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Nutricao e Alimentacao Animal 3
Nutricao e Alimentacao Animal 3
Nutricao e Alimentacao Animal 3
ÍNDICE
2. OS NUTRIENTES 06
ÁGUA 07
NUTRIENTES ENERGÉTICOS 08
CARBOIDRATOS (AÇÚCARES) 08
LIPÍDIOS (GORDURAS) 09
2.2.2.1 AVALIAÇÃO ENERGÉTICA DOS ALIMENTOS 10
PROTEÍNAS 11
2.3.1 NITROGÊNIO NÃO PROTEICO (NNP) 12
VITAMINAS 13
SAIS MINERAIS 19
MACROELEMENTOS 20
MICROELEMENTOS 21
4. CONCEITOS 23
5. TABELAS 24
TABELA 01 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Corte 24
TABELA 02 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Produção 25
TABELA 03 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Crescimento
e Manutenção 26
TABELA 04 – Exigências Nutricionais Diárias de Suínos 29
TABELA 05 – Exigências Nutricionais Diárias de Coelhos 30
TABELA 06 – Peso Vivo e Consumo de Ração de Frangas e Poedeiras 31
TABELA 07 – Exigências Nutricionais de Poedeiras Brancas 31
TABELA 08 – Exigências Nutricionais de Poedeiras Vermelhas 32
TABELA 09 – Peso Corporal e Consumo de Ração de Frangos de Corte 33
TABELA 10 – Exigências Nutricionais de Frangos de Corte 33
TABELA11 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos Volumosos 34
TABELA 12 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos
Concentrados 37
TABELA 13 – Teor de Aminoácidos Essenciais de Alguns Alimentos 40
TABELA 14 – Teor de Vitaminas de Alguns Alimentos 41
TABELA 15 – Suplementos Minerais 42
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43
3
1. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE O SISTEMA DIGESTIVO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS
Os órgãos que compõem o aparelho digestivo são: a boca, a faringe, o esôfago, (os
compartimentos anteriores do estômago dos ruminantes), o estômago glandular, o intestino delgado,
o intestino grosso e as glândulas acessórias – glândulas salivares, pâncreas e fígado.
FÍGADO: Produz a bile, que é lançada na primeira parte do duodeno. A vesícula biliar
serve como um reservatório de bile para casos em que haja uma demanda maior do que a
capacidade produtiva. O fígado também tem a função de detoxicar o sangue arterial.
vez, controlados pelo esfíncter pilórico. Este material, uma mistura pastosa e semi-sólida de alimento,
água e suco gástrico chama-se de quimo. O período de tempo que o alimento permanece no
estômago e intestino depende do tipo e da consistência do alimento bem como da espécie animal
em questão. Os carnívoros esvaziam rapidamente o estômago, geralmente antes da refeição
seguinte, enquanto os herbívoros levam mais tempo. Tanto o cavalo quanto o porco necessitam todo
um dia de jejum para esvaziar um estômago cheio.
A DIGESTÃO NOS RUMINANTES: A ruminação é um processo que permite ao animal ingerir
o alimento rapidamente, completando a mastigação mais tarde. O alimento deglutido pela primeira
vez tende a estratificar-se no rúmen, onde se inicia um processo de fermentação por
microorganismos que ali vivem, chamados de flora bacteriana ou flora ruminal. No bovino adulto o
rúmen aloja por volta de 10 bilhões de bactérias, de 63 espécies diferentes e 6 bilhões de protozoários
por cm3 que realizarão o que se convencionou chamar de degradação biológica dos alimentos.
Quando o animal já ingeriu uma quantidade considerável de alimento inicia-se o processo de
ruminação propriamente dito, que consiste em regurgitação do alimento (retorno do alimento à
boca), re-mastigação, re-insalivação e, finalmente, a re-deglutição. A regurgitação é a única etapa
que difere significativamente das outras e é precedida pela contração do retículo. O rúmen e o
retículo do bovino adulto sofrem uma seqüência complicada de contrações, que se repetem em
freqüências variáveis, descritas como 1,8 por minuto em vacas em repouso e 2,3 por minuto em
vacas ruminando e 2,8 em vacas comendo. A re-mastigação ocorre de maneira mais lenta do que a
inicial, onde o animal tritura o alimento em partículas realmente pequenas. O bolo formado após a
regurgitação é deglutido de maneira normal, penetrando diretamente no rúmen em sua maior
parte. Quando no rúmen, este bolo alimentar sofre ação da flora ruminal novamente, onde a maioria
dos polissacarídeos será degradada. Quando o processo de degradação biológica está concluído,
o alimento é transportado para o omaso que retira a parte líquida da ingesta e mói razoavelmente
os sólidos movimentando a ingesta em direção ao abomaso, onde o processo semelhante à
digestão nos monogástricos acontece. O suco gástrico é ali utilizado e a degradação química
acontece. O abomaso é equivalente ao estômago dos monogástricos.
Para ruminantes jovens, ainda em aleitamento, acontece o fechamento da goteira
esofágica, que parece ser ato reflexo e é responsável pela passagem direta do leite para o
abomaso, sem passar pelo rúmen, onde será digerido na forma monogástrica.
INTESTINO DELGADO: Os movimentos intestinais são semelhantes para ruminantes e não
ruminantes. Além de movimentarem a ingesta através do intestino, tais movimentos promovem a
mistura com sucos digestivos (suco pancreático entérico e biliar) que são despejados no duodeno de
acordo com a necessidade, dependendo do tipo de alimento ingerido, fazendo a ingesta entrar em
contato com as paredes do órgão, promovendo maior absorção dos nutrientes e auxiliando a
circulação sangüínea e linfática.
INTESTINO GROSSO: Os movimentos do cólon são lentos, mas misturadores e propulsores,
promovendo também maior contato com as paredes e aumentando a absorção. Nos animais
herbívoros de estômago simples, o ceco tem a função de promover a degradação da fibra bruta,
contando com a ajuda de alguns microorganismos que ali residem, promovendo uma degradação
biológica semelhante a do rúmen, porém em escala muito menor. O cólon será o responsável pela
retenção de grande parte da água contida no bolo fecal. As ondas peristálticas lentas, como as do
intestino delgado, estão quase ausentes e movimentos maciços propelem o conteúdo fecal em
direção ao ânus, ocorrendo poucas vezes por dia.
ABSORÇÃO DOS NUTRIENTES: Nenhum nutriente é absorvido antes de o alimento alcançar
o estômago, e poucos aí são absorvidos, mesmo após a digestão gástrica. As proteínas e os
carboidratos são digeridos apenas parcialmente no estômago, as gorduras sendo apenas
ligeiramente hidrolisadas antes que penetrem no intestino delgado. A maior parte da absorção dos
nutrientes ocorre no intestino delgado de todos os animais, particularmente nos carnívoros e onívoros.
A absorção no intestino grosso é mais importante nos herbívoros de estômago simples
(eqüinos e coelhos, por exemplo) já que a maior parte da digestão se faz no cólon e obviamente as
substâncias não podem ser absorvidas antes de ser digeridas. Pequenas quantidades de água são
absorvidas no intestino grosso de todos os animais.
Os compartimentos anteriores do estômago dos ruminantes (rúmen, retículo e omaso)
demonstram absorver substâncias variadas, sais de sódio e potássio, carbonatos e cloretos de várias
substâncias e produtos finais da digestão, incluindo a glicose e os ácidos graxos de cadeia curta
(acético, propiônico e butírico).
A mucosa intestinal não pode absorver em nenhuma extensão grandes moléculas de
carboidratos, proteínas ou gorduras. No entanto, os produtos finais da digestão (açúcares simples,
aminoácidos, ácidos graxos e glicerol) de tais substâncias atravessam bastante rapidamente a
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mucosa, indo para a corrente sangüínea ou linfática e, desta forma, transportados por todo o corpo
do animal, cumprindo as mais diversas funções.
2. OS NUTRIENTES
NUTRIENTES são substâncias que podem ser utilizadas pelo organismo animal no
metabolismo, quando estão disponíveis de forma adequada. São compostos ou grupos de
compostos de mesma composição química, que ajudam a manter a vida animal. Normalmente são
obtidos através dos alimentos.
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ALIMENTOS são materiais de origem animal, vegetal ou mineral que, ao serem ingeridos
por um animal, são capazes de fornecer-lhe algum nutriente capaz de satisfazer-lhe alguma
necessidade metabólica. Normalmente os alimentos contem mais do que um nutriente embora
nunca contenham todos em quantidade e qualidade adequadas para um determinado animal. Por
este motivo faz-se necessário o balanceamento das rações, que é a combinação de dois ou mais
alimentos que juntos contenham todos os nutrientes necessários para um determinado animal, em
quantidade e qualidade.
