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MPB M7 Abordagem Comunitaria V7
MPB M7 Abordagem Comunitaria V7
MPB M7 Abordagem Comunitaria V7
MÓDULO 07
Abordagem
comunitária
Programa Médicos pelo Brasil
EIXO 2 | FERRAMENTAS DA MEDICINA DE FAMÍLIA E
COMUNIDADE
MÓDULO 07
Abordagem
comunitária
Ministério da Saúde
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
2021
Instituições patrocinadoras:
Ministério da Saúde
B823a
Inclui referências.
84 p. : il., tabs. (Programa Médicos pelo Brasil. Ferramentas da medicina de família
e comunidade ; 2).
ISBN: 978-65-88309-13-1
CDU 610
Referência bibliográfica
MINISTÉRIO DA SAÚDE. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Abordagem comunitária
[módulo 7]. In: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Programa Médicos pelo Brasil. Eixo 2: ferramentas da
medicina de família e comunidade. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. 84 p.
Ministério da Saúde
Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes | Ministro
Coordenação da UNA-SUS/UFSC
Sheila Rubia Lindner | Coordenadora
Coordenador Geral
Sheila Rubia Lindner
Conteudista
Ronaldo Zonta
Flávia Henrique
Carolina Carvalho Bolsoni
Dalvan Antônio de Campos
Designer Instrucional
Pedro Paulo Delpino Bernardes
Soraya Medeiros Falqueiro
Ilustrador de EaD
Naiane Cristina Salvi
Paulo Alexsander Godoi Lefol
Coordenação Executiva - UNA-SUS/UFSC
Eurizon de Oliveira Neto
Gisélida Garcia da Silva Vieira
Suporte de TI - UNA-SUS/UFSC
Tcharlies Dejandir Schmitz
Objetivo geral de aprendizagem
do módulo
O profissional, ao completar os estudos deste módulo, deverá ser capaz de
compreender o desenvolvimento de diagnóstico social da comunidade, bem
como os principais conceitos da educação popular e de atividades de grupo
na APS.
Esperamos que este módulo contribua com sua atuação profissional em relação
à abordagem comunitária na atenção primária.
Diagnóstico
de saúde da
comunidade
Objetivo de aprendizagem da unidade
Ao final desta unidade, você deverá reconhecer a territorialização
como ferramenta de planejamento de ações nos serviços de saúde,
considerando o controle social, a fim de programar as abordagens
no âmbito comunitário.
Lembre-se!
O território é relativamente homogêneo, resultado de uma
produção histórica capaz de gerar uma identidade própria e de
evidenciar os problemas e as necessidades sociais e de saúde.
13
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Território-distrito (político-administrativa)
Consiste em distritos sanitários que funcionam como unidade opera-
cional mínima do SUS, com todos os serviços de saúde, nos três níveis
de atenção, com base nas necessidades da população adscrita. Deve
ter base territorial delimitada geograficamente, que pode ser uma re-
gião do município, o município ou um conjunto de municípios.
Território-área (abrangência de uma unidade de saúde)
Constitui a área de abrangência de uma Unidade Básica de Saúde
(UBS). Pode ser limitada por metros ou quilômetros, hectares, po-
sições de latitude e longitude, municípios, bairros ou ruas, levan-
do em conta as barreiras físicas de acesso. Determina correspon-
sabilização pela saúde entre a população e o serviço da APS.
Território-microárea (homogeneidade da população)
Consiste na subdivisão do território-área, delimitada conforme as
condições socioeconômicas e sanitárias da população adscrita.
Busca concentrar grupos homogêneos para tornar mais eficiente
a implementação de ações e vigilância em saúde, bem como o
acompanhamento da melhoria de indicadores de saúde.
Território-moradia (residência de uma família)
Consiste no espaço de vida e moradia de uma família onde são reali-
zadas as intervenções das equipes da APS. Deve-se considerar territó-
rio-moradia desde uma casa completa até um quarto de madeira, ten-
da de plástico ou espaço físico ocupado por um indivíduo ou família.
Fonte: adaptado de Borges e Taveira (2019).
