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Nutricao e Alimentacao Animal 3

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NUTRIÇÃO ANIMAL APLICADA E

ALIMENTAÇÃO DOS ANIMAIS


DOMÉSTICOS
2

ÍNDICE

1. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O SISTEMA DIGESTIVO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS 03


ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS MAMÍFEROS 03
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS MAMÍFEROS 04
SISTEMA DIGESTÓRIO DAS AVES 06

2. OS NUTRIENTES 06
ÁGUA 07
NUTRIENTES ENERGÉTICOS 08
CARBOIDRATOS (AÇÚCARES) 08
LIPÍDIOS (GORDURAS) 09
2.2.2.1 AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DOS ALIMENTOS 10
PROTEÍNAS 11
2.3.1 NITROGÊNIO NÃO PROTEICO (NNP) 12
VITAMINAS 13
SAIS MINERAIS 19
MACROELEMENTOS 20
MICROELEMENTOS 21

3. NECESSIDADES DE NUTRIENTES NO METABOLISMO 22

4. CONCEITOS 23

5. TABELAS 24
TABELA 01 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Corte 24
TABELA 02 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Produção 25
TABELA 03 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Crescimento
e Manutenção 26
TABELA 04 – Exigências Nutricionais Diárias de Suínos 29
TABELA 05 – Exigências Nutricionais Diárias de Coelhos 30
TABELA 06 – Peso Vivo e Consumo de Ração de Frangas e Poedeiras 31
TABELA 07 – Exigências Nutricionais de Poedeiras Brancas 31
TABELA 08 – Exigências Nutricionais de Poedeiras Vermelhas 32
TABELA 09 – Peso Corporal e Consumo de Ração de Frangos de Corte 33
TABELA 10 – Exigências Nutricionais de Frangos de Corte 33
TABELA11 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos Volumosos 34
TABELA 12 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos
Concentrados 37
TABELA 13 – Teor de Aminoácidos Essenciais de Alguns Alimentos 40
TABELA 14 – Teor de Vitaminas de Alguns Alimentos 41
TABELA 15 – Suplementos Minerais 42

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
3
1. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O SISTEMA DIGESTIVO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Antes de iniciar qualquer estudo sobre alimentação e nutrição animal, é indispensável


termos um conhecimento mínimo de como se dá o processo de digestão, segundo o qual o animal
se beneficiará dos alimentos e conseqüentemente, dos nutrientes recebidos.
O Sistema Digestivo consiste em um tubo musculomembranoso que se estende da boca
ao ânus. Apresenta as seguintes funções básicas: ingestão, mastigação, digestão dos alimentos,
absorção dos nutrientes e eliminação do material sólido inútil ou supérfluo. O sistema digestivo reduz
os nutrientes dos alimentos a compostos que sejam simples o bastante para serem absorvidos e
utilizados na obtenção de energia e na síntese de outros compostos para uso metabólico.

ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS MAMÍFEROS

Os órgãos que compõem o aparelho digestivo são: a boca, a faringe, o esôfago, (os
compartimentos anteriores do estômago dos ruminantes), o estômago glandular, o intestino delgado,
o intestino grosso e as glândulas acessórias – glândulas salivares, pâncreas e fígado.

BOCA: Tem as funções de preensão, mastigação, insalivação e formação do bolo


alimentar. Ela exerce estas atividades em combinação com os dentes, língua, lábios, bochechas,
palato e glândulas salivares. Há variações entre as espécies, os bovinos, por exemplo, utilizam a
língua como órgão preênsil, uma vez que não possuem incisivos superiores, já os eqüinos se valem
principalmente dos lábios e dentes. As diferenças anatômicas se referem, provavelmente à
adaptação evolutiva em função do alimento disponível e do tipo de sistema digestivo do animal em
questão.
FARINGE: É uma passagem comum ao alimento e ao ar. O alimento alcança a faringe
pela boca, sendo empurrado para o esôfago por contrações musculares. A deglutição normalmente
é um ato reflexo que acontece quando o alimento está mastigado e vai se aproximando da parte
posterior da boca podendo, porém, ser voluntária.
ESÔFAGO: É um tubo muscular que é uma continuação direta da faringe. Ambos são
responsáveis pelo transporte do bolo alimentar triturado da boca até o estômago nos monogástricos,
ou da boca até o rúmen nos poligástricos.
ESTÔMAGO: Responsável pela redução dos alimentos nos diversos nutrientes que os
compõem, promovendo a degradação química dos alimentos no monogástricos e a degradação
biológica e a química nos poligástricos. Apresenta-se, nos mamíferos domésticos, classificados em
dois tipos:
MONOGÁSTRICOS - Dividido em cárdia, corpo e piloro. A cárdia e o piloro são
esfíncteres que controlam a passagem dos alimentos (entrada e saída do estômago,
respectivamente), enquanto o corpo é a parte glandular, que produz o suco gástrico e também
atua sobre o bolo alimentar de forma mecânica.
POLIGÁSTRICOS OU RUMINANTES – Nos ruminantes, o estômago verdadeiro ou
abomaso é precedido por três divisões, ou divertículos, onde o alimento é umidificado e sujeito à
digestão por microorganismos (chamada digestão microbiana ou biológica) antes de passar através
do trato digestivo. São eles o rúmen, o retículo e o omaso. A Quarta cavidade é o abomaso, também
chamado de estômago verdadeiro e é a primeira porção glandular do sistema digestivo dos
ruminantes. O abomaso é a cavidade equivalente ao estômago dos monogástricos. A cárdia liga o
esôfago ao rúmen e o piloro encontra-se na junção do abomaso com o intestino delgado.
INTESTINO DELGADO: É dividido em três partes: duodeno, jejuno e íleo. O duodeno é a
primeira parte, iniciando no piloro. É nesta parte do intestino que o suco pancreático e a bile são
despejados. O jejuno e o íleo são contínuos e a porção terminal do íleo alcança o ceco nos eqüinos
e o ceco e o cólon nos outros animais.
INTESTINO GROSSO: É constituído por ceco, cólon e reto, terminando no Ânus.
GLÂNDULAS SALIVARES: São três pares de glândulas (parótidas, submaxilares e
sublinguais), localizadas na região da boca dos animais, com a função de secretar líquidos serosos e
mucosos que auxiliarão na umidificação e formação do bolo alimentar, além de iniciar a
degradação química dos compostos mais simples através de algumas enzimas ali presentes..
PÂNCREAS: É uma glândula que produz enzimas digestivas que são lançadas no
duodeno. Produz também a insulina e o glucagon, que são hormônios e são lançados diretamente
na corrente sangüínea.
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FÍGADO: Produz a bile, que é lançada na primeira parte do duodeno. A vesícula biliar
serve como um reservatório de bile para casos em que haja uma demanda maior do que a
capacidade produtiva. O fígado também tem a função de detoxicar o sangue arterial.

FIG. 1 – Representação gráfica do Sistema Digestório de um ruminante.

FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS MAMÍFEROS

PREENSÃO E MASTIGAÇÃO: Preensão é o ato de levar o alimento à boca. A forma pela


qual cada animal apreende seu alimento varia de espécie para espécie. Em função da
disponibilidade e do tipo de alimento, cada espécie desenvolveu meios mais adequados para
proceder à preensão e mastigação. O tipo de dente, a posição da mandíbula e o hábito
mastigatório variam de espécie para espécie, de acordo com o tipo de sistema digestivo que
apresentam bem como com o tipo de alimento a ser consumido. A mastigação ou trituração é a
redução mecânica do alimento, ou degradação física, que transforma o alimento consumido em um
agrupado de partículas pequenas, porém com as mesmas características do material ingerido. Os
carnívoros normalmente rasgam os alimentos fazendo pouca trituração, enquanto os herbívoros
promovem uma mastigação completa do alimento. A mastigação pode ser controlada
voluntariamente, mas a presença de alimento na boca provoca o reflexo mastigatório. Este processo
também pode se dar em duas etapas, como é o caso dos ruminantes.
GLÂNDULAS SALIVARES: A secreção de saliva é um ato reflexo, normalmente estimulado
pela presença de alimento na boca, no entanto outros estímulos também podem provocar a
salivação como cheiro, visão ou mesmo o pensamento. A função básica da saliva é facilitar a
mastigação, deglutição e ruminação dos alimentos. A quantidade de saliva produzida por um
animal é muito variável. Quando o alimento é seco, a saliva é aquosa e abundante e quando é
úmido, só ocorre secreção de saliva mucosa, para lubrificação do alimento durante a deglutição. No
ruminante as funções salivares são a manutenção da consistência líquida dos conteúdos ruminais,
auxílio da neutralização dos ácidos formados por organismos do rúmen e também auxílio na
impedimento de formação de espuma no rúmen.
DEGLUTIÇÃO: O processo de deglutição é dividido em três estágios: 1) Passagem do
alimento pela boca, 2) Passagem do alimento pela faringe e 3) Passagem do alimento para o
estômago, através do esôfago e cárdia. Apenas o primeiro estágio é voluntário, da mesma maneira
que a presença de alimento na boca provoca o reflexo mastigatório, à medida que o alimento
mastigado se aproxima da parte posterior da boca e início da faringe, o reflexo de deglutição
acontece involuntariamente. Os estágios 2 e 3 são involuntários.
A DIGESTÃO MONOGÁSTRICA: O alimento deglutido tende a estratificar-se no estômago e
movimentos peristálticos contínuos promovem a homogeneização deste alimento bem como sua
mistura com o suco gástrico. Esta mistura é jogada para o duodeno em pequenas quantidades por
5

vez, controlados pelo esfíncter pilórico. Este material, uma mistura pastosa e semi-sólida de alimento,
água e suco gástrico chama-se de quimo. O período de tempo que o alimento permanece no
estômago e intestino depende do tipo e da consistência do alimento bem como da espécie animal
em questão. Os carnívoros esvaziam rapidamente o estômago, geralmente antes da refeição
seguinte, enquanto os herbívoros levam mais tempo. Tanto o cavalo quanto o porco necessitam todo
um dia de jejum para esvaziar um estômago cheio.
A DIGESTÃO NOS RUMINANTES: A ruminação é um processo que permite ao animal ingerir
o alimento rapidamente, completando a mastigação mais tarde. O alimento deglutido pela primeira
vez tende a estratificar-se no rúmen, onde se inicia um processo de fermentação por
microorganismos que ali vivem, chamados de flora bacteriana ou flora ruminal. No bovino adulto o
rúmen aloja por volta de 10 bilhões de bactérias, de 63 espécies diferentes e 6 bilhões de protozoários
por cm3 que realizarão o que se convencionou chamar de degradação biológica dos alimentos.
Quando o animal já ingeriu uma quantidade considerável de alimento inicia-se o processo de
ruminação propriamente dito, que consiste em regurgitação do alimento (retorno do alimento à
boca), re-mastigação, re-insalivação e, finalmente, a re-deglutição. A regurgitação é a única etapa
que difere significativamente das outras e é precedida pela contração do retículo. O rúmen e o
retículo do bovino adulto sofrem uma seqüência complicada de contrações, que se repetem em
freqüências variáveis, descritas como 1,8 por minuto em vacas em repouso e 2,3 por minuto em
vacas ruminando e 2,8 em vacas comendo. A re-mastigação ocorre de maneira mais lenta do que a
inicial, onde o animal tritura o alimento em partículas realmente pequenas. O bolo formado após a
regurgitação é deglutido de maneira normal, penetrando diretamente no rúmen em sua maior
parte. Quando no rúmen, este bolo alimentar sofre ação da flora ruminal novamente, onde a maioria
dos polissacarídeos será degradada. Quando o processo de degradação biológica está concluído,
o alimento é transportado para o omaso que retira a parte líquida da ingesta e mói razoavelmente
os sólidos movimentando a ingesta em direção ao abomaso, onde o processo semelhante à
digestão nos monogástricos acontece. O suco gástrico é ali utilizado e a degradação química
acontece. O abomaso é equivalente ao estômago dos monogástricos.
Para ruminantes jovens, ainda em aleitamento, acontece o fechamento da goteira
esofágica, que parece ser ato reflexo e é responsável pela passagem direta do leite para o
abomaso, sem passar pelo rúmen, onde será digerido na forma monogástrica.
INTESTINO DELGADO: Os movimentos intestinais são semelhantes para ruminantes e não
ruminantes. Além de movimentarem a ingesta através do intestino, tais movimentos promovem a
mistura com sucos digestivos (suco pancreático entérico e biliar) que são despejados no duodeno de
acordo com a necessidade, dependendo do tipo de alimento ingerido, fazendo a ingesta entrar em
contato com as paredes do órgão, promovendo maior absorção dos nutrientes e auxiliando a
circulação sangüínea e linfática.
INTESTINO GROSSO: Os movimentos do cólon são lentos, mas misturadores e propulsores,
promovendo também maior contato com as paredes e aumentando a absorção. Nos animais
herbívoros de estômago simples, o ceco tem a função de promover a degradação da fibra bruta,
contando com a ajuda de alguns microorganismos que ali residem, promovendo uma degradação
biológica semelhante a do rúmen, porém em escala muito menor. O cólon será o responsável pela
retenção de grande parte da água contida no bolo fecal. As ondas peristálticas lentas, como as do
intestino delgado, estão quase ausentes e movimentos maciços propelem o conteúdo fecal em
direção ao ânus, ocorrendo poucas vezes por dia.
ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES: Nenhum nutriente é absorvido antes de o alimento alcançar
o estômago, e poucos aí são absorvidos, mesmo após a digestão gástrica. As proteínas e os
carboidratos são digeridos apenas parcialmente no estômago, as gorduras sendo apenas
ligeiramente hidrolisadas antes que penetrem no intestino delgado. A maior parte da absorção dos
nutrientes ocorre no intestino delgado de todos os animais, particularmente nos carnívoros e onívoros.
A absorção no intestino grosso é mais importante nos herbívoros de estômago simples
(eqüinos e coelhos, por exemplo) já que a maior parte da digestão se faz no cólon e obviamente as
substâncias não podem ser absorvidas antes de ser digeridas. Pequenas quantidades de água são
absorvidas no intestino grosso de todos os animais.
Os compartimentos anteriores do estômago dos ruminantes (rúmen, retículo e omaso)
demonstram absorver substâncias variadas, sais de sódio e potássio, carbonatos e cloretos de várias
substâncias e produtos finais da digestão, incluindo a glicose e os ácidos graxos de cadeia curta
(acético, propiônico e butírico).
A mucosa intestinal não pode absorver em nenhuma extensão grandes moléculas de
carboidratos, proteínas ou gorduras. No entanto, os produtos finais da digestão (açúcares simples,
aminoácidos, ácidos graxos e glicerol) de tais substâncias atravessam bastante rapidamente a
6

mucosa, indo para a corrente sangüínea ou linfática e, desta forma, transportados por todo o corpo
do animal, cumprindo as mais diversas funções.

SISTEMA DIGESTÓRIO DAS AVES

Nas aves o tubo digestivo é completo, apresentando algumas diferenças básicas em


relação aos mamíferos. Seu tubo digestivo está divido em:
BOCA – destituída de dentes e lábios, porém provida de bico. A função da boca das
aves é a preensão dos alimentos. A umidificação do alimento se dará no papo.
ESÔFAGO – tal como nos mamíferos, é um tubo comum ao alimento e ao ar.
INGLÚVIO (Papo) – dilatação ao nível do esôfago, onde os alimentos são armazenados e
umedecidos;
PROVENTRÍCULO – primeira divisão do estômago, onde é secretado o suco gástrico com
enzimas;
MOELA – segunda divisão do estômago, muito musculosa e que mói completamente os
alimentos, com a ajuda de pedras e areia que o animal ingere;
INTESTINO – Local onde ocorre a absorção dos nutrientes e onde são lançados os sucos
produzidos pelo pâncreas e pelo fígado;
ANUS – Localizado na cloaca, não abrindo diretamente para o exterior.
As aves não possuem bexiga urinária, eliminando sólidos e líquidos conjuntamente. A
eliminação constante das fezes facilita amplamente o vôo para aquelas que dependem dele.

FIG. 2 – Representação gráfica do Sistema Digestório de uma ave.

2. OS NUTRIENTES

NUTRIENTES são substâncias que podem ser utilizadas pelo organismo animal no
metabolismo, quando estão disponíveis de forma adequada. São compostos ou grupos de
compostos de mesma composição química, que ajudam a manter a vida animal. Normalmente são
obtidos através dos alimentos.
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ALIMENTOS são materiais de origem animal, vegetal ou mineral que, ao serem ingeridos
por um animal, são capazes de fornecer-lhe algum nutriente capaz de satisfazer-lhe alguma
necessidade metabólica. Normalmente os alimentos contem mais do que um nutriente embora
nunca contenham todos em quantidade e qualidade adequadas para um determinado animal. Por
este motivo faz-se necessário o balanceamento das rações, que é a combinação de dois ou mais
alimentos que juntos contenham todos os nutrientes necessários para um determinado animal, em
quantidade e qualidade.

Um alimento pode ser dividido em duas partes principais: água e matéria seca. É na
matéria seca que se encontram todos os nutrientes que o alimento fornece, exceto a água,
naturalmente.

