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Tesauro Sobre Literatura

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IBICT

CONSELHO NACIONAL INSTITUTO BRASILEIRO


DE DESENVOLVIMENTO DE INFORMAÇÃO
CIENTIFICO E TECNOLÓGICO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
â^ 5 G ~ 3

TESAURO SOBRE LITERATURA

BIBLIOTECA
DO
I N S T IT U T O B R A S I L E I R O DE I N F O R M A Ç Ã O EM C I Ê N C I A E T E C N O L O G I A - IBICT

TESAURO SOBRE LITERATU RA

BRASÍLIA
1985
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO -CNPq
Presidente: Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT


Diretora: Yone Sepulveda Chastinet
Vice-diretor: Paulo Henrique de Assis Santana

Equipe responsável: Hagar Espanha Gomes


Marcílio Teixeira Marinho
Ida Maria Cardoso Lima
Maria Aparecida Bastos Prederigo

Direitos autorais reservados ao Instituto Brasileiro de


Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT

)
SAS - Quadra 5, Bloco H, Lote 6
70.070 Brasília DF
Insíitulo Brasileln •
' " e luologii
T e l . (061) 225 79 25
Telex (061)2481 Proc.
Llvr.

p,,:° j ) o a t o o - C f 9 1.00

n-° ' — jm n

Instituto Brasileiro de Informação em


Ciência e Tecnologia

Tesauros sobre literatura / IBICT. -


Brasília : 1985.

p. ; cm.

1.Literatura - Tesauros I.Título

CD D-0 25.498
APRESENTAÇÃO

O presente documento, que ora o IBICT lança à comunidade


de informação, integra-se ao seu Subprograma de Desenvolvimento de
Instrumentos para Tratamento e Disseminação da Informação.

Apesar de não se referir a área de Informação em Ciência


e Tecnologia (ICT), o IBICT edita esta publicação no sentido de d^L
vulgar os resultados de um esforço efetuado por uma equipe de téc­
nicos constituída por profissionais do Instituto e da Biblioteca 1
Nacional.

Consideramos o presente trabalho como versão preliminar,


e agradeceríamos sugestões e criticas por parte daqueles que se
utilizarem deste instrumento para tratamento e recuperação da in­
formação na biblioteca.

Esperamos, apõs a incorporação das criticas e sugestões


advindas da comunidade, editar uma versão definitiva, em conjunto
com a Biblioteca Nacional.

Yone Sepulveda Chastinet


Diretora do IBICT
INTRODUÇÃO

A elaboração deste Tesauro teve início no Projeto CAU


("Cabeçalho de Assunto Unificado", da BN-1983). Posteriormente ,
o IBICT se propôs não só a patrocinar a sua conclusão mas também
a editá-lo experimentalmente, o que agora se concretiza com o
seu lançamento junto â comunidade.

Para a elaboração do presente trabalho, desde o início


rejeitou-se a mera listagem alfabética, adotando-se o formato de
um tesauro terminológico. Na verdade, o tesauro, que tem por ba
se as conceituações, patenteia as relações vigentes entre os ter
mos - sinonímicas, hierárquicas e outras - e, por isto mesmo,per
mite exercer maior controle sobre a linguagem e assegura uma prá
tica consistente.

A peculiar elaboração do Tesauro • tornou- o apto a


ser usado não só em sistemas pós-coordenados de indexação como 1
também em sistemas pré-coordenados, em virtude da inclusão
de uma Ordem de Citação, com vistas ao interesse específico das
bibliotecas de caráter geral que empregam cabeçalhos de assunto.
S U M Ã R I 0

la. Pa r t e - I N S T R U Ç Õ E S DE U S O ........................... 001

1 CABECALHOS E CATÁLOGOS ............. °03

2 SISTEMATIZACÃO
I ............................... 006
2.1 Levantamento dos termos ...... 006
2.2 Identificação das c l a s s e s .... 006
2.3 B r e v e descrição das c l a s s e s . . . 008
2.4 E s t r u t u r a ......................... 012
2.5 S T m b o l o s .......................... 014

3 USO DAS D I V I SÕ ES ..................... 015

4 O R D E M DE C I T A C Ã O ..................... 016
I
4.1 Nota ção ........................... 016
4.2 Instrução de uso dos m ó d u l o s . . 022

5 E X E M P L Á R I O ............................. 031

2a. Parte - LISTA A L F A B É T I C A ............................ 051

3a. P a r t e - L I S T A C L A S S I F I C A D A .......................... 085

4a. Parte - PE R I O D I Z A Ç Ã O ................................. 099

5a. P a r t e - G L O S S Á R I O .................................... 103


1a. P cliX z

I N S T R U Ç Õ E S

V E

U S O
1 CABEÇALHOS E CATÁLOGOS

Os c a b e ç a l h o s de a s s u n t o da LC se b a s e i a m na lin -
guagem natural, cujo uso, mormente em l i s t a s muito extensas, torna
praticamente inevitáveis as superposições e as imbricações concei­
tuais. Assim, dois ou m a i s cabeçalhos podem conter significados
qu e se superpõem, o qu e introduz no s i s t e m a uma sirie de inconsis­
tências. Em c o n t r a p a r t i d a , num sistema que te n h a por ba s e os con -
ceitos, ê sempre possTvel, co m m a i o r ou m e n o r dificuldade, catego-
rizã-los de m o d o estanque, "mantê-los ã distância" um dos outros,
em suma, usa-los de f o r m a unTvoca.

Este foi o ponto de partida da presente sistemati-


zação.

Po r o u t r o lado, exerceu-se rigoroso controle de gê


nero e número, pois se v e r i f i c o u que a LC ora us a v a cabeçalhos no
singular, ora no plural (por ex. : S o n n e t , S o n n e t s ) , s e n d o freqüen­
te o uso do plural para indicar Coleções, por ex.: C h i 1 d r e n 's
s t o r i e s( Co ll ect io ns ), Orations ( C o l l e t i o n s ). Entretanto, a este ca
beçalho-para-coleção podem ser a c r e s c e n t a d o s subdivisões tais como
- T e c h n i que e -History and criticism.

No m o m e n t o em que a LC usa tais subdivisões inuti­


liza a primeira proposta (a de r o t u l a r coleções); as expressões
Children's stories e Orations passam a ser a s s u n t o s , deixam de in
dicar textos concretos e se tornam gêneros abstratos, sobre cuja
técnica e história se e s c r e v e , sobre os q u a i s se e x e r c e a critica.

Outro exemplo 5 Parables que, segundo nota te xtual


da LC, êc a b e ç a l h o usado ta nt o para rotular Coleções quanto para in
dicar estudos sobre a natureza da P a r á b o l a .

Isto s i g n i f i c a que, na li st a de c a b e ç a l h o s de assun


to da LC, são listados, indiscriminadamente, cabeçalhos de a s s u n t o
e cabeçalhos de f o r m a bibliográfica. A listagem, no m e s m o ca tá l o g o ,

3
de c a b e ç a l h o s de d i f e r e n t e natureza é mau procedimento, pois o uso
de le s sem indicação cl a r a da f u n ç ã o de cada um gera problemas na
recuperação. Por o u t r o lado, nas bibliotecas públicas, os usuários
da área de l i t e r a t u r a costumam guiar-se por o u t r a s indicações que
não a p e n a s as de a u t o r e tT tu lo . Não é i n c o m u m encontrarmos leito­
res que se d e c l a r a m a p r o c u r a , por e x e m p l o , de um r o m a n c e poli c i a 1
i n g l ê s , de c o n t o s de t e r r o r , de po e m a s de a m o r ; ou qu e prefiram
contos a romances, sonetos a qu al qu er outra forma de po e s i a , e sob
tais denominações passem a procurar no c a t á l o g o as o b r a s qu e lhes
i nter es sem.

Por e s s e m o t i v o acredita-se que, pelo m e n o s nas bi


bliotecas p ú b l i c a s , seja de g r a n d e utilidade a a d o ç ã o dos cabeçalhos
de form a, d e s d e que c o m p o n h a m um c a t á l o g o s e p a r a d o , a exemplo do
que o c o r r e com as partituras, nas bibliotecas especializadas em
Mús i c a .

Esse catálogo adicional reuniria os produtos da


criação literária. Nele, o cabeçalho "Romances b r a s i 1e i r o s " , por
exemplo, não i n di ca assunto: e us a d o apenas para rubricar os textos
mesmos - isto i, para reunir obras que são romances brasileiros.

A biblioteca qu e a d o t a s s e tal procedimento teria


assim representado nos catálogos o seu acervo bibliográfico:

Obras do acervo
Produtos
bibliográfico, ------- ► Catálogo de autor *----
da
exceto- os ------- > Catálogo de tTtulo-*----
criaçao
produtos da criação ------- ► Catálogo de assunto
1i terária
1iterãria Catálogo de forma*-----

Os cabeçalhos (ou rubricas) desse catálogo te rã o


fo r m a plural, reservando-se a forma singular para os c a b e ç a l h o s de
assunto.
Exemplos:

/Genero/ Con tos


/Genero + espécie/ Contos poli ci ai s
/Genero + espécie +
/ n a c i o n a l idad e/ Contos policiais ingleses

Outros exemplos:

Obras para a juventude


Poemas para a juventude
Romances para a juventude
Peças para a juventude

As antologias integrarão o catalogo de form a. Para


a conceituação de A n t o l o g i a , ver "Divisões de f o r m a " , CAU, 1984.

a) A n t o l o g i a s de m a i s de um g ê n e r o
literário, se m a s s u n t o inequivo- -*** Antologias (Literatura +
camente identificável /nacionalidade/)

Exemplo: Antologias (Literatura brasileira)

b) A n t o l o g i a s que reunam textos


de um sÕ g ê n e r o literário,
se m a s s u n t o inequivocamente ->-> A n t o 1 og i a s (/Gênero literário/)
identificável '*•.

O b s e r v a ç ã o: Se convier, pode-se qualificar o gênero.


0 uso- da q u a l i f i c a ç ã o e o seu nTvel dependerão do in­
teresse dos usuários e do gr a u de e s p e c i f i c i d a d e da
bi bli o t e c a .

Exemplos:

1) Antologias (/Gênero/ + /Nacionalidade/)


Antologias (Poesia inglesa)

2) Antologias (/Gênero/ + /Espécie/)


Antologias (Poesia iTrica)

3) Antologias (/Gênero/ + /Espécie/ + /Nacionalidade/)


Antologias (Poesia lTrica inglesa)

5
2 SISTEMATIZAÇAO

2 .1 Levantamento dos term os

A primeira area de c o n h e c i m e n t o a ser sistematiza­


da no P r o j e t o CAU - Cabeçalho de A s s u n t o Unificado - foi a de Lite
ra tura. A escolha dessa área se d e v e ao fato de a L i b r a r y of
Congress ter editado, em 1926, uma lista em s e p a r a d o para os cabe­
çalhos de L i t e r a t u r a (4 .e d . ) , o q u e f a c i l i t o u o levantamento. A
partir de ss a lista a en t ã o classificadora Sonia Xavier de A r a ú j o
recolheu os term os jã traduzidos (e qu e correspondiam aqueles efe­
t iva me nt e usados no c a t á l o g o de a s s u n t o s da B i b l i o t e c a Nacional).
Posteriormente, a bibliotecária Maria Aparecida Bastos Prederigo
completou o levantamento dos termos em uso, constantes da 9.ed.
da L i b r a r y of C o n g r e s s Subject Headings.

2.2 I d e n t i fi c a ç a o d a s c l a s s e s

Levantados os cabeçalhos, procurou-se identificar


neles grupos que apresentassem uma característica comum. Isso foi
po s s T v e l através da definição de cada cabeçalho encontrado e resul
tou no estabelecimento das seguintes cl a s s e s :

01 LITERATURA 15 ORATÓRIA
02 ESTÉTICA 16 LITERATURA EPIST0LAR
03 ESCRITORES 17 JORNALISMO
04 POEMAS 18 GÊNERO HISTORICO-CRTTICO
05 CRÍTICOS 19 LITERATURA COMPROMETIDA
06 .AUTORIA 30 ESTILOS DE ÊP0CA
10 GÊNERO ÊPIC0 31 NARRATIVA
11 GÊNERO LÍRICO 71 COMPOSIÇÃO LITERÁRIA
12 TEATRO 72 ESTILÍSTICA
13 HUMORISMO (LITERATURA) 80 VERSIFICAÇA0
14 LITERATURA DIDÁTICA 81 POEMA
Cada classe recebeu um n ú m e r o qu e reúne os d e s c r i -
to re s qu e a i n t e g r a m . Na 39" P a r t e - Lista s i s t e m á t i c a , . os desc ri -
to r e s estão organizados de a c o r d o co m o n ú m e r o das classes, estan­
do ali indicadas as características qu e o r i g i n a r a m as sub-classes.

Levando-se em c o n s i d e r a ç ã o qu e as c l a s s e s não estão


completas e qu e no vo s descritores podem ser i n c o r p o r a d o s , são in -
dicados, a seguir, alguns critérios para a inclusão de d e s c r i t o r e s
especTfi c o s .

a) Q u a 1 ifi c a d o r e s :

Os a d j e t i v o s relativos a nacionalidade fazem parte


dos d e s c r i t o r e s e podem ser criados pelo indexador s e m p r e que ne -
cessãrio, por ex.:

LITERATURA CHINESA
POESIA ROMENA
ROMANCE ALEMÃO
ENSAIO FRANCÊS
POESIA LlRICA CANADENSE
ESCRITORES SUÍÇOS
ROMANTISMO ALEMAO

0 mesmo ocorre com os qualifi cadores relativos a


grupos étnicos, por ex.:

LITERATURA JUDAICA
POESIA ÁRABE

Podem ser, também,acrescentados aos descritores


existentes, quando pertinentes, os a d j e t i v o s relativos a regiões
geográficas, po r ex.:

LITERATURA LATINO-AMERICANA
TEATRO AFRICANO

7
b) Indicativos de lí ngua:

S e m p r e que a l i t e r a t u r a de um paTs ou região for


escrita em m a i s de uma língua, acrescenta-se o indicativo da iTn -
gua aos descritores, segundo o modelo:

LITERATURA CANADENSE : IN G L Ê S
LITERATURA SUÍÇA : ALEMÃO
POESIA LATINO-AMERICANA : FRANCÊS
POESIA JUDAICA : flRABE
POESIA ÂRABE : FRANCÊS

2.3 Breve descrição das classes

A experiência na indexação/catalogação temática de


ob r a s sobre literatura tem m o s t r a d o que as entradas ma i s freqüentes
são as de a u t o r .tTtu! o , s e g u i n d o - s e as de G ê n e r o 1 i terãri o e E s t i ­
los de é p o c a . De m o d o geral, os d e s c r i t o r e s das demais classes .
(excetuando-se aqueles relativos a pessoas) se c o n s t i t u e m em ele­
mentos secundários como ponto de a c e s s o e, por isso, tais classes
são listadas por ú l t i m o na 3“V P a r t e - L i s t a classificada. A seguir
se p r o c u r a r á explicar, de m a n e i r a sucinta, como foi fe i t o o agrupa
mento dos descritores.

a) Pessoas

Além das entradas de a s s u n t o do tipo a u t o r .t T t u l o ,


cujo formato s e g u e as regras de c a t a l o g a ç ã o descritiva, identifica
ram-se descritores relativos ãs pessoas envolvidas com a criação
literária, a s a be r, ESCRITORES, POETAS, CRÍTICOS, e com a q u e s t ã o
da A U T O R I A . Na 3°^ P a r t e - Lista c l a s s i f i c a d a , . es t ã o listadas as
respectivas sub-classes.

b) Gêneros literários

0 espírito humano opera m e d ia n te generalizações.


Cada palavra já é uma generalização, qu e se a r t i c u l a com o u t r a s ou
em o u t r a s imbrica, estruturando-se em "blocos" ma i s ou m e n o s coesos
em t o r n o de idêias-força. A visão categorizante e a atitude c l as si
ficatõria sao, pois, o modo na tural de o e s p i r i t o humano lidar com
os se re s e as c o i s a s .

Se nos dispuséssemos a observar as m a r c a s de cada


uma das obras literárias, certamente encontraríamos em a l g u m a s de­
las certos denominadores comuns, isto é, identidade e semelhanças
que haveriam de sugerir grupamentos "naturais", a maneira dos pa -
rentescos. E e x a t a m e n t e a tais g r u p a m e n t o s que se dá o n o m e de
"gêneros literários". Por f o r ç a mesmo dessas estruturações, os g ê ­
neros passam a constituir uma espécie de c ó d i g o cifrado e n t r e autor
e le i t o r , já que s u p õ e m ou te ma s específicos ou e s p e c í f i c o s trata­
mentos e abordagens, implicando na manipulação, por p a r t e do ar t i
ta, de uma série de t é c n i c a s e artifícios que o l e i t o r espera en­
contrar e até exige.

Face a própria natureza mui ti f a c e t a d a da Literatu­


ra, houve necessidade de m u l t i p l i c a r as categorias, e m p r e g a n d o toda
a amplitude dos gêneros literários. As denominações que rotulam os
gêneros são e n c o n t r a d i ç a s nos diversos tratados e manuais de Retó­
rica e de T e o r i a Literária, o que, no m í n i m o , c o n f e r e a u t o r i d a d e
ao uso que aqui se faz delas.

Po r v e z e s , ante várias opções possíveis, tivemos


que eleger uma fo r m a , reduzindo as demais a condição de remissivas.
Ta i s escolhas, co m o aliás quaisquer outros aspectos do trabalho,
estão evidentemente ao s a b o r da c r i t i c a . E, mesmo, importante qu e
este ensaio, co m o primeira tentativa de s i s t e m a t i z a r o assunto, se
ja submetido ãs criteriosas ponderações e ressalvas dos profissio­
nais e demais pessoas interessadas.

Os descritores relativos aos gêneros literários fo


ram d i s t r i b u í d o s em dez classes, como segu e: l)Gênero épico; 2) Gêne
ro l í r i c o ; 3) Gênero dramático; 4) Gênero satTrico-humorTstico; 5)
Gênero d i d á t i c o - m o r a l ; 6) Gênero oratório; 7) Gênero epistolar; 8).
Gênero j o r n a 1 T s t i c o ; 9) Gênero h i s t õ r i c o - c r T t i c o ; 10) Literatura
comprometida. (Cf. 3? P a r t e - Lista s i s t e m ã t i c a ). P a r e c e u - n o s não
haver necessidade de q u a l q u e r comentário sobre o conteúdo s e mâ nt ic o

9
de tais denominações, com exceção, ta l v e z , da ú l t i m a classe, "Lite
ratura comprometida", cuja explanação vai ma i s adiante.

As relações ginero/subgênero (ou g ê n e r o / e s p é c i e )


são indicadas mediante o uso de m a r g e n s (la. e 2a.), assim:
ROMANCE
ROMANCE H ISTÕRICO

Em caso de q u a l q u e r dúvida, remeteremos o leitor


ao G l o s s á r i o , na 4<> Pa r t e , on d e poderá encontrar cada verbete defi
n i do co m a n e c e s s á r i a exatidão - o que lhe p r o p i c i a r á o cabal en -
tendimento das aludidas relações de s u b o r d i n a ç ã o , ou de inclusão
(remissivas).

Nos ca so s em qu e determinada forma literaria tenha


natureza híbrida, repetimo-la dentro dos gêneros a que supostamen­
te diz respeito, por ex.: OPERA, reiterada em segunda margem sob
TRAGÉDIA, sob COMÉDIA e sob DR A M A . Na v e r d a d e , o cabeçalho ê único:
sua reiteração subordinada a diferentes rubricas tem a p e n a s por
objetivo explicitar as d i f e r e n t e s naturezas da õp e r a e inserir o
cabeçalho num esquema classificatõrio multifacetado. Assim também
ocorre com PARODIA, por e x e m p l o , reiterada sob LITERATURA HEROl-CO
MI C A em v e r s o e LITERATURA HEROl-CÔMICA em p r o s a .