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Essas delimitações almejam disponibilizar serviços dinâmicos com base nas carac-
terísticas socioeconômicas, culturais, ambientais e epidemiológicas dos territórios
e populações adscritas, sendo a gestão e a execução dos serviços da APS respon-
sabilidades dos municípios, com apoio dos estados e da União.
Também com base na organização territorial são formadas as Regiões de Saúde
(BRASIL, 2011a). Para garantir os serviços, devem conter, no mínimo, ações e
serviços de:
I - Atenção primária;
II - Urgência e emergência;
III - Atenção psicossocial;
V - Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - Vigilância em saúde.
As regiões de saúde são espaços territoriais delimitados e contínuos, identificadas
e pactuados pelos gestores municipais e estaduais, com participação do controle
social, para disponibilização compartilhada de serviços de saúde.
Percebe-se que o território influencia tanto no processo de saúde-doença dos in-
divíduos, famílias e grupos populacionais, quanto na organização dos serviços e
das ações de saúde na APS e nos demais níveis de atenção para composição da
rede de atenção à saúde. Vamos aprofundar o tema a seguir, acompanhe.
1.1.1 Territorialização
15
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
a identificação dos problemas de saúde na comunidade, bem como
o acompanhamento da sua redução, depende de coleta sistemá-
tica dos dados e análise das informações provenientes dos aten-
dimentos na UBS, idas ao território e sistemas de informação.
16
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
No contexto da APS, o controle social deve ser estimulado não só nos espaços
formais dos conselhos locais e municipais, mas principalmente no cotidiano do
serviço de saúde. É importante promover espaços de participação da comunidade
no processo de territorialização, diagnóstico comunitário, priorização de problemas,
planejamento, execução e avaliação das ações. Essa integração faz com que as
ações desenvolvidas pelas equipes estejam contextualizadas com as necessidades
da população adscrita (BRASIL, 2017b).
Deve-se destacar o papel da academia como elemento potencialmente alavanca-
dor do controle social, geralmente operacionalizado por ações lideradas por docentes
e estagiários dos cursos da saúde ou por preceptores e residentes em medicina
de família e comunidade ou de residências multiprofissionais ou mediante repre-
sentatividade desses atores sociais nos Conselhos Locais e Municipais de Saúde.
17
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Deve-se reconhecer que vários atores constituem o território e que esses não estão
restritos aos limites geográficos estabelecidos. Assim, a identificação e articulação
com as lideranças comunitárias permite acesso a informações sobre as mudanças
ocorridas nos territórios e na comunidade – que são dinâmicas e por vezes difíceis
de serem acompanhadas no cotidiano de trabalho dos profissionais na APS – re-
levantes no processo de saúde e adoecimento.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
REFLEXÃO
Seleção Análise e
Captura Armazenamento Manipulação e busca de apresentação
informação de dados
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Objetivos do diagnóstico
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Definir os objetivos
Definir métodos
Coletar os dados
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
desde o primeiro até o último contato para resolução do problema (GUSSO, 2009;
LANDSBERG et al., 2012).
A coleta de dados para o diagnóstico, por meio dessa classificação, pode ser feita
pelo registro de um dos três aspectos do episódio de cuidado. Confira!
2.
1. 3.
Diagnóstico
Motivo da do problema pelo Intervenção
consulta: profissional: resultante:
Lembre-se!
Na existência de mais de dois motivos de consulta relacionados a
um problema, registrar apenas os dois mais relevantes.
Os dados podem ser obtidos com o uso de questionários ou por análise de registros
dos usuários. Devido ao sub-registro de informações que pode ocorrer na APS, a
análise das informações em registros pode apresentar limitações na construção
do diagnóstico.
No caso de coleta por meio de questionários, realizar em uma semana típica de
atendimentos de cada estação do ano, minimizando o viés de seleção. Reco-
menda-se que a amostra seja de 10% ou mais da população atendida (GUSSO,
2009).
