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Manual Tecnico Moura Solar MFV V5 PORT
Manual Tecnico Moura Solar MFV V5 PORT
Manual Tecnico Moura Solar MFV V5 PORT
Linha Estacionária
Moura Solar
Série MFV
1
SUMÁRIO
1 INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 5
2 APLICAÇÃO ........................................................................................................................................... 5
3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ...................................................................................................... 6
3.1 CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS ...................................................................................................... 6
3.1.1 PLACAS ............................................................................................................................................ 6
3.1.2 SEPARADORES ESPECIAIS .............................................................................................................. 6
3.1.3 VÁLVULA DE SEGURANÇA............................................................................................................... 7
3.1.4 VASO E TAMPA ............................................................................................................................... 7
3.1.5 POLOS DE SEGURANÇA ................................................................................................................... 7
3.1.6 ÁCIDO SULFÚRICO (H2SO4) – ELETRÓLITO ....................................................................................... 8
3.1.7 INTERLIGAÇÕES ESPECIAIS ............................................................................................................. 8
3.1.8 PARAFUSOS..................................................................................................................................... 8
4 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS .................................................................................. 9
4.1 CAPACIDADE NOMINAL EM AH ATÉ 1,75 VPE E DENSIDADE NOMINAL 1,240 G/CM3 A 25°C ................. 10
5 ESTANTES METÁLICAS ....................................................................................................................... 15
5.1 CONFIGURAÇÃO E DIMENSIONAL DAS ESTANTES METÁLICAS........................................................... 16
6 CARACTERÍSTICAS DE DESCARGA ...................................................................................................... 16
6.1 EFEITO DA TEMPERATURA NA CAPACIDADE ....................................................................................... 17
6.1.1 AUTO DESCARGA E RETENÇÃO DE CAPACIDADE ......................................................................... 17
7 CARACTERÍSTICAS DE CARGA ............................................................................................................ 18
7.1 MÉTODOS DE CARGA EM SISTEMAS MISTOS DE ENERGIA.................................................................. 18
7.1.1 CARGA DE EQUALIZAÇÃO - INICIAL .............................................................................................. 18
7.1.2 CARGA DE FLUTUAÇÃO ................................................................................................................. 18
7.1.3 QUANDO SE TORNA NECESSÁRIO REALIZAR A CARGA DE EQUALIZAÇÃO .................................. 19
7.1.4 TEMPO DE EQUALIZAÇÃO .............................................................................................................. 19
7.1.5 IMPORTANTE ................................................................................................................................. 20
7.1.6 COMO EQUALIZAR ELEMENTOS ISOLADAMENTE ......................................................................... 20
7.1.7 CARGA PROFUNDA ........................................................................................................................ 20
7.1.8 CORRENTES RECOMENDADAS ...................................................................................................... 21
7.1.9 CUIDADOS ESPECIAIS .................................................................................................................... 21
7.2 MÉTODOS DE CARGA EM SISTEMAS FOTOVOLTAICO ISOLADO ........................................................... 21
7.2.1 CONTROLADOR DE CARGA ............................................................................................................ 21
7.2.2 O FUNCIONAMENTO DE UM CONTROLADOR DE CARGA: ............................................................. 22
7.2.3 AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE UM CONTROLADOR SÃO: ................................................ 22
7.2.4 ETAPAS DO PROCESSO DE CARGA DAS BATERIAS ...................................................................... 22
7.2.5 CARGA PRINCIPAL ......................................................................................................................... 22
7.2.6 CARGA FINAL ................................................................................................................................ 22
2
7.2.7 CARGA DE COMPENSAÇÃO........................................................................................................... 23
7.2.8 CARGA DE MANUTENÇÃO............................................................................................................. 23
8 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, CONSUMO DE ÁGUA E GASEIFICAÇÃO ............................................ 23
8.1 REAÇÕES QUIMICAS ENVOLVIDAS: ...................................................................................................... 24
8.1.1 REAÇÃO I – FUNCIONAMENTO CLÁSSICO .................................................................................... 24
8.1.2 REAÇÃO II - PLACAS POSITIVAS.................................................................................................... 24
8.1.3 REAÇÃO III - PLACAS NEGATIVAS ................................................................................................. 24
9 CARACTERÍSTICAS DE VIDA ÚTIL ........................................................................................................ 25
9.1 USO EM APLICAÇÕES ONDE A BATERIA SOFRA CONSTANTES CICLOS DE CARGA/DESCARGA .......... 25
9.1.1 CICLO DE VIDA X PROFUNDIDADE DE DESCARGA ........................................................................ 25
9.2 EXPECTATIVA DE VIDA EM RELAÇÃO À TEMPERATURA DE OPERAÇÃO .............................................. 26
9.3 TENSÃO EM CIRCUITO ABERTO (OCV) X CAPACIDADE ......................................................................... 26
10 INSTALAÇÃO, ARMAZENAMENTO E MANUTENÇÃO ........................................................................... 26
10.1 INFORMAÇÕES PARA INSTALAÇÃO ..................................................................................................... 26
10.1.1 AMBIENTE DE INSTALAÇÃO DAS BATERIAS ................................................................................ 26
10.1.2 VENTILAÇÃO .................................................................................................................................. 27
10.1.3 INSTALAÇÃO DAS BATERIAS ........................................................................................................ 29
10.1.4 VERIFICAÇÕES ELÉTRICAS ............................................................................................................. 34
10.1.5 PREPARAÇÃO PRÉVIA DAS BATERIAS, APÓS A INSTALAÇÃO ..................................................... 34
10.1.6 SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES DAS BATERIAS ........................................................................ 35
10.1.7 CONEXÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC ............................................................................. 36
10.1.8 REGISTRO DE INSPEÇÃO DAS BATERIAS APÓS INSTALAÇÃO ..................................................... 36
10.2 ARMAZENAGEM DAS BATERIAS .......................................................................................................... 36
10.2.1 ASPECTOS GERAIS ........................................................................................................................ 36
10.3 OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS BATERIAS ....................................................................................... 37
10.3.1 CARGA ........................................................................................................................................... 37
11 DIMENSIONAMENTO - PRINCIPAIS CARACTERISTICAS ELETRICAS DAS BATERIAS ............................. 40
11.1 TENSÃO NOMINAL (VN)........................................................................................................................ 40
11.2 TENSÃO MAXIMA DO EQUIPAMENTO (VMAX) ..................................................................................... 40
11.3 TENSÃO MINIMA DO EQUIPAMENTO (VMIN) ....................................................................................... 40
11.4 TENSÃO DE FLUTUAÇÃO POR ELEMENTO (VFLUT) ............................................................................... 40
11.5 TENSÃO DE CARGA PRINCIPAL FOTOVOLTAICO (VPR) ......................................................................... 40
11.6 TENSÃO FINAL DE DESCARGA DO ELEMENTO (VFD) ............................................................................ 40
11.7 TENSÃO DE EQUALIZAÇÃO OU COMPENSAÇÃO (VEQ) ......................................................................... 41
11.8 DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE ELEMENTOS DE UMA BATERIA ....................................................... 41
11.9 DIMENSIONAMENTO DE BANCO DE BATERIAS SFVI ............................................................................ 41
11.10 DIMENSIONAMENTO DE BANCO DE BATERIAS PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS .......... 43
11.11 DIMENSIONAMENTO DE BANCO DE BATERIAS PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS
ATRAVÉS DA POTÊNCIA ..................................................................................................................................... 43
3
12 CUIDADOS DURANTE A OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS BATERIAS ................................................. 44
12.1 MANUTENÇÃO PERIÓDICA DAS BATERIAS .......................................................................................... 45
12.2 INSPEÇÕES PERIÓDICAS DE ROTINA .................................................................................................... 45
12.2.1 INSPEÇÕES MENSAIS: ................................................................................................................... 45
12.3 INSPEÇÕES NO CONTROLADOR DE CARGA, SALA E EQUIPAMENTOS ................................................. 46
12.3.1 INSPEÇÕES MENSAIS .................................................................................................................... 46
12.3.2 INSPEÇÕES ANUAIS: ..................................................................................................................... 46
12.3.3 INSPEÇÕES ESPECIAIS: ................................................................................................................. 47
12.3.4 TESTES DE AVALIAÇÃO: ................................................................................................................ 47
12.3.5 CAPACIDADE DA BATERIA: ........................................................................................................... 47
12.3.6 TESTE OPERACIONAL: ................................................................................................................... 47
12.3.7 AÇÕES CORRETIVAS: ..................................................................................................................... 47
12.4 REGISTROS DE INSTALAÇÃO ................................................................................................................ 48
12.5 REGISTROS DE MANUTENÇÃO ............................................................................................................. 48
12.6 FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS OBRIGATÓRIOS ............................................................................. 49
12.7 DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS ......................................................................................................... 50
13 EMBALAGENS, RECEBIMENTO E DESEMBALAGEM ............................................................................. 50
13.1 EMBALAGEM ........................................................................................................................................ 50
13.2 RECEBIMENTO ...................................................................................................................................... 50
13.3 DESEMBALAGEM.................................................................................................................................. 51
14 INFORMAÇÕES IMPORTANTES ............................................................................................................ 51
14.1 DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS ....................................................................................................... 51
14.1.1 DESTINAÇÃO FINAL ....................................................................................................................... 52
14.1.2 RISCOS À SAÚDE ........................................................................................................................... 52
14.1.3 RISCOS AO MEIO AMBIENTE ......................................................................................................... 52
14.1.4 COMPOSIÇÃO BÁSICA ................................................................................................................... 52
15 INFORMAÇÕES DA INSTALAÇÃO......................................................................................................... 53
15.1 REGISTRO DE INSPEÇÃO E VERIFICAÇÃO DAS BATERIAS E SISTEMA .................................................. 53
15.1.1 CONTROLE DE TEMPERATURAS: ................................................................................................... 53
15.1.2 EQUIPAMENTO DE RECARGA: ....................................................................................................... 53
15.1.3 MONTAGEM:.................................................................................................................................. 53
15.2 LEITURA MENSAL ................................................................................................................................. 54
15.2.1 QUANDO DA REALIZAÇÃO DE TESTES DE CAPACIDADE INFORMAR O SEGUINTE: ...................... 55
15.2.2 RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO / MANUTENÇÃO: ................................................................... 55
15.3 RELATORIO DE INSPEÇÃO VISUAL ........................................................................................................ 56
4
1 INFORMAÇÕES GERAIS
As Baterias Moura Chumbo Ácidas Ventiladas Fotovoltaica “MFV” de Padrão Dimensional OPzS, utilizam ligas de Chumbo
Selênio com baixo teor de Antimônio e são projetadas para aplicações fotovoltaica, caracterizadas por longos períodos em
ciclagem.
