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Emergencia

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Academia de Aviação - Dumont

EMERGÊNCIAS
A BORDO
Academia de Aviação - Dumont

EMERGÊNCIAS A BORDO
A emergência é considerada uma situação em que a vida, a saúde, a propriedade ou
o meio ambiente enfrentam uma ameaça imediata. Em situações de emergência,
devem ser tomadas medidas súbitas, para evitar que a situação se agrave.

O Comissário de Voo,
juntamente com a tripulação
técnica, tem a responsabilidade
pelo transporte seguro dos
passageiros até seu destino final.
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Emergências
a Bordo
A evolução e ampliação do papel do
Comissário de Voo no que diz respeito à
segurança e bem-estar dos passageiros
exige seu aprofundamento nos
conhecimentos teóricos de cada
emergência, e a demonstração da
proficiência técnica por meio de
treinamento teórico e prático tanto
durante sua formação inicial como nos
períodos de reciclagem de
conhecimentos, exigidos pela ANAC.
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SEGURANÇA
Aquilo que é seguro, ou seja, aquilo que está ao
abrigo de quaisquer perigos, danos ou riscos.

É a garantia de integridade e a capacidade de


reduzir a um mínimo as possibilidades de risco.
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PROIBIÇÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS


PARA TRIPULANTES
➢ Dentro de 08 horas após ingestão ou enquanto estiver
sobre o efeito do álcool ou drogas.

➢ Conhecimento do comandante:
- Antes do voo – desembarque.
- Durante o voo – afastamento das funções e
desembarque em próxima escala.
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PROCEDIMENTOS DE
EMERGÊNCIA
Emergências a Bordo
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EMERGÊNCIAS
“Emergência é toda situação anormal que põe em risco a
segurança da aeronave e de seus ocupantes”.
Despressurização de cabine
Fogo a bordo
Turbulência
Transporte de artigos perigosos
Interferência ilícita
Equipamentos eletrônicos a bordo
Embarque e desembarque durante abastecimento
Evacuação de emergência
Emergência clínicas e/ou traumáticas (Primeiros Socorros)
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EMERGÊNCIAS
“Emergência é toda situação anormal que põe em risco a segurança da aeronave e de seus ocupantes”.

Existem dois tipos de emergências:

1. EMERGÊNCIA PRIMÁRIA
Quando a situação de perigo existe é iminente. Ex.: Turbulência, despressurização,
fogo a bordo, pouso de emergência.

2. EMERGÊNCIA SECUNDÁRIA
Quando há uma suspeita ou uma indicação de algo anormal ou uma provável pane.
Ex.: suspeita de fogo no toalete, vazamento de pressurização.
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EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Padrão – ANAC - equipamentos e procedimentos:
Boeing 737
BOEING 737

➢ Avião comercial a jato, bimotor, corredor único (narrow-body), produzido pela Boeing. É a aeronave
de maior venda na história da aviação civil.

➢ Desde o lançamento, em 1968, a Boing já produziu mais de 8.800 unidades do 737. Calcula-se que
tenha transportado cerca de 7 bilhões de pessoas.

➢ Existem 11 versões comerciais e outras militares lançadas, com capacidades entre 124 a 215
passageiros.

➢ Voa a um teto máximo de 37000 ft (aproximadamente 11.277 metros). Com velocidade de cruzeiro de
745 km/h.

➢ Especificações: longitude: 33,4 m. envergadura: 28,88 m. altura: 11,13 m. altura da cabine de paxs:
2,20 m. largura da cabine: 3,54 m. peso vazio: 32.700 kg.
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EMERGÊNCIAS
➢ os equipamentos de emergência portáteis
estão localizados em locais de fácil acesso e
próximos às estações de comissários e saídas
da aeronave.

➢ numa situação de emergência, além do


treinamento e condicionamento dos
procedimentos, temos duas grandes aliadas:
COMUNICAÇÃO e TRABALHO EM EQUIPE
ESTAÇÃO DE COMISSÁRIOS

➢ tipo retrátil: retornam para a posição original quando


não ocupados.
➢ cintos de segurança torácico-abdominal.

➢ painel de controle das luzes da cabine, interfone e


sistema para anúncios de bordo.

➢ máscaras de oxigênio – sistema fixo.


ESTAÇÃO DE COMISSÁRIOS

➢ Cheque pré-voo: Verificar retração do assento e


funcionamento do cinto de segurança.
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POSIÇÃO DE SEGURANÇA

POUSOS E DECOLAGENS
SITUAÇÃO NORMAL

➢ Pernas levemente abertas e formando um ângulo de 90°


➢ Braços sobre as coxas, com as mãos segurando os joelhos
➢ Cabeça estendida – assento de costas para nariz do avião
➢ Cabeça inclinada com o queixo no peito – assento de frente
para nariz do avião
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CINTO DE SEGURANÇA
DE PASSAGEIRO

➢ Assentos dos passageiros - retenção abdominal.

➢ Preso à poltrona, afixado à sua estrutura embaixo da


almofada por um gancho

➢ A almofada é presa por velcro.


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CINTO DE SEGURANÇA UTILIZAÇÃO

➢ Os cintos de segurança deverão estar afivelados e


ajustados durante decolagens, pousos ou se o aviso
luminoso de “atar cintos” estiver aceso.
➢ Sempre que houver um adulto segurando um "Colo",
o cinto deverá ser ajustado somente no adulto. A
criança deverá estar segura pelos braços do adulto.
➢ Cintos extensores são utilizados para passageiros
obesos quando verificada a necessidade.
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CINTO DE
SEGURANÇA

EXTENSOR
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COMUNICAÇÃO
Emergências a Bordo
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COMUNICAÇÃO
➢ A comunicação contribui de forma importante para uma atuação com sucesso em situações de
emergência.
➢ Deve-se estabelecer uma comunicação constante com a cabine de comando e, sempre que
possível, manter os passageiros bem informados.

➢ É exigido, segundo o RBHA 121, equipamentos de


comunicação para informações e instruções dos
passageiros – sistema de aviso aos pax’s, sistema de
interfone dos tripulantes, cartões impressos para
complementar as instruções verbais e megafones.
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COMUNICAÇÃO
➢ Cinto de segurança
➢ Não fumar
➢ Poltrona vertical
➢ Uso de aparelhos eletrônicos
➢ Máscaras de O²
➢ Posição de impacto
➢ Saídas e luzes de emergência
➢ Equipamentos de flutuação
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COMUNICAÇÃO
INTERFONES:
Comunicação entre as estações de CMV
Comunicação entre CMV e a Cabine de
Comando

P.A. (Passenger Adress ou Public Address):


Comunicação tripulante e Paxs

Cheque pré-voo: sinal sonoro, sinal visual, e


intercomunicação.
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COMUNICAÇÃO
P.S.U. (Passenger Service Unit):
Comunicação entre Paxs e CMV
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COMUNICAÇÃO
L.S.U. (Lavatory Suply Unit):
Comunicação entre Paxs e CMV
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COMUNICAÇÃO
ACP (Area Call Panel) - Painel da área de chamada ou MASTER CALL
Painel luminoso – nas cores azul, rosa e âmbar. Localização: estações de comissários
Função: visualizar chamadas provenientes dos interfones, chamada de comissário da P.S.U. e do L.S.U.
LUZ ROSA: indica chamada entre tripulantes - interfone
LUZ AZUL: indica chamada de passageiros – assento (P.S.U.)
LUZ ÂMBAR: indica chamada dos lavatórios (L.S.U.)
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COMUNICAÇÃO
Cockpit Estéril
• Limita a conversa e/ou atividade não pertinente à operação
segura da aeronave durante as fases críticas do voo - táxi ,
decolagem, pouso e operações abaixo dos 10 000 pés.

Proibido entrar em contato com a cabine de comando –


pessoalmente ou interfone:
• 10 minutos após da decolagem
• 5 minutos antes do pouso
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COMUNICAÇÃO
SISTEMA EVAC
➢ ALARME de evacuação para advertir a tripulação
– meio visual e auditivo – de evacuação
eminente.
➢ Acionamento – cockpit ou painéis de comissários.
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MEGAFONE

Utilizado em evacuações:
São amplificadores portáteis de som, alimentados por pilhas. Alguns também são providos de alarme
sonoro para ser usado como sinalizador, para acioná-lo, retirar o pino e ele passará a emitir um sinal
agudo.
➢ Para operar o megafone deve-se pressionar o gatilho ou botão, conforme o modelo, mantendo-o
pressionado enquanto se fala.
➢ Cheque pré-voo: Fixação e som.
Pressionar o gatilho ou botão. Caso ele emita som de microfonia – ok, pilhas carregadas.
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SISTEMA DE
ILUMINAÇÃO
Emergências a Bordo
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LANTERNAS PORTÁTEIS
➢ alojadas nas estações de comissários. São utilizadas para caso
de evacuação e emergências.
➢ acende quando removida de suporte
➢ continuará acesa até que seja colocada no lugar de origem.
Uma luz pisca a cada 3 ou 4 segundos enquanto a lanterna tiver
bateria.
Check pré-voo: Verificar se o led pisca a cada 3 ou 4 segundos.
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SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
➢ As aeronaves possuem dois sistemas de iluminação:
PRINCIPAL e EMERGÊNCIA.

