Geográfia de Moçambique
Geográfia de Moçambique
Geográfia de Moçambique
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1. Localização geográfica e cósmica de Moçambique
1.1. Localização geográfica de Moçambique
Na óptica de Armindo (2014;7) sugere que a localização geográfica tem a ver com a
posição da Republica de Moçambique em relação a outros territórios os do continente
Africano e com relação ao oceano indicam. Neste contexto, Moçambique situa-se na
costa sudeste do continente Africano, ao sul do equador e é banhado pelo oceano
indico.
Para Da Barca e Dois Santos (1992;5) realça que Moçambique é um pais do continente
Africano, localizado na costa oriental, à sul do equador na região de África Austral.
Na óptica Da Barca e Dois Santos (1992;5) sugerem que Moçambique faz fronteira com
seis países vizinhos tais como:
Segundo Armindo (2014;10) sugere que esta fronteira separa o território nacional de
cinco (5) países vizinhos ao longo de cerca de 2680 km desde o seu extremo mais ao
norte localizado num ponto ao meio do lago Niassa onde começa a fronteira como a
Republica do Malawi ate extremo sul situado junto a fronteira com a Suazilândia. A
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partir do paralelo de 14° de latitude sul, tangente a província de Tete começa a
fronteira Norte-ocidental com a Zâmbia ate ao rio Aruanga, prosseguindo ao longo do
percurso deste rio ate a influência deste com o rio Zambeze onde em direcção ao sul
inicia a fronteira com o Zimbabwe e vai ate ao rio Limpopo. A partir deste rio inicia a
fronteira com a R.S.A no sentido Noroeste-sudeste ate junto a nascente do rio
Mazinchope situado quase à 32° de longitude este e desde desenvolve-se em direcção
sul ate ao monte Mponduine onde se interrompe a fronteira com a Suazilândia depois
de percorridas cerca de 400km ate ao extremo sul da fronteira a influência com o rio
Maputo num percurso de cerca de 80km.
Segundo Barca e Santos (1992;8) sugere que o território moçambicano cobre uma
superfície de 799.380km² dos quais 786.380km constituem a terra firme e 13.000
coberto pelas águas interiores. Contudo, o comprimento da costa moçambicana é de
2515km desde a faz do rio Rovuma à norte ate a ponta do ouro ao sul do pais.
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24 Horas equivale a 360°,
1 Hora equivale a 15°,
Isto identifica que cada espaço de terra é equivalente a 15° de meridianos que
corresponde a fuso horário que em termos temporais equivale a 1 hora (uma hora)
devido a isso, chega-se à conclusão de que os 360° de meridianos da esfera terrestre
são suficientes para formarem um total de 24 fusos horários que equivalerão e 24
horas (1 dia completo).
Razoes que levam a definição de vários fusos horários em países de grande extensão
territorial em longitude.
Na óptica de Armindo (2014;13) sugere que as linhas que delimitam os fusos horários
não são regulares e seguem geralmente sobre a superfície da terra o traçado de
fronteiras internacionais e internas. Isto permitira a definição de hora para cada país;
e, se o país possuir grandes extensões territoriais, em longitude são definidos vários
fusos horários.
Na minha óptica, a ilha de Moçambique (Nampula) quando o sul esta na vertical deste
local (12 horas local) não é oficial ou legal porque a região onde se situa a ilha em
zonas longitudinais esta em pouco afastado do meridiano do território moçambicano
como em geral. A ilha de Moçambique tem um pequeno afastamento em relação ao
meridiano 30° que é o meridiano geral de Moçambique pois;
Segundo Armindo (2014;14), explica que a hora local é definida pela passagem do sol
pelo meridiano superior deste lugar; mas a hora local é definida pelo fuso horário onde
a pessoa está.
4. Estruturas geológicas
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Para Armindo (2014;19) salienta que os territórios do Précâmbrico ocupam cerca de
1/3 do território nacional concretamente nas regiões centro e norte ocidental do país.
O precambrico inferior
Para Barkas e Santos (1992;13) realça que o precambrico inferior é também conhecido
como precambrico arcaico e é representado pelo cartão Rodesiano (Zimbabwe) e que
engloba o sistema de Manica e é constituída pelas formações de Massequece, de
Mbeza e Vengo. Ela apresenta uma ideia superior a 200 milhões de anos.
Litologicamente, ele é constituído por rochas metamórficas de origem magmático e
sedimentar.
O precambrio superior
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Estrutura morfológica
Para Barca e Santos (1992;20) realça que absorvendo atentamente o mapa nota-se
efectivamente que o relevo comporta-se como uma escadaria com três de graus em
que o mais baixo corresponde ao planície e se estende sem o litoral, o intermédio os
planaltos e degrau mais alto constitui as montanhas.
Esta disposição parte do litoral ao interior pois caminhando do litoral para o interior, o
relevo passa sucessivamente da estrutura mais baixa à estrutura mais alta. (Armindo,
2014;24)
Distribuição morfológica
a) As planícies
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b) Os planaltos
Para Barca e Santos (1992;21) sugerem que os planaltos ao nível do pais variam de 200
m à 1000 m ate altitude e cobrem cerca de 40% do território nacional estendendo-se
praticamente nas regiões norte e centro do pais e na parte sul do rio Save ou pequenas
áreas do interior limítrofe da província de Gaza e Maputo.
Planaltos médios = atingem cerca de 200 m ate aos 500 metros de altitude.
Planaltos altos = iniciam do 500 m ate aos 1000 metros de altitude.
