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Doença de Ménière
Doença de Ménière
Doença de Ménière
Teoria 4
Epidemiologia 4
Etiologia 4
Fisiopatologia 4
Classificação 5
Caso clínico 5
Diagnóstico 7
Abordagem 7
História e exame físico 8
Fatores de risco 9
Investigações 11
Diagnósticos diferenciais 15
Critérios 17
Tratamento 19
Abordagem 19
Visão geral do algoritmo de tratamento 23
Algoritmo de tratamento 24
Discussões com os pacientes 33
Acompanhamento 34
Monitoramento 34
Complicações 34
Prognóstico 34
Diretrizes 35
Diretrizes diagnósticas 35
Diretrizes de tratamento 35
Referências 36
Imagens 45
Aviso legal 46
Doença de Ménière Visão geral
Resumo
A doença de Ménière é uma doença auditiva e vestibular episódica caracterizada por início súbito de
vertigem, perda auditiva, zumbido e sensação de plenitude aural no ouvido afetado. No início do processo
Visão geral
da doença, muitos dos sintomas podem estar ausentes.
Mudanças alimentares e medicamentos diuréticos podem controlar os sintomas nos estágios iniciais
da doença; terapias medicamentosas específicas para o controle da vertigem podem ser testadas se
necessário.
Se os sintomas persistirem apesar da terapia medicamentosa máxima, várias intervenções cirúrgicas estão
disponíveis.
Definição
A doença de Ménière (DM) ou síndrome de Ménière é uma doença auditiva caracterizada por um início
súbito e episódico de vertigens, perda auditiva de baixa frequência (nos estágios iniciais da patologia),
zumbido em rugido de baixa frequência e sensação de plenitude aural no ouvido afetado. Geralmente os
termos são intercambiáveis, mas DM é comumente usada se a doença for idiopática (isto é, sem causa
conhecida) e a denominação síndrome de Ménière é utilizada se a mesma for secundária a uma variedade
de patologias conhecidas da orelha interna.[1] A doença também é chamada de hidropisia endolinfática por
causa da descrição do estado patológico observado em cortes histológicos post mortem.[2] Não está claro
se isso é uma causa dos sintomas ou o resultado do processo patológico.
Epidemiologia
As verdadeiras incidência e prevalência da doença de Ménière (DM) são desconhecidas. Em um estudo
de Rochester, Minnesota, a incidência foi calculada como 15.3 para cada 100,000 pessoas, com uma
Teoria
prevalência de 218 para cada 100,000 pessoas.[4] Dados de fora dos EUA relatam uma incidência de DM
entre 4.3 e 100 pessoas para cada 100,000.[2]
A DM é primariamente uma doença da idade adulta, apesar de vários casos terem sido relatados em
crianças. Seu início geralmente se dá na quarta década.[2] Não há diferenças raciais claramente relatadas,
e aproximadamente 50% dos pacientes com esse diagnóstico apresentam uma história familiar de DM.[5] É
ligeiramente mais comum em mulheres, com uma razão de mulheres/homens de 1.1:1.[2]
A incidência da doença bilateral varia na literatura entre 2% e 73%.[6] Outros estudos relatam que a doença
bilateral pode ocorrer em até 50% dos pacientes com DM durante a sua vida.[2] [5] Mais de 10% das
pessoas com doença unilateral aparente podem revelar doença bilateral após os exames.[7]
Etiologia
A causa subjacente da doença de Ménière (DM) permanece desconhecida. Contudo, alguns autores
acreditam que um agente etiológico específico pode ser identificado em até 55% dos casos.[8] [9] Dentre
esses agentes etiológicos encontram-se respostas alérgicas (especialmente a alimentos), sífilis congênita
ou adquirida, doença de Lyme, hipotireoidismo, estenose do canal auditivo interno e trauma acústico ou
físico.[8] As infecções virais e os mecanismos mediados imunologicamente que afetam a absorção da
endolinfa também foram implicados.[10] Acredita-se que fatores hereditários influenciem o desenvolvimento