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Diagnóstico Hipertensão
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Sua metodologia de coleta consiste em três etapas que podem ser observadas na
imagem a seguir:
1ª Etapa
2ª Etapa
3ª Etapa
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
4 Entrevistas
1 Equipe
As entrevistas com informantes-chave a
Constituição de uma equipe serem selecionados devem prever um ro-
preferencialmente multipro- teiro semiestruturado, sendo um diálogo
fissional. orientado e conduzido de maneira sufi-
cientemente informal para que o partici-
pante possa, às vezes, introduzir assuntos
2 Dados minimamente ou aspectos que o entrevistador não espe-
necessários rava – priorizando respostas mais comple-
xas e de característica qualitativa.
Decisão sobre o que é preci-
so saber a respeito da popu-
lação e o território, assim 5 Observação
como escolha dos métodos
de coleta na equipe do plane- Examinar o ambiente físico da área, assim
jamento local. como a administração dos serviços ofere-
cidos (não somente no setor saúde) e as
atitudes dos informantes-chave durante
as entrevistas, pode confirmar ou invalidar
3 Cronograma de reali- informações obtidas por outras fontes.
zação da estimativa
rápida
6 Registros existentes
As experiências indicam que
todo o processo pode levar É importante manter-se fiel aos dados
de 10 dias a dois meses, con- considerados pertinentes e necessários,
forme a disponibilidade da inclusive de alguns indicadores quantita-
equipe e da comunidade. tivos.
27
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Existem vários métodos que podem ser utilizados para o planejamento de ações
aos níveis locais de saúde frente ao diagnóstico em saúde utilizando um dos métodos
acima apontados. Dentre eles pode-se citar o Planejamento Estratégico Situacio-
nal (PES) e o Método Altadir de Planificação Popular (MAPP).
28
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
O PES é adequado para situações complexas em que nenhum dos
atores sociais possui controle de todas as variáveis envolvidas com
o problema e que apresentam alterações ao longo de tempo.
Operacional Explicativo
Ações e monitoramento Definição de problemas
Estratégico Normativo
Análise de viabilidade Identificação de objetivos
Lembre-se!
Esta técnica naturalmente resultará em um grande número de
problemas com diferentes níveis de complexidade e governabili-
dade, sendo necessário priorizar os mais exequíveis.
A partir desse levantamento inicial, o grupo deve decidir quais deles têm maior
prioridade. Em geral, sugere-se alguns critérios para realizar a priorização dos
problemas na área da saúde (LACERDA; BOTELHO; COLUSSI, 2016), conforme estão
descritos a seguir, confira.
29
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Governabilidade
Identificar se os atores do grupo têm poder de resolver o problema.
Magnitude
Identificar o tamanho e a relevância dos problemas para o contexto
(número de pessoas afetadas).
Transcendência
Identificar a importância política, técnica e/ou cultural que os atores
atribuem ao problema.
Urgência
Identificar se pode haver consequências negativas para a saúde em
curto, médio ou longo prazo caso não seja solucionado o problema.
Custos
Identificar os custos provenientes de recursos financeiros, recursos
materiais e recursos humanos para solução do problema.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
Essa modalidade de planejamento para abordagem comunitária
trabalha com “momentos” que não são estáticos, ou seja, é possível
e por vezes necessário voltar ao momento anterior para adequação
do plano a depender dos obstáculos identificados.
Matriz de acompanhamento
Atividades da meta Responsáveis Monitoramento Observações
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Fonte: adaptado de Artmann (2000).
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
Para verificar o alcance ou não das metas é necessário criar indi-
cadores de acordo com as metas e os objetivos estabelecidos no
plano de ação.
Por exemplo, para identificar 100% dos casos de obesidade em adultos jovens na
comunidade é necessário realizar a mensuração antropométrica na totalidade do
público-alvo residente na área adscrita. Nesse caso, o indicador será criado a partir
do cálculo da razão entre o número de adultos jovens da população adscrita
(numerador) e o número de adultos jovens em que se realizou mensuração antro-
pométrica (denominador). Dependendo da necessidade, é possível fazer mais de-
talhamentos do indicador por sexo, faixa etária, escolaridade, mês de realização
das avaliações, entre outros.
Por meio do monitoramento das atividades e da construção dos indicadores é
possível avaliar se as ações realizadas na comunidade alcançaram os objetivos e
as metas planejadas a partir do diagnóstico situacional.
