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Musculação para Idosos

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PALLOMA CORDEIRO LIMA 1150962

Educação Física Bacharelado

MUSCULAÇÃO E TREINAMENTO DE FORÇA


Professor; Júlio Cesar

PRIMEIRA ATIVIDADE

CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

BELO HORIZONTE 2017


1) como o músculo é formado funcionalmente?
Funcionalmente, o músculo é formado pela fibra muscular, que é inervada pelo
motoneurônio alfa, compondo a unidade motora, que é ativada por esforço
voluntário. A junção neuromuscular nada mais é do que o encontro do axônio
alfa com a fibra muscular, localizado no ventre muscular, denominado ponto
motor. (UCHIDA, et al., 2013).

2) De acordo com o tipo, como podemos classificar os músculos e quais são as


suas características?
O músculo liso caracteriza-se por não apresentar estrias transversais e pelo
facto de a sua contração ser controlada pelo sistema nervoso autónomo, não
costumando esta ser voluntária. É possível encontrar este tecido muscular nas
paredes das vísceras ocas, dos vasos sanguíneos, das glândulas e dos
esfíncteres.

• O tecido muscular cardíaco também é constituído por estrias, mas a sua


contração é controlada por um mecanismo eléctrico específico do coração, que
embora seja submetido a vários estímulos, é independente da vontade - depende
do aparelho cardionector e é modulada pelo sistema nervoso central.

• O tecido muscular esquelético, igualmente composto por estrias transversais,


é o único cuja contração pode ser voluntariamente conduzida e controlada,
proporcionando o movimento dos vários segmentos do esqueleto e do corpo.
Por outro lado, as únicas células musculares do organismo que apresentam
mais do que um núcleo são as dos músculos esqueléticos.

3) as classificações dos tipos de fibras dependem de suas características,


funcionais, estruturais, enzimáticas, energéticas e neurais. Basicamente, as
fibras musculares são divididas em tipo I e tipo II, mas possuem várias
subclassificações. Descreva as principais diferenças entre esses tipos de fibras.

Fibras do tipo I são de contração lenta e oxidativas, devido à maior atividade


mitocondrial, com maior capacidade de obter ATP (trifosfato de adenosina).
Suas subdivisões, I e IC, são raramente encontradas e têm alto poder de
adaptação ao treinamento. Tem coloração avermelhada (devido à alta
concentração de mioglobina e elevada vascularização).
As fibras do tipo II, de cor esbranquiçada, são mais glicolíticas e de contração
rápida. Possuem uma alta atividade da enzima ATPase, o que lhes fornece uma
maior capacidade de gerar força e velocidade, porém são mais fadigáveis
(GENTIL, 2006). Podem ser subdivididas em: IIA, IIAB, IIB, IIAC e IIC.

4) classifique os músculos de acordo com sua funcionalidade.


Agonista, quando é o motor principal, e sua contração é responsável pelo
movimento. Ex em um exercício de bíceps, como a rosca direta, por exemplo, a
ação executada trabalha o bíceps, que nesse caso é o músculo agonista.
quando se opõe à ação do agonista, para controlar seja a força, seja a
velocidade do agonista. Por outro lado, o músculo contrário à ação, que faz
com que a parte do corpo trabalhada volte ao local inicial, é o tríceps, que
nesse caso é o músculo antagonista.
Senergistas quando se contrai ao mesmo tempo, no auxílio do agonista, para
ajudar no movimento, fixar a articulação e/ou neutralizar um movimento
indesejado. Ex: idem anterior, os sinergistas são estabilizadores do punho,
cotovelo e ombro. Pode ser classificado, ainda, como sinergista verdadeiro,
sinergista auxiliar, motor auxiliar, neutralizador, fixador e estabilizador.

5) A descrição cinemática dos movimentos articulares e segmentares, possuem


suas referências por meio dos planos de secção com seus respectivos eixos.
Quais são esses planos, seus eixos e os movimentos respectivos em cada um?

