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Workbook Neurocoaching
Workbook Neurocoaching
Workbook Neurocoaching
Introdução ao Neurocoaching....................................................................................................... 03
Pilares do Coaching......................................................................................................................... 04
Perfil do Neurocoach....................................................................................................................... 02
Resgatando o eu..................................................................................................................................... 21
Identidade................................................................................................................................................ 22
Sistemas Representacionais................................................................................................................... 23
Metaprogramas....................................................................................................................................... 24
Missão e Propósito................................................................................................................................... 30
Empoderamento...................................................................................................................................... 33
Metodologia Esperta............................................................................................................................... 35
Roda da Vida........................................................................................................................................... 36
Formulação de Objetivo......................................................................................................................... 37
Toda a empresa quer uma equipe motivada, que atinja as metas planejadas e agregue valor
para sua marca, geralmente, o rendimento desses profissionais está associado a sua autoestima e
ao momento pessoal que essas pessoas estão passando, mas uma palavra desmotivadora no
trabalho, um problema na família, podem acabar sendo motivos para a pessoa desviar seu foco,
desde a secretária até o mais alto executivo de uma organização, qualquer profissional está
sujeito a passar por altos e baixos. Nessa perspectiva, cada vez mais empresas estão procurando
os serviços de um coach (palavra em inglês que significa treinador), eles auxiliam funcionários e
equipes para reflexão de suas habilidades, postura profissional, além da criação de planos para
manter o foco em seus objetivos.
O Trabalho de Tim Gallwey viria a fundar o movimento atual em coaching de negócios, coaching
de vida e coaching executivo.
Ideia central de Tim Gallwey
Em cada atividade humana existem duas arenas de combate: o exterior e o interior. O jogo
exterior é jogado em uma arena externa para superar obstáculos externos para alcançar um
objetivo externo. O jogo interior tem lugar dentro da mente do jogador, e é jogado contra
obstáculos como o medo, insegurança, lapsos de foco, e conceitos de limitação ou suposições.
O jogo interior é jogado para superar os obstáculos auto impostos, que impedem uma pessoa ou
equipe de acessar todo o seu potencial.
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OS PRINCIPAIS PILARES DO COACHING
1. Ser humano
Um bom Coach entende e especializa-se continuamente sobre tudo que se refere ao ser
humano, ao processo de mudanças e aumento de performance, busca conhecer sobre a
psique, interação, corpo e mente (neurologia, biologia e fisiologia das pessoas), sobre estilos
psicológicos, tipos de personalidade, estilos pessoais, sobre comportamento, atitude, motivação
e tudo sobre mudança e performance, e principalmente faz parte do grupo de seres humanos
quem busca constantemente por melhoria, evolução, aprendizagem, automotivação e
autotransformação, tornando-se um exemplo e modelo de excelência.
2. Metodologia
O Coaching está baseado em metodologias, processos e pensamento sistêmico. O Coaching é
muito mais que efetivo se embasado em modelagem de pessoas de sucesso, de excelência.
No treinamento será usada a metodologia FARM= Foco, Ação, Resultado e Melhoria Contínua.
3. Técnicas
O Coaching é suportado por técnicas e ferramentas que potencializam os resultados dos
clientes de forma efetiva e profissional, um bom Coach procura sempre atualizar-se através de
treinamentos, leitura, troca de experiências, para poder atingir os melhores resultados, da
maneira mais rápida possível, com as tecnologias disponíveis no mercado, desenvolvidas
modeladas e testadas devidamente.
4. Competências
Para que o sucesso de Coaching funcione, o profissional Coach deve desenvolver um perfil,
com certas habilidades e competências (planejamento, comunicação, motivação,
transformação, visão sistêmica, transformação ética e caráter), certas CARACTERÍSTICAS
(comprometimento, confiança, congruência, treináveis, generosidade, compaixão, entusiasmo)
e certos PRINCÍPIOS ( não julgamento, futuro X passado, ação) e seguir um código de ética.
O PROFISSIONAL COACH
O que é um Coach?
É um profissional que utiliza os procedimentos específicos para ajudar seus clientes a produzirem
mais realizações e resultados em sua vida pessoal e profissional.
O Coach concentra-se onde seus clientes estão hoje, e no que estão fazendo para conquistar
seus objetivos. Em cada reunião o Coach busca, através de perguntas precisas e observações
pontuais, fazer com que seu cliente descubra e implemente as soluções necessárias para
conquistar seus objetivos.
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Supere barreiras que possam impedir de alcançar seus objetivos.
Descubra alternativas poderosas para transformar sonhos em realidade.
O PERFIL DO NEUROCOACH
1. Competências e habilidades
Comunicação: Saber ouvir muito, perguntar, estabelecer empatia, gerar novas opções e
entendimentos.
Motivação: Ser auto motivado, autotransformador e flexível, saber motivar, apoiar,
entusiasmar, suportar, aumentar o nível de autoconfiança e autoestima.
Planejamento: Gerar foco, saber planejar, segmentar sonhos e objetivos, saber lidar com
propósitos, crenças e valores.
Transformação: Entender do processo de mudança e transformação das pessoas, promover
melhorias contínuas para si e para os outros.
Visão sistêmica: Entender de processo e metodologias, ter estrutura e seguir passos, etapas
para gerar resultados continuamente.
Ética e caráter: Ter valores, crenças, ética e caráter.
2. Princípios fundamentais
2.1 Suspenda todo julgamento:
Como ser humano, você terá julgamento sobre seus clientes e sobre o que eles devem fazer.
Para dar sessões de Coaching corretamente, você deve abordá-los de acordo com o lugar
onde eles se encontram agora, e não do lugar onde você se encontra. Tire os seus julgamentos
durante as sessões e esteja mentalmente presente com o seu cliente.
2.2 Futuro X Passado: As pessoas amam suas histórias passadas. Nós amamos nosso passado,
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nossas razões, nossas complexidades, talvez porque isto valide o que nós achamos que somos.
Como Coaches, no entanto nós não estamos interessados em 90% do nosso passado. Nós não
estamos interessados no porque o cliente perdeu 5 anos de sua vida num casamento infeliz ou
na lista de queixas de pessoas que passaram em suas vidas. Como Coaches, nós somos
baseados na vida presente, nas mudanças que o cliente pretende fazer, e em como ele irá se
sair fazendo isso de agora em diante. A sessão de Coaching é uma conversa sobre o futuro,
mais que sobre o passado. Se o cliente está estagnado no passado, pode ser que o Coaching
não seja o que ele precisa no momento. Nosso trabalho como Coach é trabalhar juntamente
com o cliente para um futuro excitante que o coloque em ação.
2.3 Ação: É verdade que as pessoas herdam valores ao crescer conscientemente e tiram
conclusões sobre a vida. Há provavelmente Coaches que ajudam seus clientes a ganharem
clareza durante as sessões, e então deixam os clientes decidirem o que querem para fazer na
próxima sessão. No entanto, há um princípio generalizadamente aceito do Coaching que é
sobre entrar em AÇÃO. Sem AÇÃO, os resultados não ocorrem e, muitos dos seus clientes
estarão buscando por resultados. AÇÃO fornece a oportunidade de novas experiências. Sem
ação não há novos insights, conscientização ou mudança, nem ocorrências.
3.1 Comprometimento
O Coach ideal é alguém que está comprometido a viver uma vida extraordinária, uma que ele
realmente ame.
Ele também está comprometido em fazer com que os seus clientes tenham o mesmo,
geralmente ele está mais comprometido com isso do que os clientes de fato. Eis aqui suas
habilidades de empurrá-lo para agir com maestria.
3.2 Confiança
O Coach ideal é alguém com quem você pode contar absolutamente, não importa o resto, faz
o que fala e você pode confiar nele para falar a verdade.
3.3 Congruência
O Coach ideal vive verdadeiramente com seus valores. Suas ações estão alinhadas com aquilo
que diz ser importante para ele.