Um alimento pode ser dividido em duas partes principais: água e matéria seca. É na
matéria seca que se encontram todos os nutrientes que o alimento fornece, exceto a água,
naturalmente.
Nutrientes, disponíveis nos alimentos ou não, podem ser classificados da seguinte forma:
ÁGUA
CARBOIDRATOS (AÇÚCARES)
Estes dados referem-se à capacidade dos animais de digerirem a fibra contida nos
alimentos. A menor capacidade dos monogástricos digerirem a fibra limita o nível de Fibra Bruta
entre 3 a 7% da ração, ao passo que o limite para ruminantes é de 5 a 12%. A presença de fibra na
alimentação, no entanto, é importante para todos os animais porque ela tem um papel físico muito
importante: é a fração do alimento que mais resiste à ação dos sucos digestivos, favorecendo os
movimentos peristálticos; seja por sua ação hidrofílica (absorção de H 20), seja pela irritação que
provoca nas mucosas ou por um aumento do volume da massa fecal.
LIPÍDIOS (GORDURAS)
Lipídios ou gorduras são também chamados de EXTRATO ETÉREO (EE). Assim como os
carboidratos, os lipídios também são compostos orgânicos formados por Carbono, Hidrogênio e
Oxigênio (C, H e O), porém se caracterizam por serem compostos insolúveis em água.
As gorduras (lipídios) fornecem aproximadamente 2,25 vezes mais energia do que os
açúcares (carboidratos) e proteínas, no entanto não se constituem na maior fonte de energia para
os animais, conforme explicado anteriormente. As moléculas de gordura são formadas pelo glicerol
mais ácido graxo (monoglicerídeo). Os ácidos graxos podem ser classificados em dois tipos: saturados
e insaturados.
Além das funções como nutriente energético, os lipídios possuem algumas funções vitais
específicas:
➢ Compõem o citoplasma das células, sendo insubstituíveis como tal;
➢ Funcionam como veículo de determinadas vitaminas (vitaminas lipossolúveis);
➢ Desempenham importante papel no organismo, como é o caso do colesterol, que é
precursor da pró-vitamina D; dos fosfolipídios, que são complexos das membranas
celulares dos animais; dos esteróis, que formam os hormônios; do glicerol, que é
convertido em energia; dos ácidos graxos essenciais e insubstituíveis (olêico,
linolêico, linolênico e araquidônico).
Podemos expressar a energia contida nos alimentos em calorias (cal) ou NDT (Nutrientes
Digestíveis Totais).
Uma caloria equivale à quantidade necessária de energia para elevar em 1oC a
quantidade de 1g de água. A energia pode ser expressa em caloria (cal), quilocaloria (Kcal) ou
megacaloria (Mcal), onde:
A energia total contida num alimento é chamada de ENERGIA BRUTA. Desta energia
existem perdas durante o processo de digestão. Se descontarmos desta energia bruta a energia que
é eliminada pelas fezes, teremos a ENERGIA DIGESTÍVEL, que, dependendo do animal e do alimento,
representa de 70 a 80% da energia bruta. Quando não se dispõe de dados sobre a energia
digestível, pode-se obter este valor a partir dos valores conhecidos de NDT (Nutrientes Digestíveis
Totais), considerando que 1Kg de NDT equivale a 4.400 Kcal de energia digestível.
Além das perdas de energia através das fezes, há ainda a perda de energia pela urina e
na produção dos chamados “gases de combustão”, provenientes das fermentações que ocorrem no
trato digestivo, principalmente em ruminantes. Estas perdas podem atingir até 15% do valor
energético bruto dos alimentos. A esta energia restante chama-se ENERGIA METABOLIZÁVEL. Quando
não se dispõe de dados sobre a energia metabolizável pode-se obter este valor a partir dos valores
conhecidos de ED (Energia Digestível), utilizando-se as seguintes equações:
EB ED EM EL
A composição química das proteínas é muito complexa, mas pode-se estudá-la a partir
das moléculas de aminoácidos (AA) que, quando ligadas entre si, arranjadas em seqüência única,
formarão uma proteína. As ligações químicas existentes entre os aminoácidos que compõem as
proteínas são chamadas de ligações peptídicas.
➢ NITROGÊNIO NÃO-PROTEICO: compostos que não são proteínas verdadeiras in natura, mas
contém nitrogênio (N) e podem ser convertidas em proteínas por ação bacteriana (ex. uréia);
➢ AMINOÁCIDO: molécula formadora das proteínas, composta por carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio. É indispensável para que a síntese protéica ocorra no organismo animal, porém,
podemos classificá-los em dois grupos, de acordo com a capacidade que os animais tem de
sintetizá-los ou não.
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➢ AMINOÁCIDO NÃO ESSENCIAL: é todo o aminoácido que não precisa constar na dieta pois os
animais conseguem sintetizá-lo a partir de outros aminoácidos em quantidade suficiente
para suprir suas necessidades nutricionais. Todos, porém, são essenciais aos animais.
São aminoácidos não essenciais:
Ácido aspártico
Ácido glutâmico
Ácido hidroxiglutâmico
Alanina
Cistina
Citrolina
Hidroxiprolina
Norleucina
Prolina
Serina
Tirosina
Glicina (exceto aves)
VITAMINAS
São elementos nutritivos essenciais para a vida (VITA), que na sua maioria possuem na sua
estrutura compostos nitrogenados (AMINAS), os quais o organismo não é capaz de sintetizar e que, se
faltarem na nutrição, provocarão manifestações de carência ao organismo
São substâncias orgânicas, de peso molecular pequeno, que o organismo animal não
consegue sintetizar, indispensáveis à vida dos seres superiores. Sua ausência causa distúrbios
característicos, geralmente mortais. Possuem ação específica, não podendo ser substituídas por
outras substâncias.
O organismo animal deve receber as vitaminas através da alimentação, por administração
exógena (injeção ou via oral), ou por aproveitamento das vitaminas formadas pela flora intestinal
(algumas vitaminas podem ser produzidas nos intestinos de cada indivíduo pela ação da flora
intestinal sobre restos alimentares).
As quantidades requeridas diariamente são muito pequenas e não são utilizadas nem como
material energético nem como alimento plástico.
As vitaminas são necessárias para as atividades metabólicas, mas não entram na porção
estrutural do corpo, isto é, apenas participam no processo de crescimento, manutenção e
reprodução.
A falta de vitaminas pode ser total - avitaminose -, ou parcial - hipovitaminose. Em ambas
as situações, podem surgir manifestações classificadas como doenças carenciais.
A hipovitaminose, mais comum e, portanto, mais preocupante, pode ser causada
basicamente por: redução na ingestão, absorção imperfeita, excesso de eliminação, destruição,
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VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
A – Caroteno
D – Calciferol
E – Tocoferol
K
VITAMINA A ( CAROTENO)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Reguladora de crescimento;
➢ Proteção das mucosas e pêlos;
➢ Auxiliar do processo de visão;
➢ Desenvolvimento do SNC (Sistema Nervoso Central)
➢ Atua na reprodução e desenvolvimento embrionário.
➢ Importante para as funções da retina, principalmente para a visão noturna.
➢ Exerce ainda função na cornificação da pele e das mucosas,
✓ no reforço do sistema imunológico,
✓ na formação dos ossos, da pele, cabelos e unhas.
➢ É importante no desenvolvimento embrionário.
➢ Tem influência nas reações imunológicas
➢ É antioxidante, ela fixa-se aos chamados radicais-livres que se originam da oxidação de diversos
elementos. Esses radicais-livres teriam um efeito nocivo para as células e são tidos como
causadores de arterioesclerose, catarata, tumores, doenças da pele e doenças reumáticas.
É necessária para formar e manter saudáveis os tecidos de todo o corpo, em particular dos
olhos, da pele, dos ossos e os tecidos dos aparelhos respiratório e digestivo. Também é de grande
importância para o funcionamento eficaz do sistema imunológico. A carência de vitamina A pode
acarretar uma má visão durante a noite (cegueira noturna), graves lesões oculares e, em casos
agudos, cegueira permanente. A carência de vitamina A pode aumentar também a possibilidade
de contrair enfermidades e elevar a mortalidade devido a infecções. A vitamina A se encontra
naturalmente somente em alimentos de origem animal. No entanto, muitas frutas e verduras de cores
escuras contém pigmentos denominados carotenos, que o corpo pode transformar em vitamina A.