0 último conjunto, LITERATURA C O M P R O M E T I D A , não é


uma classe do m e s m o nTvel qu e as demais. Após termos distribuído os
descritores pelas dez classes acima descritas, percebemos que cer­
tos de l e s não cabiam confortavelmente em n e n h u m a . Termos do tipo
TEATRO CRISTÃO ou POESIA POLlTICA, além das m a r c a s dos gêneros a
que porventura pertençam, possuem outra importante qualidade: vei­
culam uma especifica, dei i b e r a d a e conspTcua visão (ou a t i t u d e ) filo­
sófica, ou política, ou social, ou religiosa. Mantêm um inarredável.
compromisso com al g o para além da Literatura. Para es s e tipo de
ob r a s adotamos a denominação LITERATURA COMPROMETIDA.
Tomamos a deliberação de r e u n i r tais cabeçalhos
neste conjunto especial co m o alternativa para não "diluí-los", me­
diante reiteração excessiva, dentro das diferentes classes, gêneros
e subgêneros. A especificidade de tais cabeçalhos não se s i t u a no
âmbito literário. Teoricamente, um t e x t o " c a t ó l i c o 11, por exemplo,
pode ser de n a t u r e z a epica, lírica, crítica; po d e ter í n d o l e e fi­
nalidade jornalística ou d i d á t i c a ; pode apresentar-se em v e r s o ou
em prosa; en f i m , pode eventualmente revestir qualquer forma literã
ria.

Incluímos também ne s t a classe aquelas obras que se


d i r e g e m a uma platéia específica (por ex.: TEATRO INFANTIL) - fato
que caracteriza um tipo de "compromisso" qu e a f e t a de m a n e i r a pecu
liar o t r a t a m e n t o literário do tema.

c) Estilos de ép oc a

A sistematização em e s t i l o s de é p o c a , conservando
embora aseqüência cronológica, não se c o n s t i t u i em c o m p a r t i m e n t o s
estanques. Trata-se de uma classificação a partir de c a r a c t e r í s t i -
cas internas das obras, encaradas co m o outros tantos epifenômenos
da a t i t u d e geral diante da v i d a que cada época (ou civilização) traz
consigo. Poss ui vantagens inegáveis, uma das qu a i s é possibilitar
o reconhecimento de e s t i l o s (de ép o c a ) diferentes dentro do mesmo
período c r o n o l õ g i c o . ( C f . 3? P a r t e - Lista classificada), ou do
mesmo estilo em p e r í o d o s diferentes.
d) Periodização

As periodizações das diversas literaturas são as


da LC, e x c e t o para L i t e r a t u r a Brasileira, para a qual adotamos a
segui nte:
- Até 18 0 8
- Século XIX
- Século XX
Justifica-se o corte em 1808 porque nesta data ini
cia-se praticamente a primeira época da Era Na ci onal*. A c h e g a d a da
Família Real teve imediatas conseqüências polTticas, econômicas,
culturais e espirituais. Dela decorrem a abertura dos portos, a
instalação de e s c o l a s de nível superior (Academia de M a r i n h a , Cursos
de M e d i c i n a , Academia Real Militar), a criação de o u t r o s centros
de c u l t u r a (Biblioteca Real, Jardim Botânico), a instalação da Im­
prensa Régia, etc. Tudo isso nos colocou diante de no ss a realidade
histórica e cultural, deu-nos o direito de pensar e discutir os
problemas como no s s o s . A relativa autonomia política precipitou a
autonomia cultural, foi cristalizando paulatinamente a consciência
de uma nova pátria, com todas as suas peculiaridades. Logo se se­
guiriam a libertação política, com a Independência, e a libertação
literária, com o R o m a n t i s m o .

e) Outras classes

A descrição das demais classes ( E s t i l í s t i c a , Técni­


ca, etc.) faz parte do capítulo 4, "Ordem de c i t a ç ã o " , onde nos
pareceu qu e sua conceituação fosse de m a i o r utilidade imediata.

2.4 Estrutura

A estrutura do v o c a b u l á r i o consistiu no e s t a b e l e c i
mento de três tipos de r e l a ç ã o : semântica, conceituai e mista.

a) Relação s e m â n t i c a : liga dois ou m a i s termos designando o mesmo


conceito, por exemplo:

Canção de ninar : Acalanto : Berceuse

b) Relação c o n c ei tu ai: estabelecida a p a r t i r da c o m p a r a ç ã o entre


as características dos conceitos, ou seja, a p a r t i r da análise

* Antônio Soares Amora divide a historia da L i t e r a t u r a Brasileira


em Era L u s o - B r a s i 1 ei ra (com várias épocas) e Era N a c i o n a l (também
com v á r i a s épocas)

12
conceituai. Pode ser: hierárquica, partitiva, de o p o s i ç ã o ou fun -
cional .

-- R e l a ç ã o hierárquica ou g j n e r o - e s p e c T f i c a : ocorre quando dois


conceitos possuem características idênticas e um deles possui
pelo m e n o s uma característica a mais do que o o u t r o , por exemplo:

TRAGÉDIA
TRAGICOMEDIA

-- R e l a ç ã o p a r t i t i v a : existe e n t r e o todo e suas p a r t e s , por exemplo:

POÉTICA
VERSO
RI M A
ESTROFE

-- R e l a ç ã o de o p o s i ç ã o : o c o r r e q u a n d o um c o n c e i t o contradiz ou con
traria outro, por e x e m p l o :

RI M A
VERSO BRANCO

-- Rei aç ã o f u n c i o n a l : ocorre a partir de um c o n c e i t o que se refira


a uma operação ou processo, po r e x e m p l o , a relação entre um pro
cesso e um produto: VERSIFICAÇAO
POEMA

c) R e l a ç ã o m i s t a : como o nome indica, combina características da


relação semântica com a c o n c e i t u a i . Po r m o t i v o s operacionais do te
sauro, estabelece-se um tipo de relação e n t r e o te rm o preferido
hierárquica ou parti ti v ã m e n t e s u p e r i o r e o termo não-preferi d o .
Assim, uma relação conceituai (hierárquica ou p a r t i t i v a ) pa ss a a
denominar-se de e q u i v a l ê n c i a (semântica). Esta preferência pelo
te r m o superior pode ser m o m e n t â n e a , isto i, dependendo do aumento
da literatura, o conceito não-preferido pode vir a ser a d o t a d o .
Exempl o :
REDONDILHA = Redondilha menor
REDONDILHA = Verso pentassTlabo
REDONDILHA = Verso heptassTlabo

13
2. 5 Símbolos

Para indicar as relações, que são r e c i p r o c a s , foram


adotados os s e g u i n t e s símbolos:

up precede 0 termo não preferido


USE precede 0 termo pr eferi do
TG precede 0 termo hierarquicamente superior
TE precede 0 termo hierarquicamente inferior
TGP precede 0 termo parti ti v ã m e n t e superior
TEP precede 0 termo parti ti v ã m e n t e inferior
TO precede 0 termo relacionado por o p o s i ã o
TA precede 0 termo associ ado

Exemplos:

CONDOREIRISMO

TG R O M A N T I S M O (LITERATURA)

ESTRUTURA
TGP N A R R A T I V A

Metrificação USE V E R S I F I C A Ç A O

NARRATIVA
TEP E S T R U T U R A

RIMA
TA V E R S I F I C A Ç A O
TO V E R S O B R A N C O

ROMANTISMO (LITERATURA)
TE C O N D O R E I R I S M O

VERSIFICAÇAO
up M e t r i f i c a ç ã o
TA RI M A

VERSO BRANCO
TO RIMA

14
3 US O DA S D I V I S Õ E S

São consideradas divisões aqueles termos ou e x p r e s


sões usados não para representar assuntos, mas para indicar outras
características dos documentos, as q u a i s se d e s e j a m salientar, e
que, na d e c l a r a ç ã o de a s s u n t o , se c o n s t i t u e m em m o d i f i c a d o r e s . '

Ta i s divisões fazem parte da Li s t a geral de divi -


sões, publicadas em v o l u m e independente.

15
4 ORDEM DE CITAÇÃO

Nos sistemas pré-coordenados, a o r d e m de c i t a ç ã o


reserva,para cada elemento do l é x i c o , o seu "lugar". A presente or
dem de c i t a ç ã o destina-se àquelas bibliotecas que utilizem si s t e -
ma s pré-coordenados.

A ordem de c i t a ç ã o está expressa em q u a t r o fórmulas,


cada uma das qu ai s será, mais adiante, objeto de e x p l a n a ç ã o . As
partes de cada fórmula, articuladas umas ãs o u t r a s mediante o si­
nal +, são chamadas "módulos". Tomamos a providência de n u m e r á - l o s
para que, nos te x t o s , a eles possamos referir-nos com m a i o r clare­
za e e c o n o m i a de e x p r e s s ã o , co m o também para qu e se p o s s a m identi­
ficar mais agilmente no E x e m p l ã r i o (Cf. 5).

4.1 Notação

/Barras/ Significam que a e x p r e s s ã o é um r o t u l o ge


nérico, devendo ser e x p l i c i t a d o por o c a s i ã o da f o r m a ç ã o de cada ca
beçalho. 0 módulo /Estilo de é p o c a / , por e x e m p l o , por o c a s i ã o da
declaração de a s s u n t o , deverá ser s u b s t i t u í d o por uma das denomina
çõe relacionadas na c l a s s e Estilo de é p o c a - Romantismo, Cubismo ,
Arcadismo, etc. ( C l a s s e 30).

(Parênteses) Significam qu e o e l e m e n t o é de uso


optativo. A Fo rm a bibliográfica, por e x e m p l o , pode estar ausente
da d e c l a r a ç ã o de a s s u n t o , assim como a Temática. Observe-se, porém,
que e n t r e o Gênero e o Estilo de é p o c a (Fórmula 2) e x i s t e um evi­
dente compromisso de uso a l t e r n a t i v o . Assim, quando a declaração
de a s s u n t o começar pelo Genero, o Estilo de e p o c a ou o P e r í o d o p o -»
de m f a l t a r ; quando a declaração de a s s u n t o começar pelo Estilo de
epoca, o gê n e r o , obviamente, não se r á usado.
Acalanto
USE CANÇÃO DE NINAR

ACTANTES
TG PERSONAGENS

ACUMULAÇÃO
up S i n o n í m i a ( R e t ó r i c a )
TG F I G U R A S DE P E N S A M E N T O

AFÊRESE
TG METAPLASMO

Alegoria
USE M E T Á F O R A

A L EGORIA (GÊNERO LITERÁRIO)


TG LITERATURA DIDÁTICA
TE APÕLOGO
TE FÁBULA
TE PARÁBOLA (LITERATURA)

Ambiente
USE ESPAÇO

ALITERAÇÃO
up Coliteraçao
TG RIMA

ALUSÃO
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

ANACOLUTO
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

ANACRUSA
TG FIGURAS DE DICÇÃO

ANADIPLOSE
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

ANÁFORA
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

Anãstrofe
USE H I P Ê R B A T O

A n t a g o n i s ta
USE PERSONAGENS

ANTANACLASE
up Repercussão (Retórica)
TG F I G U R A S DE C O N S T R U Ç Ã O

ANTANAGOGE
TG FIGURAS DE P E N S A M E N T O
ANTECIPAÇÃO 72
up Prolepse
TG F I G U R A S DE PENSAMENTO

ANTÍTESE 72
up Oxímoro
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

ANTONOMASIA 72
TG TROPOS

APÕCOPE 72
TG METAPLASMO

APÕLOGO 14
TG ALEGORIA (GÊNERO LITERÁRIO)

APOSIOPESE 72
up Reticência (Retórica)
TG F I G U R A S DE CONSTRUÇÃO

APÓSTROFE 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

Ar c ad i smo
USE N E O C L A S S I C I S M O (LITERATURA)

ARLEQUINADA 13
TG FARSA

ARTIGO DE J O R N A L 17
TG JORNALISMO (GÊNERO LITERÁRIO)
TE EDITORIAL

ASSfNDETO 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

As s o n â n c i a
USE R IMA ASSONANTE

AUTORIA 06
(NA U s a r p a r a o b r a s q u e t r a t e m de
q u e s t õ e s de i d e n t i f i c a ç a o do a u t o r )
up Contrafaçoes literárias
Falsificações literárias
Imitaçao (Literatura)
Mistificações literárias
T» 1 »
Piagio
2<? P a rti

L I S T A

A L F A B É T I C A

Nota: Os números remetem à Lista Classificada (3? Parte)


10) Abreu, Modesto de. 0 teatro de M a c h a d o de A s s i s .
Assis, Machado de : Teatro : Crítica e interpretação

11) Silva, Lafayette. 0 teatro de M a c h a d o de A s s i s .


Assis, Machado de : Teatro : Crítica e interpretação

12) Theodor, Erwin. Heine co m o p r o s a d o r . S. Paulo. 1978.


Heine, Heinrich : Pr os a : Crítica e interpretação

13) Cortez, I z a m a r Vi e i r a . 0 teatro de J ú l i o Diniz.


Diniz, Júlio : Teatro : Crítica e interpretação

50
5.10 Detalhamento da

Fórmula 4: /Autor/ + /Gênero menos conhecido/ + Crítica


interpretação + (/Forma bibliográfica/)

1) G o n ç a l v e s , Delmiro. 0 teatro de C a s t r o Alves.


Alves, Antônio Castro : Teatro : Crítica e interpretação

2) B a n d e i r a , Manuel. Machado de As s i s poeta.


Assis, Machado de : P o e s i a :Crítica e interpretação

3) Soares, Or r i s . 0 teatro de M a c h a d o de A s s i s .
Assis, M a c h a d o de : Teatro : Crítica e in te rp retação

4) A l m e i d a , Fernando Mendes de. 0t e a t r o e a po si a de M a c h a d o


de A s s i s .
Assis, M a c h a d o de : Teatro : Crítica e interpretação
Assis, M a c h a d o de : Po e s i a : Crítica e interpretação

5) M a r t i n s , Ari. Machado de As s i s teatrõlogo.


Assis, Machado de :T e a t r o -: Crítica e interpretação

5) Fonseca, Herculano Borges da. A poesia de Machado de A s s i s .


Assis, Machado de : Poesia :
7) Silva, Antônio Joaquim da. A poesia de M a c h a d o de A s s i s .
Assis, Machado de : P o e s i a :C r í t i c a e interpretação

8) Leite Fi l h o , Barreto. 0 jornalista que houve em M a c h a d o de


Assis.
Assis, Machado de : Jornalismo : Crítica e interpretação

9) Se r p a , Phocion. Machado de A s s i s , o cronista da S e m a n a ,


Assis, Machado de : Jornalismo : Crítica e interpretação
5.9 Drta'1 namé nto da Forr.ul a 2: /L*' t e r a t u r :

1 ) V e r T s s i m o , José. Histeria ca literatura l - a s i 1 e i r a . Rio, 1916


Literatura brasileira : História e crTtica

2) Carvalho, Ronald de. Pequena h i s i õ r i a da literaturab r a s i l e i r a .


5. ed. Rio, 1935.
Literatura brasileira : H i s i •: - i a e cr'. : i c a

3) Amora, Antônio Soares. História da literaturabrasileira (Sécu­


los XVI-XX)
Literatura brasileira : História e crTtica

4) Bayet, Jean. Littérature l a t i n e . 6. ed. Pa r i s , 19 5 2


Literatura latina : História e crTtica

5) Sornecque, Pier^e. La France et sa littirature, guide complete


dans le c a d r e de la civil i s a t i o n m o n d a i s . Pari s, 1950. 2 v.
Literatura francesa : História e crTtica : Manuais

6) Sodré, Nelson Werneck. História da literatura b r a s i l e i r a . 4.


e d . Rio, 1 964.
Literatura brasileira : História e crTtica

7) Huber, Valburga. Saudade versus esperança: o dualismo do imi­


grante alemão refletido em sua literatura.
Literatura brasileira : Alemão : História e crTtica

8) Sabbagh, Alphonse Na g i b . Meio ambiente na literatura árabe


escrita no Brasil .
Literatura brasileira : Ara be : Historia e crTtica

48
5.8 Detalhamento da Fórmula 2: /Estilos de época/

1) Munchow, V. D e u t s c h e r Na t u r a 1 ismus .
Naturalismo a l e m ã o ( Literatura ) : História e crítica

2) Michaud, Guy. Message poétique du s y m b o l i s m e . Paris, 1954. 3 v.


Simbolismo (Literatura) : História e crítica

3) Fu r s t , Lilian R. & Skrine, Peter N. 0 Naturalismo.Lisboa, 1975.


Naturalismo (Literatura) : História e crítica

4) Bonet, Carmelo M. El realismo l i t e r á r i o . Buenos Aires, 1958


Realismo (Literatura) : História e crítica
*!

5) So d r é , Nelson Werneck. 0 Naturalismo no B r a s i l . Rio, 1965


Naturalismo brasileiro (Literatura) : Historia e crítica

6) Coutinho, Afrãnio. Aspectos da literatura barroca. Rio, 19 50


Barroco (Literatura) : História e crítica

7) M o n t a l e g r e , Duarte de. Ensaio sobre o Parnasianismo brasileiro.


Parnasianismo brasileiro : História e crítica

8) A m o r a , Antonio Soares. A literatura b r a s i l e i r a . V. II. 0 Roman-


ti smo .
Romantismo brasileiro : História e crítica

9) Chiampi Cor tez, I ri emar. P ara una s e m i o l o g ia de la prosa


modernista h i s p a n o ame ri cana . S. P a ul o, 197 8.
Modernismo hispoano-americano : H i s t ó r i a e crítica

10) Cândido, Antônio & Castelo. José Aderaldo. Presença da li tera -


t u r a b r a s i 1e i r a , III. Mo d e r n ismo .
. Modernismo brasileiro : História e crítica
10) Griecc, Agripino. Evolução da poesia b r a s i l e i r a . 3. e d . Rio,
1 974.
Poesia brasileira : História e critica

46
5.7 Detalhamento da F o r m u l a 2: /Gênero literário/

1) Co h e n , Jean. Estrutura da linguagem poética.


Poesia : Técnica : Estrutura

2) Pouillon, Jean. 0 te mp o no romance


Romance : Técnica : Tempo

3) Guiraud, Pi e r r e . Les caracteres statistiques du lexique de


la p o é s i a symboliste.
Poesia francesa : Simbolismo : Língua : Léxico

O b ò íA v a ç ã o : 0 cabeçalho inclui o qualificativo de n a c i o n a l i


dade ("francesa") porque o autor li m i t a suas
pesquisas aos po e t a s simbolistas franceses.

4) Dick, Hilário Henrique. Função estética da natureza na po e s i a


romântica brasileira.
Poesia brasileira : Romantismo : História e crTtica :Natureza

5) H o e f e r t , S. Das Dr am a des Naturalismus.


Teatro alemão : Naturalismo

6) Fleischer, Marion. 0 conto na literatura alemã do s é c u l o XX.


Co n t o a l e m ã o : Século XX : Historia e crTtica

7) M e n d o n ç a , Carlos Süssekind de. Historia do t e at ro brasileiro.


Rio, 1926.
Teatro brasileiro : Historia e crTtica

8) M o n t e n e g r o , OlTvio. 0 romance b r a s i l e i r o . Rio, 1953.


Romance brasileiro : História e crTtica

9) M a g a l d i , Sã b a t o . Panorama do t e a t r o brasileiro. S. Paulo, 1962


Teatro brasileiro : História e crTtica

45
6 Detalhamento da Formula 1: /A u t o r .T í t u 1 o/ + C o n h e c i m e n t o s

Correia, José N u ne s. Camões e o Antigo Testamento.


