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Circulação Atmosférica

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Índice

Introdução......................................................................................................................2
Circulação geral da atmosfera........................................................................................3
Modelo unicelular ideal de Hadley................................................................................3
Modelo tricelular simplificado de Ferrel....................................................................3
As três células por hemisfério........................................................................................4
1.Célula de Hadley ou Célula Tropical.......................................................................4
2. Célula de Ferrel.......................................................................................................4
3. Célula Polar............................................................................................................4
Células de circulação através de um outro ponto de vista.............................................4
Centros de acção.........................................................................................................4
Disposição dos centros de acção pelo globo...............................................................5
Massas de Ar e seu dinamismo......................................................................................5
Classificação das massas de ar.......................................................................................6
Ar Polar marítimo.......................................................................................................6
Ar Polar continental (Pc)............................................................................................6
Ar Tropical marítimo (Tm).........................................................................................7
Ar Tropical continental (Tc).......................................................................................7
Perturbações Frontais.....................................................................................................8
Frentes........................................................................................................................9
Tipos de frentes...........................................................................................................9
Ciclones tropicais......................................................................................................10
Sistema frontal..............................................................................................................11
Frentes frias...............................................................................................................11
Frente quente.............................................................................................................11
Frente oclusa.............................................................................................................11
Conclusão.....................................................................................................................12
Referências Bibliográficas...........................................................................................13
Introdução

O presente trabalho da disciplina de geografia baseia se na Circulação Geral da


Atmosfera. Com o objectivo de sistematizar esta dinâmica e, consequentemente,
poder compreendê-la melhor, muitos estudos na área da Climatologia e da
Meteorologia foram realizados, resultando em Modelos de Circulação Geral da
Atmosfera. Em 1735, George Hadley apresentou uma grande contribuição para a
compreensão da dinâmica global dos ventos. Em seu modelo ideal, proposto em uma
Terra totalmente coberta por oceanos (sem a influência da rugosidade dos
continentes), sem rotação e com a energia solar distribuída igualmente entre os
hemisférios, os ventos convergiriam em superfície no Equador, um grande centro de
baixa pressão, seguindo em altitude para os pólos, onde subsidiriam, As massas de ar
formam-se quando grandes volumes de ar permanecem durante muito tempo no
mesmo lugar.

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Circulação geral da atmosfera

A dinâmica dos ventos globais é dotada de uma lógica interna que relaciona-se com o
gradiente de pressão que, por sua vez, é resultado da variação da energia solar
incidente sobre o planeta. Com o objectivo de sistematizar esta dinâmica e,
consequentemente, poder compreendê-la melhor, muitos estudos na área da
Climatologia e da Meteorologia foram realizados, resultando em Modelos de
Circulação Geral da Atmosfera.

Modelo unicelular ideal de Hadley

Em 1735, George Hadley apresentou uma grande contribuição para a compreensão da


dinâmica global dos ventos. Em seu modelo ideal, proposto em uma Terra totalmente
coberta por oceanos (sem a influência da rugosidade dos continentes), sem rotação e
com a energia solar distribuída igualmente entre os hemisférios, os ventos
convergiriam em superfície no Equador, um grande centro de baixa pressão, seguindo
em altitude para os pólos, onde subsidiriam. Neste caso, os pólos seriam centros de
alta pressão.
Neste modelo, existe apenas uma célula térmica por hemisfério.
Assim, neste modelo ideal de Hadley, existiria uma célula térmica em cada
hemisfério, de modo a transferir a energia das regiões mais aquecidas do Equador
para as regiões mais frias do pólo.
Este modelo, porém, desconsiderava uma série de factores que, na circulação real da
atmosfera, influem em sua dinâmica. Entre eles podemos considerar a rotação da
Terra, o efeito Coriolis, a influência da topografia e as variações sazonais de energia
que cada hemisfério recebe.

