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Sistemas de Informações Gerenciais

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

E GESTÃO DO CONHECIMENTO: REVISÃO DA LITERATURA PARA


COMPREENDER SUA IMPORTÂNCIA PARA A ABERTURA DE VANTAGEM
COMPETITIVA.

Jhony Pereira Moraes

Resumo: Este artigo tem por objetivo conhecer três ferramentas de gestão muito
presentes no ambiente empresarial contemporâneo: a Tecnologia da Informação, os
Sistemas de Informações Gerenciais, e a Gestão do Conhecimento, com o intuito de
compreender como através dessas ferramentas as empresas realizam a abertura de
vantagem competitiva no mercado em que atuam, e quais são as suas contribuições
para o desenvolvimento das organizações, tanto externa, quanto internamente.

Palavras-chaves: Tecnologia da Informação; Sistemas de Informações Gerenciais;


Gestão do Conhecimento.

1 INTRODUÇÃO

Em um ambiente de turbulentas negociações no mercado empresarial


presenciado hoje, para que as empresas possam se desenvolver e atuar ativamente
frente aos seus concorrentes, buscando ampliar sua área de abrangência, tanto de
novos mercados e de novos clientes, por exemplo, um importante ativo para a
promoção desse diferencial é a forma de utilizar a informação. O investimento em
ferramentas tecnológicas de cunho informacional se faz necessário para que os
objetivos empresariais sejam atingidos. Para sustentar essa afirmação, tem-se que o
emprego da tecnologia da Informação, TI, nas empresas possibilita inovar
operações, promover transformações, como mudanças estrutural, cultural e
estratégica, e, sobretudo, abrir vantagem competitiva. Brevemente, para Carmo e
Pontes (1999), Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) “fornecem conceitos,
metodologias, técnicas e ferramentas para os executivos das organizações tomarem
decisões baseadas em informações estratégicas, precisas, atualizadas e em tempo
hábil”.
Portanto, o implemento de sistemas facilita o trabalho do administrador,
principalmente, pois proporciona-o uma visão holística – global – sobre os processos
da organização, de modo que o mesmo tenha tomada de decisões mais
consistentes. De volta à TI, para que seja eficiente, seus objetivos devem estar

1
alinhados aos gerenciais, como também os benefícios produzidos com a sua
aplicação.
Contudo, é perceptível a existência de dificuldades quanto à prática da
tecnologia da informação no cotidiano: devido à complexidade provoca pela
inovação em tecnologia, assim como a complexidade no relacionamento com o
ambiente externo, e também interno, e com os mercados, observa-se que a
administração da TI está cada vez mais desafiadora, o que de acordo com
Rodrigues e Pinheiro (2005) essa realidade pode ser resultado do agressivo e
competitivo ambiente contemporâneo de negócios, no qual o “monitoramento
permanente do mercado e a sensibilidade quanto a mudanças de hábitos e
necessidades dos clientes, bem como à incorporação dessas alterações nos
produtos e serviços da organização podem significar o sucesso ou o insucesso de
um empreendimento” (Rodrigues e Pinheiro, 2005) . Então, para o correto manuseio
da tecnologia como estratégia de mercado e organização interna da empresa, a
Gestão do Conhecimento é essencial.
Tendo como princípio fundamental a gestão do capital humano e intelectual, a
GC, como é chamada, busca compreender as características do ambiente
competitivo e as necessidades coletivas e individuais. Segundo Terra (2014) a
Gestão do Conhecimento reflete a coordenação sistemática de esforços nos níveis
operacional e estratégico. Valentim (2003) salienta que a GC é base para a
inteligência competitiva nas organizações, pois transforma informações (internas)
fragmentadas em representações com significados e estruturas, de modo a acionar
ações corretivas em falhas, e identificar oportunidades de mercado.
O objetivo desse artigo é apresentar e compreender como a Tecnologia da
Informação, os Sistemas de Informações Gerenciais e a Gestão do Conhecimento,
conjuntamente, podem contribuir para a geração de vantagem competitiva nas
organizações no mercado atual, altamente competitivo. Primeiramente, será
apresentada uma revisão da literatura, e por fim, as conclusões sobre os assuntos
tratados.

