Agriculture">
DISSERTAÇÃO - Hábito de Frutificação, Fenologia, Adaptabilidade e Estabilidade de Pereiras para Regiões Subtropicais PDF
DISSERTAÇÃO - Hábito de Frutificação, Fenologia, Adaptabilidade e Estabilidade de Pereiras para Regiões Subtropicais PDF
DISSERTAÇÃO - Hábito de Frutificação, Fenologia, Adaptabilidade e Estabilidade de Pereiras para Regiões Subtropicais PDF
LAVRAS - MG
2017
CAIO MORAIS DE ALCÂNTARA BARBOSA
LAVRAS - MG
2017
Ficha catalográfica elaborada pelo Sistema de Geração de Ficha Catalográfica da Biblioteca
Universitária da UFLA, com dados informados pelo(a) próprio(a) autor(a).
LAVRAS - MG
2017
À minha família: Rosana, Pedro e Fernando.
DEDICO
AGRADECIMENTOS
MUITO OBRIGADO!
RESUMO
Nos últimos anos, o cultivo da pereira (Pyrus sp.) no Brasil teve pouca expansão, o que
ocasionou o fato da pera ser a segunda fruta mais importada pelo mercado brasileiro. A
principal região produtora é a região Sul do país, porém, já existe cultivares adaptadas às
regiões de clima subtropical, como os estados de São Paulo e Minas Gerais. A produção de
peras em regiões de clima subtropical e tropical ainda encontra problemas para seu
estabelecimento, necessitando estudos sobre a variação climática e sua relação com outros
fatores intrínsecos das diferentes cultivares. O trabalho foi realizado na cidade de Lavras, Sul
do estado de Minas Gerais e objetivou-se quantificar o hábito de frutificação, determinando
qual tipo de estrutura tem correlação com altos níveis de produtividade, e estudar os estádios
fenológicos de seis cultivares de pereira (‘Shinseiki’, Packham’s Triumph’, ‘Cascatense’,
‘Primorosa’, ‘Seleta’ e ‘Tenra’), com o intuito de estabelecer estratégias para a poda das
pereiras em regiões subtropicais, além do estudo da adaptabilidade estabilidade reprodutiva
das cultivares. Para o hábito de frutificação foram avaliadas as variáveis: porcentagem de
dardos, lamburdas, brindilas floríferas, brindilas vegetativas, e bolsas; número de gemas
potencialmente floríferas; e produção por planta. No estudo fenológico, estudou-se a duração
das fases fenológicas em dias e o acúmulo de unidade de calor (GDD) para os principais
eventos fenológicos, em dois tipos de estruturas (lamburdas e brindilas floríferas). Também
foi estudada a adaptabilidade e estabilidade das cultivares. Todas as avaliações foram
realizadas em dois ciclos produtivos consecutivos. Concluiu-se que as cultivares apresentaram
diferentes hábitos de frutificação, ao considerar os dois ciclos produtivos. As porcentagens de
lamburdas e bolsas estão diretamente relacionadas à maior produção, ocorrendo uma relação
inversa entre a porcentagem de dardos e de lamburdas. A poda de cada cultivar deve ser
direcionada a preservar estruturas relacionadas com maiores níveis de produção. Em relação
ao estudo fenológico, não houve diferença na duração total em dias do ciclo fenológico das
cultivares. Houve diferença no início da floração entre as cultivares, de um ano para o outro,
devido às condições climáticas e as épocas de realização de poda. O acúmulo de graus dia
desenvolvimento (GDD) demonstrou variação entre os anos, no intervalo da poda ao início da
brotação, no entanto não houve variação no intervalo da poda até a colheita. ‘Seleta’ e
‘Shinseiki’ são as cultivares que apresentam maior adaptabilidade e estabilidade reprodutiva
para regiões subtropicais.
In recent years, the cultivation of pear tree (Pyrus sp.) in Brazil had a little expansion, which
caused the pear to be the second most imported fruit by the Brazilian market. The main
producing region is the southern of the country, but there are already cultivars adapted to
subtropical regions, such as the states of São Paulo and Minas Gerais. The production of pears
in regions of subtropical and tropical climate still finds establishment problems, requesting
studies on the climatic variation and its relation with other intrinsic factors of the different
cultivars. The study was conducted at the city of Lavras, Minas Gerais State, Brazil and the
objectives were to quantify the fruiting habit determining which type of structure correlates
with high levels of productivity; the study the phenological stages; the adaptability and
stability, of six cultivars of pear tree ('Shinseiki', 'Packham's Triumph', 'Cascatense',
'Primorosa', 'Seleta' and 'Tenra'), in order to establish strategies for the pruning of pear trees in
subtropical regions. For the bearing habit, the following variables were evaluated: percentage
of vegetative spurs, reproductive spurs, reproductive brindles, vegetative brindles, and
bourses; the num of potentially floriferous buds; and the production per plant. For the
phenological study, the duration of the phenological phases in days and the accumulation
growing degree-days (GDD) for the main phenological events were studied in two types of
structures (reproductive spurs and reproductive brindles). All the evaluations were carried out
in two consecutive productive cycles. It was concluded that the cultivars presented different
fruiting habits. The percentages of reproductive sprus and bourses are directly related to the
greater production, occurring an inverse relation between the percentage of vegetative spurs
and reproductive spurs. The pruning of each cultivar should be directed to preserve structures
related to higher levels of production. In relation to the phenological study, there was no
difference in the total duration in days of the phenological cycle of the cultivars. There was a
difference in the beginning of flowering between the cultivars, from one year to the next, due
to climatic conditions and pruning times. The accumulation of degrees of development (GDD)
showed a variation between the years, in the interval from pruning to the beginning of
sprouting, however there was no variation in the interval from pruning to harvesting. ‘Seleta’
and ‘Shinseiki' are the cultivars that present better adaptability and stability for subtropical
regions.
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................... 12
2.1 Classificação Botânica e Origem ............................................................................. 12
2.2 Descrição da planta .................................................................................................. 12
2.3 Importância Econômica ........................................................................................... 15
2.4 Cultivares .................................................................................................................. 17
2.4.1 ‘Shinseiki’ .................................................................................................................. 17
2.4.2 ‘Packham’s Thiumph’ ............................................................................................. 17
2.4.3 ‘Cascatense’ .............................................................................................................. 18
2.4.4 ‘Primorosa’ ............................................................................................................... 18
2.4.5 ‘Seleta’ ....................................................................................................................... 19
2.4.6 ‘Tenra’ ....................................................................................................................... 19
2.5 Hábito de frutificação .............................................................................................. 20
2.6 Fatores climáticos e Fenologia................................................................................. 20
2.7 Condução e poda ...................................................................................................... 22
3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 23
3.1 Descrição do local e materiais vegetais ................................................................... 23
3.2 Condições climáticas ................................................................................................ 24
3.3 Experimentos realizados .......................................................................................... 25
3.3.1 Hábito de Frutificação ............................................................................................. 25
3.3.2 Fenologia da floração ............................................................................................... 26
3.3.3 Análise estatística ..................................................................................................... 27
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 29
4.1 Descrição climática ................................................................................................... 29
4.2 Hábito de Frutificação ............................................................................................. 30
4.3 Estudo Fenológico..................................................................................................... 34
4.4 Estudo do ciclo total até a colheita .......................................................................... 38
4.5 Acúmulo de GDD a partir da poda nos eventos fenológicos ................................ 38
4.6 Adaptabilidade e estabilidade das estruturas reprodutivas ................................. 41
5. CONCLUSÕES ........................................................................................................ 43
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 44
APÊNDICE ............................................................................................................... 48
10
1 INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, o cultivo da pereira (Pyrus sp.) no Brasil teve pouca expansão, o
que ocasionou o fato da pera ser a segunda fruta mais importada pelo mercado brasileiro.