Plano sagital, eixo medial: no qual ocorrem os movimentos de flexão, extensão e


hiperextensão.
1 Plano medial, eixo sagital: no qual ocorrem os movimentos de adução e
abdução.
2 Plano transverso, eixo longitudinal: no qual ocorrem os movimentos de
rotação.

6) O que você entende sobre princípio da adaptação? Segundo Werneck


(1991):
“A  adaptação é a lei mais universal e importante dos seres vivos. As
adaptações biológicas se apresentam como mudanças funcionais e estruturais
em praticamente todos os sistemas. Sob adaptações biológicas do exercício,
entendem-se as alterações dos órgãos e sistemas funcionais, que aparecem em
decorrência das atividades psicofísicas”.
Todo exercício gera uma sobrecarga ao corpo, mexe em sua homeostase
(estado em que ele se encontra no repouso). Se este exercício for sistemático e
impor um volume e uma intensidade necessária para que se mude esta condição
inicial, ocorre a adaptação.
Podemos dizer que quando um sedentário inicia o treinamento, está na fase de
reação de alarme, onde o corpo tenta restabelecer a homeostase, depois entra
na fase de resistência, onde ocorre de fato os estímulos para a adaptação e por
fim a exaustão, onde o corpo precisa de repouso para assimilar os estímulos e
se tornar resistentes a eles.
7) O que determina a recuperação em um treinamento de força?
A recuperação é determinada pelo tipo de treino e acontece entre as séries dos
exercícios de uma rotina de treinamento. O período de recuperação afeta,
principalmente, as respostas hormonais. Já a relação entre a recuperação, as
cargas, as repetições utilizadas e a quantidade de séries podem alterar tanto o
formato como o objetivo do programa (FLECK; KRAEMER, 2006).
Geralmente, quando o objetivo é o aumento da força, períodos mais longos são
respeitados, e, quando se objetiva realizar exercícios com alta intensidade, os
períodos de recuperação tornam-se menores.

8) quais são os tipos de respiração na musculação? Defina cada uma delas.

1) Contínua: respira-se livremente, independentemente da fase em que o


exercício está (concêntrica ou excêntrica). Indicada para iniciantes na fase
de adaptação ao treino. Promove troca constante de gases. Mais utilizada
em treinos de:
• RML
• Potência.
2) ativa: inspira-se na fase concêntrica e expira-se na fase excêntrica. Essa
respiração é a mais praticada. Mais utilizada em treinos de:
• RML
• Força dinâmica (Hipertrofia).

3) passiva: inspira-se na fase excêntrica e expira-se na fase concêntrica. Mais


utilizada em treinos de: Força dinâmica (hipertrofia)
• Força explosiva. Utilizada em gestos desportivos de potência
Ex: Cortada de Vôlei, Saque do Tênis, Arremessos etc.
Indicada para exercícios que comprimem mecanicamente a cavidade abdominal,
facilitando a expiração.
4) bloqueada: faz-se um bloqueio na respiração antes das duas fases, e retoma-
se a respiração normal no final do ciclo. Utilizar apenas com indivíduos
condicionados. Mais utilizada em treinos de:
• Força pura e isométrica
• Levantamento olímpico
•Fisiculturismo.
A respiração bloqueada, também conhecida como a Manobra de Valsava, na qual se
prende excessivamente a respiração, deve ser evitada, pois há um aumento da pressão
arterial, aumentando a sobrecarga cardíaca.
5) combinada: pode-se combinar qualquer tipo de respiração. Geralmente
utilizada nos treinos mais intensos. Utilizada apenas com indivíduos
condicionados. Mais utilizada em treinos de:
• Força Pura
• Hipertrofia
• Fisiculturismo.

REFERENCIAS:
* FIOCO, E. M. Musculação e treinamento de força. Batatais: Claretiano, 2016. Unidade 1 e
2

* http://www.mundoboaforma.com.br/musculo-agonista-e-antagonista-qual-diferenca/
Acesso em 13.SET.2017

*https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/sindrome--da-
adaptacao-geral-sag/28257 Acesso em 15, SET, 2017

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