2 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)

2
A Tecnologia da Informação promoveu mudanças radicais na forma de como
as empresas eram operadas, na década de 50 (MCGEE e PRUSAK, 1994, apud
MORAES et al, 2004). Se no passado a Tecnologia da Informação – TI - servia
apenas para controlar custos de produção em empresas industriais (SILVA, 2002),
atualmente permite a integração em nível mundial, a elaboração de novas
estratégias, novas maneiras de relacionamento entre as empresas e dessas com
seus consumidores. Abrange, além de computadores, equipamentos que
reconhecem dados, tecnologias de comunicações, outros hardwares e serviços
envolvidos (LAURINDO, 2014).
No presente, a TI possui influência nos resultados econômico-financeiros da
organização (SILVA, 2002). Soma-se a isso o pensamento de Rossetti e Morales
(2007) ao dizerem que a TI contribui na qualidade, na produção, na análise de
mercados e na comunicação com clientes e competidores.
Pinheiro e Rodrigues (2005) abordam a Tecnologia da Informação de maneira
ampla, contemplando diversas características, tais como: transforma dados em
informações confiáveis e atualizadas, sendo essas aplicadas em soluções de
problemas e na tomada de decisões; redesenha a estrutura da organização; reduz
custos; uso coletivo de conhecimentos, tecnologia, meios de produção e comerciais.
Corroboram-se a isso Prates e Ospina (2004) quando citam que as transformações
nas empresas derivadas da TI “induzem novos processos e instrumentos que
atingem por completo a estrutura e o comportamento das organizações,
repercutindo diretamente em sua gestão”.
Nessa perspectiva, a TI atua por meio da melhoria dos processos, reduz
tempo e espaço, integra unidades de negócio e desenvolve novos perfis de gestão.
Júnior et al (2005) ressaltam que é necessário haver sinergia e interação
entre os planejamentos estratégicos e de TI em uma organização, para que se
possa assim garantir a sua sobrevivência, quando retratada como uma ferramenta
de gestão. Em contrapartida, o insucesso no retorno com investimentos em TI
podem significar a carência dessa interação, muitas vezes provocadas pela
ausência de coordenação entre essas estratégias, a qual exige dinamismo e
continuidade em um longo prazo (LAURINDO et al, 2001). Para Moraes et al (2004)
as organizações devem estar cientes de que os benefícios reais da TI virão a médio
e a longo prazo.

3
Para Walton (1993) uma visão estratégica deve ser criada para a efetiva
integração entre as estratégias de negócios e de TI, ou seja, deve abordar não só o
alinhamento de ambas as partes como também a competitividade.
No campo estratégico, Oliveira e Bertucci (2003) relatam que o fato de existir
tecnologia de informação no ambiente empresarial não é suficiente, porque não
garante a obtenção de vantagens competitivas. Pode-se dizer que fatores como falta
de conhecimento, baixa capacitação técnica, investimentos iniciais elevados, e
infraestrutura falha, podem contribuir para a ineficiência da tecnologia. Entretanto, o
especial cuidado com a tecnologia da informação poderá trazer grandes benefícios,
como a transformação no trabalho dos indivíduos, o desempenho da organização, e
maior produtividade, agindo para a vitalidade da empresa (PRATES; OSPINA,
2004).

3 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS (SIG)