Sua concepção otimizada garante um melhor desempenho elétrico, excelente ciclabilidade e atendem as normas:
• NBR 14197 (Acumuladores Chumbo-Ácido Estacionários Ventilados – Especificação);
• NBR 14200 (Acumuladores Chumbo-Ácido Estacionários Ventilado para Sistema fotovoltaico – Ensaios)
• IEC – 61427 (Secondary cells and batteries for photovoltaic energy system (PVES) General requirements and
methods of test).
• IEC/TS 61836 (Solar photovoltaic energy system – Terms, definitions and symbols).
• IEE Std 1361 (Guide for selection, charging, test end Evaluation of Lead-Acid Batteries Used in Stand-Alone
Photovoltaic (PV) Systems).
• RAC INMETRO (Anexo da Portaria 004/2011).
2 APLICAÇÃO
As Baterias Moura Chumbo Ácidas Ventiladas Fotovoltaica “MFV” de Padrão Dimensional OPzS, foram projetadas
para aplicação em:
• Eletrificação de comunidades em áreas remotas;
• Postos de saúde e escolas em áreas remotas;
• Estações repetidoras de rádio micro-ondas;
• Eletrificação de residências de veraneio;
• Sistemas de bombeamento de água;
• Sistemas de sinalização;
• Iluminação pública;
• Etc;
5
3 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
3.1.1 PLACAS
Os elementos do Padrão Dimensional OPzS da Série MFV utilizam em sua construção Placas Positivas e Negativas Planas.
As grades são produzidas com uma liga de Chumbo (PbSb/Se/C) com baixo teor de antimônio resultando em um baixo
consumo de água durante sua vida, estas são protegidas com Slyver Glass e Koroseal contra derramamento do material
ativo.
O alto grau de pureza do chumbo (99,999%) contempla a fabricação do material ativo o que minimiza os efeitos negativos
das impurezas.
6
3.1.3 VÁLVULA DE SEGURANÇA
São projetadas para evitar o arraste de partículas de ácido para o ambiente e possuem em seu corpo um componente
cerâmico, que tem como objetivo evitar que faíscas possam penetrar para o interior do elemento e provocar explosões e
danos irreversíveis.
7
3.1.6 ÁCIDO SULFÚRICO (H 2 SO 4 ) – ELETRÓLITO
O Ácido sulfúrico utilizado nos processos de fabricação das Baterias MFV da Série Fotovoltaica tem suas características
controladas. A concentração do eletrólito utilizado corresponde a uma densidade de 1,240 ± 10 g/cm3 à 25ºC, para a bateria
plenamente carregada.
A tabela a seguir mostra os teores máximos admissíveis de impurezas no eletrólito de operação dos elementos.
Impurezas
Impurezas Denominação
Denominação Máximo
Máximo admissivel
admissivel (%)
(%)
Ferro Fe 0,0025
Anidrico Sulforoso SO2 0,0013
Arsênio As 0,00008
Antimônio Sb 0,00008
Manganes Mn 0,000016
Cobre Cu 0,000041
Estanho Sn 0,00008
Bismuto Bi 0,00008
Cromo Cr 0,000016
Níquel Ni 0,00008
Cobalto Co 0,00008
Platina Pt Ausente
Titânio Ti 0,000016
Cloreto Cl- 0,0004
Amônia NH+4 0,004
Nitrato NO-3 0,0008
Resíduo fixo -- 0,02
Substâncias orgânicas oxidáveis KMnO4 0,0025
Ed. 4 Dez. 2012
Tabela 1 – Impurezas do Eletrólito
Nota: Lembramos que, a presença de impurezas afeta de forma adversa a vida útil e também a capacidade da bateria.
3.1.8 PARAFUSOS
São utilizados parafusos sextavados M10 em Aço-Inox Especial (304). O torque recomendado a ser aplicado em conjunto
com a interligação deverá ser de 20 N.m.
8
4 CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E ELÉTRICAS
9
4.1 CAPACIDADE NOMINAL EM AH ATÉ 1,75 VPE E DENSIDADE NOMINAL 1,240 G/CM 3 A
25°C
CARACTERISTICAS ELETRICAS ELEMENTOS MFV - CAPACIDADE em Ah - 25 ºC
Tensão CAPACIDADE NOMINAL
TIPO DE
DESCARGA ATÉ 1,75 VPE - 25°C
ELEMENTO VPE
C1 C3 C4 C5 C8 C10 C20 C24 C36 C48 C72 C100 C120
MFV 100 1,75 48 67 76 84 96 100 110 113 121 130 137 144 150
MFV 150 1,75 72 100 113 126 144 150 165 176 185 195 205 215 230
MFV 200 1,75 96 134 151 168 192 200 220 235 248 261 275 288 310
MFV 250 1,75 120 168 189 210 240 250 275 295 312 330 348 365 390
MFV 300 1,75 145 201 227 252 288 300 330 355 373 391 412 430 460
MFV 350 1,75 169 235 265 294 335 350 425 440 457 474 500 525 550
MFV 420 1,75 202 282 317 352 402 420 510 535 556 576 607 640 680
MFV 490 1,75 236 329 370 411 469 490 595 625 647 670 706 745 800
MFV 600 1,75 274 403 454 504 570 600 690 715 743 772 813 850 920
MFV 800 1,75 365 537 605 672 760 800 920 965 999 1033 1088 1150 1250
MFV 1000 1,75 456 672 756 840 950 1000 1150 1200 1250 1300 1352 1420 1540
MFV 1200 1,75 548 806 907 1008 1140 1200 1380 1420 1486 1553 1636 1700 1900
MFV 1250 1,75 556 840 945 1050 1180 1250 1500 1550 1612 1674 1764 1850 2000
MFV 1500 1,75 655 1008 1134 1260 1416 1500 1800 1890 1949 2009 2117 2200 2333
MFV 1750 1,75 753 1186 1334 1482 1652 1750 2100 2200 2272 2344 2470 2580 2722
MFV 2000 1,75 873 1344 1512 1680 1888 2000 2400 2500 2589 2678 2822 2950 3110
MFV 2250 1,75 982 1512 1701 1890 2124 2250 2700 2800 2907 3013 3175 3300 3499
MFV 2500 1,75 1077 1680 1890 2100 2360 2500 3000 3120 3234 3348 3528 3700 3888
MFV 2750 1,75 1201 1848 2079 2310 2596 2750 3300 3400 3541 3683 3881 4020 4277
MFV 3000 1,75 1310 2016 2268 2520 2832 3000 3600 3750 3884 4018 4234 4400 4660
10
DESCARGA EM CORRENTE CONSTANTE
TIPO DE ELEMENTO DESCARGA ATÉ 1,80 VPE - 25°C
C1 C3 C4 C5 C8 C10 C20 C24 C36 C48 C72 C100 C120
MFV 100 46,3 21,3 18,3 16,2 11,6 9,7 5,3 4,50 3,22 2,62 1,85 1,38 1,21
MFV 150 69,5 32,0 27,0 24,3 17,4 14,5 7,9 7,00 4,97 3,95 2,78 2,07 1,89
MFV 200 92,6 42,7 36,3 32,4 23,2 19,3 10,6 9,48 6,58 5,27 3,68 2,75 2,54
MFV 250 115,8 53,3 45,0 40,5 29,0 24,0 13,3 11,98 8,33 6,67 4,71 3,50 3,19
MFV 300 139,9 63,3 53,8 48,6 34,7 29,0 15,9 14,27 9,86 7,93 5,57 4,15 3,79
MFV 350 163,1 75,0 62,5 56,7 40,4 33,8 19,6 17,08 12,01 9,47 6,60 4,95 4,48
MFV 420 194,9 90,0 75,0 67,9 48,5 40,5 23,5 20,73 14,45 11,32 8,00 5,95 5,46
MFV 490 227,7 105,0 87,5 79,3 56,6 47,3 27,4 24,27 17,05 13,43 9,34 7,00 6,40
MFV 600 260,3 128,3 107,5 95,8 67,7 58,0 32,6 28,23 19,81 15,59 10,97 8,15 7,58
MFV 800 346,8 172,7 142,5 127,7 90,3 77,3 43,5 38,44 26,67 20,83 14,58 11,00 10,21
MFV 1000 433,2 215,0 177,5 159,6 112,8 96,5 54,4 47,92 33,06 26,25 18,19 13,60 12,67
MFV 1200 520,6 250,0 212,5 191,5 134,4 116,0 65,0 56,67 39,44 31,67 21,81 16,40 15,42
MFV 1250 528,2 256,7 220,0 199,5 140,1 121,5 69,5 60,42 42,53 33,13 23,06 17,30 16,04
