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Aplicação Dos Protocolos Do Livro Ensino de Habilidades para Pessoas Com Autismo em Atendimento Psicológico Realizado Na APAE de Ipatinga.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

ESPECIALIZAÇÃO EM TRANSTORNOS DO ESPECTRO DO AUTISMO

Milene de Almeida

APLICAÇÃO DOS PROTOCOLOS DO LIVRO ENSINO DE


HABILIDADES BÁSICAS PARA PESSOAS COM AUTISMO EM
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO REALIZADO NA APAE DE
IPATINGA

BELO HORIZONTE
2022
Milene de Almeida

APLICAÇÃO DOS PROTOCOLOS DO LIVRO ENSINO DE


HABILIDADES BÁSICAS PARA PESSOAS COM AUTISMO EM
ATENDIMENTO PSICOLÓGICO REALIZADO NA APAE DE
IPATINGA

Monografia apresentada ao curso de


Especialização em Transtorno do Espectro do
Autismo – Universidade Federal de Minas
Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas.
Orientadora: Profa. Dra. Camila Graciella Santos
Gomes

BELO HORIZONTE
2022
RESUMO

O objetivo deste estudo foi descrever os efeitos de uma tentativa de implementação de


Intervenção Comportamental Intensiva, realizada por meio da capacitação de cuidadores de
crianças com autismo. Essas crianças foram atendidas em uma entidade sem fins lucrativos que
propicia um serviço de saúde mantido apenas com recursos públicos. Iniciaram o estudo 16
crianças, porém apenas 8 finalizaram. Os dados indicaram que os profissionais da instituição
foram capazes de orientar os cuidadores, após capacitação teórica realizada por meio de
videoconferência. Já os cuidadores conseguiram implementar de maneira sistemática alguns
programas de ensino, mas não o suficiente para caracterizar uma intervenção intensiva.
Algumas crianças apresentaram ganhos de habilidades que, apesar de pontuais, podem fazer
muita diferença na qualidade de vida delas e da família.

Palavras-chave: autismo; APAE; Análise do Comportamento Aplicada.

ABSTRACT

The aim of this study was to describe the effects of an attempt to implement an Intensive
Behavioral Intervention, accomplished through the training of caregivers of children with
autism. These children were assisted by a non profit entity that provides a health service
maintained only with public resources. 16 children started the study, but only 8 have finished
it. The data indicated that the institution’s professionals were able to guide caregivers, after
theoretical training carried out through videoconferencing. Caregivers were able to
systematically implement some theaching programs, but not enough to characterize an
intensive intervention. Some children showed skill gains that, despite being punctual, can make
a big difference in their and their family’s quality of life.

Keywords: autism; APAE; Applied Behavior Analysis.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
METODOLOGIA ................................................................................................................... 5
RESULTADOS...................................................................................................................... 9
CONCLUSÕES ................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 12
4

INTRODUÇÃO

O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição caracterizada por irregularidades


e prejuízos no desenvolvimento infantil, sendo composto por diversidade de manifestação e
gravidade, incluindo sintomas nos domínios físico, cognitivo e psicossocial.

Segundo o DSM V (APA, 2013), o TEA caracteriza-se por déficits persistentes na comunicação
social e na interação social em múltiplos contextos, incluindo déficits na reciprocidade social
e em comportamentos não verbais de comunicação, usados para interação social e em
habilidades para desenvolver, manter e compreender relacionamentos. Além dos déficits na
comunicação social, podem estar presentes padrões restritos e repetitivos de comportamento,
interesses ou atividades. Considerando que os sintomas mudam com o desenvolvimento,
podendo ser mascarados por mecanismos compensatórios, os critérios diagnósticos podem ser
preenchidos com base em informações retrospectivas, embora a apresentação atual deva causar
prejuízo significativo.