Nutrientes, disponíveis nos alimentos ou não, podem ser classificados da seguinte forma:

Nutrientes orgânicos: Energéticos € Lipídios € Extrato Etéreo (EE) € Saturados e


€ Insaturados
€ Carboidratos € Extrativo Não Nitrogenado (ENN):
€ Monossacarídeos
€ Oligossacarídeos
€ Polissacarídeos
€ Fibra Bruta (FB): Polissacarídeos
Protéicos € Proteínas € Aminoácidos Essenciais e
€ Aminoácidos Não Essenciais
€ Nitrogênio Não Protéico (NNP)

Vitamínicos € Vitaminas € Lipossolúveis (A, D, E e K) e


€ Hidrossolúveis (Complexo B e C)

Nutrientes inorgânicos: Sais Minerais € Macroelementos e


€ Microelementos
Água

ÁGUA

A água é o mais barato e o mais abundante de todos os nutrientes. Compõe


aproximadamente 60 a 70% do peso corporal dos animais ao nascer, 40 a 50% do peso corporal ao
abate e 90 a 95% do sangue.
As fontes de água para os animais são: a) água de beber; b) água encontrada nos
alimentos consumidos e, c) água metabólica isto é, a água resultante das reações químicas dos
processos metabólicos.
A exigência de um animal em água é muito variável e será afetada pelo tipo de dieta
(silagem X feno), pelo tipo do animal com o qual estamos tratando (vaca em lactação X vaca seca),
pelo tipo de aparelho digestivo (ruminantes X monogástricos) e pelo sistema urinário (mamíferos X
aves). Num mesmo animal esta exigência se alterará em função de fatores ambientais como
temperatura ambiente, umidade relativa do ar ou radiação solar e de fatores biológicos como
atividade física a que está sujeito, saúde ou doença e idade, além, é claro, do tipo de alimento
fornecido na dieta deste.
No organismo animal a água atuará principalmente no transporte de nutrientes para as
células, no transporte de compostos a serem eliminados, nas reações químicas do metabolismo, na
regulação da temperatura corporal, na manutenção da forma das células e na lubrificação das
articulações, além de compor grande parte do sangue, leite e urina, bem como muitos outros fluídos
do organismo.
Consumo diário aproximado de água de um animal adulto é:
➢ Eqüinos € 40 a 55 litros
➢ Bovinos € 40 a 55 litros
➢ Suínos € 05 a 12 litros
➢ Ovinos € 04 a 12 litros
➢ Coelhos € 0.25 a 0.75 litros
➢ Aves € 2 partes água /1 parte alimento seco.
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NUTRIENTES ENERGÉTICOS

Os vegetais possuem a capacidade de sintetizar a energia de que precisam a partir de


substâncias inorgânicas contidas no solo e no ar com o auxílio da energia solar (fotossíntese). Os
animais, por sua vez, são incapazes de absorver a energia solar, dependendo dos vegetais para
adquirir energia.
Nos animais, a energia é necessária para:
➢ Manutenção dos processos vitais como: respiração, digestão, crescimento,
reprodução, homeotermia, excreção, etc...;
➢ Acúmulo de reservas para períodos difíceis, na forma de gordura armazenada na
camada abaixo da pele (subcutânea) ou ao redor dos órgãos internos;
➢ Proteção do organismo, formando uma camada isolante, compondo a parede celular
(sustentação), etc.
Esta energia é proveniente, em sua maior parte, dos carboidratos (ou hidratos de
carbono) e, em menor parte, dos lipídios. Embora os lipídios possuam uma maior quantidade de
energia disponível por unidade de peso, os carboidratos aparecem compondo uma parte muito
maior da dieta dos animais.

CARBOIDRATOS (AÇÚCARES)

Os carboidratos são formados basicamente por carbono, hidrogênio e oxigênio (C, H, e


O), na proporção de um átomo de carbono para cada molécula de água. Por este motivo são
chamados de carboidratos, ou hidratos de carbono, apresentando a fórmula básica CnH2nOn,
variando apenas o número de carbonos e as ligações químicas aí envolvidas. Representam menos
do que 1% da constituição corporal dos animais, aparecendo basicamente como formadores das
plantas, compondo aproximadamente ¾ do peso seco das plantas, que se constituem na maior
parte dos alimentos consumidos pelos animais. Os carboidratos são formados pela fotossíntese a
partir da reação a seguir:

6CO2 + 6H2O LUZ SOLAR € C6H12O6 + 6O2

Uma das maneiras de classificar os carboidratos é pelo número de moléculas de


açúcares (sacarídeos) que os compõem:
➢ Monossacarídeos: (1 molécula com 3 até 6 átomos de carbono) glicose, frutose,
galactose, etc.
➢ Oligossacarídeos: (2 a 10 moléculas de monossacarídeos) sacarose, maltose, lactose,
etc.
➢ Polissacarídeos: (mais do que 10 moléculas de monossacarídeos) glicogênio, amido,
celulose (homopolissacarídeos), hemicelulose (heteropolissacarídeos), etc.

Outra forma de classificar os Carboidratos é quanto a digestibilidade dos compostos:


➢ Fibra Bruta € Glicídios estruturais como a celulose, hemicelulose, etc. - porção
dificilmente digerida pelos animais monogástricos, composta pela maioria dos
polissacarídeos e
➢ Extrativo Não Nitrogenado (açúcares solúveis e amidos) - porção facilmente digerida,
composta pelos mono e oligossacarídeos e ainda alguns polissacarídeos simples,
como o amido.

Enquanto os monogástricos obtém sua energia principalmente do amido armazenado


nos grãos e das gorduras, obtidos através da digestão química dos alimentos, os ruminantes utilizam,
além destes, alimentos ricos em fibras (volumosos), que são constituídos basicamente por celulose e
hemicelulose (polissacarídeos). A capacidade dos ruminantes de melhor digerir a fibra bruta é
devida, principalmente, à população microbiana do rúmen - bactérias e protozoários. São estas
bactérias e protozoários que produzem as enzimas que vão degradar a fibra bruta, transformando-a
em ácidos graxos voláteis, que serão absorvidos pela parede ruminal e então utilizados como fonte
de energia.
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A fibra bruta é digerida de forma diferenciada pelas diferentes espécies, conforme


quadro a seguir:

Espécie Local da digestão % da Fibra Bruta digerida


ruminantes rúmen 50 - 90
coelho ceco 65 - 78
cavalo ceco 13 - 40
homem intestino grosso 25 - 62
galinha ceco 20 - 30
porco ceco 3 - 25

Estes dados referem-se à capacidade dos animais de digerirem a fibra contida nos
alimentos. A menor capacidade dos monogástricos digerirem a fibra limita o nível de Fibra Bruta
entre 3 a 7% da ração, ao passo que o limite para ruminantes é de 5 a 12%. A presença de fibra na
alimentação, no entanto, é importante para todos os animais porque ela tem um papel físico muito
importante: é a fração do alimento que mais resiste à ação dos sucos digestivos, favorecendo os
movimentos peristálticos; seja por sua ação hidrofílica (absorção de H 20), seja pela irritação que
provoca nas mucosas ou por um aumento do volume da massa fecal.

LIPÍDIOS (GORDURAS)

Lipídios ou gorduras são também chamados de EXTRATO ETÉREO (EE). Assim como os
carboidratos, os lipídios também são compostos orgânicos formados por Carbono, Hidrogênio e
Oxigênio (C, H e O), porém se caracterizam por serem compostos insolúveis em água.
As gorduras (lipídios) fornecem aproximadamente 2,25 vezes mais energia do que os
açúcares (carboidratos) e proteínas, no entanto não se constituem na maior fonte de energia para
os animais, conforme explicado anteriormente. As moléculas de gordura são formadas pelo glicerol
mais ácido graxo (monoglicerídeo). Os ácidos graxos podem ser classificados em dois tipos: saturados
e insaturados.

Saturados: C C C (ligações simples)

Insaturados: C C C (ligações duplas)

Além das funções como nutriente energético, os lipídios possuem algumas funções vitais
específicas:
➢ Compõem o citoplasma das células, sendo insubstituíveis como tal;
➢ Funcionam como veículo de determinadas vitaminas (vitaminas lipossolúveis);
➢ Desempenham importante papel no organismo, como é o caso do colesterol, que é
precursor da pró-vitamina D; dos fosfolipídios, que são complexos das membranas
celulares dos animais; dos esteróis, que formam os hormônios; do glicerol, que é
convertido em energia; dos ácidos graxos essenciais e insubstituíveis (olêico,
linolêico, linolênico e araquidônico).

As gorduras apresentam ainda outras características práticas:


➢ Conferem aos alimentos uma maior palatabilidade;
➢ Tornam as rações menos pulverulentas;
➢ Funcionam como agregantes e redutores de atrito na peletização.
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No organismo animal as gorduras encontram-se distribuídas pelo corpo do animal (ex.


Citoplasma), logo abaixo da pele, ao redor dos órgãos internos, no leite e no marmoreio (gordura
intramuscular).

2.2.2.1 AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DOS ALIMENTOS:

Podemos expressar a energia contida nos alimentos em calorias (cal) ou NDT (Nutrientes
Digestíveis Totais).
Uma caloria equivale à quantidade necessária de energia para elevar em 1oC a
quantidade de 1g de água. A energia pode ser expressa em caloria (cal), quilocaloria (Kcal) ou
megacaloria (Mcal), onde:

1 Mcal = 1.000 Kcal = 1.000.000 cal

O NDT representa a soma de todos os nutrientes digestíveis dos alimentos. O valor


energético de um alimento quando expresso em NDT é calculado pela seguinte fórmula:

NDT = PD + ENND + FD + (EED * 2,25)

A energia total contida num alimento é chamada de ENERGIA BRUTA. Desta energia
existem perdas durante o processo de digestão. Se descontarmos desta energia bruta a energia que
é eliminada pelas fezes, teremos a ENERGIA DIGESTÍVEL, que, dependendo do animal e do alimento,
representa de 70 a 80% da energia bruta. Quando não se dispõe de dados sobre a energia
digestível, pode-se obter este valor a partir dos valores conhecidos de NDT (Nutrientes Digestíveis
Totais), considerando que 1Kg de NDT equivale a 4.400 Kcal de energia digestível.

1 Kg NDT = 4.400 Kcal ED = 4,4 Mcal ED

Além das perdas de energia através das fezes, há ainda a perda de energia pela urina e
na produção dos chamados “gases de combustão”, provenientes das fermentações que ocorrem no
trato digestivo, principalmente em ruminantes. Estas perdas podem atingir até 15% do valor
energético bruto dos alimentos. A esta energia restante chama-se ENERGIA METABOLIZÁVEL. Quando
não se dispõe de dados sobre a energia metabolizável pode-se obter este valor a partir dos valores
conhecidos de ED (Energia Digestível), utilizando-se as seguintes equações:

Ruminantes: EM (Kcal/Kg) = ED (Kcal/Kg) * 0,82

Suínos: EM (Kcal/Kg) = ED (Kcal/Kg) * {96 –[(0,0002 * % proteína)/100 ]}

Durante e após a digestão ocorrem gastos de energia no metabolismo do animal e, entre


estes está a manutenção da temperatura corporal. Este gasto se chama “incremento de calor”.
Descontando-se todas estas perdas, chega-se àquela parcela da energia bruta que é efetivamente
útil ao metabolismo do animal, denominada ENERGIA LÍQUIDA. O processo de transformação e
difusão de energia encontra-se representada no quadro abaixo.

EB ED EM EL

energia energia da “incremento


das urina e das de
fezes fermentações calor”
11
PROTEÍNAS

As proteínas são compostos orgânicos extremamente complexos, formados


fundamentalmente por carbono, hidrogênio oxigênio e nitrogênio (C, H, O e N), sendo que algumas,
ainda, contém enxofre (S), fósforo (P) ou cobre (Cu).
As proteínas possuem de 15 a 19% de nitrogênio (N) na sua composição, apresentando
uma média de 16% de nitrogênio em relação ao peso total. Em função disto a quantidade de
proteína em um alimento pode ser determinada pele quantidade de nitrogênio presente neste
alimento, de forma que a porcentagem de proteína bruta de um alimento equivale a 100% de um
teor de 16% de nitrogênio. Matematicamente temos: %N / 16% = %N * 6,25 = %Proteína Bruta.

PB (g) = N (g)* 6,25

A composição química das proteínas é muito complexa, mas pode-se estudá-la a partir
das moléculas de aminoácidos (AA) que, quando ligadas entre si, arranjadas em seqüência única,
formarão uma proteína. As ligações químicas existentes entre os aminoácidos que compõem as
proteínas são chamadas de ligações peptídicas.

PROTEÍNA = AA1 + AA2 + AA3 + ... + AAn

Cada proteína contém quantidades diferentes de diferentes aminoácidos, e


nenhuma proteína é completa, ou seja, nenhuma proteína contém todos os aminoácidos exigidos
pelos animais, nem em quantidade nem em qualidade, portanto nenhuma proteína pode ser usada
como fonte protéica única na alimentação animal.
As proteínas têm a função principal de compor as estruturas do organismo dos
animais como, por exemplo: tecido muscular, órgãos internos, pele, pêlos, penas, unhas, bicos,
chifres, glóbulos de sangue, anticorpos, enzimas, hormônios, tendões, artérias, DNA, cartilagens, etc.
Podemos dizer que as proteínas são essenciais para as células em crescimento, estão incluídas nas
estruturas do corpo, bem como podem ser utilizadas como energia.
Ao contrário dos lipídios e carboidratos, o organismo não tem a capacidade de
armazenar proteínas para uso posterior. Quando um animal consome proteínas em excesso, além da
sua necessidade ou capacidade de uso, esta proteína será transformada em lipídio e armazenada
como tal, não podendo retornar a sua forma anterior. Nestes casos a alimentação estará se
tornando economicamente ineficiente, já que os alimentos de origem protéica geralmente são mais
caros do que os de origem energética. A alimentação diária de um animal deve fornecer uma
quantidade de proteína que garanta o suprimento adequado de aminoácidos, exigidos em
diferentes quantidades, pelos diferentes animais e não mais do que isto. Quantidades excessivas de
proteínas são armazenadas em forma de energia (lipídios) ou eliminadas, não podendo retornar à
forma original de proteína para ser utilizada como tal.
Em relação às proteínas podemos dizer que:

➢ PROTEÍNA VERDADEIRA: é a proteína composta apenas de aminoácidos;

➢ NITROGÊNIO NÃO-PROTEICO: compostos que não são proteínas verdadeiras in natura, mas
contém nitrogênio (N) e podem ser convertidas em proteínas por ação bacteriana (ex. uréia);

➢ PROTEÍNA BRUTA: é a fração de um alimento composta de proteína verdadeira e qualquer outro


produto nitrogenado (%N * 6,25 = PB);

➢ PROTEÍNA DIGESTÍVEL: porção da proteína bruta que o animal digere;

➢ AMINOÁCIDO: molécula formadora das proteínas, composta por carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio. É indispensável para que a síntese protéica ocorra no organismo animal, porém,
podemos classificá-los em dois grupos, de acordo com a capacidade que os animais tem de
sintetizá-los ou não.
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➢ AMINOÁCIDO ESSENCIAL: é aquele aminoácido que deve, necessariamente, estar contido na


dieta porque o corpo do animal não pode sintetizá-lo ou sintetiza-o em quantidade
insuficiente para preencher as suas necessidades nutricionais. Este conceito é utilizado
apenas para monogástricos, uma vez que os ruminantes, através de sua flora ruminal,
sintetizam todos os aminoácidos necessários a partir de qualquer fonte protéica ou de
nitrogênio não protéico.
São aminoácidos essenciais:
Arginina
Fenilalanina
Histidina
Isoleucina
Leucina
Lisina
Metionina
Treonina
Triptofano
Valina
Glicina (para aves)

➢ AMINOÁCIDO NÃO ESSENCIAL: é todo o aminoácido que não precisa constar na dieta pois os
animais conseguem sintetizá-lo a partir de outros aminoácidos em quantidade suficiente
para suprir suas necessidades nutricionais. Todos, porém, são essenciais aos animais.
São aminoácidos não essenciais:
Ácido aspártico
Ácido glutâmico
Ácido hidroxiglutâmico
Alanina
Cistina
Citrolina
Hidroxiprolina
Norleucina
Prolina
Serina
Tirosina
Glicina (exceto aves)

➢ AMINOÁCIDO SEMI-ESSENCIAL: ele não é sintetizado em quantidade suficiente quando o


animal é jovem, devendo ser adicionado na dieta. É o caso da arginina e triptofano em
aves e suínos em crescimento. Estes aminoácidos passam a ser não essenciais quando o
animal é adulto.

➢ AMINOÁCIDO LIMITANTE: é o aminoácido essencial que pode se tornar problemático na


formulação de rações, considerando-se que os alimentos normalmente utilizados na
composição das rações são pobres neste elemento. Isto também está relacionado com as
exigências de cada espécie animal. É o caso da lisina e metionina para as aves, quando se
usa apenas milho e soja na formulação da ração.

➢ QUALIDADE DA PROTEÍNA: refere-se à quantidade e proporção de aminoácidos constituintes da


proteína.

