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Psicopedagogia e Autismo 1
Psicopedagogia e Autismo 1
Psicopedagogia e Autismo 1
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Sumário
O profissional Psicopedagogo...................................................................... 7
Atendimento Psicopedagógico ................................................................. 7
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NOSSA HISTÓRIA
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Psicopedagogia e Autismo
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terem assegurado um processo de aprendizagem mais significativo e lúdico, sua
socialização mais fidedigna, seu desempenho cognitivo reabilitado e a descoberta de
seus estímulos assegurada com resultados extraordinários; ou seja, perde-se a
qualidade do atendimento multidisciplinar e a oportunidade de otimizar todo processo
da aprendizagem e do desenvolvimento desse individuo.
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O papel do psicopedagogo diante do
diagnostico de autismo é de tentar preparar
ou remediar a falta de conhecimento
familiar e educacional e contribuir na
aquisição da aprendizagem, no
desenvolvimento da autoestima e na
formação da personalidade humana.
Ajudando a criança autista a se sentir
pertencente e inserida no contexto escolar, integrada na família e na sociedade; o
psicopedagogo, por sua vez, sentirá que seu trabalho de intervenção será mais
produtivo causando assim o seu próprio bem estar.
Definição da Psicopedagogia
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Áreas de atuação da Psicopedagogia
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O profissional Psicopedagogo
O especialista em Psicopedagogia é
um profissional habilitado a lidar com os
processos de aprendizagem e suas
dificuldades junto às crianças, aos adolescentes, aos adultos ou às instituições,
instigando aprendizagens significativas, de acordo com suas possibilidades e
interesses. Em sua prática, o especialista em Psicopedagogia pode auxiliar na busca
do prazer de aprender, na construção de um novo significado para as formas de
aprender, da compreensão, por parte dos sujeitos, da maneira como aprendem e de
como utilizar suas estratégias em relação a novos conhecimentos.
Atendimento Psicopedagógico
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O processo diagnóstico caracteriza-se como os primeiros encontros nos quais
se interage de forma mais direta com o sujeito encaminhado e com sua família,
procurando conhecer mais detalhes de sua história. Porém, não é um momento
fechado, que tenha como objetivo atribuir um rótulo ao sujeito. Há diagnósticos como
transtorno de hiperatividade e déficit de atenção, autismo, entre outros, que não
podem ser dados por um especialista em Psicopedagogia, que pode sugerir para a
família procurar um profissional como um psiquiatra ou um neurologista para avaliar
e realizar tal diagnóstico. O especialista em Psicopedagogia deve sempre realizar os
encaminhamentos que julgar necessários, mencionando que há outras questões que
também atrapalham a aprendizagem do sujeito e que só podem ser avaliadas por
outro profissional habilitado. Por isso, fala-se tanto das parcerias nos atendimentos
psicopedagógicos e de um trabalho interdisciplinar.
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compreendem sua situação ao longo da vida e como descrevem a dificuldade de
aprendizagem. A anamnese auxilia o especialista em psicopedagogia a compreender
o processo de aprendizagem do sujeito em diferentes momentos de sua vida. Por
isso, suas perguntas devem se centrar mais no “como” do que no “quando”, como,
por exemplo: Como foi que ele começou a andar? Como foi que ele aprendeu a falar?
O quando traz uma questão mais relacionada com a temporalidade, o que tem
importância, mas não tanto quando o processo de cada aprendizagem.
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A Atuação Psicopedagógica e o Autismo
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Neste caso compete ao Psicopedagogo conhecer as características da criança
com o TEA, para que este tenha condições de planejar uma intervenção que venha
atingir as necessidades e os aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais de seus
clientes. Talvez esse profissional não tenha percebido ainda a riqueza dessa
profissão, que além de ajudar no quesito aprendizagem, esse possui uma função bem
especial que, segundo Bossa, (1994, p. 66) é “a de socializar os conhecimentos
disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de
conduta, dentro de um projeto social mais amplo”. Desta forma esse indivíduo pode
se tornar inserido de maneira mais organizada em um mundo totalmente novo, pelo
menos pra ele.
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A intervenção psicopedagógica tem
o objetivo de revelar um padrão de
relacionamento com o mundo, diferente
daquela vivenciada até o momento pelo
indivíduo, que consequentemente poderá
ser lançado ao aprendizado e integrando-
se a sociedade conforme suas condições o
permitam. A intervenção tem como objetivo ajudar na compreensão, assimilação e
orientação comportamentais, no caso dos portadores do TEA, introduzindo esse
sujeito a novos elementos que poderão levá-lo a quebra de paradigmas.