da DM.[10] O melhor modelo pode ser o da herança multifatorial, causando má absorção endolinfática e,
subsequentemente, hidropisia.[10]
Fisiopatologia
Especula-se que a hidropisia endolinfática possa ocorrer devido à produção excessiva ou à absorção
deficiente da endolinfa. Isso pode ocorrer como resultado de um agente etiológico, ou de uma combinação
dos agentes etiológicos propostos. Alguns estudos histopatológicos dos ossos temporais sugerem que,
apesar da hidropisia endolinfática ser um marcador histológico para a doença de Ménière (DM), ela não
é diretamente responsável pelos sintomas.[11] No entanto, trabalhos mais recentes com ressonância
magnética respaldam o papel central da hidropisia endolinfática na patologia da DM.[12]
Durante um ataque agudo, a pressão do fluido endolinfático excessivo causa a distensão e ruptura
da membrana de Reissner. Isso resulta na liberação de endolinfa rica em potássio dentro do espaço
perilinfático causando lesões nos elementos neurais e sensoriais da orelha interna, que se manifestam
clinicamente como perda auditiva súbita, zumbido e vertigem. No período entre os ataques, a membrana de
Reissner pode se religar, o balanço químico é restaurado e os sintomas desaparecem.[2] No entanto, alguns
pesquisadores estão questionando essa teoria porque as rupturas da membrana foram descobertas post
mortem em ossos temporais com ausência de história de vertigem.[11]
Classificação
Diagnóstico da doença de Ménière (DM) de acordo com as diretrizes
Teoria
do Commit tee on Hearing and Equilibrium da American Academy of
Otolaryngology-Head and Neck Foundation.[3]
Doença de Ménière (DM) inquestionável
Caso clínico
Caso clínico #1
Uma mulher de 40 anos apresenta-se com história de 1 ano de episódios recorrentes de vertigem.
Os ataques de vertigem são descritos como uma sensação de rotação do ambiente que dura de 20
minutos a algumas horas e pode estar associada a náuseas e vômitos. Os ataques são incapacitantes e
acompanhados de tontura, vertigem e desequilíbrio que podem durar dias. Não há perda de consciência.
A paciente também relata plenitude aural, zumbido e perda auditiva no ouvido direito que é mais
pronunciada no período dos seus ataques de vertigem. O exame físico da cabeça e do pescoço está
normal. É notado um nistagmo horizontal. Ela é incapaz de manter sua posição durante o teste de
Romberg ou o teste dos passos de Fukuda. Ela se vira para o lado direito e é incapaz de andar em
tandem. Os testes da função cerebelar estão normais.
Outras apresentações
Os pacientes podem se apresentar com qualquer combinação de perda auditiva, zumbido, vertigem ou
plenitude aural.
Abordagem
Fatores de risco
A doença de Ménière (DM) geralmente ocorre em pessoas de meia idade com sintomas auditivos
e vestibulares flutuantes. Uma história familiar de DM está presente em até 50% dos pacientes. Os
pacientes com doenças autoimunes associadas podem apresentar uma enfermidade autoimune do
ouvido interno. Esses pacientes geralmente apresentam sintomas bilaterais.[15]
História
A DM clássica apresenta a tríade vertigem, perda auditiva e zumbido. A vertigem é não provocada, tem
início súbito, é de natureza rotatória e frequentemente incapacitante. Ela dura de minutos a horas e
pode estar associada a náuseas e vômitos. A perda auditiva é geralmente mais intensa durante ataques
agudos, especialmente nos estágios iniciais da doença. Com a evolução da doença, a perda auditiva
aumenta em intensidade e pode se tornar constante. O zumbido é descrito como um rugido e pode ser
intenso. A plenitude aural é uma sensação de pressão e de preenchimento no ouvido ou de desconforto
e também pode estar presente durante o episódio.
Uma apresentação atípica da DM caracteriza-se por perda auditiva flutuante e zumbido sem vertigem.