Camões, LuTs de. Os Lusíadas : Conhecimentos: Bíblia
Bíblia na Li t e r a t u r a
t

Silva, Luciaio Pereira da. Astronomia dos L u s í a d a s . Coimbra,


1915.
Camões, Luís de. Os L u s í a d a s . Conhecimentos : Astronomia
Astronomia na literatura

Peixoto, Afrânio. Camões médico ou M e d i c i n a dos "Lusíadas" e do


P a r n a s o . 2. ed. Lisboa, s/d
Camões, Luís de. : Conhecimentos : Medicina
Medicina na literatura
7) Greene, John. Quelques sources shakespeariennes dans Barbey
d 1A u r e v i 11 y .
Shakespeare, William, 1564-1616 : Influencia : Aurevilly
Aurevilly, Barbey d ' , 1808-1889 : Fontes

8) Greene, John. Barbey d'Aurevi!ly et "Â R e b o u r s ".


Aurevilly, Barbey d 1, 1808-1889 : Influencia : Huysmans.
Rebours
Huysmans, Joris-Karl, 1848-1907. A Rebours : Fontes

9) Greene, John. Barbey d ' A u r e v i l 1y et O s c a r W i l d e


Aurevilly, Barbey d', 1808-1889 : Influência : Wilde
Wilde, Oscar, 1854-1900: Fontes
5 D etalham ento da

Formula 1: f /Autor.Título/j ' f/L ite ra tu ra nacional/]


+ Influência . I imenso ü t e r ã r i o / l
Literatura
I /Autor.TTtulo/

Ricardo, Cassiano. Pedro Luís, precursor de C a s t r o Alves.


Luís , P e d r o : Influência : Castro Al v e s
Alves, AntÔnio de C a s t r o : Fontes

Montei 1 o , Josu e. A fonte shakespeareana de A n t ô n i o Nobre.


Shakespeare, W i 11 iam : Influencia : AntÔnio Nobre
Nobr e, AntÔnio : Fontes

Magalhães Júnior, Raimundo. Machado de A s s is e C h a r l e s Lanb.


Lamb, Charles : Influencia : Machado de A s s i s
Assis, Machado de : Fontes

N a s r , H e 1m i . A E p í s t o l a do Perdão, p r ecursora d a Di y ina C o m é d i_a .


Al a a, A b o u d , 973-1057. Epístola do perdão : Influência :
Dant e. Divina Commedia.
Da n te A l i g h i e r i . Divina Co m m e d i a : F o n t e s

Go me s , E u g ê n i o . Influências inglesas em M a c h a d o de A s s i s .
S a l v a d o r , 1 939 .
Literatura inglesa : Influência : Machado de A s s i s
Assis, Machado de : Fontes

Guapiassu, Paulo Roberto. A Marmita e a Porca: a presença


plautiniana na c o m é d i a nordestina.
Plautus. A u 1 u 1 a ri a : Influencia : Suassuna. 0 Sa n t o e a porca
Suassuna, Ariano. 0 Santo e a po rc a : Fontes
8) T a v a r e s , José Pereira. Alguns aspectos da linguagem de M a c h a d o
de A s s i s .
Assis, Machado de : Língua-

9) Fl o r e s , Vera Lú ci a Nascimento. A adjetivação nos sonetos e


canções de Luís de C a m õ e s .
Camões, LuTs.de. Sonetos : LTngua : Adjetivo
Camões, Luís de. Canções : Língua : Adjetivo

10) Fitc h, B r i a n T. Participe present et p r o c e d e s narratifs chez


Claude Simon.
Simon, Claude : LTngua : ParticTpio presente
Si m o n , Claude : Técnica

11) Kalligas, Cé l i a Mota. Mudança de a c e n t o nos nomes próprios


de "Os LusTadas" .
Camões, LuTs de. Os LusTadas :• L T n g u a : ProsÕ-dia

12) Sa l e s Filh o, Antônio. A negação e sua expressão sintática em


" V il a dos Confins", de M á r i o Palmério.
Palmério, Mári o. Vila dos Confins : LTngua : Negação

13) Silva, Jarista Maria Medeiros. Gerúndio na prosa de A d o n i a s


Filho.
Adonias Filho : LTngua : Gerúndio

14) Castro, N a n c y Campi de. Método estatTstico e processamento


eletrônico, um e s t u d o literário.
Garrett, Almeida. Folhas CaTdas : LTngua : Léxico

Ob-6 e s iv a ç ã o : M e d i a n t e processamento eletrônico e métodos es-


tatTsticos, a A. procede ao l e v a n t a m e n t o do v o ­
cabulário de "Folhas CaTdas" e de sua análise percentual.

41
^ Detalhamento da Formula 1_: / A u t o r . T i t u l o / + LTngua

Cubric, Irene Monique Harlek. A c r i a ção l exical em "Zazie dans


le M é t r o " , de R a y m o n d Quenea u .
Queneau, Raymond. Zazi e dans 1 e Metro : LTngua : Léxico

Silva, LuTs Alberto de S o u z a e. 0 grau de o r i g i n a l i d a d e das


palavras compostas de " U l i s s e s 11 de Ja me s Jo.yce.
J o yc e, Ja m e s . IJ1 i s s e s : Língua : Léxico

Silva, Branca Maria Rodrigues da. Vias de a c e s s o a um u n i ve r s o


verbal .

Rosa, João Guimarães : LTngua : Léxico

0 bó e /L va çã c: 0 vocabulário de G u i m a r ã e s Rosa por a m o s t r a g e m


sistemática

Soares, Maria Nazaré Lins. V o c a b u l á r io das Memórias P ós t u m a s de


Brás Cubas.
Assis, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cuba_s : LT n g u a
Léxico

Go m e s , Lindolfo. Vocabulário de M a c h a d o de A s s i s .
Assis, Machado de: LTngua : Léxico

Pint o, Pedro A. Os S e r t õ e s . Vocabulário e nota s lexicológ ica s .


Cunh a, Euclides da. Os Sertões : LTngua : Léxico

Pinto, P e d r o A. Brasileirismos e supostos brasileirismos d e "Os


Sertões, de E u c l i d e s da C u n h a .
Cu n h a , Euclides da. Os S e r t õ e s : LTngua : Léxico
15) M o r h a n g e - B é g u é , Cl a u d e . " La C h a n s o n du m a l - a i m é " d'Apollinaire
- essai d'une a n a l y s e structurel les et s ti 1 i s ti qu e . Pari s, 1 970.
Apollinaire, Quillaume, 1880-1918. La C h a n s o n du m a l - a i m é :
Técnica : Estrutura
Apollinaire, Guillaume, 1880-1918. La C h a n s o n du m a l - a i m é :
Estilística.

16) Oliveira, Cé l i a Therezinha Guidão da Veiga. A ve r s i f i ca ç ã o em


João Cabral de Melo Neto (e s t r u t u r a e dinâmica da e s t r o f e) .
Melo Neto, João Cabral de: Técnica : Versificação

39
8) Hayman, David. Esquisse p o u r un e structure de "Finnegans Wake"
Pari s , 1 956.
Joyce, James, 1882- . Finnegans W a k e : Técnica : Estrutura

9) Cruickshank, John. La technique de Ca m u s dans " L 'E t r a n g e r " .


Ca m u s , Albert. L'Etranger : Técnica

10) C a nc a 1o n , Elaine D. T e c h n i q u e s et p e r s o n n a g e s dans les récits


d 1A n d r é G i d e .
Gide, André, 1869-1951 : Técnica

11) Lima, Maria Antonieta de A l m e i d a . Contos loba ti anos : o bra


de c a r p i n t a r i a .
Lobato, Monteiro : Técnica

O b ó & A vação : 0 Autor analisa õs processos utilizados por M.L.


no m a n e j o cios e l e m e n t o s da narrativa - ação,
ponto-de-vista, personagens, cenários, etc.

12) Migu el Gonzãlez, Ma r i o . Actant.es y c o n f l i c t o en "Bod as de


S a n g r e ^ .S . P a u l o , 1958.
Lo r c a , Fe d e rico Garcia. Bodas de S a n g r e : Técnica.

Ob.4 Q-tivação • 0 A. divide a obra em 10 s e q ü e n c i a s , estudando-


as separadamente.

13) Brothenoux, Michel. L'espace dans "Le S o u l i e r de S a t i n ".


Claudel, Paul, 1868-1955. Le S o u l i e r de S a t i n : Técnica :
Espaço .

14) P e t i t , J . No t e sur la s t r u c t u r e des " D i a b o ! i q u e s ".


Aurevilly, Barbey d', 1 808-1 889. D ia b o 1 iq u e s : Té cn ic a :
Estrutura

38
5.3 Detalhamento da F ó r m u l a 1: / A u t o r . T í t u l o / + Técnica

1) Ri e d e l , Di r c e Co rt es . 0 tempo no r o m a n c e m a c h a d i a n o . ;
Assis, Machado de : Técnica : Tempo

2) F e r r e i r a , Lívia. Dom C a s m u r r o : esboço de uma analise m o r f o ló gica .


Assis, Machado de. Dom C a s m u r r o : Técnica : Estrutura.

3) Campos, Haroldo de. Morfologia de M a c u n a í m a .


Andrade, Mario de. Macunaíma : Técnica : Estrutura

4) Rachid, Elza de Uz ed a Deke r. A bem-estruturada sintaxe de João


Cabral de Me l o Ne to : análise de uma de suas isotopias.
Me l o Neto, João Cabral de : Técnica : Estrutura

O b A d A vação : A palavra "Sintaxe" no t í t u l o poderá fazer pen­


sar na s u b d i v i s ã o L í n g u a . (J r e s u m e da tese, po­
rém, esclarece que, neste caso, ela tem o s e n t i d o de c o m b i n a
ção de e l e m e n t o s , de c o n s t r u ç ã o .

5) Leal, José Ca rl os . Semiotização do e s p a ç o da Ilíada.


Ho m e r o . I l ía da : Técnica : Espaço

6) Canellas, Ma r i a Isabel Jesus Costa. C i n e m a ti c. t e c h n i q u e s in


Faulkner's "Absalon, Absalon" .
Faulkner, William. A b s a l o n , Absalon : Técnica

7) C a r n e i r o , Sílvia Maria Ximenes. Técnica ficcional de A u t r a n


Dourado.
Dourado, Autran: Técnica

O b óe si va çã o: Abordagem estatística de três romances, analisan


do seus elementos estruturais, enredo, ponto-de-
vista, t e m p o , es paço.

37
S) Lu f t » Lia Fett. C 1 a ri s s a : di a c ro ni ã d u m e s t i l o .
Veríssimo, Erico. C larissa : Estilística

Obò e.Jiva.ção : F i c h a rnento e c l a s s i f i c a ç ã o de ma i s de 1 400


correções que a A. fez no texto de "Clarissa"
entre 19 3 3 e 1973. 0 objetivo foi estudar a evolução esti­
lística da A. em d i r e ç ã o ã maior clareza, simplicidade,
harmonia e atualização.

10) Pinilla, Maria da A p a r e c i d a Meireles de. A intensificação c o mo


recurso 1 ingüTstico da f i c ç ã o i n fa n t i 1 de L u T s J a r d im .
Jardim, Luís : Estilística :I n t e n s i f i c a ç ã o

11) Co 11 i n , Chri s ti a n . N o t e sur le s t r u c t u r e ry thmi que de T_a_


phrase d a n s " M .0 u i n e ".
Bernanos, Georges, 1888-1948. M . Q u i ne : E s t i l í s t i c a : Ri t m o

12) R e 11 a u d , A r rna n d A . Quel qu es remarques sur le st yl e de 'L 'Ftranger" .


C a mu s, Albert. L 'E t r a n g e r : Estilística

36
5.2 Detalhamento da F o r m u l a 1: / A u t o r .T i t u l 0 / + E s t i l í s t i c a

1) Lorentine, Al varo. A comparação e a metáfora no " G e r m i n a l ",


de E m i 1 e Z 0 1 a .
Zola, Emil e. Germinal : Estilística : STmile
Zola, Emile. Germinal : Estilística : Metáfora

2) Riedel, Dirce Co rt es . Metáfora, 0 espelho de M a c h a d o de A s s i s .


Assis, Machado de : EstilTstica : Metáfora

3) Brayner, Soni a. A metáfora do c o r p o no romance naturalista;


estudo sobre "0 C o r t i ç o " .
Azevedo, AluTsio. 0 Cortiço : EstilTstica : Metáfora

4) Si l v a , A nazi Ido V a s c o n c e l o s da. A metáfora terra/muiher em


Chico Buarque.
Buaraue Chico : EstilTstica : Metáfora

5) Santos, Valdete Pinheiro. M e t a f o r i z ação em " V i d as S e c as" : a


metáfora de base animal .
Ramo s, Graciliano. Vi da s S e c a s : EstilTstica : Metáfora

5) Cu n h a , Antônio de Pã du a da C o s t a e. A margem do e s t i l o de
Cruz e S o u z a . Rio, MEC, 1946.
Souza, Cruz e : EstilTstica

0b& p.Mvaç.ão: Contém importantes análises estilTsticas

7) Bandeira, Manuel. A poética de G o n ç a l v e s Dias.


Dias, AntÔnio Gonçalves : EstilTstica

O bA G A vação: Estudo importante de m é t r i c a e estilTstica

8) M o u t o n , Jean. Le s t y l e de M a r e e i Pr o u s t . Paris, 1948.


Proust, Ma r e e i : EstilTstica

35
16) Gaucher, Guy. Le th em e de la m o r t dans les roma ns de B e r n a n o s :
P a r i s , 1 9 5 5.
Bernanos, Georges, 1888-1968 : CrTtica e interpretação :
Morte

17) Gassin, Jean. Le sadisme dans 1'oeuvre de C a m u s .


Ca m u s , Albert : CrTtica e interpretação : Sadismo

18) Taglieber, Loni Kreis. Milfred Owen as a pacifist.


Owen, Wilfred : CrTtica e interpretação : Pacifismo

19) Souza, Manu el Aveleza de. Atitudes românticas de H o m e r o na IlTada


Ho m e r o . Il T a d a : CrTtica e i n t e r p r e t a ç ã o : 0 Romântico

Obse.A.va.ção : Identificação, no t e x t o e p ic o, de e l e m e n t o s ,
atitudes e processos românticos.
8) Carneiro, Edison. C astro Alves: urna i n t e r p r e t a ç ã o po l T t i c a . S .
Paul o, 1958.
Alves, Antônio Castro : CrTtica e interpretação : Aspectos
marxistas

0b& a tivação Análise marxista da posição histórica do poeta. =

9) Lima, Heitor Ferreira. C a s t r o A lves e sua é p o c a . S. Paul o, 1942.


Alves, AntÔnio Castro : CrTtica e interpretação : Aspectos
marxistas

Obò qtivaq.ão: Importante trabalho do po nt o de v i s t a m a r x i s t a :


Castro Alves como poeta da revolução burguesa.

10) Carvalho, Alfredo Leme Coelho de. As d i s t o pi as de A n t h o n y


B u rgess .
Burgess, Anthony : CrTtica e interpretação : Utopias

11) Rosenthal, Er w i n T h e o d o r . A s p e c t os trágicos na obra de G e o r g


Büc hner .
Buchner, Ge o r g : CrTtica e interpretação : 0 Trágico

12) Bouças, Maria Augusta do Cout o. Para um e s t u d o da filosofia da


existência no r o m a n c e "Aparição", de V i r gTli o Ferrei r a .
Ferreira, VirgTlio. Ap ar i ção : CrTtica e interpretação :
Exi s t e n c i a l i s m o .

13) Freitas, Maria Euclides Pitobeira de. A configuração do g r o t es-


co-satTrico em "Quincas Borba", de M a c h a d o de Assi s.
Assis, Machado de. Quincas Borba : CrTtica e interpretação :
Ogrotesco-satTrico.

14) Paepcke, Fritz. L_e sens de l'athéisme chez A l b e r t Camus.


Ca m u s , Albert : CrTtica e interpretação : AteTsmo

15) Asseiineau, Roger. Le th eme de la m o r t dans 1'oeuvre de W h i t m a n.


Pari s, 19 54.
Whitman, Walt, 1819-1892 : CrTtica e interpretação : Morte

b ib l io t e c a
DO
B. I. C. T í 33
5.1 Detalhamento da Formula 1: /Autor.TTtulo/ + CrTtica e interpretação

1) Costa, L.A.da. 0 significado da violincia na obra ficcional de


W. Faulkner.
Faulkner, William : CrTtica e interpretação : Violência

2) Guimarães, Leia Marques. 0 niilismo de F e r n a n d o Pessoa.


Pessoa, Fernando : CrTtica e interpretação : Niilismo

3) Hi ll , Amariles Guimarães. Uma leitura das "Memórias Póstumas de


Brás Cubas" .
Assis, Machado de. Memória póstumas de Brás Cubas : CrTtica
e interpretação.

4) Carvalho, Fernando. Lima Barreto.


Barreto, Lima : CrTtica e interpretação

Obòe./iva.ção : 0 Autor tem por o b j e t i v o demonstrar que L.B.,em


seus romances, a p r e s e n t a uma visão dos problemas
essenciais do PaTs; qu e realiza uma sTntese; que não é.ape -
nas crônica social nem ensaTsmo bem s u c e d i d o ; que a obra tem
profundidade sociológica e psicológica.

5) W a y n e , Ernesto Rubens Calo. Algumas no ta s para um e s t u d o de


" X a r q u e a d a ".
Wayne, P e d r o R. Xarqueada : CrTtica e interpretação

Obò e-fruação: 0 A u t o r m o s t r a qu e "Xarqueada" foi o romance


pioneiro no regionalismo sul-riograndense, na
década de 30, a primeira ob r a de f i c ç ã o que respondeu, no
R.G.S., ã novelTstica social do N o r d e s t e .

6) Si l v a , M. Nogueira da. 0 pressentimento da m o r t e em G o n ç a l v e s


Dias .
Dias, Antônio Gonçalves : CrTtica e interpretação : Morte

7) Vale, LuTs Ribeiro do. A psicologia mórbida na obra de Machado de Assis,


1917.
Assis, Machado de : CrTtica e interpretação : Morbidez

32
5 exemplãrio

Este exem pl ãr io tem o m e r o caráter de exercTcio,


de instrumento de v e r i f i c a ç ã o prática da teoria exposta. Seu pri -
mo rd i a 1 o b j e t i v o é , portanto, tentar comprovar a viabilidade da
ordem de c i t a ç ã o .

Os exemplos são, em a l g u n s casos, itens pessoalmen


te c o m p u l s a d o s . A grande maioria, pore m, foi extraTda dos Catãlo -
gos de T e s e s editados pelo.MEC (de 1 976 a 1 980) e de b i b l i o g r a f i a s
especializadas. Naqueles casos em qu e não tivemos acesso direto ãs
publicações, louvamo-nos nos respectivos t T t u l o s , isto é, conside «
ramos o tTtulo de cada obra co m o a expressão real de seu conteúdo.

Por v e z e s julgamos oportuno acrescentar, em s e g u i ­


da ao e x e m p l o , algum pequeno comentário pertinente ao cabeçalho em
pregado ou ã i n t e r p r e t a ç ã o do tT tulo.

Como o exemplãrio ê considerado mero instrumento


de a t r i b u i ç ã o de c a b e ç a l h o s , caso em que a identificação exaustiva
da obra não é necessária, resolvemos reduzir ao m T n i m o suficiente
as referências bibliográficas (a u t o r . tT t u l o ) .

31
Em resumo, o m o d u l o /Temática/ será us a d o sob duas
condições:

a) Se a t e m á t i c a for inequivocamente identificável;


b) Se interessar ã biblioteca explicitar a temática.

30
4.2.7 Te.mcit-íca (FÕ A m u la 1, M o d ulo 3)

A obra de a r t e (literária ou não) ê como uma par­


titu ra ú n ic a, que cada p e s s o a executa diferentemente; ou como um
mesmo sopro, que determina timbres diferentes, ou p o r q u e osinst ru
mentos sejam diferentes, ou porque são diferentes as c a i x a s de res
so n â n c i a .

Para as o b r a s literárias, em e s p e c i a l , há inúmeras


"leituras" possíveis, alem daquela ma i s ou me n o s óbvi a. Es sa s dife
rentes conotações dependerão da f o r m a ç ã o , da c u l t u r a , da sensibili
dade e até - por que não? - das idiossincrasias de cada um. Po d e -
se a s s i m dize r, com propriedade, que cada leitor é um c o - a u t o r .