Nesse sentido, a exploração dessa fruteira pode ser uma excelente fonte de renda para o
agronegócio do país.
A principal região produtora é o Sul do país, onde o estado do Rio Grande do Sul
destaca-se com mais de 50% da produção brasileira. Porém, já existe cultivares adaptadas às
regiões de clima subtropical, como os estados de São Paulo e Minas Gerais.
Algumas das cultivares adaptadas para o clima subtropical são as chamadas híbridas
(Pyrus communis x P. pyrifolia), conhecidas como peras rústicas, que aliam a qualidade de
frutos das peras europeias, com a menor necessidade de horas-frio característica das peras de
origem asiática. Grande parte das cultivares com potencial para regiões subtropicais foram
desenvolvidas pelo Instituto Agronômico em décadas passadas. Porém, não foram realizados
trabalhos de adequação no manejo cultural, principalmente o aprimoramento das
metodologias de poda dessas pereiras em regiões subtropicais. Neste sentido, existem desafios
para a consolidação do cultivo, pois a produção de peras em regiões de clima subtropical e
tropical ainda encontra problemas para seu estabelecimento, necessitando estudos sobre a
variação climática e sua relação com outros fatores específicos das diferentes cultivares.
A pereira apresenta estruturas de frutificação específicas, surgindo de gemas situadas
sobre os ramos. Estas gemas evolucionam de maneira diferente segundo sua importância e das
condições ambientais, podendo dar origem as seguintes estruturas: dardos, lamburdas,
brindilas (vegetativas ou floríferas) e bolsas. O estudo do hábito de frutificação consiste em
identificar quais estruturas de frutificação são mais comuns, em um grupo ou em certa
cultivar. As diferenças de hábito entre cultivares podem indicar um manejo específico
relacionado às operações de poda. A poda deve garantir que estruturas que estejam
correlacionadas com bons níveis de produção, sejam mantidas.
O estudo da fenologia é importante porque relaciona o clima com o ciclo da planta em
suas diferentes fases (brotação, florescimento, frutificação etc.) durante seu desenvolvimento.
O estudo da duração das fases fenológicas é essencial para a definição de técnicas
agronômicas adequadas como a irrigação, adubação, controle de pragas e plantas daninhas,
dentre outros. O processo fisiológico e funcionamento das plantas ocorrem sobre limites
térmicos em seus ambientes de desenvolvimento. Para completar cada subperíodo fisiológico
11
2 REFERENCIAL TEÓRICO
A indução floral acontece, aproximadamente, aos 60 dias após a plena floração, nos
meristemas terminais dos ramos. A fase de desenvolvimento floral ocorre no verão e no
outono, sendo que todas as gemas potencialmente podem dar origem a uma flor. A maioria
das pereiras floresce normalmente todos os anos (QUEZADA; NAKASU, 2003).
A maioria das cultivares de pereira são autoincompatíveis (incompatibilidade
gametofítica), mas diversas cultivares são parcialmente autoestéreis, desenvolvendo frutos
sem sementes quando autofecundadas, caracterizando o fenômeno de partenocarpia
estimulativa (HOFFMANN, 2003).
A espécie Pyrus communis, apresenta flores tipicamente com cinco pétalas,
normalmente brancas, e cinco sépalas. Seus estames variam entre vinte e trinta, contendo
anteras normalmente avermelhadas ou roxeadas. Apresenta entre dois a cinco carpelos
completamente unidos entre si e entre os receptáculos, onde existem dois óvulos por lóculo,
podendo assim, originar no máximo dez sementes. Possui entre dois a cinco estilos livres,
porém, unidos pela base (JACKSON, 2003).
Os frutos das pereiras são do tipo pomo, resultando da fusão do cálice com o
receptáculo ou simplesmente do engrossamento do receptáculo. O endocarpo, considerado o
fruto verdadeiro, onde se encontram as paredes as paredes dos lóculos, é cartilaginoso ou
escamoso. As sementes são pequenas e de coloração preta (BETTIOL NETO; PIO, 2014).
Segundo Grisvard (1979), as estruturas de frutificação da pereira surgem de gemas
situadas sobre ramos (FIGURA 1). Estas gemas evolucionam de maneira diferente segundo
sua importância e de como recebem seiva, podendo dar origem as seguintes estruturas:
a) Dardo: estrutura muito curta, sendo liso quando jovem e rugoso quando velho.
Apresenta uma gema pequena e cônica em sua porção apical, sendo esta gema,
vegetativa. É considerada uma estrutura em estado de transição. Se receber condições
favoráveis de alimentação (pouca seiva bruta e suficiente seiva elaborada), pode
transformar-se em lamburda. Ao contrário, recebendo muita seiva elaborada, vegeta de
maneira vigorosa. Durante o período de vegetação, encontra-se rodeado por uma
roseta de folhas.
b) Lamburda: é um dardo, porém apresenta em sua porção apical uma gema florífera.
Possui características morfológicas do dardo, porém pode evolucionar em um botão
floral e frutificar. Após a frutificação, a lamburda pode ser substituída por uma bolsa,
que possui alto potencial de frutificação.
c) Brindila vegetativa: estrutura de ano, originada no último ciclo produtivo, que
14
apresenta mesma função que o dardo, porém apresenta maior comprimento (10 a 30
cm). Pode possuir gemas de vegetativas lateralmente, além da gema apical vegetativa.
d) Brindila florífera: estrutura de ano, originada no último ciclo produtivo, que apresenta
mesma função que a lamburda, porém apresenta maior comprimento (10 a 30 cm).
Possui uma gema florífera em sua região apical e pode apresentar gemas vegetativas
lateralmente.
e) Ramo: estrutura de grande vigor, possuindo mais de 30 cm, surge principalmente
durante a primavera, em forma de brotação que apresenta muitas folhas lateralmente,
cuja base do pedúnculo cobre uma gema vegetativa dormente (esta gema dormente
também pode brotar antecipadamente – brotação antecipada) No outono, após a caída
das folhas, a brotação transforma-se em ramo.
f) Ladrão: estrutura muito vigorosa, que recebeu muita seiva bruta. Por esta razão, não
frutifica. Está uma estrutura não desejada, que desequilibra a produção de novas
estruturas desejáveis. Deve ser eliminado na poda.
g) Bolsa: estrutura de grande potencial de frutificação, podendo frutificar por vários anos.