Ela é geralmente referida como hidropisia coclear e até 40% dos pacientes desenvolvem vertigem.[16]
Alguns pacientes com DM queixam-se de quedas súbitas, descritas como uma perda de equilíbrio
súbita sem perda de consciência ou outros sintomas neurológicos ou autonômicos. A incidência varia
entre os estudos e oscila entre 5% a 10%[17] e 3% a 7% dos pacientes.[6] Um estudo mostrou uma
incidência anormalmente elevada de 72%.[18] Elas são mais comuns na doença em estágio adiantado e
na população de idade mais avançada.[17]
A doença bilateral pode estar presente em torno de 30% a 50% dos pacientes.[5] [19]
Exame físico
Diagnóstico
O exame de cabeça e pescoço em pacientes com DM é geralmente normal. Um nistagmo horizontal
e/ou rotatório que pode ser suprimido por fixação visual pode estar presente. Um teste de Romberg
positivo (inabilidade de ficar em pé com os pés juntos e os olhos fechados) e a incapacidade de andar
em tandem (calcanhar-a-dedo) em linha reta estão frequentemente presentes. No teste dos passos de
Fukuda (também conhecido como teste de Unterberger), o paciente é orientado a marchar no lugar com
os olhos fechados. Ele pode ser incapaz de manter a posição e irá virar na direção do lado afetado.
Audiologia
Uma avaliação audiológica completa é importante para o diagnóstico da DM e deve ser realizada em
qualquer paciente que se apresente com perda auditiva, zumbido, vertigem ou sensação de plenitude
aural. Uma avaliação audiológica completa inclui a condução óssea e aérea de tons puros com o uso
apropriado de mascaramento, audiometria da fala, timpanometria e emissões otoacústicas. A perda
auditiva em pacientes com DM possui natureza tipicamente neurossensorial e ocorre sobretudo nas
baixas frequências, embora outras configurações de perda auditiva possam estar presentes. A perda
auditiva de baixa-frequência está geralmente presente nos estágios iniciais da DM e ocorre durante ou
antes dos ataques. Com a evolução da doença, as frequências médias e altas são afetadas. Pode haver
uma queda desproporcional no escore de reconhecimento de palavras em comparação com achados
Uma vez que há suspeita do diagnóstico de DM, uma eletrococleografia (ECoG) pode ser útil. A ECoG é
uma técnica utilizada para registrar os eventos elétricos da cóclea. A aplicação clínica está confinada aos
potenciais cocleares relacionados a estímulos e geralmente inclui a mensuração de todo o nervo ou do
potencial de ação composto do nervo auditivo. Uma ECoG consiste em um microfônico coclear e mede
o somatório potencial coclear e o potencial de ação, independentemente ou em combinação. Cliques
de banda larga ou estímulos tonais são usados para suscitar os componentes de interesse.[20] [21] [22]
[23] [24] A ECoG não deve ser usada quando a média de tons puros para frequências de 1000-4000 Hz
atinge ou excede 50 dB HL. O exame é importante nos estágios iniciais da doença, quando os sintomas
estão presentes mas a audiometria é normal.[25] Uma vez que a audição é afetada, o melhor teste
seriado é a audiometria de tons puros no(s) ouvido(s) afetado(s). Entretanto, na opinião do autor é
sugerido que o teste deva ser realizado em baixas frequências de até 125 Hz.
Outras investigações
Qualquer paciente com audição assimétrica deve ser submetido a uma ressonância nuclear magnética
(RNM) com contraste de gadolínio a fim de excluir uma causa retrococlear da perda auditiva, como o
neuroma acústico.
Recentemente, protocolos de RNM 3-D foram desenvolvidos para delinear a hidropisia endolinfática, mas
eles ainda estão em estágio de investigação. Estudos sobre a RNM depois de injeções intravenosas e
intratimpânicas de contraste de gadolínio estão sendo realizados.[26] [27]
Os pacientes com DM que apresentam sintomas bilaterais e não respondem à terapia convencional
Diagnóstico
devem ser testados para doenças autoimunes. Os testes podem incluir fator antinuclear, anticorpo
anticitoplasma de neutrófilo e fator reumatoide.[28]
Os pacientes com uma diminuição aguda ou recente da audição devem ser avaliados para
hipotireoidismo, doença de Lyme e sífilis.
vertigem (comuns)
• Episódios recorrentes de vertigem, descritos como uma sensação de rotação durando de minutos a
horas. Geralmente associados com náuseas e vômitos. Os ataques tendem a ocorrer agrupados.
zumbido (comuns)
• Geralmente descrito como zumbido com som de rugido. Geralmente unilateral no ouvido afetado.
nistagmo (incomuns)
Diagnóstico
• Nistagmo horizontal e/ou rotatório que pode ser suprimido por fixação visual.