MFV 1500 615,7 310,0 265,0 236,9 166,4 141,0 81,3 71,67 50,34 40,42 27,89 20,70 18,97
MFV 1750 707,8 363,3 307,5 278,6 194,1 164,5 94,8 84,17 58,91 46,29 32,43 24,00 22,13
MFV 2000 820,6 410,0 352,5 315,8 221,8 188,0 108,4 95,83 67,21 52,90 36,96 27,50 25,29
MFV 2250 923,1 463,3 390,0 355,3 249,6 211,5 121,9 108,33 75,65 59,30 41,49 30,50 28,46
MFV 2500 1012,4 516,7 432,5 394,8 277,3 235,0 135,5 121,25 84,50 66,13 46,38 34,00 31,62
MFV 2750 1128,9 566,7 477,5 434,3 305,0 258,5 149,1 132,29 92,59 72,74 50,70 37,00 34,78
MFV 3000 1231,4 616,7 520,0 473,8 332,8 282,0 162,5 144,79 101,16 79,35 55,79 40,50 37,92
11
DESCARGA EM CORRENTE CONSTANTE
TIPO DE ELEMENTO DESCARGA ATÉ 1,90 VPE - 25°C
C1 C3 C4 C5 C8 C10 C20 C24 C36 C48 C72 C100 C120
MFV 100 37,1 18,7 15,7 14,0 10,4 8,7 4,8 4,14 2,95 2,35 1,67 1,25 1,11
MFV 150 55,6 27,9 23,6 21,0 15,6 13,0 7,0 6,19 4,44 3,57 2,51 1,90 1,74
MFV 200 74,2 37,3 31,5 28,0 20,0 17,2 9,5 8,51 6,00 4,74 3,29 2,51 2,32
MFV 250 92,7 46,8 39,4 34,9 24,4 21,4 11,8 10,83 7,67 6,09 4,26 3,16 2,90
MFV 300 111,9 56,0 47,2 41,9 31,3 26,0 14,2 12,77 9,03 7,16 5,03 3,81 3,48
MFV 350 130,4 65,5 55,1 48,9 36,4 30,2 16,7 14,70 10,51 8,42 5,80 4,36 4,06
MFV 420 155,8 75,7 64,3 57,4 41,3 36,2 20,0 17,80 12,51 9,87 7,03 5,29 4,88
MFV 490 182,1 90,6 75,9 67,0 48,8 42,3 23,2 20,89 14,96 11,99 8,25 6,22 5,69
MFV 600 204,6 104,5 88,9 79,6 59,9 50,1 27,5 23,87 16,97 13,52 9,63 7,25 6,71
MFV 800 272,5 139,2 118,5 106,1 79,9 66,7 36,7 32,82 23,37 18,65 12,87 9,67 8,95
MFV 1000 330,7 174,2 148,2 132,7 99,9 83,2 45,9 41,03 29,22 23,31 16,16 12,08 11,19
MFV 1200 387,5 208,9 177,8 159,2 112,5 100,3 54,6 48,48 34,81 27,97 19,33 14,50 13,43
MFV 1250 393,1 217,7 185,3 165,8 117,5 105,6 57,3 50,35 36,05 28,90 19,89 14,95 13,80
MFV 1500 452,8 255,5 217,4 194,6 137,5 118,8 65,3 58,13 41,88 33,75 24,31 18,27 16,65
MFV 1750 520,6 294,5 252,5 227,2 161,7 138,6 76,1 69,00 49,25 39,38 27,50 21,33 19,43
MFV 2000 603,5 333,8 286,2 257,6 184,8 158,4 87,1 78,75 56,25 45,00 31,94 24,30 22,20
MFV 2250 678,9 375,5 321,9 289,8 207,9 178,2 97,9 90,00 63,50 50,25 36,11 27,36 24,98
MFV 2500 744,6 417,2 357,7 322,0 231,0 198,0 108,9 101,25 71,25 56,25 40,28 30,42 27,75
MFV 2750 830,3 458,9 393,5 354,2 254,1 217,8 119,9 110,63 78,13 61,88 44,44 33,48 30,53
MFV 3000 905,6 500,6 429,2 386,4 279,0 237,6 130,5 120,00 85,00 67,50 47,50 36,90 33,30
12
DESCARGA EM POTÊNCIA CONSTANTE EM "WATTS" POR ELEMENTO
DESCARGA ATÉ 1,80 VPE - 25°C
TIPO DE ELEMENTO
C1 C3 C4 C5 C8 C10 C20 C24 C36 C48 C72 C100 C120
MFV 100 88,9 41,2 35,2 31,5 22,5 18,8 10,4 8,8 6,3 5,1 3,6 2,7 2,4
MFV 150 133,4 61,8 52,1 47,2 33,7 28,3 15,4 13,7 9,7 7,7 5,4 4,0 3,7
MFV 200 177,9 82,3 70,0 62,9 44,9 37,5 20,7 18,5 12,8 10,3 7,2 5,4 5,0
MFV 250 222,3 102,9 86,9 78,6 56,2 46,8 25,8 23,4 16,3 13,0 9,2 6,8 6,2
MFV 300 268,7 122,2 103,7 94,4 67,4 56,5 31,0 27,8 19,2 15,5 10,9 8,1 7,4
MFV 350 313,1 144,8 120,6 110,1 78,4 65,8 38,3 33,3 23,4 18,5 12,9 9,7 8,7
MFV 420 374,3 173,7 144,8 131,8 94,1 79,0 45,8 40,4 28,2 22,1 15,6 11,6 10,6
MFV 490 437,3 202,7 168,9 153,9 109,8 92,1 53,4 47,3 33,2 26,2 18,2 13,7 12,5
MFV 600 499,8 247,7 207,5 185,8 131,3 113,1 63,6 55,0 38,6 30,4 21,4 15,9 14,8
MFV 800 665,8 333,2 275,0 247,7 175,1 150,6 84,8 75,0 52,0 40,6 28,4 21,5 19,9
MFV 1000 831,7 415,0 342,6 309,6 218,9 188,2 106,0 93,4 64,5 51,2 35,5 26,5 24,7
MFV 1200 999,6 482,5 410,1 371,5 260,7 226,2 126,8 110,5 76,9 61,8 42,5 32,0 30,1
MFV 1250 1014,1 495,4 424,6 387,0 271,8 236,9 135,5 117,8 82,9 64,6 45,0 33,7 31,3
MFV 1500 1182,1 598,3 511,5 459,5 322,8 275,0 158,4 139,8 98,2 78,8 54,4 40,4 37,0
MFV 1750 1359,0 701,2 593,5 540,5 376,6 320,8 184,8 164,1 114,9 90,3 63,2 46,8 43,2
MFV 2000 1575,6 791,3 680,3 612,7 430,4 366,6 211,3 186,9 131,1 103,2 72,1 53,6 49,3
MFV 2250 1772,3 894,2 752,7 689,3 484,2 412,4 237,7 211,3 147,5 115,6 80,9 59,5 55,5
MFV 2500 1943,8 997,2 834,7 765,9 538,0 458,3 264,2 236,4 164,8 128,9 90,4 66,3 61,7
MFV 2750 2167,6 1093,7 921,6 842,5 591,8 504,1 290,8 258,0 180,5 141,8 98,9 72,2 67,8
MFV 3000 2364,3 1190,2 1003,6 919,1 645,6 549,9 316,9 282,3 197,3 154,7 108,8 79,0 73,9
13
DESCARGA EM POTÊNCIA CONSTANTE EM "WATTS" POR ELEMENTO
DESCARGA ATÉ 1,90 VPE - 25°C
TIPO DE ELEMENTO
C1 C3 C4 C5 C8 C10 C20 C24 C36 C48 C72 C100 C120
MFV 100 73,0 37,0 31,2 27,8 20,8 17,3 9,5 8,3 5,9 4,7 3,3 2,5 2,2
MFV 150 109,6 55,2 46,6 41,7 31,1 26,0 13,9 12,4 8,9 7,1 5,0 3,8 3,5
MFV 200 146,1 73,9 62,3 55,6 39,8 34,4 19,1 17,0 12,0 9,5 6,6 5,0 4,6
MFV 250 182,6 92,7 78,0 69,5 48,5 42,7 23,7 21,7 15,3 12,2 8,5 6,3 5,8
MFV 300 220,4 110,9 93,5 83,5 62,3 52,0 28,3 25,5 18,1 14,3 10,1 7,6 7,0
MFV 350 256,9 129,7 109,2 97,4 72,4 60,4 33,4 29,4 21,0 16,8 11,6 8,7 8,1
MFV 420 307,0 149,9 127,3 114,3 82,1 72,4 39,9 35,6 25,0 19,7 14,1 10,6 9,8
MFV 490 358,7 179,4 150,2 133,4 97,0 84,5 46,4 41,8 29,9 24,0 16,5 12,4 11,4
MFV 600 403,0 206,8 176,1 158,4 119,3 100,2 55,0 47,7 33,9 27,0 19,3 14,5 13,4
MFV 800 536,9 275,6 234,7 211,2 159,0 133,4 73,4 65,6 46,7 37,3 25,7 19,3 17,9
MFV 1000 651,6 344,9 293,5 264,0 198,8 166,5 91,7 82,1 58,4 46,6 32,3 24,2 22,4
MFV 1200 763,3 413,7 352,1 316,8 223,9 200,5 109,2 97,0 69,6 55,9 38,7 29,0 26,9
MFV 1250 774,4 431,1 366,9 330,0 233,8 211,2 114,6 100,7 72,1 57,8 39,8 29,9 27,6
MFV 1500 892,1 505,8 430,5 387,2 273,6 237,6 130,5 116,3 83,8 67,5 48,6 36,5 33,3
MFV 1750 1025,5 583,2 499,9 452,2 321,8 277,2 152,1 138,0 98,5 78,8 55,0 42,7 38,9
MFV 2000 1189,0 660,9 566,6 512,6 367,8 316,8 174,2 157,5 112,5 90,0 63,9 48,6 44,4
MFV 2250 1337,4 743,5 637,4 576,7 413,8 356,4 195,8 180,0 127,0 100,5 72,2 54,7 50,0
MFV 2500 1466,8 826,1 708,2 640,8 459,8 396,0 217,8 202,5 142,5 112,5 80,6 60,8 55,5
MFV 2750 1635,7 908,7 779,1 704,8 505,8 435,6 239,9 221,3 156,3 123,8 88,9 67,0 61,1
MFV 3000 1784,1 991,3 849,9 768,9 555,2 475,2 261,0 240,0 170,0 135,0 95,0 73,8 66,6
14
5 ESTANTES METÁLICAS
São produzidas com a finalidade de aperfeiçoar o “Layout” disponível nas diversas aplicações que estarão envolvidas. Os
materiais utilizados na fabricação das estantes devem assegurar sua integridade por período igual ao da garantia dos
elementos.