3.4 Treináveis
O Coach ideal dispõe de um nível incomum de generosidade, tanto com os outros quanto com
ele mesmo.
3.5 Compaixão
O Coach ideal é cheio de compaixão com ele mesmo e com os outros.
3.6 Entusiasmo
O Coach ideal entusiasma as pessoas ao seu redor participando completamente das
oportunidades da vida.
TIPOS DE COACHING
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Na prática, muitas vezes é necessário mudar de um nível para outro, em função do contexto.
Por isso, é indispensável que o coach tenha a flexibilidade para poder desempenhar todos os
papéis. No entanto, uma das condições prévias para um bom início do coaching é que você,
na sua qualidade de coach, se pergunte qual o tipo, dentre os cinco apresentados, que mais
lhe corresponde e qual o papel mais adequado a você e à sua maneira de proceder. Esta
orientação ajudará você a identificar os seus pontos fortes e as suas preferências e a empregar
os mesmos de forma ótima para o processo objetivado.
O QUE É COACHING?
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O processo de coaching pode ter um impacto dramaticamente positivo na vida pessoal ou
profissional, atualmente cada vez mais empresas estão procurando os serviços do Coach, existem
estatísticas que apontam em porcentagem o aumento do número desses profissionais nos últimos
10 anos. No Brasil não há dados estatísticos reais e confiáveis, mas o Coaching vive um grande
momento, é uma febre no mundo corporativo e na vida cotidiana, em função disso, existem
muitas pessoas no mercado sem habilitação e conhecimento, do processo que se auto intitulam
coach, é necessário no mínimo um treinamento de capacitação. Checar se o profissional passou
por algum treinamento, sua experiência no mercado e suas referências, são fundamentais para
você Gestor de RH (Gestão de pessoas)ou pessoa física que busca um coach.
O coaching é principalmente focado no quadro pessoal das organizações, geralmente, quais
são as principais dificuldades encontradas nos profissionais atendidos pelo Coach? A principal
dificuldade que um coach encontra ao trabalhar com um executivo sênior ou um membro de
alto escalão de uma empresa é, a resistência ao processo, muitas vezes o gestor de RH (Gestão
de pessoas) "força" o processo sem o consentimento da pessoa que vai passar pelo Coaching. É
importante salientar que a responsabilidade pelos resultados do Coaching é do coachee
(cliente), o papel do coach é ser um facilitador, um questionador, um instrumento para gerar
insights poderosos que levam à ação e criam resultados.
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Mudar crenças
Reflexão sobre a repetição de padrões problemáticos
O esclarecimento comportamentos transmitidos e confundidos
Supervisão
Reajustar e guiar
Reiteração e averiguação da compreensão
Aprendizagem recíproca
Forma de trabalho
Conversa
Ancoragem e estados emocionais
Colocação de figuras
Metáforas
Rapport – Aceitando o modelo de mundo do seu cliente sem entrar nele. Tenha empatia, não
se envolva
Estado atual e estado desejado – um estado desejado bem sucedido parte de 3 estados de
recurso:
COACHING SISTÊMICO
Nossa metodologia de coaching sistêmico considera as conexões, o relacionamento e os
processos de intercâmbio entre indivíduos, sua vivência interna, seus comportamentos e sua
vivência externa de metas, operações e efeitos como foco de ação para melhoria de
desempenho e qualidade de vida.
A ação é configurada através de definição dos estados e objetivos desejados e da integração
de diversos conteúdos provenientes da PNL, Auto liderança e Gestão, Constelações Sistêmicas,
Terapia Sistêmica, Psicologia Positiva, Ciência Neura associativa, Neurociência aplicada ao
coaching, além de diversos assessments provenientes de diversas áreas como administração,
marketing, estratégia e Hipnose Ericksoniana, e cinesiologia, que proporcionam uma mudança
do foco de atenção, transformação, aprendizagem e mudança de comportamento e de
padrões nas relações estáveis com acompanhamento e uso de feedback fomentativo.
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COACHING COMO ESTILO/FERRAMENTA DE VIDA, LIDERANÇA E GESTÃO
Um coach trabalha com um cliente(coachee), seja ele uma empresa, um executivo, um líder,
uma pessoa ou um grupo, no sentido de gerar novas opções através de perguntas poderosas,
técnicas e ferramentas específicas, conduzidas por um profissional habilitado. O Coach fornece
suporte e feedback contínuo, para o coachee desenhar um plano de ação eficiente em
direção a uma meta específica ou um novo comportamento desejado. O objetivo de qualquer
processo de coaching é identificar um estado atual - ponto “A” - e chegar até o estado
desejado – ponto “B”, para isso o coachee precisa despertar o melhor de si mesmo, esse
processo pode envolver: desenvolvimento de novas habilidades e competências,
autoconhecimento, alinhamento de valores, estruturação de metas ou objetivos inteligentes,
desafio e feedback constante, além de total comprometimento entre coach e coachee.
FUNDAMENTOS E ABORDAGEM
OBJETIVOS
PREMISSAS CIENTÍFICAS
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Através do levantamento detalhado de comportamentos que produzem resultados
indesejados, há uma análise dos comportamentos para criá-los novos, assim trazendo os
resultados desejados ;
Mudança envolve aprendizado, e existem leis e métodos de aprendizado, através dos quais
podem ser transferidos de uma situação para outra. Indivíduos são sistemas dentro do sistema,
e cada indivíduo afeta e é afetado por estes sistemas, e as mudanças constantes que
ocorrem;
Entender de comportamento e como as mudanças ocorrem, envolve explorar a interação da
dinâmica do ser humano e as variáveis pessoais e organizacionais do contexto.
Coaching é desenvolver seres humanos, é ajudar a pessoa a aprender e crescer, como coaches
nosso trabalho é apenas deixar nossos clientes ainda melhores sem nós, se meramente dermos
conselhos ou trabalharmos na forma de criar dependência, podemos obter resultados, mas
falharemos no desenvolvimento da pessoa, ou ainda pior, desenvolveremos uma pessoa que se
torna menos competente de si mesma e dependente de nós.
A hipótese “você é perfeito, completo e possui todas as respostas dentro de si” é parcialmente
verdadeira. Os clientes tem a sabedoria dentro deles, e um trabalho importante do coach é
saber evocá-lo, contudo, existem três limitações nesta abordagem, esta não é uma abordagem
errada, apenas parcial. Para começar, as pessoas contém as respostas dentro de si, mas não
todas as respostas, também possuem pontos cegos, e um hábil coach pode com seu talento
iluminar estes pontos cegos, oferecendo ferramentas e opções ao coachee.
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Intensidade dos elementos essenciais do Coaching e a intersecção com as demais disciplinas:
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ETAPAS DO COACHING
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NEUROCOACHING E PNL
É o estudo da estrutura da experiência subjetiva. Ela estuda os Padrões
(“programação”) criados pela interação entre o cérebro (“neuro”), a linguagem
(“linguística”) e o corpo (“fisiologia”).
Ele ficou interessado em aprender o que eles faziam e pediu a ajuda de seu professor
de linguística, John Grinder.
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Estudando os vídeos, eles começaram a decodificar os padrões de linguagem e de
comportamento daqueles dois excelentes terapeutas e escreveram o livro A Estrutura
da Magia, mostrando que algo que parecia magia tinha uma estrutura. Assim foi criado
o primeiro modelo da PNL, o metamodelo de linguagem.
Pensamos vendo imagens internas, ouvindo sons ou falando internamente e tendo
sensações.
O cérebro humano está continuamente criando imagens mentais. Esta é uma das
maneiras fundamentais pela qual nos orientamos no mundo que nos cerca.
Outra maneira de descrever esse processo seria: Imagens são a fonte primária da
escolha de nosso comportamento.
Existem duas maneiras-chave pelas quais a mente recebe os dados dos sentidos com os
quais criamos essas imagens. Uma é pelo que vemos e, a outra, é a da linguagem que
ouvimos. Essa é conhecida tecnicamente como Imagem verbal, que tem um efeito
poderoso no comportamento humano.