Conforme dados mais atuais do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), com sede
nos Estados Unidos da América (EUA), sobre a prevalência do Transtorno do Espectro Autista,
estima-se que 1 a cada 44 crianças com 8 anos nos EUA tenha o diagnóstico de TEA (CDC,
2021). Ademais, tanto para a caracterização do TEA quanto na avaliação funcional, existem
relevantes instrumentos de auxílio, subsidiados com informações obtidas em entrevistas com
os principais cuidadores, na observação da criança, avaliação do desenvolvimento e triagem de
transtornos associados.

Na seara das intervenções disponíveis atualmente, os modelos de Intervenção Comportamental


Intensiva, com 15 a 40 horas semanais, um aplicador (genitores e demais familiares,
cuidadores, profissionais, estagiários, entre outros) por criança e totalmente calcados em
Análise do Comportamento, são os que apresentam maior evidência científica de resultado no
desenvolvimento do indivíduo desde a década de 1980, conforme Gomes e Silveira (2016).

Objetivo

O presente trabalho teve como propósito descrever os efeitos de uma tentativa de


implementação de Intervenção Comportamental Intensiva, realizada por meio da capacitação
de cuidadores de crianças com autismo atendidas em uma entidade sem fins lucrativos que
5

propicia um serviço de saúde mantido com recursos públicos. Utilizou-se como base o livro
Ensino de habilidades básicas para pessoas com autismo: manual para intervenção
comportamental intensiva, de Gomes e Silveira (2016), que se constitui como um modelo
fundamentado na ciência da Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis).

METODOLOGIA

Instituição

A instituição participante foi a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de


Ipatinga-MG, fundada em 20 de setembro de 1974, que oferta gratuitamente serviços de
assistência social, educação e saúde para pessoas que residam na cidade sede, bem como em
alguns municípios vizinhos, utilizando de verbas públicas e doações da comunidade para
manter a sua estrutura. No núcleo de saúde, trabalham profissionais de fisioterapia,
fonoaudiologia e psicologia.

Participantes

A amostra de público inicial constituiu-se por 16 crianças (13 meninos e 03 meninas) com
diagnóstico médico prévio de TEA, conforme o DSM V, entre 2 e 11 anos de idade, com 7
delas apresentando comorbidades. Participaram ainda os responsáveis de cada criança e a
equipe multidisciplinar do setor de saúde da APAE.

Instrumentos de avaliação

As crianças com TEA foram avaliadas por duas ferramentas, o Inventário de Avaliação
Pediátrica de Incapacidade ou Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI)
(MANCINI, 2005) e a Escala de Responsividade Social-2 ou Social Responsiveness Scale 2
(SRS-2) (CONSTANTINO, 2012), no início e no término do estudo.

O PEDI é uma ferramenta que possibilita a avaliação da capacidade funcional de crianças, ele
tem como objetivo documentar o desempenho detalhadamente, servindo de base para o
planejamento da intervenção, bem como o monitoramento do progresso do indivíduo. Ele
avalia de forma pormenorizada o desempenho funcional, identificando eventuais atrasos ou
deficiências e aponta a área e o tamanho do atraso em crianças com idade entre 6 meses e 7
6

anos e meio ou superior, quando o desenvolvimento do sujeito for compatível com tal intervalo
de idades.

O inventário é dividido em Habilidades funcionais (Parte I), Independência ou quantidade de


assistência oferecida pelo cuidador (Parte II) e Modificações físicas no ambiente usadas na
rotina do indivíduo (Parte III). Todas as partes propiciam dados sobre as áreas funcionais de
autocuidado, mobilidade e função social. Para este estudo considerou-se apenas a pontuação
bruta dos participantes em autocuidado e função social. O questionário pode ser preenchido
durante entrevista com o cuidador principal da criança, pela análise clínica de profissional que
a acompanha ou observação direta do avaliador.