Originada de uma lamburda ou brindila florífera que já frutificou. É uma estrutura
globosa, com muito acúmulo de substâncias nutritivas. Pode dar origem a novos
dardos, lamburdas e brindilas.
15
Área circundada na cor preta com maior largura no quadro indica estruturas de frutificação fixadas.
Fonte: Traduzido e adaptado de Grisvard (1979).
Segundo dados da FAO (2017), a produção mundial de peras, no ano de 2014, foi de
27.798.644 de toneladas em área colhida de 1.574.446 hectares. O maior produtor mundial de
peras é a China, com produção de 17.964.400 toneladas e área colhida de 1.113.300 hectares,
64,6% da produção mundial e 70,7% da área colhida no mundo. Em segundo lugar encontra-
se a Argentina com 771.271 toneladas, seguida de Estados Unidos da América com 754.415
toneladas, Itália 701.558 toneladas, Turquia com 462.336 toneladas, Espanha com 429.548
toneladas e África do Sul com 404.260 toneladas. Em 2014, o Brasil ocupou a 43ª posição no
ranking dos maiores produtores, produzindo 19.096 toneladas em área total de 1.473 hectares,
0,074% da produção e 0,09% de área total mundial.
16
Tabela 2 - Produção, área colhida e valor da produção de pera nos estados brasileiros. IBGE.
2016.
Estado Produção (ton) Área colhida (ha) Valor da produção (mil R$)
RS 11.734 810 20.206
SC 6.804 420 13.791
PR 1812 141 3.281
MG 502 60 910
SP 308 22 616
Brasil 21.160 1.453 38.804
Fonte: IBGE (2016).
2.4 Cultivares
2.4.1 ‘Shinseiki’
Cultivar do grupo asiático, proveniente do Japão. Foi obtida pelo cruzamento entre
‘Nijisseiki’ x ‘Chojuro’. Produz frutos de tamanho médio a grande, globular a oblata e
apresenta epiderme amarelada (FIGURA 2A). A polpa é branca, crocante, suculenra e de boa
qualidade. A planta é vigorosa e possui tolerância à entomosporiose (NAKASU; FAORO,
2003).
Cultivar do grupo das pereiras europeias (Pyrus communis), porém com origem
australiana, resultante de seleção do cruzamento entre as pereiras ‘Uvedale St. German’ x ‘
William’s’. Apresenta vigor e porte ereto com folhas pequenas e escassas. É a cultivar que
apresenta maior desempenho produtivo nos últimos anos no Brasil, principalmente na região
18
Sul. Possui frutos considerados médios e grandes, de formato piriforme e com contornos
irregulares, com massa média de 250g. Apresenta epiderme delgada e coloração verde-
amarelada podendo apresentar pequenas machas de ‘russeting’ (FIGURA 2 B). Podem ser
armazenados de três a cinco meses em câmara fria. Apresenta polpa de coloração creme-clara,
suculenta e doce, com aroma moderado e boa qualidade, com Brix médio de 15º e ph de 4,3.
Para um bom florescimento e boa frutificação, tem como requerimento condições climáticas
que ofereçam pelo menos 150 horas de frio, adaptando-se a regiões de inverno ameno. Foi a
principal cultivar utilizada pelos programas de melhoramento no Brasil para obtenção de
cultivares híbridas (BETTIOL NETO; PIO, 2014).
2.4.3 ‘Cascatense’
2.4.4 ‘Primorosa’
2.4.5 ‘Seleta’
2.4.6 ‘Tenra’
temperatura mínima base (LEITE et al., 2012). O acúmulo de unidades de calor (GDD) pode
proporcionar a medição das taxas de desenvolvimento ou crescimento biológico, que estão
linearmente relacionadas com a temperatura (CESARACCIO et al., 2001).
A equação para estimar o acúmulo de unidade de calor foi descrita por Arnold (1959):
A palavra ‘poda’ vem do latim putare, que significa limpar, cortar, desbastar,
derramar. Agronomicamente, a poda é considerada uma técnica cultural utilizada para alterar
o desenvolvimento natural da planta (SCARPARE FILHO et. al., 2011).
O crescimento da pereira e de outras frutíferas é influenciado por fenômenos de
competição por fotoassimilados entre a parte vegetativa, órgãos de frutificação e o restante da
planta. Os ramos, brotos e folhas são drenos mais fortes de fotoassimilados, o que prejudica
toda a parte reprodutiva, como a formação de gemas florais e frutos. O excesso de
crescimento vegetativo e uma escassa diferenciação floral podem determinar uma planta
pouco produtiva (RUFATO et al., 2012). Segundo Petri (2006) uma poda excessiva pode
estimular o crescimento vegetativo em detrimento a gemas potencialmente floríferas, o
correndo uma concorrência por carboidratos.
A realização da poda deve levar em conta o hábito de frutificação de cada cultivar, de
maneira em que o equilíbrio entre ramos vegetativos e produtivos seja considerado em
cultivares que apresentem tendência a produzir sobre ramos mais novos, assim com nas
cultivares que produzam em ramos mais velhos, onde se deve evitar o esgotamento de gemas
mistas. (SANSAVINI, 1966; PASA, 2011)
23
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Tabela 3 - Lista de identificação das cultivares neste estudo, genealogia e origem. Lavras.
2017.
Identificação Cultivar Genealogia Origem
1 Shinseiki ‘Nijisseiki’ x ‘Chojuro’ Japão
2 Packham’s Triumph ‘Uvedale St. German’ x ‘ William’s’ Austrália
3 Cascatense ‘Packham’s Thiumph’ x ‘Le Conte’ Brasil
4 Primorosa ‘Hood’ x ‘Packham’s Triumph’ Brasil
5 Seleta ‘Hood’ x ‘Packham’s Triumph’ Brasil
6 Tenra ‘Madame Sieboldt’ x ‘Packham’s Triumph’ Brasil
Foi realizada atividade de poda em todas as plantas, sendo que no ciclo produtivo
2015/2016 a poda foi realizada no dia 17/06/2015, e no ciclo 2016/2017 no dia 07/07/2016,
porém não foi realizada quebra de dormência com utilização de produtos químicos, apesar de
ser uma prática recomendada para frutíferas de clima temperado.
A temperatura média anual, em 2015, foi de 20,59 °C, com média mínima anual de
15,7 e 27,4 °C para média máxima. No ano de 2016, a temperatura média anual foi de 20,65
°C, com média mínima anual de 15,5 ºC e 27,5 °C para média máxima. O somatório da
precipitação em 2015 foi de 1.419,20 mm, e em 2016 foi de 1.193,20 mm.
No período estudado relativo à dormência e início da brotação das gemas, entre os
meses de abril e setembro, em 2015 a temperatura média foi de 18,37°C, com média mínima
de 13,11 ºC e média máxima de 25,43 ºC, somatório de precipitação foi de 150,40 mm. No
mesmo período, em 2016 a temperatura média foi de 18,39 °C, com média mínima de 12,64
ºC e média máxima de 25,93 ºC, somatório de precipitação foi de 106,80 mm. Para valores
absolutos, no ano de 2015 a temperatura ocorreu no mês de junho com 7,70 ºC e no ano de
2016 no mês de julho com 3,70 ºC.