O PES é uma metodologia especialmente útil para ser aplicada pelas gestões mu-
nicipais e ou distritos sanitários pelas suas características. A seguir vamos abordar
alguns modelos de rápida e fácil aplicação, que podem ser mais facilmente utiliza-
dos por equipes de unidades básicas de saúde.
33
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Explicação do
Seleção dos Descrição do Desenho da
problema: árvore
problemas do problema situação objetivo
explicativa – árvo-
plano
re de problemas
Avaliação e cálcu-
Identificação de
lo dos recursos Identificação de Identificação
atores sociais
necessários para recursos críticos dos atores que
relevantes e sua
desenvolver as para desenvol- controlam os
motivação
operações – ver as operações recursos
frente ao plano
orçamento
Análise de Desenho de
Seleção de
vulnerabilida- sistema de pres-
trajetórias
de do plano tação de contas
34
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
O método de autoavaliação utilizado pode ser o AMAQ, PCATool
ou outros, que inclusive pode ser aplicado em conjunto com a
abordagem comunitária, gerando um diagnóstico comunitário e
de equipe necessários para o planejamento integrado das equipes
de saúde da família. Não existe o “melhor” método, devendo os
envolvidos avaliarem qual é o mais adequado para ser aplicado a
determinadas situações ou ao contexto apresentado no
território.
35
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Passo 1
Passo 2
Passo 3
Criar uma matriz para intervir e monitorar os problemas com pelo menos
estes campos: descrição do problema, objetivo e meta, ações para o alcan-
ce do objetivo, recursos necessários, prazo, responsáveis, alcance dos ob-
jetivos (total, parcial).
Passo 4
Passo 5
Passo 6
ENCERRAMENTO DA UNIDADE
Nesta unidade você aprendeu que o território consiste em um espaço geográfico
delimitado e dinâmico em que as pessoas realizam suas atividades e vivências.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
UNIDADE 02
Educação popular
em saúde e trabalho
intersetorial
Objetivo de aprendizagem da unidade
Ao final desta unidade, o profissional deverá compreender as
práticas da educação popular em saúde e participação social bem
como as possibilidades de atuação intersetorial para desenvolvi-
mento de ações prioritárias no território.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Princípios da PNEPS-SUS
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
REFLEXÃO
Primeiramente, deve-se ter claro que a educação popular parte de uma leitura da
realidade que percebe que há saberes construídos e acumulados em todos os seres
humanos e em todos os grupos sociais. São sujeitos ativos da educação em saúde:
41
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Os caminhos para o alcance deste objetivo perpassam pelo diálogo com a co-
42munidade,pela valorização dos movimentos sociais e pelo reconhecimento de
como a sociedade se organiza política e economicamente, visto que esta orga-
nização em geral abriga as raízes de diversos problemas em saúde.
É necessário, ainda, que o educador tenha uma postura desapegada das suas
próprias verdades e esteja aberto aos conhecimentos que podem surgir. Faz-se
necessário adotar uma postura de escuta, curiosidade e respeito às diversas
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
possibilidades de pensar e organizar a vida, presentes nos vários grupos so-
ciais, e também de investir na compreensão de avaliações e propostas que se
apresentam, com vistas a incentivar a maior autonomia da população na reso-
lução dos seus problemas.
Os caminhos para o alcance deste objetivo perpassam pelo diálogo com a co-
munidade, pela valorização dos movimentos sociais e pelo reconhecimento de
como a sociedade se organiza política e economicamente, visto que esta orga-
nização em geral abriga as raízes de diversos problemas em saúde.
43
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
REFLEXÃO
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
tária em parceria com outros setores é central para o alcance de uma APS
resolutiva.
Lembre-se!
Por não ser uma atividade rotineira das equipes, o trabalho in-
tersetorial é um processo que requer aprendizagem e determi-
nação dos envolvidos para construção de uma gestão integrada
que responda efetivamente aos problemas identificados no ter-
ritório sob sua responsabilidade.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
porte para revitalizar e construir parques, praças e quadras que proporcionem uma
vida ativa, realizar melhorias no transporte coletivo, incentivar o uso de transportes
alternativos e melhorar o saneamento básico. Ou, ainda, ações junto às instituições
da comunidade, como a articulação com escolas para realizar atividades de promoção
da saúde com os estudantes, com o setor de esporte e cultura para estimular com-
petições e eventos esportivos que envolvam a população ou com a assistência social
para apoiar usuários em vulnerabilidade social e econômica (BRASIL, 2010a).
