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Relatório Neuropsicológico Escolar
Relatório Neuropsicológico Escolar
Relatório Neuropsicológico Escolar
Declaro que o paciente Christian Santos Monteiro, 14 anos, faz acompanhamento neste
serviço com as equipes de neuropscologia/neuropsicopedagogia/pscicopedagogia psicanálise,
com queixas iniciais de défcit de atenção, difícil interação social com os pares, olhar fugaz,
comportamentos estereotipados, pouca intenção comunicativa, hipersensibilidade sonora,
baixa tolerância à frustração, crises de ansiedade fortes que se agravaram após ser trocado de
escola (chegando a ficar por um dia inerio em choque e sem comunicação) e sentndo
perceguido a ponto de se contrager com a professora de matematica apenas, pois com os outros
tem boa interação, pré-disposição a depressão e cansaso extremo.
Após avaliações multidisciplinares e exames complementares, supomos o diagnóstico de
Transtorno do Espectro Autista (distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por
desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na
interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar
um repertório restrito de interesses e atividades), em associação com sinais de déficit de
atenção e hiperatividade.
Solicitado ainda:
• Coloque a criança longe de portas e janelas para evitar que se distraia com outros
estímulos. Dê preferência pelas carteiras no centro da sala, perto da professora e longe
das paredes.
- permita maior tempo para realização das provas e atividades
• Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível. Escreva as atividades do dia num
local visível e, vá riscando-as a medida que forem cumpridas.
• Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual.
• Repita ordens e instruções ditas. Enfatize os pontos ou palavras-chave, para facilitar a
retenção da informação.
• Mostre os pontos-chave em um texto, destaque-os se necessário usando um lápis ou
caneta marca- texto.
• Dê uma supervisão adicional à criança e olhe as tarefas com freqüência mesmo em sala de
aula.
• Permita algum movimento durante as atividades longas. Deixe-a beber água, e pequena
caminhada no patio da escola... É preciso um momento para atenuar o “esforço mental”
constante, principalmente em tarefas com o código escrito e matemáticas..
• Para que as tarefas não se tornem muito longas para a criança, divida-as em partes
menores. Faça isso também com textos.
• Incentive-a a parafrasear, isto é, dizer com suas próprias palavras o que entendeu e só
depois passar para a escrita.
• No quadro-negro, escreva de forma clara e espaçada. Faça linhas divisórias fortes e
utilize cores diferentes.
• Considere a qualidade e o conteúdo do que foi escrito.
• Não desconte pontos dos erros ortográficos nas provas. Privilegie o conteúdo das tarefas.
• Sempre que possível, transforme as tarefas em jogos. A motivação para o aprendizado
certamente aumentará.
• Estimule atividades em conjunto e a participação oral da criança em sala de aula.
• Intercale as atividades de alto e baixo interesse durante o dia. Não concentre o mesmo
tipo de tarefas num só período.
• Incentive-o a utilizar uma estratégia facilitadora de leitura como: acompanhar o texto
com o dedo, lápis ou régua.
• A criança deve ter reforços positivos sempre que for bem sucedido, mesmo nos
pequenos sucessos. Tenha o hábito de elogiar. Isso ajuda a elevar a sua auto-estima.
• Realize tarefas visuo-auditivas ou multissensoriais. Tarefas com mais de uma pista,
facilitam a compreensão e assimilação da informação. Exemplo: entonação na voz,
dramatização, texturas, figuras, músicas etc...
• Mantenha contato com o(s) profissional(is) que atende(m) a criança a fim de saber
o que já foi trabalhado e qual a melhor forma de proceder em sala de aula.