Fonte: Estação Meteorológica – Universidade Federal de Lavras (Pessl Instruments, Ltd., Weiz,
Áustria).
25
Seguindo metodologia descrita por Pasa (2011), no período de dormência das plantas
realizou-se a contagem das estruturas produtivas de cada uma das quatro plantas por cultivar,
segundo a classificação adaptada de Grisvard (1979) (FIGURA 4):
a) Dardo: estrutura de 0,5 a 10 cm, com gema vegetativa na porção apical;
b) Lamburda: estrutura de 0,5 a 10 cm, tendo sua porção apical uma gema florífera;
c) Bolsas: estrutura globosa formada devido ao acúmulo de carboidratos na porção apical
de uma estrutura produtiva no clico anterior.
d) Brindila florífera: estrutura de crescimento originada no último ciclo vegetativo, de 10
a 30 cm, tendo em sua porção apical uma gema florífera;
e) Brindila vegetativa: estrutura de crescimento originada no último ciclo vegetativo, de
10 a 30 cm, tendo em sua porção apical uma gema vegetativa.
considerar a cultivar com fonte de variação. Avaliou-se também o somatório de tempo desde
o início da brotação (C3) até a data média de colheita para cada ano e cada estrutura, assim
como os eventos fenológicos, que compreendessem mais de uma fase,considerados pelos os
intervalos: Início de Brotação - Início do Florescimento (IB-IF); Início do Florescimento –
Plena Floração (IF-PF); Plena Floração – Final da Floração (PF-FF); Final da Floração –
Frutos com 10mm de diâmetro (FF-F10); Frutos com 10mm de diâmetro – Colheita (FF10-
Colheita).
O acúmulo de GDD para cada evento fenológico, citado anteriormente, foi comparado
entre anos e estruturas, dentro de cada cultivar. Além da comparação entre os anos e as
cultivares, não usando as estruturas como fonte de variação.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No ano de 2015 não foram registradas horas com temperatura mínima média abaixo de
7,2 ºC, mas já no ano de 2016 foram registradas 16 horas de frio abaixo de 7,2 ºC, que se
concentraram principalmente no mês de junho. De acordo com Alvarenga et al. (2002), o
município de Lavras apresenta em média 11,8 horas de frio abaixo de 7,2 ºC e 100 unidades
de frio ao ano.
Em relação às horas de frio abaixo de 12 ºC, também consideradas importantes, foram
registradas 191 e 283, para 2015 e 2016, respectivamente (FIGURA 6).
30
Acima, apresentam-se as horas de frio menores que 7,2ºC para os anos de 2015 e 2016. Abaixo,
apresentam-se as horas de frio menores que 12,0ºC
Fonte: Do autor (2017).
Leão, no Rio Grande do Sul. Por outro lado, ‘Primorosa’ e ‘Cascatense’ foram inferiores as
demais em relação às brindilas floríferas, com a média de 1,85% e 2,85%.
A cultivar ‘Tenra’ apresentou maior quantidade de brindilas vegetativas (bveg) em
relação às demais, apresentando uma média de 15,55%, assim esta cultivar apresenta
características de maior vigor, visto que brindilas vegetativas são estruturas originadas no
ciclo produtivo anterior. Segundo Pasa et al. (2011), plantas vigorosas apresentam uma
formação de gemas reprodutivas mais prejudicada em relação às demais, de maneira que os
pontos decrescimento competem por carboidratos com as gemas em formação, podendo
causar abortamento e impedindo diferenciação floral.
Segundo a ACP, a produção das pereiras está diretamente correlacionada com as
maiores porcentagem de bolsas e principalmente lamburdas, pois apresenta uma menor
angulação vetorial. Assim, as cultivares que apresentaram maiores produções por planta
foram: ‘Shinseiki’ (3,6 kg) e Seleta (3,6 kg). Estas mesmas cultivares apresentaram maiores
porcentagem de lamburdas com ‘Shinseiki’ (41,47%) e ‘Seleta’ (32,40%), além de maiores
porcentagem de bolsas com ‘Shinseiki’ (2,84%), ‘Seleta’ (1,43%). ‘Cascatense’ está
posicionada opostamente a estes vetores e distantemente do eixo central e, isto demonstra que
esta cultivar apresentou o menor desempenho produtivo com uma produção média por planta
de 1,68 kg e também menor porcentagem média de lamburdas com 15,65%. Reynolds et al.
(2005), salientam que as bolsas são importantes para alcançar produtividade regular, porque
são potenciais locais de frutificação em algumas cultivares, em virtude da capacidade de
tornar-se reprodutivas. No entanto, segundo Pasa et al. (2011), o desempenho produtivo é
influenciado pela formação em equilíbrio de estruturas reprodutivas e vegetativas. Além
disso, estas mesmas cultivares apresentaram boa relação de brindilas vegetativas com
estruturas reprodutivas, corroborando com os resultados destes autores. As características
genéticas de cada cultivar, as condições climáticas e as práticas de manejo cultural, controlam
o equilíbrio entre estruturas (JACKSON, 2003).
33
Figura 8 - Duração média em dias das diferentes fases fenológicas por estrutura de
frutificação em cada cultivar durante os ciclos de 2015/16 e 2016/17.
(C3) Início da brotação; (D) Aparecimento de botões florais; (D3) Saída de todos os botões florais; (E)
Aparecimento de primeiras pétalas; (E2) Aparecimento de todas as pétalas; (F) Abertura da primeira
flor; (F2) Plena floração; (G) Caída das primeiras pétalas; (H) Caída das últimas pétalas e I) Frutos
fixados; (J) Crescimento do fruto (diâmetro 10mm). Fonte: Do autor (2017).
relação a lamburdas em 2015 (3,00 dias). Para as demais fases não houve diferença
significativa (FIGURA 8).
Para a cultivar ‘Cascatense’ houve diferença significativa para ano na fase
aparecimento de botões florais a saída de todos os botões, onde a média de 2016 (2,25 dias)
foi maior que a média de 2015 (1,50 dias). E para estruturas na fase aparecimento de todas as
pétalas a abertura da primeira flor, onde lamburdas apresentaram maior média (2,62 dias) que
brindilas (1,87 dias) (FIGURA 8).
Para a cultivar ‘Primorosa’, houve diferença significativa para ano na fase início da
brotação a aparecimento de botões florais, onde a média de 2016 foi maior (4,25 dias) que a
média de 2015 (3,25 dias), e na fase plena floração a caída das primeiras pétalas, houve
diferença entre anos, onde a média de 2016 foi maior (3,87 dias) em relação a média de 2015
(2,12 dias). Para as demais fases não houve diferença significativa (FIGURA 8).