Lembre-se!
Dependendo das necessidades identificadas, recomenda-se criar
uma rede intersetorial para atenção integral aos usuários. Assim,
pode-se realizar ações intersetoriais de prevenção e controle de
doenças prevalentes como diabetes mellitus, hipertensão arterial
sistêmica, problemas de saúde mental, excesso de peso, entre outras.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
As abordagens intersetoriais voltadas para promoção da saúde,
prevenção e controle das doenças prevalentes no território
buscam contribuir para que a população amplie seus conheci-
mentos, obtenham e sigam as orientações adequadas para ma-
nutenção ou restabelecimento de sua saúde.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Educação em saúde
Empoderamento
ENCERRAMENTO DA UNIDADE
Nesta unidade você compreendeu as práticas da educação popular em saúde e as
ações intersetoriais para a abordagem comunitária no âmbito da atenção primária.
Conheceu a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no SUS (PNEPS-SUS),
as práticas de educação popular na APS, a importância da participação popular no
SUS e o empoderamento em saúde.
51
UNIDADE 03
Grupos
na atenção
primária
Objetivo de aprendizagem da unidade
Ao final desta unidade, o profissional deverá reconhecer o trabalho
em grupo como ferramenta de abordagem em atenção primária à
saúde, bem como conhecer técnicas, classificações e métodos ava-
liativos de grupo para a promoção de saúde, prevenção de doenças
e os cuidados em saúde.
REFLEXÃO
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
No momento de escolher o grupo para o usuário participar, se
não houver um grupo que se adapte bem ao problema diagnos-
ticado é preferível não fazer o encaminhamento ao “indicar
aquele que estiver disponível”.
A atividade em grupo pode não ser vantajosa para todas as pessoas, no entanto,
devemos considerar que, em algumas situações, é uma ferramenta potente para
alcance dos objetivos terapêuticos, seja individual ou coletivo (BRASIL, 2010c).
Segundo Casanova, Osório e Dias (2019), beneficiam-se de grupos pessoas com in-
dicações específicas:
• Pessoas com baixa autoestima, humor deprimido, distímico, dificuldades
de comunicação, problemas de relacionamento, inibição em ambientes
sociais e medo da assertividade e da agressão incontrolada. Também são
importantes indicações relacionadas à fobia social leve a moderada (por
exemplo, medo de falar ou de se alimentar em público) e os que se inte-
lectualizam excessivamente.
• Pessoas que não podem tolerar a intimidade diádica – da relação a dois,
entre o médico e a pessoa – ou que desenvolvem reações contratransfe-
renciais prejudiciais na relação individual (reação emocional imediata às
comunicações da pessoa, tanto as abertas quanto as mais sutis, que não
contribuem positivamente para o desenvolvimento individual).
• Pessoas com doenças orgânicas crônicas (diabetes, hipertensão), doenças
agudas de repetição e má adesão a tratamentos.
• Pessoas dependentes de relação individual podem se beneficiar de intera-
ções múltiplas diluídas no grupo.
• Pessoas não verbais, que se sentem bem em grupos onde o foco não está
nelas e podem aprender observando as experiências daqueles que têm
mais insight, compreensão e expressão.
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Negligência Separação
Violência física,
psicológica
e/ou sexual
Abandono Desemprego
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
Escutar a opinião dos participantes envolvidos no grupo e com-
partilhar o poder de decisão sobre o processo de planejamento
é uma forma de estimular a participação social, que pressupõe
o ato de compartilhamento do poder, troca e construção com-
partilhada de saberes e o estabelecimento de relações solidá-
rias entre gestores, trabalhadores e usuários do SUS, tendo como
objetivo sua efetivação (BRASIL, 2014).