➢ PRINCIPAL : nas entradas, toaletes, teto e janelas.


Controladas nos painéis das estações de comissários.
Supridas por geradores dos motores, APU ou fonte
externa.
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FONTE DE ENERGIA
MOTORES
➢ Dois motores (turbinas) turbo-fan localizados na asa, em ambos os lados.
➢ Aspiram o ar ambiente pela abertura frontal, que é misturado ao combustível e o
expulsa o ar a altas temperaturas por trás.
➢ Produzem força que impulsiona o
avião em solo, em voo e geram
energia para o ar condicionado,
iluminação e sistemas.
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FONTE DE ENERGIA
APU (Auxiliar Power Unit)
Pequena “turbina” localizada no cone de cauda.

➢ Em solo supre energia enquanto os motores estão


desligados.
➢ Em voo é utilizado no caso de falha de um dos
geradores dos motores.
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FONTE DE ENERGIA
GPU (Ground Power Unit)
No caso de pane no APU em solo, é utilizada esta unidade móvel de força
➢ A GPU é conectada ao avião por um cabo até o acionamento dos motores.
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
➢ INTERNAS
➢ EXTERNAS

Ficam desligadas e acenderão no caso de pane no sistema principal.


São alimentadas por baterias próprias, independente do sistema normal de
iluminação.
Duração: 20 minutos
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
➢ Luzes de emergência – INTERNAS
• sinais indicativo de saída - sobre as portas e janelas de emergência
• piso – rota para a saída
• cockpit
ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
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ILUMINAÇÃO
DE
EMERGÊNCIA

Luzes de emergência
EXTERNAS
Junto a cada saída, sobre as
asas e iluminando os flaps.
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
CONTROLE – painel do cockpit - possui 3 posições :
➢ ON – acende toda a iluminação de emergência
➢ ARMED – acenderão automaticamente em caso de pane elétrica
➢ OFF – desliga todo o sistema de iluminação de emergência
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Também podem ser controladas no painel de


Comissários.
➢ Em ON, acende todas as luzes de emergência
sobrepondo o controle da cabine de comando.
➢ Em NORMAL, as luzes permanecem apagadas, para

acionamento automático ou pelo cockpit.


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PRESSURIZAÇÃO E
DESPRESSURIZAÇÃO
SISTEMA DE OXIGÊNIO
PRESSURIZAÇÃO E DESPRESSURIZAÇÃO
Ao nível do mar e sob condições normais de
umidade e pressão, a temperatura da ATMOSFERA é
de 15°C, decrescendo na proporção de 2°C para cada
1.000 pés (30.48 m) subidos, até atingir a tropopausa,
onde a média térmica é de -56,5°C, permanecendo
constante nesta camada.
A pressão total exercida pela atmosfera ou por
qualquer mistura de gases é a soma das pressões
parciais de cada gás componente da mistura.
Pode-se dizer, portanto, que o ar é pressionado contra
a Terra, exercendo uma PRESSÃO.

A pressão padrão ao nível do mar (em condições


normais de umidade e temperatura) é de 14.7 psi.

A pressão decresce logaritmicamente com o aumento


de altitude.
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PRESSURIZAÇÃO
Limitações da capacidade humana:
• Pessoa normal é a altitude de 10.000 pés (3.048 metros).
• De 10.000 a 12.000 pés de altitude, o organismo possui ainda plena capacidade de
adaptação.
• Acima de 12.000 pés é necessário o uso de equipamento suplementar de oxigênio para se
manter as funções fisiológicas e mentais do ser humano.

A insuficiência de oxigênio nas células do corpo ocasionada pela elevação de altitude é


conhecida como HIPÓXIA.
PRESSURIZAÇÃO
% DE SATURAÇÃO
ALTITUDE EM PÉS CONDIÇÃO CLÍNICA
DE OXIGÊNIO
Nível do mar 95 - 98 Normal

Dor de cabeça, cansaço Em pessoas normais, a


10.000 88 - 90
em exposição prolongada. variação de altitude, que
Sonolência, dor de cabeça,
tontura,fraqueza de visão,
acarreta variação no
mudança de personalidade, percentual de oxigênio
14.000 78 - 88
perda de coordenação muscular, do sangue arterial,
cianose (azulamento das
provoca os seguintes
extremidades).
Todos os acima, porém mais sintomas de HIPÓXIA:
18.000 74 - 75
críticos.
22.000 67 - 68 Convulsão, colapso e coma.
Colapso e coma em
25.000 55 - 60 aproximadamente
5 minutos.
PRESSURIZAÇÃO
➢ Aeronave voa à 35.000 pés (10.668 m) de altitude.
➢ O limite fisiológico para uma pessoa é de 10.000 pés (3.048m).
➢ AS CABINES DOS AVIÕES SÃO PRESSURIZADAS A 8.000 PÉS ( 2.438 m).

Funcionamento da
Pressurização:
O ar injetado na cabine para
tornar possível a pressurização é
retirado dos compressores dos
motores. Esse ar é quente e, por
conta disso, deve ser resfriado até
uma temperatura confortável.
PRESSURIZAÇÃO
Em voo, a pressão externa (que é real) e a pressão interna da cabine (que é artificial) são
reguladas e mantidas artificialmente através da pressurização das aeronaves (altitude-
pressão).
A diferença entre a pressão interna (que é maior) e a pressão externa (que é menor) é
chamada de DIFERENCIAL DE PRESSÃO.

Válvula OUT FLOW


responsável por regular o fluxo de saída de ar
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PRESSURIZAÇÃO DE CABINE
VANTAGENS: DESVANTAGENS:
➢ Voos em grandes altitudes ➢ Ameaças de despressurização
rápida por falha ou alterações na
➢ Controle do aquecimento e ventilação
estrutura da aeronave
da cabine
➢ Aumento do peso da aeronave
➢ Menor impacto na saúde das pessoas
➢ Necessidade de equipamentos
➢ Economia de combustível
suplementares de O²
➢ Menor ocorrências de fenômenos
meteorológicos
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DESPRESSURIZAÇÃO DE CABINE
Despressurização é a saída do ar de um meio de maior pressão para um de menor pressão.

Ocorrendo uma pane do sistema de pressurização ou ruptura na estrutura da aeronave,


de uma janela ou porta, sendo a pressão interna maior que a externa, haverá equalização
destas pressões.

TIPOS DE DESPRESSURIZAÇÃO:
1. Despressurização Explosiva: a perda de pressão é instantânea, ocorre em menos de 1 seg.
2. Despressurização Rápida: a perda de pressão ocorre entre 01 e 10 seg.
3. Despressurização Lenta: a perda de pressão ocorre em mais de 10 seg.
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DESPRESSURIZAÇÃO DE CABINE
EFEITOS DECORRENTES DA RÁPIDA PERDA
A brusca queda de temperatura e
DE PRESSÃO NO INTERIOR DA CABINE:
pressão
Intensa neblina (fenômeno chamado
condensação), de rápida duração,
devido diferença de temperatura interna
e externa da cabine
Forte e violenta corrente de ar
comprimido da cabine saindo pra o meio
externo, podendo expulsar objetos e
pessoas
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DESPRESSURIZAÇÃO DE CABINE
EFEITOS DECORRENTES DA RÁPIDA PERDA DE PRESSÃO NO CORPO HUMANO:

Saída brusca do ar dos pulmões, parecendo, por instantes, que os pulmões aumentam de
tamanho no interior do tórax.
O ar sai violentamente pela boca e pelo nariz.
Momentânea sensação de ofuscamento ou confusão mental que cessa rapidamente.
Possível presença de dores devido à expansão dos gases contidos nas cavidades
orgânicas.
Sintomas de aeroembolismo.
Sintomas de hipóxia, se o equipamento com oxigênio suplementar não for
imediatamente usado.
DESPRESSURIZAÇÃO DE CABINE
TUC (tempo útil de consciência)
Fumantes
Álcool
Sedentarismo
Fadiga
DESPRESSURIZAÇÃO
SENTADO EM EXERCENDO ATIVIDADE
ALTITUDE EM PÉS RÁPIDA (PESSOA EM
DESCANSO MODERADA
REPOUSO)
22.000 10 minutos 5 minutos 3 minutos
25.000 5 minutos 3 minutos 2 minutos
30.000 2 minutos 1 minuto 30 segundos
35.000 1 minuto 30 segundos 20 segundos
40.000 20 segundos 15 segundos 12 segundos

* Esses são valores médios, uma vez que a tolerância pessoal à hipóxia varia consideravelmente.
DESPRESSURIZAÇÃO DE CABINE

Quando ocorre uma despressurização, a providência a ser


tomada pelos PILOTOS é só uma: DESCER.