Modelo tricelular simplificado de Ferrel

Em 1865, o professor secundário William Ferrel sugeriu o primeiro modelo tricelular


(envolvendo três células de circulação), aperfeiçoado posteriormente por Carl-Gustav
Rossby.
Neste modelo, a rotação da Terra passou a ser considerada e, com ela, o efeito

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Coriolis. A rotação terrestre também seria responsável pela quebra das células
imaginadas por

As três células por hemisfério

1.Célula de Hadley ou Célula Tropical

Os ventos convergem em superfície no Equador, ascendendo e seguindo em altitude


até a latitude 30º, onde localiza-se uma região de alta pressão (latitude onde são
encontrados vários desertos da Terra, como o Saara, a Atacama e o Kalahari). É a
célula formadora dos ventos alísios, que seguem o sentido sudeste-noroeste no
hemisfério sul e nordeste-sudoeste no hemisfério norte.

2. Célula de Ferrel

Os ventos sofrem subsistência na latitude 30º e seguem em superfície até o cinturão


de baixa pressão na latitude 60º, onde novamente ascendem. Esta célula é responsável
pela formação dos ventos de oeste, que sopram de noroeste-sudeste no hemisfério sul
e de sudoeste-nordeste no hemisfério norte.

3. Célula Polar

Os ventos ascendem na latitude 60º e vão em altitude até os polos, onde descem e
sofrem espalhamento em superfície, fechando a célula polar. Esta célula é responsável
pelos ventos polares (polar easterlies), que sopram para leste nos dois hemisférios.

Células de circulação através de um outro ponto de vista

Quando, porém, adicionamos os continentes, a dinâmica de ventos sofre alterações,


por conta, além da acção do relevo, pela diferença no aquecimento entre superfície
terrestre e oceano. Agora, deixamos de falar de cinturões de alta ou baixa pressão que
circundam o planeta inteiro, mas sim de centros relativamente delimitados, porém
sazonalmente móveis, de acção.

Centros de acção

Os centros de acção localizam-se mais ou menos nas faixas dos cinturões do Modelo

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de Ferrel e serão determinantes na movimentação das massas de ar. Dentre eles, o
mais abrangente é conhecido como Zona de Convergência Intertropical (ZCIT),
também chamado de Equador Térmico. Esta zona circunda todo o planeta, estando
mais ao sul no verão do nosso hemisfério, e mais ao norte no verão do hemisfério
oposto. A ZCIT, sendo uma grande zona de baixa pressão, traz chuvas e tempo
turbulento para as regiões onde está momentaneamente assentada.

ZCIT (ITCZ, em inglês) nos meses de Julho (faixa vermelha) e Janeiro (faixa azul).
Outros centros de acção negativos são a Depressão das Aleutas, a Depressão da
Islândia, e a Depressão do Mar de Weddell, todos coincidindo com a região da baixa
subpolar (60º, onde convergem os ventos das células polar e de Ferrel).
Já dentre os centros de acção positivos, localizados na região da alta subtropical (30º,
onde descem e dispersam ventos das células de Hadley e de Ferrel), destacam-se a
Alta do Havaí, dos Açores, de Mascarenhas e as Altas Subtropicais do Atlântico Sul
(ASAS) e do Pacífico Sul (ASPS).

Disposição dos centros de acção pelo globo


Correntes de jacto
Por último, ainda temos as correntes de jacto, que também constituem importantes
elementos na circulação global da atmosfera. As mais poderosas são a corrente de
jacto polar, localizada entre as células de Ferrel e Polar, e a corrente de jacto
subtropical, entre as células de Hadley e de Ferrel.
As correntes de jacto formam-se pela combinação da rotação da Terra com o contraste
de temperatura entre duas diferentes massas de ar. Por esta razão, sua formação ocorre
próximo aos limites de células de circulação, onde esta diferença de temperatura é
bastante evidente, como no caso do limites das células polares e de Ferrel (jacto polar)
e das células de Ferrel e de Hadley (jacto subtropical).

Massas de Ar e seu dinamismo

As massas de ar formam-se quando grandes volumes de ar permanecem durante muito


tempo no mesmo lugar.