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Exemplo 1
Exemplo 2
Exemplo 3
61
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
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EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
ficada quando o facilitador garante o cuidado longitudinal, para tal pode-se lançar
mão de grupos coordenados por mais de um membro da equipe, pois facilitam a
continuidade ao longo do ano, além de trazer outras potencialidades, pois duas
pessoas captam mais que uma, cada indivíduo tem uma percepção sobre o grupo e
sobre os acontecimentos que nele ocorrem (BRASIL, 2010c).
um limite de participantes;
determinada indicação clínica;
que o participante frequentes,
quando possível, todas as reuniões;
a programação predeterminada do
início ao fim; e
um cronograma acordado com
início e fim.
Fonte: adaptado de Brasil (2010c).
Essa modalidade costuma ser de duração prevista, por estarem focados em deter-
minados tópicos, funcionando como uma terapia breve (FOULKES, 1948), como
grupo de cessação do tabagismo, por exemplo.
64
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Sabemos que, na atenção primária, os grupos abertos são mais frequente que os
fechados, dado o caráter das ações a serem desempenhadas – os grupos fechados
exigem maior dedicação dos profissionais e ficam restritos às demandas de popu-
lações específicas, por outro lado trazem maior possibilidade de vínculo e de cons-
trução de confiança entre as pessoas, visto que os participantes e o profissional
que os acompanham são os mesmos. Em um grupo aberto, existe o vínculo e a
confiança, porém é mais rotineiro que se desenvolvam espaços de convivência,
educativos e informativos (BRASIL, 2010c).
65
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Para saber mais sobre os grupos com gestantes, acesse o “Segunda Opinião
Formativa”: como devo proceder para montar um grupo de gestante?” do
Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul, disponível em: https://aps.bvs.
br/aps/como-devo-proceder-para-montar-um-grupo-de-gestante/
Grupos de adolescentes
Nesta fase etária, o formato grupal é melhor tolerado do que os atendimentos in-
dividuais, isso porque podem se sentir ameaçados ou envergonhados visto que as
inquietudes estão mais concentradas na relação médico-pessoa (CASANOVA;
OSORIO; DIAS, 2019). Em consulta individual para abordar assuntos tabus e dúvidas
pessoais os adolescentes precisam se expor e falar de assuntos que lhes constran-
gem, já nas atividades grupais, principalmente por meio de dinâmicas, há o favo-
recimento de troca de informações sem que o adolescente tenha que voluntariar
sua dúvida ao profissional.
Os motivos para ênfase no atendimento grupal podem ser sintetizadas em: por
ser um espaço privilegiado para a promoção da saúde e prevenção de agravos; as
necessidades dessa faixa etária são atendidas melhor nessa estratégia, a atividade
possibilita maior impacto numérico e favorece a construção de rede de proteção
social que busque garantir os direitos dessa população (BRASIL, 2010d).
66
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Lembre-se!
Em todas as atividades de saúde que desempenhamos somos
incentivados a desenvolver ações intersetoriais. Isso deve ser
observado principalmente ao se trabalhar com adolescentes,
visto que não costumam procurar os serviços de atenção primária
com frequência. Por isso, o estabelecimento de atividades ex-
tramuros e parcerias intersetoriais são de fundamental impor-
tância (BRASIL, 2010d).
REFLEXÃO
67
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
68
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
3.2.2.2 Psicoeducativos
Com interface entre a pedagogia e a psi-
cologia, têm como objetivo conhecer as
crenças, as ideias e os sentimentos de
seus integrantes, mediante o encoraja-
mento de novas aprendizagens e do
compartilhamento no grupo, busca-se
refletir sobre experiências vivenciadas e
modificar a realidade indesejada
(AFONSO, 2006). Com finalidade predo-
minantemente pedagógica, podem ser
empregados para gestantes, fumantes,
hipertensos, diabéticos, obesos e
pessoas com transtornos variados – ali-
mentares, de humor, déficit de atenção
e hiperatividade, obsessivo compulsivo
(CASANOVA; OSORIO; DIAS, 2019).
Apesar de ser abordado, o foco não é a capacitação teórico-técnica, mas sim as cir-
cunstâncias dos quadros nosológicos apresentados pelos participantes, sendo o
processo que ocorre no desenvolver das atividades em grupo o condutor terapêu-
tico, um dos motivos da crescente necessidade por esse tipo de atendimento na
APS (OSÓRIO, 2008).