Descida de Emergência até uma altitude compatível


com o organismo humano, respeitando a altitude de
segurança, onde todos poderão respirar sem o auxílio
do Sistema de O².
Isso ocorre a 10 000 pés.
DESPRESSURIZAÇÃO DE CABINE
CMV, Paxs e Pilotos: PEGAR A MÁSCARA MAIS PRÓXIMA E SENTAR.

➢ Para que o oxigênio chegue até as máscaras, basta puxá-las em direção ao rosto e, posteriormente,
colocada sobre o nariz e a boca.
➢ Adultos acompanhados de crianças de colo ou de pessoas com necessidades especiais, deverão
primeiro colocar sua própria máscara para depois auxiliar os outros.
➢ Comissários deverão sentar-se e colocar a máscara mais próxima podendo auxiliar aqueles que
estiverem a sua volta.

Máscaras do Sistema fixo de O²


Toaletes
Crianças
Pessoas com necessidades especiais
Galleys
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA

Sistema FIXO de Oxigênio:


Uso em despressurização
Na Cabine de Comando (gasoso)
Na Cabine de Passageiros (químico)

Sistema PORTÁTIL de Oxigênio:


Uso terapêutico
Cilindro de Oxigênio Terapêutico (para tripulantes e passageiros)
Capuz Anti-fumaça (CAF somente para tripulantes)
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência

SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE COMANDO:


O Oxigênio que supre a cabine de comando provém de um cilindro independente, localizado no
compartimento de aviônica (porão eletro/eletrônico).

Utilização: despressurização, uso terapêutico ou


na presença de fumaça ou gases tóxicos. Nesse
caso, a máscara será usada junto com o óculos
anti-fumaça .

O fluxo de Oxigênio possui três seleções:


1) NORMAL: Sob demanda, misturado
2) 100% OXIGÊNIO: Sob demanda a 100%
3) EMERGÊNCIA: Contínuo a 100% (sob pressão)
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência
SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE COMANDO:
Máscara Goggle
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência
SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE PASSAGEIROS:
O oxigênio que alimenta o sistema fixo para a cabine de passageiros pode estar armazenado em cilindros
fixos localizados nos porões ou ser obtido através de um módulo gerador químico para cada conjunto
de máscaras oro-nasais das PSU’s, LSU’s e ASU’s.
Utilização apenas em despressurização.
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA

Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência


SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE PASSAGEIROS:

MODOS DE ACIONAMENTO DO SISTEMA:

AUTOMÁTICO: as máscaras “cairão” quando a altitude artificial da cabine


chegar a 14.000 pés.

ELÉTRICO: as máscaras “cairão” ao ser acionado um interruptor/botão


localizado no painel superior da cabine de comando.

MANUAL: as máscaras “cairão” com o auxílio de um objeto pontiagudo


introduzido em orifício específico da P.S.U., ou inserindo um objeto achatado
tipo um cartão.
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência
SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE PASSAGEIROS:

MANUAL: as máscaras “cairão” com o auxílio de um objeto


(M.R.T.) pontiagudo introduzido em orifício específico da P.S.U.
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência
SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE PASSAGEIROS:

MÓDULO GERADOR QUÍMICO:


Os módulos geradores são independentes, uma vez que podem ser acionados individualmente.
Para o acionamento do fluxo de O², uma das máscaras do conjunto precisa ser puxada
O fluxo é contínuo e ininterrupto
Duração aproximada 15 minutos
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Fixos de Oxigênio de Emergência
SISTEMA FIXO DE OXIGÊNIO DA CABINE DE PASSAGEIROS:
Cada módulo gerador de O² deve ter uma máscara oro-nasal a mais para cada fileira de poltronas
(ex.: se são 3 poltronas, a fileira deve ter 4 máscaras).

Superaquecimento nos geradores de O² - 260°C


- cheiro de queimado e calor

MÓDULO GERADOR QUÍMICO:


SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
SISTEMA PORTÁTIL - CILINDRO DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO:

PROCEDIMENTO PÓS DESPRESSURIZAÇÃO - WALK AROUND PROCEDURE (WAP)


Após uma despressurização, quando a aeronave esteja em nível/patamar de segurança, os equipamentos
portáteis com oxigênio poderão ser utilizados pelos comissários para a realização do cheque pós-
despressurização (walk around procedure), com a finalidade de realizar a abertura
individual dos compartimentos de máscaras do sistema
fixo que tenham permanecido fechadas e prestar
assistência a passageiros que estejam apresentando
sintomas de insuficiência respiratória.

IMPORTANTE: Este procedimento só será executado


após o aviso de nivelamento da aeronave proveniente
da cabine de comando.
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência

CILINDRO DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO:


Cilindros portáteis com CAPACIDADE de 311 litros
Manômetro de pressão: 1800 PSI
Máscaras são do tipo oro-nasal e misturadoras

SAÍDA HIGH
Saídas de O²: 4 L/min.

- Vermelha (HI - High)


fluxo de 4 litros/min - adulto Válvula de
recarga
- Verde (LO - Low) SAÍDA LOW
2 L/min.
fluxo de 2 litros/min – criança/idoso Válvula de
abertura
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência
CILINDRO DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO

Cheque pré-voo:
Os cilindros estão devidamente fixados
Alça
O manômetro indica uma pressão mínima entre 1500 a 1800 PSI
Válvula em OFF
Integridade da máscara
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência
CILINDRO DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO

➢ Máscaras: oro-nasal e misturadora, de plástico transparente,


descartáveis e ligadas a uma mangueira com pino de encaixe.
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
SISTEMA PORTÁTIL - CILINDRO DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO:
Este equipamento serve para atender pessoas em caso de com insuficiência respiratória.
Operação:
1. Adaptar o pino de encaixe da mangueira ao cilindro.
2. Girar a válvula de abertura no sentido anti-horário.
3. Verificar se o fluxo está saindo normalmente (indicador junto à máscara).
4. Indicação vermelha —> Fluxo bloqueado; Indicação verde —> Fluxo liberado
5. Remover o excesso de gordura do rosto.
6. Ajustar a máscara ao rosto do usuário, fixando a pequena tira metálica de uma das bordas sobre o nariz
para evitar fuga de oxigênio e, por conta disso, causar lesão ocular.
7. Fixar a tira elástica ao redor da cabeça e respirar normalmente.
8. Após a utilização, deve-se fechar a válvula girando-a no sentido contrário ao da abertura e recolocar o
cilindro no seu lugar de origem, fixando-o com as presilhas.
9. Reportar ao comandante, quando for o caso, o propósito da utilização e o número de registro do
cilindro, bem como incluir tais observações em relatório
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
SISTEMA PORTÁTIL - CILINDRO DE OXIGÊNIO TERAPÊUTICO:

IMPORTANTE:

Em recém-nascido, deve-se remover a máscara e


posicionar a extremidade da mangueira a
aproximadamente 10 cm de distância do rosto do
bebê, utilizando o fluxo de saída de 4 litros/min.
Sempre que houver necessidade de ministrar
oxigênio a algum passageiro, deverá haver
constante vigília por parte dos comissários.
É desaconselhável a utilização desse equipamento
em presença de fumaça, pois as máscaras são oro-
nasais com válvulas misturadoras.
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TURBULÊNCIA
Emergências a Bordo
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TURBULÊNCIA
Segundo FAA (Federal Aviation Administration),
turbulência é o movimento ascendente e
descendente do ar que não pode ser visto
e ocorre inesperadamente.

✓ Pressão atmosférica
✓ Jatos de ar
✓ Ventos próximos as montanhas
✓ Frentes frias ou quentes
✓ Tempestades
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TURBULÊNCIA
Classificadas de acordo com a intensidade
➢ Leve
➢ Moderada
➢ Severa

Atenção! CAT – Clear Air Turbulence


Turbulências de céu claro não são detectadas pelo radar.

Orientar paxs para que fiquem todo o voo com o cinto de


segurança e impedir a aglomeração de paxs em qualquer
parte da aeronave!
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TURBULÊNCIA
ATITUDE PREVENTIVA DO CMV:
➢ Atender aviso de atar cintos
➢ Não deixar objetos soltos na galley ou cabine de pax
➢ Compartimentos sempre fechados e travados

Pilotos avisam com antecedência a turbulência detectada no radar:


➢ Via interfone para CMV
➢ Liga aviso de atar cintos
➢ Interromper serviço de bordo
➢ Speech específico
➢ CMVs sentados com cinto de segurança até o aviso de atar cintos ser desligado

➢ O CMV deve sentar o mais rápido possível – estação de cmv, assento de pax ou no
chão
➢ Comunicar os pax’s para que permaneçam sentados e com cintos afivelados
➢ Primeiros socorros
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FOGO A BORDO
Emergências a Bordo
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COMBATE AO FOGO A BORDO


O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor.

