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Psicodiagnostico
Psicodiagnostico
Psicodiagnostico
4˚ Ano, Laboral
Índice
Introdução............................................................................................................................................3
Objectivo geral.................................................................................................................................4
Objectivos especificos......................................................................................................................4
1. Fundamentação teórica...............................................................................................................4
1.1 Sessão livre diagnóstica: Selecção, administração dos testes e técnicas adequadas..............4
2. Secção livre diagnóstica...............................................................................................................6
2.1 O jogo de rabisco.......................................................................................................................7
2.2 A hora do jogo............................................................................................................................8
2.3 O Procedimento de Desenhos-Histórias...................................................................................9
3. Administração de testes psicológicos e técnicas adequadas....................................................10
3.1 Condições para administração de um teste psicológico........................................................11
4. Técnicas adequadas na administração de testes psicológicos.............................................12
5. Conclusão...................................................................................................................................13
6. Referencias bibliograficas.........................................................................................................14
Introdução
Os testes psicológicos são de grande importância para a atuação do psicólogo. Podemos
assinalar que os testes objetivam identificar, descrever, qualificar e mensurar características
psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do
comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão.
Os testes psicológicos também permitem a operacionalização de diferentes hipóteses teóricas
(Borsa & Damásio, 2017; Primi, 2010), favorecendo a consolidação das teorias psicológicas.
.Os dados obtidos através da bateria de testes e técnicas deverão ser analisados, interpretados
e integrados com as informações da observação, da história clínica e pessoal, chegando ao
diagnóstico e prognóstico do caso. A partir daí os resultados são comunicados a quem de
direito. a tarefa do psicóloga, num psicodiagnóstico, não se restringe à de um psicometrista,
assim como também é um erro crasso vê-lo tão-somente como um aplicador de técnicas
projetivas. Mesmo quando o objetivo do psicodiagnóstico parece bastante simples, o
psicólogo não pode perder de vista a dimensão global da situação de avaliação, levando em
conta todos os padrões de interação que se estabelecem. Portanto, é essencial enfati?ar a
necessidade de o psicólogo estar consciente, atento e alerta tanto para as suas próprias
condições psicológicas, para ouso que faz de seus recursos criativos e expressivos, como para
as reações o manifestações do paciente, percebendo a qualidade do vínculo que se cria e
levando em conta todos esses
Nesse contexto o presente trabalho visa abordar de forma minuciosa a questão do
psicodiagnóstico num contexto da sessão livre diagnostica naquilo que e a Seleção,
administração dos testes e técnicas adequadas a partir de revisões bibliográficas arroladas ao
longo do texto com destaque ao manual da Jurema Alcides Cunha PSICODIAGNÓSTICO-V
5ª edição revisada e ampliada.
Objectivo geral
Comprender a Sessão livre diagnóstica: Selecção, administração dos testes e
técnicas adequadas.
Objectivos especificos
Descrever a sessao livre diagnostica nas suas diferentes abordagens
Identificar testes e técnicas adequadas para uma sessao livre diagnostica
1. Fundamentação teórica
1.1 Sessão livre diagnóstica: Selecção, administração dos testes e técnicas adequadas
Psicodiagnóstico é um processo científico, limitado no tempo, que utiliza técnicas e testes
psicológicos (input), em nível individual ou não, seja para entender problemas à luz de
pressupostos teóricos, identificar e avaliar aspectos específicos, seja para classificar o caso e
prever seu curso possível, comunicando os resultados (output), na base dos quais são
propostas soluções, se for o caso. (CUNHA, 2000, p. 26).
Os dados obtidos através da bateria de testes e técnicas, deverão ser analisados, interpretados
e integrados com as informações da observação, da história clínica e pessoal, chegando ao
diagnóstico e prognóstico do caso. A partir daí os resultados são comunicados a quem de
direito.
Segundo VAN KOLCK (1984), as técnicas projetivas devem ser consideradas como um
instrumento para o diagnóstico psicológico. Defende que uma técnica não vai trazer em si o
diagnóstico, mas poderá representar importante contribuição. Outros procedimentos como
observação e entrevistas, também devem ser considerados.
Segundo VAN KOLCK (1984), o objetivo do diagnóstico é buscar uma compreensão efetiva
e humana da pessoa por meio de uma descrição dinâmica, em que a etiologia do quadro
também seja considerada.
O brincar explora e conhece seu mundo por meio do lúdico, e tende a entender melhor
conceitos trabalhados com brincadeiras. O desenvolvimento como um todo, portanto, parece
ser beneficiado pelo brincar. Tal relação foi apontada por diversos autores no campo da
psicologia (PEREIRA; AMPARO; ALMEIDA, 2006; QUEIROZ; MACIEL; BRANCO,
2006).
Desenho,
Jogos,
Brinquedos em caso de ser criança.