• Observado em ataques agudos.
Fatores de risco
Fracos
infecção viral recente
• Infecções virais com disseminação hematogênica ou disseminação direta através da membrana da
janela da cóclea como resultado de infecção da orelha média ou no momento de uma infecção do
trato respiratório superior têm sido implicadas na doença de Ménière (DM).[10]
• Acredita-se que as infecções virais causam inflamação na orelha interna e subsequentemente
desencadeiam uma resposta imune reativa nas proximidades do saco endolinfático, causando dano à
sua função.
predisposição genética
• Existem vários relatórios na literatura sobre a predisposição genética na DM. Estima-se que os fatores
hereditários desempenham um papel em 10% a 50% dos casos.[10]
• O modo mais comumente relatado de herança é o padrão autossômico dominante, mas a herança
ligada ao cromossomo X também foi descrita.
• Uma maior frequência de antígenos de histocompatibilidade (HLA-DR, -DQ e -DP) tem sido relatada
em pacientes com DM quando comparados aos controles.[10]
doença autoimune
• Os pacientes com doenças autoimunes associadas como vasculite, artrite reumatoide e lúpus podem
apresentar uma enfermidade autoimune do ouvido interno.[15] Isso é especialmente provável quando
a DM é bilateral na apresentação inicial.
Diagnóstico
Investigações
Primeiro exame a ser solicitado
Exame Resultado
condução óssea e aérea de tons puros com mascaramento perda auditiva
• A audiometria de tons puros é a mensuração básica da sensibilidade neurossensorial
auditiva e da integridade de toda a via auditiva receptiva. Os limiares unilateral; geralmente
a perda auditiva de
de condução do ar são mensurados sob fones de ouvido ou com
fones de inserção. As mensurações ósseas são uma tentativa de baixa frequência está
contornar o ouvido externo e médio e testar a função da cóclea e do presente nos estágios
iniciais da doença de
nervo auditivo.
Ménière (DM) e durante ou
• Na DM (assim como em outras doenças cocleares), as conduções
óssea e aérea são iguais, indicando que a patologia subjacente está antes dos ataques; com
a evolução da doença, as
na cóclea ou no nervo auditivo e não no ouvido médio.
frequências médias e altas
são afetadas
Diagnóstico
Audiometria de tons puros típica da doença de Ménière
Do acervo de Maurice H. Miller, PhD
audiometria da fala nenhuma discrepância no
LRF, ausência de índice
• O limiar de reconhecimento de fala (LRF) mede o limiar (50% de
de rollover positivo
resposta correta) para uma série de palavras bissilábicas simples e
rotineiras, como quadro, bola e calça.
• Discrepâncias entre o LRF e as médias de tons puros podem sugerir
pseudo-hipoacusia (perda auditiva não orgânica) ou um problema
grave na habilidade de reconhecimento das palavras (discriminação).
Tais discrepâncias não são características da DM.
• O teste de reconhecimento de palavras (TRP) mede a porcentagem
de palavras monossilábicas corretas, que são fortemente carregadas
com material consonantal de alta frequência (em níveis crescentes
de intensidade), acima do LRF.
• O TRP em múltiplos níveis acima do LRF é usado para acessar
o fenômeno de rollover. A taxa de rollover é calculada subtraindo
o escore mais baixo de discriminação da fala de palavras
Exame Resultado
foneticamente balanceadas (FB mín) do escore mais alto (FB máx)
e dividindo esse resultado pelo FB máx. Uma taxa ≥0.45 indica
uma lesão retrococlear. Os pacientes portadores de DM não devem
mostrar um índice de rollover positivo.[29]
• A audiometria em série é útil para a realização do diagnóstico, além
de ser um meio de acompanhamento do grau da perda auditiva.