2.3.1 NITROGÊNIO NÃO PROTEICO (NNP)

Os animais ruminantes, através dos microorganismos presentes no rúmen, são capazes de


transformar tanto o nitrogênio derivado da proteína verdadeira quanto o proveniente de alguns
compostos nitrogenados não protéicos, como a uréia ou o biureto em proteína. O uso da uréia na
dieta dos ruminantes apresenta-se como uma forma de baratear o custo e aproveitar os alimentos
volumosos de baixa qualidade, que em condições normais são pouco aproveitados ou
desperdiçados.
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Quando a uréia alcança o rúmen, é rapidamente desdobrada em amônia e CO 2. O
mesmo processo ocorre quando o animal ingere uma fonte de proteína verdadeira, proveniente do
capim ou outro alimento qualquer. Esta amônia é utilizada pelos microorganismos para síntese de sua
própria proteína. Para que isso ocorra é necessária a presença de uma fonte de energia (celulose ou
amido, por exemplo). À medida que a digestão ruminal progride, todo o alimento ingerido,
juntamente com as bactérias chega ao abomaso, onde estas serão destruídas e seu conteúdo
liberado.
Existe também a produção de uréia pelo próprio animal, chamada de uréia “endógena”,
que é sintetizada no fígado. Parte da amônia produzida é absorvida pela parede do rúmen,
alcançando o fígado pela veia porta. No fígado a amônia é convertida em uréia e volta ao rúmen,
indo parte para a saliva e parte sendo excretada pela urina. Quando o fornecimento de uréia é
muito alto, ocorre um acúmulo de amônia no rúmen, provocando um aumento no pH ruminal,
favorecendo sua absorção acima da capacidade hepática. Em decorrência disto o animal
apresenta sintomas de intoxicação por uréia. A prevenção para intoxicação segue regras bem
simples:
➢ A população microbiana deve estar adaptada para a utilização de uréia, o aumento da
quantidade de NNP deve ser gradativo;
➢ Quanto maior a quantidade de uréia, mais parcelado deve ser o seu fornecimento;
➢ Deve ser assegurada uma fonte adequada de energia na forma de carboidratos fermentáveis
no rúmen;
➢ A quantidade máxima de uréia que pode ser fornecida e aproveitada pelo animal gira em
torno de 40g/100Kg PV. Este valor é um referencial e depende da quantidade de energia
presente na dieta.

A quantidade adequada de uréia também pode ser obtida a partir do fornecimento de


uréia para produzir até 30% da necessidade protéica diária do animal. Por exemplo, um animal que
necessita 750g diárias de proteína bruta, pode receber quanta uréia por dia?
➢ Necessidade PB = 750g
➢ 30% da necessidade diária de proteína bruta equivale a: 225g de Proteína Bruta.
➢ Para produzir 225g PB há necessidade de 36g de N (PB tem 16% de N)
➢ Para fornecer 36gN devo fornecer 80g uréia (Uréia tem 45% de N)

ADAPTAÇÃO: 1a semana: (25% do total) € 20g de Uréia/dia


2a semana: (50% do total) € 40g de Uréia/dia
3a semana: (75% do total) € 60g de Uréia/dia
4a semana em diante: (100% do total) € 80g de Uréia/dia

VITAMINAS

São elementos nutritivos essenciais para a vida (VITA), que na sua maioria possuem na sua
estrutura compostos nitrogenados (AMINAS), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, se
faltarem na nutrição, provocarão manifestações de carência ao organismo
São substâncias orgânicas, de peso molecular pequeno, que o organismo animal não
consegue sintetizar, indispensáveis à vida dos seres superiores. Sua ausência causa distúrbios
característicos, geralmente mortais. Possuem ação específica, não podendo ser substituídas por
outras substâncias.
O organismo animal deve receber as vitaminas através da alimentação, por administração
exógena (injeção ou via oral), ou por aproveitamento das vitaminas formadas pela flora intestinal
(algumas vitaminas podem ser produzidas nos intestinos de cada indivíduo pela ação da flora
intestinal sobre restos alimentares).
As quantidades requeridas diariamente são muito pequenas e não são utilizadas nem como
material energético nem como alimento plástico.
As vitaminas são necessárias para as atividades metabólicas, mas não entram na porção
estrutural do corpo, isto é, apenas participam no processo de crescimento, manutenção e
reprodução.
A falta de vitaminas pode ser total - avitaminose -, ou parcial - hipovitaminose. Em ambas
as situações, podem surgir manifestações classificadas como doenças carenciais.
A hipovitaminose, mais comum e, portanto, mais preocupante, pode ser causada
basicamente por: redução na ingestão, absorção imperfeita, excesso de eliminação, destruição,
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alterações da flora intestinal, alterações no metabolismo, desequilíbrio na ração ou aumento


temporário das necessidades.
O excesso de vitaminas - hipervitaminose - pode ser a conseqüência da ingestão, ou da
administração exagerada de vitaminas
A classificação das vitaminas se dá de acordo com a sua solubilidade. São divididas em
LIPOSSOLÚVEIS (solúveis em gordura) e HIDROSSOLÚVEIS (solúveis em água).
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
B1 – Tiamina
B2 – Riboflavina
B6 – Piridoxina
B12 – Cobalamina / Cianocobalamina / Hidroxicobalamina
Biotina – (B8)
Niacina / Niacinamida / Fator PP (Previne Pelagro)
Ácido Fólico – (B9) / Folacina
Carnitina – (B11) / L – Carnitina
C – Ácido Ascórbico
Bioflavonóides – VitaminaP / Rutina

VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
A – Caroteno
D – Calciferol
E – Tocoferol
K

A primeira vitamina descrita foi a A. Depois, foi descoberta a vitamina B. Seguiu-se um


desdobramento: a vitamina B era composta de diversos elementos; daí surgiram a B1, B2, B3 e,
sucessivamente, mais algumas. Daí, a denominação "Complexo B".

VITAMINA A ( CAROTENO)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Reguladora de crescimento;
➢ Proteção das mucosas e pêlos;
➢ Auxiliar do processo de visão;
➢ Desenvolvimento do SNC (Sistema Nervoso Central)
➢ Atua na reprodução e desenvolvimento embrionário.
➢ Importante para as funções da retina, principalmente para a visão noturna.
➢ Exerce ainda função na cornificação da pele e das mucosas,
✓ no reforço do sistema imunológico,
✓ na formação dos ossos, da pele, cabelos e unhas.
➢ É importante no desenvolvimento embrionário.
➢ Tem influência nas reações imunológicas
➢ É antioxidante, ela fixa-se aos chamados radicais-livres que se originam da oxidação de diversos
elementos. Esses radicais-livres teriam um efeito nocivo para as células e são tidos como
causadores de arterioesclerose, catarata, tumores, doenças da pele e doenças reumáticas.

É necessária para formar e manter saudáveis os tecidos de todo o corpo, em particular dos
olhos, da pele, dos ossos e os tecidos dos aparelhos respiratório e digestivo. Também é de grande
importância para o funcionamento eficaz do sistema imunológico. A carência de vitamina A pode
acarretar uma má visão durante a noite (cegueira noturna), graves lesões oculares e, em casos
agudos, cegueira permanente. A carência de vitamina A pode aumentar também a possibilidade
de contrair enfermidades e elevar a mortalidade devido a infecções. A vitamina A se encontra
naturalmente somente em alimentos de origem animal. No entanto, muitas frutas e verduras de cores
escuras contém pigmentos denominados carotenos, que o corpo pode transformar em vitamina A.
Cenoura, batata doce alaranjada e amarelo escura, manga e mamão são ricos em vitamina A.

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ intestinos vulneráveis; Perda de apetite; Pouco aproveitamento dos alimentos; Infertilidade;
Retardamento do crescimento
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➢ Olhos a ceratomalácea (amolecimento da córnea), olhos secos, com ulcerações e xerose da
conjuntiva e córnea são as manifestações mais precoces. A cegueira noturna, a mais
conhecida, é uma das primeiras manifestações de carência da Vitamina A. A dificuldade
extrema de visão, inclusive a cegueira total são as manifestações mais graves da sua
carência.
➢ Sistema respiratório - o epitélio das vias aéreas sofre alterações, a queratinização, o que propicia
um aumento de infeções. Pode haver uma diminuição da elasticidade pulmonar dificultando
a respiração.
➢ Pele - a queratinização e a secura da pele levam à erupção de pápulas que envolvem os folículos
sebáceos principalmente nas extremidades dos membros
➢ Sistema gênito-urinário - a deficiência de vitamina A leva a formação de cálculos renais. O
epitélio das vias urinárias torna-se rugoso o que facilita o depósito de cristais e a formação dos
cálculos. Ocorrem ainda alterações na formação de espermatozóides, degeneração de
testículos, abortos, anomalias e mortes fetais.
➢ Sistema digestivo - ocorrem alterações no epitélio intestinal, metaplasias no epitélio dos dutos
pancreáticos, que seriam responsáveis pelas diarréias atribuídas à falta de vitamina A.
➢ Glândulas sudoríparas – Podem atrofiar e sofrer queratinização. As alterações do suor podem
alterar os cheiros do corpo, para pior.
➢ Ossos – nos animais, experimentalmente, a falta de vitamina A provoca alterações como o
aumento da porosidade e espessamento dos ossos.
➢ Sistema nervoso – Alterações do olfato, do paladar e da audição podem ocorrer. Lesões de nervos
e aumento na produção de líquor com hidrocefalia têm sido relatados.
➢ Sangue – Pode haver diminuição na formação de glóbulos vermelhos.

AUSÊNCIA: Doenças nos aparelhos respiratório, circulatório e intestinal. Diarréia.

EXCESSO:
➢ Pele seca, áspera e descamativa, fissuras nos lábios, ceratose folicular, dores ósseas e articulares,
dores de cabeça, tonturas e náuseas, queda de cabelos, cãibras, lesões hepáticas e paradas
do crescimento além de dores ósseas.
➢ Podem surgir também falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade e sangramentos.
➢ Aumentos do baço e fígado, alterações de provas de função hepática, redução dos níveis de
colesterol e HDL colesterol também podem ocorrer.

OBSERVAÇÃO: Também chamada de ANTI INFECCIOSA ou ANTI-XEROFTÁLMICA

VITAMINA D (Calciferol)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Auxiliar na assimilação de cálcio e fósforo (Ca e P);
➢ Previne o raquitismo nos animais jovens.
➢ A vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio dos ossos e sangue.

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Pouco desenvolvimento ósseo, principalmente em animais jovens (raquitismo);
➢ Parto com crias fracas ou mortas;
➢ Perda de Ca dos ossos dos animais adultos (Osteomalácea – ossos moles);
➢ Diminuição da postura, ovos com casca fina.
➢ Nos animais velhos leva à osteoporose.

EXCESSO:
➢ hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos
(arteriosclerose)
➢ eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos
urinários.
➢ Altos teores de cálcio no sangue alteram as funções do coração e dos nervos.

OBSERVAÇÕES:
➢ Conhecida como ANTI-RAQUÍTICA
➢ Exige luz solar para atuar
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➢ Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos.

VITAMINA E (Tocoferol)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua na fertilidade (fator anti-esterilidade);
➢ Atua no metabolismo dos ácidos nucleicos;
➢ Proteção das membranas;
➢ Auxiliar na respiração dos tecidos.
➢ Os tocoferóis agem como antioxidantes, protegendo as células dos efeitos nocivos das substâncias
tóxicas, principalmente dos radicais ácidos
➢ bloqueiam as modificações oxidativas das lipoproteínas de baixa densidade

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Ausência de cio;
➢ Repetição de cio;
➢ Degeneração testicular / morte dos fetos;
➢ Degeneração da musculatura cardíaca e esquelética (suínos, terneiros, coelhos e cordeiros);
➢ Distrofia muscular em pintos e músculos das moelas dos perús;
➢ Atrofia hepática em suínos

VITAMINA K

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua no mecanismo de coagulação do sangue.
➢ A vitamina K atua na produção de protrombina, fator importante na coagulação do sangue

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Hemorragias em diversos tecidos e órgãos, músculos, cérebro, etc...

VITAMINAS DO COMPLEXO B

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Auxiliar na digestão;
➢ Auxiliar na respiração;
➢ Auxiliar na decomposição dos alimentos;
➢ Produção de energia para novos alimentos

PRINCIPAIS SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:


➢ Dificuldades de digestão;
➢ Redução do crescimento;
➢ Falta de apetite;
➢ Deficiência de pele e pêlos;
➢ Despigmentação de pele e pêlos;
➢ Paralisia;
➢ Perda de peso;
➢ Diarréia

VITAMINA B1 (Tiamina)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua principalmente no metabolismo energético dos açúcares.
➢ A sua função como neurotransmissor é discutida atualmente

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Beribéri – caracterizando-se por neurites periféricas, distúrbios da sensibilidade com zonas de
anestesia ou de hiperestesia, perda de forças até a paralisia de membros
➢ No cérebro – Pode haver depressão, perda de energia, falta de memória até síndromes de
demência.
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➢ No sistema cardíaco: denominadas de Beribéri úmido, se manifesta por falta de ar, aumento do
coração, palpitações, taquicardia, alterações do eletrocardiograma, inclusive insuficiência
cardíaca do tipo débito elevado.

VITAMINA B2 (Riboflavina)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Papel importante no metabolismo energético e como protetor das bainhas dos nervos.
➢ Fator importante no metabolismo de enzimas

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Muito raro acontecer, mas a carência de vitamina B2 costumam acompanhar a falta de outras
vitaminas.

OBSERVAÇÕES: A radiação solar (UV) Inativa a riboflavina.

VITAMINA B6 (Piridoxina)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Participa no metabolismo das proteínas, gorduras e triptofano.
➢ Atua na produção de hormônios
➢ É estimulante das funções defensivas das células.
➢ Participa no processo de crescimento dos animais jovens

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ são muito raras,
➢ lesões seborréicas em torno dos olhos, nariz e boca, acompanhadas de glossite e estomatite.
➢ Sistema Nervoso – Pode provocar convulsões e edema de nervos periféricos
➢ Distúrbios do crescimento e anemia.

VITAMINA B12 (Cobalamina, Cianocobalamina, hidroxicobalamina))

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ essencial para o crescimento de replicação celular.
➢ Importante na formação das hemácias (os glóbulos vermelhos do sangue).

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA;
➢ Anemia macrocítica ou perniciosa é a principal manifestação.
➢ Células de regeneração e replicação rápida (mucosas e epitélio cervical uterino) se ressentem da
falta de vitamina B12.
➢ lesões irreversíveis do sistema nervoso causadas pela morte de neurônios. Os sintomas neurológicos
são os mais variados e decorrem da morte ou perda de função das células atingidas nos mais
diferentes setores do cérebro e medula. As alterações neurológicas podem acontecer mesmo
não havendo ainda anemia.

OBSERVAÇÕES: A absorção se dá no intestino delgado depois dela ter sido ativada no estômago
aonde chega com a ingestão de alimentos. A vitamina B12 necessita do chamado "fator intrínseco",
existente nos estômagos normais, para ser absorvida. A vitamina B 12 formada nos intestinos, por não
ter sido ativada pelo fator intrínseco quase não é absorvida.

NIACINA

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ influencia a formação de colágeno e a pigmentação da pele provocada pela radiação
ultravioleta.
➢ No cérebro, a niacina age na formação de substâncias mensageiras, como a adrenalina,
influenciando a atividade nervosa.
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SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ doença dos 3 "D", composta por Diarréia, Demência e Dermatite. A língua pode apresentar cor
avermelhada, ulcerações e edema. Pode haver salivação excessiva e aumento das glândulas
salivares. Podem aparecer dermatites parecidas com queimaduras de pele, diarréia,
esteatorréia, náuseas e vômitos. No sistema nervoso, aparecem manifestações como cefaléia,
tonturas, insônia, depressão, perda de memória e, nos casos mais severos, alucinações,
demência e alterações motoras e alterações neurológicas com períodos de ausência e
sensações nervosas alteradas.

OBSERVAÇÃO: Também denominados de VITAMINA DA INTELIGÊNCIA.

ÁCIDO FÓLICO

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua em conjunto com a vitamina B12 na transformação e síntese de proteínas.
➢ É necessária na formação dos glóbulos vermelhos, no crescimento dos tecidos e na formação do
ácido desoxiribonucleico, que interfere na hereditariedade.
na prevenção de doenças cardiovasculares

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ A manifestação principal da carência de ácido fólico é a alta incidência de crianças com
malformações congênitas do sistema nervoso nascidas de mães que foram carentes em ácido
fólico no início da gravidez. Também está aumentada a incidência de lábio leporino e fissura
palatina nesta situação. Estima-se que a administração preventiva de ácido fólico neste
período e durante toda a gestação, reduziria a incidência de malformações congênitas em
70%. A falta de ácido fólico aumenta a incidência de partos prematuros.
➢ A carência de ácido fólico é comum em alcoólatras mal-alimentados, em desnutridos crônicos,
em pessoas que não consomem vegetais verdes, como espinafre, acelga, brócolis e nas
pessoas que se alimentam, principalmente, de comidas industrializadas. A carência de ácido
fólico, junto com a carência de vitamina B12, pode levar as pessoas a sentirem vertigens,
cansaço, perda de memória, alucinações e fraqueza muscular.

CARNITINA (L-Carnitina)

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Importante para a oxidação de ácidos graxos
➢ Metabolismo dos açúcares;
➢ Promove a eliminação de certos ácidos orgânicos.
➢ Atua no endotélio dos vasos, reduzindo os níveis de triglicerídeos e colesterol. Age levando as
gorduras para dentro das células, produzindo energia, aumentando o consumo de gorduras e,
dessa forma, tendo uma função protetora do fígado

BIOTINA

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Importante no metabolismo de açúcares e gorduras.

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA: Raros.

COLINA

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Mobiliza as gorduras do fígado (ação lipotrópica);
➢ Importante na formação do neurotransmissor acetilcolina;
➢ Age como ativador de plaquetas (PAF).
➢ Importante como componente de fosfolipídeos.
➢ A colina é fornecedora de radicais metila, essenciais para trocas metabólicas.
➢ Atua em combinação com a vitamina B12.
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SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
➢ Provoca acúmulo de gorduras no fígado, cirrose, aumento na incidência de câncer de fígado,
lesões hemorrágicas dos rins e falta de coordenação motora

OBSERVAÇÕES: A colina não é uma vitamina, mas foi tida como sendo um dos componentes do
complexo B.