Diálogo.
Esta técnica (apresentada como jogo, o jogo do rabisco) facilita a comunicação de aspectos
profundos do psiquismo e tem valor diagnóstico e terapêutico. É de fácil apreensão e muito
bem-aceita pelas crianças. O fato de o terapeuta jogar livremente com a criança, na troca dos
desenhos, tem grande importância para o sucesso da técnica, pois não dá à criança a
impressão de que está sendo avaliada, como ocorre, com frequência, quando lhe é aplicado
um teste psicológico.
Não há regras, no jogo do rabisco, de sorte que as instruções são bastante simples, como diz
Winnicott (2005a, p. 232):
Este tipo de sessão diagnostica pode produzir varias situações que de forma gradual, vão se
tornando cada vez mais significativos, onde o paciente expressa, no seu conjunto, os
conflitos, os medos e as angústias vividos por ele. O jogo do rabisco é usado na primeira
sessão, ou, no máximo, em duas ou três. Por sua flexibilidade, ele permite ao terapeuta
utilizar os resultados de acordo com o conhecimento que tem da criança.
A sala onde se realiza a observação diagnóstica deve ser um lugar razoavelmente amplo,
seguro e fácil de limpar, de maneira que dê liberdade à criança para se expressar. Os
brinquedos são colocados à sua disposição, para usá-los como quiser. Eles devem ser bastante
variados, incluindo bonecos de plástico, animais domésticos e selvagens, carrinhos,
caminhões e aviões de plástico, tinta de diversas cores, papel sulfite, lápis (preto e de cores),
pincel, tesoura sem ponta, cola, barbante, argila, bacia ou pia com água etc. É importante
observar como a criança dá início à estruturação do seu brincar – qual a sequência dos jogos,
brinquedos preferidos, comentários verbais etc. A primeira ação que ela realiza, na hora do
jogo, e o tempo que transcorre até seu início denotam sua atitude perante o mundo. O grau de
inibição no jogo manifesta a gravidade da sua neurose. Por isso, a primeira sessão é tão
importante, pois nela a criança mostra sua fantasia inconsciente de enfermidade e de cura e,
também, como aceita ou rejeita o papel do terapeuta.
A maior dificuldade da “hora do jogo diagnóstico” está na sua avaliação. Por ser um
procedimento não estruturado, depende da experiência clínica do psicólogo e da sua
capacidade de observação e interpretação. Na análise, levam-se em conta os aspectos
evolutivos (desenvolvimento da criança, segundo a idade), desenvolvimento emocional,
inibição/sociabilidade, bem como os conteúdos inconscientes expressos nos jogos – defesas,
fantasias, ansiedades, agressividade e a capacidade adaptativa, criativa e simbólica da
criança.
A técnica de aplicação é bastante simples, assim como o material: folhas de papel em branco,
sem pauta, tamanho ofício, lápis de cor e lápis preto nº 2. O material é espalhado sobre a
mesa, onde devem estar sentados, frente a frente, o aplicador e o examinando. Uma vez
estabelecido um bom rapport, coloca-se diante do sujeito uma folha de papel na posição
horizontal e pede-se a ele para fazer um desenho livre – o que quiser e como quiser. Em
seguida, solicita-se ao examinando para, olhando o desenho, criar uma estória sobre ele – o
que acontece, quem são seus personagens etc. Concluída a estória, faz-se um inquérito, com a
finalidade de esclarecer os aspectos que não ficaram claros, no desenho ou na estória. O
inquérito é importante na interpretação do material produzido, já que estimula o surgimento
de novas associações. Ao final do inquérito, pede-se ao examinando para dar um título à sua
produção. Se uma sessão não for suficiente para as cinco produções, pode-se marcar outra
sessão para completá-las. Os desenhos podem ser cromáticos ou acromáticos. Durante a
aplicação, toma-se nota detalhada da estória, das verbalizações do sujeito enquanto desenha,
da ordem das figuras desenhadas, dos recursos auxiliares utilizados por ele, das perguntas e
respostas na fase do inquérito, do título, bem como de todas as reações expressivas,
verbalizações paralelas e outros comportamentos observados.
Por ser um procedimento de fácil aplicação, pode ser empregado em condições nas quais o
psicólogo dispõe de pouco tempo ou de parcos recursos técnicos para avaliação. Na análise
dos resultados, é relevante ter em mente a integração dos diversos dados em um todo
coerente. De um modo geral, é aconselhável que, em cada caso, o psicólogo possa relacionar
as queixas e outras dificuldades com os conteúdos latentes apresentados nos Desenhos-
Estórias.
Quando surgiu, o D-E era usado com crianças e adolescentes entre 5 e 15 anos. Com o tempo,
ele mostrou-se útil também com adultos. Posteriormente, Trinca (1984b) desenvolveu uma
versão para investigação diagnóstica das relações familiares (DF-E).