Como usar isso conscientemente para nos comunicarmos de maneira mais clara?
Quando uma pessoa ouve palavras, o cérebro imediatamente processa esse "dado
sensorial" como uma imagem.
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O elemento mais flexível dentro de um sistema ou a pessoa que se comunica com
o maior número de opções sai ganhando e controla o sistema.
Não existe fracasso, apenas informação (feedback). Utilizar tudo que acontecer
para aprender, crescer e avançar.
Resistência em um aluno ou de um liderado, é um sinal de falta de rapport do
professor ou líder. Não existe aluno ou liderado incompetente, apenas professor ou
líder com falta de flexibilidade, empatia e rapport para ganhar sua atenção no
educar ou no desenvolvê-lo
Processamos todas as informações através de nossos sentidos e usamos nossos
sentidos para dar sentido ao mundo.
Se você quer entender, aja. O aprender está no fazer.
Modelagem de performances de sucesso conduz à excelência. Se uma pessoa
pode fazer algo, é possível modelar isto e ensinar a outras
A vida e a mente são processos sistêmicos. Mente e corpo formam um sistema. Eles
interagem e influenciam mutuamente um ao outro. Não é possível fazer uma
mudança em um sem que o outro seja afetado.
Com a PNL aprendemos que você pode sentir-se bem no momento que desejar...
Na PNL também aprendemos que cada um de nós é responsável pelo seu estado
emocional. Se estamos alegres ou tristes, desanimados ou entusiasmados, isso não
caiu de paraquedas, somos nós que estamos criando isso através da tétrade que é a
fonte dos estados.
A mudança ocorre através da alteração de um ou mais elementos da tétrade. Esse
conhecimento pode nos tirar do papel de vítima e nos tornar mais proativos e mais
no controle da nossa própria vida.
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A TÉTRADE: Fonte das Emoções e Estados
Nossos estados, sentimentos e emoções são criados por uma tétrade : nossa fisiologia
(corpo), nossa linguagem (palavras), o que nós falamos, o foco de nosso pensamento
e as nossas crenças ou convicções. O estado emocional em que estamos determina
nosso comportamento.
“Quando permite que sentimentos negativos, como, mágoa, tristeza, baixa autoestima, ódio, desejo de
vingança conduzam sua vida, os resultados serão ligados a esses sentimentos, e você não pode
reclamar dos resultados, pois abdicou do comando de sua vida”. Zig Ziglar
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Ancorando
Acessando e re-acessando representações
4. Quanto mais intensa a experiência que o indivíduo está tendo no momento em que
a âncora é ajustada (o disparador do estímulo é aplicado), mais forte a resposta será
quando a âncora for re-acessada (re-introduzida) em um outro momento. As fobias
são um exemplo de âncoras poderosas, que são estabelecidas, na maioria dos casos,
em uma única experiência de aprendizagem muito breve e intensa.
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5. Ao criar uma âncora, é critico o momento da aplicação do estímulo, pois este
deve ser feito precisamente para associá-Io com o estado que você quer. O
seguinte diagrama ilustra o sincronismo ideal que corresponde ao aumento final, e o
pico da intensidade do estado que você está capturando com a âncora. Assim
como outras técnicas da PNL, ancorar um estado enquanto sua intensidade
aumenta ajusta uma direção para que a mente siga.
6. Quanto mais original o estímulo, mais preciso será o re-acesso do estado desejado.
Essencialmente, a âncora terá menos chances de trazer com ela outras
representações não desejadas que tenham associações similares.
7. Quanto maior a precisão com que o estímulo é replicado, mais rápido e mais
preciso será o ré-acesso do que foi associado com o estímulo original.
âncora
TEMPO
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Resgate do eu nos focos de tensão e ancoragem em um estado rico de
recursos
Futuro
Eu Presente Você
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Sistemas Representacionais: As modalidades e submodalidades da PNL
Quando alguém diz que precisa para ter a distância de alguma coisa, existe uma
forte probabilidade de que a sua representação interna do problema seja uma
imagem muito próxima da pessoa. Neste sentido, um exercício simples e prático
para aplicar nas sessões de coaching ou no seu quotidiano, quando pensar sobre
alguma coisa que faz sentir desconfortável, e se apercebe que essa memória se
baseia numa imagem próxima de si, empurre-a longe. Esse gesto a fará sentir menos
intensa? Então, é uma memória visual de foco/distância.
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Estilos de Pensamentos ou Metaprogramas
Quando estamos tentando ensinar e influenciar uma pessoa, o que mais atrapalha
é estar pensando (processando a informação) de modo diferente dela.
Muito tem sido escrito sobre os vários estilos de pensamento que usamos, que são
também conhecidos como “metaprogramas”. Eles funcionam como filtros de
percepção da realidade para criar nosso próprio mapa do mundo. Os
metaprogramas funcionam como padrões que usamos para determinar que
informações perceber.
Resumo
Metaprogramas
Modo
Número de exemplos: necessita ter a informação algumas vezes antes de se
convencer.
Automático: precisa apenas de informação parcial.
Consistente: precisa receber informação o tempo todo para se convencer e
ainda assim só se convence com um exemplo específico.
Período de tempo: necessita que a informação continue consistente por um
determinado período de tempo.
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Metaprogramas - estilos-chave de pensamento
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Entendendo a Linguagem a Comunicação e o
Comportamento
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Tarefa: Elicite um estados sem recursos e construa os passos para um estado rico de recursos
através do que você aprendeu, usando a tétrade e as submodalidades.
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Processo para mudança
E. P. E.D.
Técnica
1. Expresso no positivo.
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Missão e propósito
Responda rápido: Qual o seu propósito de vida? Pergunta difícil, porém essencial,
para não sabotar seus resultados e seu projeto de vida. Esta sessão trata deste tema
fundamental para transformar nossos sonhos em metas, e definitivamente marcar
nossa existência com um propósito claro.
Mas o que é Missão, e qual a diferença de propósito?
Neste contexto podemos definir missão como o sentido de sua vida, ou a razão existir
de que norteia o planejamento de suas ações, e propósito é o sentido daquilo que
se pretende alcançar ou realizar por meio da missão.
Uma missão define o que você pretende fazer da sua vida, como você pretende
utilizar seus talentos, de que maneira suas características podem ser melhor utilizadas,
e como sua missão interage e contribui para a construção de um mundo melhor.
Se desejar, você poderá conceituar mais de uma missão.
Exemplo: minha missão de vida, minha missão profissional, minha missão como pai ou
mãe, minha missão como filho, ou como líder em determinada área...
Mas é muito importante que sua missão contemple 3 pontos em sua composição:
1. O que você quer; 2. Por meio de que área, setor ou caminho; 3. Qual sentido ou
papel sua missão possui no todo ou para a sociedade.
As perguntas para identificar sua missão encontram-se em seu workbook, mas a
seguir darei um exemplo prático do que foi ensinado...
O que são valores? Valor é tudo aquilo que é importante para você, pois são eles
norteiam suas decisões. Todos os sonhos e todas as metas são geradas por valores, e
devem ser prezados em seus planos.
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Missão: O que você quer fazer?
Uma missão define o que você pretende fazer da sua vida, como você pretende utilizar seus
talentos, de que maneira suas características podem ser melhor utilizadas.
Tudo começa com uma visão: Uma visão deve motivar você a ver o invisível para realizar o
impossível, e a ter fé no futuro, pois sem fé no futuro não há poder no presente. O
empoderamento é em primeiro lugar ter um objetivo claro e que preze sua identidade, e
depois traduzir isso em um mapa claro, uma ponte ao futuro que faz com que você se torne
resiliente e focado em seu objetivo. Essa é uma frase de quem possui um mapa:
“Se eu tivesse ouvido 10% dos não que recebi ao longo da minha vida, este império não
existiria” Victor Civita, Fundador do Grupo Abril.