69
EIXO 02 | MÓDULO 07 Abordagem comunitária
Enquete:
Dentre as práticas descritas abaixo, assinale as que ocorrem na UBS onde você
atua:
( ) grupos de pessoas com hipertensão arterial sistêmica para renovação de
receitas;
( ) grupos de pessoas com diabetes mellitus com baixa adesão para “escutar toda
semana que não devo comer doce”;
( ) grupos de gestantes com distribuição de prêmios ou lanches;
( ) grupos de mães beneficiárias de programas de transferência de renda.
Ficou curioso para saber mais sobre as reflexões sobre essa enquete? Recomen-
damos a leitura das páginas 67 a 73 do Cadernos de Atenção Básica, n. 39 “Núcleo
de Apoio à Saúde da Família – vol.1 Ferramentas para a gestão e para o trabalho
cotidiano”, disponível no link: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/nucleo_
apoio_saude_familia_cab39.pdf
3.2.2.3 Operativos
São grupos híbridos constituídos a partir dos referenciais teóricos da psicanálise
e da dinâmica de grupo. A técnica consiste no desempenho de tarefas coletivas
que visam organizar os processos de pensamento, comunicação e ação entre os
participantes com objetivo de promover o processo de aprendizagem (DIAS; SILVEIRA;
WITT, 2009). Atualmente há um incentivo ao uso dessa modalidade dentro dos
serviços de saúde de atenção primária para pessoas que precisam aprender o au-
tocuidado no manejo das doenças crônicas, principalmente por oportunizar a trans-
formação do conhecimento em comportamento, a partir das necessidades e da
realidade dos integrantes (VINCHA; SANTOS; CERVATO-MANCUSO, 2017). Sendo
demonstrado que, em artigo de revisão, apesar das dificuldades e desafios enfren-
tados quando se trabalha com pessoas caracterizadas por histórias distintas, esse
processo prático se mostrou eficiente, alcançando resultados positivos na promoção,
prevenção e educação em saúde (MENEZES; AVELINO, 2016).
O processo grupal divide-se em três momentos, pré-tarefa, tarefa e projeto, que
não seguem uma lógica linear e cumulativa (PICHON-RIVIÈRE, 2009). Acompanhe!
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ENCERRAMENTO DA UNIDADE
Nesta unidade você aprendeu que o trabalho em grupos na atenção primária é
uma alternativa que busca garantir a integralidade da atenção, além de ser um
espaço de valorização dos saberes e de potencialidades terapêuticas. Conheceu
ferramentas necessárias para o planejamento da atividade, teve contato com as
características e as dinâmicas dos grupos. Ainda, refletiu sobre os aspectos éticos
da condução grupal e sobre os desafios do processo avaliativo.
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Encerramento do módulo
Neste módulo estudamos a importância dos conceitos de território e territoriali-
zação para a realização do diagnóstico social em saúde, além de ferramentas úteis
na atenção primária, como os sistemas de georreferenciamento. Foi possível iden-
tificar a relação intrínseca entre o diagnóstico em saúde e o Planejamento Estraté-
gico Situacional (PES), bem como a importância de inserir usuários neste processo,
fortalecendo a participação social no SUS.
Foi abordada a educação popular em saúde e sua importância no desenvolvimen-
to de ações coletivas na abordagem dos problemas mais prevalentes em saúde na
comunidade. Destacou-se a necessidade de ações intersetoriais, além do envolvi-
mento da comunidade, para a proposição de intervenções relativas a demandas
em saúde.
Por fim, exploramos a utilização dos grupos na atenção primária como técnica
relevante na abordagem comunitária. Foram detalhados os processos de formação
e postura ética nos grupos, bem como suas classificações, finalidades, dinâmicas
de funcionamento e avaliação.
Esperamos que este conteúdo impulsione você na melhoria e no aprimoramento
do seu cotidiano de trabalho e atenção à saúde da população na APS.
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Referências
AFONSO, M. L. M. (org.). Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2006.