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Nessas condições formam-se massas de ar primárias que são características das
regiões tropicais e das zonas polares. As massas de ar primárias formam-se raramente
nas latitudes médias por serem zonas turbulentas.
São estas as principais massas de ar que afectam a Europa Ocidental Árctica,
Antárctica e Equatorial.
As massas de ar são grandes volumes de ar horizontais com as mesmas características
físicas de temperatura, pressão e humidade.

Classificação das massas de ar

Ar Polar marítimo

Afecta a Europa Ocidental e é proveniente do ar árctico marítimo ou do ar polar


continental da América após percorrer um longo percurso marítimo.
Quando o ar árctico marítimo, com trajectória N-S e a grande velocidade, chega
directamente à Europa Ocidental, conserva ainda as suas propriedades iniciais.
Quando atinge a Europa vindo de NW (trajecto oceânico) ou tenha permanecido
algum tempo nas latitudes subárcticas ele aquece e carrega-se de humidade.
O ar Pm é muito instável: ao longo do seu trajecto sobre o mar carrega-se de vapor de
água das latitudes de 450 e 600, e encontra uma constância depressionária e assim ela
entra numa ascendência dinâmica.
No Inverno, o ar Pm é mais quente do que o continental, originando uma estabilidade
com formação de nuvens baixas estratificadas (tipo nevoeiro) sem chuvas. No Verão,
o continente está mais quente e, portanto, origina-se uma instabilidade com nuvens de
desenvolvimento vertical, que dá origem a fortes aguaceiros.

Ar Polar continental (Pc)

Provém de uma degenerescência do ar Pm ou Am, depois de ter estagnado sobre o


continente (em situação de altas pressões). Este ar chega da Rússia, Europa Central,
Finlândia ou Escandinávia, sendo bastante frio e seco no Inverno.
O ar Pc origina nevoeiros cerrados, embora a sua humidade relativa seja fraca.
Durante o dia, o nevoeiro dissipa-se e o céu torna-se bastante claro, com intensa

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luminosidade. No Verão, o ar Pc é muito quente e seco.
Pode originar instabilidade com nuvens de desenvolvimento vertical, mas raramente
chove.

Ar Tropical marítimo (Tm)

É uma massa de ar quente e muito húmida devido permanência sobre o oceano. É


muito estável em todas as estações. No Inverno, ao entrar no continente, arrefece
apenas a base, mantendo-se quente em altitude. No Verão, a Europa ocidental
encontra-se menos quente que o ar Tm, devido à circulação dominante das massas
polares frescas.
O ar Tm torna-se instável quando é forçado a elevar-se por uma frente fria. Os
fluxos de W e SW são os responsáveis por estes mecanismos. Nestes casos, originam
nuvens de desenvolvimento vertical (cúmulos e cúmulos-nimbos) com grandes
tempestades e trovoadas devido forte humidade absoluta do ar quente marítimo.

Ar Tropical continental (Tc)

É proveniente do Sahara, apresentando-se muito quente e seco. Por vezes, pode


chegar ao sul da Espanha e França carregado de humidade, depois de atravessar o
Mediterrâneo sendo, por conseguinte, quente e húmido.
Gradiente adiabático
Um mecanismo em que a deslocação das massas de ar é rápido e não se verificam
trocas energéticas com a Atmosfera circundante, ou seja, sem trocas energéticas com
o exterior.
Quando o gradiente térmico é um valor constante ao longo do trajecto, estamos na
presença de gradiente diabético.
O gás possui uma energia interna: energia cinética - cujo estado térmico depende da
pressão que se exerce sobre ele. Quando comprimido aquece e sujeito à expansão
arrefece. Assim, o ar sujeito a um movimento ascendente, caminha para pressões
menores, expande-se e arrefece. Inversamente, um movimento descendente ou de
subsistência comprime o ar e este aquece.