timpanometria/imitanciometria/níveis do reflexo do estapédio timpanograma normal;
elicitação do reflexo
• Avaliação da imitanciometria incluindo mensurações do reflexo
acústico <60 dB do limiar
do estapédio por timpanometria (ipsilateral e contralateral) e a
do paciente; sem decay do
mensuração do decay do reflexo acústico.
reflexo anormal
Exame Resultado
eletrococleografia amplitude do
somatório de potencial
• Mede os potenciais elétricos que são derivados das células ciliadas
anormalmente grande
na cóclea e do nervo auditivo.
com relação à amplitude
• Deve ser repetido durante o estágio quiescente da doença.
do potencial de ação
Diagnóstico
• Qualquer paciente com perda auditiva neurossensorial unilateral,
súbita ou assimétrica deve ser submetido a uma RNM com contraste
de gadolínio a fim de excluir uma causa retrococlear da perda
auditiva (como o neuroma acústico).
testes da função tireoidiana normais em DM
• Hormônio estimulante da tireoide elevado e tiroxina baixa se o
hipotireoidismo for a causa da perda auditiva.
doença de Lyme e sorologia para sífilis normais em DM
• Títulos positivos sugerem que essas doenças são a causa de uma
deteriorização aguda ou recente da audição.
anticorpo antinuclear negativo na maioria dos
• Alta sensibilidade, mas especificidade baixa para o lúpus eritematoso casos; títulos positivos
na presença de patologia
sistêmico.[28]
autoimune associada
Exame Resultado
fator reumatoide negativo na maioria dos
casos; títulos positivos
• Sensível, mas inespecífico para artrite reumatoide.[28]
na presença de patologia
autoimune associada
Novos exames
Exame Resultado
RNM tridimensional o espaço perilinfático
em torno da endolinfa é
• Protocolos de RNM 3-D têm sido desenvolvidos para delinear
pequeno ou impossível de
a hidropisia endolinfática, mas eles ainda estão em estágio
ser visualizado
de investigação. Estudos sobre a RNM depois de injeções
intravenosas e intratimpânicas de contraste de gadolínio estão sendo
realizados.[26] [27]
Diagnóstico
Diagnósticos diferenciais
Diagnóstico
que a incidência de uma ou
outra na população geral
não selecionada.[33]
• Os sintomas e os achados
dos testes clínicos
produzidos por ambas as
enfermidades se sobrepõem,
e ambas as condições
podem coexistir no mesmo
paciente.
• Um episódio de vertigem de
duração muito curta (<15
minutos) ou prolongada (>24
horas) sugere enxaqueca,
e auras visuais são
prováveis. A perda auditiva é
geralmente leve e estável ao
longo do tempo.
Critérios
Critérios diagnósticos para doença de Menière: Classification
Commit tee of the Bárány Society, Japan Society for Equilibrium
Research, European Academy of Otology and Neurotology
(EAONO), Equilibrium Commit tee of the American Academy of
Diagnóstico
Otolaryngology-Head and Neck Surgery (AAO-HNS), Korean Balance
Society[38]
DM definida
• Dois ou mais episódios espontâneos de vertigem, cada um com duração de 20 minutos a 12 horas
• Perda auditiva neurossensorial de baixa a média frequência documentada de forma audiométrica
em um ano, definindo o ouvido afetado em pelo menos uma ocasião antes, durante ou depois dos
episódios de vertigem
• Sintomas aurais variáveis (audição, zumbido ou plenitude) na orelha afetada
• Não justificada por nenhum outro diagnóstico vestibular.
DM provável
• Dois ou mais episódios de vertigem ou tontura, cada um com duração de 20 minutos a 24 horas
• Sintomas aurais variáveis (audição, zumbido ou plenitude) na orelha afetada
• Não justificada por nenhum outro diagnóstico vestibular.