DESENVOLVIMENTO DE UM INCÊNDIO
1° ECLOSÃO: É a causa imediata. É o evento que, atuando sobre as condições existentes, é
capaz de dar origem ao fogo.
2° INSTALAÇÃO: É o primeiro momento do fogo propriamente dito. É o instante em que existe
uma forma definida de combustão.
3° PROPAGAÇÃO: É todo o desenvolvimento do fogo após a instalação. É quando são
determinadas as dimensões e a área de abrangência.
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COMBATE AO FOGO A BORDO

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO


• RESFRIAMENTO: retirada do calor
• ABAFAMENTO: eliminação do O²
• ISOLAMENTO: retirada do material
• QUEBRA DA REAÇÃO EM CADEIA

TETRAEDRO DO FOGO
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COMBATE AO FOGO A BORDO


CLASSIFICAÇÃO DO FOGO
CLASSE A: Fogo em materiais sólidos comuns: papéis, madeiras e tecidos,
deixando cinzas e resíduos após a queima.
CLASSE B: Fogo em líquidos e gases inflamáveis: querosene, gasolina,
óleos e graxas lubrificantes, não deixando resíduos após a combustão.
CLASSE C: Fogo em equipamentos eletro/eletrônicos energizados.
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EQUIPAMENTOS DE
COMBATE AO FOGO A BORDO

SMOKE HOOD MACHADINHA

LUVAS DE AMIANTO EXTINTORES


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EQUIPAMENTOS DE
COMBATE AO FOGO A BORDO

EXTINTORES:

No B737 são encontrados os extintores


portáteis: ÁGUA e HALON/FREON.
As aeronaves estão ainda equipadas com
extintores fixos geralmente usados para
combate ao fogo nos motores, na APU e nos
toaletes.
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EQUIPAMENTOS DE
COMBATE AO FOGO A BORDO
Extintor de HALON
(composto halogenado de bromoclorodifluormetano – BCF)

O agente extintor é um líquido que se vaporiza rapidamente, atingindo locais de difícil acesso e não deixando resíduos.
Como não é condutor de corrente elétrica, ele é especifico para combater fogo de Classe C.
Pode ser utilizado para combater fogo das classes A e B, com as seguintes restrições:
Classe A - recomenda-se o rescaldo dos resíduos.
Classe B - deve-se afastar do fogo e borrifar o material incandescente, pois corre o risco de espalhar o fogo devido
à forte pressão de saída do agente extintor.
Cheque Pré-Voo:
Características: • Localização
• Recipiente plástico ou metálico • Fixação
• Contém 900g de composto halogenado e 100g de nitrogênio • Manômetro no verde
• Duração média de 08 segundos • Lacre
• Alcance médio de 02 metros • Validade
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE AO FOGO A BORDO


Extintor de HALON
Utilização: puxar pino/argola para romper lacre, posição vertical, acionar o gatilho e dirigir jato
na base do fogo em forma de varredura.
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE AO FOGO A BORDO

EXTINTOR DE ÁGUA

Específico para combater fogo de Classe A, onde a extinção por


resfriamento é a mais adequada.

Características: Cheque Pré-Voo:


• Recipiente metálico • Localização
• Contém 1,5 litros de água • Fixação
• Duração média de 30 segundos • Lacre
• Alcance médio de 06 metros • Validade
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EQUIPAMENTOS DE COMBATE AO FOGO A BORDO


EXTINTOR DE ÁGUA
Específico para combater fogo de Classe
A, onde a extinção por resfriamento é a
mais adequada.

UTILIZAÇÃO: girar punho no sentido


horário para romper lacre e pressurizar
o cilindro. Manter na posição vertical,
pressionar o gatilho, dirigindo o jato
d’água para a base do fogo em
varredura.
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COMBATE AO FOGO NO TOALETE


DETECTOR DE FUMAÇA
Todos os toaletes das aeronaves dispõem de detectores de fumaça (smoke detector), de painéis
com alarme visual/sonoro e de teste do sistema.
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COMBATE AO FOGO NO TOALETE


EXTINTOR FIXO DE HALON ou GÁS FREON
O extintor está fixado na lixeira, sob a pia dos toaletes.
Dispara automaticamente quando expostos à temperatura de 174°F - Fahrenheit (80°C).
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COMBATE AO FOGO NO TOALETE


EXTINTOR FIXO DE HALON ou GÁS FREON
O extintor está fixado na lixeira, sob a pia dos toaletes.
Dispara automaticamente quando expostos à temperatura de
174°F - Fahrenheit (80°C).

Placar indicativo de
temperatura
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência

CAPUZ ANTI-FUMAÇA (CAF) / SMOKE HOOD / PROTECTIVE BREATHING


EQUIPMENT (PBE):

Duas capas flexíveis, interna e externa, com visor plástico anti- embaçante.
Cobre toda a cabeça, e veda o pescoço com uma faixa elástica.
Reservatório metálico, contendo gerador de O² e uma alça para acionar (A).
Durante o ciclo de geração de oxigênio, a temperatura do gerador pode chegar a 260°C - protegido
por uma placa metálica, cheiro característico.
Permitir a comunicação oral do usuário, mesmo que ele esteja utilizando interfone ou
megafone (D).
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência

CAPUZ ANTI-FUMAÇA (CAF)


SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência
CAPUZ ANTI-FUMAÇA (CAF) / SMOKE HOOD / PROTECTIVE BREATHING EQUIPMENT (PBE):
➢ O Capuz anti-fumaça (CAF) vem empacotado a vácuo numa embalagem aluminizada e armazenado no
interior de uma maleta plástica lacrada. A embalagem aluminizada tem a sua extremidade inferior
presa ao fundo da maleta.
➢ Autonomia: 15 minutos
➢ Fluxo contínuo
➢ Utilização única
Cheque Pré-Voo:
➢ Localização e quantidade
➢ O lacre da maleta plástica
➢ O indicador de integridade, localizado na tampa da
maleta:
• Cor verde – OK
• Cor vermelha – SUBSTITUIR
SISTEMA DE O² DE EMERGÊNCIA
Sistemas Portátil de Oxigênio de Emergência CAPUZ ANTI-FUMAÇA (CAF)
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EQUIPAMENTOS DE
COMBATE AO FOGO A BORDO
LUVAS DE AMIANTO, ASBESTO OU KEVLAR

O par de luvas é um equipamento auxiliar no combate ao fogo, pois o


material empregado em sua confecção é um isolante térmico (amianto,
asbesto ou kevlar), protegendo as mãos e parte dos braços do usuário.
Proteção em temperaturas de até 250°C e breve exposição à temperatura de
até 700°C.

Cheque pré-voo:
Verificar se os pares de luvas de amianto estão em seus devidos
lugares.
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EQUIPAMENTOS DE
COMBATE AO FOGO A BORDO
MACHADINHA
Considerada um equipamento auxiliar no combate ao fogo. Possui um lado cortante e
outro perfurante e seu cabo é revestido de borracha isolante, cuja resistência
aproximada é de 20.000 volts.

No combate ao fogo, a machadinha pode ser utilizada para cortar fios energizados,
romper, remover painéis e facilitar a remoção de objetos em altas temperaturas.

Num pouso de emergência, a machadinha poderá ser utilizada para desobstruir a área
de acesso a alguma saída ou remover pessoas presas a destroços, e na sobrevivência
na selva.
Cheque pré-voo:
Verificar se a machadinha da cabine de passageiros, quando houver,
encontra-se devidamente fixada.
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OUTROS RECURSOS PARA


COMBATE AO FOGO A BORDO
➢ Líquidos à base de água que não tenham álcool
➢ Mantas
➢ Cortinas
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FOGO A BORDO
CAUSAS
PROVÁVEIS DE
ECLOSÃO
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FOGO A BORDO
Um comissário deve ter sempre
em mente três detalhes que
auxiliam na diminuição do risco
de ocorrer fogo a bordo.

1. PREVENÇÃO: Impedir a eclosão do fogo.


2. COMBATE: Atacar o fogo com os recursos disponíveis,
caso ele ocorra.
3. SALVAMENTO: Reduzir ao mínimo os danos causados
pelo fogo.
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COMBATE AO FOGO A BORDO


PREVENÇÃO
➢ Check pré voo dos equipamentos de emergência
➢ Manter o acesso aos equipamentos de combate ao fogo desobstruídos
➢ Manter VIGILÂNCIA CONTÍNUA – observação constante de toda a cabine, galley e lavatórios
➢ Verificação de toda a parte elétrica e painéis de galleys
➢ Umedecer os papéis das lixeiras dos lavatórios durante a ronda.
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COMBATE AO FOGO A BORDO


COMBATE
➢ Combater o fogo com o extintor adequado (classe de fogo) imediatamente.
➢ Localizar a fonte do fogo – avaliar área – aberta ou confinada
➢ Se for área energizada, cortar imediatamente a energia do local
➢ Chamar outro tripulante para auxiliar. Notificar o Comandante do ocorrido
➢ Se necessário pegar outro extintor, colocar CAF e luvas kevlar

➢ Afastar cilindros portáteis com oxigênio da área e outros materiais inflamáveis


➢ Evitar o pânico entre os passageiros. Se necessários improvisar filtros contra a fumaça com panos
umedecidos, e pedir que mantenham-se abaixados. Se necessários realoca-los.
➢ Manter vigília constante.