- Material utilizado: Cantoneira em Aço Carbono SAE 1010/1020 laminado.
- Processo de Preparação da Superfície: Jato com Granalha de Aço ou similar.
- Processo de Pintura: É utilizado revestimento em resina epóxi em pó e aplicação eletrostática, com acabamento
Texturizado de Baixa rugosidade ou Lisa e cor Cinza Munsell N 6,5 em poliéster ou similar.
- Espessura da Tinta: A camada de espessura deverá ser no mínimo 120 microns, com Grau de Aderência Gr1.
15
5.1 CONFIGURAÇÃO E DIMENSIONAL DAS ESTANTES METÁLICAS
COMPRIMENTO DA ESTANTE ( C ) LARGURA DA ESTANTE ( L ) ALTURA DA ESTANTE ( A1 / A2 )
TIPO DE
TENSÃO NOMINAL DA BATERIA TIPO DE ESTANTE SOBREP. NÍVEL DEGRAUS QUANT.
BATERIA
24V 48V 60V 120V SOBREP. NÍVEL DEGRAUS A1 A2 A1 A2 A1 A2 ESTANTES
MFV 100 770 1450 1750 3450 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 150 770 1450 1750 3450 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 200 770 1450 1750 3450 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 250 900 1700 2100 4100 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 300 1000 1950 2400 4750 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 350 900 1700 2100 4100 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 420 1000 1950 2400 4750 380 500 560 300 1080 550 * 300 735 1
MFV 490 1150 2200 2700 5350 380 500 560 300 1290 550 * 300 735 1
MFV 600 1000 1950 2400 4750 450 500 560 300 1370 350 * 300 735 1
MFV 800 1400 2700 3400 * 450 500 560 300 1370 350 * 300 500 1
MFV 1000 1400 2700 3400 * 450 525 585 300 1370 350 * 300 500 1
MFV 1200 1400 2700 3400 * 450 525 585 300 1370 350 * 300 500 1
MFV 1250 1400 2700 3400 * 450 570 620 300 1520 350 * 300 500 1
MFV 1500 1400 2700 3400 * 450 570 620 300 1520 350 * 300 500 1
MFV 1750 1400 2700 3400 * 585 410 860 300 1500 145 * 360 710 1
MFV 2000 1400 2750 3450 * 585 410 860 300 1500 145 * 360 710 1
MFV 2250 1400 2750 3450 * 680 500 1040 300 1500 145 * 360 710 1
MFV 2500 1400 2750 3450 * 680 500 1040 300 1500 145 * * * 2
MFV 2750 1400 2750 3450 * 800 590 * 300 1550 145 * * * 2
MFV 3000 1400 2750 3450 * 800 590 * 300 1550 145 * * * 2
Tabela 3- Dimensionais das estantes
6 CARACTERÍSTICAS DE DESCARGA
A capacidade de uma bateria em (Ah) é representada pelo resultado da corrente (A) e o tempo de descarga em (h) até a
tensão final de descarga ser alcançada. A tensão final de uma bateria em descarga está diretamente relacionada com o
regime de descarga a que está submetida.
A corrente ou a potência a ser drenada da bateria em Ampères (A) ou em Watts (W) para cada regime de descarga
dependerá da tensão final de descarga. Se aumentarmos a tensão final, devido a características especiais do consumidor,
consequentemente teremos que aumentar a capacidade da bateria. Quando do dimensionamento de um sistema devemos
considerar a queda de tensão nos cabos entre os terminais da bateria e o consumidor, principalmente em sistemas com
altas taxas de corrente de descarga. A queda de tensão nos cabos limitará a tensão disponível para o consumidor.
Durante a descarga de uma bateria, o ácido contido na solução reagindo com a massa ativa das placas irá se converter em
sulfato de chumbo, ficando depositado nas próprias placas.
Quanto mais profunda for à descarga, mais ácido será consumido e o resultado desta reação química de descarga
transformará a solução do eletrólito em água. A Bateria atingirá maior índice de sulfato de chumbo, o que provocará um
aumento considerável em sua resistência interna.
A vida útil de uma bateria está relacionada à profundidade da descarga. Portanto, recomendamos que ciclos profundos de
descarga sejam evitados. Este procedimento levará a deterioração precoce e reduzirá sua expectativa de vida.
Vale ressaltar a importância de se respeitar os limites das tensões de descarga para se obter o melhor desempenho e
durabilidade dos elementos do banco de baterias.
Em função do aumento na resistência interna dos elementos de uma bateria, a tensão de descarga diminui rapidamente
com o aumento da corrente. Para evitarmos a diminuição da vida útil da bateria não recomendamos realizar descargas
abaixo dos valores das tensões indicados na tabela a seguir.
16
A tabela mostra a relação dos valores limites de tensão final de descarga em função do regime de descarga.
TEMPO DE DESCARGA TENSÃO FINAL DE DESCARGA
1h ≤ t < 5h 1,70Vpe
5h ≤ t ≤ 10h 1,75Vpe
10h < t ≤ 24h 1,80Vpe
Tabela 4- Relação entre valores limite de tensão final de descarga e o regime de descarga
115%
15°C
105%
Bateria %
25°C
95%
35°C
85%
75%
17
É recomendável que, se as baterias adquiridas não entrarem em operação imediatamente após seu fornecimento e
permanecerem armazenadas por um longo período de tempo, recebam uma carga de equalização a cada 3 meses no
máximo, isto se armazenadas à 25º C.
De qualquer maneira, quando da colocação das baterias em operação, deve ser realizada uma carga de equalização, que
consiste em aplicar tensões, dentro da faixa de equalização informada pela Moura, devidamente corrigidas com a
temperatura, com a fonte limitada em corrente.
Notas Importantes:
- Independentemente da temperatura de armazenamento, recomendamos que sejam realizadas cargas de equalização a
cada 3 meses.
- O tempo limite entre o fornecimento e a instalação das baterias não deve ser superior a seis (6) meses.
7 CARACTERÍSTICAS DE CARGA
As baterias do Padrão Dimensional OPzS da Série MFV podem ser afetadas diretamente pela maneira que são carregadas.
O processo adequado é um dos fatores importantes a serem considerados. A seleção do carregador e/ou controlador de
carga é tão importante quanto à metodologia de carga, o desempenho e a vida útil serão afetados pela qualidade dos
equipamentos de carga.
18
A temperatura de operação afeta diretamente a tensão de flutuação. Quando a temperatura aumentar, a tensão diminui e
vice-versa. A corrente de flutuação também sofrerá alterações, aumentando quando a temperatura subir e diminuindo
quando ela cair. Conforme tabela 5 abaixo.
O uso de equipamentos de carga que possibilitem a correção automática da tensão de flutuação em função da variação da
temperatura é recomendável.
Os elementos da Série MFV possuem um fator de compensação da tensão de flutuação em função da variação da
temperatura de 3,3mV/°C . Elemento.
A tensão de flutuação recomendada para as baterias da série MFV é de 2,20Vpe a 2,25Vpe a 25°C +/-1ºC. A falta ao
atendimento das recomendações determinará a falha precoce da bateria e a perda de sua garantia. Lembramos que
temperaturas acima de 25°C reduzirão a vida útil das baterias, que é referida à temperatura de 25°C. A compensação da
tensão com a temperatura minimiza, mas não elimina totalmente o efeito de temperaturas elevadas.
A tensão da carga de flutuação pode ser ajustada de acordo com a variação da temperatura, conforme tabela abaixo:
3 Quando a densidade de 10% ou mais dos elementos da bateria, apresentarem densidade 0,010
g/cm³ abaixo da média;
4 Quando a tensão de 10% ou mais dos elementos da bateria, apresentarem a tensão média dos
elementos 0,05 V/elemento abaixo da média, ou 0,10 V/elemento acima da média;
5 Quando a densidade de ~100% dos elementos estiver 0,010 g/cm³ abaixo da nominal (corrigida
segundo o nível e a temperatura);
19
7.1.5 IMPORTANTE
Caso a temperatura do eletrólito atinja 45ºC, recomenda-se a interrupção da carga, que somente deve ser reiniciada após o
resfriamento da bateria, com temperatura máxima, após resfriamento, de 35ºC.
Vale lembrar que durante o procedimento de equalização ocorrerá maior geração de hidrogênio e oxigênio, então é
necessário o perfeito funcionamento do sistema de exaustão.
20
Fig.10 – Carga em Corrente Constante em dois Níveis
21
7.2.2 O FUNCIONAMENTO DE UM CONTROLADOR DE CARGA:
Os circuitos de um Controlador de Carga “leem” a tensão das baterias para determinar seu estado de carga. Os circuitos
internos dos controladores variam, mas a maioria dos controladores leem a tensão para controlar a intensidade de corrente
que flui para as baterias, na medida em que estas se aproximam da sua carga máxima.
22
7.2.7 CARGA DE COMPENSAÇÃO
A carga compensação, é utilizada para equalizar a capacidade dos elementos da bateria, muito importante para melhorar a
vida da mesma, requer um controlador de carga especial que possibilite os ajustes de tensão a intervalos predeterminados,
deve-se utilizar a tensão entre 2,5 a 2,6 Vpe para um período de tempo de 0,5 a 1h, em intervalos regulares de uma vez por
semana, condição esta que realizara uma equalização das tensões e densidade dos elementos da bateria.
A bateria Chumbo-Ácido consiste de um número de elementos Interligados eletricamente em série, paralelo ou série-
paralelo. A constituição básica dos elementos são os eletrodos positivos e negativos imersos em uma solução aquosa de
ácido sulfúrico que chamamos de eletrólito.
