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Introdução
Introdução
Introdução
NO SENSO COMUM
A palavra Personalidade exerce fascínio sobre os leigos e é usada de diferentes
maneiras:
• Para designar habilidades sociais (Ana é uma pessoa que toma decisões rápidas)
• Para se referir a estrelas da mídia (Na festa do Oscar estarão presentes muitas
personalidades).
PERSONALIDADE
• Os psicólogos têm ideias semelhantes sobre a personalidade (maneiras distintas pelas
quais a pessoa se comporta), o mesmo objeto de estudo (o comportamento humano) e,
de um modo geral, as mesmas metas (descrever, compreender e prever o
comportamento).
• Pode limitar ou expandir suas opções e escolhas. É complexa e não se resume a de nir
alguém como maravilhosa ou antipática.
BREVE HISTÓRICO
• Algumas das raízes da Psicologia da personalidade podem ser remontadas ao teatro.
Teofrasto, discípulo de Aristóteles, é um dos primeiros criadores conhecidos de
esquetes de personagens (descrição resumida de um tipo de indivíduo).
• Os atores romanos e gregos antigos usavam máscaras para mostrar que estavam
interpretando personagens diferentes, e não eles mesmos.
PERSONALIDADE
• Psicologia: marco inicial no nal do século XIX, com a fundação do laboratório em
Leipzig, na Alemanha, por Wundt.
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BREVE HISTÓRICO
• No início do século XX Freud publicou seu Livro A interpretação dos sonhos, em 1900,
o que já apontava sua atenção às mudanças cientí cas no que se refere ao estudo da
personalidade.
PERSONALIDADE
• Depois disso, outros livros, revistas, jornais, cursos e pesquisas começaram a surgir.
Os psicólogos acadêmicos começaram a crer que era possível desenvolver um estudo
cientí co da personalidade.
• De 1930 até hoje surgiu uma variedade de abordagens para o estudo da personalidade,
ou seja além das behavioristas e das psicanalíticas, surgiram as cognitivas (que lida
com atividades mentais conscientes); as humanistas (que enfatizam as forças
humanas, virtudes, aspirações e realização de potencial); e a dos traços (defende que
grande parte de nossa personalidade é herdada).
CAMPO DE ESTUDO
• O comportamento na medida em que ele é referente a uma pessoa.
• Cada pessoa é única, por mais que seja parecida com alguém, ela é unicamente ela.
• Apesar de única, ela não é uma única “coisa”, ela é um conjunto de “coisas” que a
tornam um ser único.
• Portanto uma pessoa é única e complexa na sua totalidade e deve ser conhecida na
sua singularidade.
PERSONALIDADE
• Fundamentalmente a Psicologia da Personalidade levanta a seguinte questão: O que
signi ca ser uma pessoa?
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• A personalidade tem alguns aspectos que reunidos ajudam a compreender a natureza
complexa do indivíduo:
Inconscientes Cognitivo
Forças do ego Traços
Biológico Condicionantes
CONCEITOS DE PERSONALIDADE
• É a organização do equipamento comportamental singular que cada indivíduo adquiriu
sob as condições especiais do seu desenvolvimento (LUNDIN, 1978)
• É uma construção cientí ca, elaborada pelo psicólogo, com a nalidade de de nir, no
nível da teoria cientí ca, a maneira de ser e de funcionar que caracteriza a pessoa
(NUTTIN, 1969).
TRAÇOS DE PERSONALIDADE
• Refere-se a uma característica duradoura da personalidade da pessoa. A organização
dos traços é o que torna uma pessoa única.
• O traço pode variar de pouco a muito (pouco sociável; muito con ante).
SUBJETIVIDADE
• Forma como eu aprendo tudo que me chega. Como absorvo, como sou afetado.
Subjetividade refere-se ao processo pelo qual algo se torna constitutivo e pertencente
ao indivíduo; ocorrendo de tal forma que esse pertencimento se torna único, singular.
Subjetividade se refere ao processo de apropriação da realidade objetiva, sendo
processo básico para a constituição e compreensão do psiquismo.