BIOFLAVONOIDES

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Proteger o endotélio vascular das agressões dos radicais ácidos;
➢ Diminuir a adesividade das plaquetas, diminuindo o risco da formação de trombos e conseqüente
obstrução de artérias que poderiam resultar em infartos.

VITAMINA C

PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Ativação do sistema imunológico;
➢ Participa na formação de catecolaminas e colágeno (tecido conectivo) que une entre si as
células corporais;
➢ Aumenta a absorção de ferro pelo intestino;
➢ Age como antioxidante.

SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Escorbuto (inchaço, sangramento, ulcerações, amolecimento de dentes e ossos);
➢ Estados de stress.
➢ Lesões do colágeno

EXCESSO:
Pode provocar a formação de cálculos nos rins.

OBSERVAÇÕES: Somente o homem, o macaco e a cobaia exigem ingestão diária de vitamina C

SAIS MINERAIS

Os minerais necessários ao organismo animal são classificados, segundo sua necessidade,


em maiores ou menores. São, portanto, minerais maiores (macroelementos) aqueles minerais que o
organismo necessita em maiores quantidades e estes são medidos em porcentagem (%) ou gramas
(g), e os minerais menores (microelementos) aqueles que o organismo utiliza em pequenas
quantidades e são estes medidos em partes por milhão (ppm) ou miligramas (mg).

MACROELEMENTOS - Cálcio (Ca), Fósforo(P), Potássio(K), Magnésio(Mg), Sódio(Na), Cloro(Cl) e


Enxofre(S).

MICROELEMENTOS - Ferro(Fe), Cobre(Cu), Cobalto(Co), Iodo(I), Manganês(Mn), Zinco(Zn), Selênio(Se),


Molibdênio(Mo) e Flúor(F).

Distribuição dos minerais essenciais no organismo animal:


MACROELEMENTOS PORCENTAGEM (%) MICROELEMENTOS PARTES POR MILHÃO
(ppm)
Fe 20 a 60
Ca 1,5 a 2,0 Cu 1a5
P 0,9 a 1,1 Co 1a4
K 0,20 I 0,3 a 0,6
Mg 0,04 a 0,05 Mn 0,2 a 0,5
Na 0,16 Zn 10 a 50
Cl 0,11 Se -
S 0,15 Mo 0,02 a 0,1
F -
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Sob o ponto de vista da nutrição animal, os minerais ditos ESSENCIAIS são aqueles cuja
função no organismo já é conhecida. Os outros minerais encontrados no organismo são ditos não
essenciais, por não ser conhecida nenhuma função biológica a eles atribuída, porém esta categoria
pode ser apenas fruto do nível atual de conhecimento.
Todo mineral quando ingerido em quantidades excessivas pode se tornar tóxico.
As funções gerais que desempenham os minerais são várias e, muitas vezes, um único
mineral atua em várias funções metabólicas. Em seu conjunto, a ação dos minerais pode ser dividida
nas seguintes funções:

* Energética: transferência de energia ligadas ao metabolismo celular, caso do fósforo;


Regulação da utilização da energia dentro das células do organismo animal.

* Plástica: Constituintes fundamentais do protoplasma e das estruturas; tecido ósseo (Ca, P e Mg);
Crescimento e manutenção dos tecidos (ossos, músculos e gordura).

* Físico Química: Contribuem para estabelecer e manter a pressão osmótica, bem como são
necessários para a realização do equilíbrio ácido-básico (K e Na); têm ação importante no
condicionamento da permeabilidade celular (Ca e Mg), bem como no controle da
excitabilidade neuromuscular (Na, K, Ca e Mg); Regulação dos processos corporais
(homeostase, equilíbrio ácido-básico, etc.).

* Funcional: Participam na constituição das enzimas, vitaminas (Co é núcleo da B12), secreções e
hormônios (I); fazem o papel de transportadores (síntese de proteínas e transporte de
oxigênio).

MACROELEMENTOS:

CÁLCIO (Ca) - É o elemento mais abundante no organismo animal e, juntamente com o


fósforo, compreende aproximadamente 70% das “cinzas” do organismo. Aproximadamente 99% do
cálcio está contido nos ossos e dentes.
As principais funções do cálcio são: formação e manutenção dos ossos e dentes,
coagulação do sangue, contração muscular, regulação dos batimentos cardíacos, transmissão de
impulsos nervosos, secreção de hormônios, ativador e estabilizador de enzimas, etc...
Apresenta interação com o P e o Mg. Excesso de ambos interferem com a absorção de
cálcio. Os monogástricos precisam receber uma alimentação onde a relação Ca:P seja de 1,5 a
2,0:1. O excesso de um ou de outro pode levar à formação de fosfato tricálcico, insolúvel,
conseqüentemente diminuindo a absorção de ambos. O sinal mais evidente de deficiência observa-
se na estrutura do esqueleto, raquitismo nos jovens e osteomalácea nos adultos.
Possui ainda interação com a vitamina D, que ativa o sistema de absorção de cálcio.

FÓSFORO (P) - Aproximadamente 80% do fósforo está nos ossos e dentes.


A parte solúvel do fósforo participa nas trocas energéticas, na forma de ATP; na
movimentação, deposição e utilização das gorduras; é essencial à utilização e absorção dos
glicídios; na constituição dos ácidos nucléicos (DNA e RNA); atua no mecanismo de reprodução e é
indispensável ao estabelecimento e desenvolvimento da flora do rúmen.
Apresenta interação com o Ca e o Mg, e o excesso de ambos diminui a absorção do
fósforo. Apresenta também interação com a vitamina D no processo de absorção intestinal,
deposição e retirada do mineral dos ossos. Sua deficiência é notada principalmente pela diminuição
do apetite. Severa deficiência pode causar, como o cálcio, raquitismo em animais jovens e
osteomalácea em adultos.

POTÁSSIO (K) - É o principal cátion do fluído intracelular e através de suas trocas com o Na,
combinação com o Cl e com o íon bicarbonato desempenha importante papel na regulação da
pressão osmótica dos líquidos do organismo e no balanço ácido básico, na condução do impulso
nervoso (polarização da membrana) e na excitabilidade muscular. No rúmen, o potássio está ligado
à manutenção da ação tampão e à manutenção da umidade.
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MAGNÉSIO (Mg) - Cerca de 70% do magnésio encontra-se formando o esqueleto,


enquanto os 30% restantes estão no interior das células e nos líquidos do organismo.
Atua no interior da célula como ativador de enzimas da rota da glicólise e sua deficiência
provoca sintomas característicos de falta de glicose no sistema nervoso. Está ligado ao
desenvolvimento do esqueleto, à transmissão dos impulsos nervosos e ativação neuromuscular. A
deficiência de magnésio pode estar ligada a uma doença chamada de “tetania dos pastos”, que se
caracteriza por provocar hiperirritabilidade e convulsões.
Em relação à absorção, apresenta interação com o Ca e P.

SÓDIO (Na) - É o principal cátion do fluído extracelular. Tem, juntamente com o K, papel
importante na manutenção do equilíbrio ácido básico e na regulação da pressão osmótica das
células e dos fluídos orgânicos. Através de trocas com o K desempenha atividades de polarização da
membrana celular, responsável pela transmissão do impulso nervoso e, por intercâmbio com a
glicose, afeta a permeabilidade celular. É importante componente da saliva dos ruminantes.

CLORO (Cl) - É o principal ânion do fluído extracelular, desempenhando, através de sua


combinação com o Na e o K papel importante na regulação do equilíbrio ácido básico e na
regulação da pressão osmótica dos líquidos e tecidos do organismo. Por outro lado é importante na
digestão dos alimentos no estômago, onde é secretado na forma de ácido clorídrico (HCl),
garantindo o pH ácido necessário.

ENXOFRE (S) - A maior parte do S existente no organismo animal encontra-se nas proteínas,
sob a forma de aminoácido sulfurado: cistina e metionina. Também as vitaminas biotina e tiamina
possuem enxofre na sua molécula, assim como os hormônios insulina e prolactina, porém estes são
sintetizados a partir do aminoácido metionina. Nos tecidos de sustentação do organismo, nos líquidos
sinoviais e nas secreções encontra-se enxofre em forma de sulfato, fazendo parte dos
mucopolissacarídeos.
Apresenta interação com o molibdênio e com o selênio, protegendo o organismo dos
efeitos tóxicos que doses altas destes elementos podem acarretar.

MICROELEMENTOS:

FERRO (Fe) - Participa na respiração (transporte de gases - oxigênio O2 e dióxido de


Carbono CO2); na formação da hemoglobina (sangue) e mioglobina (músculos) - hematopoiese;
estrutura dos citocromos. Estados carenciais preocupantes em leitões. Tem interações com a
vitamina E e faz parte de vários sistemas enzimáticos.

COBRE (Cu) – Está envolvido na absorção e utilização do Ferro. Participa na composição


de enzimas, na manutenção dos glóbulos vermelhos; na pigmentação de pêlos, lã e penas; na
integridade do Sistema Nervoso Central (SNC) e do miocárdio; na mineralização dos ossos, na síntese
de mielina, na formação de elastina e colágeno e, juntamente com o ferro, na hematopoiese.

COBALTO (Co) - Componente da vitamina B12, participando, portanto, do processo de


crescimento, desenvolvimento do Sistema Nervoso Central (SNC), do sistema sangüíneo, do aparelho
digestivo e sistema reprodutor; age como estimulante dos sistemas enzimáticos e atua na elaboração
da insulina. O cobalto não é essencial para os animais, a vitamina B12 é que o é.

IODO (I) - Participa na estrutura química da tiroxina e triiodotironina, que são hormônios
secretados pela glândula tireóide, que controla o ritmo geral do metabolismo (metabolismo basal). É
preventivo do bócio.

MANGANES (Mn) - É co-fator de vários sistemas enzimáticos (fosforilação oxidativa,


metabolismo do colesterol e ácidos graxos, metabolismo de aminoácidos), participa nos processos
de crescimento, reprodução, produção de ovos e qualidade da casca do ovo, síntese da matriz
orgânica do osso e integridade do Sistema Nervoso Central (SNC).

ZINCO (Zn) - participa na formação de enzimas (insulina, por exemplo), atua no equilíbrio
ácido-básico, na síntese protéica, no metabolismo dos carboidratos e ácidos nucléicos, da
calcificação dos ossos e da formação da casca do ovo. Está associado à atividade de hormônios
22

ligados ao ciclo reprodutivo, desenvolvimento sexual, transporte e utilização da vitamina A e


desenvolvimento do cérebro.

SELÊNIO (Se) - Age no metabolismo da vitamina E, atua na fagocitose, na síntese de


prostaglandina e é participante do “fator 3”, que atua na prevenção da degeneração do fígado
(ratos), da diástese exudativa (pintos) e da distrofia muscular nutricional (bezerros e cordeiros).
Também faz parte de uma enzima essencial para destruição do peróxido de oxigênio (água
oxigenada), o que contribui para manutenção da integridade das membranas celulares. Facilmente
pode se tornar tóxico.

MOLIBDÊNIO (Mo) - Participante estrutural de vários complexos enzimáticos e atua no


catabolismo das bases púricas. Facilmente se torna tóxico.

FLÚOR (F) - Participa na ossificação e formação do esmalte dentário, promovendo


resistência contra as cáries. É um elemento que o organismo não consegue eliminar, tornando-se
cumulativo, podendo se tornar tóxico em quantidades elevadas.

3. NECESSIDADES DE NUTRIENTES NO METABOLISMO

As necessidades por vários nutrientes em qualquer sistema de alimentação são


usualmente compostas, pois um sistema pode estar procurando preencher duas ou mais funções do
animal. São as funções principais:

MANTENÇA - Quantidade mínima de cada nutriente para promover as funções orgânicas


básicas em grau ótimo, prevenindo qualquer problema ou disfunção metabólica. Estas funções são: -
calor para a temperatura corporal;
- energia para o trabalho interno (respiração, circulação, etc.);
- movimento mínimo e,
- reparo dos tecidos, órgãos e estruturas.

CRESCIMENTO - “Aumento correlacionado na massa fisico-orgânica, a intervalos definidos de


tempo, de maneira característica à espécie (Schloss (04))”.
Proteína e minerais maiores são importantes porque fazem parte da estrutura do corpo, porém
energia e outros nutrientes são necessários para construir a estrutura.
O processo de crescimento torna-se extremamente crítico quando o animal desempenha
outra função ao mesmo tempo, como trabalho ou lactação - o crescimento será sacrificado em
benefício das outras funções.

REPRODUÇÃO - Exigências para prenhez são bastante pequenas, principalmente no primeiro


terço.
Normalmente tende-se a super alimentar um animal em gestação e sub alimentar um em
lactação. É bom termos em mente que um animal “super gordo” ou “super magro” terá sua
eficiência reprodutiva diminuída.

TRABALHO - Para trabalho ou atividade física, principalmente energia será requerida, porém
outros nutrientes também serão necessários - água para a transpiração, por exemplo.

LACTAÇÃO - Demanda nutritiva muito grande em comparação com a prenhez.


É mais fácil alimentar para as exigências de lactação do que para produzir reservas corporais
(gordura) durante a prenhez, para ser usada durante a lactação.

ENGORDA - Alta relação energia/proteína é exigida na ração, com alto nível de consumo.
O corpo preencherá todas as outras exigências primeiro, somente depois canalizará nutrientes
para a engorda.

OUTRAS EXIGÊNCIAS - Produção de lã, produção de ovos, etc.


A exigência de nutrientes para as necessidades estudadas varia dependendo de alguns
fatores:
23

a) Estágio de crescimento ou idade - animais jovens usualmente crescem mais rápido em


proporção ao seu peso metabólico e consumo total de nutrientes.
b) Tamanho do animal - principalmente relacionado com a capacidade de consumo do
alimento.
c) Ambiente - o frio requer mais energia para mantença. Ambiente quente requer mais água
para transpiração e outras perdas de água.
d) Hereditariedade.
e) Doenças.
f) Atividade - 15% maior exigência de energia quando em pé do que deitado;
g) Fatores antagônicos ou rações não balanceadas - alto nível de gordura ou minerais pode
destruir algumas vitaminas nos alimentos armazenados; um excesso ou deficiência de um nutriente
pode prejudicar a absorção ou causar a destruição de outro;
h) Espécie;
i) Etc...

4. CONCEITOS

METABOLISMO - Conjunto de reações físico-químicas ocorridas no organismo, nos processos de


assimilação, digestão e eliminação dos nutrientes.

METABOLISMO BASAL - Índice nutricional mínimo para manutenção dos processos vitais.

RAÇÃO - Quantidade de alimento fornecida a um animal num período de 24 horas.

RAÇÃO BALANCEADA - É a ração que fornece os vários nutrientes em proporções e


quantidades, de modo que venham nutrir adequadamente o animal.

VOLUMOSO - Engloba os alimentos de baixo valor energético (energia utilizável), por unidade
de peso, principalmente em virtude do seu elevado teor em fibra bruta ou água. Compreende
forragens secas (fenos, palhas, cascas, etc.), forragens aquosas (silagens, pastagens), raízes e
tubérculos.

CONCENTRADO - Alimentos que contém alto teor em energia ou proteína utilizável por unidade
de peso, graças a um elevado teor em amido, gorduras e um baixo teor em fibra bruta. Subdivide-se
em energéticos (alimentos com menos de 16 ou 18% de proteína bruta) e protéicos (com mais de
20% de proteína bruta).

ENERGÉTICO - Alimentos ricos em lipídios e carboidratos, que fornecerão energia ao organismo


animal, para ser utilizada nos processos vitais ou armazenada para posterior uso na formação dos
produtos (carne, leite, lã, ovos, etc.). Possuem menos de 16 ou 18% de PB na sua composição.