Os eletrodos são estruturas de chumbo com a finalidade de fornecer resistência mecânica e condutividade à corrente
elétrica. Os eletrodos contêm os materiais ativos, que são os responsáveis pelo armazenamento da energia química nas
placas que irá se transformar em energia elétrica para os consumidores. A seguir mostramos a composição dos materiais
ativos nos estados, carregado e descarregado:
MATERIAL ATIVO
Condição de Carga
Eletrodo Positivo Eletrolito Eletrodo Negativo
Dióxido de Chumbo Solução de Ácido Sufúrico Chumbo Esponjoso
Carregada
(PbO2) (H2SO4) (Pb)
23
8.1 REAÇÕES QUIMICAS ENVOLVIDAS:
O funcionamento de um Acumulador Chumbo-Ácido baseia-se em reações quase que completamente reversíveis.
DESCA
PbO2 + Pb + 2H2SO4 RGA PbSO4 + PbSO4 + 2H2O
CARGA
Placa (+) Placa (-) Eletrólito Placa (+) Placa (-) Eletrólito
De maneira geral, o óxido de chumbo das placas positivas e o chumbo poroso das placas negativas reagem com o ácido
sulfúrico presente no eletrólito e gradualmente se transformam em sulfato de chumbo. Durante este processo a
concentração de ácido sulfúrico diminui. Por outro lado, quando a bateria é carregada, os materiais ativos positivo e
negativo, que se transformaram em sulfato de chumbo, gradualmente se revertem para dióxido de chumbo e chumbo
poroso, respectivamente, liberando o ácido sulfúrico absorvido nos materiais ativos. Durante este processo, a concentração
de ácido sulfúrico aumenta, conforme mostrado na figura 10.
À medida que o processo de carga da bateria se aproxima de seu estágio final, a corrente de carga é consumida somente
pela decomposição eletrolítica da água do eletrólito, resultando na geração de oxigênio a partir das placas positivas e
hidrogênio a partir das placas negativas. O gás gerado sairá da bateria livremente pelas válvulas, e arrastará partículas de
líquido, o que provoca adicionalmente uma diminuição no nível de eletrólito. Estes processos irão demandar eventual adição
de água.
Nos procedimentos de carga e de descarga ocorrem variações qualitativas nos materiais ativos, as quais representamos
esquematicamente nas figuras abaixo:
Fig. 11- Variações Qualitativas dos materiais ativos das placas positivas (+) e (-)
Se considerarmos isoladamente as placas positivas e as placas negativas, durante os processos de carga e descarga
teremos as seguintes reações eletroquímicas ocorrendo:
Pb + SO4 PbSO4 + 2e
C
24
8.1.3.1. CONCLUSÃO:
De acordo com a fórmula da reação do eletrodo, observa-se que a descarga significa liberação de elétrons no eletrodo
negativo e consumo de elétrons no eletrodo positivo. Estes elétrons representam a corrente de descarga no circuito de
descarga externo conectado ao elemento.
Durante a descarga íons de sulfato são obtidos do ácido e formam o sulfato de chumbo em ambos os eletrodos. No eletrodo
positivo é formada água, que é transferida para o eletrólito.
Ambas as transferências de íons para as placas e a formação de água contribuem para uma diminuição da densidade do
ácido durante o processo de descarga.
Durante o processo de carga o ácido sulfúrico é liberado dos eletrodos. Desta forma a densidade do ácido aumenta durante
a recarga.
Durante a última fase do processo de carga os gases hidrogênio e oxigênio são liberados pelos eletrodos, devido à
decomposição de água.
25
9.2 EXPECTATIVA DE VIDA EM RELAÇÃO À TEMPERATURA DE OPERAÇÃO
A temperatura de operação afeta a vida útil da bateria, por essa razão recomendamos a utilização de equipamentos de carga
que possuam em seu projeto circuitos que realizem a correção da tensão de flutuação com a temperatura.
A tabela a seguir mostra um comparativo de expectativa de vida útil em anos, quando o equipamento dispõe do dispositivo
que realiza a compensação. Vimos que a vantagem de utilização de equipamentos com essa tecnologia é muito importante
para aumentar a sobrevida da bateria.
Expectativa de Vida (Anos)
Temperatura (°C)
Sem Compensação Com Compensação
25 >7 -
30 5 6
35 3,5 4
40 2,5 3
45 1,7 2
50 1,25 1,5
ed. 06/2021
120
100
80
60
40
20
0
1,96 1,98 2,00 2,02 2,04 2,06 2,08 2,10 2,12
26
b) Operação abaixo da temperatura de referência resultará em redução no desempenho da bateria. Essa
característica do ambiente de operação exigirá o superdimensionamento das baterias para compensar os
efeitos negativos da temperatura.
c) Operações em temperaturas acima de 25ºC resultarão em redução da vida útil das baterias. O aumento de
10ºC na temperatura do eletrólito dos elementos, acima da referência de 25ºC, reduzirá sua vida útil em 50%.
d) As baterias Moura MFV são adequadas para operar em ambientes onde a temperatura de operação possa
variar entre -10 a 45°C com média anual de 28°C e umidade relativa média de 80%.
e) Manter a temperatura uniforme entre os elementos da bateria é muito importante para obtenção de sua
máxima vida projetada. A diferença entre a máxima e a mínima temperatura dos elementos do banco não
deve ser superior a 3ºC. Uma variação excessiva de temperatura resultará em desequalização, o que reduzirá
a vida útil da bateria.
f) Fontes de calor como janelas e incidência de raios solares irão causar variações de temperatura nos
elementos. Recomendamos fazer o posicionamento adequado do banco de baterias de modo a se evitar a
sua proximidade com fontes de calor.
g) Toda a documentação referente à montagem dos elementos das baterias deve estar no local da instalação.
h) Os terminais positivo e negativo das baterias devem ser arranjados de modo a facilitar sua interligação com
os terminais do equipamento de energia.
i) Os equipamentos de ventilação, se for o caso, deverão estar disponíveis, instalados e funcionando
adequadamente.
10.1.2 VENTILAÇÃO
a) Uma ventilação adequada requer o atendimento na íntegra do item Ambiente de Instalação das Baterias
acima citado. As baterias chumbo-ácidas liberam gases durante a operação, por essa razão devem ser
instaladas em salas exclusivas e especiais, separadas dos equipamentos.
b) Uma ventilação adequada para as baterias da série MFV é muito importante, pelas seguintes razões:
• Minimizar as variações de temperatura nos elementos da bateria.
• Evitar a concentração de hidrogênio, que é potencialmente explosivo.
c) Com as baterias montadas em estantes, é recomendável que se tenha uma circulação adequada de ar para
evitar diferenças de temperatura entre elementos. Se o ambiente for projetado inadequadamente, poderá
haver uma diferença de temperatura maior que 3°C entre o assoalho e o teto, se essa diferença incidir sobre
a bateria, será necessário realizar constantes cargas de equalização. Essas diferenças de temperaturas
causarão redução de vida útil da bateria.
CUIDADO: Combinados os gases hidrogênio e oxigênio torna-se uma mistura explosiva. Recomendamos não instalar
baterias em compartimentos sem ventilação. Uma ventilação adequada é capaz de remover e fazer a troca dos gases no
interior do ambiente.
Para o cálculo da ventilação, a corrente que será tomada como referência é o parâmetro mais crítico a ser considerado,
pois, segundo a primeira lei de Faraday, durante a eletrólise a massa de substância liberada em qualquer um dos eletrodos,
assim como a massa de substância decomposta, é diretamente proporcional à quantidade de eletricidade que passa pela
solução.
Salas, gabinetes ou bastidores que contém baterias devem possuir ventilação, segundo a taxa volumétrica de renovação
do ar Q (fluxo do ar de ventilação, em m3/h), conforme a equação:
Q = v.q.s.n.I (em l/h)
Nota 1: A mistura pode se tornar explosiva se a proporção de hidrogênio, em volume, na mistura for igual ou maior que
3,8% (≈4%).
27
Onde:
V = Fator de diluição = . (especifica a quantidade de ar, com relação à quantidade de hidrogênio,
sem que o limite de explosividade da mistura ar-hidrogênio seja excedido).
q = 0,42 x 10-3 m3/Ah); volume de hidrogênio em litros, referenciado a 0oC e 1,013 bar, que evolui por cada elemento
por cada ampère por hora = 0,42 l.
Nota: para 25oC, o valor de “q” deve ser multiplicado por um fator igual a 1,095.
s = fator de segurança = 5.
n = quantidade de elementos.
Igás = corrente que produz gás, em mA/Ah da capacidade nominal, para as correntes de flutuação (Iflut) ou de
equalização (Ieq). As correntes Iflut e Ieq são considerados para a bateria em estado de plena carga.
A corrente Igas, que será a efetivamente responsável pela emissão de gás, tem a seguinte fórmula:
Igas = Iflut ( ou Ieq) x fg x fs (mA/Ah).
Onde;
Cn = Capacidade nominal da bateria em regime de 10h.
fg = fator de emissão de gás, porção da corrente que será responsável pela emissão de hidrogênio.
fs = Fator de segurança, fator que leva em consideração possíveis elementos com defeito (até 10% do total) e o
envelhecimento da bateria.
Para baterias chumbo-ácidas com baixo antimônio (Sb<3%), os valores, são:
fg = 1 / fs = 5 / Iflut = 1; ficando fgas = 5 ➔na flutuação.
fg = 1 e fs = 5, e Ieq = 4; ficando fgas = 20 ➔ na equalização.
Nota 2: Os valores das correntes de equalização e de flutuação aumentam com a temperatura. As consequências disto,
até 40°C, já estão embutidas nos valores acima.
Nota 3: Se se quiser dar uma carga com correntes maiores que as utilizadas para o projeto do sistema de ventilação, a
ventilação da sala deve ser intensificada durante o período de carga, desde seu início, até uma hora após o término. Neste
caso se deve levar em consideração na fórmula a corrente utilizada durante a carga. Considerando isto, para a ventilação
podem ser usados, por exemplo, ventiladores portáteis.