3. Administração de testes psicológicos e técnicas adequadas
Segundo Nunes (1992) a administração dos testes caracteriza um momento fundamental do
processo de avaliação devido à possibilidade de obter dados sobre a pessoa em questão, a fim
de conhecer sua história mais detalhadamente, assim como buscar informações relacionadas
ao desenvolvimento, à escolaridade, às relações familiares, aos aspectos profissionais,
sociais.
Os procedimentos na aplicação dos testes têm como objectivo garantir a sua validade, porque,
mesmo dada a sua condição técnica e científica, um teste pode produzir resultados inválidos
se formal aplicado. Assim, deve seguir a risca as instruções e recomendações que explicitam
os seus manuais. Sem, entretanto,assumir uma postura estereotipada e rígida. Como se espera
saber o nível de aptidão ou as preferências do testando, este deve se sentir na sua melhor
forma para agir de acordo com as suas habilidades, e não sob a interferência de distratores
ambientais. No processo de aplicação levam-se em consideração alguns aspectos
indispensáveis para a realização satisfatória dessa atividade: Qualidade do ambiente físico;
Qualidade do ambiente psicológico; e Material de testagem (Alchieri & Cruz, 2003).
Boa iluminação
Privacidade,
Aeração,
Silêncio.
Ainda que, para muitos testes, não haja restrições quanto à iluminação artificial, no caso do
material de teste envolver cores, como no Rorschach, a iluminação deve ser natural. Além
disso, deve-se ter cuidado para que o examinando se coloque em posição adequada em
relação à mesa, sentado de forma que possa trabalhar confortavelmente, especialmente no
caso de crianças e de técnicas que exijam maior precisão nos movimentos. Por outro lado, se
o desempenho envolve cópia gráfica de figuras, ou desenho, é essencial que a superfície da
mesa não tenha aspereza. Se tiver, aconselha-se colocar um papelão sob a folha de trabalho
ou várias folhas de papel.
Outro é o caso quando a testagem deve ser levada a efeito em outro ambiente, como num
hospital ou numa escola. Então, torna-se mais difícil manter condições ideais, sobretudo
evitar ruídos e interrupções. Convém que, antecipadamente, o psicólogo tome as providências
cabíveis para evitar, ao máximo, as interferências. A situação padronizada na aplicação de um
teste garante, em parte, a fidedignidade de seus resultados. Portanto, as instruções devem ser
seguidas cuidadosamente.
Dadas às instruções, geralmente não é prevista uma ajuda extra (a não ser quando
explicitamente permitida), exceto um reasseguramento por meio de estímulos neutros. É
preciso um máximo de cautela para que tais “estímulos neutros” não se transformem em
indícios que podem ser percebidos como sugestões sobre a maneira de agir. Isto é observável,
especialmente, na aplicação de alguns testes, em que, inadvertidamente, o psicólogo pode
reforçar a produção de determinadas categorias de respostas. A propósito, um procedimento
preventivo em relação a tal comportamento é a gravação de algumas administrações durante
o período de treinamento. Mas o psicólogo deve estar atento para suas intervenções
involuntárias, já que nem todos os “vícios” são adquiridos durante o treinamento e, inclusive,
podem ocorrer seletivamente com determinados tipos de pacientes pelo fenômeno
contratransferêncial.
A contratransferência pode acontecer na situação de testagem, como na terapia, porque a
administração de testes pressupõe uma binteração clínica e, consequentemente, pode suscitar
respostas inconscientes do psicólogo a aspectos do comportamento do paciente. Assim, se o
psicólogo percebe em si certas reacções afectivas, como intolerância, enfado, ansiedade,
raiva, entre outros, frente a comportamentos do seu examinando, deve procurar que não
interfiram, ainda que de forma sutil, no contexto da testagem, mas, antes, deve utilizá-las
como fonte de informação para o melhor entendimento dinâmico do caso.
4. Técnicas adequadas na administração de testes psicológicos.
A administração dos tetes deve ocorrer em situações adequadas e obedecer critérios para que
se evitem resultados não fidedignos dos mesmos, por isso faz-se necessário a observação de
algumas técnicas que podemos destacar as seguintes:
Condições de trabalho
As condições podem alterar totalmente os resultados de um teste psicológico, por isso é
importante garantir que nenhum fator externo possa contaminar a aplicação das
avaliações. Alguns testes são individuais e outros em grupo, mas, independentemente do
teor, é relevante que sejam feitos em um local apropriado.
Considerando que não se trata de uma prova, ou seja, não existe certo e errado, apenas as
características que mais se alinham ao que a empresa procura para contratação. Procure
então deixar o funcionário à vontade para responder da maneira mais honesta possível e
estar ciente de que esse teste é apenas uma fase de um processo seletivo maior e mais
complexo.
Demanda