0 crítico não escapa a essa contingência. Por ma i s


abrangente ou p r o f u n d o que pretenda ser, terá sempre plena consci­
ên ci a de que de ix a na s o m b r a muitos outros aspectos que, t a lv ez ,
em o u t r o tempo e lugar, passem a ser o b j e t o de a t e n ç ã o e estudos.
As verdadeiras ob ra s de ar t e são inexauríveis. Podemos le - l a s , con
templã-las, ouvi-las quantas ve ze s quisermos (e a s s i m o fazem as
sucessivas gerações), mas a Verdade e a Beleza nelas contidas não
se e s g o t a m ; pelo contrário, parecem renovar-se ao c o n t a c t o com os
espíritos que a contemplam.

0 Módulo /Temática/ possibilita ae x p l i c i t a ç ã o des


sa v a r i e d a d e de e n f o q u e s e ' d e i n t e r p r e t a ç õ e s diante da obra de a r ­
te. Por exemplo, uma ob r a que pretendesse analisar a violência nos
contos brasileiros do M o d e r n i s m o poderia ter o c a b e ç a l h o : Co n t o
brasileiro : Modernismo : Historia e crítica : Violência

Evidentemente, o uso deste modulo não ê obrigatÓ -


rio: dependerá do g r a u de especificidade da biblioteca. A biblioteca
de um Instituto de L e t r a s , por e x e m p l o , talvez interesse tal porme
nor; às bibliotecas públicas, certamente, não. Neste último caso,
a declaração de a s s u n t o terminará em z in t z K p f i l i a ç ã o ou
em H lò t Õ f ila z

29
4. 2 . 6 Conh.ic-cme.nto6 (FÕsimu-ta 1, MÕduZo 2)

Us a r para obras que tratem dos conhecimentos que


o autor demonstra possuir sobre uma área ou um a s s u n t o especTfico,
ou que v e r s e m sobre o tratamento qu e ele dã ã área ou ao a s s u n t o .
Esta subdivisão so d e v e r á ser u s a d a quando acompanhada da área de
conhecimento ou do a s s u n t o especTfico.

Co m a finalidade de evitar o uso pr o v á v e l de inúme


ros temas triviais e de e l i m i n a r superposições de c a t e g o r i a s , a
LCSH apresenta uma lista de tópicos sob Shakespeare, William (cabe-
çalho-padrão para autores literários). Trata-se de uma lista fecha
da, cu jo s tópicos devem ser u s a d o s mesmo que s e j a m mais amplos do
que os necessários para as o b r a s em q u e s t ã o .

Observar:

a) Caso se deva atribuir uma subdivisão ampla a uma obra de assunto especTfico,
formar uma segunda entrada para o assunto especTfico, segundo o modelo: /Assunto
especTfico / na literatura.
Exemplo: 1. Shakespeare, William : Conhecimentos : Zoologia
2. Av e s na 1 iteratura

b) Este segundo cabeçalho será atribuTdo também nos casos em que o tópico espe-
cifTco coincide com a subdivisão do primeiro cabeçalho. Exemplo:

1. Shakespeare, William : Conhecimentos : Arquitetura


2. A r q u i t e t u r a na literatura

28
4. 2 . 5 In^ZuâncZa [¥Õn.mula 1, M o d ulo 2)

0 influxo exercido por d e t e r m i n a d o escritor sobre


as literaturas nacionais, os m o v i m e n t o s l i t e r á r i o s ou o u t r o s escri
tores.

Após a subdivisão I nfiluân c-ia., no caso de au tor .tí-


tul o , us a r onome que identifique inequivocamente o escritor in -
fluenciado, seja ou não c o i n c i d e n t e com o po nt o de a c e s s o da en tr a
da de autor.

Exemplos coincidentes: Wilde; Poe; Voltaire; Manzoni; Goethe;


Tolstoi; Stendhal ; Camões; Bi l a c ; etc.

Exemplos nã o- co in ci de nte s: Guimarães Rosa; Eça, ou Eça de Q u e i r o z ; .


Cecília Meirelles; Gr aç a Aranha; Nelson Rodrigues; Jorge de Lima;
Dant e; Gil Vicente; etc.

F a z e r uma segunda entrada com a s u b d i v i s ã o FONTES,


para os m o v i m e n t o s ou g r u p o s literários identificáveis e para os
escritores influenciados.
Exemplo: 1. Lamb, Charles : Influência : Machado de A s s i s
2. Assis, Machado de: Fontes

Quando se t r a t a r da influência exercida por v á r i o s


escritores da m e s m a nacionalidade, usar LITERATURA (Fórmula 3).

Exemplo: Literatura inglesa: Influência : Machado de As s i s

27
4.2.4 L 7 1:p:ia (F o tim u a 1, l ‘<oduCc £ c F o m una. £, MÍ-duCo 5)

Ob r a s apreciativas e/ou estatísticas que tratem da


l í n g u a do autor sob enfoque lingüístico não do ponto de vi st a ar -
tístico. Co m o os m ó d u l o s 3 e 4 i n d i c a m , a subdivisão versa basicamen
te s o b r e a prosódia, o léxico, as classes gramaticais e a sintaxe.

Se a obra tratar de v á r i o s tópicos (por e x e m p l o , s e


tratar das flexoes de g ê n e r o , qu e pertencem ã Morfologia, e de con
cordância, qu e pertence ã Sintaxe), usar apenas L ín g u a , a não ser
que, a critério do catalogador, valha a pena explicitar todos os
tópicos.

0 uso do m ó d u l o 3 (na formula A u t o r .Tí t u 1 o ) e do


módulo 4 (na fórmula Gênero / Estilo de época) dependerá:

a) do interesse e do nível de especificidade da biblioteca;

b) da inequívoca identificação do tópico relativo aos m ó d u l o s .

Quando a Língua não constituir o objetivo primor -


dial, ou um dos o b j e t i v o s primordiais da ob r a , u s a r ou C u lt íc a e
lntQ.fipfi<itaq.ÕLO, ou E - ò t iíZ ò t Z c a , ou T z c n Z c a , ou H i b í õ n i a & c s iZ tZ c a ,
conforme seja pertinente.
4.2.3 T tc n lc a ( F cxmula. 1, M e d u lo 2 e. Fc-tmuía 2, M odulo 3)

Estudo e análise dos elementos formais ou estrutu­


rais no te at ro , na f i c ç ã o e na poesia, principalmente narrativa.As
classes relacionam os tópicos que são comumente objeto de pesquisa
espécies de c o m p o s i ç ã o literária, tempo, espaço, estruturas, pro -
cessos, personagens e foco narrativo.

0 uso do m ó d u l o 3 (na fórmula A u t o r .T í t u l o ) e do


módulo 4 (na fórmula Gênero / Estilo de époc a) dependerá:

a) do interesse e do nível de e s p e c i f i c i d a d e da biblioteca;

b) da inequívoca identificação do tópico relativo aos módulos.

Sempre que a ob r a crítica abordar vários tópicos


relativos ã Técnica, us a r apenas Técnica.

Quando a Técnica não constituir o objetivo primor­


dial, ou um dos objetivos específicos da o b r a s , usar ou CxZt-ica c
lntzfipfiQ.taq.d. 0 , ou E ò t - L lZ ^ t lc a , ou L ín g u a , ou H lò tÕ n .la e c u l- ti ca, con
forme seja pertinente.

0 m ó d u l o 3 da F o r m u l a 2 é um paradigma de a p e n a s
três e l e m e n t o s : História e crítica, Técnica e Lí n g u a . As eventuais
observaçõesestilísticas a respeito dos gêneros literários e dos
estilos de ép o c a incorporam-se ã Técnica.
4.2.2 Ebt-LlZòt<Lc.a. (F 0h.mu.JLcL 7, MÕduZo 2)

Consiste no inventário das possibilidades expressi


vas ou artísticas da l i n g u a g e m e no uso consciente de tais po ssibi
lidades por parte do e s c r i t o r . Estuda os inúmeros r e c u r s o s que a
língua coloca ã disposição dos falantes para expressarem seus esta
dos afetivos, sua sensibilidade e imaginação. Pode desempenhar o
papel de a u x i l i a r da c r T t i c a literária ou constituir-se numa disci
pl in a independente.

Grande parte de tais recursos e potencialidades foi


há m u i t o identificada e sistematizada. Trata-se das chamadas "figu
ras" e "tropos" da R e t ó r i c a , que são, realmente, o objetivo mais
freqüente dos estudos e s t i 1 T s t i c o s •. (Cf. C l a s s e . 72).

0 uso do m ó d u l o 3 (na fórmula Autor.TTtulo) e do


módulo 4 (na formula Genero / Estilo de époc a) dependerá:

a) do interesse e do nTvel de e s p e c i f i c i d a d e da biblioteca;

b) da inequTvoca identificação do tópico relativo aos m ó d u l o s .

Sempre qu e a ob r a crTtica abordar vários tópicos


da E s t i l T s t i c a , usar apenas Es t i 1T s t i c a . - •

Quando a Estilística não constituir o objetivo pri


mordial, ou um dos objetivos especTficos da ob ra , usar: C f ilt lc a . o.
l n t u fip fiz ta ç ã o , ou TÕ.cnZc.a, ou LZ ng u a, conforme seja pertinente.
Observação: Se um e s t u d o estilístico (por e x e m p l o ) for a m p l o ou
profundo, talvez seja interessante explicitã-lo mesmo que tal as -
pe c t o não se c o n s t i t u a no o b j e t i v o primordial da obra. Essa decisão
dependerá, obviamente, do discernimento do c a t a l o g a d o r e da praxe
adotada pela biblioteca.

23
4.2 Instruções de uso dos M ó d u l o s

4.2.1 C n Z t ic a e. lntnfipsie.taq.ao (Fõum ula 1, Modulo 2)

a) Sempre qu e o i n t e r e s s e da ob r a crTtica se c i r c u n s c r e v e r ou ã
EstilTstica, ou ã T é c n i c a ou ã L T n g u a do a u t o r , us a r a d i v i s ã o per
t in e n te .

b) Q u a n d o a ob r a crTtica não tratar de n e n h u m dos aspectos a c i m a ,u


sar C t iZ t ic a e Znte.n.ptie.taq.ão.

c) Sempre que o i n t e r e s s e e o objetivo da ob r a crTtica ultrapassa­


rem o â m b i t o da EstilTstica, da T é c n i c a ou da L T n g u a , us a r
C n Z tZ a a e. int<z.np>i<Ltaq.ão.

Grande p a r t e das ob r a s compulsadas para a confecção,


do E x e m p l á r i o (incluindo aT inúmeras teses de M e s ­
trado) trata sõ da E s t i l T s t i c a , ou sÕ da T é c n i c a ,
ou sõ da L T n g u a dos a u t o r e s . Mas nem sempre é assim.
Na realidade, o crTtico lança mã o de todos os re -
cursos necessários ã plena consecução de sua f i n a ­
l i da de . São m u i t o comuns ao c r T t i c o as incursões
pelo uso da iTngua, a comparação entre autores, a
pesquisa das fontes, a análise estilTstica, a obser
vação da temática empregada, etc., sem que nada
di s s o se c o n s t i t u a no o b j e t i v o primordial da obra
crTtica. To d a essa atividade analTtica é apenas um
meio qu e o c r T t i c o manipula para desenvolver seu

raciocTnio e provar sua tese. Todos os da do s con­


vergem para um ú n i c o foco, cujo interesse transcen
de o s i m p l e s interesse na a n á l i s e estilTstica, téc
nica ou lingínstica. Em suma, a divisão C t iZ t ic a e.
Z n to .fip fiz ta çã o e ge n e r a l i z a n t e , i n c o r p o r a em si as
outras três. Assim, sempre que se e s t i v e r em d ú v i ­
da, deve-se usar Z n Z t lz a z Znte.A.pA.ztação.

22
Formula 4

ORDEM DE CITAÇÃO : AUTOR + GÊNERO MENOS CONHECIDO

a) Formula
/Autor/ + /Gênero menos conhecido/ + Critica e interpretação + (/Forma bibliográfica/)
1 2 3 4

b) Exemplo:
Um estudo sobre Machado de Assis como poeta poderia ter o cabeçalho:

Assis, Machado de : Poesia : Critica e interpretação '

Observações:
a) Evidentemente, obras criticas sobre Machado de Assis como romancista terão como cabeçalho
Assis, Machado de : Critica e interpretação, jã que o nome de um autor literário, segundo
este sistema, significa, metonimicamente, o conjunto de suas obras ou as obras pertencen­
tes ao gênero em que mais se tenha destacado. (Cf. o volume Divisões de forma, IBICT, 1984,
"Biografia").

b) A adoçao desta formula dependera do interesse e do grau de especificidade de cada biblioteca.


Formula 3

ORDEM DE CITAÇÃO : LITERATURA

a) Formula

/Nacionalidade/ História e crítica^ + (/Forma bibliográfica/)


/Grupo étnico/
Literatura + r + /Período/ +
/Região geográfica/ / Literatura nacional/]
/Língua/ J Influencia + ■{ / Estilo de época/ + (/Forma bibliográfica/)
/Autor.Titulo/
5 6

b) Exemplos

Literatura
Literatura brasileira
Literatura brasileira : Século XIX
Literatura brasileira : Século XIX Historia e crítica
Literatura brasileira : Século XIX Historia e crítica : Discursos, conferências, etc.
Literatura
Literatura inglesa
Literatura inglesa : Influência
Literatura inglesa : Influência : Machado de Assis
Literatura inglesa : Influência : Machado de Assis : Discursos, conferências, etc.
Formula 2

ORDEM DE CITAÇÃO ; GÊNEROS LITERÁRIOS E ESTILOS DE ÉPOCA

a) Formula

i\4. t \ /Estilo de êpoca *) ( Historia e crítica ^ (/Temática/)

(/ “ t l s s r * .♦ — «»*«*« - />
^ ' morfologia, sintaxe
1 2 3 4 5

b) Exemplos

Poesia brasileira
Poesia brasileira Parnasianismo .
Poesia brasileira Parnasianismo : Historia e crítica
Poesia brasileira Parnasianismo Historia e crítica Objetividade
Poesia brasileira Parnasianismo : Historia e crítica Objetividade Discursos, conferências, etc.
Parnasianismo
Parnasianismo brasileiro
Parnasianismo brasileiro : Historia e crítica
Parnasianismo brasileiro : Historia e crítica Objetividade
Parnasianismo brasileiro : Historia e crítica Obj etividade Discursos, conferências, etc.

* Quando couber, pode-se usar o qualificativo de nacionalidade

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00

|;*»r»»wi

ORDEM DE CITAÇAO : AUTOR.TÍTULO

a) Formula

Critica e interpretaçao) (/Temat ica/)


Estilística (/Classes 71, 72/)
Técnica (/Classe TI/)
Autor .Título + Língua (/Fonologin, loxico, morfologia, sintnxo/'' ( /Fnrnvi I>i•-1 i■mi r íf i m / '

Influencia (/Literaturas nacionais, movimentos

|
Conhecimentos
literários, antor.titulo/)
(/Ârea/)

b) Exemplos

Faulkner, William : Critica e interpretaçao


Faulkner, William : Critica p interpretação : Violência
Faulkner, W i 11 i am : CrTtica e interpretaçao : Violência : Discursos, conferências, etc.
{Chaves} Encerram um paradigma, isto é , um c o n j u n
to de e l e m e n t o s qu e m a n t e m entre si uma relação de s u b s t i t u i ç ã o . 0
uso de um dos elementos excl ui o uso dos outros. Por exemplo, o
uso da T é c n i c a ex c l u i o de C r T t i c a e interpretação, de L T n g u a , de
EstilTstica e todos os d e m a i s (Fórmula 1); o uso de P e r T o d o excl ui
o de Estilo de ép o c a (Fórmula 2).
BALADA ÉPICA 10
TG POESIA ÉPICA

BALADA LlRICA 11
TG POESIA LÍRICA

BARCAROLA 11
TG POESIA LÍRICA

BARROCO (LITERATURA) 30
TG E S T I L O S DE É P O C A
TE EUFUÍSMO
TE GONGORISMO
TE MARINISMO
TE PRECIOSISMO

Berceuse
USE C A N Ç Ã O DE NINAR

BURLETA 13
TG FARSA

CABÜQUI 12
TG COMÉDIA

CANÇÃO DE G E S T A 10
TG POESIA ÉPICA
TE R O M A N C E DE C A V A L A R I A

CANÇÃO DE N I N A R 11
up Acalanto
Berceuse
TG POESIA LÍRICA

C A N T A T A (POEMA) 11
TG POESIA LÍRICA

CATACRESE 72
TG METÁFORA

Circunlõquio
USE P E R Í FRASE

CLAS SICISMO (LITERATURA) 30


TG E S T I L O S DE É P O C A

C 1Tmax
USE CRADAÇAO

55
Colitt/raçao
USF ALITER A Ç Ã O

comédia
TG TEATRO (GÊNERO
TE CABÚQüI
TE ESQUETE
TE FARSA
TE INTERLÚDIO
TE ÕPERA (GÊNERO L
TE O P E R E T A (GÊNERO 0)
TE REVISTA (TEATRO
TE TRAGICOMÉDIA
TE VAUDEVILLE

Coininaçao
US E I M P R E C A Ç Ã O

Comparaçao
USE S Í M I L E

COMPOSIÇÃO LITERÃRIA 71
TE DESCRIÇÃO
TE DIÃLOGO
TE DIS SE RT A Ç A O
TE NARRAÇÃO’

C o n c e p t ismo
USE GONGORISMO

CON C R E T I S M O ( L I T E R A T U R A ) 30
TG FUTURISMO (LITERATURA)

CONDORE IRISMO 30
TG ROMANTISMO (LITERATURA)

C o n f e r ê n c i a (Oratória)
USE O R A T Ó R I A

Con s o n â n cia
USE RI M A C O N S O A N T E

CONTISTAS ■ 03
TC ESCRITORES

CONTO 10
TG GÊNERO ÉPICO
TE CONTO POLICIAL
TE FICÇÃO CIENTÍFICA (CONTC<

CONTO POLICIAL 10
TG CONTO
Contrafaçoes literárias
USE A U T O R I A

COPL A 11
TG POESIA LÍRICA

CORREÇÃO 72
up Epanortros e
TG F I G U R A S DE P E N S A M E N T O

CRASE 72
TG SINALE FA

CRÍTICA 18
TG GÊNERO HISTÕRICO-CRÍTICO
TE CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA
TE C R Í T I C A DE A R T E
TE C R Í T I C A .DE D A N C A
TE C R Í T I C A DE P O E S I A
TE C R Í T I C A DE R Á D I O
TE C R Í T I C A DE T E L E V I S Ã O
TE CRÍTICA LITERÁRIA
TE CRÍTICA MUSICAL
TE CRÍTICA TEATRAL

CRÍTICA CINEMATOGRÁFICA 18
TG CRÍTICA

C R Í T I C A DE A R T E 18
TG CRÍTICA

C R Í T I C A DE D A N C A 18
TG CRÍTICA

C R Í T I C A DE P O E S I A 18
TG CRÍTICA

C R Í T I C A DE R Á D I O 18
TG CRÍTICA

C R Í T I C A DE T E L E V I S Ã O 18
TG CRÍTICA

CRÍTICA LITERÁRIA
TG CRÍTICA

CRÍTICA MUSICAL 18
TG CRÍTICA

CRÍTICA TEATRAL 18
TG CRÍTICA
CRÍTICOS 05
Tf CRÍTICOS DE A R T E
TE CRÍTICOS r>E C T N E v A
T F. CRÍTICOS DE D AN C A
TE CRÍTICO^ DE M Ú S I C A
TE CRÍTICOS DE R Á D I O
TE CRÍTICOS DE T E A T R O
TE C RÍTICOS DE T E L E V I S Ã O
TE CRÍTICOS LITERÁRIOS