Lembre-se: Sem obstáculos não há evolução, veja a Historia de alguns de nossos heróis.
Daiane, Senna, Popó, Oscar, e isso citando apenas 4 heróis de nosso país
“Todos os dias de manhã eu me olho no espelho e pergunto a mim mesmo: Se hoje fosse
o último dia de minha vida eu iria fazer o que irei fazer hoje?” Steve Jobs, CEO mais valioso do
mundo no seu tempo pela revista Barron’s
Uma dica importante: Recomendo a pesquisa das biografias dos seus heróis, dos homens e
mulheres que você admira e que marcaram a historia. Você verá que a maior parte deles não
se encaixava e tampouco hoje se encaixaria nos padrões da sociedade. Mas verá também
que seu sucesso esta intimamente relacionado a superação de obstáculos, a responsabilidade
e busca de soluções inovadoras. Como você se sente ao declarar:
“Eu sou inteiramente responsável pelo meu estado atual, pelos meus resultados, e posso mudá-
los agindo imediatamente para conquistar meu sucesso, meus sonhos e o estado desejado!”.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia, mas para sua proteção, a
maior parte destes pensamentos e automatizado e não aparece no índice de eventos do dia.
Isso acontece porque nosso cérebro e extremamente otimizado, evitando fazer duas vezes o
mesmo trabalho.
Quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para
compreender o que esta acontecendo, mas conforme a mesma experiência vai se repetindo,
ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e “apagando” as
experiências duplicadas. O único fator inconveniente que muitas vezes passamos a vida no
automático, fazendo as mesmas coisas todos os dias e ainda esperamos resultados diferentes.
A Neurociência ensina que sempre quando usamos a imaginação na primeira pessoa do
singular, isso abre um caminho neurológico de possibilidades, torna-se real, desta maneira o
cérebro não consegue distinguir entre a realidade e a imaginação. Essa possibilidade pode
criar um estimulo sensorial de um estado emocional fortalecedor, fornecendo mais recursos
para auxilia-lo no comprometimento com novos comportamentos.
Usar a imaginação na 1a pessoa do singular, e uma excelente chave para levantar recursos
para que você se comprometa com os objetivos.
Algumas perguntas muito comuns feitas por pessoas que estão carentes de sentido e que
podem trazer péssimas respostas:
- O que há de errado comigo? Porque isso acontece comigo?
Essa pergunta não possui lógica, pois ela foca em procurar problemas e não soluções, e
acessa memórias que muitas vezes podem levá-lo a um estado sem recursos.
Neurocoaching 34
Mas como perguntar corretamente?
As perguntas certas devem mover você na direção de superação de seus obstáculos, em
vez de move-lo a inquerir o porque dos mesmos.
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“Se você quer ser bem-sucedido, precisa ter dedicação total,
buscar seu último limite e dar o melhor de si.” Ayrton Senna
Anote por escrito suas metas, faça planos para alcançá-las e trabalhe
diariamente em seus planos. Brian Tracy, Escritor e conferencista
1° - Específica: É preciso especificar detalhadamente o que você quer conquistar: Está ao seu
alcance? Está sob seu controle? Sua meta precisa ser elaborada em termos positivos, pois uma
meta negativa, tipo “Eu não vou comer demais”, cria um ensaio mental desse
comportamento. É o mesmo que dizer “Não pense num fusca vermelho”. Você já pensou. O
correto é “Eu vou comer pouco”. A minha meta gera imagens daquilo que eu quero ao invés
daquilo que eu não quero?
2° - Sistêmica: É preciso considerar o efeito da realização de sua meta em nível sistêmico, isto
é, como vai combinar com suas outras metas; como vai afetar outras áreas de sua vida, do
trabalho, da família, etc. O que eu vou ganhar e perder? Ela é congruente com meus valores?
Ela cabe dentro da minha missão?
3° - Prazo: Toda meta precisa ter um prazo para ser realizada. É muito importante que
estabeleça uma data específica para a sua conquista, bem como os passos específicos em
sua rota.
5° - Recursos: É preciso identificar os recursos já existentes, e que recursos ainda são necessários
para a realização da meta. Vamos supor que um Gerente de Marketing quer concorrer à vaga
de Diretor de Marketing. Ele deverá saber o que a empresa/mercado exige que um Diretor de
Marketing tenha. Depois disso, deverá verificar quais capacidades ele tem e quais deverá
desenvolver. Nunca esqueça que network também é um útil recurso.
6° - Tamanho: Não se subestime, pois sua meta precisa ser trabalhada com um enfoque de
tamanho adequado. Se ela for inatingível, ela desmotivará o coachee, e se for pequena
demais não promoverá crescimento. A meta grande precisa ser dividida em etapas ou áreas a
serem trabalhadas separadamente. Por exemplo: Uma pessoa que acabou de virar gerente e
coloca como meta se tornar diretor em 10 anos. Será que ele não está se subestimando?
7° - Alternativas: Qual é o seu plano A, plano B, Plano C... Sua meta precisa ter opções no
plano de ações, uma opção é limitada, duas criam um dilema e três permitem a escolha.
Como você vai lidar com as dificuldades ou desafios? O seu plano C poderá virar o plano A...
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Roda da vida
Preencha cada área da roda
com uma nota de 1 à 10.
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FORMULAÇÃO DE OBJETIVO
Grau de
comprometimento:
Data de término:
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Outra dica muito importante:
Normalmente muitas pessoas desistem frente aos obstáculos, mas a verdade é que os
obstáculos escondem muitas oportunidades extraordinárias de sucesso. Por isso, procure
problemas para resolver, pois este material é fruto deste raciocínio...
As crenças são os princípios e fundamentos da ação, são as regras de sua vida, assim, se
você quiser saber no que uma pessoa acredita, observe o que ela faz, e não apenas o que
ela diz crer...
"O homem é o que ele acredita.“ Anton Tchecóv
Descreva em algumas linhas: Que metáfora você usaria para descrever sua vida?
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Fontes de onde tiramos nossas crenças:
A primeira fonte é o ambiente, é aí que estão sendo produzidos os sucessos, os fracassos, as
frustrações e privações da vida diária. Se tudo que você vê é fracasso e desespero, é muito
difícil para você formar representações internas que favoreçam o sucesso.
A maioria de nós tem experiências das quais nunca esquecerá, circunstâncias que
provocaram tal impacto, que ficaram instaladas para sempre em nossos cérebros.
São essas as espécies de experiências que formam as crenças que podem
mudar nossas vidas.
Um segundo caminho para criar nossas crenças é através do conhecimento. Uma
experiência direta é uma forma de conhecimento. Outra é obtida pela leitura, vendo filmes,
vendo o mundo como é retratado por outros.
O conhecimento é uma das grandes maneiras de quebrar as algemas de um ambiente
limitador. Não importa quão rígido seja o seu mundo, se você puder ler sobre as realizações dos
outros, pode criar as crenças que lhe permitirão ser bem-sucedido.
Um terceiro caminho para criar nossas crenças é obtido através de nossos resultados
passados. A maneira mais certa para criar a crença de que você pode fazer alguma coisa é
fazê-la uma vez, só uma vez. Se você for bem-sucedido uma vez, é bem mais fácil formar a
crença de que obterá novamente o sucesso.
Assim como as experiências passadas podem mudar suas representações internas, e desse
modo o que você acredita, o quarto caminho para estabelecer crenças é através da criação
em sua mente da experiência que deseja no futuro, como se estivesse aqui agora.
E, saiba que os eventos possuem o significado que você dá a eles...
Neurocoaching 38
Ciclo das crenças:
Sempre pensamos em crenças no sentido de credos ou doutrinas, e muitas crenças o são, mas
no sentido básico, uma crença é qualquer princípio orientador, máxima, fé ou paixão que pode
proporcionar significado e direção na vida.
Estímulos ilimitados estão disponíveis para nós quando usamos as crenças certas e que nos
fortalecem e nos ajudam a conduzir-nos aos nossos objetivos.