Por sua vez, a Escala de Responsividade Social-2 é utilizada para triar e mensurar a intensidade
da sintomatologia do TEA, caracterizando quantitativamente os prejuízos de socialização, a
comunicação, os comportamentos repetitivos e os interesses restritos que definem o transtorno.
É um instrumento simples e de rápida aplicação, que pode ser útil na pesquisa e na prática
clínica (BARBOSA, et al., 2015), composta por formulários para diferentes faixas etárias, com
finalidade de triar e quantificar traços do TEA, classificando o indivíduo em nível: leve,
moderado ou severo. A SRS-2 visa a avaliação de crianças de dois anos e meio em diante,
adolescentes e adultos. Possui quatro tipos de formulários direcionados de acordo com a idade
do indivíduo a ser avaliado. O pré-escolar abarca a idade de 2 anos e meio até 4 anos e meio,
enquanto o escolar é direcionado para sujeitos de 4 até 18 anos. Já os dois últimos formulários
são para adultos (autorrelato e heterorrelato) a partir de 18 anos de idade.

Procedimentos

Em tempo anterior à pesquisa, que foi iniciada no segundo semestre do ano de 2021, os usuários
do serviço de saúde da APAE de Ipatinga-MG eram atendidos, semanalmente, por até dois
profissionais da equipe multidisciplinar, durante trinta minutos cada. Oportunidade na qual a
intervenção era realizada presencialmente pelo profissional com a criança, e o responsável
aguardava na recepção.

Todavia, durante a pandemia, em virtude da necessidade de distanciamento social, os


atendimentos passaram a ser realizados de forma remota, oportunidade na qual o profissional
orientava o responsável pela criança. Logo, o modelo de atendimento implementado durante a
pandemia já proporcionou alterações importantes, pois o profissional passou a ter uma relação
7

direta com o responsável, e este último, na sua residência, executava com a criança as
instruções recebidas, mudança que ia ao encontro de um dos objetivos dessa pesquisa.

Isso porque a proposta desta pesquisa era que o responsável pela criança com autismo estivesse
também dentro consultório e, assim, o profissional o orientaria, ainda que mantido os trinta
minutos de atendimento, a respeito dos programas de ensino e devidos registros
minuciosamente consignados no manual de Gomes e Silveira (2016), maximizando as horas
de estimulação com o infante, considerando que a intervenção comportamental passaria a fazer
parte também do contexto doméstico.

Antes do início das intervenções planejadas para este estudo, os profissionais da APAE
participaram de uma capacitação, realizada por meio de videoconferência, com duração total
de 14 horas. O conteúdo dessa capacitação tinha como base a utilização do Currículo de
Habilidades Básicas, presente no livro Ensino de Habilidades Básicas Para Pessoas com
Autismo. Esse currículo é um instrumento de ensino de habilidades variadas, nas áreas de
atenção, imitação, linguagem e habilidades pré-acadêmicas, em um prazo específico (Gomes e
Silveira, 2016).

A videoconferência abrangeu a explicação teórica breve, apresentação dos protocolos,


exercícios por meio de vídeos e momento para compartilhamento de dúvidas. Participaram da
capacitação duas psicólogas, duas fisioterapeutas, duas fonoaudiólogas e uma terapeuta
ocupacional, esta última logo após o curso deixou a APAE e não houve reposição da vaga. Na
sequência, ocorreram tratativas no âmbito da APAE para a incorporação do novo modelo de
atendimento, levantamento do público-alvo e posterior divulgação da proposta para as famílias
selecionadas que ao concordarem recebiam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
para confirmação da aceitação.

O critério para compor a amostra para esta pesquisa era a criança possuir diagnóstico médico
de TEA, nos termos delineados pelo DSM V, com idade de até 11 anos. As crianças com TEA
foram então submetidas a avaliação com o PEDI, que foi aplicado pela equipe
multiprofissional, e com a SRS-2, aplicada apenas pelas psicólogas. As duas aplicações foram
feitas remotamente, entrevistando os responsáveis das crianças participantes.