A cultivar ‘Seleta’ apresentou diferença significativa na fase aparecimento de todas as
pétalas a abertura da primeira flor, para estrutura, onde a média da fase em lamburdas foi
maior (3,25 dias) que a média de brindilas (2,25 dias). Houve também diferença entre os anos
na fase caída das últimas pétalas a frutos fixados, onde em 2016 a média foi maior (6,75 dias)
em relação ao ano de 2015 (4,00 dias). Para as demais fases não houve diferença significativa
(FIGURA 8).
O total do ciclo fenológico, ao considerar todos os intervalos de fases (C3-J), não
apresentou diferença significativa entre as estruturas, em todas as cultivares, também não
havendo significância entre as estruturas em anos diferentes. Segundo Francescatto et. al.
(2015), em macieiras, que também frutificam em distintas estruturas, as diferenças
encontradas no início de brotação e de florescimento entre as estruturas dependeram das
condições climáticas do período.
37
Tabela 6 - Valores médios do total do ciclo de floração (C3-J) em dias. Lavras. 2017.
Dias
2015 2016
Cultivar C3 J Ciclo* C3 J Ciclo*
Shinseiki 08/09 10/10 31,50 cA 29/09 03/11 35,25 aA
Packham’s 05/09 08/10 32,50 cA 07/10 10/11 34,62 aA
Cascatense 31/08 01/10 31,38 cA 12/09 14/10 32,25 aA
Primorosa 10/09 12/10 31,00 cB 14/10 18/11 35,00 aA
Seleta 08/08 18/09 41,62 aA 02/09 08/10 35,50 aB
Tenra 20/08 24/09 34,62 bA 17/09 21/10 34,38 aA
Média 29/08 02/10 33,77 A 23/09 28/10 34,50 A
CV (%) 7,79
*As médias seguidas da mesma letra maiúscula nas linhas e mesma letra minúscula nas colunas, não
diferem estatisticamente ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de agrupamento de médias Skott-
Knott.
podem acelerar desenvolvimento das fases e ciclo fenológico. Segundo Guo et al. (2003), a
razão mais provável para o atraso ou avanço nas fases fenólogicas é o impacto das mudanças
climáticas na dormência das plantas.
Tabela 6 - Valores médios do total do ciclo produtivo (C3-Colheita) em dias. Lavras. 2017.
Dias
2015 2016
Cultivar C3 Colheita Ciclo* C3 Colheita Ciclo*
Shinseiki 08/09 21/12 104,00 cA 29/09 08/01 101,12 cA
Packham’s 05/09 23/12 108,87 cA 07/10 14/01 99,37 cB
Cascatense 31/08 29/12 120,38 bA 12/09 07/01 117,12 aA
Primorosa 10/09 01/01 112,62 cA 14/10 21/01 98,75 cB
Seleta 08/08 19/12 133,37 aA 02/09 28/12 117,12 aB
Tenra 20/08 23/12 124,75 bB 17/09 03/01 108,50 bA
Média 29/08 24/12 117,33 A 23/09 08/01 107,00 B
CV (%) 6,94
*As médias seguidas da mesma letra maiúscula nas linhas e mesma letra minúscula nas colunas, não
diferem estatisticamente ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de agrupamento de médias Skott -
Knott.
Figura 9 - Acúmulo térmico médio (GDD) desde a poda até a colheita dos frutos para
lamburdas e brindilas, para todas as cultivares
lamburdas (952,07). Para o total do ciclo Poda-Colheita, houve diferença significativa para
ano, estruturas e a interação entre ambos, sendo que no geral para ano, em 2015 o acúmulo
médio foi maior em relação a 2016; para estrutura, brindilas apresentaram maior média em
relação a lambrudas; e para a interação as brindilas em 2016 apresentaram maior média
(3.507,02) em relação as de 2015 (3.196,85), e em 2015 as brindilas apresentaram maior
média (3.507,02) em relação a lamburdas (3.255,75). Para os demais intervalos e fatores, não
houve significância (FIGURA 9).
Para a cultivar ‘Primorosa’, o intervalo de Poda-IB apresentou diferença significativa
para ano e estrutura, sendo que, em 2016 a média foi maior (1.588,29) em relação a 2015
(1.276,29), e brindilas apresentaram maior média (1.530,21) do que lamburdas (1.334,37). No
intervalo de F10-Colheita, houve diferença significativa para ano e estrutura, sendo que, 2015
apresentou maior média (1.502,67) em relação a 2016 (1.275,56) e lamburdas apresentaram
maior média (1.470,98) em relação a brindilas (1.306,24). O total do ciclo IB-Colheita
apresentou diferenças significativas para ano e estrutura, onde 2016 teve a maior média
(2.088,11) que 2015 (1.893,46), e lamburdas apresentaram maior média (2.060,92) em relação
a brindilas (1.920,65). Também houve diferença significativa para ano, no total do período
Poda-Colheita, onde 2016 apresentou maior média (3.481,76) em relação a 2015 (3.364,41).
Para os demais intervalos e fatores, não houve significância (FIGURA 9).
Para a cultivar ‘Seleta’, houve diferença significativa para o fator ano para os
intervalos IB-IF (2016: 260,02; 2015: 214,69), FF-F10 (2015: 258,59; 2016: 195,04), IB-
Colheita (2015: 2.424,16; 2016: 2.118,29) e Poda-Colheita (2015: 3.182,99; 2016: 2.970,88).
Para o intervalo F10-Colheita, houve diferença significativa para ano, estrutura e interação
entre ambos, sendo que no ano de 2015 ocorreu maior média (1.754,32) em relação a 2016
(1.504,97), e lamburdas apresentaram maior média (1.681,96) em relação a brindilas
(1.577,33). Para os demais intervalos e fatores, não houve significância (FIGURA 9).
A cultivar ‘Tenra’ apresentou diferença significativa apenas para o fator ano, nos
intervalos Poda-IB (2016: 1.100,01; 2015: 933,57), IB-IF (2016: 232,63; 2015: 208,21), PF-
FF (2016: 122,01; 2015: 106,34), F10-Colheita (2015: 1.659,78; 2016: 1.381,81) e IB-
Colheita (2015: 2.248,19; 2016: 1.990,49). Para os demais intervalos e fatores, não houve
significância (FIGURA 9).
De maneira geral, ao analisar individualmente cada cultivar, não nota-se que certo tipo
de estrutura requer maior requerimento de unidades de calor para seu desenvolvimento. As
maiores variações são notadas nos extremos do ciclo e, na maioria das vezes, estas variações
41
são em decorrência do ano, que está diretamente ligado a fatores climáticos. O ano de 2015
apresentou temperaturas mais elevadas em relação a 2016, visto que não ocorreram
temperaturas menores que 7,2 ºC em 2015. Todas as cultivares foram mais precoces em
relação à brotação das gemas no ano 2015, porém a quantidade de graus dia desenvolvimento,
desde a poda até a colheita (Poda-Colheita), relacionada aos anos, apresentou diferença
significativa para metade das cultivares.
a) O polígono de GGE biplot demonstra quais as cultivares de pereira obtiveram melhor produção por
planta de acordo com o método Which Won Where/What e b) Médias de desempenho e estabilidade
para produção por planta pelo método Mean vs. Stability nos ciclos produtivos de 2015 e 2016.