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Se o gradiente diabético é seco, com o ar saturado em vapor de água, dá-se uma
libertação de energia pela condensação e esta energia libertada reduz o arrefecimento
e conduz a uma situação de gradiente diabético húmido.
Estabilidade e instabilidade das massas de ar
O gradiente térmico pode ser superior ou inferior à taxa de arrefecimento ou
aquecimento de uma partícula de ar em movimento vertical.
Deste desvio de temperatura e densidades diferentes poderá resultar a estabilidade ou
instabilidade do ar.
Se o gradiente térmico da Atmosfera for menor que as duas taxas diabéticas, uma
partícula de ar que suba, independentemente da sua humidade, quer por razões de
relevo quer por outras, terá sempre no seu seio uma temperatura inferior do ar que a
rodeia.
Assim, como é mais densa, resiste a subir mais e volta a descer; diz-se que é uma
massa de ar estável.
Se o gradiente térmico for maior que as duas diabéticas, os efeitos são inversos: o ar,
ao subir, arrefece mas mantém uma temperatura interior maior que a da Atmosfera
que o rodeia, por isso, é menos denso, tendo assim tendência a subir cada vez mais e
rapidamente - é uma massa de ar instável.
A massa de ar instável é frequente no equador e nos continentes no Verão, dando
origem a nuvens com grande desenvolvimento vertical. A violência da subida permite
atingir rapidamente o ponto de saturação de modo que as condições instáveis podem
ser atenuadas.

Perturbações Frontais
As massas de ar deslocam-se em conjunto, empurrando-se uma as outras, se misturam
devido ao incesso dinamismo na atmosfera das superfícies de contacto entre duas
massas do ar.
A linha determina pela intercessão da superfície frontal com a superfície terrestre

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denomina-se frente.

Tal como as massas de ar, também as frentes não permeassem fixas no mesmo lugar
durante muito tempo, daí resultam muitos tipos: frentes frias, quentes, oclusas e
frentes estacionarias.

Frentes
Duas massas de ar com características distintas, que têm tendência a aproximar-se,
originam sempre zonas ou superfícies de descontinuidade entre elas.
À superfície dianteira de uma massa de ar, dá-se o nome de superfície frontal e linha
que faz o contacto desta massa de ar com a superfície do solo, designa-se frente de
superfície.
Afronto génese: quando duas massas de ar têm contrastes físicos vigorosos, sendo
essas frentes tanto mais vigorosas quando maior for a diferença entre elas.
Frontais: ocorre quando as condições começam a enfraquecer, as massas fundem-se e
as frentes se dissipam. Este fenómeno ocorre nas zonas de divergências de altas
pressões, nas latitudes médias com grandes contrastes térmicos no Inverno entre o
mar e a terra, dando origem a vigorosas frentes, enquanto que no Verão dominam as
Frontólises.

Tipos de frentes
Em altitude, esta zona de separação com a Atmosfera designa-se frente de altitude
podendo ser frente quente ou frente fria.
A frente quente resulta do avanço do ar quente sobre o ar frio. A frente fria, com ar
denso, junto à superfície do solo e devido ao atrito, vai ficando ligeiramente atrasada
enquanto em altitude, como não há fricção, o seu avanço é mais livre, pelo que a
frente fria é bastante inclinada. Na frente quente, com ar mais leve, o atrito é menor,
do que resulta uma inclinação suave.
Frente polar
Instala-se a NW das células anticiclónicas subtropicais e no Inverno estende-se desde
as costas SE do continente norte-americano ao golfo do México e até ao mar do norte.

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No Verão, com a subida em latitude dos anticiclones tropicais, a frente polar sobe
desde o Lavrador na costa da Noruega, sul da Groenlândia e Islândia.
O ar polar desce em direcção ao equador e o ar tropical sobe em direcção aos pólos.
Na zona de aproximação entre estas duas massas de ar, o ar polar, frio e mais denso,
mete-se em cunha por baixo do tropical, quente e mais leve, e obriga este a subir; o ar
ascendente provoca centros depressionários frontais que, levados pela circulação
geral, caminham para Este. É com o início deste conflito entre duas massas de ar
diferentes que se dá perturbação frontal.
Frente Árctica
É uma descontinuidade que faz a separação entre o ar polar e o ar árctico donde
resulta uma convergência entre duas massas de ar com características ligeiramente
distintas.
Embora esta frente não seja tão bem definida como a frente polar, pode afectar os
lugares localizados a latitudes médias no Inverno.
Frentes intertropicais
Entre duas massas de ar subtropicais (uma em cada hemisfério) assiste-se a uma
convergência equatorial chamada frente dos alísios ou convergência intertropical
(CIT). A frente dos alísios ou CIT pode desdobrar-se em convergência intertropical
norte (CITN) e convergência intertropical sul (CITS), devido penetração (entre elas)
dos ventos de oeste equatoriais.