PROTEICO - Alimentos ricos em proteínas, que fornecerão aminoácidos a serem utilizados na


formação e manutenção da maioria dos órgãos e estruturas do organismo animal. Possuem mais de
20% de PB na sua composição. São alimentos de custo mais elevado, devendo ser utilizados com
parcimônia.-
24
5. TABELAS

TABELA 01 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Corte

Peso Vivo Mat. Seca Prot. total Prot. Dig. NDT Ca P Caroteno Vit A
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (g) (g) (mg) (1000 UI)
Acabamento/Terminação de Bezerros
150 3,5 0,45 0,30 2,7 21 15 19,5 7,8
200 5,0 0,61 0,41 3,7 23 17 27,5 11,0
300 7,1 0,87 0,58 5,3 26 19 39,5 15,8
400 8,8 0,98 0,62 6,5 25 20 49,5 19,6
500 9,4 1,04 0,67 6,9 21 21 52,0 20,8
Acabamento/Terminação de Bezerros de Sobreano
250 7,2 0,80 0,51 5,2 29 20 40,0 16,0
300 8,3 0,92 0,92 6,0 29 21 46,0 18,4
400 10,3 1,14 0,73 7,4 28 23 57,0 22,8
500 11,5 1,28 0,82 8,3 26 26 64,0 25,6
Acabamento/Terminação de Machos de 2 anos
350 10,3 1,14 0,73 7,3 30 24 57,0 22,8
400 11,3 1,25 0,80 8,0 30 25 63,0 25,2
500 13,4 1,49 0,95 9,5 30 30 74,5 29,8
550 13,7 1,52 0,97 9,7 30 30 76,0 30,4
Acabamento/Terminação Bezerras
150 3,5 0,45 0,30 2,7 18 13 19,5 7,8
200 5,0 0,61 0,41 3,7 21 15 27,5 11,0
300 7,3 0,89 0,59 5,4 23 18 40,5 16,2
400 8,7 0,97 0,62 6,4 23 19 48,5 19,4
Acabamento/Terminação de Bezerras de Sobreano
250 7,6 0,84 0,54 5,5 27 20 42,0 16,8
300 8,6 0,95 0,61 6,2 27 20 48,0 19,2
400 10,7 1,19 0,76 7,7 30 24 59,5 23,8
450 11,0 1,22 0,78 7,9 24 24 61,0 24,4
Crescimento de Machos
150 3,2 0,43 0,29 2,5 17 13 17,5 7,0
200 5,0 0,56 0,36 3,5 18 14 28,0 11,2
300 8,0 0,89 0,47 5,0 17 15 44,5 18,8
400 9,9 0,88 0,51 6,3 18 18 55,0 22,0
Crescimento de Fêmeas
150 3,2 0,39 0,26 2,3 12 10 18,0 7,2
200 5,0 0,56 0,36 3,2 13 10 28,0 11,2
300 8,2 0,82 0,50 4,7 15 15 45,5 18,2
400 10,2 0,91 0,53 5,8 18 18 56,5 22,6
Vacas Adultas secas e/ou em Gestação
350 5,8 0,34 0,16 2,8 9 9 35,0 14,0
400 6,4 0,38 0,18 3,2 10 10 38,8 15,5
450 6,8 0,40 0,19 3,4 12 12 42,0 16,8
500 7,6 0,44 0,21 3,8 12 12 45,5 18,2
550 8,0 0,47 0,22 4,0 12 12 48,8 19,5
600 8,6 0,50 0,24 4,3 13 13 52,0 20,8
Vacas em Lactação (Criando Bezerros, 3-4 meses após o parto)
350 8,6 0,79 0,46 4,9 25 20 83,0 33,2
400 9,3 0,86 0,50 5,3 25 21 90,0 36,0
450 9,9 0,91 0,53 5,6 28 22 96,2 38,5
500 10,5 0,97 0,57 6,0 28 23 102,5 41,0
Touros em Crescimento e Manutenção - Serviço Moderado
400 10,0 1,33 0,90 6,5 19 18 85,0 34,0
600 11,6 1,42 0,94 6,9 21 21 113,0 45,2
700 12,7 1,41 0,90 7,2 23 23 123,5 49,5
900 10,7 1,07 0,65 6,1 19 19 104,0 41,6
NRC(1984)
25
TABELA 02 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Produção

Peso Vivo EL Lac EM ED NDT PB total Ca P Vit A Vit D


(Kg) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Kg) (g) (g) (g) (1000 UI) (1000 UI)

Manutenção de Vacas Adultas em Lactação


400 7,16 12,01 13,80 3,13 318 16,0 11,0 30 12
450 7,82 13,12 15,08 3,42 341 18,0 13,0 34 14
500 8,46 14,20 16,32 3,70 364 20,0 14,0 38 15
550 9,09 15,25 17,53 3,97 386 22,0 16,0 42 17
600 9,70 16,28 18,71 4,24 406 24,0 17,0 46 18
650 10,30 17,29 19,86 4,51 428 26,0 19,0 49 20
700 10,89 18,28 21,00 4,76 449 28,0 20,0 53 21
750 11,47 19,25 22,12 5,02 468 30,0 21,0 57 23
800 12,03 20,20 23,21 5,26 486 32,0 23,0 61 24

Manutenção de Vacas Secas adultas, em Gestação (2 últimos meses)


400 9,30 15,26 18,23 4,15 890 26,0 16,0 30 12
450 10,16 16,66 19,91 4,53 973 30,0 18,0 34 14
500 11,00 18,04 21,55 4,90 1053 33,0 20,0 38 15
550 11,81 19,37 23,14 5,27 1131 36,0 22,0 42 17
600 12,61 20,68 24,71 5,62 1207 39,0 24,0 46 18
650 13,39 21,96 26,23 5,97 1281 43,0 26,0 49 20
700 14,15 23,21 27,73 6,31 1355 46,0 28,0 53 21
750 14,90 24,44 29,21 6,65 1427 49,0 30,0 57 23
800 15,64 25,66 30,65 6,98 1497 53,0 32,0 61 24

Produção de Leite - Nutrientes/Kg de leite com diferentes teores de gordura


Gordura EL lac EM ED NDT PB total Ca P Vit A Vit D
(%) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Kg) (g) (g) (g) (1000 UI) (1000 UI)
3 0,64 1,07 1,23 0,28 78 2,73 1,68 - -
3,5 0,69 1,15 1,33 0,301 84 2,97 1,83 - -
4 0,74 1,24 1,42 0,322 90 3,21 1,98 - -
4,5 0,78 1,32 1,51 0,343 96 3,45 2,13 - -
5 0,83 1,4 1,61 0,364 101 3,69 2,28 - -
5,5 0,88 1,48 1,7 0,385 107 3,93 2,43 - -
NRC (1989)
26
TABELA 03 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Crescimento e Manutenção

Peso Matéria
Ganho Elm Elg EM ED NDT PCND PCD PB Ca P Vit A Vit D
Vivo Seca
(Kg) (g) (Kg) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Kg) (g) (g) (g) (g) (g) (1000 UI) (1000 UI)

Bezerros em crescimento, alimentados com leite ou sucedâneo de leite (Raças Grandes)


40 200 0,48 1,37 0,41 2,54 2,73 0,62 - - 105 7 4 1,7 0,26
45 300 0,54 1,49 0,56 2,86 3,07 0,70 - - 120 8 5 1,94 0,3
Bezerros em crescimento, alimentados com leite e ração inicial (Raças Grandes)
50 500 1,3 1,62 0,72 5,9 6,42 1,46 - - 290 9 6 2,1 0,33
75 800 1,98 2,19 1,3 8,98 9,78 2,22 - - 435 16 8 3,2 0,5
Bezerros em crescimento, alimentados com leite ou sucedâneo de leite (Raças Pequenas)
25 200 0,38 0,96 0,37 2,01 2,16 0,49 - - 84 6 4 1,1 0,16
30 300 0,51 1,1 0,52 2,7 2,9 0,66 - - 112 7 4 1,3 0,2
Bezerros em crescimento, alimentados com leite e ração inicial (Raças Pequenas)
50 500 1,43 1,62 0,72 6,49 1,6 1,60 - - 315 10 6 2,1 0,33
75 600 1,76 2,19 0,96 7,98 1,97 1,97 - - 387 14 8 3,2 0,5
Vitelos alimentados com leite ou sucedâneo do leite
40 200 0,45 1,37 0,55 1,89 2,07 0,47 - - 100 7 4 1,7 0,26
50 400 0,57 1,62 0,57 2,39 2,63 0,59 - - 125 9 5 2,1 0,33
60 540 0,8 1,85 0,81 2,84 3,17 0,71 - - 176 13 8 2,6 0,4
75 900 1,36 2,19 1,47 4,82 5,39 1,21 - - 300 16 9 3,2 0,5
100 1200 2 2,72 2,26 6,22 7,06 1,58 - - 440 20 11 4,2 0,66
125 1250 2,38 3,21 2,44 7,4 8,4 1,88 - - 524 22 13 5,3 0,82
150 1100 2,72 3,69 2,29 8,46 9,6 2,15 - - 598 24 15 6,4 0,99
Novilhas (Raças Grandes)
100 600 2,63 2,72 1,22 7,03 8,13 1,84 317 57 421 17 9 4,24 0,66
100 700 2,82 2,72 1,44 7,54 8,72 1,98 346 75 452 18 9 4,24 0,66
100 800 3,02 2,72 1,66 8,06 9,32 2,11 374 92 483 18 10 4,24 0,66
150 600 3,51 3,69 1,45 9,14 10,61 2,41 283 150 362 19 11 6,36 0,99
150 700 3,75 3,69 1,71 9,76 11,33 2,57 307 173 600 19 12 6,36 0,99
150 800 3,99 3,69 1,97 10,39 12,07 2,74 331 196 639 20 12 6,36 0,99
200 600 4,39 4,57 1,65 11,14 12,99 2,95 254 239 631 20 14 8,48 1,32
200 700 4,68 4,57 1,95 11,87 13,84 3,14 274 167 686 21 14 8,48 1,32
200 800 4,97 4,57 2,25 12,62 14,71 3,34 294 295 741 22 15 8,48 1,32
250 600 5,31 5,41 1,84 13,1 15,33 3,48 229 326 637 22 16 10,6 1,65
250 700 5,65 5,41 2,18 13,94 16,32 3,70 246 359 678 23 17 10,6 1,65
250 800 5,99 5,41 2,51 14,79 17,32 3,93 263 393 726 24 17 10,6 1,65
300 600 6,26 6,2 2,02 15,05 17,69 4,01 209 413 752 23 17 12,72 1,98
300 700 6,66 6,2 2,39 16 18,81 4,27 223 452 799 24 18 12,72 1,98
300 800 7,06 6,2 2,77 16,97 19,95 4,52 236 490 848 25 19 12,72 1,98
350 600 7,29 6,96 2,2 17,01 20,09 4,56 193 501 874 24 18 14,84 2,31
350 700 7,75 6,96 2,6 18,09 21,36 4,84 204 545 930 25 19 14,84 2,31
350 800 8,21 6,96 3,01 19,18 22,64 5,14 214 590 985 26 20 14,84 2,31
400 600 8,39 7,69 2,37 19,03 22,58 5,12 182 592 1007 25 19 16,96 2,64
400 700 8,92 7,69 2,8 20,23 24 5,44 190 641 1070 26 20 16,96 2,64
400 800 9,46 7,69 3,24 21,44 25,44 5,77 198 692 1135 26 21 16,96 2,64
450 600 9,59 8,4 2,53 21,12 25,18 5,71 176 686 1151 18 19 19,08 2,97
450 700 10,2 8,4 2,99 22,46 26,78 6,07 182 742 1224 28 20 19,08 2,97
450 800 10,82 8,4 3,46 23,81 28,4 6,44 187 799 1298 29 21 19,08 2,97
500 600 10,93 9,09 2,69 23,32 27,96 6,34 175 785 1311 28 20 21,2 3,3
500 700 11,63 9,09 3,18 24,81 29,74 6,75 179 848 1395 28 20 21,2 3,3
500 800 12,33 9,09 3,68 26,32 31,55 7,16 182 913 1480 29 21 21,2 3,3
550 600 12,42 9,77 2,84 25,67 30,95 7,02 180 891 1490 28 20 23,32 3,63
550 700 13,22 9,77 3,37 27,33 32,95 7,47 183 963 1587 28 20 23,32 3,63
550 800 14,04 9,77 3,9 29,02 34,99 7,94 185 1035 1685 29 21 23,32 3,63
600 600 14,11 10,43 3 28,23 34,24 7,77 193 1007 1694 28 20 25,44 3,96
600 700 15,05 10,43 3,55 30,09 36,5 8,28 194 1088 1805 28 21 25,44 3,96
600 800 15,99 10,43 4,11 31,98 38,79 8,80 195 1170 1919 29 21 25,44 3,96
27
Peso Matéria
Ganho Elm Elg EM ED NDT PCND PCD PB Ca P Vit A Vit D
Vivo Seca
(Kg) (g) (Kg) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Kg) (g) (g) (g) (g) (g) (1000 UI) (1000 UI)
Novilhas (Raças Pequenas)
100 400 2,41 2,72 0,91 6,34 7,35 1,67 249 38 386 15 8 4,24 0,66
100 500 2,64 2,72 1,16 6,92 8,03 1,82 275 59 422 16 8 4,24 0,66
100 600 2,86 2,72 1,4 7,51 8,71 1,98 300 80 458 17 9 4,24 0,66
150 400 3,31 3,69 1,09 8,39 9,78 2,22 222 129 512 17 10 6,36 0,99
150 500 3,6 3,69 1,39 9,12 10,63 2,41 243 156 567 18 11 6,36 0,99
150 600 3,89 3,69 1,69 9,86 11,5 2,61 263 185 622 19 11 6,36 0,99
200 400 4,24 4,57 1,26 10,38 12,16 2,76 201 217 513 19 13 8,48 1,32
200 500 4,6 4,57 1,6 11,25 13,19 2,99 217 251 562 20 13 8,48 1,32
200 600 4,96 4,57 1,95 12,14 14,23 3,23 232 286 611 20 14 8,48 1,32
250 400 5,24 5,41 1,41 12,36 14,57 3,30 185 305 629 21 15 10,6 1,65
250 500 5,68 5,41 1,8 13,38 15,78 3,58 197 346 681 21 16 10,6 1,65
250 600 6,12 5,41 2,2 14,43 17,01 3,86 209 389 735 22 16 10,6 1,65
300 400 6,34 6,2 1,56 14,38 17,06 3,87 176 395 761 22 16 12,72 1,98
300 500 6,87 6,2 1,99 15,57 18,48 4,19 184 445 824 23 17 12,72 1,98
300 600 7,4 6,2 2,43 16,79 19,92 4,52 192 495 888 23 17 12,72 1,98
350 400 7,57 6,96 1,71 16,5 19,71 4,47 173 490 909 23 17 14,84 2,31
350 500 8,2 6,96 2,18 17,87 21,35 4,84 178 548 985 23 18 14,84 2,31
350 600 8,85 6,96 2,6 19,28 23,03 5,22 183 608 1062 24 18 14,84 2,31
400 400 8,98 7,69 1,84 18,77 22,58 5,17 177 592 1078 24 18 16,96 2,64
400 500 9,74 7,69 2,35 20,36 24,5 5,56 181 661 1169 24 19 16,96 2,64
400 600 10,52 7,69 2,87 21,98 26,45 6,00 183 730 1263 25 19 16,96 2,64
450 400 10,64 8,4 1,98 21,27 25,8 5,85 191 706 1276 27 18 19,08 2,97
450 500 11,56 8,4 2,52 23,12 28,04 6,36 193 786 1387 28 19 19,08 2,97
450 600 12,5 8,4 3,08 25,01 30,33 6,88 194 867 1500 28 19 19,08 2,97
Novilhos (Raças Grandes)
100 800 2,8 2,72 1,42 7,48 8,66 1,96 401 65 448 18 10 4,24 0,66
100 900 2,97 2,72 1,6 7,92 9,16 2,08 433 79 475 19 10 4,24 0,66
100 1000 3,13 2,72 1,79 1,36 9,67 2,19 465 93 501 20 11 4,24 0,66
150 800 3,6 3,69 1,64 9,52 11,03 2,50 364 155 576 20 12 6,36 0,99
150 900 3,8 3,69 1,85 10,03 11,63 2,64 393 172 607 21 13 6,36 0,99
150 1000 3,99 3,69 2,07 10,55 12,22 2,77 422 190 639 22 13 6,36 0,99
200 800 4,43 4,57 1,84 11,48 13,34 3,03 333 241 709 22 15 8,48 1,32
200 900 4,66 4,57 2,08 12,06 14,02 3,18 359 262 745 23 15 8,48 1,32
200 1000 4,89 4,57 2,33 12,66 14,71 3,34 385 284 782 23 16 8,48 1,32
250 800 5,27 5,41 2,03 13,37 15,58 3,53 305 325 778 24 17 10,6 1,65
250 900 5,53 5,41 2,3 14,03 16,35 3,71 329 350 837 25 18 10,6 1,65
250 1000 5,8 5,41 2,57 14,7 17,13 3,89 352 375 897 26 18 10,6 1,65
300 800 6,13 6,2 2,21 15,22 17,8 4,04 281 408 771 25 19 12,72 1,98
300 900 6,43 6,2 2,51 15,96 18,66 4,23 302 436 827 25 19 12,72 1,98
300 1000 6,73 6,2 2,8 16,7 19,53 4,43 323 464 884 26 20 12,72 1,98
350 800 7,02 6,96 2,38 17,06 20,02 4,54 261 490 843 26 20 14,84 2,31
350 900 7,36 6,96 2,7 17,88 20,98 4,76 280 522 883 26 20 14,84 2,31
350 1000 7,7 6,96 3,02 18,7 21,94 4,98 298 554 924 27 21 14,84 2,31
400 800 7,96 7,69 2,55 18,91 22,27 5,05 244 572 955 26 21 16,96 2,64
400 900 8,34 7,69 2,89 19,8 23,32 5,29 260 608 1001 27 21 16,96 2,64
400 1000 8,72 7,69 3,24 20,71 24,39 5,53 277 644 1046 28 22 16,96 2,64
450 800 8,95 8,4 2,71 20,78 24,56 5,57 230 656 1074 29 21 19,08 2,97
450 900 9,37 8,4 3,08 21,76 25,72 5,83 245 696 1125 29 22 19,08 2,97
450 1000 9,8 8,4 3,44 22,75 26,89 6,10 259 736 1176 29 23 19,08 2,97
500 800 10 9,09 2,87 22,69 26,92 6,11 220 742 1201 29 21 21,2 3,3
500 900 10,48 9,09 3,25 23,76 28,19 6,39 233 786 1257 29 22 21,2 3,3
500 1000 10,95 9,09 3,64 24,84 29,47 6,68 246 830 1314 29 23 21,2 3,3
550 800 11,14 9,77 3,02 24,66 29,38 6,66 213 831 1336 29 21 23,32 3,63
550 900 11,66 9,77 3,43 25,82 30,76 6,98 225 879 1399 29 22 23,32 3,63
550 1000 12,19 9,77 3,84 27 32,16 7,29 236 927 1463 30 23 23,32 3,63
600 800 12,38 10,43 3,17 26,71 31,95 7,25 211 923 1483 29 21 25,44 3,96
600 900 12,95 10,43 3,6 27,97 33,47 7,59 221 976 1554 29 22 25,44 3,96
600 1000 13,54 10,43 4,03 29,25 34,99 7,94 231 1029 1624 30 23 25,44 3,96
28
Peso Matéria
Ganho Elm Elg EM ED NDT PCND PCD PB Ca P Vit A Vit D
Vivo Seca
(Kg) (g) (Kg) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Kg) (g) (g) (g) (g) (g) (1000 UI) (1000 UI)
650 800 13,69 11,07 3,32 28,86 34,67 7,86 212 1020 1643 29 21 27,56 4,29
650 900 14,35 11,07 3,77 30,24 36,33 8,24 222 1078 1722 29 22 27,56 4,29
650 1000 15,01 11,07 4,22 31,63 38 8,62 230 1137 1801 30 23 27,56 4,29
700 800 15,16 11,7 3,46 31,14 37,59 8,52 219 1124 1820 29 22 29,68 4,62
700 900 15,9 11,7 3,93 32,64 39,4 8,94 227 1187 1907 29 22 29,68 4,62
700 1000 16,63 11,7 4,4 34,16 41,23 9,35 235 1252 1996 30 23 29,68 4,62
750 800 16,79 12,33 3,6 33,59 40,73 9,24 232 1235 2015 29 22 31,8 4,95
750 900 17,62 12,33 4,09 35,23 42,73 9,69 239 1305 2114 29 23 31,8 4,95
750 1000 18,45 12,33 4,58 36,89 44,74 10,15 246 1376 2213 30 23 31,8 4,95
800 800 17,56 12,94 3,74 35,12 42,59 9,66 216 1303 2107 29 22 33,92 5,28
800 900 18,41 12,94 4,25 36,83 44,67 10,13 221 1377 2210 29 23 33,92 5,28
800 1000 19,28 12,94 4,76 38,55 46,76 10,61 227 1451 2313 30 23 33,92 5,28
Novilhos (Raças Pequenas)
100 500 2,45 2,72 1,02 6,54 7,56 1,72 287 41 392 16 8 4,24 0,66
100 600 2,64 2,72 1,23 7,04 8,15 1,85 316 58 422 17 9 4,24 0,66
100 700 2,83 2,72 1,45 7,55 8,74 1,98 345 75 453 18 9 4,24 0,66
150 500 3,28 3,69 1,2 8,55 9,92 2,25 257 129 525 18 11 6,36 0,99
150 600 3,52 3,69 1,46 9,16 10,64 2,41 282 151 563 19 11 6,36 0,99
150 700 3,76 3,69 1,71 9,78 11,36 2,58 306 174 601 19 12 6,36 0,99
200 500 4,12 4,57 1,37 10,45 12,18 2,76 232 213 573 20 13 8,48 1,32
200 600 4,4 4,57 1,66 11,17 13,02 2,95 252 241 629 20 14 8,48 1,32
200 700 4,69 4,57 1,96 11,9 13,87 3,15 273 268 684 21 14 8,48 1,32
250 500 4,99 5,41 1,53 12,31 14,41 3,27 210 296 598 21 16 10,6 1,65
250 600 5,32 5,41 1,86 13,14 15,38 3,49 228 328 638 22 16 10,6 1,65
250 700 5,66 5,41 2,19 13,97 16,35 3,71 245 361 679 23 17 10,6 1,65
300 500 5,89 6,2 1,68 14,15 16,64 3,77 193 378 707 23 17 12,72 1,98
300 600 6,28 6,2 2,04 15,09 17,74 4,02 207 415 754 23 17 12,72 1,98
300 700 6,68 6,2 2,41 16,04 18,85 4,28 221 453 801 24 18 12,72 1,98
350 500 6,86 6,96 1,82 16,01 18,91 4,29 180 461 823 23 18 14,84 2,31
350 600 7,31 6,96 2,22 17,06 20,15 4,57 191 503 877 24 18 14,84 2,31
350 700 7,76 6,96 2,62 18,13 21,41 4,86 203 547 932 25 19 14,84 2,31
400 500 7,9 7,69 1,96 17,91 21,25 4,82 171 545 947 24 19 16,96 2,64
400 600 8,41 7,69 2,39 19,08 22,64 5,14 180 594 1010 25 19 16,96 2,64
400 700 8,94 7,69 2,82 20,27 24,06 5,46 189 644 1073 26 20 16,96 2,64
450 500 9,03 8,4 2,1 19,87 23,7 5,37 166 634 1083 28 19 19,08 2,97
450 600 9,62 8,4 2,55 21,18 25,26 5,73 174 689 1155 28 19 19,08 2,97
450 700 10,23 8,4 3,01 22,51 26,84 6,09 180 744 1227 28 20 19,08 2,97
500 500 10,28 9,09 2,23 21,93 26,29 5,96 167 726 1233 28 19 21,2 3,3
500 600 10,96 9,09 2,71 23,39 28,04 6,36 173 788 1315 28 20 21,2 3,3
500 700 11,65 9,09 3,2 24,87 29,8 6,76 177 851 1398 28 20 21,2 3,3
550 500 11,67 9,77 2,36 24,12 29,08 6,60 174 825 1400 28 19 23,32 3,63
550 600 12,46 9,77 2,87 25,75 31,05 7,04 178 895 1495 28 20 23,32 3,63
550 700 13,26 9,77 3,39 27,4 33,03 7,49 181 966 1591 28 20 23,32 3,63
600 500 13,25 10,43 2,48 26,5 32,14 7,29 187 933 1590 28 19 25,44 3,96
600 600 14,16 10,43 3,02 28,32 34,35 7,79 190 1012 1699 28 20 25,44 3,96
600 700 15,08 10,43 3,57 30,17 36,59 8,30 192 1091 1810 28 21 25,44 3,96
Touros em Manutenção
500 - 7,89 9,09 - 15,79 19,15 4,34 161 472 789 20 12 21,2 3,3
600 - 9,05 10,43 - 18,1 21,95 4,98 155 573 905 24 15 25,44 3,96
700 - 10,16 11,7 - 20,32 24,64 5,59 148 670 1016 28 18 29,68 4,62
800 - 11,23 12,94 - 22,46 27,24 6,18 142 764 1123 32 20 33,92 5,28
900 - 12,27 14,13 - 24,53 29,76 6,75 135 854 1227 36 22 38,16 5,94
1000 - 13,28 15,29 - 26,55 32,2 7,30 129 943 1328 41 25 42,4 6,6
1100 - 14,26 16,43 - 28,52 34,59 7,85 122 1029 1426 45 28 46,64 7,26
1200 - 15,22 17,53 - 30,44 36,92 8,37 115 1113 1522 49 30 50,88 7,92
1300 - 16,16 18,62 - 32,32 39,21 8,89 108 1196 1616 53 32 55,12 8,58
1400 - 17,09 19,68 - 34,17 41,45 9,40 102 1277 1709 57 35 59,36 9,24
NRC(1989)
29
TABELA 04 – Exigências Nutricionais Diárias de Suínos