As crenças são os filtros pré-arranjados e organizados para nossas percepções do mundo. São
como comandos do cérebro que nos ajudam a ver o que queremos ver e energizam-no para
obtê-lo. Para mudar nossos próprios comportamentos temos de começar a alterar nossas próprias
crenças.
Crenças Limitantes: Quando você coloca em um papel a crença limitante em palavras precisas,
ela perde metade de sua força e passa a ser vulnerável
Crenças Fortalecedoras são alguns dos seus recursos, juntamente com seus pontos fortes que lhe
fornecem as habilidades de comportamento e práticas pessoais e de negócios, capazes de
serem colocadas em ação, a fim de lidar com a complexidade, incerteza e resistência.
Perguntas:
Por que você acredita nisso? Eu não sou capaz
E o que mais te faz pensar assim?
Continue até que o você diga: de...
- É por essas razões...
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Neurocoaching 39
Você pode, você é
capaz..
Alicerce a crença fortalecedora com evidências e com cases de sucesso, biografias, pesquisas e
dados. Contextualize, fale das implicações...
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MODELO ABCDEF
Um modelo clássico para lidar com crenças limitantes irracionais.
Neurocoaching 40
E. E-FFECTIVE (nova crença efetiva)
Qual seria uma nova crença efetiva? Esta crença é verdadeira? Quão realista é esta
crença? Quanto ter esta nova crença ajudará você? (ex: embora eu prefira
desempenhar muito bem, isto não significa que eu deva. Não existe nenhuma
evidência que meus colegas pensam ou irão pensar que eu sou estúpido se eu não
desempenhar muito bem. Ter esta ideia me deixa ansioso e mais propício a
desempenhar mal. Eu posso me preocupar, mais e ficar ansioso sobre a apresentação.
Reframing:
O que você resiste persiste, por isso mude seu foco, dissocie...
As pessoas não podem te ferir a menos que você permita...
Neurocoaching 41
Planilha de Trabalho para Identificação de Crenças Limitantes
Pense em sua meta e responda conferindo uma pontuação de 1 a 10, sendo que (1)
indica que você não acredita na declaração, (10) representa que você acredita
totalmente na declaração:
Este exercício pode ser muito revelador. Pontuações baixas (menores do que sete {7})
mostram uma crença limitante ou que a pessoa não pensou suficientemente na
meta.
Neurocoaching 42
Diferenças de Excelência
METAPROGRAMAS II
Anthony Robbins
Você não pode deixar de notar como as pessoas reagem de modo diferente
ante a mesma coisa. Você conta uma história de motivação e uma pessoa
ficará pasmada, enquanto outra a achará maçante.
Você conta uma piada, e uma pessoa gargalha, enquanto outra não move um
músculo. Você pensaria que cada pessoa estava escutando numa linguagem
mental diferente.
Neurocoaching
43
Metaprogramas operam da mesma maneira em nossos cérebros. Eles fornecem
a estrutura que governa o que devemos prestar atenção, como damos sentido a
nossas experiências e às direções em que elas nos levam. Eles fornecem a base
com a qual decidimos que alguma coisa é interessante ou enfadonha, uma
bênção ou uma ameaça em potencial. Para se comunicar com um
computador, você tem de compreender seu software. Para se comunicar
efetivamente com uma pessoa, você tem de compreender seus
metaprogramas.
O mesmo é verdadeiro para ações mais ambíguas. Uma pessoa pode andar
quase dois quilômetros para ir trabalhar, porque gosta de exercício. Outra pode
andar, por ter uma terrível fobia de estar num carro. Uma pessoa pode ler
Faulkner, Hemingway ou Fitzgerald porque aprecia sua prosa e discernimento. Ela
se move em direção a alguma coisa que lhe dá prazer. Outra pode ler os
mesmos escritores porque não quer que as pessoas a julguem estúpida e sem
cultura. Não está tanto procurando prazer como evitando a dor; está se
afastando de alguma coisa, e não indo na direção dela.
Assim como os outros metaprogramas que discutirei, este processo não é um dos
absolutos. Todos se movem em direção a alguma coisa e afastam-se de outras.
Ninguém reage da mesma maneira a todo e qualquer estímulo, apesar de todos
terem um modo dominante, uma forte tendência para um ou outro programa.
Neurocoaching 44
O que significa essa informação? Tudo. Se você é um comerciante vendendo um
produto, pode promovê-lo de duas maneiras, pelo que ele faz e pelo que não faz.
Você pode tentar vender carros enfatizando que são rápidos, macios ou sensuais,
ou pode salientar que eles não gastam muita gasolina, não são de manutenção
cara e são particularmente seguros em acidentes. A estratégia que você usa deve
depender só da estratégia da pessoa com quem está negociando.
Use o metaprograma errado com uma pessoa, e era melhor que tivesse ficado em
casa. Você tenta movê-la em direção a alguma coisa e tudo que ela quer é
encontrar uma boa razão para voltar.
É esse tipo de vida que quer para você?" Como funcionará essa estratégia?
Depende de seu filho. Se ele for primariamente motivado pelo afastamento, então
poderá funcionar bem. Mas, e se ele se move em direção às coisas? E se ele for
motivado por coisas que o excitem, por dirigir-se a coisas que ache atraentes? Se é
assim que ele reage, você não irá mudar seu comportamento oferecendo-lhe o
exemplo de alguma coisa da qual deve se afastar. Você ode insistir até ficar roxo,
mas está falando na chave errada. Está falando em latim, e o garoto entende
grego. Está gastando o seu tempo -e o dele. De fato, pessoas que vão ao
encontro das coisas muitas vezes ficam zangadas ou ressentidas com as que
apresentam coisas de que devem ser afastadas. Você motivaria melhor seu filho se
dissesse: "Se você fizer isso, pode escolher qualquer faculdade
que queira".
Para outros, a prova vem do interior. Eles "simplesmente sabem dentro de si",
quando trabalham bem. Se você tem uma estrutura conceitual interior pode
projetar um edifício que ganhe todas as espécies de prêmios de arquitetura, mas,
se você não sente que o projeto é especial, nenhuma aprovação de fora o
convencerá. Reciprocamente você pode fazer um serviço que tenha uma
recepção indiferente por parte de seu patrão e colegas, mas, se você sente que é
um bom trabalho, confiará mais em seus instintos do que nos deles. Isso é uma
estrutura conceitual interior.
Neurocoaching 45
Digamos que esteja tentando convencer alguém a assistir um seminário. Você
pode dizer: "Você tem de assistir esse seminário. É ótimo. Eu fui e todos meus
amigos foram, e todos acharam que foi fora de série e ficaram entusiasmados
com ele durante vários dias. Todos disseram que ele mudou suas vidas para
melhor". Se a pessoa com quem está falando tiver uma estrutura conceitual
exterior, é provável que ele se convença. Se todas aquelas pessoas disseram
que é verdade várias vezes, ela assumirá que provavelmente é verdade. ?
Mas e se ela tiver uma estrutura conceitual interior Você terá muito trabalho
ara convencê-la, contando-lhe o que os outros disseram. Não significa nada
para ela. Isso não computa. Você só o de convencê-la a elando para coisas
que ela já saiba. Se você disser: "Lembra-se da série de conferências que
assistiu no passado? Lembra-se como disse que foi a experiência mais criteriosa
que te em anos? Bem, sei de alguma coisa que talvez seja como aquela;
penso que, se for constatar, você pode descobrir que terá a mesma espécie
de experiência. Que é que você acha?" Dará certo? Certo que dará, porque
você está falando com ela na linguagem dela.
É importante notar que todos esses metaprogramas são contextos -e
relacionados à tensão. Se você fez alguma coisa durante 10 ou 15 anos,
provavelmente tem uma forte estrutura conceitual interior; se for novato, pode
não ter uma estrutura conceitual interior
tão forte sobre o que é certo ou errado nesse contexto. Portanto, você tende a
desenvolver preferências e padrões com o tempo. Mesmo que seja destro,
você usa sua mão esquerda em várias situações, onde for de utilidade fazê-lo.