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Biografia dos
conteudistas
Ronaldo Zonta
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
- 2005/2; residência médica em Medicina de Família e Comunidade pelo Serviço de
Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar Conceição de Porto Alegre/RS - 2008; e
especialização em Acupuntura pelo Instituto de Pesquisas em Medicina Tradicio-
nal Chinesa de Florianópolis/SC - 2012. Atuou como Médico de Família e Comuni-
dade do Centro de Saúde do Saco Grande - Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
de Florianópolis-SC e preceptor de residentes de Medicina de Família e Comunida-
de da SMS/Florianópolis-SC entre 02/2008 e 12/2015; Coordenador Pedagógico do
Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da SMS/Florianó-
polis-SC entre 01/2016 e 12/2018; presidente da Associação Catarinense de Medicina
de Família e Comunidade (ACMFC) entre 2014 e 2016; Coordenador da Instituição
Superior PROVAB (Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica) da
SMS/Florianópolis-SC entre 06/2016 e 09/2017; e pesquisador colaborador junto
ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) entre 2017
e 2019 no estudo randomizado da implantação do Practical Approach to Care Kit
(PACK) em Florianópolis: “Integrated Primary Care for Chronic Lung Disease: PACK
Brazil”. Atualmente é chefe do Departamento de Gestão da Clínica da SMS/Floria-
nópolis-SC; líder de guideline e de treinamento do Programa PACK Adulto Brasil -
Knowledge Translation Unit/University of Cape Town Lung Institute; Coordenador
local do Projeto A Hora é Agora (www.ahoraeagora.org) e da iniciativa Pare o HIV
Floripa da SMS/Florianópolis-SC; Médico do Ambulatório de PrEP (Profilaxia Pré-
-Exposição ao HIV) da Políclinica Centro/CTRr Centro - SMS/Florianópolis-SC;
preceptor do R3 em gestão do Programa de Residência em Medicina de Família e
Comunidade da SMS/Florianópolis-SC; e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz
- pesquisador responsável no centro de estudos CTA/Policlínica Centro em Floria-
nópolis/SC pela condução do estudo “ImPrEP - Implementação da profilaxia pré-
-exposição ao HIV (PrEP) para homens que fazem sexo com homens (HSH) e pessoas
transgênero (trans): Um projeto de demonstração no contexto de prevenção
combinada no Brasil, México e Peru”. Tem experiência e atua, principalmente, nos
seguintes temas: Tradução do Conhecimento, Produção de Protocolos Clínico-As-
sistenciais, Educação de Profissionais de Saúde, Educação Médica, Relação Médi-
co-Paciente, Habilidade de Comunicação, Medicina de Família e Comunidade,
Atenção Primária à Saúde, Saúde Pública, Humanização em Saúde, Gestão de
Coletivos para o Trabalho em Saúde, Planejamento Estratégico-Situacional, HIV/
aids.
Currículo Lattes disponível em: http://lattes.cnpq.br/0993619602961230
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Flávia Henrique
Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003),
residência em Medicina de Família e Comunidade (2006), mestrado em Saúde
Pública pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006), Pós-graduação no
Curso de Qualificação de Gestores do SUS (2010) pela ENSP, Especialização em
Apoio Institucional pela UNICAMP (2013) e doutorado em Saúde Pública pela ENSP
(2017). É servidora efetiva da Prefeitura Municipal de Florianópolis desde 2006, su-
pervisora dos médicos do Mais Médicos desde 2014 e Professora efetiva da UFSC
Araranguá desde 2016. Atuou como professora substituta da UFSC por dois anos
(2007/2009). Trabalhou como apoiadora institucional descentralizada do Departa-
mento de Atenção Básica/Ministério da Saúde (2012/2016). Atuou como Gerente
de Atenção Básica do município de Criciúma (2016/2018). Tem experiência na área
de Saúde da Família e Saúde Coletiva, com ênfase em Avaliação, Planejamento e
Gestão, atuando principalmente nos seguintes temas: sus, avaliação na atenção
básica, programa saúde da família, medicina de família e comunidade, planejamen-
to, gestão pública e docência em saúde.
Currículo Lattes disponível em: http://lattes.cnpq.br/9464910409500247
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MÓDULO 07
Abordagem
comunitária
REALIZAÇÃO
Ministério da Saúde
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
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