Unidade 3 - Erros de Medicacao
Unidade 3 - Erros de Medicacao
Unidade 3 - Erros de Medicacao
Coordenação técnica
Ana Clara Ribeiro Bello dos Santos
Benefran Junio da Silva Bezerra
Cleide Felicia de Mesquita Ribeiro
Heiko Thereza Santana
Helen Norat Siqueira
Luana Teixeira Morelo
Paulo Affonso B. de Almeida Galeão
Pesquisadores
Maria Auristela Menezes Costa
Samuel de Souza Teixeira Junior
Designer Instrucional
Cássio Murilo Alves Costa
Arthur Colaço Pires de Andrade
Ilustrador
Weslei Marques dos Santos
Administrador Moodle
Cássio Murilo Alves Costa
Samuel de Souza Teixeira Junior
Colaboração
Carlos Dias Lopes - Anvisa
Danila Augusta Accioly Varella Barca - Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS/OMS
Graziela Trevizan da Ros - Hospital do Coração Hcor - SP
Humberto Luiz Couto Amaral de Moura - Anvisa
Júlio César Sales - Anvisa
Maria Inês Pinheiro Costa - Secretaria de Estado da Saúde de Goiás - GO
Rogério da Silva Lima - Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS/OMS
Zilah Cândida Pereira das Neves - Coordenação Municipal de Controle de Infecção em Serviços de Saúde
COMCISS - Goiânia - GO
Projeto desenvolvido no âmbito do Termo de Cooperação (TC nº 64) entre a Anvisa e a OPAS.
Módulo 3 - Protocolos de Segurança do Paciente II
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Sumário
1. Erros e demais incidentes em saúde 107
8. Referências 130
ERROS DE MEDICAÇÃO
Helaine Carneiro Capucho
Os erros são parte da vida dos seres humanos. Por mais preparados que
estejam para exercer determinada tarefa, um conjunto de razões podem levá-los
a cometer um erro. Na saúde não é diferente. E é ainda mais especial, pois os
serviços de saúde são prestados por pessoas e o produto final também são
pessoas, que podem interagir e interferir, positiva ou negativamente, no processo
de trabalho dos profissionais de saúde. Além disso, não é possível que o “produto”
fique em quarentena para que se verifique se tem alguma não conformidade com
o que se espera dele. O resultado é imediato, positivo ou negativo.
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3. Erros de medicação
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Sem erro:
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Hospitais Sentinela da ANVISA e o seu conceito vem sendo ampliado para além
da farmacovigilância, tecnovigilância e hemovigilância.
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A gestão de riscos não pode ser confundida com uma vigilância sanitária
de fiscalização de processos e punição para aquele que não cumpre o
estabelecido. Também não é simplesmente um setor que trata da segurança do
paciente. Trata-se de uma ferramenta de gestão pertinente a vários tipos de
serviços e indústrias que busca reduzir a chance de algum resultado não
esperado e negativo acontecer ou, se esse acontecer, que seu impacto seja o
menor possível e que não cause danos (Capucho & Santos, 2014).
A gestão de riscos, por sua vez, é um método de gestão que deverá ser
utilizado em diferentes setores do hospital para que seja obtida a excelência,
resultado esperado quando se trabalha com qualidade nos processos, sejam
eles administrativo-financeiros, jurídicos ou assistenciais. Assim, a gestão de
riscos é necessária para a ação, ou seja, é elemento para a ação estratégica que
auxiliará a organização em seu planejamento. Na assistência, seu emprego
auxiliará sobremaneira a obtenção da segurança do paciente, evitando danos
desnecessários e maximizando a obtenção de resultados esperados.
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Outra ferramenta de gestão pode ser útil neste momento, a de gestão por
processos, que, se bem utilizada, permitirá um desenho adequado do fluxo de
trabalho e de suas interfaces com outros processos institucionais.
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