NUTRIENTES Reprodução Aleitamento e Recria Crescimento e Terminação


Gestação Lactação Macho 01 a 05 Kg 05 a 10 Kg 10 a 20 Kg 20 a 35Kg 35 a 60Kg 60 a 100Kg
Consumo Aproximado (g) 1.800 4.000 a 5.500 1.800 250,00 500,00 1.000,00 1.490 1.990 2.980
ED (Kcal/dia) 6.120 13.580 a 18.670 6.120 925 1.750 3.370 5.055 6.740 10.110
ED (Kcal/Kg de ração) 3.400 3.395 3.400 3.700 3.500 3.370 3.390 3.390 3.390
Proteína bruta (g) 216 520 a 715 216,00 68 100 180 240 280 390
Proteína bruta (%) 12 12 a 15 12 22 20 18 16 14 12 a 13
Arginina (g) 0,00 21,20 0,00 1,15 2,30 3,80 4,80 3,95 3,10
Histidina (g) 2,80 13,20 2,80 0,90 1,40 2,40 4,20 4,90 5,60
Isoleucina (g) 5,70 20,70 5,70 1,90 3,00 5,00 8,70 10,25 11,80
Leucina (g) 5,70 25,40 5,70 2,50 3,90 6,60 11,40 13,50 15,60
Lisina (g) 8,20 31,80 8,20 3,50 5,30 9,00 14,30 16,50 18,70
Metionina + Cistina (g) 4,40 19,10 4,40 1,70 2,70 4,60 7,80 9,20 10,60
Fenilalanina + Tirosina (g) 8,60 37,10 8,60 2,80 4,30 7,30 12,50 14,80 17,10
Treonina (g) 5,70 22,80 5,70 2,00 3,10 5,30 9,10 10,75 12,40
Triptofano (g) 1,70 6,40 1,70 0,50 0,80 1,30 2,30 2,70 3,10
Valina (g) 6,10 31,80 6,10 2,00 3,10 5,30 9,10 10,75 12,40
Ácido Linoleico (g) 1,90 5,30 1,90 0,30 0,50 1,00 1,90 2,50 3,10
Cálcio (g) 14,20 39,80 14,20 2,20 3,70 6,60 11,40 13,50 15,60
Fósforo (g) 11,70 31,80 11,70 1,80 3,00 5,70 9,50 5,35 1,20
Sódio (g) 2,80 10,60 2,80 0,20 0,50 1,00 1,90 2,50 3,10
Cloro (g) 2,30 8,50 2,30 0,20 0,40 0,80 1,50 2,00 2,50
Magnésio (g) 0,80 2,10 0,80 0,10 0,20 0,40 0,80 1,00 1,20
Potássio (g) 3,80 10,60 3,80 0,80 1,30 2,50 4,40 4,85 5,30
Cobre (mg) 9,50 26,50 9,50 1,50 2,76 4,75 7,60 8,47 9,33
Ferro (mg) 152,00 424,00 152,00 25,00 46,00 76,00 114,00 119,00 124,00
Manganês (mg) 19,00 53,00 19,00 1,00 1,84 2,85 3,80 5,01 6,22
Zinco (mg) 95,00 265,00 95,00 25,00 46,00 76,00 114,00 134,50 155,00
Vitamina A (UI) 7.600 10600 7.600 550 1.012 1.662 2.470 3.257 4.043
Vitamina D (UI) 380 1060 380 55 101 190 285 376 466
Vitamina E (UI) 42 117 42 4 7 10 21 1.716 3.411
Vitamina K (mg) 1,00 2,60 1,00 0,02 0,02 0,05 0,10 0,13 0,16
Biotina (mg) 0,40 1,10 0,40 0,02 0,02 0,05 0,10 0,13 0,16
Colina (mg) 2,40 5,30 2,40 0,15 0,23 0,38 0,57 0,75 0,93
Ácido Pantotênico (mg) 22,80 63,60 22,80 3,00 4,60 8,55 15,20 18,49 21,77
Riboflavina (mg) 7,10 19,90 7,10 1,00 1,61 2,85 4,75 5,49 6,22
Tiamina (mg) 1,90 5,30 1,90 0,38 0,46 0,95 1,90 2,51 3,11
Vitamina B6 (mg) 1,90 5,30 1,90 0,50 0,69 1,42 1,90 2,51 3,11
Vitamina B12 (mcg) 28,50 79,50 28,50 5,00 8,05 14,25 19,00 17,28 15,55
30
TABELA 05 – Exigências Nutricionais Diárias de Coelhos

Nutriente Crescimento Manutenção Gestação Lactação


ED(Kcal/Kg) 2500 2100 2500 2500
NDT (%) 65 55 58 70
Fibra Bruta (%) 10 - 12 14 10 - 12 10 - 12
Gordura (%) 2 2 2 2
Proteína Bruta (%) 16 12 15 17
Cálcio (%) 0,4 - 0,45 0,75
Fósforo (%) 0,22 - 0,37 0,5
Magnésio (mg) 300 - 400 300 - 400 300 - 400 300 - 400
Potássio (%) 0,6 0,6 0,6 0,6
Sódio (%) 0,2 0,2 0,2 0,2
Cloro (%) 0,3 0,3 0,3 0,3
Cobre (mg) 3 3 3 3
Iodo (mg) 0,2 0,2 0,2 0,2
Ferro (mg) - - - -
Manganês (mg) 8,5 2,5 2,5 2,5
Zinco (mg) - - >1160 -
Vitamina A (UI) 580 - 0,83 -
Caroteno (mg) 0,83 - - -
Vitamina D (mg) - - 40 40
Vitamina E (mg) 40 - 0,2 -
Vitamina K (mg) - - - -
Niacina (mg) 180 - - -
Piridoxina (mg) 39 - - -
Colina (mg) 1,2 - - -
Aminoácidos
Lisina (%) 0,65 - - -
Metionina+Cistina (%) 0,6 - - -
Arginina (%) 0,6 - - -
Histidina (%) 0,3 - - -
Leucina (%) 1,1 - - -
Isoleucina (%) 0,6 - - -
Fenilalanina+Tirosina (%) 11 - - -
Treonina (%) 0,6 - - -
Triptofano (%) 0,2 - - -
Valina (%) 0,7 - - -
Glicina (%) - - - -
NRC (1977)
31

TABELA 06 – Peso Vivo e Consumo de Ração de Frangas e Poedeiras

Idade Peso Vivo Consumo ração Produção galinha/dia


(Semanas) (gramas) (g/semana) (%)
0 35 45 -
2 135 90 -
4 270 180 -
6 450 260 -
8 620 325 -
10 790 385 -
12 950 430 -
14 1060 460 -
16 1160 460 -
18 1260 460 -
20 1360 460 -
22 1425 525 10
24 1500 595 38
26 1575 665 64
30 1725 770 88
40 1815 770 80
50 1870 765 74
60 1900 755 68
70 1900 740 62
NRC (1984)

TABELA 07 – Exigências Nutricionais de Poedeiras Brancas

Idade (semanas) 0a6 7 a 18 19 a 45 Acima de 45


INICIAL PRÉ POSTURA POSTURA POSTURA
Proteína (%) 20,0 - 20,5 14,5 - 15,5 15,5 - 16,0 15,0 - 15,5
EM (Kcal/Kg de ração) 2850 - 2900 2750 - 2800 2800 - 2850 2800 - 2850
Fibra (máx. %) 5 5 5 5
Lisina (%) 0,90 0,70 0,75 0,75
Metionina + Cistina (%) 0,65 0,55 0,63 0,63
Metionina 0,35 0,28 0,32 0,32
Triptofano (%) 0,20 0,15 0,16 0,16
Ácido Linoleico (%) 1,00 1,00 1,30 1,30
Cálcio (%) 0,80 - 0,90 0,90 - 1,00 3,00 - 3,60 3,70 - 3,80
Fósforo disponível (%) 0,42 0,36 0,42 0,42
Sódio (%) 0,15 0,15 0,15 0,15
Manganês (mg) 60 60 60 60
Zinco (mg) 50 55 55 55
Ferro (mg) 75 60 60 60
Cobre (mg) 5 5 5 5
Iodo (mg) 0,35 0,35 0,35 0,35
Selênio (mg) 0,20 0,20 0,15 0,15
Vitamina A (UI) 8000 8000 10000 10000
Vitamina D (UI) 2000 2000 2200 2200
Vitamina E (UI) 20 15 20 20
Vitamina K (mg) 2,00 2,00 2,00 2,00
Riboflavina (mg) 6,00 5,00 6,00 6,00
Ácido Pantotênico (mg) 12 10 12 12
Niacina (mg) 40 30 40 40
Vitamina B12 (mg) 0,015 0,01 0,015 0,015
Colina (mg) 600 500 600 600
Biotina (mg) 0,15 0,15 0,20 0,20
Ac. Fólico (mg) 1,00 0,50 0,75 0,75
Tiamina (mg) 2,00 1,50 2,00 2,00
Piridoxina (mg) 3,00 3,00 3,50 3,50
EMBRAPA (1997)
32

TABELA 08 – Exigências Nutricionais de Poedeiras Vermelhas

Idade (semanas) 0a6 7 a 18 19 a 45 Acima de 45


INICIAL PRÉ POSTURA POSTURA POSTURA
Proteína (%) 18,5 - 20,0 15,5 - 16,0 16,5 - 17,0 15,0 - 16,5
EM (Kcal/Kg de ração) 2900 - 2850 2750 - 2800 2800 - 2850 2750 - 2800
Fibra (máx. %) 5 5 4 4
Lisina (%) 0,98 0,70 0,75 0,75
Metionina + Cistina (%) 0,75 0,65 0,63 0,63
Metionina 0,40 0,35 0,35 0,35
Triptofano (%) 0,20 0,15 0,18 0,18
Ácido Linoleico (%) 1,16 0,90 1,30 1,30
Cálcio (%) 0,85 - 0,90 1,00 - 1,20 3,20 - 3,60 3,60 - 3,80
Fósforo disponível (%) 0,45 0,40 0,45 0,45
Sódio (%) 0,16 0,16 0,16 0,16
Manganês (mg) 70 70 75 70
Zinco (mg) 60 50 65 60
Ferro (mg) 80 60 60 60
Cobre (mg) 7,5 6,5 7,5 7,5
Iodo (mg) 0,55 0,45 0,55 0,45
Selênio (mg) 0,20 0,20 0,16 0,16
Vitamina A (UI) 9000 8500 10500 10000
Vitamina D (UI) 2000 2000 2200 2200
Vitamina E (UI) 20 15 20 20
Vitamina K (mg) 2,00 2,50 2,50 2,50
Riboflavina (mg) 6,00 5,00 6,00 6,00
Ácido Pantotênico (mg) 12 12 12 12
Niacina (mg) 40 30 30 30
Vitamina B12 (mg) 0,015 0,010 0,015 0,015
Colina (mg) 800 600 600 600
Biotina (mg) 0,15 0,15 0,20 0,20
Ac. Fólico (mg) 1,00 0,60 0,60 0,6
Tiamina (mg) 2,20 1,50 2,20 1,50
Piridoxina (mg) 3,50 3,00 3,50 3,50
EMBRAPA (1997)
33