GASEIFICAÇÃO
O volume de gases (Hidrogênio e Oxigênio) gerado pode ser calculado aplicando-se a seguinte equação:
V= 0,685 ℓ / h x I(A) x C10, Onde:
V= Volume total dos gases (litros/hora)
I = Corrente de flutuação (A)
C= Capacidade Nominal em 10horas
28
n= Número de Elementos
Esta equação é aplicada para qualquer capacidade, isto porque, a corrente de flutuação é diretamente relacionada com o
tipo da bateria, tensão de flutuação e capacidade.
Por exemplo:
O volume de gases gerado diariamente por uma bateria de 24 elementos do tipo 2MFV-100 (100Ah/10hs/1,75Vpe) com
tensão de flutuação de 2,23 VPE corrente de flutuação de 10mA/Ah a 25°C:
V = n x 0,685 x I x C
V = 24 x 0,685 ℓ / h x 0,010 A / Ah x 100 Ah x 24h / dia
V = 394 ℓ / dia
Portanto o local de instalação deve permitir a renovação de ar a fim de prevenir a possibilidade de acumulo de gases
hidrogênio e oxigênio limitando-o em 2,0% do volume total da área da sala. Níveis superiores a 3,8% de concentração de
gases no ambiente o torna potencialmente explosivo.
Então cuidados especiais devem ser tomados quanto à ventilação e sistema de exaustão da sala onde estão instaladas as
baterias.
29
10.1.3.3. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DA ESTANTE
As instruções de montagem e desenhos são orientações emitidas pela Engenharia de Produto.
Ao localizar as estantes ou seções das mesmas, leve em conta o fácil acesso aos elementos, de modo que as leituras
individuais dos mesmos ou adições de água possam ser feitas sem dificuldades. Nas imagens abaixo é mostrada uma
bateria típica de 48V. com estante de duas filas em degraus, com elementos centrados nas longarinas, distanciados de 10
mm e interligados.
Exemplos de montagem:
10.1.3.4. PRECAUÇÕES
- Na montagem, as estantes das baterias devem estar no nível e de acordo com os desenhos da Engenharia de
Produto.
- Não coloque os elementos da bateria na estante até que a mesma esteja completamente montada e todos os
parafusos estejam ajustados.
- Nunca remova ou desaperte os tirantes (quebra-ventos) de uma estante carregada de baterias.
30
10.1.3.5. SEQUÊNCIA DE MONTAGEM
Verifique todos componentes recebidos com a lista inclusa na embalagem da estante.
Marque no chão o local para os quadros e posicione-os conforme distanciamento indicado no desenho.
A montagem das estantes das baterias deve ser realizada em conformidade com os desenhos que foram aprovados e que
acompanham o fornecimento das baterias. O nivelamento da estante deve ser verificado e, existindo qualquer anomalia,
devem ser providenciados os ajustes necessários, como por exemplo, utilizando-se isoladores de porcelana.
Dê um aperto final em todos os parafusos.
Coloque os perfis plásticos sobre os perfis metálicos (longarinas).
31
Coloque os elementos sobre a estante. Quando a instalação permitir, estantes de mesma configuração, serão colocadas
costa-a-costa. Isto é completado pela junção com parafusos e porcas colocadas nos quadros em todos os pontos onde os
tirantes (quebra-ventos) estão fixados.
32
Arrume os elementos na estante de tal maneira que o terminal positivo de cada elemento possa ser conectado ao terminal
negativo do elemento adjacente.
34
10.1.6 SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES DAS BATERIAS
Toda bateria precisa de cuidados especiais com a instalação e a manutenção. Instalações ou serviços de manutenção sem
a segurança adequada podem causar danos, ferimentos ou mesmo morte. Caso as precauções de segurança não sejam
seguidas poderão ocorrer graves acidentes como, queimaduras por choques elétricos, por contato com o ácido ou por
incêndio. Os requisitos a seguir se aplicam às instalações e aos trabalhos de manutenção das baterias. Recomendamos que
as instruções contidas neste documento sejam seguidas na integra e que permaneça sempre disponível no local de
instalação. Seguem abaixo os requisitos mínimos para que se obtenha maior segurança na realização das atividades.
a) Evitar curtos-circuitos na bateria, pois as correntes produzidas são muito altas.
b) A bateria terá sempre energia armazenada em seu interior, por isto, não se deve deixar ferramentas
metálicas ou quaisquer objetos metálicos não isolados próximos a seus terminais ou sobre ela, pois isto faz
aumentar o perigo de incêndio e explosão.
c) Toda e qualquer operação realizada com bateria, deve contar com o apoio de pessoal treinado e preparado
para a execução desta atividade.
d) Os elementos das baterias normalmente são muito pesados, então, é importante que se tenha recursos
seguros e apropriados para o correto manuseio, transporte e instalação.
e) Antes de instalar, remover ou executar trabalhos de manutenção em baterias, desconecte bateria dos
equipamentos de energia. Ao se realizar as medidas das tensões na carga de flutuação, seja cauteloso, pois
a ocorrência de um curto-circuito na bateria durante a realização desses serviços, causará danos às pessoas
e também ao sistema e à estrutura local.
f) Os operadores devem utilizar EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) adequados, como, luvas, óculos,
avental e botas de borracha.
g) Deve-se retirar anéis, relógios, correntes ou quaisquer adornos metálicos antes de iniciar o trabalho de
instalação das baterias.
h) Os serviços de instalação e montagem de baterias devem ser executados por no mínimo duas pessoas,
sendo ambas qualificadas.
i) Os instrumentos e ferramentas utilizados devem estar devidamente isolados para se evitar curtos-circuitos
e choques elétricos.
j) As conexões das interligações entre elementos devem estar devidamente ajustadas, e com o torque
recomendado. Uma conexão inadequada provocará faíscas e/ou aquecimentos excessivo, aumentando os
riscos de explosões e incêndio.
k) Não fumar no local de instalação das baterias, este tipo de fonte de calor pode provocar incêndio e explosões
caso haja uma condição propícia.
l) Em casos de vazamentos de eletrólito, neutralizar utilizando uma solução de bicarbonato de sódio.
m) Não remover qualquer parte da bateria como tampa, polos, etc.
n) Manter os elementos das baterias limpos e secos. Recomendamos a utilização de 1 kg de bicarbonato de
sódio diluído em 10 litros de água para neutralizar a ação do ácido. (nunca utilizar esta solução nos olhos).
o) Em caso de contato de ácido com os olhos ou a pele, lavar o local imediatamente com água limpa em
abundância, um médico deve ser procurado. Em caso de respingos de ácido nas roupas, lavar com água.
p) Não usar produtos de limpeza ou qualquer tipo de solventes em nenhuma parte da bateria.
q) Não permitir o acúmulo excessivo de poeira sobre os elementos das baterias, sobre as conexões ou nos
cabos.
r) Manter os conectores limpos, protegidos contra oxidação e apertados adequadamente. Uma conexão mal
apertada pode reduzir a autonomia da bateria e provocar faíscas/aquecimento.
35
s) O torque recomendado nas interligações fixadas aos polos é de 20 N. m. Interligação com mal contato
provocará problemas no ajuste da fonte CC e/ou controlador de carga, desempenho da bateria e riscos à
integridade física dos equipamentos e, consequentemente, aos operadores. Após a realização do aperto, os
terminais devem ser protegidos com os protetores fornecidos.
36
Inicial 1240
0,015 1225
0,02 1220
0,025 1215
0,03 1210
0,035 1205
Tempo Maximo de
0,04 Armazenagem 1200
0 1 2 3 4 5 6
Meses em circuito Aberto
FIG.22- Densidade x Tempo
10.3.1 CARGA
37
No caso de uma carga de equalização (correntes e tensões mais elevadas), se um elemento apresentar tensão e densidade
diferente dos demais, esta bateria deverá ser carregada separadamente.
Para um melhor controle, cada bateria deve ter seu próprio elemento piloto e não um só elemento piloto para todas as
baterias em paralelo.
38
Leitura de densidade
39
10.3.1.9. DENSIDADE APROXIMADA COM O NÍVEL (25ºC)
Nível Máximo 1,240 g/cm³ - Nível Médio 1,250 g/cm3 - Nível mínimo 1,260 g/cm³
O intervalo entre as marcas máximo e mínimo está gravado em uma escala que permite corrigir a densidade no nível
máximo.
Obs.: O ajuste periódico da tensão de carga não elimina a possibilidade de sobrecarga quando ocorrer um aquecimento
anormal da bateria, por problema em alguns dos elementos ou quando o retificador apresentar defeito ou não possuir
dispositivo de proteção contra sobrecarga.
40
11.7 TENSÃO DE EQUALIZAÇÃO OU COMPENSAÇÃO (VEQ)
A carga de equalização ou compensação é aplicada nas baterias de forma a restabelecer a capacidade máxima da bateria.
A tensão de equalização por elemento de baterias chumbo-ácidas MFV é da ordem de 2.3V a 2.4V/elemento, sendo o valor
mais comum 2.33V/elemento.
Assim, a tensão total de equalização é o produto do número de acumuladores (n) vezes o valor da tensão de equalização
(Veq).
41
- Profundidade de descarga da bateria, diário e total em função do número de dias de autonomia (% DOD - Depth of
Discharge).
- O sistema de geração deverá ser dimensionado de forma a garantir a tensão de equalização das baterias, prevendo
assim a boa manutenção e equalização das baterias a executar mensalmente, que deverá atingir uma tensão de
até 2,60 vezes o número de elementos da bateria, evitando que a bateria entre em processo de sulfatação.
- Para a linha MS recomendamos um banco de baterias de no máximo 20 baterias em série e 6 conjuntos em
paralelo. Para sistemas que demandem um número maior de baterias, recomendamos a série MFV.