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IDENTIDADE
• É aquilo que reconheço como sendo características minhas. É aquilo com o que me
identi co como sujeito. As características próprias. Consciência de si próprio, do lugar
que se ocupa no mundo. É uma qualidade idêntica. É o reconhecimento de que o
indivíduo é o próprio. É o conjunto de caracteres particulares. É a consciência que uma
pessoa tem dela própria e que a torna diferente das outras. Remete a autenticidade. É
o conjunto de elementos que determinam que tal indivíduo é único e irreplicável.
ALTERIDADE
• Expressa a qualidade ou estado do que é outro ou do que é diferente. Parte do
pressuposto de que todo indivíduo social é interdependente dos demais sujeitos de seu
contexto social, isto é, o mundo individual só existe diante do contraste com o mundo
do outro. O eu na sua forma individual só pode existir através de um contato com o
outro. A interação entre o eu, interior e particular a cada um, e o outro, além de mim, é
o que denominamos de alteridade. Esse processo de diferenciação é parte também da
construção da identidade do sujeito, que se constitui a partir da distinção entre o que
eu sou e o que eu não sou. Ou seja, há impossibilidade da existência do eu-individual
sem o con ito com o diferente, o estranho, o outro.
TEMPERAMENTO
• É a tendência herdada do indivíduo para reagir ao meio de maneira peculiar. Os
indivíduos têm uma quantidade de energia vital, maior ou menor, que dará a tonalidade
de seus comportamentos (mais calmo ou mais agitado).
CARÁTER
• É o conjunto de formas comportamentais mais elaboradas e determinadas pela
in uência ambientais, sociais e culturais, que a pessoa usa para adaptar-se ao meio.
Ao contrário do temperamento, o caráter é predominantemente volitivo e intencional.
PERSONALIDADE
• É um processo resultante de relações entre as condições objetivas e subjetivas do
indivíduo, que, inserido numa sociedade (e essa é a condição fundamental), singulariza-
se e diferencia-se ao ponto de ser único. A personalidade é um “produto da atividade
individual condicionada pela totalidade social
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• A dinâmica fornece o caminho para compreender o desenvolvimento e as mudanças da
personalidade. Inclui adaptação ou ajustamento dos indivíduos às exigências da vida e
por isso tem implicações para a saúde mental.
• Nestas partimos do pressuposto de que certos fenômenos por nós notados vêm
acompanhados de outras características da personalidade, mesmo que não tenhamos
oportunidade de observá-las
• Por exemplo, achamos alguém atraente e já supomos que seja calorosa e con ável;
vemos uma pessoa forte e bonita e não achamos que tem doença.
ABORDAGEM CIENTÍFICA
• A Psicologia da Personalidade, assim como a psicologia geral, testar suas a rmações
sobre as pessoas por meio do método cientí co.
• O método cientí co requer observações sistemáticas e uma disposição para modi car
a compreensão em função dessas observações.
AVALIAÇÃO DA PERSONALIDADE
• As técnicas de avaliação diferem quanto ao nível de objetividade ou subjetividade. As
melhores técnicas de avaliação seguem os seguintes princípios:
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
• Inventários de Personalidade: técnica de avaliação da personalidade na qual os
sujeitos do estudo respondem a perguntas sobre os seus comportamentos e
sensações. (Minnesota Multiphasic Personality Inventory – MMPI: 567 frases
a rmativas para se colocar V ou F).
PESQUISA
• Idiográ ca: estudo intensivo de uma quantidade relativamente pequena de pessoas
(até mesmo uma única pessoa) utilizando uma série de técnicas de avaliação. Os
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objetivos são terapêuticos, no qual o conhecimento adquirido sobre a pessoa é
utilizado para ajudar o tratamento; e o outro é ter compreensão geral da personalidade
humana.
- A descrição é feita mais por palavras, como por exemplo em estudos de caso.
TEORIAS
• Uma teoria da personalidade seria, então, a organização cuidadosa do conjunto total
de conhecimentos sobre o comportamento, su cientemente compreensiva para
abranger e predizer a conduta humana, ou boa parte dela.
• Além desta, outra razão pode ser o fato dos teóricos da personalidade usarem
instrumentos diversos em seus estudos, diferentes fontes para obter seus dados, o que
também, se traduz em diferentes teorias da personalidade.
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