Cenoura, batata doce alaranjada e amarelo escura, manga e mamão são ricos em vitamina A.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ intestinos vulneráveis; Perda de apetite; Pouco aproveitamento dos alimentos; Infertilidade;
Retardamento do crescimento
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➢ Olhos a ceratomalácea (amolecimento da córnea), olhos secos, com ulcerações e xerose da
conjuntiva e córnea são as manifestações mais precoces. A cegueira noturna, a mais
conhecida, é uma das primeiras manifestações de carência da Vitamina A. A dificuldade
extrema de visão, inclusive a cegueira total são as manifestações mais graves da sua
carência.
➢ Sistema respiratório - o epitélio das vias aéreas sofre alterações, a queratinização, o que propicia
um aumento de infeções. Pode haver uma diminuição da elasticidade pulmonar dificultando
a respiração.
➢ Pele - a queratinização e a secura da pele levam à erupção de pápulas que envolvem os folículos
sebáceos principalmente nas extremidades dos membros
➢ Sistema gênito-urinário - a deficiência de vitamina A leva a formação de cálculos renais. O
epitélio das vias urinárias torna-se rugoso o que facilita o depósito de cristais e a formação dos
cálculos. Ocorrem ainda alterações na formação de espermatozóides, degeneração de
testículos, abortos, anomalias e mortes fetais.
➢ Sistema digestivo - ocorrem alterações no epitélio intestinal, metaplasias no epitélio dos dutos
pancreáticos, que seriam responsáveis pelas diarréias atribuídas à falta de vitamina A.
➢ Glândulas sudoríparas – Podem atrofiar e sofrer queratinização. As alterações do suor podem
alterar os cheiros do corpo, para pior.
➢ Ossos – nos animais, experimentalmente, a falta de vitamina A provoca alterações como o
aumento da porosidade e espessamento dos ossos.
➢ Sistema nervoso – Alterações do olfato, do paladar e da audição podem ocorrer. Lesões de nervos
e aumento na produção de líquor com hidrocefalia têm sido relatados.
➢ Sangue – Pode haver diminuição na formação de glóbulos vermelhos.
EXCESSO:
➢ Pele seca, áspera e descamativa, fissuras nos lábios, ceratose folicular, dores ósseas e articulares,
dores de cabeça, tonturas e náuseas, queda de cabelos, cãibras, lesões hepáticas e paradas
do crescimento além de dores ósseas.
➢ Podem surgir também falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade e sangramentos.
➢ Aumentos do baço e fígado, alterações de provas de função hepática, redução dos níveis de
colesterol e HDL colesterol também podem ocorrer.
VITAMINA D (Calciferol)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Auxiliar na assimilação de cálcio e fósforo (Ca e P);
➢ Previne o raquitismo nos animais jovens.
➢ A vitamina D age com um hormônio na regulação do cálcio dos ossos e sangue.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Pouco desenvolvimento ósseo, principalmente em animais jovens (raquitismo);
➢ Parto com crias fracas ou mortas;
➢ Perda de Ca dos ossos dos animais adultos (Osteomalácea – ossos moles);
➢ Diminuição da postura, ovos com casca fina.
➢ Nos animais velhos leva à osteoporose.
EXCESSO:
➢ hipercalcemia (excesso de cálcio no sangue) o que favorece o depósito de cálcio nos vasos
(arteriosclerose)
➢ eliminação aumentada de cálcio na urina o que por sua vez favorece a formação de cálculos
urinários.
➢ Altos teores de cálcio no sangue alteram as funções do coração e dos nervos.
OBSERVAÇÕES:
➢ Conhecida como ANTI-RAQUÍTICA
➢ Exige luz solar para atuar
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➢ Tanto o excesso como a carência de vitamina D altera a formação dos ossos.
VITAMINA E (Tocoferol)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua na fertilidade (fator anti-esterilidade);
➢ Atua no metabolismo dos ácidos nucleicos;
➢ Proteção das membranas;
➢ Auxiliar na respiração dos tecidos.
➢ Os tocoferóis agem como antioxidantes, protegendo as células dos efeitos nocivos das substâncias
tóxicas, principalmente dos radicais ácidos
➢ bloqueiam as modificações oxidativas das lipoproteínas de baixa densidade
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Ausência de cio;
➢ Repetição de cio;
➢ Degeneração testicular / morte dos fetos;
➢ Degeneração da musculatura cardíaca e esquelética (suínos, terneiros, coelhos e cordeiros);
➢ Distrofia muscular em pintos e músculos das moelas dos perús;
➢ Atrofia hepática em suínos
VITAMINA K
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua no mecanismo de coagulação do sangue.
➢ A vitamina K atua na produção de protrombina, fator importante na coagulação do sangue
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Hemorragias em diversos tecidos e órgãos, músculos, cérebro, etc...
VITAMINAS DO COMPLEXO B
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Auxiliar na digestão;
➢ Auxiliar na respiração;
➢ Auxiliar na decomposição dos alimentos;
➢ Produção de energia para novos alimentos
VITAMINA B1 (Tiamina)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua principalmente no metabolismo energético dos açúcares.
➢ A sua função como neurotransmissor é discutida atualmente
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Beribéri – caracterizando-se por neurites periféricas, distúrbios da sensibilidade com zonas de
anestesia ou de hiperestesia, perda de forças até a paralisia de membros
➢ No cérebro – Pode haver depressão, perda de energia, falta de memória até síndromes de
demência.
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➢ No sistema cardíaco: denominadas de Beribéri úmido, se manifesta por falta de ar, aumento do
coração, palpitações, taquicardia, alterações do eletrocardiograma, inclusive insuficiência
cardíaca do tipo débito elevado.
VITAMINA B2 (Riboflavina)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Papel importante no metabolismo energético e como protetor das bainhas dos nervos.
➢ Fator importante no metabolismo de enzimas
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Muito raro acontecer, mas a carência de vitamina B2 costumam acompanhar a falta de outras
vitaminas.
VITAMINA B6 (Piridoxina)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Participa no metabolismo das proteínas, gorduras e triptofano.
➢ Atua na produção de hormônios
➢ É estimulante das funções defensivas das células.
➢ Participa no processo de crescimento dos animais jovens
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ são muito raras,
➢ lesões seborréicas em torno dos olhos, nariz e boca, acompanhadas de glossite e estomatite.
➢ Sistema Nervoso – Pode provocar convulsões e edema de nervos periféricos
➢ Distúrbios do crescimento e anemia.
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ essencial para o crescimento de replicação celular.
➢ Importante na formação das hemácias (os glóbulos vermelhos do sangue).
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA;
➢ Anemia macrocítica ou perniciosa é a principal manifestação.
➢ Células de regeneração e replicação rápida (mucosas e epitélio cervical uterino) se ressentem da
falta de vitamina B12.
➢ lesões irreversíveis do sistema nervoso causadas pela morte de neurônios. Os sintomas neurológicos
são os mais variados e decorrem da morte ou perda de função das células atingidas nos mais
diferentes setores do cérebro e medula. As alterações neurológicas podem acontecer mesmo
não havendo ainda anemia.
OBSERVAÇÕES: A absorção se dá no intestino delgado depois dela ter sido ativada no estômago
aonde chega com a ingestão de alimentos. A vitamina B12 necessita do chamado "fator intrínseco",
existente nos estômagos normais, para ser absorvida. A vitamina B 12 formada nos intestinos, por não
ter sido ativada pelo fator intrínseco quase não é absorvida.
NIACINA
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ influencia a formação de colágeno e a pigmentação da pele provocada pela radiação
ultravioleta.
➢ No cérebro, a niacina age na formação de substâncias mensageiras, como a adrenalina,
influenciando a atividade nervosa.
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SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ doença dos 3 "D", composta por Diarréia, Demência e Dermatite. A língua pode apresentar cor
avermelhada, ulcerações e edema. Pode haver salivação excessiva e aumento das glândulas
salivares. Podem aparecer dermatites parecidas com queimaduras de pele, diarréia,
esteatorréia, náuseas e vômitos. No sistema nervoso, aparecem manifestações como cefaléia,
tonturas, insônia, depressão, perda de memória e, nos casos mais severos, alucinações,
demência e alterações motoras e alterações neurológicas com períodos de ausência e
sensações nervosas alteradas.
ÁCIDO FÓLICO
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Atua em conjunto com a vitamina B12 na transformação e síntese de proteínas.