Vendo a psicopedagogia por essa perspectiva, ela nos projeta a uma análise
e a uma reflexão da necessidade de perceber as angústias ali apresentadas, a
estudar e pesquisar as condições que estão sendo requeridas nos aspectos
relacionados com o desenvolvimento, cognitivo e/ou comportamental. A partir do
momento em que o psicopedagogo percebe a aprendizagem como um processo de
construção, onde se geram hipóteses, reformulações e a complexidade de fatores
múltiplos, surgem inquietações e insatisfações, que nos permitem aceitar novos
desafios convidando-os a sair da posição fria de mero expectador, para a de terapeuta
que interage e busca maior entendimento e conhecimento referente ao indivíduo.
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desenvolvimento, seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais
processos. O enfoque terapêutico considera o objeto a identificação, análise,
elaboração de uma metodologia de diagnóstico e tratamento das dificuldades de
aprendizagem.
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elabora suas ideias, ordena suas ações, sincroniza o funcionamento psíquico e a
capacidade motora.
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o aluno ama o que lhe interessa, seus sonhos e desejos são baldrames da atuação
psicopedagógica. A sua interioridade deve ser priorizada [...]” (Idem, 2015, p 19).
Assim, para que o autista possa ser favorecido pelas práticas pedagógicas é
preciso que o profissional esteja preparado para lidar com essa nova clientela, tendo
consciência de sua deficiência, mas também de suas habilidades, para que assim
possa através de um bom planejamento e de uma boa elaboração de um Projeto
Político Pedagógico.
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pedagógicas não se limitem apenas a concepção da patologia, mas se volte para o
indivíduo, deve se apoiar nas necessidades desses alunos.
A criança autista não deve simplesmente ser inserida em sala de aula e esperar
que seu desenvolvimento aconteça. É importante que ela tenha a oportunidade de
manusear os objetos, de conhecer para que servem. Dessa forma, as práticas
pedagógicas devem estar voltadas para atividades que causem fascínio no autista,
para que assim ele consiga desenvolver suas habilidades de maneira real.
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O trabalho psicopedagógico deve ser visto como uma ferramenta para ajudar
na organização e estrutura cognitiva e comportamental dos indivíduos, sendo
necessário intervenções específicas para melhor atender as crianças autistas. Dentre
essas intervenções destacam-se dois métodos o ABA e o TEACH.
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Nesse sentido, a escola deve adequar o currículo, se necessário modificar
estratégias, métodos e avaliação contemplando as diferenças no meio escolar. Os
profissionais devem estar capacitados para tal e atentos aos objetivos que se deseja
alcançar diante dessas crianças, levando em consideração que as finalidades da
educação são as mesmas para todos os alunos.
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considerada. É responsabilidade do psicopedagogo intermediar o relacionamento
entre quem ensina e quem aprende na construção de um vínculo.
Incluir é aprender junto e para isso há necessidade de que nas escolas esse
ambiente de aprendizagem seja favorável. Independente do grau de severidade da
criança com TEA, a educação inclusiva deve ser vivenciada individualmente
favorecendo também a sociabilidade. Para que haja uma inclusão escolar visando a
aprendizagem de crianças com autismo, o psicopedagogo precisa orientar os
professores e toda a equipe escolar a trabalhar com essas crianças.
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De tal modo, se faz necessário que o psicopedagogo depois de uma avaliação
sistemática e coletando informações dos demais profissionais envolvidos, faça uma
adaptação do conteúdo proposto pela escola levando em conta a aprendizagem da
criança autista. Assim, é planificado um currículo individual, onde serão explanados
objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação, com a finalidade de conduzir a
construção do saber.
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É preciso, também, que o psicopedagogo saiba o que é ensinar e o que é aprender;
como interferem os sistemas e métodos educativos; os problemas estruturais que
intervêm no surgimento dos transtornos de aprendizagem e no processo escolar.
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REFERÊNCIAS
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CUNHA, Eugênio. Autismo na escola: um jeito diferente de aprender, um jeito
diferente de ensinar – ideias e práticas pedagógicas. 3 ed. Rio de Janeiro: Wak
Editora, 2015.
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BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Promulgada
em 05 de outubro de 1988.
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