COMBATER é a primeira ação imediata para que as demais sejam realizadas simultaneamente.

Manter o Comandante informado durante todo o tempo sobre a ocorrência.


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COMBATE AO FOGO A BORDO


FOGO NO TOALETE
➢ Alarme do detector de fumaça;
➢ Verificar a temperatura do toalete pelo contato do dorso da mão na porta
- Não estando quente – pode ser alarme falso
- Porta quente – descarregar o primeiro extintor
➢ Abrir parcialmente a porta, calçando-a com o pé e se colocando atrás dela;
➢ Descarregar TODO o conteúdo do extintor – combate indireto;
➢ Avaliar a possibilidade de entrar no toalete, se necessário, descarregar o segundo extintor na
origem do fogo – combate direto;
➢ Utilizar os equipamentos auxiliares de combate a fogo: machadinha, luvas de amianto e capuz
anti-fumaça (CAF);
➢ Se necessário, executar o rescaldo.

IMPORTANTE: sempre que o fogo for confinado, deve ser mantido confinado – auto extinção pela
ausência de O².
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COMBATE AO FOGO A BORDO


FOGO NA GALLEY

➢ Cheiro de queimado e/ou fumaça saindo de um forno, o comissário deve fechar sua porta e
desconectar os fusíveis (CIRCUIT BREAKER);
➢ Se houver fogo, devem-se usar extintores de Halon. Nunca utilizar extintores de água em objetos
energizados;

➢ Se houver algum curto circuito e pegar fogo em lâmpadas, fios ou interruptores, a corrente elétrica
deve ser desligada imediatamente e utilizar extintores de Halon.

➢ Fogo na cabine de paxs

Sempre que houver fumaça densa na cabine, lembrar-se que ela tende a subir, o que dificulta a
respiração quando em pé. Arrastar-se pelo chão é a melhor maneira de agir. Ainda, colocar lenço
molhado no nariz como um filtro.
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COMBATE AO FOGO A BORDO

FOGO NO LADO EXTERIOR DA AERONAVE

➢ Fogo no porão

➢ Fogo no motor

➢ Ao primeiro sinal de fogo, a cabine de comando deve ser imediatamente


comunicada e mantida informada pelo meio mais rápido e eficaz.

➢ Se o fogo acontecer quando a aeronave ainda estiver em terra (fogo externo) e


se houver um comando de evacuação, deve-se evacuar os passageiros pelo lado
oposto ao fogo.
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FUMAÇA E GASES TÓXICOS NA CABINE


➢ Situação grave, diante das limitações de nossas ações.
➢ Fumaças ocupam as camadas mais altas dentro da cabine (o ar frio fica embaixo), portanto, até que
possamos utilizar os CAFs, devemos abaixar e nos deslocar rentes ao chão, cobrindo nariz e boca
com panos umedecidos.
➢ Para os gases a situação é mais perigosa, visto que ocupam integralmente o ambiente, diante disso,
é fácil deduzir a importância de se efetuar a abertura das saídas de ar antes do início do voo, assim
como manter os painéis de renovação de ar absolutamente desobstruídos.

➢ As ações do Cockpit
➢ Descer para o nível aproximado de 10.000 ft;
➢ Providenciar a abertura de válvulas para a despressurização da cabine, pois junto com o ar sairão a
fumaça e/ou gases.
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FUMAÇA E GASES TÓXICOS NA


CABINE
Ações dos comissários

➢ Utilização somente de cilindros portáteis de oxigênio que


possuem máscara full-face pois fornecerão proteção
adequada , ou do C.A.F. (Capuz Anti-Fumaça).

Os cilindros de oxigênio portáteis equipados com máscaras


oronasais, e as máscaras do sistema fixo, que são também
oronasais, não podem ser utilizadas nesta situação em razão
de misturarem o oxigênio com o ar da cabine.
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EQUIPAMENTOS DE
EMERGÊNCIA A BORDO
Emergências a Bordo
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CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS


KPS - KIT PRIMEIROS SOCORROS
Contém vários medicamentos para serem utilizados em caso de ferimentos ou sintomas de distúrbios
leves.
Itens: analgésico, antisséptico, ataduras, bandagens, colírio, descongestionante nasal, esparadrapo.

KME - KIT MÉDICO


Uso exclusivo de médico devidamente inscrito no CRM, caso haja algum a bordo.
Contém equipamentos médico-cirúrgico para serem utilizados em casos de sintomas mais graves.
Itens: ampolas com adrenalina, ampolas com dextrose,bisturi, esfignomanômetro, estetoscópio, garrote,
seringas, tubo oro-faringeal.

Em caso de uso do kit médico, o comissário é responsável por anotar informações do médico (CRM,
nome, endereço, fone), informações do paciente (nome, endereço, RG), fazer relatório com diagnóstico, e
medicamentos utilizados.
Fechar e lacrar o kit ao final do voo. Reportar o uso do kit para a manutenção.
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CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS


No interior dos Kits há uma relação de medicamentos com a indicação de uso e
uma folha de relatório para o lançamento dos medicamentos utilizados.

A quantidade de kits que cada aeronave possui pode variar de acordo com a regulamentação
RBHA 121:
➢ 1 para cada 50 pax, desprezando-se as frações

Cheque pré-voo:
Etiqueta de validade e lacre
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CONJUNTO DE PRIMEIROS SOCORROS


No interior dos Kits há uma relação de medicamentos com a indicação de uso e
uma folha de relatório para o lançamento dos medicamentos utilizados.

A quantidade de kits que cada aeronave possui pode variar de acordo com a regulamentação:
➢ De 00 a 100 paxs – 01 kit
➢ De 101 a 200 paxs – 02 kits
➢ De 201 a 300 paxs – 03 kits
➢ De 301 a 400 paxs – 04 kits
➢ De 401 a 500 paxs – 05 kits Cheque pré-voo:
➢ Acima de 501 paxs – 06 kits Etiqueta de validade e lacre
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CONJUNTO DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA

➢ Encontram-se em pacotes acondicionados em caixas de fibra lacradas, acompanhadas de um


facão de selva, kit de primeiros socorros, ração.
➢ Para retirar os kits quebra-se a caixa batendo com objeto contundente ou com as próprias
mãos.
➢ A quantidade de kits é de acordo com o número
de assentos da aeronave.
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CONJUNTO DE SOBREVIVÊNCIA NA SELVA


Cheque pré-voo:
Etiqueta de validade e lacre
Cada pacote de sobrevivência na selva contém:
✓ 02 frascos de 60 ml com purificador de água
✓ 03 caixas de fósforos
✓ 02 frascos de 100 ml contendo repelente para insetos
✓ 01 manual de sobrevivência na selva
✓ 01 espelho de sinalização (circular, de metal) CONJUNTO
✓ 01 apito plástico
✓ 20 analgésicos (novalgina) SOBREVIVÊNCIA
✓ 06 sacos plásticos com água (125 ml)
✓ 02 foguetes pirotécnicos
NA SELVA
✓ Açúcar e sal
✓ 01 faca de sobrevivência na selva contendo 01 bússola
✓ 02 chumbinhos para pesca
✓ 02 anzóis (um pequeno e um médio)
✓ 01 rolo de nylon (mais ou menos 2,5m)
✓ 01 agulha (tipo costura)
✓ 01 alfinete (tipo fralda)
✓ 02 anéis de aço (acoplados ao cabo da faca)
✓ 01 cabo de aço (mais ou menos 20 cm).
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RÁDIO BEACON Rescue 99


Rádio Localizador - radiofarol de emergência
É um transmissor automático de emergência flutuante com:
➢ Bateria que ativa com água ou qualquer líquido, exceto oleosos
➢ Antena auto retrátil
➢ Corda com 18m de comprimento
➢ Bolsa especial de água, localizada embaixo da corda
➢ Bateria anti-congelante (-40°C)
➢ Transmite sinais de socorro simultaneamente nas seguintes frequências
• 121,5 Mhz - frequência civil
• 243 Mhz - frequência militar
• 406 Mhz - frequência digital
➢ Duração de 48 horas.
RÁDIO BEACON Rescue 99
➢ O rádio beacon funciona tanto na água como em terra.
➢ Cheque pré-voo:
No corpo do Rádio Farol existe uma etiqueta redonda
sensível à umidade que deverá estar sempre na cor AZUL.
Se apresentar coloração ROSA, o rádio precisará ser
substituído.
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PROCEDIMENTOS DE
SEGURANÇA
Emergências a Bordo
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INTERFERÊNCIA ILÍCITA
PNAVSEC - Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil
A inspeção de segurança da aviação civil tem a finalidade de identificar e detectar
armas, explosivos ou outros artigos perigosos que possam ser utilizados para
cometer atos de interferência ilícita ou comprometer a segurança da aviação.