Os territórios do inferior que este abrange das províncias de: Cabo Delgado, sudeste
do Niassa, Nampula também se observa os planaltos de:
Segundo Barca e Santos (1992;22) realça que considera-se zona de montanhas no pais
as formações de relevo cujos as altitudes ultrapassam os 1000 metros.
Para Armindo (2014;26) sugere que as zonas montanhosas ocupam uma área de cerca
de 16% do território nacional embora não estejam em uma zona contínua e
homogénea. As principais formações montanhosas do país, encontra-se no centro e no
norte do país erguendo se na zona planifica e no seu geral elas aparecem agrupadas
formando cadeias dentre estas, se destacam:
O ponto mais alto nesta formação montanhosa é a serra Jeci com 1836 metros de
altitude seguida do norte mitucue com 1803 metros. (Armindo, 2014;26)
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elevados o monte Domue com 2092 metros de altitude seguido do norte Chirobwe
com 2021 metros. (Armindo; 2014;26)
3.5 os montes libombos = situados ao longo da fronteira com a África do sul nas
províncias de Maputo e Gaza. Na totalidade, as suas altitudes não chegam a atingir os
1000 metros o considerado como marco das altitudes das montanhas mas devido ao
relevo predominante na região, eles se destacam como únicas formações elevadas. O
ponto mais alto é o monte Mponduina com 801 metros de altitude.
4. As depressões
4.1 As depressões do vale do rio Zambeze – é uma das maiores do continente Africano
e também por atravessar regiões de litologia e tectónica complicada onde o rio se
adapta.
4.7 Depressões das palmeiras – na província de Maputo, percorrida pelo rio incomati.
Afundamento tectónico correspondente à baia do Maputo.
5. Depressões
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6. 1. Factores que estiveram na origem das depressões moçambicanas.
Na óptica do Armindo (2014;29) sugere que as depressões, são como resultado dos
movimentos tectónicos que no passado geológico manifestaram no continente
Africano, na parte oriental e em particular em Moçambique.
7. Os solos de Moçambique
Segundo Armindo (2014;32), realça que no território moçambicano, existe uma grande
variedade de recursos pedológicos que resultam da combinação de diversos factores
entre geológicos ou climáticos e entre outros.
O tipo de solos mais férteis propícios à prática da agricultura é os solos fluidos. Com
maior ou elevados fertilidade.
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sendo intercalados por solos arenosos brancos fluidos e marinho. Ao longo dos vales
dos rios incomati e limpopo encontra-se solos fluidos de alta fertilidade.
A latitude
A temperatura
Para Armindo (2014;43), realça quanto a temperatura de ar, devido ao clima quente,
os valores médios anuais são maiores a 20°c em todos os locais do pais excepcionando
a região de espungabera, furangungo e Lichinga onde o clima é temperado com
valores médios anuais inferiores a 10°c em todos estes três locais.
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A precipitação
Segundo Armindo (2014;44), sugere que quanto a precipitação o pais possui um clima
chuvoso com valores médios anuais entre 500 a 1000 mm em todos os locais com uma
exclusão da área de Pafuri onde o clima é semi-orido com valores médios anuais de
250 à 400 mm.
Clima tropical húmido cobre quase todo território das províncias do norte do
país e na parte litoral estreitando para o sul praticamente até n aponta do
ouro. As temperaturas médias anuais que variam entre 24 a 26 graus celsos
com uma precipitação de cerca de 1000 a 1400mm de pluviosidade.
Clima tropical seco – cobre a região sul da província de Tete, norte e sul da
província de Manica e o interior das províncias de Gaza e Inhambane. As
temperaturas médias anuais rondam a cima dos 20°c e as precipitações inferior
a 60mm.
Clima tropical semi – árido — abrange somente a região do pafuri no interior
de Gaza. As temperaturas são elevadas a CIA de26°c e há escassez de
precipitação.
Clima modificada pela altitude – cobre as regiões montanhosas e de alto
planaltos das províncias de Manica, Niassa, Tete Zambézia e Maputo na região
dos Libombos. São regiões mais frescas e mais fluviosas com temperaturas
média anuais menores a 22°c e nas regiões montanhosas mais inferiores a 18°c
com chuvas abundantes.
Os solos francos – argilosos – avermelhados – são solos que ocupam a maior área
desta região e são vulneráveis a erosão.
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Predomina os solos francos – argilosos – arenosos – avermelhados.
No curso inferior do rio Zambeze tem solos fluviais com elevada fertilidade.
Predomina o Fanerozóico provoca uma alteração nos solos. Os solos dominantes são:
solos arenosos de dunas costeiras e fluviais.
4. Região sul
Predomina solos arenosos de baixa fertilidade com baixo poder de retenção da água
misturadas com solos arenosos brancos fluviais e marinhas.
Ao longo dos vales dos rios temos solos fluviais de alta fertilidade.
Ao longo da fronteira Sul junto na cadeia dos Libombos dominam solos delgados
pouco fundos e pouco apto para a prática da agricultura.
Elementos do clima
Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir o tipo
climático de uma determinada região como a temperatura, a humidade e a pressão
atmosférica.
Factores do clima
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Conclusão
Contudo, rogar ao docente para que dê o máximo das suas habilidades na avaliação do
exemplo dado neste trabalho e que observe atentamente a correcção de tudo que for
errado para melhor desenvolvimento intelectual do estudante.
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Bibliografia:
HEITOR, Simão Mafanela Simão, Centro de Ensino à Distância – CED, Moçambique – Beira,
2014.
(http://aulasoloseclimas.blogspot.com/2013/08/os-solos-e-climas-de-
mocambique.html/18h51/16/04/2016).
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