Ciclones tropicais
São ventos muito violentos que sopram a grandes velocidades (até 200 km/h) nas
zonas tropicais. As suas isóbaras são mais regulares, quase circulares, próximas umas
às outras. O seu gradiente barométrico é mais pronunciado. Estendem-se por áreas
muito extensas, com precipitação abundante e ventos fortes. Geralmente, as latitudes
de 500 norte-sul são as zonas de origem.
Na China, Japão e Filipinas são conhecidos por tufões, no mar das Caraíbas por
furacões.
As depressões atingem também as Antilhas, a Flórida e o litoral do índico.

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Habitualmente, os ciclones atingem as costas moçambicanas como foi caso do
Domofna, (1984) na parte sul, Bonita (1997), Zambézia, Japhet (2003), Inhambane e
Sofala com efeitos destruidores bastante elevados.

Sistema frontal

Sistema frontal – é um conjunto formado de duas ou mais frentes.

Frentes frias
Quando uma superfície frontal se desloca de tal maneira que o ar frio faz deslocarem
o ar quente à superfície. Significa que estamos diante de ar fria, como a massa de ar
fria é mais fria, ataca o ar quente por baixo como se fosse uma cunha, levantando-o,
desalojando-o e obrigando-o a deslizar para cima ao longo da superfície frontal
inclinada.

Frente quente
O ar avança sobre o frio mais, por este ultimo ser mais pesado e confirmasse junto ao
sol. O ar quente sobe suavemente pela superfície frontal que lhe serve de rampa.
Formam-se nuvens de desenvolvimento horizontal e as precipitações são menos
intensas que na frente fria.

Frente oclusa
As frentes frias se deslocam mais rapidamente que as frentes quentes, aquelas que
acabam por as alcançar. Nestas situações o sector quente desaparece progressivamente
da superfície, existindo apenas em altitudes nos mapas, as frentes oclusas
representam-se linhas, roxas, que intercalam semicírculos com triângulos.

Frente estacionária
É aquela que marca a separação entre duas massas de ar, entre as quais não se
manifestam deslocamento de uma sobre a outra. As duas massas de ar acabam por
apenas se deslocarem paralelamente uma a outra.

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Conclusão

Terminado o trabalho pudemos compreender que cada região tem uma dinâmica dos
ventos globais são dotados de uma lógica interna que relaciona-se com o gradiente de
pressão que, por sua vez, é resultado da variação da energia solar incidente sobre o
planeta.
No entanto Os ventos convergem em superfície no Equador, ascendendo e seguindo
em altitude até a latitude 30º, onde localiza-se uma região de alta pressão (latitude
onde são encontrados vários desertos da Terra, como o Saara, a Atacama e o
Kalahari). É a célula formadora dos ventos alísios (trade winds), que seguem o
sentido sudeste-noroeste no hemisfério sul e nordeste-sudoeste no hemisfério norte.
E por último Nessas condições formam-se massas de ar primárias que são
características das regiões tropicais e das zonas polares. As massas de ar primárias
formam-se raramente nas latitudes médias por serem zonas turbulentas.
São estas as principais massas de ar que afectam a Europa Ocidental Árctica,
Antárctica e Equatorial.
Logo a frente quente resulta do avanço do ar quente sobre o ar frio. A frente fria, com
ar denso, junto à superfície do solo e devido ao atrito, vai ficando ligeiramente
atrasada enquanto em altitude, como não há fricção, o seu avanço é mais livre, pelo
que a frente fria é bastante inclinada

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Referências Bibliográficas

Windrim – Own work, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php


WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.
WILSON, Felisberto. G11 - Geografia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto Editores, Maputo,
2017.

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