• Vertigem rotacional
• Ataques de vertigem durando >10 minutos
• Vertigem rotacional associada a 1 ou mais sintomas como perda auditiva, zumbido ou pressão aural
• Perda auditiva neurossensorial
• Perda auditiva flutuante
• Perda auditiva ou flutuação associada a vertigem, zumbido ou pressão aural
• Zumbido periférico durando >5 minutos
• Zumbido flutuante ou cambiante com 1 ou mais dos seguintes sintomas: vertigem, perda auditiva ou
pressão aural
• Pressão/plenitude aural durando >5 minutos
• Pressão aural flutuante ou cambiante associada a vertigem, perda auditiva ou zumbido.
Diagnóstico
Abordagem
Não há cura para a DM. Os objetivos do tratamento são controle da vertigem, prevenção da deterioração
adicional da audição sempre que possível, melhora do zumbido e do controle do equilíbrio. As opções de
tratamento, entretanto, não parecem influenciar os resultados na audição ou na história natural da DM.[39]
Tais mudanças alimentares podem ser o único tratamento necessário nos estágios iniciais da doença.
Os sintomas de episódios de vertigem agudos e individuais podem ser tratados com supressores
vestibulares e antieméticos. No entanto, muito do efeito vem da ação sedativa desses medicamentos.
Faltam ECRCs na literatura que avaliem os efeitos desses medicamentos em ataques agudos de
doença de Ménière (DM). Os tratamentos comumente usados incluem anti-histamínicos (por exemplo,
dimenidrinato, prometazina), benzodiazepínicos (por exemplo, diazepam) e fenotiazinas (por exemplo,
proclorperazina).[47] Diazepam só deve ser usado em ataques agudos.[44] Ele deve ser prescrito em
doses baixas sempre que possível e a prescrição de longo prazo deve ser evitada devido ao risco de
dependência. Anticolinérgicos (por exemplo, hioscina e atropina) não costumam ser prescritos devido ao
seu perfil de efeitos colaterais significativos.[44]
A beta-histina é usada em alguns países para reduzir a frequência e a gravidade dos ataques de
vertigem em pacientes com DM. No entanto, uma revisão Cochrane não encontrou evidências suficientes
para mostrar sua eficácia em pacientes com DM, e um ECRC de 2016 não encontrou diferenças
significativas na taxa média de ataques, em comparação com placebo.[48] [49]
Os corticosteroides, usados por via oral ou através de injeções intratimpânicas, podem ser usados para
tratar os ataques agudos de vertigem, especialmente quando estes forem acompanhados de perda
auditiva aguda e de zumbido. Eles são amplamente utilizados por causa de suas propriedades anti-
inflamatórias, apesar de nenhum ECRC estar disponível para avaliar sua eficácia na DM.[50]
Zumbido
Os pacientes com zumbido intenso e intratável podem receber alívio com várias modalidades, como o
mascaramento do zumbido, a terapia de retreinamento do zumbido (TRT), várias formas de terapias
sonoras como a redução do zumbido por técnicas neuromonics, amplificações, medicamentos e
biofeedback. Questionários sobre o zumbido são úteis na avaliação da gravidade do problema e na
documentação dos efeitos de várias modalidades de tratamento.[51] [52] [53]
A amplificação (próteses auditivas) pode ajudar a mascarar o zumbido e a atingir a inibição residual.
As técnicas de biofeedback representam uma tentativa de diminuir a ansiedade que está associada ao
zumbido. Isso pode ser alcançado através de técnicas de relaxamento, da hipnose e de terapia cognitivo-
comportamental.
Tratamento
Perda auditiva
A perda auditiva súbita é tratada com corticosteroides (tanto por via oral como por via intratimpânica).
A amplificação através do uso de próteses auditivas totalmente digitais com um sistema de circuitos
variáveis e ajustáveis digitalmente deve ser avaliada. A visão tradicional que sustenta que a amplificação
não funciona em pacientes com a DM não se baseia na experiência com a amplificação moderna.
Os dispositivos de audição assistida são uma forma de amplificação para aqueles com dificuldades
situacionais de audição e que não estão aptos ou dispostos a usar próteses auditivas pessoais.
O aconselhamento audiológico intensivo de alta qualidade é necessário para os pacientes com a DM que
estão se adaptando ou em fase de aceitação da amplificação.