Para sobreviverem ao mercado, as empresas necessitam se reinventar. Para


que ocupem uma boa colocação, elas devem fazer uso de ferramentas para a
construção de programas e sistemas, sendo que esses últimos são metodologias de
planejamento estratégico que utilizam tecnologias almejando o desenvolvimento da
criatividade e do conhecimento das pessoas que os utilizam (AUDY; BECKER;
FREITAS, 2014).
Balarine (2002, pág. 3) define Sistemas de Informação (SI) como “os
resultados da implementação da TI, através da utilização de computadores e
telecomunicações”. Perez (2006) define Sistema de Informação como um sistema
que coleta, processa, armazena, analisa, e dissemina informações para atender um
propósito específico, incluindo entradas (dados e instruções) e saídas (relatórios e
cálculos). Já para Rezende (2006), os Sistemas de Informações contribuem para as
atividades de planejamento, desenvolvimento e na busca de soluções para
problemas, como também auxiliam nas decisões nos níveis operacional (produção),
intermediário (supervisão), e estratégico (alta administração).
Na visão de Balarine (2002), um SI apresenta dois lados não congruentes: de
um, facilita e aproxima compradores e vendedores globalmente; de outro, exigem
investimentos contínuos em atualização e manutenção, além de apresentar graves
problemas envolvendo logística (distribuição). Contudo, focando em seus benefícios,
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para Bazzotti (2014) a aplicação de um SI eficiente projeta elevados níveis de
eficácia e produtividade, assim como geram soluções e satisfação no desenvolver
das atividades, advindos esses da valorização do conhecimento e da informação.
Albertin (1996) diz que um Sistema de Informação é a ponta do alinhamento
entre estratégias de negócios e de TI, e que os agentes de tecnologia da informação
e da administração devem compreender o papel um do outro: a alta gerência deve
reconhecer a potencialidade da TI no ambiente organizacional, e os profissionais de
TI devem ter ciência do negócio da organização.
Para esse estudo abordaremos os Sistemas de Informações Gerenciais
(SIG), os quais são conceituados por Garcia e Garcia (2003, pág. 29), como
“qualquer sistema que produza posições atualizadas no âmbito corporativo,
resultado da integração de vários grupos de sistemas de informação que utilizam
recursos de consolidação e interligação de entidades dentro da organização”.
Complementando essa ideia, Stair (1998) afirma que um SIG auxilia a organização
no alcance das metas, entregando detalhes sobre as operações constantes na
empresa. Através de banco de dados atualizados que abrangem diversas áreas da
organização (contabilidade, recursos humanos, finanças etc.) é que a organização
projeta, internamente, o seu Sistema de Informação Gerencial, transformando esses
dados em informações relevantes para as tomadas de decisões (BAZZOTTI, 2014;
OLIVEIRA, 2002).
Oliveira (2002) elenca uma série de benefícios de um Sistema de Informações
Gerenciais, dentre eles destacam-se: a redução dos custos das operações, melhoria
no processo produtivo, acesso preciso e rápido às informações, melhoramento do
fluxo de informações, estímulo às tomadas de decisões, serviços oferecidos e
realizados melhorados. É a partir desses e outros benefícios que as organizações
conseguem a diferenciação no mercado com a introdução do SIG em suas
operações, e consequentemente, a abertura de vantagem competitiva.
Por fim, sendo os Sistemas de Informações Gerenciais ferramentas de apoio
a tomadas de decisões, Rezende e Abreu (2000) levantam alguns aspectos que
simbolizam algumas de suas vantagens. Dentre aqueles estão: participação ativa da
alta administração, atenção ao capital humano e intelectual da empresa,
informações de extrema relevância e atualizadas, planejamento universal para todos

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os planejamentos da empresa, habilidade dos executivos na tomada de decisões
baseadas em informações.