Quando da retomada presencial dos atendimentos de saúde da APAE de Ipatinga-MG, foram


iniciadas as sessões, mantendo a duração de 30 minutos, uma vez por semana, mas com a
presença do terapeuta, do cuidador e da criança, momento no qual o profissional orientava o
8

cuidador sobre a forma de exercer o papel de educador, ou seja, ensinar os procedimentos de


ensino e registros correlatos no ambiente residencial, em consonância com o material de Gomes
e Silveira (2016), inclusive oferecendo o modelo prático.

Conforme apresentado inicialmente para a família, o cuidador era incentivado a fazer a maior
quantidade possível de atividades com a criança, a fim de proporcionar uma intervenção
comportamental intensiva, mas sempre respeitando as eventuais limitações do educador e/ou
da criança, bem como garantindo confiabilidade da intervenção e dos dados produzidos.

Foram selecionados, conforme a rota de ensino do manual de Gomes e Silveira (2016), os


comportamentos a serem ensinados e as atividades a serem programadas para o treino semanal.
O profissional demonstrava ao educador como ensinar tais comportamentos – explicação oral
das instruções, execução de modelo do procedimento e feedback do treino – além das instruções
escritas que estão presentes no protocolo.

Durante as sessões, o profissional ensinava o cuidador a fazer as atividades e a fazer os registros


dessas atividades em protocolos específicos, conforme Gomes e Silveira (2016). O profissional
tentava abarcar o maior detalhamento possível ao instruir o educador, incluindo explicações
sobre as condições do ambiente e dos recursos, a forma de utilizá-los, a interação com a criança
e o reconhecimento dos reforçadores para fortalecer os comportamentos desejados.

Ao longo da semana, o educador fazia as atividades e registrava o desempenho da criança para


que na sessão presencial o profissional pudesse acompanhar o desempenho da criança e fazer
ajustes, acréscimos e retiradas de atividades. A intervenção teve duração aproximada de 12
meses.

Cuidados éticos

A aplicação do protocolo, da escala e a análise dos documentos da instituição, relativos à


intervenção na criança, foram aprovados em Parecer de número 4.909.562, junto ao Comitê de
Ética em Pesquisas da Faculdade de Ciências Médicas (FCMMG).
9

RESULTADOS

Iniciaram o estudo 16 crianças, porém, em razão de parte ter saído da APAE, apenas 8
finalizaram. A Tabela 1 apresenta informações a respeito dos participantes: presença de fala
funcional, idade, pontuação na SRS-2, grau de autismo de acordo com a SRS-2, pontuação em
Autocuidado e Função Social antes da intervenção (A1) e após a intervenção (A2), pontuação
referente à assistência do cuidador antes da intervenção (A1) e após a intervenção (A2). A
maioria das crianças não falava (5 de 8), tinham idades entre 2 e 11 anos, 5 tinham perfil leve
e 3 moderado.

A Tabela 1– Presença de fala funcional, idade, pontuação na SRS-2, grau de autismo de acordo com a
SRS-2, pontuação em Autocuidado e Função Social antes (A1) e após a intervenção (A2) e pontuação
referente à assistência do cuidador antes (A1) e após a intervenção (A2)
Função
Autocuidados: Função Social: Autocuidados:
Social:
P. Fala Idade SRS-2 Grau pontuação pontuação assistência
assistência

A1 A2 A1 A2 A1 A2 A1 A2

1 sim 11a3m 66 moderado 58 43 21 23 21 13 0,3 2


2 não 6a7m 61 leve 55 58 25 22 23 26 14 4
3 não 2a11m 65 leve 2 24 4 9 10 4 2 2
4 não 9a1m 68 moderado 19 35 12 12 4 11 6 8
5 sim 7a10m 64 leve 36 45 19 39 17 18 8 7
6 não 4a4m 69 moderado 20 20 14 10 10 1 2 1
7 não 7a10m 62 leve 46 58 31 15 25 19 15 25
8 sim 7a6m 55 leve 43 47 57 56 15 24 22 17