Método de cálculo da bateria:
E xK xK xQ
d e t d
Capacidade C20 =
Kp x Kc x Vcc
Onde temos:
Capacidade C20: É a capacidade mínima em (Ah – regime de 20 horas)
Ed: É o consumo diário = Wh
Ke: Fator de envelhecimento da bateria.
Kt: Fator de correção da Capacidade com a temperatura 25°C.
Qd: Quantidade de dias sem irradiação suficiente para se gerar energia através do Arranjo FV
Kp: Máxima profundidade de descarga permitida para a bateria (DODmax),
Kc: Eficiência Coulombica da bateria quando em carga.
Vcc: Tensão Nominal da Bateria Vcc.
Recomenda-se:
- Fator de envelhecimento 1,25;
- Fator de correção da capacidade com a temperatura:
T >= 25°C = 1,00, 15°C = 1,12, 10°C = 1,19
- Profundidade de descarga diário 30%, consultar a engenharia para aplicações especificas;
- Eficiência Coulombica de 80 a 90%
Valores tipicos do fator de correção da capacidade das baterias chumbo-acidas
em função da temperatura (NBR 14298 /1999)
Temperatura inicial (ºC) Fator de correção K Temperatura inicial (ºC) Fator de correção K
-1,10 1,43 26,70 0,98
1,70 1,35 29,40 0,96
4,40 1,30 32,20 0,94
7,20 1,25 35,00 0,93
10,00 1,19 37,80 0,91
12,80 1,15 40,60 0,89
15,60 1,11 43,30 0,88
18,30 1,08 46,10 0,87
21,10 1,04 48,90 0,86
25,00 1,00 51,70 0,85
42
11.10 DIMENSIONAMENTO DE BANCO DE BATERIAS PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
ISOLADOS
O dimensionamento da capacidade dos bancos de baterias deve considerar todas as variáveis da instalação a serem
atendidas. É fundamental para esse cálculo o conhecimento da tensão nominal de alimentação, potência ativa da instalação,
período de autonomia desejado e da tensão final de corte. O espaço disponível para o acondicionamento do banco de
baterias e sua geometria também são variáveis que devem ser consideradas para a escolha dos modelos que melhor
atenderão as instalações.
Potência ativa da instalação: Potência ativa = potência aparente x fator de potência.
Esse é primeiro parâmetro que se deve ter em mente é a potência ativa da instalação que será alimentada pelas baterias. É
por essa potência que o banco de baterias será dimensionado.
A partir da potência aparente e do fator de potência pode-se calcular a potência ativa. Exemplo: para um sistema de 1500
VA e fator de potência de 0,8, a potência ativa correspondente será 1500 VA * 0,8 = 1200 Watts.
Potência necessária do banco de Baterias = Potência total do sistema x 1,25 (Fator de envelhecimento)
0,3
(Divide-se por 0,3 devido à necessidade do banco não ultrapassar descarga maior que 30% diário.) Para baterias MFV.
Exemplo: Para um sistema de 100 Watts e consumo para 10 horas, multiplica-se esse valor por 1,25 (fator de
envelhecimento), então temos 100*1,25 = 125 Watts.
Dividindo-se esse valor de 125 por 0,3 temos, aproximadamente, 416 Watts.
Em seguida dividimos esse valor encontrado pelo número de elementos que será em função da tensão nominal da bateria,
para este exemplo usaremos 12Vcc, sendo assim 6 elementos; 416 /6 = 69,33Watts por elemento.
Na tabela de potência constante abaixo, verificar na coluna do tempo de autonomia desejada (neste caso, 10 horas) qual o
modelo de bateria com a potência desejada.
Não encontrando o valor na coluna, deve-se somar a potência relacionada a quantidade de baterias até chegar no valor
maior ou igual da potência calculada, e seu número de baterias deve ser múltiplo do valor da tensão do sistema.
43
Exemplo: 6 elementos MFV420 -12Vcc (6*79,0 Watts) = 474 Watts.
• As baterias terão o melhor desempenho e maior vida útil se forem utilizadas na faixa de temperatura
ambiente de 20ºC a 25ºC. O uso de baterias próximo a fontes de calor de qualquer tipo deve ser evitado
• O uso de solventes para limpar as baterias deve ser evitado, pois os vasos e as tampas são construídos em
resina plástica e o uso desses materiais orgânicos poderá causar danos.
• Uma ventilação adequada deve ser providenciada em casos em que a bateria tenha sido instalada em
ambientes fechados, gabinetes ou containers.
• A bateria perderá a garantia se for removida qualquer parte fixa como tampa, polos etc.
• Os elementos de baterias jamais devem ser lançados ao fogo, pois haverá o rompimento dos vasos e poderá
provocar acidentes.
• O Uso de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo é recomendado para execução de serviços de
manutenção ou inspeção em bancos de baterias.
• As baterias não devem ser armazenadas sem carga, pois haverá comprometimento da vida útil e a perda da
garantia.
• Não utilizar ferramentas metálicas condutoras para se evitar choque elétrico e danos às baterias.
• Os ajustes de tensão do retificador/controlador devem estar de acordo com as recomendações contidas
nesse manual.
• As etiquetas de código de barras e identificação do produto não poderão ser removidas em hipótese alguma,
este procedimento implicará na perda da rastreabilidade e consequentemente na perda da garantia.
• Todos os registros das leituras e manutenções realizadas na bateria deverão ser apresentados quando da
reclamação. Essas informações são de extrema importância na avaliação das condições das baterias e
servirão para garantir o bom desempenho em função das características do equipamento retificador ou fonte
CC ao qual estão conectadas.
44
12.1 MANUTENÇÃO PERIÓDICA DAS BATERIAS
• A definição dos critérios de manutenções, sua periodicidade e um adequado banco de dados (registros) são
muito importantes para assegurar o bom funcionamento, maior rendimento de sua vida útil projetada e o
benefício da continuidade da garantia. Uma manutenção adequada e a guarda dos registros irão assegurar
que as baterias estejam sendo usadas corretamente. Isto também assegurará os direitos do usuário no caso
de eventuais reclamações.
• Basicamente uma manutenção geral significa manter a bateria e a área em seu entorno limpas e secas,
realizar medições (tensão, densidade, corrente e impedância/condutância), adicionar água para correção do
nível de eletrólito, reaperto das conexões, inspeções visuais e cargas de equalização, quando necessárias.
• As válvulas de operação, “Anti-explosão”, somente devem ser removidas para adição de água ou para
eventual limpeza.
• Lembramos que, temperaturas acima de 25°C, níveis do eletrólito impróprios, tensões de carga incorretas e
densidades/tensões desequalizadas causam efeitos negativos à bateria.
Observações e recomendações:
ELEMENTO PILOTO: Recomenda-se escolher como elemento piloto, um elemento a cada grupo de 6 a 12 elementos do
banco de bateria, preferencialmente aqueles que apresentem tensão ou densidade com maior desvio da média.
A tensão de flutuação ou a densidade, para maior exatidão, devem ser medidas 72 horas ou mais após as baterias terem
sofrido uma descarga, após terem seu nível de eletrólito reposto ou após uma carga de equalização. Quando em flutuação,
sem haver sofrido uma descarga, as leituras de densidade devem ser feitas 6 semanas após a adição de água de reposição.
CORRENTE DE CARGA: É importante medir e registrar o valor da corrente de carga sempre que se fizer as medições
periódicas dos outros parâmetros (tensão, densidade etc.).
45
CONDIÇÕES AMBIENTAIS: Verificar se os equipamentos de ventilação estão funcionando corretamente e se não
existem obstruções. A temperatura ambiente deve ser registrada. Verificar se não existe incidência direta de raios
solares ou fontes de geração de calor sobre os elementos das baterias.
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO: Os instrumentos de medição utilizados durante as atividades deverão estar aferidos
e com os prazos de validade vigentes.
LIMPEZA: O conjunto geral, ou seja, elementos, estantes e o ambiente deverão ser mantidos secos e isentos de
poeiras. Recomendamos para limpeza somente o uso de pano umedecido por água.
47
• Caso seja verificado excesso de sujeira ou condensação de eletrólito sobre os elementos. Limpar, neutralizar
e secar.
As condições abaixo, se forem mantidas por longos períodos, reduzirão a vida útil da bateria. Nesses casos as ações
corretivas devem ser realizadas imediatamente após a constatação da anormalidade e o resultado acompanhado nas
próximas inspeções:
• Caso a densidade de um ou mais elementos, corrigidas a temperatura de referência 25°C, difira mais que
0,010g/cm3 dos demais, os elementos devem receber uma carga de compensação.
• Caso a densidade de mais de 10% do total de elementos, corrigidas à temperatura de referência 25°C e com
o eletrólito no nível de máximo, diferirem entre si mais que 0,010g/cm 3, deve-se dar uma carga de
compensação.
• Caso a tensão de carga de um ou mais elementos atinja a tensão crítica abaixo de 2,13 V/elem, deve-se dar
uma carga de compensação.
48
• Temperatura do Eletrólito do Elemento Piloto.
OBS: Todas as medidas efetuadas e quaisquer anormalidades observadas tais como cargas de equalização (frequência e
motivos) descargas profundidade, sobrecargas, etc., devem ser registradas no Relatório de Inspeção e Manutenção no final
desse documento. O preenchimento desse relatório é indispensável para avaliação do desempenho da bateria e é obrigatório
sua apresentação para reivindicação da garantia.
Todos os registros acima devem ser mantidos em local seguro para eventual consulta pela equipe de manutenção.
Lembramos novamente que os registros são essenciais para qualquer solicitação de garantia da bateria.
49
12.7 DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS
DEFEITO
DEFEITO CAUSAS PROVAVEIS
CAUSAS PROVAVEIS AÇÃOCORRETIVA
AÇÃO CORRETIVA
Carga insuficiente Carga de compensação
Perda excessiva de material ativo das placas
Substituir os elementos
positivas
Desmontar, limpar os contatos e dar o torque
Capacidade Reduzida Queda excessiva de tensão nas ligações
correto aos parafusos de fixação;
Derivações não previstas no projeto Retirar as derivações
Fazer isolamento térmico e instalar placas de
Temperatura baixa;
aquecimento na sala de baterias
Auto descarga alta causada por excesso de Limpar, neutralizar e secar os elementos
poeira e umidade externamente.