TABELA 09 – Peso Corporal e Consumo de Ração de Frangos de Corte

Idade Peso vivo (gramas) Consumo semanal (g) Consumo Acumulado (g)
(semanas) Machos Fêmeas Machos Fêmeas Machos Fêmeas
1 130 120 120 110 120 110
2 320 300 260 240 380 350
3 560 515 390 355 770 705
4 860 790 535 500 1.305 1.205
5 1.250 1.110 740 645 2.045 1.850
6 1.690 1.430 980 800 3.025 2.650
7 2.100 1.745 1.095 910 4.120 3.560
8 2.520 2.060 1.210 970 5.330 4.530
9 2.925 2.350 1.320 1.010 6.650 5.540

TABELA 10 – Exigências Nutricionais de Frangos de Corte

Semanas
0a3 3a6 6a8
EM (Kcal/Kg de ração) 3200 3200 3200
Proteína (%) 23 20 18
Arginina (%) 1,44 1,20 1,00
Glicina e Serina (%) 1,50 1,00 0,70
Histidina (%) 0,35 0,30 0,26
Isoleucina (%) 0,80 0,70 0,60
Leucina (%) 1,35 1,18 1,00
Lisina (%) 1,20 1,00 0,85
Metionina + Cistina (%) 0,93 0,72 0,60
Metionina 0,50 0,38 0,32
Fenilalanina + Tirasina (%) 1,34 1,17 1,00
Fenilalanina (%) 0,72 0,63 0,54
Treonina (%) 0,80 0,74 0,68
Triptofano (%) 0,23 0,18 0,17
Valina (%) 0,82 0,72 0,62
Ácido Linoleico (%) 1,00 1,00 1,00
Cálcio (%) 1,00 0,90 0,80
Fósforo disponível (%) 0,45 0,40 0,35
Potássio (%) 0,40 0,35 0,30
Sódio (%) 0,15 0,15 0,15
Cloro (%) 0,15 0,15 0,15
Magnésio (mg) 600 600 600
Manganês (mg) 60 60 60
Zinco (mg) 40 40 40
Ferro (mg) 80 80 80
Cobre (mg) 8 8 8
Iodo (mg) 0,35 0,35 0,35
Selênio (mg) 0,15 0,15 0,15
Vitamina A (UI) 1500 1500 1500
Vitamina D (UCI) 200 200 200
Vitamina E (UI) 10 10 10
Vitamina K (mg) 0,50 0,50 0,50
Riboflavina (mg) 3,60 3,60 3,60
Ácido Pantotênico (mg) 10 10 10
Niacina (mg) 27 27 11
Vitamina B12 (mg) 0,009 0,009 0,003
Colina (mg) 1300 850 500
Biotina (mg) 0,15 0,15 0,10
Folacina (mg) 0,55 0,55 0,25
Tiamina (mg) 1,80 1,80 1,80
Piridoxina (mg) 3,00 3,00 2,50
NRC (1984)
34
TABELA 11 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos Volumosos

ALIMENTO Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digest Fibra Bruta NDT Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
Fenos e outros alimentos
Algodão, carpulho 91,0 9,1 0,5 30,6 38,0 1,03 0,11
Algodão, c/ semente 90,3 3,9 0,2 42,9 38,0 0,14 0,09
Alfafa, far. folhas 88,8 21,3 16,6 14,6 58,0 2,10 0,26
Alfafa, feno 90,5 14,8 10,5 28,9 50,3 1,47 0,24
Alfafa, far. gde % folhas 90,5 17,2 12,6 22,6 52,7 1,73 0,25
Alfafa, feno pl. maduras 91,1 19,1 13,4 25,6 55,0
Alfafa, feno pré-flor 84,5 16,4 9,9 24,1 53,0 1,06 0,19
Alfafa, feno inic.-flor 90,0 16,6 11,4 26,8 51,0 1,12 0,21
Alfafa, feno meia flor 89,2 15,2 10,8 27,6 52,0 1,20 0,20
Alfafa, feno flor comp. 87,7 14,0 10,0 29,7 50,0 1,13 0,18
Arroz, casca 92,2 2,8 – 40,0 15,0 0,08 0,06
Arroz, palha 91,5 3,8 0,6 32,1 45,0 0,22 0,08
Aveia, palha 90,1 4,0 1,3 36,9 47,0 0,30 0,09
Aveia, feno 88,2 8,1 3,9 27,3 54,0 0,23 0,21
Amendoim, casca 92,3 6,8 3,0 60,4 7,0 0,23 0,06
Bermuda, feno 91,1 8,1 4,4 27,0 39,0 0,42 0,18
Cana, bag. desidratado 90,0 1,2 – 44,0 41,0 – –
Cevada, feno 87,3 7,8 4,4 23,0 50,0 0,18 0,26
Cevada, palha 88,2 3,6 0,4 – 36,0 0,30 0,08
Centeio, palha 88,9 2,7 0,0 42,3 28,0 0,25 0,09
Citrus, polpa desid. 90,0 6,6 2,9 13,0 75,0 1,96 0,12
Cornichão, feno 91,2 14,2 9,8 27,0 56,0 1,60 0,20
Cudzu tropical, feno 89,0 16,6 13,8 19,6 61,3 – –
Elefante, feno capim 89,1 8,2 3,4 34,0 40,4 0,45 0,29
Ervilha, palha 87,3 6,6 3,5 34,0 50,0 – –
Feijão miúdo, feno 90,5 16,6 11,7 24,7 57,0 1,21 0,29
Fava, feno 88,2 17,6 11,6 25,1 55,0 1,20 0,30
Gordura, feno capim 81,2 7,4 2,8 25,9 45,2 0,22 0,09
Guandú, feno pré-flor. 90,4 21,8 9,9 28,0 55,8 0,43 0,25
Jaraguá, feno capim 81,0 5,8 1,4 30,9 36,7 0,46 0,10
Lab-lab, feno – 22,1 17,4 – – – –
Lespedeza, feno 88,9 12,7 6,4 26,7 47,5 0,98 0,18
Milho, sabugo 90,4 2,5 – 32,1 45,7 0,11 0,04
Milho, palha 88,9 3,1 0,3 30,7 67,0 0,15 0,12
Pangola, feno capim 89,9 8,9 – 32,2 42,0 0,29 0,18
Pasto misto gram. feno 89,0 7,0 3,5 30,9 51,7 0,48 0,21
Quicuio, feno 88,8 19,4 13,1 17,2 56,4 0,15 0,35
Sorgo sudão, feno 88,9 11,3 4,9 25,7 52,0 0,50 0,28
Sorgo johnson, feno 90,7 7,0 3,1 30,5 51,0 0,73 0,28
Sorgo granífero, palha 85,1 4,5 1,5 27,7 49,0 0,34 0,09
Sorgo granífero seco 90,3 6,2 2,3 24,8 52,0 0,56 0,17
Soja, feno 89,2 14,5 9,0 28,6 46,0 1,15 0,20
Soja, feno 88,0 14,6 12,0 27,2 52,4 0,94 0,24
Soja, casca 91,3 12,5 8,0 35,5 41,0 0,54 0,16
Soja, palha 87,6 4,8 1,5 38,6 33,0 1,39 0,05
Soja perene, feno 86,1 15,0 10,6 27,6 52,0 1,04 0,25

Forragens verdes e raízes


Açúcar, cana-de- 23,2 1,0 0,6 6,8 14,1 0,13 0,04
Açúcar, cana-de- , ponta 25,7 1,3 0,6 8,4 12,5 0,09 0,07
Algaroba 89,6 9,7 7,8 15,9 71,7 0,42 0,18
Alfafa, pré-flor. 21,1 4,3 3,4 5,5 13,0 0,48 0,06
Alfafa, flor. completa 25,3 4,3 3,3 8,0 15,0 0,39 0,07
Alfafa, média 30,0 5,4 3,1 9,0 14,0 1,61 0,38
Angola, capim 22,1 1,9 1,1 7,7 11,8 0,08 0,04
Aveia, antes espigar 14,1 3,2 2,4 2,8 9,2 0,06 0,09
Azevém italiano 24,3 4,0 2,4 5,2 15,0 0,16 0,08
35
ALIMENTO Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digest Fibra Bruta NDT Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
Batata doce, raiz 31,8 1,6 0,2 1,9 25,6 0,03 0,04
Batata doce, rama 18,0 2,4 1,6 5,8 9,9 – –
Batatais, grama 21,2 2,4 – 6,4 – 0,04 0,03
Batata inglesa 24,6 1,6 1,4 0,5 19,0 – –
Batata inglesa cozida 22,5 2,2 1,0 0,7 14,0 – –
Bermuda, pasto 36,7 4,2 2,9 9,5 23,0 0,19 0,08
Calopogônio, pasto 31,6 4,3 – 9,4 – – –
Carretilha, trevo 18,3 4,5 – 2,9 – 0,23 0,06
Cavalo, marmelada de 17,0 4,3 2,7 4,4 10,3 – –
Centrosema 22,5 4,7 3,0 8,1 11,6 – –
Cenoura, raiz 11,9 1,2 0,9 1,1 10,3 0,05 0,04
Colonião, capim 16,7 2,1 1,6 5,1 – 0,08 0,02
Cornichão, pasto 20,0 5,6 4,6 2,6 15,0 0,44 0,05
Cudzu 30,6 5,5 4,2 8,3 19,9 0,96 0,07
Cudzu tropical 22,5 3,6 2,7 8,4 12,8 – –
Elefante, média 22,5 1,2 0,5 10,2 13,4 0,12 0,07
Feijão de corda 16,3 3,9 2,2 3,8 10,8 0,25 0,05
Gordura, capim 33,3 1,2 0,4 13,4 17,3 0,23 0,05
Guandú, feijão 41,7 5,2 3,3 16,9 24,5
Guatemala, capim 22,7 1,9 1,1 7,9 12,6 0,04 0,03
Guiné, capim (1m) 25,1 1,3 0,8 9,1 13,2 0,13 0,07
Imperial, capim 15,4 1,7 – 4,2 – 0,11 0,08
Inhame, tubérculo 26,5 2,3 – 6,4 – – –
Jaraguá, capim tenro 29,7 2,7 1,6 8,6 16,2 0,11 0,05
Lab-lab 21,3 6,8 – – – 1,06 0,42
Lespedeza floração 28,5 3,6 1,8 12,9 13,9 0,33 0,06
Mandacarú, s/ espinho 6,7 0,9 – 3,0 – – –
Mandioca, rama e raiz 13,7 4,4 – 7,7 17,9 0,27 0,09
Mandioca, raiz 32,6 1,1 – 1,4 25,7 – 0,04
Napier, capim, 21 dias 17,3 3,8 3,0 4,0 11,5 – –
Napier, capim, 42 dias 21,9 3,0 1,9 6,4 13,1 – –
Napier, capim, 84 dias 25,9 2,5 1,3 7,7 15,2 – –
Napier, capim, 114 dias 29,6 2,5 – 11,9 – 0,13 0,03
Pangola, capim 20,0 1,7 – 5,9 – 0,08 0,07
Quicuio, capim 25,0 6,2 4,6 5,2 17,1 – –
Rhodes, capim 24,0 2,3 1,3 8,0 15,0 0,10 0,09
Soja semente form. 24,2 4,0 3,1 6,4 15,5 0,37 0,07
Soja perene, feno 26,1 4,2 2,8 7,2 – – –
Sorgo 24,9 1,5 0,8 7,0 17,3 0,09 0,03
Sorgo sudão imaturo 17,6 3,0 2,1 5,4 12,0 – –
Sorgo sudão, meia-flor 22,7 2,0 1,2 8,2 14,0 – –
Trifólio brasileiro 25,3 4,4 – 6,8 – – –
Trigo sarraceno 89,3 18,5 11,7 18,2 52,0 – 0,48
Trevo branco ladino 16,6 4,1 3,3 2,5 12,4 0,21 0,07

Silagens
Açúcar, cana-de- , ponta 29,6 1,5 0,8 10,6 14,8 0,10 0,08
Alfafa, parte aérea 30,4 5,4 3,6 9,2 17,0 0,49 0,12
Alfafa, pré-murcha 36,2 6,4 4,3 10,9 21,0 0,51 0,12
Alfafa, com melaço 32,2 5,6 3,9 9,3 19,0 0,56 0,10
Aveia 31,7 3,1 1,7 10,0 19,0 0,12 0,10
Capim+melaço 35,0 4,7 2,7 10,9 19,8 0,32 0,12
Citrus, polpa 19,5 1,4 0,4 3,1 17,0 – –
Elefante, capim 27,1 1,1 0,3 11,8 11,9 – –
Ervilha 24,5 3,2 1,9 7,3 14,0 0,32 0,06
Milho bem maduro 27,4 2,2 1,2 6,7 18,1 0,10 0,06
Milho, grão formado 19,4 1,6 0,8 6,0 12,0 0,11 0,07
Milho, grão leitoso 23,1 1,7 0,8 6,3 16,0 0,06 0,06
Milho, grão duro 25,6 2,2 1,0 6,6 17,0 0,04 0,04
Milho, pé s/ espiga 27,2 2,0 0,8 8,7 16,0 0,10 0,05
36
ALIMENTO Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digest Fibra Bruta NDT Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
Milho, < 30% MS 27,9 2,3 1,4 7,3 20,0 0,08 0,06
Milho, > 50% MS 55,0 4,3 2,5 12,3 39,0 0,15 0,10
Milho, espiga 43,4 3,8 2,1 5,1 31,0 0,03 0,12
Pangola, capim 28,4 1,4 – 8,6 14,5 – –
Sorgo bem maduro 32,3 2,4 1,2 8,5 18,3 0,14 0,04
Sorgo 28,9 2,3 0,8 7,8 16,0 0,10 0,06
Sorgo granífero 29,4 2,1 0,6 7,7 17,0 0,07 0,05
Sorgo sacrino 26,0 1,6 0,4 7,0 15,0 0,09 0,05
Sorgo sudão 23,3 2,4 1,3 8,0 14,0 0,15 0,05
Soja 28,0 4,1 2,6 8,7 15,0 0,35 0,14
37
TABELA 12 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos Concentrados