4 GESTÃO DO CONHECIMENTO

De acordo com Silva (2004) a Gestão do Conhecimento (GC) por estar


intrínseca nos indivíduos que trabalham na organização, e não nos recursos
materiais, possibilita a criação de vantagem competitiva e dificulta a imitação por
parte de outras empresas. Santiago Jr. (2014) entende o conhecimento como o ativo
mais importante nos dias atuais, o qual se tornou um fator de sobrevivência das
corporações. Rezende (2003) descreve o conhecimento como a habilidade de
criação de um modelo mental com capacidade de descrição de objetos e promoção
de ações e decisões a se tomar.
Na concepção de Terra (2014, pág. 2) a “Gestão do Conhecimento nas
organizações passa, necessariamente, pela compreensão das características e
demandas do ambiente competitivo e, também, pelo atendimento das necessidades
individuais e coletivas associadas aos processos de criação e aprendizagem”. Para
o autor os processos de criação e aprendizagem referem-se “a mudanças de
modelos mentais, mapas cognitivos, e de comportamentos” (TERRA, 2014, pág. 2).
Na opinião de Valentim (2003) a Gestão do Conhecimento é implementada
nas empresas com o intuito de desenvolver competências e a capacidade de
inovação, porque é algo intrínseco, isto é, parte do interior do indivíduo. A GC
remodela as informações internas (intrínsecas), fragmentadas, em informações
externas significativas.
Para a autora, alguns dos objetivos da Gestão do Conhecimento são:
instaurar estratégias com enfoque em conhecimento; avaliar e monitorar dados,
informações e conhecimentos adquiridos, e diminuir custos. Para que os objetivos
sejam positivos, a organização deve “determinar e definir a estratégia que será
adotada para o aproveitamento do seu patrimônio intelectual” (VALENTIM, 2003,
pág. 13).
Terra (2014) expõe alguns fatos que devem ser observados quando se fala
em Gestão do Conhecimento. Dentre os fatos, extrai-se: os colaboradores focam no
aprendizado, e a alta administração na definição dos campos do conhecimento;
novas práticas de organização do trabalho e novas estruturas organizacionais; foco
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nos ativos intangíveis (homem), criação de ferramentas e prática de incentivos para
o compartilhamento de conhecimento, emprego de tecnologias para comunicação
interna entre colaboradores (intranet, groupware etc.); mapeamento do
conhecimento.
Já Santiago Jr. (2014) relata os benefícios produzidos pela Gestão do
Conhecimento em grandes corporações, como por exemplo: resposta às demandas
no mercado; lucratividade; produtividade; e redução dos custos do empreendimento.

5 VANTAGEM E INTELIGÊNCIA COMPETITIVOS

Foi a partir dos anos 70 que os primeiros relatos sobre vantagem competitiva
surgiram. Na história, o modelo conceitual mais difundido sobre o tema foi, e é, o
New Industrial Organization (Nova Organização Industrial), o qual tem fundamento
nos trabalhos de Edward Mason e Joe Bain. Esse modelo retrata que a performance
das firmas depende da atuação estratégica dessas com compradores e vendedores,
no que se refere a preços, publicidade, investimento, pesquisa e desenvolvimento
etc. Nesse sentido, o New Industrial Organization retrata a estratégia como o
posicionamento da empresa dentro do seu mercado competidor, protegendo-a dos
concorrentes. Para tal, é essencial a construção de altas barreiras de entradas no
mercado, de forma a impedir o declínio da lucratividade, estruturando assim
monopólios ou oligopólios devido ao grau de atratividade das firmas
(VASCONCELOS; CYRINO, 2000).
A vantagem competitiva estipula que os recursos das firmas sejam
heterogêneos, o que promovem as diferenças de performances entre elas. Com
isso, tem-se a imitação por parte da concorrência dificultada, pois as condições
naturais, legais, institucionais, econômicos e organizacionais são pertinentes a
realidade de cada firma. Além disso, as teorias acerca da vantagem competitiva
concentram esforços mais em processos de mudança e inovação, mercados e
concorrência, do que na estrutura física (arranjo/layout) das firmas. O sujeito
idealizado para a gestão da vantagem competitiva é o empreendedor, que por sua
essência explora novos mercados, aproveita oportunidades, inova, e,
principalmente, busca novos métodos de produzir, que sejam mais eficientes, e
produtos mais eficazes para o consumidor final (VASCONCELOS; CYRINO, 2000).