➢ É necessária na formação dos glóbulos vermelhos, no crescimento dos tecidos e na formação do
ácido desoxiribonucleico, que interfere na hereditariedade.
na prevenção de doenças cardiovasculares
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ A manifestação principal da carência de ácido fólico é a alta incidência de crianças com
malformações congênitas do sistema nervoso nascidas de mães que foram carentes em ácido
fólico no início da gravidez. Também está aumentada a incidência de lábio leporino e fissura
palatina nesta situação. Estima-se que a administração preventiva de ácido fólico neste
período e durante toda a gestação, reduziria a incidência de malformações congênitas em
70%. A falta de ácido fólico aumenta a incidência de partos prematuros.
➢ A carência de ácido fólico é comum em alcoólatras mal-alimentados, em desnutridos crônicos,
em pessoas que não consomem vegetais verdes, como espinafre, acelga, brócolis e nas
pessoas que se alimentam, principalmente, de comidas industrializadas. A carência de ácido
fólico, junto com a carência de vitamina B12, pode levar as pessoas a sentirem vertigens,
cansaço, perda de memória, alucinações e fraqueza muscular.
CARNITINA (L-Carnitina)
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Importante para a oxidação de ácidos graxos
➢ Metabolismo dos açúcares;
➢ Promove a eliminação de certos ácidos orgânicos.
➢ Atua no endotélio dos vasos, reduzindo os níveis de triglicerídeos e colesterol. Age levando as
gorduras para dentro das células, produzindo energia, aumentando o consumo de gorduras e,
dessa forma, tendo uma função protetora do fígado
BIOTINA
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Importante no metabolismo de açúcares e gorduras.
COLINA
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Mobiliza as gorduras do fígado (ação lipotrópica);
➢ Importante na formação do neurotransmissor acetilcolina;
➢ Age como ativador de plaquetas (PAF).
➢ Importante como componente de fosfolipídeos.
➢ A colina é fornecedora de radicais metila, essenciais para trocas metabólicas.
➢ Atua em combinação com a vitamina B12.
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SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA
➢ Provoca acúmulo de gorduras no fígado, cirrose, aumento na incidência de câncer de fígado,
lesões hemorrágicas dos rins e falta de coordenação motora
OBSERVAÇÕES: A colina não é uma vitamina, mas foi tida como sendo um dos componentes do
complexo B.
BIOFLAVONOIDES
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Proteger o endotélio vascular das agressões dos radicais ácidos;
➢ Diminuir a adesividade das plaquetas, diminuindo o risco da formação de trombos e conseqüente
obstrução de artérias que poderiam resultar em infartos.
VITAMINA C
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
➢ Ativação do sistema imunológico;
➢ Participa na formação de catecolaminas e colágeno (tecido conectivo) que une entre si as
células corporais;
➢ Aumenta a absorção de ferro pelo intestino;
➢ Age como antioxidante.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA:
➢ Escorbuto (inchaço, sangramento, ulcerações, amolecimento de dentes e ossos);
➢ Estados de stress.
➢ Lesões do colágeno
EXCESSO:
Pode provocar a formação de cálculos nos rins.
SAIS MINERAIS
Sob o ponto de vista da nutrição animal, os minerais ditos ESSENCIAIS são aqueles cuja
função no organismo já é conhecida. Os outros minerais encontrados no organismo são ditos não
essenciais, por não ser conhecida nenhuma função biológica a eles atribuída, porém esta categoria
pode ser apenas fruto do nível atual de conhecimento.
Todo mineral quando ingerido em quantidades excessivas pode se tornar tóxico.
As funções gerais que desempenham os minerais são várias e, muitas vezes, um único
mineral atua em várias funções metabólicas. Em seu conjunto, a ação dos minerais pode ser dividida
nas seguintes funções:
* Plástica: Constituintes fundamentais do protoplasma e das estruturas; tecido ósseo (Ca, P e Mg);
Crescimento e manutenção dos tecidos (ossos, músculos e gordura).
* Físico Química: Contribuem para estabelecer e manter a pressão osmótica, bem como são
necessários para a realização do equilíbrio ácido-básico (K e Na); têm ação importante no
condicionamento da permeabilidade celular (Ca e Mg), bem como no controle da
excitabilidade neuromuscular (Na, K, Ca e Mg); Regulação dos processos corporais
(homeostase, equilíbrio ácido-básico, etc.).
* Funcional: Participam na constituição das enzimas, vitaminas (Co é núcleo da B12), secreções e
hormônios (I); fazem o papel de transportadores (síntese de proteínas e transporte de
oxigênio).
MACROELEMENTOS:
POTÁSSIO (K) - É o principal cátion do fluído intracelular e através de suas trocas com o Na,
combinação com o Cl e com o íon bicarbonato desempenha importante papel na regulação da
pressão osmótica dos líquidos do organismo e no balanço ácido básico, na condução do impulso
nervoso (polarização da membrana) e na excitabilidade muscular. No rúmen, o potássio está ligado
à manutenção da ação tampão e à manutenção da umidade.
21
SÓDIO (Na) - É o principal cátion do fluído extracelular. Tem, juntamente com o K, papel
importante na manutenção do equilíbrio ácido básico e na regulação da pressão osmótica das
células e dos fluídos orgânicos. Através de trocas com o K desempenha atividades de polarização da
membrana celular, responsável pela transmissão do impulso nervoso e, por intercâmbio com a
glicose, afeta a permeabilidade celular. É importante componente da saliva dos ruminantes.
ENXOFRE (S) - A maior parte do S existente no organismo animal encontra-se nas proteínas,
sob a forma de aminoácido sulfurado: cistina e metionina. Também as vitaminas biotina e tiamina
possuem enxofre na sua molécula, assim como os hormônios insulina e prolactina, porém estes são
sintetizados a partir do aminoácido metionina. Nos tecidos de sustentação do organismo, nos líquidos
sinoviais e nas secreções encontra-se enxofre em forma de sulfato, fazendo parte dos
mucopolissacarídeos.
Apresenta interação com o molibdênio e com o selênio, protegendo o organismo dos
efeitos tóxicos que doses altas destes elementos podem acarretar.
MICROELEMENTOS:
IODO (I) - Participa na estrutura química da tiroxina e triiodotironina, que são hormônios
secretados pela glândula tireóide, que controla o ritmo geral do metabolismo (metabolismo basal). É
preventivo do bócio.
ZINCO (Zn) - participa na formação de enzimas (insulina, por exemplo), atua no equilíbrio
ácido-básico, na síntese protéica, no metabolismo dos carboidratos e ácidos nucléicos, da
calcificação dos ossos e da formação da casca do ovo. Está associado à atividade de hormônios
22
TRABALHO - Para trabalho ou atividade física, principalmente energia será requerida, porém
outros nutrientes também serão necessários - água para a transpiração, por exemplo.
ENGORDA - Alta relação energia/proteína é exigida na ração, com alto nível de consumo.
O corpo preencherá todas as outras exigências primeiro, somente depois canalizará nutrientes
para a engorda.
4. CONCEITOS
METABOLISMO BASAL - Índice nutricional mínimo para manutenção dos processos vitais.
VOLUMOSO - Engloba os alimentos de baixo valor energético (energia utilizável), por unidade
de peso, principalmente em virtude do seu elevado teor em fibra bruta ou água. Compreende
forragens secas (fenos, palhas, cascas, etc.), forragens aquosas (silagens, pastagens), raízes e
tubérculos.
CONCENTRADO - Alimentos que contém alto teor em energia ou proteína utilizável por unidade
de peso, graças a um elevado teor em amido, gorduras e um baixo teor em fibra bruta. Subdivide-se
em energéticos (alimentos com menos de 16 ou 18% de proteína bruta) e protéicos (com mais de
20% de proteína bruta).