Seu objetivo é disciplinar a aplicação de medidas de


segurança destinadas a garantir a integridade de
passageiros, tripulantes, pessoal de terra, público em
geral, aeronaves e instalações de aeroportos brasileiros.
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INTERFERÊNCIA ILÍCITA
Ato ou atentado que coloca em risco a segurança da aviação civil e o transporte aéreo.

➢ Apoderamento ilícito de aeronave em voo ou em solo


➢ Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos aeroportos
➢ Invasão de aeronave, de um aeroporto ou das dependências de uma instalação
aeronáutica
➢ Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com intenções criminosas a bordo de
uma aeronave ou em um aeroporto
➢ Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de uma aeronave
em voo ou em solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou público em geral, no
aeroporto ou nas dependências de uma instalação de navegação aérea
➢ Ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil.
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INTERFERÊNCIA ILÍCITA
➢ Proteção de Cargas
PNAVSEC - Programa ➢ Proteção de Aeronaves em Solo
Nacional de Segurança da ➢ Inspeção Manual de Bagagens
Aviação Civil ➢ Operação de Bagagens e Cargas em Raio X
➢ Varredura de Aeronaves
➢ Entrevista de Passageiros
O operador de aeródromo
➢ Proteção e Acompanhamento de Serviços de Comissaria
deve estabelecer ➢ Atendimento a passageiros check-in, check-out, embarque
procedimentos adequados ➢ Atendimento de rampa, carga e descarga
para o controle e ➢ Limpeza interna de aeronaves
gerenciamento dos serviços ➢ Proteção à Aviação Civil
➢ Movimentação de cargas
prestados:
➢ Atendimento à Aviação executiva
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INTERFERÊNCIA ILÍCITA
São indícios de infrações às normas que possam causar riscos à segurança à aviação civil:

➢ Informação falsa
➢ Problemas na proteção de aeronaves
➢ Ameaça de bomba
➢ Passageiro inconveniente
➢ Falha no canal de inspeção, acesso às áreas restritas de segurança
➢ Problemas com cartão de embarque
➢ Extravio de Credencial – Pessoas e Veículos – ATIV
➢ Roubo/furto em área aeroportuária
➢ Falta ou falhas na conferência bilhete/documento
➢ Indícios de falhas no Sistema de Credenciamento
➢ Problemas relacionados ao transporte de passageiro sob custódia
➢ Problema com arma de fogo
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INTERFERÊNCIA ILÍCITA
Segue abaixo algumas recomendações de segurança:

➢ Dentro de uma visão preventiva, é importante que todos os tripulantes estejam atentos
às suas próprias atitudes e à de outros no desempenho de suas atividades
➢ Manter contato visual com seus pertences em locais públicos
➢ Em caso de roubo ou furto de malas, uniformes e documentos, informar imediatamente a empresa e
as autoridades competentes
➢ Estar atento quanto à presença de estranhos em locais de concentração de tripulantes
➢ Evitar prestação de favores a terceiros
➢ Resguardar informações de viagens e programação de escala de voo
➢ Observar passageiros nervosos ou suspeitos durante o voo
➢ Observar indivíduos sob influência de álcool, narcóticos e entorpecentes
➢ Observar e policiar o interesse incomum por parte de passageiros por áreas específicas ou por
procedimentos da aeronave
➢ Observar se os funcionários a bordo estão uniformizados e credenciados
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INTERFERÊNCIA ILÍCITA
A postura e os gestos dos tripulantes são importantíssimos ao lidar com alguma interferência ilícita.

➢ Voz precisa transmitir controle aos passageiros.


➢ Observar e perceber detalhes e particularidades
➢ Controle mental/ emocional ajudará o tripulante a obter um
raciocínio claro
➢ Acatar as imposições dos sequestradores SEMPRE
➢ Aviso ao comandante qualquer suspeita, se possível, via
interfone – código 7500.

* Plano de contingência da empresa aérea.


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EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS A BORDO


A proibição da utilização de equipamentos eletrônicos portáteis está relacionada
com a fase do voo, se embarque, desembarque, pouso, decolagem ou em
cruzeiro.

CELULARES são permitidos dentro das aeronaves em solo, com as portas abertas e
quando não estiver havendo abastecimento de combustível. Há proibição no
trajeto entre o aeroporto e o avião.

Proibidos em qualquer fase do voo:

➢ Qualquer equipamento transmissor de sinal, como celulares, controles


remotos, scanners, radios-transmissores.

Permitidos apenas durante voo de cruzeiro:

➢ Laptops, tablets, agendas eletrônicas, calculadoras, barbeadores elétricos ou


eletrônicos.
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ABASTECIMENTO COM PAXs A BORDO


Procedimento do Comandante
➢ Assegurar que o aviso de atar cintos esteja desligado
➢ Assegurar que as luzes da cabine estejam acesas, as de emergência na posição “armed” e o
sinal de “não fumar” ligado
➢ Informar ao chefe de cabine o inicio e o término do abastecimento
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ABASTECIMENTO COM PAXs A BORDO


Procedimento dos Comissários de Voo

Durante o reabastecimento, com passageiros embarcando, a bordo ou desembarcando, os COMISSÁRIOS


DEVERÃO SEMPRE ESTAR ALERTA E PREPARADOS PARA UMA EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA, com respeito
aos seguintes procedimentos:
➢ Fazer um anúncio para informar aos passageiros sobre o reabastecimento da aeronave, a proibição de
fumar e o não acionamento de equipamentos eletrônicos.
➢ As rotas para alcançar as saídas deverão estar desobstruídas (bagagens, equipamentos, trolleys, etc)
➢ Pelo menos 2 portas do lado oposto ao abastecimento devem estar prontas para uma evacuação – com
escada, finger ou escorregadeira armada.
➢ CMV deve permanecer junto a sua porta todo o tempo
➢ Diante de qualquer anormalidade (cheiro forte, fumaça, vapor de combustível na cabine, etc), os
tripulantes de cabine deverão informar imediatamente o comandante da aeronave.
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EMBARQUE E DESEMBARQUE DE PASSAGEIROS


COM UM DOS MOTORES EM FUNCIONAMENTO

Após o estacionamento da aeronave, os motores são desligados. Porém, na ausência de APU e


da fonte externa de energia no aeroporto, ou no caso de pane no sistema de partida, um dos
motores é mantido ligado.

Nesta condição, o motor que permanece em


funcionamento será sempre o que estiver do
lado oposto (direito) ao embarque e
desembarque.
TRIPULAÇÃO ATENTA
DURANTE TODO
PROCEDIMENTO!!!
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ALIJAMENTO DE COMBUSTÍVEL

Quando tiver a necessidade de ser efetuado um


alijamento de combustível, os comissários serão
avisados pelo comandante para que possam
preparar a cabine.

Preparação - desligar todo o sistema das galleys,


fazer comunicação aos paxs .
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TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM AERONAVES CIVIS


RBAC 175 e da IS 175-001E

ARTIGO PERIGOSO

É aquele, quando transportado


por via aérea, pode constituir
risco à saúde, à segurança, à
propriedade e ao meio
ambiente e que figure na Lista
de Artigos Perigosos.
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TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS NA CABINE

Regulamentação Internacional
Brasil adota o estabelecido no Anexo 18 da OACI (Organização da Aviação Civil Internacional) e
respectivas Instruções Técnicas.
Anexo 18 - trata do "Transporte Seguro de Mercadorias Perigosas por Via Aérea".
Em geral, estabelece princípios gerais, mas uma das Normas exige que as mercadorias perigosas sejam
transportadas de acordo com as Instruções Técnicas para o Transporte Seguro de Mercadorias Perigosas
por Via Aérea.
Os Estados devem ter procedimentos de inspeção e execução para assegurar que as mercadorias perigosas
sejam transportadas em conformidade com os requisitos.
TRANSPORTE DE ARTIGOS
PERIGOSOS NA CABINE

O comissário de voo deve informar à


cabine de comando quando encontrar
um passageiro portando algum
artigo/objeto perigoso, seja em solo ou
em voo.
TOTAL
1 Litro no máximo
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
Emergências a Bordo
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
As saídas de emergência são aquelas pelas quais se podem evacuar os
ocupantes de uma aeronave com o máximo de rapidez e segurança
numa situação de emergência. Essas saídas, assim homologadas, devem
estar providas de equipamentos auxiliares de evacuação.
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SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Todas poderão ser abertas por dentro e por fora.

As saídas estão assim localizadas:


➢ Duas janelas na cabine de comando.
➢ Duas portas na parte dianteira.
➢ Duas janelas de emergência sobre a asa.
➢ Duas portas na parte traseira.

* portas: saídas ao nível do assoalho / janelas: saídas acima do nível do assoalho


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COEFICIENTE DE EVACUAÇÃO
É o número de ocupantes de uma aeronave que possam sair por uma
saída operativa obedecendo ao tempo padrão de 90 segundos.