7
Para a criação da vantagem competitiva, as empresas ativam a inteligência
competitiva, que para Valentim (2003, pág. 2) “é o processo que investiga o
ambiente onde a empresa está inserida, com o propósito de descobrir oportunidades
e reduzir riscos, bem como diagnostica o ambiente interno organizacional, visando o
estabelecimento de estratégias de ação a curto, médio e longo prazo”. A inteligência
competitiva trabalha com a informação e o conhecimento em todos os níveis
organizacionais, e também considera importante entender o processo de inteligência
competitiva em outras empresas. Estuda os três ambientes de uma organização: o
organograma (inter-relação entre os departamentos), os recursos humanos
(relacionamento entre indivíduos de diferentes unidades de trabalho) e a estrutura
informacional, composta por dados, informação e conhecimento gerados pelos
ambientes antes citados.
Na perspectiva de Battaglia (1999, pág. 204) “Inteligência Competitiva trata da
informação estratégica para a tomada de decisão, cuja coleta passa por várias
fontes e tipos de informação e a análise é elaborada por diferentes especialistas.
Envolve dados econômico-financeiros, de mercado, cenários, clientes, fornecedores,
transformado em “informação com valor agregado” para a tomada de decisão e, ao
mesmo tempo, monitora as metas estratégicas da empresa”.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir dessa revisão da literatura observou-se o importante papel das


ferramentas estudadas para a resistência e sobrevivência das organizações no
cenário atual. Em um rápido estudo, acreditaríamos que essas ferramentas são de
aplicação individual, o que está incorreto afirmar, visto que a integração das mesmas
possibilita resultados maiores e mais positivos para as empresas. Certamente, a
introdução de uma TI, de um SIG, ou de uma GC, sofre, inicialmente, uma recusa
por parte dos usuários, fato esse presente principalmente em empresas de menor
estrutura física.
Isso acontece porque essas empresas possuem processos de baixa
complexidade, que envolvem poucos colaboradores para sua realização, ou
nenhuma mão-de-obra contratada, sendo que comumente o próprio dono da
empresa encarrega-se por todas as atividades. Outro fator importante é a
qualificação dos usuários, os quais diversas vezes nesse ambiente não necessitam
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de novos conhecimentos e técnicas para o desempenho do seu trabalho.
Juntamente com essa realidade, tem-se que algumas, ou a grande maioria, não
presam pela gestão do capital humano, e não buscam especializá-lo.
Por outro lado, as grandes corporações definem detalhadamente seus
complexos e extensos processos, investem tempo, dinheiro, tecnologias, em busca
da eficiência e da eficácia, da otimização de suas operações em benefício do
consumidor dos seus produtos e ou serviços.
Essas organizações estudam minuciosamente o mercado que estão
inseridas, procurando brechas nas quais possam atuar. Com isso, estimulam a
vantagem competitiva diferenciando-se de seus concorrentes e reduzindo a cópia de
produtos e ou serviços por eles. Para isso, contam com a ajuda de Sistemas de
Informações Gerenciais, como por exemplo, o ERP, do inglês Enterprise Resource
Planning, que é um software de planejamento de recursos empresariais, com o
objetivo de elaborar operações eficientes em áreas como distribuição e montagem,
tendo como estrutura consistentes e completos bancos de dados; o Data Mining,
que minera esses dados, localizando toda e qualquer informação; o Data
Warehouse, o qual auxilia na tomada de decisão por meio do gerenciamento de
informações constantes em bancos de dados; e o CRM (Costumer Relationship
Management), que permite conhecer o perfil do seu cliente focalizando em fidelizá-lo
(VALENTIM, 2003).
Todas as ferramentas de SIG estão inclusas na Tecnologia da Informação,
que considera a informação, mais precisamente, o saber informar, a principal chave
para o sucesso da geração de vantagem competitiva e a sobrevivência no mercado
vigente. Como dito anteriormente, vantagem competitiva é a correta e inteligente
utilização dos recursos disponíveis pelas organizações, assim como o
aproveitamento de oportunidades. A TI reforça que ambos os lados, gestores e
profissionais de TI devem trabalhar em conjunto, reconhecendo a importância de
cada um dentro da empresa.
Por fim, a Gestão do Conhecimento vem para trabalhar o recurso humano da
organização, por meio da valorização, melhor qualidade de trabalho, estímulo à
inovação e desenvolvimento de competências. A GC também contribui para a
fixação do pensamento de equipe e foco no cliente.

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REFERÊNCIAS

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