C R Í T I COS nE A R T E 05
T C- C R Í T I C O S

C R Í T I C O S DE C I N E M A 05
TG CRÍTICOS

C R Í T I C O S DE D A N Ç A 05
TG CRÍTICOS'

C R Í T I C O S DE M Ú S I C A 05
TG CRÍTICOS

C R Í T I C O S DE R A D I O 05
TG CRÍTICOS

C R Í T I C O S DE T E A T R O 05
TG CRÍTICO'

C R Í T I C O S DE T E L E V I S Ã O 05
TG CRÍTICOS

CRÍTICOS LITERÁRIOS 05
TG CRÍTICOS

CRIANÇAS ESCRITORAS 03
TG ESCRITORES

CRÔNICA ESPORTIVA 17
TG JORNALISMO (GÊNERO LITERÁRIO)

C R Ô N I C A L I T E R a RIA 17
TG JORNALISMO (GÊNERO LI T E R Á 1.10)

CRÔNICA SOCIAL 17
TG JORNALISMO (GÊNERO LITERÁRIO)

CRONISTAS LITERÁRIOS 03
TG ESCRITORES

CUBISMO (LITERATURA) 30
TG FUTURISMO (LITERATURA)

58
Cubo-futurismo
USE F U T U R I S M O (LITERATURA)

DADAÍSMO
TG FUTURISMO (LITERATURA)

D ecadentismo (Literatura)
USE S I M B O L I S M O (LITERATURA)

DESCRIÇÃO
TG COMPOSIÇÃO L CTERÃRÍA

DIÃCOPE
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

DIÁLOGO
( N A I n c l u i a t é c n i c a do m o n ó l o
up M o n õ l o go ( T é c n i c a )
TG COMPOS IÇÃO L I T E R Á R I A

Diãstole
USE H I P E R B I B A S M O

Diatribe
USE I M P R E C A Ç Ã O

DIÊRESE
TG FIGURAS DE DICÇÃO

Diérese interverbal
USE HIATO

D I G R E S S Ã O (RETÕRICA)
TG F I G U R A S DE P E N S A M E N T O

Discurso laudatorio
USE PANEG Í R I C O

Discurso
USE O R A T Õ R I A

DISSERTAÇÃO
TG COMPOSIÇÃO LITERÁRIA

DÍSTICO
TG E S T R O F E

DITIRAMBO
TG ODE
DRAMA
TG TEATRO (GÊNERO LITERÁRIO)
TE MELODRAMA
TE MONÓLOGO
tí : ÓPERA (GÊNERO LITERÁRIO)
TE TEATRO BUCÓLICO
TE TEATRO HISTÓRICO

DRAMATURGOS 03
TG ESCRITORES

DU B I 7AÇÃO 72
TG FIGURAS DE P E N S A M E N T O

É c 1o ga
USE P O E S I A LÍRICA

ECTLIPSE 72
TG FIGURAS DE DICÇÃO

EDITORIAL 17
TG ARTIGO DE JORNAL

Elegia
USE P O E S I A E L E G Í A C A

ELIPSE 72
up Zeugma
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

ELISÃO 72
TG SIN ALE F A

ENÃLAGE 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

ENREDO 31
up Intriga
TGP ESTRUTURA

ENSAIO 18
TG GÊNERO H I S T Ó R I C O - C R Í T I CO

Entreato
USE I N T E R L Ú D I O

ENTREMEZ 13
TG FARSA

ENTREVISTA (JORNALISMO) 17
TG J O R N A L I S M O ( G ÊN ER O LITERÁRIO)

60
EP A N A D I P L O S E 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

EPAN ALE P S E 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

EPANASTROFE 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

EPANODO 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

Epanortrose
USE C O R R E Ç Ã O

EPIGRAMA 13
TG SÃTIRA

EPfSTROFE 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

EPITALÃMIO 11
TG POESIA LÍRICA

EPIZEUXE 72
up R e d u p l i c a ç a o ( R e t ó r i c a
TG F I G U R A S DE C O N S T R U Ç Ã O

Epopéia
USE P O E S I A ÊPICA

ESCRITORES 03
up Literatos
TE CONTISTAS
TE C R I A N Ç A S ES C R I T O R A S
TE CRONISTAS L ITERÃRIOS
TE DRAMATURGOS
TE ESCRITORES ARTISTAS
TE ESCRITORES CEGOS
TE ESCRITORES MÚSICOS
TE ESCRITORES p r o f e s s o r e :
~E ESCRITORES PROLETÁRIO!
i£j E S C R I T O R E S S U R D O S
TE ROMANCISTAS
TE SATIRISTAS

ESCRITORES ARTISTAS 03
TG ESCRITORES

E S C R I T O R E S CEGOS 03
TG ESCRITORES

61
ESCRITORES MfSICOS 03
TG E S C R I T O ^ LS

ESCRITORES PROFESSORES 03
TG ESCRITORES

ESCRITORES PROLETÁRIOS 03
TG ESCRITORES

ESCRITORES SURDOS 03
TG ESCRITORES

ESPAÇO 31
up Amb iente
Meio (Literatura)
TGP NARRATIvA

ESQUETE 12
up Sk e t ch
TG COMÉDIA

E S T Ê T I CA L I T E R Á R I A 03
TEP T E O R I A L I T E R Á R I A

ESTILÍ STICA 72
TEP R E T Õ R I C A

E S T I L O S DE É P O C A 30
Up Movimentos literários
TE BARROCO (LITERATURA)
TE CLAS SICI SMO (LITERATURA)
TE MODERNISMO (LITERATURA)
TE NEOCLAS S I C l S MO (LITERATURA)
TE REALISMO (LITERATURA)
TE ROMANTISMO (LITERATURA)
TE SIMBOLISMO (LITERATURA)

ESTROFE 81
TGP POEMA
TE DlSTICO
TE ESTROFE IRREGULAR
TE OITAVA (POÉTICA)
TE QUADRA

ESTROFE IRREGULAR 81
TG ESTROFE

ESTR TURA 31
TCP N A R R A T I V A
TEP EN RE D O

62
EUFEMISMO .72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

EUFUÍSMO 30
TG BARROCO (LITERATURA)

E x p r e s s ã o (Retórica)
USE R E T Õ R I C A

FÁBULA 14
TG ALEGORIA (GÊNERO LITERÁRIO)

FARSA 12
TG COMÉDIA
TE ARLEQUINADA
TE BURLETA
TE ENTREMEZ

FICÇÃO CIENTÍFICA (CONTO) 10


TG CONTO

FICÇÃO CIENTÍFICA (ROMANCE) 10


TG ROMANCE

FIGURAS DE C O N S T R U Ç Ã O 72
TE ANACOLUTO
TE ANADIPLOSE
TE ANÃFORA
TE ANTANACLASE
TE APOSIOPESE
TE ASSÍNDETO
TE DIÃCOPE
TE ELIPSE
TE ENÃLAGE
TE EPANADIPLOSE
TE EPANALEPSE
TE EPANÃSTROFE
TE EPÃNODO
TE EPÍSTROFE
TE EPIZEUXE
TE HENDÍADIS
TE HIPÊRBATO
TE PLEONASMO
TE POLIPTOTO
TE P O L I S S Í N DETO
TE REPETIÇÃO (RETÕRICA)
TE SILEPSE
TE SÍMPLOCE

63
FIGUKAS DE D I C Ç Ã O 72
T' ANACRUS A
Ti DIERES:
T: ECTLIF.-.E
1. HIATO
T. HIPERBIBASMO
Ti METAPLASMO
TL SINALE FA

FIGURAS DE P E N S A M E N T O 72
T: ACUMULAÇÃO
T: ALUSÃO
Ti. ANTAN AGOGI
TE ANTECIPAÇÃO
TE ANTÍTESE'
TE APÕSTROFE
TE CORREÇÃO
TE D I G R E S S Ã O (RETÓRICA)
TE DUBITAÇAO
TE EUFEMISMO
TE GRADAÇÃO
TE HIPÉRBOLE
TE IMPRE CAÇÃO
TE INVECTIVA
TE IRONIA
TE LITOTES
TE PARADOXO
TE PE R Í F R A S E
TE PRETERIÇÃO
TE PROSOPOPÊIA
TE SÍMILE
TE SUBJEÇÃO

Flashback
USE TEMPO

FLUXO DE C O N S C I Ê N C I A (LITERATURA) 31
TG NARRATIVA

Foco n a r r a t i v o
U S E F L U X O DE C O N S C I Ê N C I A
OU N A R R A D O R O N I S C I E N T E
OU N A R R A T I V A E M P R I M E I R A PE??,. A
OU N A R R A T I V A EM T E R C E I R A PES?OA
OU P E R S O N A G E M - N A R R A D O R

FUTURISMO (LITERATURA) 30
up Cubo-futurismo
TG MODERNISMO (LITERATURA)
TE CONCRETISMO (LITERATURA)
TL CUBISMO
TE DADAÍSMO
TE SURREALISMO (LITERATURA)

64
Genero didatico-moral
USE L I T E R A T U R A D I D Á T I C A

GÊNERO ÉPICO 10
up Genero narrativo
TE CONTO
TE POESIA ÉPICA
TE ROMANCE

Gênero epistolar
USE LITERATURA EPISTOLAR

GÊNERO HISTÕRICO-CRÍTICO 18
TE CRÍTICA
TE ENSAIO

Gênero jornalístico
USE J O R N A L I S M O (G Ê N E R O L I T E R Á R I O )

GÊNERO LÍRICO 11
TE P O E S I A EM PROSA
TE POESIA LÍRICA

Gênero narrativo
US E GÊNERO ÉPICO

Gênero oratório
USE O R A T Ó R I A

GENETLÍACO 11
TG POESIA LÍRICA

GLOSA 11
up Mote
TG POESIA LÍRICA

G O N GO R I S M O 30
up C o n c e p t i smo
C u 1 1 i smo
TG BARROCO (LITERATURA)

GRADAÇÃO 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

HAICAI 11
TG POESIA LÍRICA

Heldensage
USE P O E S I A É P I C A

65
HENDÍADIS 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

HIATO 72
TC FIGURAS DE DICÇÃO

HINO 11
TC POESIA LÍRICA
TE HINO CÍVICO-PATRIÓTICO
TE HINO RELIGIOSO

HINO C Í V I C O - P A T R I Ó T I C O 11, 19
TG HINO

HINO RELIGIOSO 11, 19


TG HINO

HIPÃLAGE 72
TG TROPOS

HIPERBIBASMO 72
up Sístole
D i as to 1 e
TG F I G U R A S DE DICÇÃO

HIPÉRBATO 72
up Anástrofe
S ínqui s e
TG F I G U R A S DE CONSTRUÇÃO

HIPÉRBOLE 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

H o m i 1 ía
USE S E R M Ã O

HUMOR NEGRO 13
TG HUMORISMO (LITERATURA)

HUMORISMO (LITERATURA) 13
TE HUMOR NEGRO
TE PARÓDIA
TE PASTICHO
TE POESIA BURLESCA
TE POESIA HERÕI-CÔMICA
TE POESIA HUMORÍSTICA
TE POESIA MACARRÔNICA
TE ROMANCE BURLESCO
TE SÁTIRA

Imitaçao (Literatura)
USE A U T O R I A

66
IMPRECAÇAO 72
up C o m i n a ç a o
Diatribe
Objurgatória
TG F I G U R A S DE P E N S A M E N T O

INDIAN ISMO 30
TG ROMANTISMO (LITERATURA)

INTERLÜDIO 12
up Entreato
TG COMÉDIA

Intriga
USE E N REDO

INVECTIVA 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

IRONIA 72
up Sarcasmo
TG F I G U R A S DE PENSAMENTO

JOGRAIS 04
TG POE TA S

J O R N A L I S M O (GÊNERO L I T E R Á R I O ) 17
up Genero jornalístico
TÊ A R T I G O DE J O R N A L
TE C R Ô N I C A E S P O R T I V A
TE C R Ô N I C A L I T E R Á R I A
TE C R Ô N I C A S O C I A L
TE ENTREVISTA (JORNALISMO)
TE R E P O R T A G E M

LITERATURA 01
(NA U s a r o g ê n e r o e s p e c í f i c o ,
s e m p r e que p o s s ív e l)
7E LITERATURA ALEMÃ
TE LI T E RATURA ÁRABE
TE LITERATURA BRASILEIRA
TE LITERATURA ESPANHOLA
7E LITERATURA FRANCESA
TE LITERATURA GREGA
TE LITERATURA INGLESA
TE LITERATURA ITALIANA
TE LITERATURA JUDAICA
TE LITERATURA LATINA
TE LITERATURA LATINO-AMERICANA

67
L I T E R A T U R A (cont.)
TE L I T E R A T U R A P O R T U G U E S A
TE LITERATURA SUL-AMERICANA
T l ? POESIA
TE? PROSA

LITERATURA ALEMÃ 01
TG LITERATURA

LITERATURA ÁRABE 01
TC LITERATURA

LITERATURA BRASILEIRA 01
TG LITERATURA

LITERATURA COMPROMETIDA 19
TE LITERATURA INFANTO-JUVENIL
TE LITERATURA RELIGIOSA
TE POESIA HISTÓRICA
TE POESIA PATRIÓTICA
TE POESIA POLÍTICA
TE TEATRO ESCOLAR
TE TEATRO UNIVERSITÁRIO

LITERATURA DIDÁTICA 14
up Gênero didático-moral
TE A L E G O R I A (GÊNERO LITERÁRIO)

Literatura dramática
USE TEA TR O (GÊNERO LITERÁRIO)

LITERATURA EPISTOLAR 16
up Gênero epistolar
TE ROMANCE EPISTOLAR

LITERATURA ESPANHOLA 01
TG LITERATURA

LITERATURA FRANCESA 01
TG LITERATURA

LITERATURA GREGA 01
TG LITERATURA

LITERATURA INFANTO-JUVENIL 19
TG LITERATURA COMPROMETIDA

LITERATURA INGLESA 01
TG LITERATURA

LITERATURA ITALIANA 01
TG LITERATURA

68
LITERATURA JUDAICA 01
TG LITERATURA

LITERATURA LATINA 01
TG LITERATURA

LITERATURA LATINO-AMERICANA 01
TG LITERATURA

LITERATURA PORTUGUESA 01
TG LITERATURA

LITERATURA RELIGIOSA ' 19


TG LITERATURA COMPROMETIDA

Literatura satírica
USE SÁ T I R A

LITERATURA SUL-AMERICANA 01
TG LITERATURA

Literatos
USE E S C R I T O R E S

LITOTES 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

Lugar
USE ESPAÇO

MADRIGAL 11
TG POESIA LÍRICA

MARINISMO 30
TG BARROCO (LITERATURA)

Meio
USE ESPAÇO

Meistersinger
USE TROVADORES

MELODRAMA 12
TG DRAMA

METÁFORA 72
up Alegoria
TG TROPOS
TE CATACRESE

METAPLASMO 72
TG FIGURAS DE DICÇÃO
TE AFÊRESE
TE APÕCOPE

69
M E T A P L A S M O (cont.)
TE PARAGOGE
TE PRÕTESE
TE SÍNCOPE

METONÍMIA 72
up S inédoque
TG TROPOS

Me t r i f i c a ç a o
US E V E R S I F I C A Ç A O

Minnesinger
USE T R O V A D O R E S

Mistificações literárias
USE A U T O R I A

MODERNISMO (LITERATURA) 30
TG E S T I L O S DE É P O C A
TE FUTURISMO (LITERATURA)

MO N Õ L O G O (TEATRO) 12
TG DRAMA

Mo n o l o g o (Técnica)
USE D I A L O G O

Mo te
USE GLOSA

Movimentos literários
U S E E S T I L O S DE É P O C A

NARRAÇÃO 71
TG COMPOSIÇÃO LITERÁRIA

NARRADOR ONISCIENTE 31
TG NARRATIVA

NARRATIVA 31
TE F L U X O DE C O N S C I Ê N C I A ( L I T E R A T U R A )
TE NARRADOR ONISCIENTE
TE N A R R A T I V A EM P R I M E I R A P E S S O A
TE N A R R A T I V A EM T E R C E I R A P E S S O A
TE PERSONAGEM NARRADOR
TEP E S P A Ç O
TEP E S T R U T U R A
TE? P E R S O N A G E N S
TEP T E M P O
N A R R A T I V A EM P R I M E I R A PESSOA 31
TG NARRATIVA

N A R R A T I V A EM T E R C E I R A PESSOA 31
TG NARRATIVA

NATURALISMO (LITERATURA) 30
TG REALISMO (LITERATURA)

N E OCLASSICISMO (LITERATURA) 30
up Arcadismo
TG E S T I L O S DE É P O C A

Novela
USE ROMANCE

Objurgatoria
USE IMPRE CAÇÃO

ODE 11
TG POESIA LÍRICA
TE DITIRAMBO
TE POESIA ANACREÔNTICA

OIT A V A (POÉTICA) 81
TG ESTROFE

OPERA (GÊNERO LITERÁRIO) 12


TG COMÉDIA
TG DRAMA
TG TRAGÉDIA

O P E R E T A (GÊNERO LITERÁRIO) 12
TG COMÉDIA

ORAÇÃO FÚNEBRE 15
TG ORATÕRIA

ORATÕRIA 15
up C o n f e r ê n c i a (Oratória)
Discurso
Gênero oratório
Palestra
TE ORAÇÃO FÚNEBRE
TE PANEGÍRICO
TE SERMÃO

Oximoro
USE ANT ÍTESE

8|BLlOTtCA
DO
*■ B ■ J- C. T. 71
Palestra
USE O R A T Ó R I A

PALINÕDIA 11
TG POESIA LÍRICA

PANEGÍRICO 15
up Discurso laudatório
Poesia laudatoria
TG ORATÕRIA

PANTUM 11
TG POESIA LÍRICA

PARÁBOLA (LITERATURA) 14
TG ALEGORIA (LITERATURA)

PARADOXO 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

PARAGOGE 72
TG METAPLASMO

PARNASIANISMO 30
TG REALISMO (LITERATURA)

PARÓDIA 13
TG HUMORISMO (LITERATURA)

PASQUIM 13
up Pasquinada
TG SÁTIRA

Pasquinada
USE P A S Q U I M

PASTICHO 13
TG HUMORISMO (LITERATURA)

PERÍFRASE 72
up Circunloquio
TG F I G U R A S DE P E N S A M E N T O

Personagem secundário
USE P E R S O N A G E N S

Personagem-contraste
USE P E R SONAGENS

PERSONAGEM-NARRADOR
TG NARRATIVA

PERSONAGENS
up Antagonista
Personagem-contraste

72
P E R S O N A G E N S (cont.)
up Personagem secundário
P ro t a g o n i s t a
TG NARRATIVA
TE ACTANTES

P e r s o n i f i c a ç ão
USE P R 0 S 0 P 0 P Ê I A

Plágio
USE AUTORIA

PLEONASMO 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

POEMA 81
TEP ESTROFE
TEP POÉTICA
TEP RIMA
TEP VERSO
TA VERSIFICAÇAO

POESIA 01
(NA A p a l a v r a d ev e ser e n t e n d i d a como
u m c o l e t i v o de t e x t o s p o é t i c o s . P a r a
o e s t u d o dos a s p e c t o s f i l o s o f i c o s e
t r a n s c e n d e n t a i s da P o e s i a , v e r PO ÉTICA)
TGP L I T E R A T U R A

POESIA A N A C R E O N T I C A 11
TG ODE

POESIA BUCSLICA 11
up Écloga
P o e s ia p a s t o r i l
TG POESIA LÍRICA

POESIA BURLESCA 13
TG HUMORISMO (LITERATURA)

POESIA DIDÁTICA 14
TG LITERATURA DIDÁTICA

POESIA ELEGÍACA 11
up Elegia
TG POESIA LÍRICA

P O E S I A EM P R O S A 11
up Prosa poética
TG GÊNERO LÍRICO
POESIA ÉPICA lü
up Epopéia
up Heldens age
up Poesia narrativa
up Saga
TG GÊNERO ÉPICO
TE BALADA ÉPICA
TE CANÇÃO DE G E S T A
TE POESIA HERÕI-CÔMICA
*