➢ TIPO I - Porta com escorregadeira Inflável/pista simples - 50 a 55 PAX´S

➢ TIPO A - Porta com escorregadeira Inflável/ pista dupla - 90 a 100 PAX´S

➢ TIPO II - Porta com escada própria ou escorregadeira desiflada - 30 a 40 PAX´S

➢ TIPO III - Janelas sobre a asa - 20 a 30 PAX´S

➢ TIPO IV - Janelas da cabine de comando - 15 a 20 PAX´S


SAÍDAS DE EMERGÊNCIA - PORTAS
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA PORTAS
Abertura interna
* situação normal *
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA PORTAS
Abertura interna
* situação normal *
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA PORTAS
Fechamento da Porta
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA PORTAS
Fechamento da Porta
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA PORTAS
Fechamento da Porta
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ESCORREGADEIRAS
ESCAPE SLIDES
➢ Nas aeronaves destinadas ao transporte de paxs, todas
as saídas que estejam a mais de 1,80 metros de altura
do solo, deverão conter escorregadeiras.
➢ No Boeing 737 as escorregadeiras são automáticas de
pista simples. UM PASSAGEIRO desliza por vez.
➢ Ao abrir a porta em emergência, a escorregadeira deve
inflar entre 5 e 10 segundos. Caso não infle, deve-se
inflar manualmente, puxando a alça vermelha.
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ESCORREGADEIRAS
CHECK PRÉ VOO

➢ Todas as escorregadeiras possuem um


manômetro que indica a pressão do cilindro que
deve sempre estar com o ponteiro na FAIXA
VERDE.
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ESCORREGADEIRAS
INFLADAS
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ESCORREGADEIRAS

INFLADAS PARA DENTRO DA AERONAVE


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JANELAS SOBRE AS ASAS


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JANELAS SOBRE AS ASAS


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JANELAS SOBRE AS ASAS


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JANELAS SOBRE AS ASAS


Tira de escape fixada no “olho de jacaré” do dorso da asa
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JANELAS DO COCKPIT
➢ Duas janelas corrediças.
➢ Para abri-las puxe o pino-trava para trás e deslize a janela.
➢ Possuem cordas de escape (Escape Rope), com nós por sua extensão, suportam 300 kg.
➢ Em caso de emergência, abra as janelas e jogue as cordas para fora.
➢ Sair empregando a técnica:
PERNA /CABEÇA /TRONCO /PERNA
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA JANELAS DO COCKPIT
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COEFICIENTE DE EVACUAÇÃO
É o número de ocupantes de uma aeronave que possam sair por uma
saída operativa obedecendo ao tempo padrão de 90 segundos.

➢ TIPO I - Porta com escorregadeira Inflável/pista simples - 50 a 55 PAX´S

➢ TIPO A - Porta com escorregadeira Inflável/ pista dupla - 90 a 100 PAX´S

➢ TIPO II - Porta com escada própria ou escorregadeira desiflada - 30 a 40 PAX´S

➢ TIPO III - Janelas sobre a asa - 20 a 30 PAX´S

➢ TIPO IV - Janelas da cabine de comando - 15 a 20 PAX´S


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EQUIPAMENTOS DE
FLUTUAÇÃO
Emergências a Bordo
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EQUIPAMENTOS DE FLUTUAÇÃO

AERONAVES QUE EFETUAM VOOS COSTEIROS - rotas até 370 km do litoral


➢ equipamentos individuais de flutuação: assentos flutuantes para pax’s e
colete salva-vidas para tripulantes

AERONAVES QUE EFETUAM VOOS TRANSOCEÂNICOS – rotas além de 370 km do litoral


➢ equipamentos individuais de flutuação: coletes salva-vidas para tripulantes e
passageiros
➢ equipamentos coletivos de flutuação: botes ou escorregadeiras-barco
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ASSENTOS FLUTUANTES
➢ Obrigatórios (junto com as escorregadeiras simples) em voos costeiros ou até 370 km da costa.
➢ Fixados na poltrona por meio de velcro. Para removê-lo basta puxá-lo.
➢ Usamos como flutuador abraçando-o com as mãos presas às alças.
➢ Suportam um peso médio de 90 kg.
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COLETE SALVA-VIDAS

➢ Em aeronaves que efetuarem voos


transoceânicos deverão,
obrigatoriamente, portar coletes salva-
vidas e escorregadeiras barco.
➢ Os comissários devem instruir os
passageiros para a utilização dos mesmos
em uma eventual amerissagem.
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COLETE SALVA-VIDAS CARACTERÍSTICAS


Os coletes possuem:
➢ 02 câmaras de flutuação que suportam 60 kg cada;
➢ Tiras ajustáveis;
➢ Lâmpada sinalizadora de reação química na água, alimentadas
por baterias que duram 8 horas aproximadamente.
➢ São inflados através de uma cápsula de CO², que em caso de
falha podem ser inflados por sopro através de tubos acoplados
a cada câmara.
➢ os coletes estão localizados em compartimentos debaixo de
cada assento e nas estações de cms.
➢ Check pré-voo: Quantidade, validade e integridade
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ESCORREGADEIRAS SIMPLES

As escorregadeiras infláveis simples


são equipamentos coletivos de
flutuação.

Podem ser usadas para auxílio à


flutuação, bastando para isso
desconectá-las da aeronave.
ESCORREGADEIRAS BARCO
SLIDE RAFT
➢ São equipamentos específicos designados para acomodar
passageiros e tripulantes em uma sobrevivência no mar. Estão
presentes nas aeronaves wide-body (corredor duplo).
➢ Para soltá-los da aeronave, após a evacuação, basta puxar a
alça de liberação. Para cortar a corda, usar a faca localizada
no barco.
DESCONECTAR
ESCORREGADEIRAS
SCAPE SLIDE
&
SLIDE RAFT
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BARCO SALVA VIDAS


➢ Formato poligonal, capacidade normal é para 25 e 42
pessoas.
➢ Guardados em invólucros de lona e alojados,
normalmente nos bins das aeronaves.
➢ Possuem duas câmaras principais de flutuação e são
equipados com rampas de acesso, alças de embarque,
toldo, mastros infláveis ou metálicos, facas flutuantes,
luzes localizadoras, âncora, corda de amarração e
pacote (kit) de sobrevivência no mar.
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BARCO SALVA VIDAS
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POUSO DE EMERGÊNCIA
Emergências a Bordo
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Emergências
NÃO PREPARADA e PREPARADA

➢ Todo acontecimento repentino, geralmente acontece em pousos, decolagens e


partida dos motores, em que não há tempo hábil para preparar a cabine e os
passageiros - é chamada de EMERGÊNCIA NÃO PREPARADA.

➢ Toda situação de emergência em que há tempo hábil para preparar a cabine e


determinar a posição de impacto é chamada de EMERGÊNCIA PREPARADA.
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FATORES GERADORES DE UM POUSO DE EMERGÊNCIA

➢ Fatores humanos
➢ Técnicos – que afetam a aeronavegabilidade
➢ Operacionais
➢ Meteorológicos
➢ Casuais
➢ Desconhecidos
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FATORES GERADORES DE UM POUSO DE EMERGÊNCIA


POUSO DE EMERGÊNCIA
Diversos fatores podem ocasionar um pouso de emergência, como por EXEMPLO:
➢ Fogo, inclusive nos motores, se os extintores não puderem ser acionados ou
forem insuficientes
➢ Perda total da força elétrica
➢ Fumaça densa e de origem desconhecida
➢ Falta de combustível, inclusive, por vazamento
➢ Perda da potência dos motores aquém do limite mínimo para a aeronave se manter
em voo.
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Emergência PREPARADA
Quando há tempo hábil para PREPARAR A CABINE, e determinar a posição de impacto.
Briefing do COMANDANTE com CHEFE DE EQUIPE

T.E.S.T.
T – o Tempo disponível preparação da cabine
E – tipo de Emergência / Local provável do pouso / Zona da aeronave provavelmente mais atingida
S – Sinal de evacuação – EVAC Comand
T – Transmissão de informações adicionais/passageiros
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Emergência PREPARADA
Comissários de Voo

➢ Transmitir informações para a equipe


➢ Acender todas as luzes da cabine
➢ Posicionamento ao longo da cabine
➢ Comunicação aos passageiros
➢ Controlar possível pânico

Comissários ao longo da cabine tem a função de transmitir segurança e


controlar manifestações de pânico e histeria.
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Emergência PREPARADA
➢ Check de cabine, toaletes e galleys
• colocar todo o material solto na cabine nos bins ou no interior de toaletes e trancar suas portas
• remover óculos, objetos pontiagudos e sapatos de salto alto. Coloca-los nos bolsões das poltronas.
• colocar encosto das poltronas na posição vertical, fechar e travar mesas
• afivelar cintos de segurança
➢ Selecionar ABP’s (Able Body People) – tripulantes, bombeiros e policiais, esportistas
➢ Instruir passageiros sentados junto às áreas de janelas de emergência
➢ Instruir sobre equipamentos de flutuação
➢ Mostrar saídas de emergência
➢ Orientações sobre "Posição de Impacto“
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Emergência PREPARADA

➢ Preparar GALLEY:
• Guardar todo o material solto
• Travar armários, caixas e trolleys
• Retirar cortinas
• Desligar CB’s

➢ Separar suprimentos de comida e água, se necessário em caso de pouso em área sem


infraestrutura

➢ Gerenciar o tempo até o pouso


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POSIÇÃO DE IMPACTO
➢ Espaço pequeno entre as poltronas – Braços cruzados e apoiados no encosto da poltrona da frente.
Cabeça apoiada sobre os braços. Pés firmes no piso, ligeiramente afastados, joelhos em 90°.
➢ Espaço grande entre as poltronas - As mãos seguram os tornozelos, a cabeça voltada para o chão, pés
firmes no piso, ligeiramente afastados.
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POSIÇÃO DE IMPACTO
➢ Crianças com cinto de segurança - Coloque travesseiro, mantas ou roupas nas costas da criança
para facilitar o ajuste do cinto de segurança. Passageiro ao lado da criança deverá segurar a
cabeça da mesma para o impacto.

