualificar a regulação do acesso ambulatorial”,
os médicos pontuam sua percepção enquanto reguladores e percebem a central de
regulação ambulatorial como importante observatório da rede de atenção à saúde, capaz
de produzir informações para subsidiar a tomada de decisão na gestão 27. Há necessidade de
reestruturação dos procedimentos de regulação para garantir acesso e equidade, e tornar a
rede de saúde resolutiva e humanizada, constituindo uma potência de fomentar a avaliação
para a tomada de decisão.
CONCLUSÃO
O detalhamento dos fatores limitantes da regulação, expresso nos enunciados dos
entrevistados, oferece uma panorâmica dos entraves enfrentados pelos gestores e profissionais
reguladores da saúde. Demonstra a necessidade de levantar as vozes e unir forças em ações
que contemplem a todos no acesso aos serviços de saúde. Essas ações devem se iniciar pela
ampliação da capacidade em conhecer a realidade do usuário e pela implementação de
políticas ministeriais que possibilitem a melhoria da atenção primária e a incrementação de
recursos financeiros, que viabilizem a capacitação e a formação tendo como base a educação
permanente em saúde e que permita a reestruturação e reorganização dos procedimentos
internos de regulação, garantindo o acesso e a equidade dos serviços, apoiados em práticas
resolutivas e humanizadoras em saúde.
Em resposta aos fatores limitantes, recomenda-se: a) melhoria na organização do fluxo
assistencial em todos os níveis da rede de atenção à saúde, de modo a impactar nos
indicadores de saúde mais sofríveis; b) garantia de leitos pela intermediação das centrais
reguladoras da saúde; c) políticas que incentivem a desospitalização e assegurem a
eficácia da atenção primária à saúde; d) qualificação dos trabalhadores na utilização
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Desafios da regulação do SUS Bastos LBR et al.
dos diversos sistemas, dentre eles o SISREG; e) integração entre a atenção primária e
a especializada.
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Contribuição dos Autores: Concepção e planejamento do estudo: LBRB, MAB, CFWR, LMACO, IPF. Coleta,
análise e interpretação dos dados: LBRB, DASB, AASS. Elaboração ou revisão do manuscrito: LBRB, MAB, DASB.
Redação do manuscrito: ACJP, AASS.
Conflito de Interesses: Os autores declaram não haver conflito de interesses.
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