POESIA HERÓI-CÔMICA 10, 13


TG H UMORISMO (LITERATURA)
TG POESIA ÉPICA

POESIA HISTÓRICA 19
TG LITERATURA COMPROMETIDA

POESIA HUMORÍSTICA 13
'TG HUMORISMO (LITERATURA)

Poesia laudatória
USE PANEGÍRICO

POESIA LÍRICA 11
TG GÊNERO LÍRICO
TE BALADA ÉPICA
TE BARCAROLA
TE C A N Ç Ã O DE N I N A R
TE C A N T A T A (POEMA)
TE COPLA
TE EPITALÃMIO
TE GENETLÍACO
TE HAICAI
TE HINO
TE MADRIGAL
TE ODE
TE PALINÕDIA
TE PANTUM
TE POESIA BUCÓLICA
TE POESIA ELEGÍACA
TE RONDÓ
TE SEXTINA
TE SONETO
TE TRIOLÊ

POESIA MACARRÔNICA 13
TG HUMORISMO (LITERATURA)

Poesia narrativa
USE POESIA ÉPICA

Poesia pastoril
USE POESIA LÍRICA

74
POESIA PATRIÓTICA 19
up P o e s i a c í v i c o - p a t r i 5 tica
TG LITERATURA COMPROMETIDA

POESIA POLÍTICA 19
TG LITERATURA COMPROMETIDA

POETAS 04
TE TROVADORES
TE JOGRAIS

POÉTICA 02
TGP T E O R I A L I T E R Á R I A
TA POEMA
TA VERSIFICAÇÃO

POLIPTOTO 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

POLISSÍNDETO _ 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

PRECIOSISMO 30
TG BARROCO (LITERATURA)

Predica
USE SERMÃO
ç
Pregaçao
USE SERMÃO

PRETERIÇÃO 72
TG FIGURAS DE PENSAMENTO

Prolepse
USE A N T E C I P A Ç Ã O

PROSA
TGP LITERATURA

Prosódia
USE V E R S I F I C A Ç Ã O

Prosa poética
USE P O E S I A EM PROSA

PROSOPOPÉIA _ 72
up Personificaçao
TG F I G U R A S DE P E N S A M E N T O

Protagonista
USE P E R S O N A G E N S

PRÓTESE 72
TG METAPLASMO

75
QUADRA 81
up Quarteto (P oé t i c a )
TG ESTROFE

Q u a r t e t o (P oé t i c a )
USE Q U A D R A

REALISMO (LITERATURA) 30
TG E S T I L O S DE É P O C A
TE NATURALISMO (LITERATURA)
TE PARNASIANISMO

Realismo mágico
USE S U R R E A L I S M O (LITERATURA)

REDONDILHA 81
up Redondilha maior
Redondilha menor
Verse heptassí la bo
Verse pentassílabo
TG VERSO

R ed u p l i c a ç ã o (Retórica)
USE E P I Z E U X E

R e percussão (Retórica)
USE A N T A N A C L A S E

R E P E T I Ç Ã O (F.ETÕRICA) 72
TG F I G U R A S DE C O N S T R U Ç Ã O

REPORTAGEM 17
TG JORNALISMO (GÊNERO LITERÁRIO)

Ret i c ê n c i a (Retórica)
USE APOSIOPESE

RETÓRICA 72
TGP E S T I L Í S T I C A
T E P F I G U R A S DE C O N S T R U Ç Ã O
T E P F I G U R A S DE D I C Ç Ã O
TEP F I G U R A S DE P E N S A M E N T O
TEP TROPOS

R E V I S T A (TEATRO) 12
up Revista musical
T e a t i o de v a r i e d a d e s
TG COMÉDIA

F.e v i s t a m u s i r a i
USE R E V I S T A (TEATRO)

76
RIMA 81
TGP POEMA
TE ALITERAÇÃO
TE RIMA ASSONANTE
TE RIMA CONSOANTE
TE RIMA CONTINUA
TE RIMA CRUZADA
TE RIMA EMPARELHADA
TE RIMA ENCADEADA
TE RIMA IMPERFEITA
TE RIMA INTERNA
TE RIMA MISTURADA
TE RIMA OPOSTA
TO VERSO BRANCO

Rima abraçada
USE RIMA OPOSTA

Rima alternada
USE RIMA CRUZADA

RIMA ASSONANTE 81
up Rima toante
As s o n ã n c i a
TG RIMA

RIMA CONSOANTE 81
up Rima soante
Consonancia
TG RIMA

RIMA CONTlNUA 81
up Rima uníssona
Rima seguida
TG RIMA

RIMA CRUZADA 81
up Rima alternada
Rima entrecruzada
Rima entrelaçada
TG RIMA

RIMA EMPARELHADA 81
up Rima geminada
Rima paralela
TG RIMA

RIMA ENCADEADA 81
TG RIMA

Rima entrecruzada
USE RIMA CRUZADA

77
Rima entrel a ç a d a
USE RIMA CRUZADA

Rima geminada
USE RI M A E M P A R E L H A D A

RIMA IMPERFEITA
up Rima p e n e c o n s o a n t e
TG RIMA

Rima iterada
USE R I M A I N T E R NA

Rima intercalada
USE RIMA OPOSTA

RIMA INTERNA
up Rima leonina
Rima iterada
TG RIMA

Rima interpolada
USE R I M A O P O S T A

Rima leonina
USE RIMA INTERNA

RIMA MISTURADA
TG RIMA

RIMA OPOSTA
up Rima abraçada
Rima intercalada
Rima interpolada
TG RIMA

Rima paralela
USE RIMA EMPARELHADA

Rima peneconsoante
USE RI M A I M P E R F E I T A

Rima seguida
USE R I M A C O N T Í N U A

Rima soante
USE R I M A CONSOANTE

Rima toante
USE R I M A ASSONANTE

Rima uníssona
USE R I M A C O N T Í N U A
Ritmo (Poética)
USE V E RS O

ROMANTISMO (LITERATURA) 30
TG E S T I L O S DE É P O C A
TE CONDOREIRISMO
TE INDIANISMO

ROMANCE 10
up Novela
TG GÊNERO ÉPICO
TE FICÇ ÃO C I E N T I F I C A (ROMANCE)
TE ROMANCE HISTÓRICO
TE ROMANCE PICARESCO
TE ROMANCE POLICIAL
TE ROMANCE-REPORTAGEM

ROMANCE BURLESCO 13
TG HUMORISMO (LITERATURA)

R O M A N C E DE C A V A L A R I A 10
TG C A N Ç Ã O DE G E S T A

ROMANCE EPISTOLAR 16
TG LITERATURA EPISTOLAR

ROMANCE HISTORICO 10
TG ROMANCE

ROMANCE PICARESCO 10
TG ROMANCE

ROMANCE POLICIAL 10
TG ROMANCE

ROMANCE-REPORTAGEM 10
TG ROMANCE

ROMANCISTAS 03
TG ESCRITORES

RONDÓ 11
TG POESIA L íRICA

Saga
USE POESIA ÉPICA

Sarcasmo
USE I R O N I A

79
SAT IRA
up i ter a 1 1 r a s;u i r ; , a
TG h u m o r i s 0 (LI TERA'.TKA)
te ::i’iu r a •:
TE }’ASiK':M
TE SÁTIRA POLÍTICA

SÁTIRA POLÍTICA 13
TG SÁTIRA

SATIRISTAS 03
TG ESCRITORES

SERMÃO 15
up Homília
Predica
Pregação
TG ORATÓRIA

SEXTINA 11
TG POESIA LÍRICA

SILEPSE 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

SIMBOLISMO (LITERATURA) 30
up Decadentismo (Literatura)
TG E S T I L O S DE É P O C A

SÍMILE 72
up Comparação
TG F I G U R A S DE PENSAMENTO

SÍMPLOCE 72
TG FIGURAS DE CONSTRUÇÃO

SINALEFA 72
TG F I G U R A S DE DICÇÃO
TE CRASE
TE ELISÃO
TE SINÉRESE

SÍNCOPE 72
TG METAPLASMO

ânêdoque
USE M E T O N Í M I A

SINÉRESE 72
TG SINALEFA

Sinonímia (Retórica)
USE ACUMULAÇÃO

Sínquise
USE H I P É R B A T O

O
80
S ís to 1e
USE H I P E R B I B A S M O

S ke t c h
USE ES QU ET E

SONETO 11
TG POESIA LÍRICA

SURREALISMO (LITERATURA) 30
up Realismo mágico (Literatura)
TG FUTURISMO (LITERATURA)

TEATRO (GÊNERO LITERÁRIO) 12


up Literatura dramática
TE COMÉDIA
TE DRAMA
TE TRAGÉDIA

TEATRO BUCÓLICO 12
TG DRAMA

Teatro de v a r i e d a d e s
USE R E V I S T A (TEATRO)

TEATRO ESCOLAR 19
TG LITERATURA COMPROMETIDA

TEATRO HISTÓRICO 12
TG DRAMA

TEATRO UNIVERSITÁRIO 19
TG LITERATURA COMPROMETIDA

TEMPO 31
up Flashback
TG NARRATIVA

TEORIA LITERÁRIA 02
up Técnica literária
TGP ESTÉTICA LITERÁRIA
TEP POÉTICA

T R A G É D IA 12
TG TEATRO (GENERO LITERÁRIO)
TE ÓPERA (GÊNERO LITERÁRIO)
TE TRAGÉDIA GREGA
TE TRAGICOMÉDIA

TRAGÉDIA GREGA 12
TG TRAGÉDIA
TRAGICOMÉDIA
TG COMÉDIA
TG TRAGÉDIA

TRIOLÉ
TG POESIA LIRICA

TROPOS
TE ANTONOMASIA
TE HIPÁLAGE
TE METÁFORA
TE METONlMIA

TROVADORES
up Meistersinger
Minnesinger
TG POETAS

VAUDEVILLE
TG COMÉDIA

VERSIFICAÇÃO
up Metrificação
Prosódia
TA POÉTICA
TA POEMA
TA VERSO

VERSO
up R i tmo ( P o é t ica)
TGP PIEM?.
TE REDONDILHA
TE VERSO ADÕNIO
TE VERSO ALCAICO
TE VERSO ALEXANDRINO
TE VERSO ANACREÔNTICO
TE VERSO BRANCO
TE VERSO CORIAMBO
TE VERSO DIS S íLABO
TE VERSO ENEASSÍLABO
TE VERSO ESDRÚXULO
TE VERSO HENDECASSÍLABO
TE VERSO HERÓICO
TE VERSO HEXAS S íLABO
TE VERSO HEXÃMETRO
TE VERSO LIVRE
TE VERSO MONOSSÍLABO
TE VERSO OCTOSSÍLABO
TE VERSO PENTÁMETRO
TE VERSO SÁFICO
TE VERSO SENÁRIO
TE VERSO TETRAS S íLABO
TE VERSO TRIS S ÍLABO
TA VERSIFICAÇÃO
VERSO ADÕNIO 81
TG VERSO

VERSO ALCAICO 81
TG VERSO

VERSO ALEXANDRINO 81
up Verso dodecassílabo
TG VERSO

VERSO ANACREÕNTICO 81
TG VERSO

VERSO BRANCO 81
up Verso solto
TG VERSO
TO RIMA

VERSO CORIAMBO 81
TG VERSO

Ver s o d ecass í l a b o
USE : V E R S O H E R Ó I C O

VERSO DIS S íLABO 81


TG VERSO

V e r s o d o d e c a s s £ labo
USE V E R S O A L E X A N D R I N O

VERSO ENEAS S1LABO 81


TG VERSO

VERSO ESDRÚXULO 81
TG VERSO

VERSO HENDECASSÍLABO 81
TG VERSO

Verso heptassílabo
USE R E D O N D I L H A

VERSO HERÓICO 81
up Verso decassílabo
TG VERSO

VERSO HEXÃMETRO 81
TG VERSO

VERSO HEXAS S íLABO 81


TC, VERSO

VERSO LIVRE 81
TG VERSO

V‘J
YE R S - 0 MONOS S I 1 A B O
to vi

VERSO 0 0': ■L A B O
TG V. : .

VERSO PEXTÃMETRO
TG VERSO

VERSO SÁFICO SI
TG VERSO

VERSO TETRASSÍLABO 1 f:
TG VERSO

Verso solto
USE VE RS O BRANCO

VERSO TRIS SÍLABO 81


TG VERSO

Zeugma

84
3? Pa/itz

L I S T A

C L A S S I F I C A V A
C L A S S E S P R I N C I P A I S

01 LITERATURA
02 ESTÉTICA LITERÁRIA
03 ESCRITORES
04 POETAS
05 CRÍTICOS
06 AUTORIA
10 GÊNERO ÉPICO
11 GÊNERO LÍRICO
12 TEATRO (GÊNERO LITERÁRIO)
13 HUMORISMO (LITERATURA)
14 LITERATURA DIDÁTICA
15 ORATÓRIA
16 LITERATURA EPISTOLAR
17 JORNALISMO (GÊNERO LITERÁRIO)
18 GÊNERO HISTÓRICO-CRÍTICO
19 LITERATURA COMPROMETIDA-
30 ESTILOS DE ÉPOCA
31 NARRATIVA
71 COMPOSIÇÃO LITERÁRIA
72 ESTILÍSTICA
80 VERSIFICAÇÃO
81 POEMA
01 L I T E R A T U R A

p .' i!ac ( na C idadc


*.•

L I I E R A TU RA BRASILEIRA
L I T E R A T U RA PORTUGUESA
L I T E R A T U RA ESPANHOLA
L I T E R A T U RA FRANCESA
LI T E R A T U RA ITALIANA
L I T E R A T U RA INGLESA
L I T E R A T U RA ALEMÃ
L I T ERATU RA LATINA
LITERATU RA GREGA

pcn gnupc ntnicc


LITERATURA ÃRABE
LITERATURA JUDAICA

POK KZQÁ.ÕLC gCC g K a ^ i c a


LITERATURA SUL A M E R I C A N A

pcn. *ccqcac yZc -tingliiitica


LITERATURA LATINO-AMERICANA

pon /\cnma do d iòcunòo


POESIA
PROSA

02 ESTÉTICA LITERÁRIA

TEORIA LITERÁRIA
POÉTICA

03 E S C R I T O R E S

pon. idade.
CRIANÇAS ESCRITORAS

pcn. atividade. pKo ^ i ò ò i o n a l


ESCRITORES ARTISTAS
ESCRITORES MÜSICOS
ESCRITORES PROFESSORES

88
ESCRITORES (cont .)

pon. c o n d Z ç ã o òocZaZ
ESCRITORES PROLETÁRIOS

pon. d e ^ l c l i n c Z a ^Zà-Lca.
ESCRITORES CEGOS
ESCRITORES SURDOS

pon. gêne.A.0 ZZtzn.an.Zo


DRAMATURGOS
ROMANCISTAS
SATIRISTAS
CONTISTAS
CRONISTAS LITERÁRIOS

04 POETAS

TROVADORES
JOGRAIS

05 CRlTICOS

CRlTICOS LITERÁRIOS
CRlTICOS DE A R T E
CRÍTICOS DE C I N E M A
CRlTICOS DE D A N Ç A
CRÍTICOS DE M Ú S I C A
CRÍTICOS DE R Á D I O
CRÍTICOS DE T E A T R O
CRÍTICOS DE T E L E V I S Ã O

06 AUTORIA

PLÁGIO
ÉTICA LITERÁRIA
10 GÊNERO ÉPICO

Cm vem C
POESIA ÉPICA
C A N Ç Ã O DE G E S T A
R O M A N C E DE C A V A L A R I A
BALADA ÉPICA
POESIA HERÓI-CÕMICA

C !!! p 1 O6 a
ROMANCE
ROMANCE HISTÓRICO
ROMANCE PICARESCO
ROMANCE POLICIAL
FICÇÃO C I E N T I F I C A (ROMANCE)
ROMANCE REPORTAGEM
CONTO
CONTO POLICIAL
F I C Ç Ã O C I E N T I F I C A (CONTO)

11 GÊNERO LlRICO

em v za ò c
POESIA LÍRICA

z ò p z c i z ò dz faoAma faixa.
BALADA LÍRICA
SONETO
RONDÕ
SEXTINA
TRIOLÉ
HAICAI

zòpzcA ce-ó d z faonma van.la.vzl


ODE
DITIRAMBO
POESIA ANACREONTICA
BARCAROLA
C A N Ç Ã O DE N I N A R
C A N T A T A (POEMA)
COPLA
EPITALÃMIO
GENETLÍACO
GLOSA

90
P O E S I A L Í R I C A ( c o n t .)
HINO
HINO C Í V I C O - P A T R I Ó T I C O
HINO R E L I G I O S O
MADRIGAL
PALINÓDIA
PANTUM
POESIA BUCÓLICA
POESIA ELEGlACA

72 TEATRO (GÊNERO LITERÁRIO)

TRAGÉDIA
TRAGÉDIA GREGA
TRAGICOMÉDIA
Ó P E R A (GÊNERO LITERÁRIO)
COMÉDIA
TRAGICOMÉDIA
Ó P E R A (GÊNERO LI TE RÁRIO)
O P E R E T A (GÊNERO LITERÁRIO)
VAUDEVILLE
FARSA
ARLEQUINADA
BURLETA
ENTREMEZ
INTERLÚDIO
ESQUETE
R E V I S T A (TEATRO)
CABÚQUI
DRAMA
MELODRAMA
Ó P E R A (GÊNERO LI TE RÁ RI O)
MONÓLOGO
TEATRO BUCÓLICO
TEATRO HISTÓRICO

73 HUMORISMO (LITERATURA)

em v<LK i o
POESIA BURLESCA
POESIA HERÓI-CÓMICA
POESIA HUMORÍSTICA
POESIA MACARRÕNICA
HUMORISMO (cont.)

C n: p 10 5 a
ROMANCE BURLESCO
HUMOR NEGRO

cm vc.fiòc ou em pfic-òa
PARÓDIA
PASTICHO
SÁTIRA
E PI G R A M A
PASQUIM
SÁTIRA POLlTICA

14 LITERATURA DIDÁTICA

A L E G O R I A (GÊNERO LITERÁRIO)
APÓLOGO
FÁBULA
PARÁBOLA (LITERATURA)

75 O R A T Ó R I A

SERMÃO
ORAÇÁO FÚNEBRE
PANEGÍRICO

76 L I T E R A T U R A EPISTOLAR

ROMANCE EPISTOLAR
77 JORNALISMO (GÊNERO LITERÁRIO)

ARTIGO DE JORNAL
EDITORIAL
CRÔNICA LITERÁRIA
CRÔNICA ESPORTIVA
CRÔNICA SOCIAL
ENTREVISTA (JORNALISMO)
REPORTAGEM

18 GÊNERO HISTÕRICO-CRlTICO

CRlTICA
CRlTICA LITERÁRIA
CRlTICA DE ARTE
CRÍTICA DE DANÇA
CRlTICA DE POESIA
CRÍTICA DE RÁDIO
CRÍTICA DE TELEVISÃO
CRlTICA MUSICAL
CRÍTICA TEATRAL
ENSAIO

79 LITERATURA COMPROMETIDA

com a s i e l i g i ã o
LITERATURA RELIGIOSA
POESIA RELIGIOSA
HINO RELIGIOSO
TEATRO RELIGIOSO
AUTO (LITERATURA)
LITERATURA CRISTÃ
POESIA CRISTÃ
TEATRO CRISTÃO
TEATRO JESUlTICO

com o p ú b lic o in fa a n to - j u v e n i l
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
POESIA INFANTO-JUVENIL
TEATRO INFANTO-JUVENIL
LITERATURA COMPROMETIDA (cont.)

com a p a n t t c i p a ç ã o z ò tu d a n til
TEATRO ESCOLAR
TEATRO UNIVERSITÁRIO

com o cív-Lòmo
POESIA HISTÓRICA
POESIA PATRIÓTICA
HINO ClVICO-PATRIÓTICO

com a p o lZ t - ic a
POESIA POLlTICA

30 ESTILOS DE ÉPOCA

C L A S SI C l S M O ( L I T E R A T U R A )
BARROCO (LITERATURA)
EUFUÍSMO
GONGORISMO
MARINISMO
PRECIOSISMO
NEOCLASSICISMO (LITERATURA)
ROMANTISMO (LITERATURA)
CONDOREIRISMO
INDIANISMO
REALISMO (LITERATURA)
N A T U R A L I S M O (LITERATURA)
PARNASIANISMO
SIMBOLISMO (LITERATURA)
MODERNISMO (LITERATURA)
FUTURISMO (LITERATURA)
CUBISMO
DADAÍSMO
SURREALISMO (LITERATURA)
CONCRETISMO

31 NARRATIVA

poA ílu m z n t o ò da natifiat-íva


ESTRUTURA
ENREDO
PERSONAGENS
pon fu n çã o
ACTANTES
NARRATIVA ( c o n t .)