Auto descarga alta causada por impurezas Substituir o eletrólito caso contrário substituir
no eletrólito o(s) elemento(s).
Corrente de carga anormal e
Eliminar o curto. Caso contrário substituir o(s)
alta Elemento(s) em curto
elemento(s).
Temperatura excessivamente alta na sala de
Fazer isolamento térmico e insuflar ar fresco
baterias
Tensão de flutuação alta Ajuste ao valor recomendado
Eletrólito contaminado Substituir o eletrólito
Desprendimento excessivo de Tensão de carga alta Ajustar controlador de carga
gás em carga Eliminar o curto, caso contrário substituir o(s)
Curto interno
elemento(s)
Ausência de desprendimento Eliminar o curto, caso contrario substituir o
Curto interno
de gás em carga elemento.
Oxidação dos terminais e Nível da solução acima do máximo Ajustar
ligações Tensão de carga alta Ajustar
Aquecimento anormal das Limpar os contatos com escova de latão macia e
Mau contato
ligações dar torque correto nos parafusos de fixação.
Eliminar o curto, caso contrario substituir o
Aquecimento anormal do Curto
elemento
eletrólito durante a carga
Sulfatação Dar carga de compensação
Tensão de carga alta Ajustar
Consumo excessivo de agua
Impurezas no eletrólito Substituir o eletrólito
Sobrecargas excessivas e frequentes Evitar
Excessiva sedimentação
Tensão de carga alta Ajustar
Tabela 11 – Tabela de defeitos e causas prováveis
13.1 EMBALAGEM
As embalagens especiais dos elementos da série MFV são feitas em madeira reforçada devidamente preparada para
acomodar os elementos. Estas embalagens terão a identificação do produto, fabricante, e os símbolos de advertência
para a segurança.
13.2 RECEBIMENTO
Recomendamos que ao receber a bateria se faça a conferência de acordo com o romaneio que acompanha cada
fornecimento. Verifique se não ocorreram danos nas embalagens durante o transporte, caso tenha ocorrido, entre em
contato com a Moura.
50
13.3 DESEMBALAGEM
Os elementos da série MFV são embalados em engradados de madeira, protegidos internamente por placas de
material absorvente de choques. Recomendamos desembalar próximo ao local de instalação.
Movimente os elementos somente com auxílio da cinta de transporte. NUNCA MOVIMENTE OS ELEMENTOS PELOS
POLOS.
14 INFORMAÇÕES IMPORTANTES
51
14.1.1 DESTINAÇÃO FINAL
No final de vida útil das baterias, o usuário deverá entrar em contato com a Moura para realizar o recolhimento dos
resíduos de bateria e passar orientações sobre os procedimentos de destinação final adequada, conforme resolução
acima. Qualquer procedimento diferente será de responsabilidade do cliente.
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15 INFORMAÇÕES DA INSTALAÇÃO
Local:_______________________________________________________________________________________
Local de instalação? Armário Outdoor Sala conjunta com equipamento Container Sala exclusiva
Outros – descrever: __________________________Temperatura média ambiente: ___________________ °C
Variação da temperatura, elemento – maior e menor após um mês de operação: __________°C ___________°C
15.1.3 MONTAGEM:
Quantidade de baterias: _______________________________________________________________________
Apenas um banco Bancos em Paralelo – Qtd. _________________________________________________
Torque aplicado nos Parafusos: ______________________________________________________ Kgfcm – N.m
53
15.2 LEITURA MENSAL
(Um mês após a instalação):
DATA: ......... /........../.......... SIGLA: VISTO: DATA: ......... /........../.......... SIGLA: VISTO:
54
15.2.1 QUANDO DA REALIZAÇÃO DE TESTES DE CAPACIDADE INFORMAR O SEGUINTE:
Capacidade especificada no manual para o regime de descarga do teste: _____________________________ Ah
Capacidade obtida no teste (corrigida para 25oC); _______________________________________________ Ah
Para o banco com tensão mais baixa ao final da descarga:
Valor da tensão (V): _________________________Ah / N° do banco: ___________ / N° de série: ____________
Corrente de descarga:_________________________ A / Tempo de descarga: ___________________________ h
Tensão média por elemento: V MEDIA = _________________________________________________________ V
Tensão final do banco ao final da descarga: VTOTAL= _______________________________________________ V
Para o banco com tensão mais alta ao final da descarga:
Valor da tensão (V): ______________________________________________________________________ Ah
N° do banco: _______________________________________________________________________________
N° de série: _______________________________________________________________________________
Densidade ao final da descarga do elemento com tensão mais baixa: ________________________________ g/cm3
Temperatura média de descarga (usada na correção da capacidade para 25°C): __________________________(°C)
55
15.3 RELATORIO DE INSPEÇÃO VISUAL
RELATORIO DE INSPEÇÃO VISUAL - ANUAL
RELATORIO DE INSPEÇÃO VISUAL - ANUAL
SITE
LOCAL
BATERIA
APLICAÇÃO
RELATORIO DETIPO
ELEM. INSPEÇÃO VISUAL - ANUAL
CAP. NOMINAL Ah
SITE
DATA DA INSTALAÇÃO
LOCAL
TENSÃO DE CARGA PRINCIPAL
BATERIA ELEM. TIPO CAP. NOMINAL Ah
TENSÃO DE CARGA DE COMPENSAÇÃO
APLICAÇÃO
DATA DATA DA INSTALAÇÃO SIGLA VISTO
TENSÃO DE CARGA PRINCIPAL
TENSÃO DE CARGA DE COMPENSAÇÃO SIM NÃO
DATA CARACTERISTICA
SIGLA VISTO OK NOK
SIM NÃO
CARACTERISTICA
CARACTERISTICA
TUBOS ROMPIDOS NAS LATERAIS
SIM NÃO
OK
OK NOK
NOK
FECHAMENTO INFERIOR ROMPIDO
PLACAS E ELETROLITO
BAIXA
DE CARGA
DE CARGA
SOBRECARGA
SOBRECARGA
CARGACARGA
PROLONGADA
PROLONGADA SOBREAQUECIMENTO
SOBREAQUECIMENTO
CARGA INSUFICIENTE
TENSÃO
TENSÃODE
DECARGA BAIXA
CARGA BAIXA
CARGA INSUFICIENTE PERMANENCIA DESCARREGADA
DESCARREGADA
PERMANENCIA
CONTROLADOR DEFEITO
CONTROLADOR DEFEITO
POEIRA E CONDENSADOS EM EXCESSO
TAMPAS POEIRA E CONDENSADOS EM EXCESSO
RECIPIENTE E TAMPA
LIGAÇÕES
COM CORROSÃOANORMAL
AQUECIMENTO
QUEDAPROTETIVA
GRAXA ANORMAL DE TENSÃO
CORRETAMENTE APLICADA
POLOS E LIGAÇÕES
LIMPEZA NA ZONA
AQUECIMENTO DE CONTATO COM POLOS
ANORMAL
LIGAÇÕES TORQUE CORRETO NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO
QUEDA ANORMAL DE TENSÃO
CORROSÃO NA BASE
LIMPEZA NA NO
CORROSÃO ZONA DE CONTATO COM POLOS
CORPO
POLOS TORQUE CORRETO NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO
CORROSÃO NA PASSAGEM PELA TAMPA
CORROSÃO
VAZAMENTONANABASE
PASSAGEM PELA TAMPA
CORROSÃO
CORROSÃONO CORPO
POLOSLONGARINAS
CORROSÃO NA PASSAGEM PELA TAMPA
DEFORMAÇÃO
ESTANTE
CAVALETES VAZAMENTO
CORROSÃO NA PASSAGEM PELA TAMPA
ISOLADORES DAS LONGARINAS QUEBRADOS
ISOLADORES DOS PÉS CORROSÃO
QUEBRADOS
LONGARINAS
DEFORMAÇÃO
ESTANTE
PLACA DE IDENTIFICAÇÃO
CAVALETES CORROSÃO
SALA DE BATERIAS
CONDIÇÕES
FACIL PISO
DO REVESTIMENTO E LIMPEZA
CONDIÇÕES ACESSO
PAREDES A BATERIA
E TETO
DO REVESTIMENTO E LIMPEZA
DESEMPEDIDO
OBSERVAÇÕES (QUANDO NECESSARIAS
CORRETA ADICIONAIS)
INFORMAÇÕES
(ILUMINARIA PROTEGIDA)
ILUMINAÇÃO
ADEQUADA (ILUMINOSIDADE)
VENTILAÇÃO ADEQUADA E FUNCIONANDO
FACIL
ACESSO A BATERIA
Formulário 02 – Inspeção visual.
DESEMPEDIDO
OBSERVAÇÕES (QUANDO NECESSARIAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS)
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REGISTRO DE INSTALAÇÃO PARA ENVIO A FÁBRICA
FORMULARIO DE CONTROLE DE INSTALAÇÃO
FORMULARIO CONTROLE DE INSTALAÇÃO
Modelo da Bateria:
Data de Fabricação: ............ / ......... /........... Data de Instalação: .......... / ........ /........ Data recebimento: .......... /........./..........
ERP: Serie:
Localidade: Estação:
Temperatura ambiente:.............°C Temperatura do eletrolito do elemento piloto: ............°C Corrente de carga: .............................. A
nº elem Vab Vfl g/cm³ nº elem Vab Vfl g/cm³ nº elem Vab Vfl g/cm³
1 21 41
2 22 42
3 23 43
4 24 44
5 25 45
6 26 46
7 27 47
8 28 48
9 29 49
10 30 50
11 31 51
12 32 52
13 33 53
14 34 54
15 35 55
16 36 56
17 37 57
18 38 58
19 39 59
20 40 60
Observações:
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V5 23 de junho de 2021 Simei Avila 58
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