O mesmo acontece com metaprogramas. Você não é só de um jeito. Você
pode variar. Você pode mudar.
Neurocoaching 46
Agora tinha de concordar com o que eu dissera, porque, dentro dele, sabia
que era verdade. Então eu disse: "Você é a única pessoa que sabe quem sairá
perdendo, se não for assistir ao curso": Normalmente, tal observação me
pareceria terrível. Mas eu estava falando na linguagem dele, e funcionou.
Repare, eu não disse que ele perderia se não assistisse. Se eu tivesse dito isso, ele
nunca faria o curso. Em vez disso, eu disse: Você é o único que sabe (estrutura
conceitual interior) quem perderia (afastamento) se não fosse. Ele disse: Sim, isso
é verdade -e foi para o fundo da sala e inscreveu-se. Antes de aprender sobre
metaprogramas, eu teria tentado persuadi-lo, fazendo-o conversar com outras
pessoas (estrutura conceitual exterior) que tivessem feito o curso, e teria
contado sobre todos os benefícios que obteria (dirigir-se para). Mas essa teria
sido a maneira que interessava a mim, e não a ele.
Nesse ponto, vale a pena notar que nem todos os metaprogramas foram criados
igualmente. Ficam as pessoas em melhor situação movendo-se em direção às
coisas do que afastando-se delas? Talvez. Seria o mundo um lugar melhor, se as
pessoas se preocupassem mais com os outros e menos consigo mesmas?
Provavelmente. Mas temos de lidar com a vida como ela é, e não da maneira
que gostaríamos que fosse. Você pode querer que seu filho mova-se em direção
às coisas, mais do que se afaste. Se quiser comunicar-se efetivamente com ele,
tem de fazer isso de forma que funcione, e não da maneira que você acha que o
mundo deve andar. A chave é observar a pessoa, o mais cuidadosamente
possível, ouvir o que ela diz, que tipo de metáforas usa, o que sua fisiologia revela
quando ela está atenta ou desinteressada. As pessoas revelam seus
metaprogramas numa base consistente e progressiva. Não é preciso um estudo
muito atento para perceber quais são as tendências das pessoas ou como estão
se classificando no momento. Para determinar se as pessoas se preocupam
consigo ou com os outros, veja se prestam atenção às outras pessoas. Elas
inclinam-se em direção às pessoas e têm expressões faciais que refletem interesse
pelo que os outros estão dizendo, ou recostam-se e permanecem desinteressadas
e não dizem nada? Todos se preocupam consigo mesmos vez por outra, e isso é
importante algumas vezes. A chave é o que você faz consistentemente e se seu
procedimento de escolha lhe possibilitou alcançar os resultados que queria.
Neurocoaching 48
Pressuposição:
Algo que é implicitamente necessário para que a sentença seja entendida.
Ex: “Quando você vai começar a demonstrar sua afeição?"
A pressuposição inclui o fato de que você não esta demonstrando afeição, que
você poderia demonstrar afeição e que existe algum tipo de contexto em que a
demonstração de afeição é apropriada.
Pergunta: Como você sabe que eu não estou demonstrando afeição?
O que precisa acontecer para que você saiba que eu estou
demonstrando afeição?
Quero tentar uma experiência com você. Olhe para essas 3 figuras e diga-me
como elas se relacionam entre si.
Neurocoaching 49
Se eu lhe peço que e descreva a relação entre as três figuras, você pode
responder de diversas maneiras. Pode dizer todas são retângulos. Pode dizer que
todas têm quatro lados. Pode dizer que duas estão na vertical e uma é horizontal,
ou que duas estão de pé e uma está deitada, ou que nenhuma figura tem
precisamente a mesma relação com as outras duas, ou que uma é diferente e as
outras duas são iguais.
Isso, até o nosso desassociador falar. O tempo todo, ele vê as coisas de forma
diferente de nós. Enquanto vemos como as coisas se juntam, ele vê a maneira
como elas não se juntam.
Neurocoaching 50
Enquanto ficamos entusiasmados e queremos ir em frente, ele pula e nos diz que
não vai dar certo. Não presta atenção ao que vemos e em vez disso enxerga
toda espécie espécie de problemas, com os quais não queremos nos preocupar.
Nós queremos divagar em nossa nuvem mental. Ele quer os pés no chão, e diz:
"Ah, sim? E sobre isso? E sobre aquilo?"
Ele é uma pessoa difícil? Pode apostar que sim. É um sócio valioso? Com certeza.
O que precisamos fazer é usá-lo no processo de planejamento, na hora certa.
Não o queremos criando casos com detalhes e arruinando nossa inspiração. A
sinergia que conseguimos planejando juntos é mais valiosa do que suas minúcias,
naquela hora. Depois que nos acalmamos, precisamos então
desesperadamente de alguém que veja as falhas, as incongruências, que veja
como as coisas não se encaixam, como não combinam. Essa é a função que ele
desempenha, e muitas vezes nos salva de nós mesmos.
Se você tem um negócio que requer o mesmo serviço repetitivo, ano após ano,
quereria contratar uma pessoa que faz distinções? Claro que não. Você quer
contratar uma pessoa que seja uniforme e ela ficará feliz, muito feliz em tal
serviço enquanto você precisar dela. Se, no entanto, você tem um negócio que
requer grande flexibilidade ou mudança constante, quereria contratar uma
pessoa uniforme para essa posição? É óbvio que não. Essas distinções podem ser
muito úteis para se descobrir em que tipo de serviço as pessoas ficariam mais
felizes durante um período de tempo mais longo.
Neurocoaching 51
Se você tem um negócio que requer o mesmo serviço repetitivo, ano após ano,
quereria contratar uma pessoa que faz distinções? Claro que não. Você quer
contratar uma pessoa que seja uniforme e ela ficará feliz, muito feliz em tal serviço
enquanto você precisar dela. Se, no entanto, você tem um negócio que requer
grande flexibilidade ou mudança constante, quereria contratar uma pessoa
uniforme para essa posição? É óbvio que não. Essas distinções podem ser muito
úteis para se descobrir em que tipo de serviço as pessoas ficariam mais felizes
durante um período de tempo mais longo.
Neurocoaching 52
Você pode acreditar que alguém é bom quando o vê fazer um bom serviço e
quando outras pessoas lhe dizem que é bom. A pergunta seguinte é: “Quantas
vezes alguém tem que demonstrar que é bom antes que você se convença?”
Há quatro respostas possíveis: a) imediatamente( por exemplo, se eles demonstram
uma única vez que são bons em alguma coisa você acredita neles); b) várias
vezes, (duas ou mais); c) durante um período de tempo (digamos umas poucas
semanas, um mês ou um ano; d) consistentemente. No último caso, a pessoa tem
que demonstrar todas as vezes.
Outras são motivadas pela procura de possibilidades. São menos motivadas pelo
que já têm do que pelo que querem fazer. Elas procuram opções, experiências,
escolhas, caminhos. A pessoa que é motivada pela necessidade está interessada
no que é conhecido e seguro. A pessoa que é motivada pela possibilidade está
igualmente interessada no que não é conhecido. Ela quer saber o que pode
evoluir, que oportunidades deve desenvolver.
Neurocoaching 53
Se você fosse um empregador, que tipo de pessoas gostaria de contratar?
Alguns provavelmente responderiam: a pessoa que é motivada pela
possibilidade. Afinal, ter um senso rico de potencial resulta numa vida mais rica.
Instintivamente, a maioria de nós (mesmo muitas pessoas que são motivadas
pela necessidade) defenderia a virtude de se
permanecer aberto a uma infinita variedade de novas direções.
Na realidade, nem tudo está tão pronto. Há serviços que requerem atenção
para detalhes, firmeza e persistência. Digamos que você seja um inspetor de
controle de qualidade de uma fábrica de autos. Um senso de possibilidade é
bom. No entanto, o que você pode precisar mais é de senso de necessidade.