ESPAÇO
TEMPO

pon ponto de vZ Ata. ou faoco n a n t i a t i v o


NARR A T I V A EM P R I M E I R A PESSOA
NARR A T I V A EM T E R C E I R A PESSOA
PERSONAGEM NARRADOR
NARRADOR ONISCIENTE
F LU XO DE C O N S C I Ê N C I A (LITERATURA)

77 C O M P O S I Ç Ã O LITERÁRIA

DESCRIÇÃO
DISSERTAÇÃO
DIÁLOGO
NARRAÇÃO

72 ESTILÍSTICA

RETÓRICA

pon faZgunai, do. ZZngug.go.ni


F I G U R A S DE P E N S A M E N T O
ACUMULAÇÃO
ALUSÃO
ANTANAGOGE
ANTECIPAÇÃO
ANTÍTESE
APÓSTROFE
CORREÇÃO
DIGRESSÃO
DUBITAÇÃO
EUFEMISMO
GRADAÇÃO
HIPÉRBOLE
IMPRE CAÇÃO
INVECTIVA
IRONIA
LITOTES
PARADOXO
F I G U R A S DE P E N S A M E N T O (cont.)
PERlFRASE
PRETERIÇÃO
PROSOPOPÊ1 A
SÍMILE
SUBJEÇÃO
F I G U R A S DE C O N S T R U Ç Ã O

pcn m p c t i ç ã o
REPETIÇÃO (RETÕRICA)
ANADIPLOSE
ANÃFORA
ANTANACLASE
DIÃCOPE
EPANADIPLOSE
EPANALEPSE
EPANÃSTROFE
EPÃNODO
EPÍSTROFE
EPIZEUXE
PLEONASMO
POLIPTOTO
POLISSINDETO
SÍMPLOCE

pcn m d u ç ã o ou omiòòãc
APOSIOPESE
ASSÍNDETO
ELIPSE

pcn. £n.a.nó po-ó>Zç.ao


HIPÉRBATO

pon. d iò con.d5.nc.ia
ANACOLUTO
ENÃLAGE
HENDÍADIS
SILEPSE
TROPOS
ANTONOMASIA
HIPÃLAGE
METÁFORA
CATACRESE
METONÍMIA
F I G U R A S DE D I C Ç Ã O
ANACRUSA
DIÉRESE
ECTLIPSE
HIATO

96
FIGURAS DE DICÇÃO (Cont.)
HIPERBIBASMO
METAPLASMO
dz a d iç ã o
PRÓTESE
PARAGOGE

dz i u b tfia çã o
AFÉRESE
SlNCOPE
APÓCOPE
SINALEFA
CRASE
ELISÃO
SINÉRESE

80 VERSIFICAÇÃO

81 POEMA

VERSO

po-t númz-rc dz -biíabaò


VERSO MO NO S S1 LABO
VERSO DISSILABO
VERSO TRISSiLABO
VERSO TETRASSÍLABO
REDONDILHA
VERSO HEXASSÍLABO
VERSO OCTOSSÍLABO
VERSO ENEASSÍLABO
VERSO HERÓICO
VERSO HENDECASSlLABO
VERSO ALEXANDRINO
VERSO ESDRÚXULO
VERSO LIVRE

pCX pzò
RSO ADÕNIO
RSO COR IAMBO
RSO ALCAI CO
R S O ANACREÕNTICO
RSO PENTÂMETRO

97
VERSO (cont.)

VERSO SÃFICO
VERSO HEXÃMETRO
VERSO SENÃRIO

pcn au-iznc-ía de a x ma
VERSO BRANCO

RIMA
pcn. I d z n t i d a d z ou -ózmzlhança de òzqliznc-la
cc nò o n a n t a l
ALITERAÇÂO

pcn c.enbti.tuÁ.ç.ão
RIMA CONSOANTE
RIMA ASSONANTE
RIMA IMPERFEITA

pon. pobíç-ão na z b tn o ^ z
RIMA CONTlNUA
RIMA EMPARELHADA
RIMA CRUZADA
RIMA OPOSTA
RIMA ENCADEADA
RIMA MISTURADA
RIMA INTERNA
ESTROFE
pon nümen.o de vzn.t>oí>
DÍSTICO
QUADRA
SEXTILHA
O I T A V A (POÉTICA)

pon. numzn,o 'Ln.n.zguZan. de vzn .000


ESTROFE IRREGULAR
4a . Pa-t-te.

P E R 1 0 V I Z A Ç A C
P E R I Õ V I Z A Ç A Ü

LITERATURA B R A S I L E I R A

- Até 1808
-Século XIX
- S éc ulo XX

LITERATURA ALEMÃ

-Antigo Alto Alemão, 750-1050


-Século X I I a XV
-Séculos XVI e XVII
-Século XVIII
-Século XIX
-Século XX

LITERATURA AMERICANA

-Período colonial, 1600-1775


-Período revolucionário, 1775-1783
-1783-1850
-Século XIX
- S é c u l o XX

LITERATURA ESPANHOLA

- A t é 15 00
-Período clássico, 1500-1700
-Século XVIII
-S éc ulo XIX
- S é c u l o XX

101
LITERATURA FRANCESA

- A t é 1500
- S é c u l o XVI
-Séc ulo XVII
-Século XVIII
-Século XIX
- S éc ul o XX

LITERATURA IN GLESA

- A t é 11 0 0
-Inglês medieval, 1100-1500
- Sé cu l os XVI e XVII
-Século XVIII
-Século XIX
-Século XX

LITERATURA IT A L I A N A

-Até 1400
- S é c u l o XV
-S é c u l o XVI
-Século XVII
-Século XVIII
-Século XIX
-Século XX

LITERATURA PORTUGUESA

-Até 1500
-Período clássico, 1500-1700
-Século XVIII
-Século XIX
-Século XX

102
5a. Varvte.

. G L O S S Á R I O
G L O S S Á R I O

AFÉRESE - Supressão de fonemas no princípio do v o c á b u l o .

ALUSÃO - Referência, apenas esboçada, a pessoas, coisas e fa­


tos a m p l a m e n t o c o n h e c i d o s , s e m e x p r e s s a r o c o n t e x t o o r i ­
ginal, levando a s s i m o leitor a co m p l e t a r o p e n s a m e n t o
sugerido.

A N A C O L U T O - A p a l a v r a s i g n i f i c a " s o l u ç ã o de c o n t i n u i d a d e " " fa 1


ta de s e q U e n c i a " . I n t e r r o m p e - s e a e s t r u t u r a s i n t á t i c a i-
n i c i a l da frase, a d o t a n d o - s e u ma s e g u n d a e s t r u t u r a , o que
a l t e r a o fio lóg i c o , r e s t a n d o t e r m o s da p r i m e i r a e s t r u t u
r a d e s l i g a d o s s i n t a t i c a m e n t e do p e r í o d o . E x . : " E u n ã o me
i m p o r t a a d e s o n r a do m u n d o " .

A N A C R U S A - Nome dado a uma s í l a b a que, p r e c e d e n d o o p r i m e i r o


tempo marcado, excede ao p l a n o m é t r i c o da c o m p o s i ç ã o p o é
t i c a e, p o r i s s o , n ã o é l e v a d a e m c o n t a na e s c a n s ã o .
E x .: " A l v a
Nua
A lua
Cai;
E triste
Eivada
Ao n a d a
V a i ."

A N A D I P L O S E - U s o d a m e s m a p a l a v r a o u e x p r e s s ã o no f i m de u m a
f r a s e ou v e r s o e no i n í c i o do s e g u i n t e . E x . : "Ai, o b e m
que m e n o s c u s t a / C u s t a a s a u d a d e que d e i x a ! "

A N Á F O R A - R e p e t i ç ã o s i m é t r i c a de u m a o u m a i s p a l a v r a s no i n í ­
cio de c a d a p e r í o d o , v e r s o o u o r a ç ã o . Ex . : " S e r m ã e é an
dar c h o r a n d o n u m s o r r i s o / Ser mã e é ter um m u n d o e não te r
nad a/ Se r mãe é pa de cer n u m p a r a iso."

ANÂSTROFE - Hipérbato entre a palavra regente e a palavra re­


gida s e m p r e p o s i ç ã o . Ex . : " Q u e i m p o r t a do n a u t n o b e r ç o ? "

A N T A N A C L A S E - U s o de p a l a v r a s h o m ô n i m a s , i s t o é, s o m i g u a l e
c o n t e ú d o s e m â n t i c o d i f e r e n t e . E x . : " E m v ã o os d e u s e s v ã o ,
surdos e imotos. "

A N T A N A G O G E - F i g u r a que c o n s i s t e em v o l t a r c o n t r a o a c u s a d o r
os m e s m o s a r g u m e n t o s q u e s e r v i r a m ã a c u s a ç ã o .

105
A N T E C I P A Ç Ã O - Fig ur a que c o n s i s t e em prevenir uma objeção e
em r e f u t á - l a p r e v i a m e n t e .

A N T Í T E S E - F i g u r a q u e c o n s i s t e na a p r o x i m a ç ã o s i m é t r i c a de
p a l a v r a s , e x p r e s s õ e s o u .idéias de s e n t i d o s o p o s t o s .

A N T O N O M A S I A - S u b s t i t u i ç ã o de um n o m e p r ó p r i o p o r u m a q u a l i
f i c a ç ã o , p e l o f a t o de se a t r i b u i r tal q u a l i f i c a ç ã o em
g r a u m á x i m o ao s e r a q u e m o n o m e se r e f e r e . I s s o p o s s i
b i l i t a que e m p r e g u e m o s i n c o n f u n d i v e l m e n t e a q u a l i f i c a ­
ção e m l u g a r do n o m e . E x . : 0 A p ó s t o l o = S. P a u l o ; 0 Fi
lósofo = Aristó t e l e s .

APÓCOPE - Supressão de fonemas no fim do vocábulo.

A P O S I O P E S E - I n t e r r u p ç ã o de u m a c o n s t r u ç ã o s i n t á t i c a , i n t e r
v i n d o u m s i l ê n c i o b r u s c o , p r ó p r i o p a r a t r a d u z i r u m a he
s i t a ç ã o ou u m a f o r t e e m o ç ã o do l o c u t o r .

APÓSTROFE - Interpelação, quase sempre brusca e veemente,


q u e o a u t o r faz, d i r i g i n d o - s e a p e s s o a s o u c o i s a s p r e -
so a t e s o u a u s e n t e s , r e a i s o u f i c t í c i a s . E x . : " D e u s , ó
Deus, onde estás que não r e s p o n d e s ? "

ARLEQUINADA - Farsa em que o Arlequim é a figura principal.

A S S l N D E T O - A u s ê n c i a de c o n e c t i v o c o o r d e n a t i v o entre as ora
ções, ou entre m e m b r o s da m e s m a oração.

B A L A D A É P I C A - P o e m a m e d i e v a l n a r r a t i v o , de p e q u e n a e x t e n s ã o
e a n ô n i m o , c u j o a s s u n t o se p r e n d e a l e n d a s p o p u l a r e s e
ã vida heróica e cavalheiresca. Modernamente, o nome
" B a l a d a " , c o m o g e n e r o é p i c o , p a s s o u a ser a p l i c a d o a
poem as n a r r a t i v o s em v e r s o s sobre a c o n t e c i m e n t o s r o m a ­
n e s c o s o u l e n d á r i o s , c o m g r a n d e l i b e r d a d e f o r m a l . Ex . :
" P o e m a s de O s s i a n " , de M a c p h e r s o n ; "0 R e i de T u l e " , de
G o e t h e ; " T h e L a d y of S h a l o t t " , de T e n n y s o n ; et x .

B A L A D A L Í R I C A - P o e m a de f o r m a f i x a : 3 o i t a v a s e 1 q u a d r a ,
v e r s o s o c t o s s í l a b o s , r i m a s g e r a l m e n t e c r u z a d a s . Ex.:
" B a l a d a d a N e v e " , de A u g u s t o Gi l .

C A N Ç Ã O DE G E S T A - D e n o m i n a ç ã o convencional, d o s 70 a 80 p o e ­
mas épicos escritos na França durante a Idade Média-

C A T A C R E S E - F i g u r a q u e c o n s i s t e e m se a t r i b u i r u m t e r m o a
um o b j e t o cujo n om e d e s c o n h e c e m o s ou por d e f i c i ê n c i a
p e s s o a l n o s s a , o u p o r q u e a l í n g u a n ã o o p o s s u i . Na for
m a ç ã o d a c a t a c r e s e e n t r a o c o n c u r s o da a n a l o g i a , d a se
m e l h a n ç a e da i m a g i n a ç ã o . A l g u n s a c h a m a m de " m e t á f o r a
f ó s s i l " . E x . : Pé de m e s a , c o s t a s de c a d e i r a , f o l h a de
papel.

C E N T Ã O - P o e m a c o m p o s t o de v e r s o s o u de f r a g m e n t o s de ver­
s o s de u m o u m a i s a u t o r e s , d i s p o s t o s de m a n e i r a que
formem sentido.
C L A S S I C I S M O - C o n j u n t o das c a r a c t e r í s t i c a s p r ó p r i a s das gran
d e s o b r a s de a r t e do s é c u l o X V I e da a n t i g U i d a d e g r e c o -
romana. Entre essas c a r a c t e r í s t i c a s destacam-se: c l a r e ­
za, p r o p o r ç ã o e b e l e z a f o r m a l .

C O N C R E T I S M O - I n t e n t o de r e d u z i r a e x p r e s s ã o l i t e r á r i a a s i g
n o s c o n c r e t o s , d a n d o ê n f a s e ã u t i l i z a ç ã o do e s p a ç o g r á ­
fico como a g e nt e e s t r u t u r a l , a d o t a n d o uma s i n t a x e não-
l i n e a r , n ã o - l ó g i c o - d i s c u r s i v a . I m p o r t â n c i a da d i s p o s i -
ção e d o s d e s l o c a m e n t o s d a s l i n h a s , d o s s i l ê n c i o s ( e s p a
ços em b r a n c o ) . J u s t a p o s i ç ã o e / ou d e s i n t e g r a ç ã o das u n T
d a d e s 1 in gíl í s t i cas . T e n d ê n c i a ã sub s t ant i v a ç ão e à v e r -
b i f i c a ç ã o . P r e d o m í n i o da f e n o m e n o l o g i a da c o m p o s i ç ã o .
C h e g a - s e a s s i m a o b r a s q u e , n o l i m i t e , t e n d e m a s a i r do
do m í n i o l i t e rário para s e r e m u s u f r u í d a s como ar te fa to s
a r t í s t i c o s , ã s e m e l h a n ç a do q u e a c o n t e c e n a s a r t e s p i á s
t ic as .

C O R R E Ç Ã O - E m e n d a q u e o o r a d o r f i n g e f a z e r a u m a p a l a v r a ou
frase a n t e r i o r m e n t e p r o n u n c i a d a , p a r a r e a l ç a r o t exto ou
c o n o t a r de f o r m a e s p e c i a l o c o n c e i t o q u e p r e t e n d e e x p r i ­
m i r . E x . : " J a z i a S a n t o I n á c i o - n ã o d i g o b e m - j a z i a D.
I n á c i o . . . " (Vieira)

CRASE - Fusão de dois sons vocálicos idênticos em um só.

CUBISMO - 0 termo, inici a l m e n t e aplicado ã pintura, p a s s o u a


d e s i g n a r u m t i p o de p o e s i a e m que a r e a l i d a d e e r a t a m b é m
f r a c i o n a d a e e x p r e s s a a t r a v é s de p l a n o s s u p e r p o s t o s e si
m u l t ã n e o s . S u g e s t ã o do o b j e t o s o b t o d o s os s e u s a s p e c t o s
- de f a c e , de p e r f i l -, e m s u m a , n a s u a t o t a l i d a d e , c o m o
se e s t i v e s s e s e n d o c o n t e m p l a d o de d i f e r e n t e s â n g u l o s ao
m e s m o t e m p o , o u e s t i v é s s e m o s d a n d o a v o l t a e m t o r n o dele.
D e n t r o d e s s e p o s i c i o n a m e n t o , os p o e t a s d e s e n v o l v e r a m un
s i s t e m a de s u b j e t i v i z a ç ã o e d e s i n t e g r a ç ã o da r e a l i d a d e :
o p o e m a r e d u z - s e a u m a s u c e s s ã o de a n o t a ç õ e s s e m r e l a c i o
n a m e n t o c a u s a i v i s í v e l (e n u m e r a ç ã o c a ó t i c a ) e há s u p r e s ­
são da c o n t i n u i d a d e c r o n o l ó g i c a , e m b u s c a do i n s t a n t a n e -
ísino, d a s i m u 1 1 a n e id ad e .

D A D A l S M O - M o v i m e n t o a r t í s t i c o e l i t e r á r i o l a n ç a d o e m 1 9 1 6 , em
Zurique, Suiça, pelos p o e t as T r i s t a n Tzara, Hugo Bali,R.
H u e l s e n b e c k e H a n s A r p . S e u p r i n c í p i o e s s e n c i a l e r a o a-
p c l o ao s u b c o n s c i e n t e . P r e c e d e u o S u r r e a l i s m o .

D E S C R I Ç Ã O - E n u m e r a ç ã o d o s c a r a c t e r e s p r ó p r i o s de s e r e s a n i m a
d o s o u i n a n i m a d o s ; de c o i s a s , c e n á r i o s , a m b i e n t e s e c o s ­
t u m e s ; de r u í d o s , o d o r e s , s a b o r e s e i m p r e s s õ e s t á t e i s . E n
v o l v e s e m p r e a i m o b i l i d a d e do o b j e t o .

107
D I Á C O P E - R e p e t i ç ã o de p a l a v r a s o u e x p r e s s õ e s s e p a r a d a s por
i n t e r c a l a ç õ e s . Ex.: "Não m ais, M usa , não m a i s , q u e a li
r a t e n h o ."

D I Á S T O L E - A v a n ç o do a c e n t o t ô n i c o p a r a a s í l a b a s e g u i n t e .
E x . : "E ao v ê - l a m a i s g e n t i l d u e Do s d e -viva. " (C. A l ves)

D I É R E S E - T r a n s f o r m a ç ã o de u m d i t o n g o e m h i a t o , i s t o ê, a
s e m i v o g a l do d i t o n g o p a s s a a s e r tratada como vogal.

D I S S E R T A Ç Ã O - E x p o s i ç ã o de i d é i a s , pensamentos, doutrinas
ou c o n h e c i m e n t o erudit o.

D I T I R A M B O - Os G r e g o s c h a m a v a m D i t i r a m b o (que e r a u m d o s a-
p e l a t i v o s de B a c o ) a u m a e s p é c i e de p o e m a l í r i c o com­
p o s t o e m h o n r a a e s s e d e u s e q u e se d i s t i n g u i a da ode
p e l a m a i o r i m p e t u o s i d a d e e p e l a i r r e g u l a r i d a d e da mé­
t r i c a e d a s e s t r o f e s . E n t r e os m o d e r n o s , q u a l i f i c a - s e
de d i t i r a m b o a o d e l e v a d a ao m a i s a l t o g r a u de e x a l t a ­
ção .