Terapia intratimpânica
Na terapia intratimpânica, os medicamentos são injetados dentro do ouvido médio e então absorvidos
através da janela da cóclea para dentro do sistema de fluidos da orelha interna. Isso permite o
direcionamento para o sistema do ouvido interno sem expor o corpo a efeitos adversos sistêmicos pelo
uso de medicamentos.
Dois agentes podem ser usados por via intratimpânica em pacientes com a DM, dependendo dos
sintomas manifestos. Os corticosteroides por via intratimpânica são mais comumente usados em
pacientes com a DM que apresentam um início súbito de perda auditiva. As injeções de gentamicina (um
antibiótico aminoglicosídeo) por via intratimpânica são úteis no tratamento da vertigem intratável.
Quando injetada no ouvido médio, a gentamicina preferencialmente destrói o labirinto vestibular. Isso
resulta em uma labirintectomia química e é uma alternativa à labirintectomia cirúrgica em pacientes com
vertigem intratável. A perda auditiva pode ser minimizada por ajuste meticuloso da dose de gentamicina
para o controle da vertigem, suspendendo a terapia aos primeiros sinais de perda auditiva e com um
Tratamento
Aparelho de Meniet t
O aparelho de Meniett é um dispositivo portátil que proporciona impulsos de pressão intermitente através
do meato acústico externo e é autoadministrado 3 vezes ao dia. Um tubo de timpanostomia é colocado
na membrana timpânica e deve ser mantido acessível ao longo de todo o tratamento. Considera-se que
o tratamento com pressão induz um movimento longitudinal da endolinfa e melhora a condição hidrópica.
As evidências do aparelho de Meniett para uso na DM parecem ser mistas. ECRCs iniciais mostraram
que o uso do aparelho de Meniett reduziu significativamente a frequência de vertigem em dois terços
dos pacientes e que a melhora foi mantida em longo prazo.[68] Além disso, não foram relatados efeitos
adversos graves nos ensaios clínicos.[69] Por outro lado, uma revisão sistemática que avaliou a eficácia
dos dispositivos de terapia de pressão positiva (incluindo o aparelho de Meniett ou similar) não foi capaz
de mostrar qualquer benefício desses dispositivos na melhora dos sintomas da DM.[70] As diretrizes de
2020 da American Academy of Otolaryngology não recomendam o uso de terapia de pressão positiva em
pacientes com DM.[44]
Terapia cirúrgica
O manejo cirúrgico dos pacientes com a DM mudou como resultado da introdução de procedimentos
menos invasivos, incluindo a terapia intratimpânica e o aparelho de Meniett.
As abordagens cirúrgicas são usadas em pacientes com vertigem intratável que são refratários à terapia
medicamentosa. A escolha entre esses procedimentos depende da gravidade dos episódios de vertigem,
do grau de audição aproveitável, da idade e da condição física do paciente, da condição do ouvido
oposto e da escolha do paciente.
Os métodos cirúrgicos estão divididos em procedimentos não destrutivos, que revertem a fisiopatologia
da hidropisia e preservam a audição, como a descompressão do saco endolinfático; e procedimentos
destrutivos, que suprimem a resposta vestibular através da destruição da orelha interna (como na
labirintectomia) ou pelo corte do nervo vestibular (como na neurectomia vestibular). A labirintectomia
resulta na perda da audição residual e portanto é indicada em pacientes que possuem audição não
aproveitável. A secção do nervo vestibular tem como objetivo preservar a audição residual e é portanto
uma alternativa para os pacientes com audição aproveitável.
por via intratimpânica mas que se queixavam de desequilíbrio persistente. Relatou-se que os pacientes
nos quais a vertigem é controlada por terapia medicamentosa ou por injeções de corticosteroides por
via intratimpânica e que se queixam de desequilíbrio podem beneficiar da terapia vestibular.[73] A
Aguda ( Resumo )
todos os pacientes
adjunta diuréticos
Contínua ( Resumo )
perda auditiva persistente
1a. labirintectomia
Tratamento
Algoritmo de tratamento
Observe que as formulações/vias e doses podem diferir entre nomes e marcas de medicamentos,
formulários de medicamentos ou localidades. As recomendações de tratamento são específicas para os
grupos de pacientes: consulte o aviso legal
Tratamento
Aguda
todos os pacientes
» triantereno/hidroclorotiazida: 37.5 mg
(triantereno)/25 mg (hidroclorotiazida) por via
oral uma vez ao dia
» acetazolamida: 250 mg por via oral
(liberação regular) duas vezes ao dia
Aguda
reduzidos e reiniciados se necessário. Se não
houver resposta, um diurético alternativo deverá
ser prescrito ao paciente. Esses medicamentos
não devem ser utilizados em pacientes com
reação suspeita ou conhecida a sulfonamidas.