Cultivares: 1) ‘Shinseiki’; 2) ‘Packham’s Triumph’; 3) ‘Cascatense’; 4)’Primorosa’; 5) ‘Seleta’; 6)
‘Tenra’. Fonte: Do autor (2017).
43
5 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ALEXANDRE, J. et al. A pera Rocha. In: SOARES, J. (Coord.). O livro da pera Rocha.
Cadaval: ANPPRocha, , v.1, p. 27-42, 2001.
ARNOLD, C.Y. The determination and significance of the base temperature in linear heat
unit system. Journal of the American Society for Horticultural Science, Geneva, v. 74, p.
430-445, 1959.
BETTIOL NETO, J. E.; PIO, R. Cultivo da pereira In: PIO, R. Cultivo de Fruteiras de clima
temperado em regiões subtropicais e tropicais. 1. ed. Lavras: UFLA, cap. 4, p. 123-157,
2014.
CESARACCIO, C. et al. An improved model for determining degree-day values from daily
temperature data. International Journal of Biometeorology, New York, v. 45, p. 161–9.
2001.
CITADIN, I. et al. Heat requirement for blooming and leafing in peach. HortScience,
Alexandria, v. 36, n. 2, p. 305-307, 2001.
CHMIELEWSKI, F.M. et. al. Climate changes and trends in phenology of fruit trees and field
crops in Germany, 1961-2000. Agricultural and Forest Meteorology, Amsterdam, v. 121, p.
69-78, 2004.
DU PLOOY, P. et al. Quantification of bearing habit on the basis of lateral bud growth of
seven pear cultivars grown under conditions of inadequate winter chilling in South Africa.
Scientia Horticulturae, v. 95, p. 185‑192, 2002.
EREZ, A. Bud dormancy; phenomenon, problems and solutions in the tropics and subtropics.
In: EREZ, A. Temperate Fruit Crops in Warm Climates. Dordrecht, The Netherlands:
Kluwer Academic. p. 17-48. 2003.
GUO, L. et al. Chilling and heat requirements for flowering in temperate fruit trees.
International Journal of Biometeorology, New York, v. 58. p. 1-12, 2013.
JACKSON, J. E. Flowers and fruits. In: Biology of apples and pears, Cambridge, p. 268-
340, 2003.
LANG, G. A. Endo, para-, and ecodormancy: Physiological terminology and classification for
dormancy research. HortScience, Alexandria, v. 22, p. 371-377, 1987.
LOPES, P. R. C. et al. Phenological characterization of pear trees ‘Housui' and 'Kousui' under
semiarid conditions in the northeastern Brazil. Revista Brasileira de Fruticultura,
Jaboticabal, v. 35, n. 2, p. 670-675, 2013.
LORENZI, H. et al. Frutas brasileiras e exóticas cultivadas: (de consumo in natura). São
Paulo, SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, p. 640, 2006.
NAKASU, B. H.; FAORO, I.D. Cultivares. In: QUEZADA, A. et al. Pêra: produção. 1ª ed.
Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, p. 29-36, 2003.
RENCHER, A. C. Methods of Multivariate Analysis. ed. 2, New York: John Wiley & Sons,
p. 802, 2002.
REYNOLDS, L. P. et al. Reproductive bud development of pears (Pyrus communis l.) With
emphasis on the bourse shoot. Acta Horticulturae, Ferrara, ed. 1, p. 165-170, 2012.
RUFATO, L. et al. Intensity and periods of summer pruning in ‘Abate Fetel’ pear tree
on tworootstocks. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 34, n. 2, p. 475-481,
2012.
SANSAVINI, S. Caratteristiche produttive dei rami a frutto nelle diverse cultivar di pero.
Rivista della Ortoflorofrutticoltura Italiana, Florence, v. 91, p. 153-171, 1966.
SANSAVINI, S. Pear Fruiting-Branch Models Related to Yeld Control and Pruning. Acta
Horticulturae, Ferrara, v. 596, p. 627-633, 2002.
VAVILOV, N. I. et al. The origin, variation, immunity and breeding of cultivated plants. Soil
Science, New York, v. 72. P. 482, 1951.
YAN, W. et al. Cultivar evaluation and megaenvironment investigation based on the GGE
biplot. Crop Science, Madison, v. 40, p. 597-605, 2000.
YAN, W.; RAJAN, I. Biplot evaluation of test sites and trait relations of soybean in Ontario.
Crop Science, Madison, v. 42, p. 11-20, 2002.
YAN, W. et al. GGE Biplots vs. AMMI analysis of genotype-by-environment data. Crop
Science, Madison, v. 47, p. 643-655, 2007.
YAN, W. Biplot analysis of incomplete two-way data. Crop Science, Madison v.53, p.48-57,
2013.
Tabela 8 - Análise de variância para fases do ciclo fenológico em diferentes estruturas na cultivar 'Shinseiki'. Lavras. 2017.
‘Shinseiki’
Dias
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 3,75 5,25 2,00 1,50 1,50 2,00 1,50 1,75 1,50 2,75 1,75 2,25 2,50 2,50 3,50 3,00 6,25 a 7,50 a 6,50 b 7,00 b 71,25 bA 63,00 bB
Brindila 4,00 4,25 2,25 2,25 2,50 2,50 1,75 1,75 1,75 2,50 1,75 1,75 2,50 2,75 3,25 3,50 4,50 b 5,00 b 8,00 a 8,25 a 73,75 aA 68,75 aB
Média 3,87 4,75 2,12 1,87 2,00 2,50 1,62 1,75 1,62 2,62 1,75 2,00 2,50 2,62 3,75 3,25 5,37 6,25 7,25 7,62 72,50 A 65,87 B
F(Ano) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns 14,163*
F(Estru.) ns ns ns ns ns ns ns ns 8,310* 26,56* 5,491*
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 27,94 37,27 23,42 28,37 42,24 34,43 16,26 20,28 25,36 7,17 5,09
Tabela 9 - Análise de variância para fases do ciclo fenológico em diferentes estruturas na cultivar 'Packham's Triumph'. Lavras. 2017.
‘Shinseiki’
Dias
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 3,75 5,25 2,00 1,50 1,50 2,00 1,50 1,75 1,50 2,75 1,75 2,25 2,50 2,50 3,50 3,00 6,25 a 7,50 a 6,50 b 7,00 b 71,25 bA 63,00 bB
Brindila 4,00 4,25 2,25 2,25 2,50 2,50 1,75 1,75 1,75 2,50 1,75 1,75 2,50 2,75 3,25 3,50 4,50 b 5,00 b 8,00 a 8,25 a 73,75 aA 68,75 aB
Média 3,87 4,75 2,12 1,87 2,00 2,50 1,62 1,75 1,62 2,62 1,75 2,00 2,50 2,62 3,75 3,25 5,37 6,25 7,25 7,62 72,50 A 65,87 B
F(Ano) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns 14,163*
F(Estru.) ns ns ns ns ns ns ns ns 8,310* 26,56* 5,491*
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 27,94 37,27 23,42 28,37 42,24 34,43 16,26 20,28 25,36 7,17 5,09
48
Tabela 10 - Análise de variância para fases do ciclo fenológico em diferentes estruturas na cultivar 'Cascatense'. Lavras. 2017.