➢ Crianças de colo - A criança deverá permanecer no colo, deitada


com a cabeça virada para o corpo do adulto. O adulto deverá
segurar com firmeza a cabeça da criança sem sufocá-la. Dobrar o
corpo levemente sobre a criança assumindo aposição de impacto.

➢ Gestantes – cinto de segurança no baixo ventre, mantas e


travesseiros protegendo a barriga e cabeça lateralizada.
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POSIÇÃO DE IMPACTO COMISSÁRIOS

Estação de Comissários
Preparar para impacto

➢ Cinto de segurança
➢ Revisão mental dos 30”
➢ Aguardar aviso de impacto via P.A. do Cmte
➢ Repetir o comando “posição de impacto”
➢ Posição de impacto Tripulantes de costas Tripulantes de frente para
para nariz avião o nariz avião
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APÓS IMPACTO
A HIERARQUIA para se comandar uma
evacuação é a seguinte: ➢ Tomada de decisão:
Observar, julgar, decidir e atuar

1. Comandante ➢ Comando de evacuação – HIERARQUIA


1. “Atenção aguardem instruções”
2. Qualquer tripulante técnico, na
2. “Atenção, iniciar evacuação” – EVAC comand
incapacidade do comandante
➢ Sempre que se verificar REAL impossibilidade de
3. Chefe de equipe, na incapacidade permanência a bordo - evacuação EVIDENTE
dos tripulantes técnicos
4. Qualquer comissário.
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EVACUAÇÃO EVIDENTE

➢ RUPTURA NA FUSELAGEM, danos estruturais, quebra


de trem de pouso

➢ FOGO incontrolável, grande produção de FUMAÇA


densa ou gases tóxicos (dentro ou fora da aeronave) OU
explosões

➢ AMERRISAGEM - pouso na água - mar, rio

➢ Pouso fora de infra-estrutura aeroportuária (selva,


deserto, gelo, rodovias, etc)
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EVACUAÇÃO DA AERONAVE
➢ A princípio, todas as saídas operantes devem ser abertas e utilizadas como saídas de
emergência, salvo se houver restrições dadas pelo comandante ou observadas na verificação
da área externa - linha d’água, arestas metálicas, destroços e áreas cobertas por combustível
ou fogo.
➢ Rupturas na fuselagem poderão ser utilizadas como saídas de emergência
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EVACUAÇÃO DA AERONAVE
1. Aguardar a parada total da aeronave e corte dos motores
2. Avaliar se é uma situação de evacuação evidente ou não. Aguardar comando de EVAC
3. Verificação da área externa da saída
4. Abrir saída de emergência, acompanhar inflação da escorregadeira
5. Orientar a evacuação com RAPIDEZ e RITMO. Orientar: "SOLTEM OS CINTOS - CORRAM PARA MIM!"
6. Os comandos dirigidos aos passageiros devem ser CLAROS, OBJETIVOS, POSITIVOS, EM VOZ ALTA e
sempre acompanhados por gestos
7. Na porta orientar: "SALTE E ESCORREGUE!“ “PARA FORA, RÁPIDO!”
8. Caso as condições lhe permita, faça o check de abandono
9. Pegar equipamentos de segurança se necessário
10. Após o abandono, afastar todos os sobreviventes a uma distância segura (no mínimo 100 metros)
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SAÍDA DE EMERGÊNCIA OBSTRUÍDA

➢ Pode ocorrer por falha no equipamento, fogo externo, ruptura


na fuselagem, etc.

➢ Bloqueio físico da porta e redirecionamento dos passageiros


para outras saídas mais próximas.

➢ Havendo fogo, ou obstrução, não abra a porta. Bloqueie-a e


grite: “USE AQUELA SAÍDA”. "PARA TRÁS, FOGO! POR AQUELA
PORTA !”
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EVACUAÇÃO DE PAX’S COM NECESSIDADES ESPECIAIS

➢ Os P.N.E.s são pessoas incapazes de embarcar, desembarcar e movimentar-se sem ajuda


de outra pessoa. Se houver tempo disponível, eleja um pax para ajudar o P.N.E. a sair da
aeronave.

➢ P.N.Es serão retirados por último.

➢ Na soleira da porta, empurrá-lo para fora com os pés voltados para frente e dar
assistência no final da escorregadeira.

➢ Evacuação com crianças e bebês: A criança deve ser envolvida pelo braço de um adulto e
descer junto no slide.
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APÓS POUSO
RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA
Em uma evacuação de emergência, levar os equipamentos portáteis
desde que o pouso seja fora da infraestrutura do aeroporto.

➢ E.L.T. – radiofarol de emergência


➢ Farmácia - Conjunto primeiros socorros
➢ Conjunto sobrevivência na selva
➢ Megafone
➢ Lanterna portátil
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AMERRISAGEM ou DITCHING
Pouso na água é uma EVACUAÇÃO EVIDENTE.
1. Aguardar parada total da aeronave
2. Verificar se a saída está acima da linha d’água
3. Verificar condição geral da área externa
4. Abrir saída e puxar comando manual para inflar escorregadeira
5. Avaliar se o embarque no bote será direto ou indireto
6. Orientar para que peguem o flutuador individual
7. Comandar a evacuação: comandos e ritmo
8. Caso as condições lhe permita, faça o check de abandono
9. Pegar equipamentos de segurança se necessário

No bote desconecta-lo da aeronave. Cortar corda que o liga à aeronave.


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AMERRISAGEM ou DITCHING
Na preparação dos PAXs, CMVs deverão, instruí-los sobre a utilização
dos assentos flutuantes e/ou coletes salva-vidas, da seguinte forma:
➢ Assentos flutuantes - retira-los após a ordem: "Soltem os cintos e
saiam! Levem seus assentos!!!! Pulem na água segurando nas alças
vermelhas.”
➢ Coletes salva-vidas - vesti-los ainda sentados e inflá-los somente ao
abandonar a aeronave, na área da soleira das portas ou sobre a asa.
NUNCA INFLAR COLETES DENTRO DA AERONAVE!!! demonstrar
formas de inflar.
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Boeing 737-800 AIR NIUGINI

Voando de Papua Nova Guiné, sofreu um acidente


durante o pouso em Chuuk, na Micronésia, em
setembro de 2018.
A aeronave pousou no mar, a 150 metros antes da
pista. No momento da aproximação não havia
visibilidade devido a uma forte tempestade e o
aeroporto não possui sistema de auxílio para uma
aproximação de precisão por instrumentos.
Ao arriscarem um pouso nestas condições e
ignorarem os avisos da aeronave, os pilotos
colocaram a vida de 47 pessoas em risco, embora
tenha havido 1 morte.
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Airbus A320 US AIRWAYS

Na tarde do dia 15 de janeiro de 2009, um fato


inesperado ocorria pela primeira vez na história nos
Estados Unidos. Um avião Airbus A320 com 155
passageiros a bordo realizava um pouso controlado nas
águas frias do rio Hudson, em Nova York (EUA).
Minutos após a decolagem, a aeronave perdia os dois
motores ao colidir com pássaros e ficaria incapaz de
pousar em qualquer aeroporto.
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EMERGÊNCIAS NÃO PREPARADA


Todo acontecimento repentino, geralmente acontece em pousos, decolagens e partida dos
motores, em que não há tempo hábil para preparar a cabine e os passageiros - é chamada de
EMERGÊNCIA NÃO PREPARADA.

➢ Em toda decolagem e pouso precisamos estar


preparados para uma emergência.

➢ Dar voz de comando assim que perceber uma


situação de emergência: “abaixem-se,
abaixem-se”.
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B
O
N
S

V
O
O
S
ACADEMIA DE AVIAÇÃO

Instrutora Tatiana Faustino

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