Alimentos Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digestível Fibra Bruta NDT Bovinos NDT Suínos EM aves Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (Kcal/Kg) (%) (%)
Algodão sementes 92,7 23,1 14,60 16,9 84 - - 0,14 0,68
Algodão Torta expeller 92,4 28,0 19,60 21,4 52 - - 0,17 0,64
Algodão, Torta 36% prot. 93,5 39,6 31,36 15,7 86 71 - 0,19 1,02
Algodão, Torta Exp. 41% prot. 94,0 41,0 33,20 12,0 73 67 2100 0,16 1,20
Algodão, Torta solv. 41% prot. 92,5 41,0 34,80 12,0 68 61 1820 0,16 1,20
Algodão, Torta solv. 50% prot. 92,5 50,0 40,40 8,5 69 68 2150 0,16 1,01
Amendoim, vagens 92,0 19,1 15,10 21,7 99 - - - -
Amendoim, Torta expeller 92,0 45,8 - 11,0 - - 2491 0,17 0,57
Amendoim, Torta Sovente 92,0 47,4 42,70 13,0 71 77 2205 0,20 0,65
Arroz, grão 89,0 7,3 5,50 9,0 71 57 2668 0,04 0,26
Arroz descascado 89,0 8,5 4,30 1,0 71 87 - 0,04 0,18
Arroz, grão polido 89,0 7,3 3,10 0,4 75 86 3100 0,03 0,12
Arroz, farelo integral 91,0 13,5 8,70 11,0 60 74 1630 0,06 1,82
Arroz, resíduo polimento 90,0 11,8 7,70 3,0 80 86 3417 0,04 1,42
Arroz, farelo desengordurado 91,0 14,0 9,70 13,0 55 - - 0,12 1,48
Aveia, grão 89,0 11,8 8,80 11,0 68 65 - 0,10 0,35
Aves, hidrolisado de pena de 91,0 85,4 60,20 0,0 - 62 2423 0,41 0,42
Côco, torta expeller 93,0 20,4 16,50 12,0 75 76 1764 0,21 0,61
Côco, torta solvente 92,0 21,3 17,20 15,0 68 71 1540 0,17 0,61
Carne, farinha 93,5 53,4 48,60 2,4 71 68 1984 9,70 4,03
Carne e ossos, farinha 94,0 50,6 46,10 2,2 68 65 1984 10,57 5,07
Carne, tancagem 92,0 59,8 54,50 2,0 73 56 2646 5,94 3,17
Centeio, grão 89,0 11,9 9,40 2,0 76 75 2888 0,06 0,34
Centeio, resíduo de destilaria 93,0 22,4 9,70 14,0 43 - - 0,13 0,41
Cevada, grão 89,0 11,6 8,70 5,0 74 70 2646 0,08 0,42
Cevada, radícula seca 93,0 26,2 20,40 14,0 64 35 1411 0,22 0,73
Citrus, polpa seca 90,0 6,6 3,50 13,0 69 45 - 1,96 0,12
Citrus, melaço 65,0 7,1 3,60 6,1 50 - - - -
Colza, torta solvente 90,3 39,4 33,90 13,8 62 62 2600 - -
Ervilha, torta solvente 91,0 22,5 17,00 9,0 72 80 2601 0,17 0,50
Feijão miúdo, semente 88,8 23,4 19,20 5,1 75 74 - 0,50 1,25
Fígado, farinha 92,6 66,5 64,40 1,3 - 99 - 0,50 1,25
Gergelin, torta expeller 93,0 47,9 38,30 5,0 70 80 2646 2,03 1,29
Girassol, torta expeller 93,0 41,0 36,40 13,0 65 71 1766 0,43 1,04
Girassol, torta solvente 93,0 46,8 41,70 11,0 60 69 - 0,40 1,00
Leite integral 12,0 3,1 3,00 - 16 15 - - -
Leite, soro desidratado 93,0 32,0 28,80 - - 77 2756 0,89 0,68
38
Alimentos Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digestível Fibra Bruta NDT Bovinos NDT Suínos EM aves Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (Kcal/Kg) (%) (%)
Leite, caseína 90,0 81,8 79,40 - - 80 4120 0,61 0,99
Leite em pó 93,7 25,2 24,40 0,2 - 117 - 1,60 1,03
Leitelho em pó 94,0 13,8 12,60 - - 78 1521 0,44 0,89
Linhaça, torta expeller 91,0 35,3 31,00 9,0 74 77 1852 0,87 0,79
Linhaça, torta solvente 91,0 35,1 30,90 9,0 69 67 1411 0,40 0,83
Melaço integral 75,0 3,2 1,80 - 68 56 - 0,89 0,08
Melaço em pó 96,0 10,3 7,30 5,0 - 65 - - -
Milho amarelo, grão 86,0 8,8 6,50 2,0 78 79 3417 0,03 0,27
Milho amarelo 1 87,0 8,9 6,60 2,0 79 80 - - -
Milho amarelo 2 89,0 8,9 6,70 2,0 81 82 3430 0,02 0,31
Milho amarelo 3 86,0 8,7 6,50 2,0 78 80 - 0,02 0,25
Milho amarelo 4 87,0 8,9 6,60 2,0 79 80 - 0,04 0,30
Milho amarelo 5 79,0 7,9 5,90 2,0 72 71 - - -
Milho branco 88,0 8,6 6,50 2,0 80 81 - - -
Milho com sabugo 87,0 8,1 5,90 8,0 - - 2822 0,04 0,27
Milho em espiga 89,3 7,8 4,80 10,5 - - - 0,01 0,25
Milho, solúveis secos de destilaria 93,0 26,9 21,00 4,0 82 75 2932 0,35 1,37
Milho, resíduos e solúveis secos 92,0 27,4 21,50 9,0 81 - 1700 0,09 0,37
Milho, farelo proteinoso 90,0 25,3 21,80 8,0 74 - 3307 - -
Peixe, solúvel condensado 51,0 31,4 30,10 1,0 - 44 1477 0,61 0,70
Peixe, solúvel seco 92,0 62,8 60,30 1,0 - 77 2866 - -
Peixe, farinha 92,0 63,2 58,80 1,0 - 66 - 7,86 3,61
Peixe, farinha de anchova 93,0 66,0 60,70 1,0 - 68 2900 4,50 2,85
Peixe, farinha de arenque 92,0 70,6 62,10 - - 63 2976 2,94 2,20
Peixe, farinha de bacalhau 94,0 58,9 57,20 1,0 - 64 - - -
Peixe, farinha de "Menhaden" 92,0 61,3 49,60 1,0 - 71 2866 5,49 2,81
Peixe, farinha de sardinha 93,0 65,5 60,30 1,0 - 68 2866 4,90 2,77
Padaria, resíduos 91,6 10,9 6,30 0,7 82 - - - -
Sangue, farinha 91,0 79,9 56,70 1,0 - 61 2844 0,28 0,22
Sangue, farinha spray 91,0 82,2 58,30 1,0 - 59 - 0,45 0,37
Gordura animal - - - - - - 7090 - -
Óleo vegetal - - - - - 207 8567 - -
Soja, semente 90,0 37,9 34,10 5,0 85 92 - 0,25 0,59
Soja, torta expeller 90,0 43,8 37,30 6,0 76 79 2425 0,27 0,63
Soja, torta solvente 89,0 45,8 39,00 6,0 72 75 2249 0,32 0,67
Soja, torta solv. 50% prot. 89,0 50,8 - 2,8 - - 2425 - -
Sorgo, grão 89,0 11,1 6,30 2,0 74 77 3307 0,04 0,31
Sorgo, 6-9% prot. 88,0 7,0 4,00 1,9 71 - - - -
Sorgo, 9-12% prot. 88,0 10,3 5,90 2,1 70 - - - -
39
Alimentos Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digestível Fibra Bruta NDT Bovinos NDT Suínos EM aves Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (Kcal/Kg) (%) (%)
Sorgo, 12-15% prot. 88,0 11,4 6,50 1,8 69 - - - -
Sorgo Kafir, grão 90,0 11,8 6,80 2,0 65 80 - 0,04 0,33
Sorgo Milo, grão 89,0 11,0 6,30 2,0 71 78 3250 0,04 0,29
Sorgo Milo, panícula 90,0 10,0 5,70 7,0 68 - - - -
Trigo, grão 89,0 12,7 10,00 3,0 78 80 3071 0,05 0,36
Trigo, farelo 89,0 16,0 - - 65 - 1146 0,14 1,17
Trigo, gérmen 90,0 26,2 - - - - 3086 0,07 1,04
Trigo sarraceno 88,0 11,1 6,70 9,0 69 69 2712 0,11 0,33
40
TABELA 13 – Teor de Aminoácidos Essenciais de Alguns Alimentos

Alimentos Proteína Arginina Histidina Isoleucina Leucina Lisina Metionina Cistina Fenilalanina Treonina Triptofano Tirosina Valina
(6,25N)
Alfafa, Farinha (17% prot.) 17 0,71 0,44 0,80 1,14 0,76 0,31 0,23 0,75 0,58 0,30 0,74 0,75
Algodão, farelo 41 3,93 0,98 1,57 2,67 1,61 0,66 0,82 2,14 1,35 0,57 0,96 1,93
Amendoim, farelo (solv.) 47 5,90 1,20 2,00 3,70 2,30 0,40 0,70 2,70 1,50 0,50 1,80 2,80
Arroz, farelo 12 0,49 0,15 0,40 0,55 0,42 0,20 0,11 0,37 0,28 0,10 0,56
Aveia 12 0,69 0,28 0,55 0,86 0,41 0,24 0,21 0,59 0,36 0,15 0,39 0,65
Carne, farinha (60% prot.) 60 3,79 1,68 2,94 4,87 3,98 1,13 0,61 2,93 2,29 0,41 1,66 3,62
Carne e Ossos, farinha 50 3,59 0,81 1,65 29,40 2,68 0,70 0,60 1,82 1,65 0,20 2,38
Centeio 12 0,53 0,26 0,53 0,76 0,46 0,17 0,18 0,62 0,36 0,13 0,23 0,62
Cervejaria, levedo seco 46 1,00 0,75 2,32 3,14 3,37 0,86 0,52 1,73 2,48 0,17 1,36 2,48
Cevada 12 0,55 0,24 0,50 0,67 0,40 0,17 0,23 0,56 0,37 0,15 0,22 0,56
Destilaria, sólidos desidratados 28 0,68 0,74 1,52 1,93 0,84 0,43 0,28 1,73 0,92 0,12 0,61 1,42
Fígado,farinha 65 3,50 1,60 3,10 5,40 4,10 1,50 0,91 3,10 2,50 0,78 2,30 3,70
Gelatina 95 7,60 0,95 1,80 3,40 4,40 0,74 0,10 2,20 1,70 0,00 0,19 2,80
Girassol, farelo 21 1,70 0,36 1,10 1,30 0,84 0,76 0,32 1,10 0,84 0,27 0,55 1,10
Leite desnatado seco 34 1,08 0,93 2,24 3,06 2,53 0,78 0,43 1,57 1,60 0,44 1,36 2,39
Linhaça, farelo 35 2,87 0,82 1,69 2,04 1,09 0,67 0,58 1,78 1,26 0,51 1,81 2,02
Milho, grão 8 0,37 0,21 0,38 1,23 0,21 0,22 0,11 0,42 0,31 0,07 0,41 0,44
Milho, farelo proteinoso 25 0,61 0,63 1,10 2,80 0,68 0,25 0,32 0,90 0,88 0,14 0,38 1,30
Milho, opaco 2 12 0,79 0,40 0,37 0,97 0,49 0,16 0,20 0,51 0,38 0,15 0,45 0,57
Milho, gérmen 20 1,50 0,58 0,76 2,80 1,20 0,31 0,32 1,10 0,92 0,26 1,20 1,20
Peixe, farinha 62 3,53 1,59 3,65 5,08 5,49 1,80 0,90 2,70 2,51 0,50 1,91 3,86
Peixe, solúveis de 30 0,98 1,53 0,59 0,62 0,93 0,31 1,23 0,47 0,42 0,34 0,23 0,81
Sangue, farinha 80 3,30 4,20 0,92 9,40 6,90 1,00 1,50 5,50 4,40 1,00 3,00 6,20
Soja, farelo 46 3,06 1,16 2,67 3,73 2,98 0,52 0,60 2,04 1,99 0,84 0,87 2,50
Soro de leite seco 12 0,22 0,15 0,74 1,00 0,58 0,32 0,31 0,38 0,58 0,25 0,07 0,68
Sorgo 11 0,45 0,24 0,54 1,37 0,28 0,11 0,15 0,49 0,32 0,11 0,19 0,57
Tórula 47 2,60 1,40 2,90 3,50 3,80 0,80 0,60 3,00 2,60 0,50 2,10 2,90
Trigo, grão 15 0,61 0,29 0,51 0,98 0,42 0,23 0,26 0,78 0,42 0,17 0,62 0,69
Trigo, farelo 16 0,99 0,35 0,67 0,53 0,21 0,26 0,49 0,39 0,22 0,18 0,77
Trigo, gérmen 28 1,70 0,71 0,86 2,00 1,60 0,50 0,21 1,20 1,10 0,29 1,10 1,20
Trigo, farelinho 17 0,95 0,46 0,84 0,99 0,46 0,28 0,24 0,76 0,46 0,20 0,23 0,91
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TABELA 14 – Teor de Vitaminas de Alguns Alimentos

Ácido
Alimentos Roboflavina Colina Niacina Tiamina Biotina Ácido Fólico Vit. B12 Vitamina A* Vitamina D** Vitamina E
Pantotênico
(mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (UI/Kg) (UI/Kg) (mg/Kg)
Alfafa, verde 4,8 11,0 18,0 15,1 123.000 152
Alfafa, farelo (17% prot.) 14,3 28,6 880 30,8 3,2 0,18 8,64 2,6 196.000 264
Alfafa, farelo desid ao sol 11,0 26,4 880 28,6 2,6 55.000 1.230 26
Algodão, farelo 4,8 11,0 2.596 33,0 5,5 1,10 2,28 330 26
Amendoim, farelo 4,8 52,8 1.870 165,0 7,3 0,42 330
Arroz, farelo 2,6 22,0 990 27,5 22,0
Aveia 1,1 12,5 924 15,8 6,6 0,28 0,22 3,3 550 51
Cacao, óleo (4000A, 300D) 4.000.000 300.000
Carne, farinha 5,5 5,5 2.420 55,0 1,1 68,0
Carne e Ossos, far (50% PD) 5,3 4,4 2.200 50,6 0,8 125,0
Côco, farelo 3,3 5,5 1.100 26,4 0,6
Cervejaria, fermento seco 33,0 99,0 1.808 48,4 7,7
Fígado, farinha 4,4 8,8 10.472 186,8 2,2 0,02 5,54 541,0
Girassol, farelo 3,1 4,2 4.290 248,6 1,41 0,44
Gergelim, farelo 3,1 5,5 1.694 29,9 2,9
Leite desnatado 33
Leite desnatado em pó 20,1 34,1 1.078 11,0 3,3 0,33 0,50 55,0 286
Leite integral 2.376
Leite, soro em pó 26,4 46,2 1.540 11,0 2,2 0,97 0,88 24,0
Linhaça, farelo 3,5 13,8 1.650 39,6 10,1 0,29 3,19 440 26
Manteiga, soro 55 traços
Manteiga, soro em pó 28,6 39,6 990 11,0 3,3 198,0 440
Milho branco traços 24
Milho, grão 1,1 5,7 440 20,1 4,2 0,07 0,31 2,2 5.000 31
Milho, farelo proteinoso 2,2 13,2 770 77,0 2,0 0,33 0,31 2.200 40
Milho, gérmen 3,3 13,2 1.540 30,8 21,8
Peixe, farinha 6,6 6,2 3.080 6,2 6,6 0,15 191,0
Peixe, solúveis condensados 22,0 44,0 2.640 319,0 5,5 0,13 671,0 3.960 1.375
Sangue, farinha 2,2 4,4 1.100 33,0 0,4
Soja, semente 2,6 14,7 1.070 27,5 11,0 0,37 881 37
Soja, farelo 3,1 15,8 3.520 29,7 5,1 0,33 4,60 1,9 374 traços 22
Sorgo Kafir 616
Trigo, grão 1,1 11,0 726 57,2 5,1 0,09 0,44 1,1 275 37
Trigo, farelo 2,9 29,0 1.012 187,0 8,4 0,09 0,22 385 2
Trigo, gérmen 4,8 8,6 2.640 50,6 22,0 0,11 418 158
* Uma Unidade Internacional (UI) ou USP corresponde a 0,3 mcg de vitamina A (álcool) ou 0,344 mcg de acetato de vitamina A
** Uma Unidade Internacional (UI) ou USP equivale a 0,025 mcg de vitamina D3 cristalizada.
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TABELA 15 – Suplementos Minerais

Elemento Produto Fórmula Forma física

Cálcio e Fósforo % Ca %P
Fosfato monocálcico Ca(H2PO4)2 H2O 15.9 24.6 Cristais brancos
Fosfato dicálcico CaHPO4 2H2O 23.3 18.0 Cristais brancos
Fosfato Tricálcico Ca3(PO4)2 38.6 20.0 Pó branco, amorfo
Farinha de ossos autoclavada Ca3(PO4)2CaX 30.1 14.5 Farinha
Farinha de ossos autoc. solvente Ca3(PO4)2CaX 32.1 14.2 Farinha
Fosfato de rocha desfluorado Ca3(PO4)2CaX 29.2 13.3 Pó, lig. solúvel
Carbonato de cálcio CaCO3 40.0 Pó branco
Calcáreo CaCO3 38.5 Pó insolúvel
Calcáreo dolomítico CaCO3 MgCO3 22.3 Pó insolúvel
Farinha de ostras CaCO3 CaX 38.0 Granulada
Ácido fosfórico H3PO4 36.1 Líquido claro
Fosfato dibásico de amônio (NH4)2 HPO4 23.5 Cristais brancos
Fosfato dibásico de sódio anidro Na2 HPO4 21.8 Cristais brancos
Fosfato dibásico de sódio Hidr. Na2 HPO4 7H2O 11.6 Cristais brancos
Fosfato dipotássico K2HPO4 17.8 Pó branco deliquescente
Fosfato de potássio KH2PO4 22.8 Pó branco
Fosfato tripotássico K3PO4 14.6 Cristais brancos deliquescentes

Cloro e Sódio % Cl %Na


Cloreto de sódio NaCl 60.0 37.0 Cristais brancos

Ferro %Fe
Sesquióxido de ferro Fe2O3 69.9 Pó vermelho escuro
Sulfato ferroso hidratado FeSO4 7H2O 20.1 Cristais verde-azulado
Sulfato ferroso anidro FeSO4 36.7 Pó solúvel
Carbonato ferroso FeCO3 H2O 41.7 Pó lig. solúvel, amorfo
Sulfato duplo de amônio e ferro (II) Fe(NH4)2(SO4)2 6H2O 14.2 Cristais finos

Zinco % Zn
Carbonato de zinco ZnCO3 52.1 Cristais brancos
Cloreto de zinco ZnCl2 48.0 Cristais brancos deliquescentes
Sulfato de zinco ZnSO4 7H2O 22.7 Cristais brancos
Óxido de zinco ZnO 80.3 Pó branco

Magnésio %Mg
Carbonato de magnésio MgCO3 28.8 Cristais brancos
Cloreto de Magnésio MgCl2 6H2O 12.0 Cristais brancos deliquescentes
Óxido de magnésio MgO 60.3 Pó branco
Sulfato de magnésio MgSO4 7H2O 9.9 Cristais brancos

Cobalto %Co
Carbonato de cobalto CoCO3 49.5 Cristais vermelhos
Cloreto de cobalto CoCl2 6H2O 24.7 Cristais vermelho escuro
Sulfato de cobalto CoSO4 7H2O 24.8 Cristais vermelhos
Óxido cobalto-cobaltico Co3O4 73.4 Preto

Iodo %I
Iodeto de potássio KI 76.0 Cristais brancos

Manganês %Mn
Carbonato de manganês MnCO3 47.8 Pó avermelhado
Cloreto de manganês MnCl2 4H2O 27.8 Cristais avermelhados deliquescentes
Sulfato de manganês MnSO4 H2O 32.5 Cristais avermelhados
Óxido de manganês MnO 77.4 Cristais verdes

Cobre %Cu
Carbonato básico de cobre CuCO3 Cu(OH)2 53.0 Cristais verdes
Cloreto cúprico CuCl2 2H2O 37.2 Cristais verdes
Óxido cúprico CuO 80.0 Pó preto
Sulfato cúprico CuSO4 5H2O 25.5 Cristais azuis
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6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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Aplicada.vol.2.2ed.NobelSão Paulo,SP.425p

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LOPES,H.O da S. et alli. 2000. Recomendações técnicas para a utilização da uréia pecuária na


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