‘Cascatense’
Dias
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 4,00 4,00 1,50 2,00 2,25 2,50 1,75 1,50 2,50 a 2,75 a 2,25 1,75 2,50 2,75 3,00 3,25 5,00 5,00 8,00 6,75 91,00 87,50
Brindila 3,25 3,50 1,50 2,50 1,75 2,00 1,50 1,75 1,75 b 2,00 b 1,50 1,75 2,75 2,75 2,75 3,00 5,75 4,50 7,50 8,50 87,00 82,25
Média 3,62 3,75 1,50 b 2,25 a 2,00 2,25 1,62 1,62 2.12 2.37 1,87 1,75 2,65 2,75 2,87 3,12 5,37 4,75 7,75 7,62 89,00 84,87
F(Ano) ns 11,571* ns ns ns ns ns ns ns ns ns
F(Estru.) ns ns ns ns 6,750* ns ns ns ns ns ns
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 24,02 32,52 39,22 22,93 25,66 32,18 25,00 20,79 24,25 30,98 8,26
Tabela 11 - Análise de variância para fases do ciclo fenológico em diferentes estruturas na cultivar 'Primorosa'. Lavras. 2017.
‘Cascatense’
Dias
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 4,00 4,00 1,50 2,00 2,25 2,50 1,75 1,50 2,50 a 2,75 a 2,25 1,75 2,50 2,75 3,00 3,25 5,00 5,00 8,00 6,75 91,00 87,50
Brindila 3,25 3,50 1,50 2,50 1,75 2,00 1,50 1,75 1,75 b 2,00 b 1,50 1,75 2,75 2,75 2,75 3,00 5,75 4,50 7,50 8,50 87,00 82,25
Média 3,62 3,75 1,50 b 2,25 a 2,00 2,25 1,62 1,62 2.12 2.37 1,87 1,75 2,65 2,75 2,87 3,12 5,37 4,75 7,75 7,62 89,00 84,87
F(Ano) ns 11,571* ns ns ns ns ns ns ns ns ns
F(Estru.) ns ns ns ns 6,750* ns ns ns ns ns ns
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 24,02 32,52 39,22 22,93 25,66 32,18 25,00 20,79 24,25 30,98 8,26
Tabela 12 - Análise de variância para fases do ciclo fenológico em diferentes estruturas na cultivar 'Seleta'. Lavras. 2017.
‘Seleta’
DIAS
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 3,25 4,75 2,50 1,75 1,75 3,25 2,50 1,75 3,25 a 3,25 2,00 4,50 3,75 4,50 3,50 7,25 4,00 8,75 7,50 92,00 a A 88,00 aA
Brindila 4,50 5,00 2,25 3,25 3,25 2,25 1,75 2,75 2,25 b 2,75 1,75 5,00 4,25 4,75 3,00 6,25 4,00 9,00 7,00 91,50 aA 75,25 bB
Média 3,87 4,87 2,37 2,50 2,50 2,75 2,12 2,25 2,75 3,00 1,87 4,75 4,00 4,62 3,25 6,75 a 4,00 b 8,87 7,25 91,75 a 81,62 b
F(Ano) ns ns ns ns Ns ns ns ns 14,918 ns 24,515*
F(Estru.) ns ns ns ns 14,400* ns ns ns ns ns 10,494*
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns 8,970*
CV (%) 33,43 36,34 40,65 44,59 19,17 63,50 19,05 41,09 26,49 22,86 4,72
49
Tabela 13 - Análise de variância para fases do ciclo fenológico em diferentes estruturas na cultivar 'Tenra'. Lavras. 2017.
‘Seleta’
DIAS
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 3,25 4,75 2,50 1,75 1,75 3,25 2,50 1,75 3,25 a 3,25 2,00 4,50 3,75 4,50 3,50 7,25 4,00 8,75 7,50 92,00 a A 88,00 aA
Brindila 4,50 5,00 2,25 3,25 3,25 2,25 1,75 2,75 2,25 b 2,75 1,75 5,00 4,25 4,75 3,00 6,25 4,00 9,00 7,00 91,50 aA 75,25 bB
Média 3,87 4,87 2,37 2,50 2,50 2,75 2,12 2,25 2,75 3,00 1,87 4,75 4,00 4,62 3,25 6,75 a 4,00 b 8,87 7,25 91,75 a 81,62 b
F(Ano) ns ns ns ns Ns ns ns ns 14,918 ns 24,515*
F(Estru.) ns ns ns ns 14,400* ns ns ns ns ns 10,494*
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns 8,970*
CV (%) 33,43 36,34 40,65 44,59 19,17 63,50 19,05 41,09 26,49 22,86 4,72
Tabela 14 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em diferentes estruturas na cultivar
'Shinseiki'. Lavras. 2017.
‘Seleta’
DIAS
C3-D D-D3 D3-E E-E2 E2-F F-F2 F2-G G-H H-I I-J J-Col
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 3,25 4,75 2,50 1,75 1,75 3,25 2,50 1,75 3,25 a 3,25 2,00 4,50 3,75 4,50 3,50 7,25 4,00 8,75 7,50 92,00 a A 88,00 aA
Brindila 4,50 5,00 2,25 3,25 3,25 2,25 1,75 2,75 2,25 b 2,75 1,75 5,00 4,25 4,75 3,00 6,25 4,00 9,00 7,00 91,50 aA 75,25 bB
Média 3,87 4,87 2,37 2,50 2,50 2,75 2,12 2,25 2,75 3,00 1,87 4,75 4,00 4,62 3,25 6,75 a 4,00 b 8,87 7,25 91,75 a 81,62 b
F(Ano) ns ns ns ns Ns ns ns ns 14,918 ns 24,515*
F(Estru.) ns ns ns ns 14,400* ns ns ns ns ns 10,494*
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns ns ns 8,970*
CV (%) 33,43 36,34 40,65 44,59 19,17 63,50 19,05 41,09 26,49 22,86 4,72
50
Tabela 15 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em diferentes estruturas na cultivar
'Packham's Triumph'. Lavras. 2017.
‘Packham’s Triumph’
GDD
PODA-IB IB-IF IF-PF PF-FF FF-F10 F10-COL. IB-COLHEITA PODA-
COLHEITA
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 1194,81 1508,56 241,46 231,15 27,94 37,17 108,42 90,91 223,39 253,81 1494,16 1259,45 1872,50 1886,66 3290,19 3381,06
Brindila 1182,69 1391,70 196,44 238,02 27,97 32,96 124,43 103,67 226,85 243,31 1466,16 1268,69 2042,00 2095,37 2941,54 3278,36
Média 1188,75 B 1450,13 A 218,95 234,59 27,95 35,07 116,43 97,29 225,12 248,56 1480,23 A 1264,07 B 2068,69 A 1879,58 B 3257,44 3329,71
F(Ano) 15,776* ns ns ns ns 12,651* 10,617* ns
F(Estru.) ns ns ns ns ns ns ns ns
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 9,98 13,33 34,68 28,95 17,23 8,86 5,88 3,13
Tabela 16 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em diferentes estruturas na cultivar
'Cascatense'. Lavras. 2017.