Peso Vivo Mat. Seca Prot. total Prot. Dig. NDT Ca P Caroteno Vit A
(Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (Kg) (g) (g) (mg) (1000 UI)
Acabamento/Terminação de Bezerros
150 3,5 0,45 0,30 2,7 21 15 19,5 7,8
200 5,0 0,61 0,41 3,7 23 17 27,5 11,0
300 7,1 0,87 0,58 5,3 26 19 39,5 15,8
400 8,8 0,98 0,62 6,5 25 20 49,5 19,6
500 9,4 1,04 0,67 6,9 21 21 52,0 20,8
Acabamento/Terminação de Bezerros de Sobreano
250 7,2 0,80 0,51 5,2 29 20 40,0 16,0
300 8,3 0,92 0,92 6,0 29 21 46,0 18,4
400 10,3 1,14 0,73 7,4 28 23 57,0 22,8
500 11,5 1,28 0,82 8,3 26 26 64,0 25,6
Acabamento/Terminação de Machos de 2 anos
350 10,3 1,14 0,73 7,3 30 24 57,0 22,8
400 11,3 1,25 0,80 8,0 30 25 63,0 25,2
500 13,4 1,49 0,95 9,5 30 30 74,5 29,8
550 13,7 1,52 0,97 9,7 30 30 76,0 30,4
Acabamento/Terminação Bezerras
150 3,5 0,45 0,30 2,7 18 13 19,5 7,8
200 5,0 0,61 0,41 3,7 21 15 27,5 11,0
300 7,3 0,89 0,59 5,4 23 18 40,5 16,2
400 8,7 0,97 0,62 6,4 23 19 48,5 19,4
Acabamento/Terminação de Bezerras de Sobreano
250 7,6 0,84 0,54 5,5 27 20 42,0 16,8
300 8,6 0,95 0,61 6,2 27 20 48,0 19,2
400 10,7 1,19 0,76 7,7 30 24 59,5 23,8
450 11,0 1,22 0,78 7,9 24 24 61,0 24,4
Crescimento de Machos
150 3,2 0,43 0,29 2,5 17 13 17,5 7,0
200 5,0 0,56 0,36 3,5 18 14 28,0 11,2
300 8,0 0,89 0,47 5,0 17 15 44,5 18,8
400 9,9 0,88 0,51 6,3 18 18 55,0 22,0
Crescimento de Fêmeas
150 3,2 0,39 0,26 2,3 12 10 18,0 7,2
200 5,0 0,56 0,36 3,2 13 10 28,0 11,2
300 8,2 0,82 0,50 4,7 15 15 45,5 18,2
400 10,2 0,91 0,53 5,8 18 18 56,5 22,6
Vacas Adultas secas e/ou em Gestação
350 5,8 0,34 0,16 2,8 9 9 35,0 14,0
400 6,4 0,38 0,18 3,2 10 10 38,8 15,5
450 6,8 0,40 0,19 3,4 12 12 42,0 16,8
500 7,6 0,44 0,21 3,8 12 12 45,5 18,2
550 8,0 0,47 0,22 4,0 12 12 48,8 19,5
600 8,6 0,50 0,24 4,3 13 13 52,0 20,8
Vacas em Lactação (Criando Bezerros, 3-4 meses após o parto)
350 8,6 0,79 0,46 4,9 25 20 83,0 33,2
400 9,3 0,86 0,50 5,3 25 21 90,0 36,0
450 9,9 0,91 0,53 5,6 28 22 96,2 38,5
500 10,5 0,97 0,57 6,0 28 23 102,5 41,0
Touros em Crescimento e Manutenção - Serviço Moderado
400 10,0 1,33 0,90 6,5 19 18 85,0 34,0
600 11,6 1,42 0,94 6,9 21 21 113,0 45,2
700 12,7 1,41 0,90 7,2 23 23 123,5 49,5
900 10,7 1,07 0,65 6,1 19 19 104,0 41,6
NRC(1984)
25
TABELA 02 – Exigências Nutricionais Diárias de Bovinos de Leite em Produção
Peso Matéria
Ganho Elm Elg EM ED NDT PCND PCD PB Ca P Vit A Vit D
Vivo Seca
(Kg) (g) (Kg) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Mcal) (Kg) (g) (g) (g) (g) (g) (1000 UI) (1000 UI)
Idade Peso vivo (gramas) Consumo semanal (g) Consumo Acumulado (g)
(semanas) Machos Fêmeas Machos Fêmeas Machos Fêmeas
1 130 120 120 110 120 110
2 320 300 260 240 380 350
3 560 515 390 355 770 705
4 860 790 535 500 1.305 1.205
5 1.250 1.110 740 645 2.045 1.850
6 1.690 1.430 980 800 3.025 2.650
7 2.100 1.745 1.095 910 4.120 3.560
8 2.520 2.060 1.210 970 5.330 4.530
9 2.925 2.350 1.320 1.010 6.650 5.540
Semanas
0a3 3a6 6a8
EM (Kcal/Kg de ração) 3200 3200 3200
Proteína (%) 23 20 18
Arginina (%) 1,44 1,20 1,00
Glicina e Serina (%) 1,50 1,00 0,70
Histidina (%) 0,35 0,30 0,26
Isoleucina (%) 0,80 0,70 0,60
Leucina (%) 1,35 1,18 1,00
Lisina (%) 1,20 1,00 0,85
Metionina + Cistina (%) 0,93 0,72 0,60
Metionina 0,50 0,38 0,32
Fenilalanina + Tirasina (%) 1,34 1,17 1,00
Fenilalanina (%) 0,72 0,63 0,54
Treonina (%) 0,80 0,74 0,68
Triptofano (%) 0,23 0,18 0,17
Valina (%) 0,82 0,72 0,62
Ácido Linoleico (%) 1,00 1,00 1,00
Cálcio (%) 1,00 0,90 0,80
Fósforo disponível (%) 0,45 0,40 0,35
Potássio (%) 0,40 0,35 0,30
Sódio (%) 0,15 0,15 0,15
Cloro (%) 0,15 0,15 0,15
Magnésio (mg) 600 600 600
Manganês (mg) 60 60 60
Zinco (mg) 40 40 40
Ferro (mg) 80 80 80
Cobre (mg) 8 8 8
Iodo (mg) 0,35 0,35 0,35
Selênio (mg) 0,15 0,15 0,15
Vitamina A (UI) 1500 1500 1500
Vitamina D (UCI) 200 200 200
Vitamina E (UI) 10 10 10
Vitamina K (mg) 0,50 0,50 0,50
Riboflavina (mg) 3,60 3,60 3,60
Ácido Pantotênico (mg) 10 10 10
Niacina (mg) 27 27 11
Vitamina B12 (mg) 0,009 0,009 0,003
Colina (mg) 1300 850 500
Biotina (mg) 0,15 0,15 0,10
Folacina (mg) 0,55 0,55 0,25
Tiamina (mg) 1,80 1,80 1,80
Piridoxina (mg) 3,00 3,00 2,50
NRC (1984)
34
TABELA 11 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos Volumosos
ALIMENTO Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digest Fibra Bruta NDT Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
Fenos e outros alimentos
Algodão, carpulho 91,0 9,1 0,5 30,6 38,0 1,03 0,11
Algodão, c/ semente 90,3 3,9 0,2 42,9 38,0 0,14 0,09
Alfafa, far. folhas 88,8 21,3 16,6 14,6 58,0 2,10 0,26
Alfafa, feno 90,5 14,8 10,5 28,9 50,3 1,47 0,24
Alfafa, far. gde % folhas 90,5 17,2 12,6 22,6 52,7 1,73 0,25
Alfafa, feno pl. maduras 91,1 19,1 13,4 25,6 55,0
Alfafa, feno pré-flor 84,5 16,4 9,9 24,1 53,0 1,06 0,19
Alfafa, feno inic.-flor 90,0 16,6 11,4 26,8 51,0 1,12 0,21
Alfafa, feno meia flor 89,2 15,2 10,8 27,6 52,0 1,20 0,20
Alfafa, feno flor comp. 87,7 14,0 10,0 29,7 50,0 1,13 0,18
Arroz, casca 92,2 2,8 – 40,0 15,0 0,08 0,06
Arroz, palha 91,5 3,8 0,6 32,1 45,0 0,22 0,08
Aveia, palha 90,1 4,0 1,3 36,9 47,0 0,30 0,09
Aveia, feno 88,2 8,1 3,9 27,3 54,0 0,23 0,21
Amendoim, casca 92,3 6,8 3,0 60,4 7,0 0,23 0,06
Bermuda, feno 91,1 8,1 4,4 27,0 39,0 0,42 0,18
Cana, bag. desidratado 90,0 1,2 – 44,0 41,0 – –
Cevada, feno 87,3 7,8 4,4 23,0 50,0 0,18 0,26
Cevada, palha 88,2 3,6 0,4 – 36,0 0,30 0,08