As crianças foram avaliadas antes da intervenção e após a intervenção por meio do


PEDI. A Figura 1 apresenta os resultados da criança na avaliação pré (Pontuação: A1) e pós
(Pontuação: A2), assim como o nível de ajuda que o cuidador oferecia à criança antes
(Assistência do cuidador: A1) e após a intervenção (Assistência do cuidador: A2). Quanto
maior a pontuação nas Avalições 1 ou 2, mais habilidades a criança apresentava. Quanto maior
a pontuação em Cuidador 1 ou 2, mais independente a criança é. Observa-se pela Figura 1 que
5 de 8 crianças apresentaram ganhos em autocuidados e só 3 apresentaram em função social;
em relação ao auxílio do cuidador, somente 3 apresentaram aumento de autonomia.
10

Figura 1 – Resultados das crianças na avaliação pré (Pontuação: A1) e pós-intervenção (Pontuação: A2)
e nível de ajuda oferecida pelos cuidadores antes (Assistência do cuidador: A1) e após a intervenção (Assistência
do cuidador: A2).

De maneira geral, os cuidadores realizam poucos programas de ensino, o que não é


suficiente para caracterizar a intervenção como intensiva.

CONCLUSÕES

O objetivo deste estudo foi descrever os efeitos de uma tentativa de implementação de


Intervenção Comportamental Intensiva, realizada por meio da capacitação de cuidadores de
crianças com autismo atendidas por uma entidade sem fins lucrativos que propiciava um
serviço de saúde mantido com recursos públicos. O estudo foi afetado pelas mudanças no
formato de atendimento realizadas durante o período da pandemia de Covid-19 e talvez por
isso observou-se a saída de alguns participantes.
A literatura indica com bastante consistência que a maioria das crianças com autismo
precisa de intervenção intensiva e multidisciplinar, porém encontrar esse tipo de serviço
disponível em instituição públicas ou filantrópicas é praticamente impossível. Dessa maneira,
11

iniciativas para sistematizar e intensificar as estimulações recebidas por crianças com autismo
nesse tipo de instituição são necessárias.
De maneira geral, os dados são animadores ao indicarem que os profissionais da APAE
foram capazes de orientar os cuidadores após capacitação teórica realizada por meio de
videoconferência. Por outro lado, os cuidadores conseguiram implementar de maneira
sistemática alguns programas de ensino, mas não o suficiente para caracterizar uma intervenção
intensiva. Além disso, algumas crianças apresentaram ganhos de habilidades que, apesar de
pontuais, podem fazer muita diferença na qualidade de vida dela e da família.
12

REFERÊNCIAS

APA – American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental


disorders. 5. ed. Washington, DC: American Psychiatric Publishing, 2013.

BARBOSA, I. G. et al. Propriedades psicométricas da Escala de Responsividade Social-2


para Transtornos do Espectro Autista. Jornal Brasileiro de Psiquiatria [online]. 2015, v.
64, n. 3, p. 230-237. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0047-2085000000083. Acesso
em: 26 dez. 2021.

CONSTANTINO, J. N.; GRUBER, C. P. Social Responsiveness Scale – Second Edition


(SRS-2). Torrance, CA: Western Psychological Services, 2012.

GOMES, C. G. S.; SILVEIRA, A. D. Ensino de habilidades básicas para pessoas com


autismo: manual para intervenção comportamental intensiva, Curitiba: Appris, 2016.

MAENNER, M. J. et al. Prevalence and Characteristics of Autism Spectrum Disorder


Among Children Aged 8 Years — Autism and Developmental Disabilities Monitoring
Network, 11 Sites, United States, 2018 Surveillance Summaries. 2021, v. 70, n. 11. Dec. 3.
p. 1–16. Disponível em: https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/70/ss/ss7011a1.htm Acesso
em: 27 dez. 2021

MANCINI, M. C. Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade (PEDI). Belo


Horizonte: Editora UFMG, 2005.

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