‘Cascatense’
GDD
PODA-IB IB-IF IF-PF PF-FF FF-F10 F10-COL. IB-COLHEITA PODA-COLHEITA
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 954,21 949,94 207,81 225,89 29,77 31,95 90,81 99,74 237,69 201,30 1735,45 1644,24 2301,54 2246,91 3255,75 b 3153,05 a
Brindila 1260,11 1076,02 177,21 208,00 26,60 30,27 102,64 97,76 246,73 227,36 1692,72 1557,42 2246,91 2120,82 3507,02 a 3196,85 a
Média 1107,16 1012,98 192,51 216,94 28,69 31,11 96,72 98,75 242,21 241,33 1714,09 1600,83 2274,22 2161,97 3381,39 A 3174,95
F(Ano) ns ns ns ns ns ns ns 36,514*
F(Estru.) 7,814* ns ns ns ns ns ns 18,650*
F(AxE) ns ns ns ns ns ns ns 9,220*
CV (%) 14,58 12,50 35,86 20,40 15,06 7,60 5,08 2,08
Tabela 17 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em diferentes estruturas na cultivar
'Primorosa'. Lavras. 2017.
‘Primorosa’
GDD
PODA-IB IB-IF IF-PF PF-FF FF-F10 F10-COL. IB-COLHEITA PODA-COLHEITA
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 1215,60 1453,15 188,39 232,20 40,60 28,55 112,70 125,16 237,72 214,55 1470.98 A 2060,92 A 3333,25 3457,34
Brindila 1336,99 1723,44 229,95 220,10 32,94 36,62 101,74 135,27 226,85 245,35 1306.24 B 1920,65 B 3395,56 3506,17
Média 1276,29 B 1588,29 A 209,17 226,15 36,77 32,59 107,22 130,22 232,29 229,95 1502,67 A 1274,56 B 2088,11 A 1893,46 B 3364,41 B 3481,76 A
F(Ano) 23,021* ns ns ns ns 7,511* 10,222* 9,248*
F(Estru.) 9,070* ns ns ns ns 14,402* 5,308* ns
F(AxE) Ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 9,08 13,60 35,27 16,16 9,02 8,66 6,12 2,25
51
Tabela 18 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em diferentes estruturas na cultivar
'Seleta'. Lavras. 2017.
‘Primorosa’
GDD
PODA-IB IB-IF IF-PF PF-FF FF-F10 F10-COL. IB-COLHEITA PODA-COLHEITA
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 1215,60 1453,15 188,39 232,20 40,60 28,55 112,70 125,16 237,72 214,55 1470.98 A 2060,92 A 3333,25 3457,34
Brindila 1336,99 1723,44 229,95 220,10 32,94 36,62 101,74 135,27 226,85 245,35 1306.24 B 1920,65 B 3395,56 3506,17
Média 1276,29 B 1588,29 A 209,17 226,15 36,77 32,59 107,22 130,22 232,29 229,95 1502,67 A 1274,56 B 2088,11 A 1893,46 B 3364,41 B 3481,76 A
F(Ano) 23,021* ns ns ns ns 7,511* 10,222* 9,248*
F(Estru.) 9,070* ns ns ns ns 14,402* 5,308* ns
F(AxE) Ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 9,08 13,60 35,27 16,16 9,02 8,66 6,12 2,25
Tabela 19 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em diferentes estruturas na cultivar
'Tenra'. Lavras. 2017.
‘Primorosa’
GDD
PODA-IB IB-IF IF-PF PF-FF FF-F10 F10-COL. IB-COLHEITA PODA-COLHEITA
2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Lamburda 1215,60 1453,15 188,39 232,20 40,60 28,55 112,70 125,16 237,72 214,55 1470.98 A 2060,92 A 3333,25 3457,34
Brindila 1336,99 1723,44 229,95 220,10 32,94 36,62 101,74 135,27 226,85 245,35 1306.24 B 1920,65 B 3395,56 3506,17
Média 1276,29 B 1588,29 A 209,17 226,15 36,77 32,59 107,22 130,22 232,29 229,95 1502,67 A 1274,56 B 2088,11 A 1893,46 B 3364,41 B 3481,76 A
F(Ano) 23,021* ns ns ns ns 7,511* 10,222* 9,248*
F(Estru.) 9,070* ns ns ns ns 14,402* 5,308* ns
F(AxE) Ns ns ns ns ns ns ns ns
CV (%) 9,08 13,60 35,27 16,16 9,02 8,66 6,12 2,25
52
Tabela 7 - Análise de variância para acúmulo de graus dia nos eventos fenológicos em todas as cultivares. Lavras. 2017.
GDD
PODA-IB IB-IF IF-FF FF-F10 F10-COLH. IB-COLH. PODA-COLH.
Cultivar 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016
Shinseiki 1234,56 aA 1310,66 bA 205,42 233,46 143,17 bA 136,96 bA 234,60 aA 248,59 aA 1399,37 1394,73 1982,57 cA 2013,74 bA 3217,13 b 3324,40 b
Packham’s 1188,75 aB 1450,13 aA 218,95 234,59 144,40 bA 132,36 bA 225,12 aA 248,56 aA 1480,23 1264,07 2068,69 cA 1879,58 bB 3257,44 a 3329,71 b
Cascatense 1107,16 aA 1012,98 cA 192,51 216,94 125,41 bA 129,86 bA 242,21 aA 214,33 aA 1714,09 1600,83 2274,22 bA 2161,97 aA 3283,92 a 3174,95 c
Primorosa 1276,29 aB 1588,30 aA 209,17 226,15 143,99 bA 162,81 aA 232,29 aA 229,95 aA 1502,67 1274,56 2088,11 cA 1893,46 bB 3364,40 a 3481,76 a
Seleta 758,83 cA 852,58 dA 214,69 260,02 196,56 aA 158,25 aB 258,59 aA 195,04 bB 1754,32 1507,97 2424,16 aA 2118,29 aB 3182,99 b 2970,87 d
Tenra 933,58 bB 1100,01 cA 208,21 232,63 142,13 bA 147,53 aA 238,08 aA 228,51 aA 1659,78 1381,81 2248,19 bA 1990,49 bB 3181,76 b 3090,50 d
Média 1083,20 B 1219,10 A 208,16 B 233,96 A 149,28 144,62 238,48 227,50 1585,00 A 1403,49 B 2180,99 A 2009,59 B 3247,94 3228,70
F(Ano) 19,227* 16,912* ns ns 40,465* 39,439* ns
F(Cult.) 37,164* ns 8,280* ns 13,285* 14,614* 15,435*
F(AxC) 3,677* ns 2,714* 3,070* ns 3,173* 4,822*
CV (%) 13,19 13,91 16,21 15,39 9,36 6,38 3,85
53