Centeio, palha 88,9 2,7 0,0 42,3 28,0 0,25 0,09
Citrus, polpa desid. 90,0 6,6 2,9 13,0 75,0 1,96 0,12
Cornichão, feno 91,2 14,2 9,8 27,0 56,0 1,60 0,20
Cudzu tropical, feno 89,0 16,6 13,8 19,6 61,3 – –
Elefante, feno capim 89,1 8,2 3,4 34,0 40,4 0,45 0,29
Ervilha, palha 87,3 6,6 3,5 34,0 50,0 – –
Feijão miúdo, feno 90,5 16,6 11,7 24,7 57,0 1,21 0,29
Fava, feno 88,2 17,6 11,6 25,1 55,0 1,20 0,30
Gordura, feno capim 81,2 7,4 2,8 25,9 45,2 0,22 0,09
Guandú, feno pré-flor. 90,4 21,8 9,9 28,0 55,8 0,43 0,25
Jaraguá, feno capim 81,0 5,8 1,4 30,9 36,7 0,46 0,10
Lab-lab, feno – 22,1 17,4 – – – –
Lespedeza, feno 88,9 12,7 6,4 26,7 47,5 0,98 0,18
Milho, sabugo 90,4 2,5 – 32,1 45,7 0,11 0,04
Milho, palha 88,9 3,1 0,3 30,7 67,0 0,15 0,12
Pangola, feno capim 89,9 8,9 – 32,2 42,0 0,29 0,18
Pasto misto gram. feno 89,0 7,0 3,5 30,9 51,7 0,48 0,21
Quicuio, feno 88,8 19,4 13,1 17,2 56,4 0,15 0,35
Sorgo sudão, feno 88,9 11,3 4,9 25,7 52,0 0,50 0,28
Sorgo johnson, feno 90,7 7,0 3,1 30,5 51,0 0,73 0,28
Sorgo granífero, palha 85,1 4,5 1,5 27,7 49,0 0,34 0,09
Sorgo granífero seco 90,3 6,2 2,3 24,8 52,0 0,56 0,17
Soja, feno 89,2 14,5 9,0 28,6 46,0 1,15 0,20
Soja, feno 88,0 14,6 12,0 27,2 52,4 0,94 0,24
Soja, casca 91,3 12,5 8,0 35,5 41,0 0,54 0,16
Soja, palha 87,6 4,8 1,5 38,6 33,0 1,39 0,05
Soja perene, feno 86,1 15,0 10,6 27,6 52,0 1,04 0,25
Silagens
Açúcar, cana-de- , ponta 29,6 1,5 0,8 10,6 14,8 0,10 0,08
Alfafa, parte aérea 30,4 5,4 3,6 9,2 17,0 0,49 0,12
Alfafa, pré-murcha 36,2 6,4 4,3 10,9 21,0 0,51 0,12
Alfafa, com melaço 32,2 5,6 3,9 9,3 19,0 0,56 0,10
Aveia 31,7 3,1 1,7 10,0 19,0 0,12 0,10
Capim+melaço 35,0 4,7 2,7 10,9 19,8 0,32 0,12
Citrus, polpa 19,5 1,4 0,4 3,1 17,0 – –
Elefante, capim 27,1 1,1 0,3 11,8 11,9 – –
Ervilha 24,5 3,2 1,9 7,3 14,0 0,32 0,06
Milho bem maduro 27,4 2,2 1,2 6,7 18,1 0,10 0,06
Milho, grão formado 19,4 1,6 0,8 6,0 12,0 0,11 0,07
Milho, grão leitoso 23,1 1,7 0,8 6,3 16,0 0,06 0,06
Milho, grão duro 25,6 2,2 1,0 6,6 17,0 0,04 0,04
Milho, pé s/ espiga 27,2 2,0 0,8 8,7 16,0 0,10 0,05
36
ALIMENTO Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digest Fibra Bruta NDT Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)
Milho, < 30% MS 27,9 2,3 1,4 7,3 20,0 0,08 0,06
Milho, > 50% MS 55,0 4,3 2,5 12,3 39,0 0,15 0,10
Milho, espiga 43,4 3,8 2,1 5,1 31,0 0,03 0,12
Pangola, capim 28,4 1,4 – 8,6 14,5 – –
Sorgo bem maduro 32,3 2,4 1,2 8,5 18,3 0,14 0,04
Sorgo 28,9 2,3 0,8 7,8 16,0 0,10 0,06
Sorgo granífero 29,4 2,1 0,6 7,7 17,0 0,07 0,05
Sorgo sacrino 26,0 1,6 0,4 7,0 15,0 0,09 0,05
Sorgo sudão 23,3 2,4 1,3 8,0 14,0 0,15 0,05
Soja 28,0 4,1 2,6 8,7 15,0 0,35 0,14
37
TABELA 12 – Composição Química e Energética de alguns Alimentos Concentrados
Alimentos Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digestível Fibra Bruta NDT Bovinos NDT Suínos EM aves Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (Kcal/Kg) (%) (%)
Algodão sementes 92,7 23,1 14,60 16,9 84 - - 0,14 0,68
Algodão Torta expeller 92,4 28,0 19,60 21,4 52 - - 0,17 0,64
Algodão, Torta 36% prot. 93,5 39,6 31,36 15,7 86 71 - 0,19 1,02
Algodão, Torta Exp. 41% prot. 94,0 41,0 33,20 12,0 73 67 2100 0,16 1,20
Algodão, Torta solv. 41% prot. 92,5 41,0 34,80 12,0 68 61 1820 0,16 1,20
Algodão, Torta solv. 50% prot. 92,5 50,0 40,40 8,5 69 68 2150 0,16 1,01
Amendoim, vagens 92,0 19,1 15,10 21,7 99 - - - -
Amendoim, Torta expeller 92,0 45,8 - 11,0 - - 2491 0,17 0,57
Amendoim, Torta Sovente 92,0 47,4 42,70 13,0 71 77 2205 0,20 0,65
Arroz, grão 89,0 7,3 5,50 9,0 71 57 2668 0,04 0,26
Arroz descascado 89,0 8,5 4,30 1,0 71 87 - 0,04 0,18
Arroz, grão polido 89,0 7,3 3,10 0,4 75 86 3100 0,03 0,12
Arroz, farelo integral 91,0 13,5 8,70 11,0 60 74 1630 0,06 1,82
Arroz, resíduo polimento 90,0 11,8 7,70 3,0 80 86 3417 0,04 1,42
Arroz, farelo desengordurado 91,0 14,0 9,70 13,0 55 - - 0,12 1,48
Aveia, grão 89,0 11,8 8,80 11,0 68 65 - 0,10 0,35
Aves, hidrolisado de pena de 91,0 85,4 60,20 0,0 - 62 2423 0,41 0,42
Côco, torta expeller 93,0 20,4 16,50 12,0 75 76 1764 0,21 0,61
Côco, torta solvente 92,0 21,3 17,20 15,0 68 71 1540 0,17 0,61
Carne, farinha 93,5 53,4 48,60 2,4 71 68 1984 9,70 4,03
Carne e ossos, farinha 94,0 50,6 46,10 2,2 68 65 1984 10,57 5,07
Carne, tancagem 92,0 59,8 54,50 2,0 73 56 2646 5,94 3,17
Centeio, grão 89,0 11,9 9,40 2,0 76 75 2888 0,06 0,34
Centeio, resíduo de destilaria 93,0 22,4 9,70 14,0 43 - - 0,13 0,41
Cevada, grão 89,0 11,6 8,70 5,0 74 70 2646 0,08 0,42
Cevada, radícula seca 93,0 26,2 20,40 14,0 64 35 1411 0,22 0,73
Citrus, polpa seca 90,0 6,6 3,50 13,0 69 45 - 1,96 0,12
Citrus, melaço 65,0 7,1 3,60 6,1 50 - - - -
Colza, torta solvente 90,3 39,4 33,90 13,8 62 62 2600 - -
Ervilha, torta solvente 91,0 22,5 17,00 9,0 72 80 2601 0,17 0,50
Feijão miúdo, semente 88,8 23,4 19,20 5,1 75 74 - 0,50 1,25
Fígado, farinha 92,6 66,5 64,40 1,3 - 99 - 0,50 1,25
Gergelin, torta expeller 93,0 47,9 38,30 5,0 70 80 2646 2,03 1,29
Girassol, torta expeller 93,0 41,0 36,40 13,0 65 71 1766 0,43 1,04
Girassol, torta solvente 93,0 46,8 41,70 11,0 60 69 - 0,40 1,00
Leite integral 12,0 3,1 3,00 - 16 15 - - -
Leite, soro desidratado 93,0 32,0 28,80 - - 77 2756 0,89 0,68
38
Alimentos Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digestível Fibra Bruta NDT Bovinos NDT Suínos EM aves Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (Kcal/Kg) (%) (%)