DRAMA - 0 t e r m o a p l i c a - s e a q u a l q u e r s i t u a ç ã o c a r r e g a d a de
tal c o n t e ú d o e m o c i o n a l que p r o v o q u e c o n f l i t o . A pala­
vra, que en g rego s i g n i f i c a " a ç ã o " , s o f r e u o f e n ô m e n o
da e s p e c i a l i z a ç ã o s e m â n t i c a , p a s s a n d o a s i g n i f i c a r uma
t r a g é d i a d a v i d a c o t i d i a n a , d e s p o j a d a do c a r á t e r m e t a ­
f í s i c o , o n t o l ó g i c o , c ó s m i c o , q u e é p r ó p r i o da t r a g é d i a .
D e s t a forma, p a s s o u a c o n t r a p o r - s e a "Comédia".

D U B I T A Ç Ã O - F i g u r a que c o n s i s t e em fingir dúvidas daquilo


q u e se p r e t e n d e a f i r m a r .

ECTLIPSE - Elisão de fonema nasal.

ELIPSE - Omissão de termos que facilmente se podem subenten


der .

E L I S Ã O - S u p r e s s ã o do f o n e m a v o c á l i c o f i n a l do v o c á b u l o ,
quando em contato com outro fonema vocálico inicial do vocábulo
seguinte.

ENALAGE - Emprego de um tempo verbal por outro. E x . : "Se sei,não


o convidava", isto é, "Se soubesse, não o teria convidado".

EPANADIPLOSE - Uso da mesma palavra ou expressão no começo e no fim de


um verso ou frase. E x . : "Vozes veladas, veludosas vozes".

EPANALEPSE - Repetição da palavra ou expressão no começo e no fim do


mesmo verso ou período. Ex. : "Benditos monges imortais, benditoá'.
(Cruz e Sousa)
EPANÃSTROFE - Repetição das mesmas palavras ou expressões em ordem in­
versa. E x . : "Minha vida bonita/Bonita vida minha ".

EPÂNODO - Repetição em separado de palavras anteriormente juntas. Desa_


gregação de uma expressão antes usada, repetindo-a aos pedaços.
E x . : "A providência ê filha do tempo e da razão; da razão pelo
discurso, do tempo pela experiência."

EPÊNTESE - Acréscimo de fonemas no meio do vocábulo.

EPÍSTROFE - Repetição de palavras ou expressões no final dos versos ou


cláusulas. Ex. : "Não sou nada. /Nunca, serei nada./Não posso que­
rer ser nada." (Fernando Pessoa)

EPIZEUXE - Repetição da mesma palavra. Ex.: "São uns olhos v e r d e s , ver


d e s ."

ESTILO DE ÉPOCA - "É a atitude de uma cultura ou civilização que sur­


ge com tendências análogas em arte, literatura, música, arquite­
tura, religião, psicologia, formas de polidez, costumes, vestuá­
rio, gestos, etc. No que diz respeito ã literatura, o estilo de
época só pode ser avaliado pelas convergências das marcas esti -
lísticas, ambíguas em si mesmas, constituindo uma constelação
que aparece em diferentes obras e autores da mesma era e parece
enformada pelos mesmos princípios perceptíveis nas artes vizi­
nhas". (Hatzfeld, in A literatura no Bras i l .v-.-l. t.1)

ESTROFE - Grupo de versos que forma uma unidade rítmica e/ou psicologi_
ca, indicada por uma pausa de duração mãximá.

EUFUÍSMO - Estilo literário que se caracteriza pela afetação. Cultiva­


do na Inglaterra Elisabethana. A designação origina-se da obra
E u fues, de John Lyly, 1570.

FÁBULA - Narrativa alegórica, de origem grega, em que animais e coisas


comportam-se como seres humanos, encerrando uma liçao moral.

FUTURISMO - Movimento literário e artístico surgido na Europa na pri­


meira década do século XX e que teve em Marinetti seu principal
divulgador. Advogava a adoção de novas formas, novos assuntos,no
vo estilo: abolição do adjetivo, da sintaxe, da pontuação e dos
conectivos, substituídos por símbolos matematicos; dinamismo, em
oposição a tradição estática; linguagem espontânea, rápida, auto
mática; absoluta negaçao do passado; culto da força e do perigo;
exaltação da agressividade, da guerra, do patriotismo.

GENETLÍACO - Poema ou canto em louvor ao nascimento de uma criança ou


ao aniversário de uma pessoa. Poesia de circunstancia, sem for­
ma fixa.
GLOSA - Forma poética que consta de um mote (tema), geralmente de quatro
versos, glosado (comentado) em quatro estrofes de dez versos, de
tal maneira que cada verso do mote vã aparecendo, sucessivamente ,
como o último verso de cada estrofe. Há variações quanto ao número
de versos do mote e da glosa.

GONGORISMO - Estilo literário rebuscado, caracterizado pela abundância


de metáforas, antíteses e demais ornamentos retóricos, introduzido
na literatura espanhola pelo poeta Luiz de Gongora (século XVI I ) .

GRADAÇÃO - Apresentação de uma seqüência de idéias em ordem crescente ou


decrescente-

HAICAI - Poema japonês caracterizado pela brevidade: 3 versos, que somam


17 sílabas; o 19 e o 39 com 5; o 29 com 7. Destituído de rima,no o
riginal. Pressupõe a leitura silenciosa, visual e mental ao mesmo
tempo, e encerra força onomatopaica ou imitativa. A carga semânti­
ca e a carga sonora se fundem. Aspira a atingir o máximo da simpli
cidade e da depuração descritiva.

HENDlADIS - Coordenação de elementos que, pela logica, deveriam estar su


bordinados. E x . : "Ia andando no sossego e na tarde", isto é, "no
sossego da tarde".

HIATO - Ocorrência de duas vogais contíguas.

HIPÃLAGE - Atribuição a certa palavra dc que convém logicamente a outra.


E x . : "Em cada olho um grito castanho de ódio".

HIPÉRBATO - Alteração da ordem direta das palavras, ou das orações no pe


riodo.

HIPERBIBASMO - Deslocamento da sílaba tÕnica do vocábulo.

HIPÉRBOLE - Emprego de expressões exageradas. Ex. : "Chorou rios de lá­


grimas"; "Morri de rir".

IMPRECAÇÃO - Figura que consiste em ameaças ou maldições, ditadas pela


revolta, desalento ou desespero.

INDIANISMO - Movimento literário romântico, desenvolvido de maneira cons


ciente nas literaturas americanas. Seu objetivo era valorizar o
passado nacional enaltecento a figura do índio, interpretado como
herói.

IRONIA - Figura que consiste em apresentar como verdadeira e séria uma a


firmação que sabemos evidentemente falsa e ridícula. Tem por fina­
lidade censurar o nosso interlocutor ou fazê-lo participar de nos­
sa zombaria ou indignação.
LITERATURA MACARRÕNICA - Composição burlesca em que entram palavras la
tinas e palavras vernáculas sob formas alatinadas.

LITOTES - Abrandamento de uma afirmação por meio da negação do oposto.


E x . : "Não és feia", isto é, "És bela". Aproxima-se muitas vezes
do eufemismo. 0 que distingue a litotes do eufemismo é a Inten­
ção de quem fala ou escreve. E x . : "Não és feia", isto é, "És hor
rorosa". (Eufemismo)

MARINISMO - Estilo literário comparável ao Eufuísmo, bombasticamente


florido e veemente, usado pelo poeta italiano Giambattista Mari-
ni, 1569-1625, e seus seguidores.

METÁFORA - Figura que consiste na substituição de uma palavra por ou­


tra, graças a alguma semelhança que o artista, em sua atividade
criadora, entre elas descobre. S basicamente a chamada "linguagem
figurada", que consiste numa comparação elíptica, isto é, cons­
truída sem o uso da partícula "como", e semelhantes. Pertence ao
plano conotativo.

METONÍMIA - Substituição de uma palavra por outra, graças a uma relação


constante que entre ambas existe no plano sintagmático. Já que os
conceitos coexistem, o que há, propriamente, é um deslocamento
por contigüidade. Quando se pede "Feche a água", a água é contí­
gua ã torneira(água e torneira coexistem) - o que "autoriza" o u
so deslocado de uma palavra pela outra. A metonímia, ao contrário
da metáfora, não sai do plano denotativo. Poder-se-ia c i'-rná~la n-
ma denotação de 29 grau. Comumente incorporam-se à mete- •Lmi j os
casos de sinédoque.

NARRAÇÃO - Relato de acontecimentos ou fatos. Envolve a ação, o movimen


to e o transcorrer do tempo.

NARRATIVA - "Todo discurso que nos dá a evocar um mundo concebido como


real, material e espiritual, situado num espaço determinado, num
tempo determinado, refletido num espírito determinado, que pode
ser o de um ou de vários personagens tanto quanto o do narrador.Há
distinção e ligação estreita entre, de um lado, o discurso verbal
que nos instrui sobre esse mundo, a narração, e esse próprio mundo,
que chamaremos narrativa propriamente d i t a , ou diegese. 0 termo
diegese é tirado da distinção feita por Aristóteles entre mimesis
(imitação direta, como se dá na representação teatral) e diegesis
(imitação indireta, como se dá precisamente na narrativa). Qual­
quer narrativa se apresenta, então, como um mecanismo que faz in­
tervir narração e diegese, segundo o esquema seguinte:
Narração
Narrativa = ^
Diegese
(Lefebve, Maurice-Jean. Estrutura do discurso da poesia e da narra
tiva. Trad. de José Carlos Seabre Pereira. Coimbra, Almedina, 1975)
NATURALISMO - Movimento literário que, em linhas gerais, inscreve-se no
Realismo, mas que acusou preferência por determinadas característi­
cas, levando-as ao auee: 1) Visão materialista do homem', da vida e
da sociedade; 2) Determinismo: o homem, simples animal, como jogue­
te da raça (hereditariedade, fisiologia), do meio e do momento; 3)
Preferência pelos aspectos patológicos da vida humana: vícios,taras,
crimes, etc.; 4) A narrativa como um "caso", que deve ser estudado
cientificamente ("romance experimental"); amoralidade.

NEOCLASSICISMO - Movimento que pretendeu restabelecer o equilíbrio clã.£


sico, rejeitando i orgia ornamental e as sutilezas esoc. ricas das
fórmulas afetadas, cultistas e conceptistas, e retornando à clareza
e à simplicidade, objetivo implícito no seu lema - "Inutilia truncat"
A língua se enobrece e aristocratiza, patenteando a influência clás
sica na morfologia e na sintaxe. 0 herói é o pastor pacato e honra­
do, vivendo no campo seus suaves idílios. Os neoclássicos reuniam -
se em academiasr ou arcãdias, característica que deu origem à outra
denominação do movimento: Arcadismo.

ODE - Significa . “.o". As odes eram, para os Gregos, composições líri


cas em estro?-..- simétricas, próprias para serem entoadas com música
e coro. A ode - : solene no estilo e profunda no tema, pois visava
a reproduzir ex. entusiasmo e arrojo os sentimentos fortes e arden­
tes. A partir do Romantismo, a ode libertou-se das convenções e nor
mas clássicas e adquiriu grande liberdade e flexibilidade de forma.
Dentre as características clássicas, conserva hoje em dia apenas o
estilo sóbrio, nobre e severo ("style impétueux", como diz Boileau),
e uma temática mais densa (excluídas as odes anacreÔnticas).

ÓPERA - Poema teatral versificado, posto em música de grande estilo,sem


diálogo falado. Intervém bailados e grande massa coral. De ordiná­
rio trágico, às vezes somente dramático, raramente alegre.

PALINÓDIA — Poema em que o poeta se retrata de sentimentos antes expres


sos em outro poema.

PANTUM - Forma poética de origem malaia. Série de quadras ad libitum .


cujo esquema de rimas é abad, sendo o seguinte; na última estrofe .
o 29 e o 4? verso são o 39 e o 19 da primeira estrofe, terminando o
poema com o seu verso inicial.

PARADOXO - Figura que consiste em adotar opiniões contrárias ao bom sen


so, aparentemente contraditórias ou absurdas, quando tomadas sem re
ferência ao contexto. E x . : "0 louco é aquele que perdeu tudo, exce­
to a razão".

PARAGOGE - Acréscimo de fonemas no fim do vocábulo.

PARNASIANISMO - Escola literária de origem francesa, surgida nos meados


do século XIX. Representa na poesia, uma tentativa de retorno aos
moldes clássicos, como reação ao Romantismo. Corresponde, na prosa,
ao Realismo/Naturalismo.

PERlFRASE - Figura que procura expressar, por meio de um circunlóquio,o


que poderia ser dito com poucas palavras, ou com uma só. Ex.: 0 rei
das selvas = 0 leão.
PLEONASMO - Repetição da mesma idéia por meio de termos sintaticamente
diferentes. A redundância é justificada quando contribui para a
clareza, quando acrescenta força, quando empresta ênfase. Caso con
trário, é vício de linguagem (pleonasmo vicioso).

POESIA ANACREÕNTICA - Forma poética em que imita o estilo de Anacreon-


te. Diz-se da poesia lírica que se caracteriza por certa voluptuo-
sidade. Celebra, em versos leves e preciosos, o amor delicado e a
embriaguez comedida. 0 verso consta de três pés e meio. 0 segundo
e o terceiro são jâmbicos; o primeiro pode ser espondeu, dãtilo ou
anapesto e, mesmo, jâmbico.

POLIPTOTO - Uso da mesma palavra, no mesmo texto, em diversas flexões


ou formas gramaticais. Ex.: "Trabalhar, trabalhei, porém antes não
houvesse trabalhado" .

POLISSlNDETO - Repetição intencional do connectivo (geralmente a con­


junção e^).

PRECIOSISMO - Versão francesa das tendências literárias do século XVII,


correspondente ao Gongorismo espanhol ou ao Eufuismo inglês. Na
França, o movimento ficou marcado pela afetação literária e por um
modo de vida aristocrático, característico dos salões mundanos.

PRETERIÇÃO - Figura que consiste em fingir ou prevenir que não vai fa­
lar sobre determinado assunto, mas fazendo justamente o contrário.

PROSOPOPÉIA - Figura que consiste em atribuir qualidades humanas (a-


ção, sentimento, voz) aos seres irracionais (animados ou inanima­
dos).

PRÕTESE - Acréscimo de fonemas no princípio do vocábulo.

REALISMO - Movimento artístico ocorrido no século XIX e caracterizado


pela fidelidade ao real, pela preocupação com uma verdade não ape­
nas verossímil, mas exata. Predomínio do objetivismo, do racionalis^
mo e do cientificismo. Concepção mecaniscista do homem, já que cau
sas biológicas e sociais determinam, numa rigorosa lógica, o compojr
tamento dos personagens.

RIMA - Identidade ou semelhança de sons em determinados lugares dos ver


so s .

SÁTIRA - Composição literária em verso ou em prosa que evidencia o lado


ridículo dos vícios, loucuras e fraquezas do homem e da sociedade ,
com o intuito de censurá-los e corrigir-lhes o comportamento, de a-
cordo com a fórmula dos antigos: "Ridendo castigat mores". A obra
satírica pode empregar o espírito, o humor, o burlesco, a parodia,a
invectiva, o sarcasmo, a ironia, etc. Durante séculos o termo "sáti
ra" foi comumente aplicado aos longos poemas à maneira de Horácio
e Juvenal.
SILEPSE - Concordância feita segundo a idéia, não segundo a forma grama­
tical .

SIMBOLISMO - Movimento literário surgido na França na segunda metade do


século XIX, como reação a fórmula;estética do Parnasianismo. Concep­
ção agnóstica da Beleza, considerada pelos simbolistas como imponde­
rável e misteriosa: pode ser sentida, não captada. A poesia não deve
ser descritiva ou narrativa, mas apenas sugestiva: "Sugerir, não no­
mear". 0 símbolo é o instrumento de intuição da verdade. Escolha das
palavras pela sonoridade, ritmo, colorido. Processos indiretos de as
sociação de idéias. Predomínio do matizado, do flutuante, do impreci
so, do fugidio. A obra resultante vale pela sugestão que trouxer,
pois é apenas uma dentre muitas possibilidades, um fragmento do es­
forço de captação poética.

SÍMILE - Figura que consiste em estabelecer, mediante os elementos for­


mais da comparação, uma relação entre duas idéias, entre dois obje -
tos, ou entre um objeto e uma idéia, em virtude de certa analogia en
tre eles.

SlMPLOCE - Simultaneidade da anáfora e da epístrofe- Ex.: "Como é miste­


rioso nascer! Como é escuro nascer! Como é úmido nascer!"

SINALEFA - Fusão de duas ou mais emissões vocálicas em uma só, por eli -
são, por sinérese ou por crase.

SÍNCOPE - Supressão de fonemas no meio do vocábulo.

SINÉDOQUE - Figura que consiste em atribuir ao termo uma extensão dive_r


sa da normal (o todo pela parte, a parte pelo todo; o gênero pela
espécie, a espécie pelo gênero, etc.)

SINÉRESE - Fusão de duas vogais contíguas (duas sílabas) em um ditongo


crescente (uma sílaba).

SlNQUISE - Inversão de tal forma violenta dos termos da frase, que o


sentido se torna difícil de perceber.

SÍSTOLE - Recuo do acento tônico para a sílaba anterior. Ex.: "Da cara­
vana guarda a areia a pegada" (C. Alves)

SONETO - Poema lírico com 14 versos. A característica essencial do sone


to é a relação dinâmica entre suas partes - entre a oitava (os oito
primeiros versos, em duas quadras) e o sexteto (os seis últimos vei:
sos, em deois tercetos); ou entre as três quadras (estrofes de qua­
tro versos e o dístico final (no soneto inglês).

SUBJEÇÃO - Figura que consiste em interrogar o adversário, quando en­


tão, supondo-se a resposta ou prevendo-se o que responderia, dá-se
a resposta. E x . : "Quem são os ricos neste mundo? Os que têm muito?
Não; porque quem tem muito deseja mais; e quem deseja mais, falta-
lhe o que deseja, e essa falta o faz pobre."
SURREALISMO - Movimento estético-filosófico (sobretudo literário) inici^
ado na França, em 1924, por André Breton. Caracteriza-se pela exprejs
são do pensamento de maneira espontânea e automática (automatismo
psíquico), buscando apreender o funcionamento real da psique e a emo
ção em estado puro.

TRAGÉDIA - Ação dramática capaz de excitar o temor e a compaixão. 0 Des­


tino (Moira) é a causa (Aitia) da ação primeira. Os acontecimentos
tem que ser terríveis (Deiná) e lamentáveis (Octrá) e resolvem-se na
morte (Télos) ou na expiação (Páthos) . Não é por acaso que "Moira"
(Destino) também significa Morte.

TRAGICOMÉDIA - Entre os séculos XVI e XVIII, quando se defendia a pureza


de cada gênero, o vocábulo designava as peças que mesclavam elemen -
tos da tragédia e da comédia.

TRIOLÊ - Poema lírico de forma fixa, originária da França medieval. Rela_


ciona-se com o rondó. Compõe-se de oito versos, com rimas abbaabab.
0 verso 4 repete o verso 1, e os versos 7 e 8 repetem os versos 1 e
2. Em teoria, cada repetição deve revestir-se de um sentido ligeira -
mente diferente. A brevidade e a repetição fazem com que o triolé se
adapte admiravelmente ao genero epigramático.

VAUDEVILLE - Comédia teatral de situações, com números de música ligei­


ra e alegre. Tem como finalidade unica divertir, lançando mão de im­
previstos, ambigüidades e movimentação atordoante. Personagens ágeis,
eem cor social. Reduzido valor literário.

ZEUGMA - Elipse de uma palavra subentendida numa flexão diferente daque­


la que foi usada antes. Ex.: "Nem ele entende a nós, nem nos a eles".
(Isto é, éntendémos)

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