Você precisa saber exatamente o que é necessário, e tem de verificar se está
sendo feito. Alguém motivado por possibilidade provavelmente ficaria muito
aborrecido num emprego desses, enquanto alguém motivado pela necessidade
se sentiria perfeitamente de acordo com o emprego.
O mesmo princípio funciona para motivar seus filhos. Digamos que você está
tentando dar ênfase às virtudes da educação e de ir para uma boa faculdade.
Se sua filha é motivada pela necessidade, você tem de lhe mostrar por que ela
precisa de uma boa educação. Pode falar-lhe sobre todos os empregos que
exigem diploma. Você pode explicar porque é preciso base em matemática
para ser um bom engenheiro ou e técnicas de linguagem para ser um bom
professor. Se seu garoto é motivado pela possibilidade, você deve fazer uma
abordagem diferente. Ele se aborrece com o que tem de fazer, então você
enfatiza as infinitas possibilidades abertas para aqueles que têm uma boa
educação. Mostre-lhe como o aprendizado é o maior caminho para a
possibilidade - encha sua cabeça com imagens de novos caminhos a serem
explorados, novas dimensões a serem abertas, novas coisas a serem
descobertas, Com cada uma das crianças o resultado será o mesmo, apesar dos
caminhos que as levam até lá serem muito diferentes.
Neurocoaching 54
Outro metaprograma é o estilo de trabalho da pessoa. Cada pessoa tem sua
própria estratégia para trabalhar. Algumas não são felizes a menos que sejam
independentes. Têm grande dificuldade em trabalhar junto de outras pessoas e
não podem trabalhar bem sob muita supervisão. Têm de dirigir suas próprias
vidas. Outras trabalham melhor como parte de um grupo. Chamamos sua
estratégia de cooperativa. Querem repartir a responsabilidade de qualquer
tarefa que façam. Outras, ainda, têm uma estratégia de proximidade, que fica
entre as outras duas. Preferem trabalhar com outras pessoas, mas mantendo
para si a responsabilidade da tarefa. Elas são as encarregadas, mas não são
sozinhas.
Você ouviu pelo "Princípio de Peter" que todas as pessoas são promovidas ao
nível de sua incompetência. Uma das razões para que isso aconteça é que os
empregadores são sempre insensíveis às estratégias de trabalho de seus
empregados. Há pessoas que trabalham melhor num ambiente de cooperação.
Elas têm sucesso com grande quantidade de feedback e interação humana.
Você as recompensaria pelo bom trabalho, colocando-as à testa de algum
novo empreendimento autônomo? Não, se quiser fazer uso de seus melhores
talentos. Isso não significa que você deva manter a pessoa no mesmo nível.
Significa, porém, que você deve dar promoções e experiências de novos
trabalhos que utilizem os melhores talentos da pessoa, e não os seus piores.
Aqui está um exercício para fazer hoje. Após ler esse capítulo, pratique eliciando
os metaprogramas das pessoas. Pergunte-lhes: o que você quer num
relacionamento (casa, carro ou carreira)? Como você sabe que foi bem-
sucedido em alguma coisa? Qual é a relação entre o que está fazendo neste
mês e o que fez no mês passado? Quantas vezes alguém tem de demonstrar
alguma coisa para você, antes que se convença que é verdade? Conte-me
sobre uma experiência favorita de trabalho e por que ela foi importante para
você.
Neurocoaching 55
A pessoa prestou atenção enquanto você fazia essas perguntas? Estava ela
interessada em suas perguntas, ou estava ocupada com qualquer outra coisa?
Há somente umas poucas perguntas que você pode fazer para eliciar com
sucesso os metaprogramas que discutimos. Se não conseguir a informação que
precisa, reestruture a pergunta até conseguir.
Quando você fala na chave errada, a mensagem que saí é a errada. É tanto um
problema para pais que lidam com filhos como para executivos que lidam com
empregados. No passado, muitos de nós não desenvolvemos a perspicácia de
reconhecer e calibrar as estratégias básicas que outros usam. Quando você
falha em transmitir sua mensagem para alguém, não há necessidade de mudar
o significado. Você tem de desenvolver a flexibilidade de ser capaz de alterar
sua forma para se ajustar ao metaprograma da pessoa com quem está
tentando se comunicar.
Muitas vezes você pode comunicar-se mais efetivamente quando usa diversos
metaprogramas juntos. Meus sócios e eu certa vez tivemos um desacordo de
negócios com um homem que tinha feito determinado trabalho para nós. Nos
reunimos e eu comecei a conversa tentando estabelecer um ambiente positivo,
dizendo que queria criar um objetivo que satisfizesse a ambos. Imediatamente
ele disse: "Não estou interessado em nada disso. Eu tenho esse dinheiro e não vou
largá-lo. Eu só não quero mais seu advogado me chamando e me
aborrecendo". Começou então a se afastar. Eu disse: "Nós queremos fazer esse
trabalho porque estamos todos empenhados em ajudar os outros e nós mesmos
a experimentar uma qualidade de vida melhor, e trabalhando juntos poderemos
fazer isso". Ele disse; "Nós não estamos todos empenhados em ajudar os outros. Eu
não me importo nem um pouco com você. Tudo que me preocupa é sair daqui
feliz". Conforme a reunião continuou, com pouco progresso, tornou-se claro que
ele se afastava do problema, que era introvertido, que era desassociador, que
ele tinha uma moldura interior de referência, e que não acreditava nas coisas a
menos que as visse, ouvisse e as tivesse seguidamente reforçadas.
Neurocoaching 56
Esses metaprogramas não acrescentaram para um plano de comunicação
perfeita, especialmente porque sou o oposto de quase todas essas coisas.
Conversamos durante quase duas horas sem progresso, e eu já estava pronto
para desistir. E então acendeu-se uma luz na minha cabeça, e eu mudei de
tática. Falei: "Sabe, essa ideia que você tem em sua cabeça, eu a tenho bem
aqui". Então mostrei-lhe minha mão fechada. Assim tomei sua moldura interior de
referência, que eu não podia manipular com palavras, e exteriorizei-a para
poder controlá-la. Disse então: "Eu a tenho bem aqui e você tem 60 segundos.
Decida-se ou estará prestes a perder — e perder muito. Eu não vou perder, mas
você vai perder pessoalmente". Isso deu-lhe algo de novo do que se afastar.
Continuei daí, dizendo: "Você... você mesmo... vai perder, afastar-se, porque não
acredita que haja uma solução que possa ser desenvolvida". Ora, ele era um
desassociador; logo, começou a pensar o oposto, que havia uma solução.
Continuei então: "É melhor você se analisar bem e ver (moldura interior de
referência) se está realmente querendo pagar o preço que terá de pagar, dia
após dia, como resultado de suas decisões de hoje. Porque vou continuar a
contar para as pessoas (sua estratégia de persuasão) como você se comportou
aqui e o que fez. Você tem um minuto para decidir. Pode decidir, agora, que
quer prosseguir esse trabalho ou caso contrário perderá tudo — você,
pessoalmente, para sempre. Confira-me. Veja se sou congruente".
Levou 20 segundos para que ele pulasse e dissesse: "Olhe, gente, eu sempre quis
trabalhar com vocês. Sei que podemos resolver as coisas". Ele não fez isso de má
vontade. Levantou-se muito entusiasmado, como se fôssemos verdadeiros
amigos, e disse; "Eu só queria saber .se podíamos conversar". Por que tão positivo
depois de duas horas? Porque usei seus metaprogramas e não meu modelo do
mundo para motivá-lo.
O que eu disse teria sido um insulto para mim. Costumava ficar frustrado com as
pessoas quando elas agiam de formas opostas às minhas, até que aprendi que
as diferentes pessoas têm diferentes metaprogramas e padrões.