Leite, caseína 90,0 81,8 79,40 - - 80 4120 0,61 0,99
Leite em pó 93,7 25,2 24,40 0,2 - 117 - 1,60 1,03
Leitelho em pó 94,0 13,8 12,60 - - 78 1521 0,44 0,89
Linhaça, torta expeller 91,0 35,3 31,00 9,0 74 77 1852 0,87 0,79
Linhaça, torta solvente 91,0 35,1 30,90 9,0 69 67 1411 0,40 0,83
Melaço integral 75,0 3,2 1,80 - 68 56 - 0,89 0,08
Melaço em pó 96,0 10,3 7,30 5,0 - 65 - - -
Milho amarelo, grão 86,0 8,8 6,50 2,0 78 79 3417 0,03 0,27
Milho amarelo 1 87,0 8,9 6,60 2,0 79 80 - - -
Milho amarelo 2 89,0 8,9 6,70 2,0 81 82 3430 0,02 0,31
Milho amarelo 3 86,0 8,7 6,50 2,0 78 80 - 0,02 0,25
Milho amarelo 4 87,0 8,9 6,60 2,0 79 80 - 0,04 0,30
Milho amarelo 5 79,0 7,9 5,90 2,0 72 71 - - -
Milho branco 88,0 8,6 6,50 2,0 80 81 - - -
Milho com sabugo 87,0 8,1 5,90 8,0 - - 2822 0,04 0,27
Milho em espiga 89,3 7,8 4,80 10,5 - - - 0,01 0,25
Milho, solúveis secos de destilaria 93,0 26,9 21,00 4,0 82 75 2932 0,35 1,37
Milho, resíduos e solúveis secos 92,0 27,4 21,50 9,0 81 - 1700 0,09 0,37
Milho, farelo proteinoso 90,0 25,3 21,80 8,0 74 - 3307 - -
Peixe, solúvel condensado 51,0 31,4 30,10 1,0 - 44 1477 0,61 0,70
Peixe, solúvel seco 92,0 62,8 60,30 1,0 - 77 2866 - -
Peixe, farinha 92,0 63,2 58,80 1,0 - 66 - 7,86 3,61
Peixe, farinha de anchova 93,0 66,0 60,70 1,0 - 68 2900 4,50 2,85
Peixe, farinha de arenque 92,0 70,6 62,10 - - 63 2976 2,94 2,20
Peixe, farinha de bacalhau 94,0 58,9 57,20 1,0 - 64 - - -
Peixe, farinha de "Menhaden" 92,0 61,3 49,60 1,0 - 71 2866 5,49 2,81
Peixe, farinha de sardinha 93,0 65,5 60,30 1,0 - 68 2866 4,90 2,77
Padaria, resíduos 91,6 10,9 6,30 0,7 82 - - - -
Sangue, farinha 91,0 79,9 56,70 1,0 - 61 2844 0,28 0,22
Sangue, farinha spray 91,0 82,2 58,30 1,0 - 59 - 0,45 0,37
Gordura animal - - - - - - 7090 - -
Óleo vegetal - - - - - 207 8567 - -
Soja, semente 90,0 37,9 34,10 5,0 85 92 - 0,25 0,59
Soja, torta expeller 90,0 43,8 37,30 6,0 76 79 2425 0,27 0,63
Soja, torta solvente 89,0 45,8 39,00 6,0 72 75 2249 0,32 0,67
Soja, torta solv. 50% prot. 89,0 50,8 - 2,8 - - 2425 - -
Sorgo, grão 89,0 11,1 6,30 2,0 74 77 3307 0,04 0,31
Sorgo, 6-9% prot. 88,0 7,0 4,00 1,9 71 - - - -
Sorgo, 9-12% prot. 88,0 10,3 5,90 2,1 70 - - - -
39
Alimentos Matéria Seca Proteína Bruta Proteína Digestível Fibra Bruta NDT Bovinos NDT Suínos EM aves Calcio Fósforo
(%) (%) (%) (%) (%) (%) (Kcal/Kg) (%) (%)
Sorgo, 12-15% prot. 88,0 11,4 6,50 1,8 69 - - - -
Sorgo Kafir, grão 90,0 11,8 6,80 2,0 65 80 - 0,04 0,33
Sorgo Milo, grão 89,0 11,0 6,30 2,0 71 78 3250 0,04 0,29
Sorgo Milo, panícula 90,0 10,0 5,70 7,0 68 - - - -
Trigo, grão 89,0 12,7 10,00 3,0 78 80 3071 0,05 0,36
Trigo, farelo 89,0 16,0 - - 65 - 1146 0,14 1,17
Trigo, gérmen 90,0 26,2 - - - - 3086 0,07 1,04
Trigo sarraceno 88,0 11,1 6,70 9,0 69 69 2712 0,11 0,33
40
TABELA 13 – Teor de Aminoácidos Essenciais de Alguns Alimentos
Alimentos Proteína Arginina Histidina Isoleucina Leucina Lisina Metionina Cistina Fenilalanina Treonina Triptofano Tirosina Valina
(6,25N)
Alfafa, Farinha (17% prot.) 17 0,71 0,44 0,80 1,14 0,76 0,31 0,23 0,75 0,58 0,30 0,74 0,75
Algodão, farelo 41 3,93 0,98 1,57 2,67 1,61 0,66 0,82 2,14 1,35 0,57 0,96 1,93
Amendoim, farelo (solv.) 47 5,90 1,20 2,00 3,70 2,30 0,40 0,70 2,70 1,50 0,50 1,80 2,80
Arroz, farelo 12 0,49 0,15 0,40 0,55 0,42 0,20 0,11 0,37 0,28 0,10 0,56
Aveia 12 0,69 0,28 0,55 0,86 0,41 0,24 0,21 0,59 0,36 0,15 0,39 0,65
Carne, farinha (60% prot.) 60 3,79 1,68 2,94 4,87 3,98 1,13 0,61 2,93 2,29 0,41 1,66 3,62
Carne e Ossos, farinha 50 3,59 0,81 1,65 29,40 2,68 0,70 0,60 1,82 1,65 0,20 2,38
Centeio 12 0,53 0,26 0,53 0,76 0,46 0,17 0,18 0,62 0,36 0,13 0,23 0,62
Cervejaria, levedo seco 46 1,00 0,75 2,32 3,14 3,37 0,86 0,52 1,73 2,48 0,17 1,36 2,48
Cevada 12 0,55 0,24 0,50 0,67 0,40 0,17 0,23 0,56 0,37 0,15 0,22 0,56
Destilaria, sólidos desidratados 28 0,68 0,74 1,52 1,93 0,84 0,43 0,28 1,73 0,92 0,12 0,61 1,42
Fígado,farinha 65 3,50 1,60 3,10 5,40 4,10 1,50 0,91 3,10 2,50 0,78 2,30 3,70
Gelatina 95 7,60 0,95 1,80 3,40 4,40 0,74 0,10 2,20 1,70 0,00 0,19 2,80
Girassol, farelo 21 1,70 0,36 1,10 1,30 0,84 0,76 0,32 1,10 0,84 0,27 0,55 1,10
Leite desnatado seco 34 1,08 0,93 2,24 3,06 2,53 0,78 0,43 1,57 1,60 0,44 1,36 2,39
Linhaça, farelo 35 2,87 0,82 1,69 2,04 1,09 0,67 0,58 1,78 1,26 0,51 1,81 2,02
Milho, grão 8 0,37 0,21 0,38 1,23 0,21 0,22 0,11 0,42 0,31 0,07 0,41 0,44
Milho, farelo proteinoso 25 0,61 0,63 1,10 2,80 0,68 0,25 0,32 0,90 0,88 0,14 0,38 1,30
Milho, opaco 2 12 0,79 0,40 0,37 0,97 0,49 0,16 0,20 0,51 0,38 0,15 0,45 0,57
Milho, gérmen 20 1,50 0,58 0,76 2,80 1,20 0,31 0,32 1,10 0,92 0,26 1,20 1,20
Peixe, farinha 62 3,53 1,59 3,65 5,08 5,49 1,80 0,90 2,70 2,51 0,50 1,91 3,86
Peixe, solúveis de 30 0,98 1,53 0,59 0,62 0,93 0,31 1,23 0,47 0,42 0,34 0,23 0,81
Sangue, farinha 80 3,30 4,20 0,92 9,40 6,90 1,00 1,50 5,50 4,40 1,00 3,00 6,20
Soja, farelo 46 3,06 1,16 2,67 3,73 2,98 0,52 0,60 2,04 1,99 0,84 0,87 2,50
Soro de leite seco 12 0,22 0,15 0,74 1,00 0,58 0,32 0,31 0,38 0,58 0,25 0,07 0,68
Sorgo 11 0,45 0,24 0,54 1,37 0,28 0,11 0,15 0,49 0,32 0,11 0,19 0,57
Tórula 47 2,60 1,40 2,90 3,50 3,80 0,80 0,60 3,00 2,60 0,50 2,10 2,90
Trigo, grão 15 0,61 0,29 0,51 0,98 0,42 0,23 0,26 0,78 0,42 0,17 0,62 0,69
Trigo, farelo 16 0,99 0,35 0,67 0,53 0,21 0,26 0,49 0,39 0,22 0,18 0,77
Trigo, gérmen 28 1,70 0,71 0,86 2,00 1,60 0,50 0,21 1,20 1,10 0,29 1,10 1,20
Trigo, farelinho 17 0,95 0,46 0,84 0,99 0,46 0,28 0,24 0,76 0,46 0,20 0,23 0,91
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Ácido
Alimentos Roboflavina Colina Niacina Tiamina Biotina Ácido Fólico Vit. B12 Vitamina A* Vitamina D** Vitamina E
Pantotênico
(mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (mg/Kg) (UI/Kg) (UI/Kg) (mg/Kg)
Alfafa, verde 4,8 11,0 18,0 15,1 123.000 152
Alfafa, farelo (17% prot.) 14,3 28,6 880 30,8 3,2 0,18 8,64 2,6 196.000 264
Alfafa, farelo desid ao sol 11,0 26,4 880 28,6 2,6 55.000 1.230 26
Algodão, farelo 4,8 11,0 2.596 33,0 5,5 1,10 2,28 330 26
Amendoim, farelo 4,8 52,8 1.870 165,0 7,3 0,42 330
Arroz, farelo 2,6 22,0 990 27,5 22,0
Aveia 1,1 12,5 924 15,8 6,6 0,28 0,22 3,3 550 51
Cacao, óleo (4000A, 300D) 4.000.000 300.000
Carne, farinha 5,5 5,5 2.420 55,0 1,1 68,0
Carne e Ossos, far (50% PD) 5,3 4,4 2.200 50,6 0,8 125,0
Côco, farelo 3,3 5,5 1.100 26,4 0,6
Cervejaria, fermento seco 33,0 99,0 1.808 48,4 7,7
Fígado, farinha 4,4 8,8 10.472 186,8 2,2 0,02 5,54 541,0
Girassol, farelo 3,1 4,2 4.290 248,6 1,41 0,44
Gergelim, farelo 3,1 5,5 1.694 29,9 2,9
Leite desnatado 33
Leite desnatado em pó 20,1 34,1 1.078 11,0 3,3 0,33 0,50 55,0 286
Leite integral 2.376
Leite, soro em pó 26,4 46,2 1.540 11,0 2,2 0,97 0,88 24,0
Linhaça, farelo 3,5 13,8 1.650 39,6 10,1 0,29 3,19 440 26
Manteiga, soro 55 traços
Manteiga, soro em pó 28,6 39,6 990 11,0 3,3 198,0 440
Milho branco traços 24
Milho, grão 1,1 5,7 440 20,1 4,2 0,07 0,31 2,2 5.000 31
Milho, farelo proteinoso 2,2 13,2 770 77,0 2,0 0,33 0,31 2.200 40
Milho, gérmen 3,3 13,2 1.540 30,8 21,8
Peixe, farinha 6,6 6,2 3.080 6,2 6,6 0,15 191,0
Peixe, solúveis condensados 22,0 44,0 2.640 319,0 5,5 0,13 671,0 3.960 1.375
Sangue, farinha 2,2 4,4 1.100 33,0 0,4
Soja, semente 2,6 14,7 1.070 27,5 11,0 0,37 881 37
Soja, farelo 3,1 15,8 3.520 29,7 5,1 0,33 4,60 1,9 374 traços 22
Sorgo Kafir 616
Trigo, grão 1,1 11,0 726 57,2 5,1 0,09 0,44 1,1 275 37
Trigo, farelo 2,9 29,0 1.012 187,0 8,4 0,09 0,22 385 2
Trigo, gérmen 4,8 8,6 2.640 50,6 22,0 0,11 418 158
* Uma Unidade Internacional (UI) ou USP corresponde a 0,3 mcg de vitamina A (álcool) ou 0,344 mcg de acetato de vitamina A
** Uma Unidade Internacional (UI) ou USP equivale a 0,025 mcg de vitamina D3 cristalizada.
42
TABELA 15 – Suplementos Minerais
Cálcio e Fósforo % Ca %P
Fosfato monocálcico Ca(H2PO4)2 H2O 15.9 24.6 Cristais brancos
Fosfato dicálcico CaHPO4 2H2O 23.3 18.0 Cristais brancos
Fosfato Tricálcico Ca3(PO4)2 38.6 20.0 Pó branco, amorfo
Farinha de ossos autoclavada Ca3(PO4)2CaX 30.1 14.5 Farinha
Farinha de ossos autoc. solvente Ca3(PO4)2CaX 32.1 14.2 Farinha
Fosfato de rocha desfluorado Ca3(PO4)2CaX 29.2 13.3 Pó, lig. solúvel
Carbonato de cálcio CaCO3 40.0 Pó branco
Calcáreo CaCO3 38.5 Pó insolúvel
Calcáreo dolomítico CaCO3 MgCO3 22.3 Pó insolúvel
Farinha de ostras CaCO3 CaX 38.0 Granulada
Ácido fosfórico H3PO4 36.1 Líquido claro
Fosfato dibásico de amônio (NH4)2 HPO4 23.5 Cristais brancos
Fosfato dibásico de sódio anidro Na2 HPO4 21.8 Cristais brancos
Fosfato dibásico de sódio Hidr. Na2 HPO4 7H2O 11.6 Cristais brancos
Fosfato dipotássico K2HPO4 17.8 Pó branco deliquescente
Fosfato de potássio KH2PO4 22.8 Pó branco
Fosfato tripotássico K3PO4 14.6 Cristais brancos deliquescentes
Ferro %Fe
Sesquióxido de ferro Fe2O3 69.9 Pó vermelho escuro
Sulfato ferroso hidratado FeSO4 7H2O 20.1 Cristais verde-azulado
Sulfato ferroso anidro FeSO4 36.7 Pó solúvel
Carbonato ferroso FeCO3 H2O 41.7 Pó lig. solúvel, amorfo
Sulfato duplo de amônio e ferro (II) Fe(NH4)2(SO4)2 6H2O 14.2 Cristais finos
Zinco % Zn
Carbonato de zinco ZnCO3 52.1 Cristais brancos
Cloreto de zinco ZnCl2 48.0 Cristais brancos deliquescentes
Sulfato de zinco ZnSO4 7H2O 22.7 Cristais brancos
Óxido de zinco ZnO 80.3 Pó branco
Magnésio %Mg
Carbonato de magnésio MgCO3 28.8 Cristais brancos
Cloreto de Magnésio MgCl2 6H2O 12.0 Cristais brancos deliquescentes
Óxido de magnésio MgO 60.3 Pó branco
Sulfato de magnésio MgSO4 7H2O 9.9 Cristais brancos
Cobalto %Co
Carbonato de cobalto CoCO3 49.5 Cristais vermelhos
Cloreto de cobalto CoCl2 6H2O 24.7 Cristais vermelho escuro
Sulfato de cobalto CoSO4 7H2O 24.8 Cristais vermelhos
Óxido cobalto-cobaltico Co3O4 73.4 Preto
Iodo %I
Iodeto de potássio KI 76.0 Cristais brancos
Manganês %Mn
Carbonato de manganês MnCO3 47.8 Pó avermelhado
Cloreto de manganês MnCl2 4H2O 27.8 Cristais avermelhados deliquescentes
Sulfato de manganês MnSO4 H2O 32.5 Cristais avermelhados
Óxido de manganês MnO 77.4 Cristais verdes
Cobre %Cu
Carbonato básico de cobre CuCO3 Cu(OH)2 53.0 Cristais verdes
Cloreto cúprico CuCl2 2H2O 37.2 Cristais verdes
Óxido cúprico CuO 80.0 Pó preto
Sulfato cúprico CuSO4 5H2O 25.5 Cristais azuis
43
6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRIGUETTO, J.M. et alli. 1985. Nutrição Animal. As Bases e os Fundamentos da Nutrição Animal. Os
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FRANDSON, R.D. 1979. Anatomia e Fisiologia dos Animais Domésticos. Guanabara. Koogan.2ed.Rio de
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ISLABÃO, N & RUTZ, F. . Manual do Cálculo de Rações para os animais Domésticos. Editorial
Hemisfério Sul do Brasil. 6ed. Pelotas,RS.204p.
MAYNARD,L.A & LOOSLI, J.K. 1966. Nutrição Animal. Livraria Freitas Bastos AS.1ed. Rio de
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