ou
ou
Opções secundárias
ou
ou
Opções terciárias
Tratamento
Aguda
supressores vestibulares e antieméticos.
Entretanto, muito do efeito vem da ação sedativa
desses medicamentos.
ou
ou
Aguda
» Corticosteroides por via intratimpânica: existe
uma grande variação na dose utilizada, na
frequência da administração e no método
de aplicação na literatura. Pode ocorrer uma
perfuração da membrana timpânica e infecção.
Aguda
» Métodos de neuromonics utilizam um estímulo
neural personalizado associado a músicas
específicas, transmitido através de um programa
coordenado para interagir com, interromper e
dessensibilizar a perturbação do zumbido para
benefício em longo prazo.[56] [57] [58]
ou
Opções secundárias
ou
Aguda
» succinato sódico de metilprednisolona:
consulte um especialista para obter
orientação quanto à dose intratimpânica
Contínua
perda auditiva persistente
Contínua
» Seu papel na DM é controverso, com estudos
que mostram a resolução da vertigem em 90%
dos casos[5] e outros que demonstram que não
é mais eficaz que o placebo,[74] [75] [76] [77]
ou que há evidência insuficiente dos efeitos
benéficos da cirurgia do saco endolinfático na
DM.[78]
1a. labirintectomia
Contínua
» Envolve a remoção cirúrgica do neuroepitélio
da orelha interna na tentativa de eliminar a
vertigem.
Tratamento
Monitoramento
Monitoramento
Acompanhamento
A doença de Ménière (DM) é considerada uma doença crônica cuja atividade tende a variar ao longo do
tempo. Os pacientes são geralmente acompanhados por um longo período de tempo por um otologista
e um audiologista. Audiometrias regulares são obtidas para monitorar a acuidade auditiva e para prover
a amplificação apropriada de acordo com a necessidade. Os sintomas dos pacientes são monitorados
e tratados de acordo com o caso. As restrições alimentares devem ser rotineiramente reforçadas e as
terapias medicamentosa ou cirúrgica devem ser proporcionadas quando necessário.
Complicações
A perda auditiva é uma das manifestações da doença. A incidência da perda auditiva bilateral, grave ou
profunda é estimada em 1% a 6%.[84]
Prognóstico
A maioria dos pacientes apresenta inicialmente perda auditiva e zumbido. Estes pacientes poderão ou não
desenvolver um perfil clínico completo da doença de Ménière (DM).[2]
Diretrizes diagnósticas
Internacional
América do Norte
Diretrizes
Clinical practice guideline: sudden hearing loss (update) (ht tps://
www.entnet.org/content/clinical-practice-guidelines)
Publicado por: American Academy of Otolaryngology - Head and Neck Última publicação: 2019
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Diretrizes de tratamento
América do Norte
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Imagens
Imagens
Figura 1: Audiometria de tons puros típica da doença de Ménière
Do acervo de Maurice H. Miller, PhD
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// Autores:
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Dr Ghossaini would like to gratefully acknowledge Professor Maurice H. Miller, a previous contributor to this
topic. MHM declared that he had no competing interests. Unfortunately we have since been made aware
that Professor Miller has passed away.
// Pares revisores:
Steven D. Rauch, MD
Associate Professor of Otology and Laryngology
Harvard Medical School, Boston, MA
Declarações: SDR declares that he has no competing interests.
Christopher J. Linstrom, MD
Professor
Otolaryngology/Head and Neck Surgery, The New York Eye and Ear Infirmary, Surgeon Director, New York,
NY
Declarações: CJL declares that he has no competing interests.