Neurocoaching 57
Por exemplo, algumas pessoas classificam-se primariamente por sensações e
outras por pensamentos lógicos. Você tentaria convencê-las usando o mesmo
meio? Claro que não. Algumas pessoas tomam decisões baseadas somente em
fatos específicos e números. Primeiro têm de saber se as partes vão dar certo —
mais tarde pensarão sobre a imagem total. Outras são convencidas primeiro
pelo conceito geral ou ideia. Elas reagem ao bloco global. Querem ver primeiro
a imagem grande. Se gostarem, então pensarão nos detalhes. Algumas pessoas
se prendem em inícios. Ficam muito excitadas quando têm uma nova ideia se
realizando, e então logo tendem a perder interesse e partem para outra coisa
nova. Outras se fixam em conclusões. Qualquer coisa que façam, têm de ir até o
fim, seja a leitura de um livro ou a execução de um trabalho. Algumas pessoas
classificam-se por comida. É isso mesmo, por comida. Quase tudo que fazem ou
pensam em fazer é avaliado em termos de comida. Pergunte-lhes como chegar
a algum lugar e eles dirão: "Desça a estrada até chegar ao Burger King, vire à
esquerda, e continue em frente até chegar ao McDonald's e vire à direita, e
então vire à esquerda no KFC até chegar àquele edifício marrom-chocolate".
Pergunte sobre um cinema a que tenham ido, e imediatamente elas começam
a lhe dizer como está ruim o serviço de lanches. Pergunte sobre um casamento,
e lhe contarão sobre o bolo. Uma pessoa que é primariamente extrovertida
falará muito mais sobre as pessoas que estavam no casamento ou sobre os
personagens do filme. Uma pessoa que se classifica primariamente por
atividades falará sobre o que aconteceu no casamento, o que aconteceu no
filme, e assim por diante.
Neurocoaching 58
Há duas maneiras de mudar os metaprogramas. Uma é pelos Acontecimentos
Emocionais Significativos (Significant Emotional Events)— "SEEs". Se você vê seus
pais constantemente se afastando das coisas, sem serem capazes de atingir
como resultado os seus potenciais completos, isso pode influenciá-lo na maneira
como avança ou se afasta. Se você só se classifica pela necessidade e perdeu a
oportunidade de um grande emprego porque a firma estava procurando
alguém com um dinâmico senso de possibilidade, você pode ficar chocado em
mudar sua abordagem. Se você tende a mover-se em direção a tudo e foi
logrado por um chamativo investimento falso, isso provavelmente afetará a
maneira como olhará a próxima proposta que aparecer em seu caminho.
A outra maneira pela qual você pode mudar é peia decisão consciente de fazê-
lo. A maioria das pessoas nunca se preocupa com os metaprogramas que utiliza.
O primeiro passo para a mudança é o reconhecimento. A consciência exata do
que estamos fazendo presentemente proporciona oportunidade para novas
escolhas e, assim, para mudanças. Digamos que perceba que tem uma forte
tendência a se afastar das coisas. Como você se sente sobre isso? Claro, há
coisas das quais você quer se afastar. Se você puser a mão num ferro quente,
quererá tirá-la o mais depressa que puder. Mas não há coisas das quais você
gostaria realmente de se aproximar? A parte que está no controle não está
fazendo um esforço consciente para fazer um movimento em direção de
alguma coisa? A maioria dos grandes líderes e grandes sucessos não se novem
em direção das coisas, mais do que se afastam? Portanto, você deve querer
começar a se estender um pouco. Pode começar pensando sobre coisas que o
atraiam e ativamente mover-se em direção a elas.
Como tudo o mais neste livro, os metaprogramas devem ser usados em dois
níveis. No primeiro, como um instrumento para ajustar e guiar nossa
comunicação com os outros. Assim como a fisiologia de uma pessoa lhe contará
inúmeras histórias sobre ela, seus metaprogramas lhe falarão com eloquência
sobre o que a motiva e a afugenta. No segundo, como um instrumento para
mudança pessoal. Lembre-se; você não é o seu comportamento. Se você tende
a seguir qualquer espécie de padrão que trabalhe contra você, tudo que tem a
fazer é mudá-lo. Os metaprogramas oferecem uma das mais úteis ferramentas
para o ajuste e a mudança pessoal. Eles proporcionam chaves para algumas
das mais úteis ferramentas de comunicação disponíveis.
Neurocoaching 59
Há duas maneiras de mudar os metaprogramas. Uma é pelos Acontecimentos
Emocionais Significativos (Significant Emotional Events)— "SEEs". Se você vê seus
pais constantemente se afastando das coisas, sem serem capazes de atingir
como resultado os seus potenciais completos, isso pode influenciá-lo na maneira
como avança ou se afasta. Se você só se classifica pela necessidade e perdeu a
oportunidade de um grande emprego porque a firma estava procurando
alguém com um dinâmico senso de possibilidade, você pode ficar chocado em
mudar sua abordagem. Se você tende a mover-se em direção a tudo e foi
logrado por um chamativo investimento falso, isso provavelmente afetará a
maneira como olhará a próxima proposta que aparecer em seu caminho.
A outra maneira pela qual você pode mudar é peia decisão consciente de fazê-
lo. A maioria das pessoas nunca se preocupa com os metaprogramas que utiliza.
O primeiro passo para a mudança é o reconhecimento. A consciência exata do
que estamos fazendo presentemente proporciona oportunidade para novas
escolhas e, assim, para mudanças. Digamos que perceba que tem uma forte
tendência a se afastar das coisas. Como você se sente sobre isso? Claro, há
coisas das quais você quer se afastar. Se você puser a mão num ferro quente,
quererá tirá-la o mais depressa que puder. Mas não há coisas das quais você
gostaria realmente de se aproximar? A parte que está no controle não está
fazendo um esforço consciente para fazer um movimento em direção de
alguma coisa? A maioria dos grandes líderes e grandes sucessos não se novem
em direção das coisas, mais do que se afastam? Portanto, você deve querer
começar a se estender um pouco. Pode começar pensando sobre coisas que o
atraiam e ativamente mover-se em direção a elas.
Como tudo o mais neste livro, os metaprogramas devem ser usados em dois
níveis. No primeiro, como um instrumento para ajustar e guiar nossa
comunicação com os outros. Assim como a fisiologia de uma pessoa lhe contará
inúmeras histórias sobre ela, seus metaprogramas lhe falarão com eloquência
sobre o que a motiva e a afugenta. No segundo, como um instrumento para
mudança pessoal. Lembre-se; você não é o seu comportamento. Se você tende
a seguir qualquer espécie de padrão que trabalhe contra você, tudo que tem a
fazer é mudá-lo. Os metaprogramas oferecem uma das mais úteis ferramentas
para o ajuste e a mudança pessoal. Eles proporcionam chaves para algumas
das mais úteis ferramentas de comunicação disponíveis.
( Extraído: Poder Sem Limites, Anthony Robbins. Editora Best Seller)
Neurocoaching 60
Condições de Boa Formulação para Estados Desejados
1. Expresso no Positivo:
Expresse o estado desejado em termos positivos, concretos e específicos, evitando
dizer o que não quer. Desta forma, é preferível dizer que quer ficar "saudável e
pesando X quilos" do que dizer que quer "deixar de ser gordo".
Negações não são computadas operacionalmente da mesma forma que o são
intelectualmente. Portanto, expressar o objetivo, resultado ou estado desejado de
forma positiva é mais útil. Dizer "não quero ser chato" não esclarece o que você
efetivamente quer ser e de que forma pode se tornar o que você deseja ser. Dizer,
"quero ser divertido em situações como a X" já deixa muito mais claro o tipo de
comportamento que precisará ser adotado.
Neurocoaching 61
Neurocoaching Ericksoniano
Neurocoaching 62
Tarefa
Mapear o comportamento indesejado apontado pelo coachee e
construir a solução alterando as bases do estado sem recursos, com uma
estratégia focada em solução, usando todos os recursos aprendidos até
aqui. Use sua criatividade....
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