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Coeficiente de Atrito: Física Força de Contato
Coeficiente de Atrito: Física Força de Contato
Coeficiente de Atrito: Física Força de Contato
Atrito, em física é o componente horizontal da força de contato que atua sempre que
dois corpos entram em choque e há tendência ao movimento. É gerada pela aspericidade
(rugosidade) dos corpos (vide figura "ilustrativa"). A força de atrito é sempre paralela às
superfícies em interação e contrária ao movimento relativo entre eles. [1] [2] [3] [4] [5]
A energia dissipada pelo atrito é, geralmente, convertida em energia térmica e/ou quebra
de ligações entre moléculas, como ocorre ao lixar alguma superfície.[6] [7]
Coeficiente de Atrito
O Coeficiente de atrito, geralmente representado pela letra μ, é uma grandeza
adimensional (não apresenta unidade de medida) que relaciona a força de atrito e a força
de compressão entre dois corpos. Esse coeficiente depende dos materiais envolvidos;
Por exemplo, o coeficiente de atrito entre asfalto e borracha é alto enquanto o
coeficiente entre gelo e aço é baixo.
O coeficiente de atrito entre duas superfícies é uma grandeza empírica, ou seja, ela é
determinada a partir de dados experimentais, e por isso representa uma predição
aproximada da relação entre a força de atrito e a força de compressão.[8]
Para o caso de um homem empurrando uma caixa deve-se considerar que, se a caixa
ainda está em repouso enquanto o homem aplica a força, a força de atrito entre a caixa e
o plano de apoio será de atrito estático, sendo a força de atrito sobre a caixa contrária à
tendência de deslizamento da caixa para frente.
Da mesma forma, sobre os pés do homem, a força de atrito estará atuando no sentido a
impedir o deslizamento dos pés para trás, mas nesse caso a força de atrito estático sobre
os pés estará apontando para frente, tentando impor movimento ao homem (e à caixa).
Caso a caixa deslize, a força de atrito sobre a caixa devido ao atrito com a base de apoio
será uma força de atrito agora dinâmica, mas ainda estará se opondo ao deslizamento
das superfícies em contato e também ao movimento da caixa.
Entretanto, para o caso dos pés do homem, considerando que este não escorrega mesmo
quando a caixa entra em movimento, a força de atrito sobre os pés continua sendo de
caráter estático mesmo quando o homem caminha. Ela ainda estará apontando para
frente, ainda estará se opondo ao deslizamento dos pés sobre o solo, contudo mesmo
sendo de caráter estático estará aplicada em um corpo que se move, sendo esta força de
atrito sobre os pés em verdade a força responsável pelo movimento do homem (e do
caixote) para frente.
Algo similar ocorre no pneu em rolamento. O pneu como um todo se move, mas o
ponto de contato é estático. Se o pneu não "patina", só rola, o atrito a se considerar é o
estático.
Repare que há sempre um par ação-reação de forças de atrito: se há uma força de atrito
no caixote aponta para trás, há uma segunda força de atrito atuando na base que o
sustenta (no solo), e esta força de reação, atuando na base, aponta para a frente, em
sentido oposto à primeira.
Quanto maior for a força normal, maior será o atrito entre os corpos.
Atrito estático
Chama-se de força de atrito estático a força que se opõe ao início do movimento entre as
superfícies, ou ao atrito de rolamento de uma superfície sobre outra. Por exemplo, pode-
se citar o atrito entre o pneu de um carro quando este não está escorregando sobre a
superfície (o que não implica que o pneu não possa estar rolando). Chama-se força de
atrito estático máxima à máxima força de atrito estático que pode existir entre duas
superfícies sem que estas entretanto deslizem uma sobre a outra.
Quando se tenta empurrar uma caixa em repouso em relação ao solo, nota-se que se
pode gradualmente ir aumentado a força sobre a caixa sem que esta entretanto se mova.
A força que se opõe à força aplicada sobre a caixa, e que a esta se soma para dar uma
resultante nula de forças, o que é necessário para manter a caixa em repouso, é
justamente a força de atrito estático que atua na caixa. A força de atrito estático é em
módulo igual ao da componente paralela à superfície da força aplicada pelo homem, até
que o bloco se mova.
Entretanto, há uma força limite que o homem pode aplicar na caixa sem que o caixote se
mova: a componente desta força paralela à superfície iguala-se à de atrito estático
máxima, em módulo. Ao entrar em movimento, a força que o homem exerce diminui
bem se comparada à necessária para colocar o caixote em movimento. Neste caso, a
componente paralela da força que ele passa a exercer para manter o caixote se movendo
iguala-se em módulo à força de atrito dinâmico, e mostra-se relativamente independente
da velocidade do caixote (para baixas velocidades), sendo esta consideravelmente
menor do que a força máxima aplicada.
E a força de atrito estático máxima relaciona-se com a força normal da seguinte forma:
Atrito Elétrico
É preciso uma energia muito elevada para conseguir remover um protão, ou neutrão, do
núcleo. Isso só acontece no interior das estrelas, na camada mais externa da atmosfera,
onde chocam partículas cósmicas com muita energia, ou nos aceleradores de partículas,
onde os físicos conseguem reproduzir as energias no interior de uma estrela. No entanto,
é mais fácil extrair eletrões de um átomo, ficando um ion positivo, com excesso de
protões, ou transferir mais eletrões para um átomo neutro, ficando um ion negativo, com
excesso de eletrões
De facto, sempre que dois objetos diferentes entram em contato muito próximo, passam
eletrões dos átomos de um dos objetos para o outro. O objeto que for mais susceptível a
perder eletrões ficará eletrizado com carga positiva (n protões a mais) e o objeto que for
menos susceptível a perder os seus eletrões ficará com a mesma carga, mas negativa (n
eletrões a mais).
No caso da fita-cola, o contato próximo com outros objetos, devido à cola, faz passar
eletrões de um para o outro. A fricção entre dois objetos faz também aumentar a
passagem de eletrões de um objeto para o outro, sendo usada como método para
eletrizar objetos. Os diferentes materiais podem ser ordenados numa série triboelétrica.
Em que os materiais no topo da série são mais susceptíveis a ficar com carga positiva e
os materiais no fim da lista têm uma maior tendência a ficar com carga negativa.
Por exemplo, se uma barra de vidro for esfregada com um pano de seda, a barra fica
carregada com carga positiva e a seda com carga negativa, porque o vidro está por cima
da seda na série triboelétrica. Mas se a mesma barra de vidro for esfregada com uma
pele de coelho, a barra fica com carga negativa, e a pele com carga positiva, porque a
pele de coelho está por cima do vidro na série triboelétrica.[10]
Nesse exemplo, para acharmos a força que o atrito exerce na rolha sobre a boca da
garrafa de vidro quando se tenta praticar a soltura da rolha de cortiça, precisamos antes
achar a área de contato entre a rolha e o bocal. Após obtermos esse dado por contas
matemáticas (superfície interna de um cilindro), é preciso achar também a pressão
exercida pela rolha no bocal. A pressão da rolha atuando sobre a área de contato irá
fornecer a Força Normal entre a rolha e o gargalo de vidro, e, conhecendo-se esta força
normal e também os coeficientes de atrito, basta utilizar a fórmula para obter a Força de
Atrito (e a força que se tem que fazer ) para se abrir tal garrafa.
Quando um corpo está sobre um plano inclinado e sob ação exclusiva da gravidade, a
intensidade da Força Normal que se utiliza para calcular a Força de Atrito corresponde à
componente perpendicular ao plano de contato, que pode ser calculada segundo a
expressão: