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Os Cuidados Básicos Do Paciente Internado Na UTI

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Os cuidados básicos do paciente internado na UTI compreendem monitorização de funções

vitais, administração de medicamentos, higiene, alimentação e fisioterapia

Monitorização de Funções Vitais

Durante a permanência na UTI, as funções vitais do paciente são constantemente


monitoradas, o que permite a rápida identificação de alterações do estado clínico do paciente.
Alguns exemplos de funções vitais monitoradas incluem:

 Pressão Arterial;

 Frequência Cardíaca;

 Temperatura Corporal;

 Frequência Respiratória;

 Glicemia Capilar (estimativa da glicose sanguínea);

 Oximetria de pulso (estimativa da oxigenação sanguínea);

 Eletrocardiograma;

 Diurese (quantidade de urina);

 Nível de Consciência.

Administração de Medicamentos

A administração de medicamentos prescritos pela equipe médica faz parte da rotina de


cuidados básicos em UTI. A aplicação destes tratamentos pode ser realizada por vias diferentes
(pela boca, por sonda enteral ou pela veia, por exemplo). A escolha da via de administração
dos medicamentos leva em consideração as condições do paciente e as características do
medicamento (certos antibióticos, por exemplo, somente são disponíveis em formulações para
uso pela veia). É prática comum nas UTIs o uso de sistemas de segurança que previnem a
administração errônea de medicamentos, como o uso de checklists, por exemplo.

Cuidados de Higiene

A higienização do paciente crítico é uma das prioridades dos cuidados básicos de UTI. A forma
de higienização depende muito do quadro clínico. Em pacientes instáveis ou dependentes de
certos dispositivos (ventilação mecânica, por exemplo), a higienização costuma ocorrer no
próprio leito. Alguns exemplos de cuidados diários de higiene do paciente internado na UTI
estão listados abaixo:

 Higiene Oral;

 Higiene Ocular;

 Banho (com auxílio no banheiro ou no próprio leito);

 Troca de curativos de lesões


Alimentação

A nutrição adequada faz parte do tratamento na UTI. A dieta do paciente é cuidadosamente


planejada pelas equipes de medicina e nutrição. A via de alimentação depende das condições
clínicas e nutricionais do paciente, podendo ser realizada por via oral (pela boca), por sonda
digestiva (sonda colocada pelo nariz ou pela boca), gastrostomia (sonda colocada em orifício
cirúrgico no estômago), jejunostomia (sonda colocada em orifício cirúrgico no intestino
delgado) ou pela veia (nutrição parenteral). Devido a estas peculiaridades, eventualmente,
pode parecer que o paciente não está recebendo alimentação quando, na verdade, ele está
recebendo o suporte nutricional apropriado. Em caso de dúvida, pergunte à equipe da UTI.
Fisioterapia

A fisioterapia faz parte do tratamento e da reabilitação do paciente criticamente enfermo. Os


pacientes internados na UTI são, geralmente, submetidos a fisioterapia diária. O início do
tratamento é precoce, podendo ocorrer já nas primeiras horas após admissão na unidade. A
fisioterapia pode ser motora ou respiratória. Atividades de movimentação (sentar em
poltrona, ficar em pé ou caminhar com auxílio) também são consideradas formas de
fisioterapia e são importantes para a recuperação do paciente e para a prevenção de
complicações.
TRATAMENTOS DE SUPORTE

O paciente internado na UTI, além de


receber tratamento direcionado para a
situação que ocasionou a deterioração de seu
estado de saúde, recebe tratamento de
suporte de vida. A terapia intensiva tem por
meta principal a manutenção de funções
vitais enquanto a doença que ocasionou o
estado crítico é combatida.
Abaixo, são listados alguns exemplos de tratamento de suporte de vida comumente
empregados em UTIs:
 
Suporte ventilatório

O suporte ventilatório visa auxiliar na manutenção da adequada função respiratória do


paciente gravemente enfermo. A causa mais frequente da necessidade deste tipo de suporte
de vida é a insuficiência respiratória que pode ser causada por diversas doenças. Entre as
modalidades de tratamento mais utilizadas para tratamento da insuficiência respiratória,
estão a administração de oxigênio (por máscara ou óculos nasal, por exemplo) e a
ventilação mecânica. No caso da ventilação mecânica, a oxigenação do paciente é realizada
por um aparelho (respirador) através de uma prótese respiratória (tubo ou traqueostomia).
Existe ainda um tipo específico de ventilação mecânica denominada não invasiva, que
utiliza uma máscara como prótese respiratória.

Suporte
ventilatório: administração de oxigênio por máscara

Suporte
ventilatório: Ventilação Mecânica
Suporte circulatório

O suporte circulatório tem por objetivo adequar a função cardiovascular do paciente para as


suas condições clínicas. Entre os tratamentos comumente utilizados para suporte
circulatório, encontram-se:
 Administração de fluidos pela veia (soro, por exemplo);

 Administração de medicamentos para controle da pressão arterial;

 Administração de medicamentos para controle da frequência cardíaca;

 Administração de medicamentos para melhorar a performance do coração;

 Uso de aparelhos de assistência mecânica para auxílio da função cardíaca.

Suporte
circulatório: muitos dos tratamentos de suporte circulatório são administrados aos
pacientes na forma de solução endovenosa
Suporte renal

Através do suporte renal, a função do sistema urinário pode ser adequadamente mantida.
Formas de suporte renal comumente utilizadas na UTI abrangem a hemodiálise e a diálise
peritonial. Na hemodiálise, o sangue do paciente passa por um dispositivo que filtra as
toxinas que normalmente são excretadas pelos rins. 
Suporte renal: maquinário de Hemodiálise substitui a função renal
Suporte hematológico

O suporte hematológico inclui a administração de medicamentos e a transfusão de


hemoderivados (concentrado de hemácias ou plaquetas, por exemplo) para manutenção
do funcionamento do sistema hematológico (sangue). Indicações comuns para o suporte
hematológico são: anemia severa e distúrbios da coagulação.
Suporte hematológico: o concentrado de hemácias costuma ser utilizado em casos de
anemia severa

Suporte endócrino
O suporte endócrino visa ajustar a função de diversos sistemas hormonais para a situação
clínica do paciente. Exemplos de tratamento de suporte endócrino englobam o controle da
glicemia (taxa de glicose no sangue) e administração de hormônios em situações especiais.
Curiosamente, pacientes graves podem apresentar glicemia alterada, mesmo sem ter
Diabetes.
Suporte
endócrino: o controle da glicemia capilar e a administração de insulina quando
necessário fazem parte do suporte endócrino
Suporte neurológico

O tratamento de suporte neurológico tem por objetivo prevenir e otimizar a função


neurológica de pacientes graves. Esta forma de suporte pode demandar o controle
da pressão intracraniana e o uso de medicamentos para prevenir lesão neuronal. Exames de
imagem do sistema nervoso central (tomografia ou ressonância magnética, por exemplo)
também podem ser utilizados como ferramenta de monitorização neurológica.

Suporte
neurológico: exames de imagem são frequentemente utilizados como guia para
tratamentos de suporte neurológico
Analgesia e sedação
O controle da dor é uma das prioridades do tratamento intensivo. Na UTI, a dor é
rotineiramente rastreada e quantificada de modo a permitir tratamento adequado e rápido.
Eventualmente, os pacientes criticamente enfermos também necessitam de sedação
(medicamentos que induzem um estado de sonolência ou coma) para realização de
procedimentos ou para tratamento de sua condição clínica. Nesses casos, a sedação é, em
geral temporária e costuma ser suspensa tão logo as condições clínicas do paciente
permitam.

Eventualmente,
as condições clínicas ou a necessidade de determinados procedimentos exigem que o
paciente seja sedado
Procedimentos na UTI

O paciente criticamente enfermo necessita de procedimentos para a adequada monitorização


e tratamento de seu estado de saúde. A maioria destes procedimentos são realizados em
ambiente estéril (livre de contaminação). Por isso, os familiares, em geral, não
podem permanecer junto ao paciente durante a sua realização. Abaixo, estão listados alguns
exemplos de procedimentos comuns na UTI 
 Implante de cateter venoso central (para administração de medicamentos);
 Intubação (para colocar o paciente em ventilação mecânica);

 Passagem de sonda vesical (para controle de diurese ou para tratamento de

obstrução de via urinária);


 Realização de curativos.

Implante de
cateter venoso central na UTI sob técnica asséptica para evitar infecção

EGURANÇA DO PACIENTE

O paciente internado na UTI, pela sua


gravidade e pela frequente necessidade
de tratamentos invasivos, é, por
definição, um paciente vulnerável. Nesta
população especial de doentes,
medidas de segurança são
fundamentais para evitar complicações
relacionadas ao seu estado de saúde ou
aos tratamentos recebidos. Prevenção
de infecção, prevenção de eventos
tromboembólicos, prevenção de quedas
e prevenção de erro de medicação são
exemplos de estratégias de promoção
de segurança ao paciente internado na
UTI.
Prevenção de Infecções

A prevenção de infecção constitui uma das medidas mais importantes de


segurança do paciente internado na UTI. O paciente grave é suscetível a infecções
tanto pela desregulação de sua resposta imune quanto pela frequente necessidade
de dispositivos invasivos (sondas e cateteres, por exemplo). A principal medida de
prevenção de infecções é a adequada higienização das mãos antes e após contato
com o paciente ou com o meio ao redor do paciente. A higienização das mãos
pode ser realizada com álcool gel ou através da lavagem com água e sabão.
Deve-se evitar também o contato do paciente com pessoas com doenças
possivelmente contagiosas (resfriados, “viroses”, conjuntivite, catapora etc.).
Dispensador de
álcool gel frequentemente encontrado em ambiente de UTI
Prevenção de Eventos Tromboembólicos

A ocorrência de trombose de membros e consequente embolia pulmonar são


complicações possíveis de pacientes graves, uma vez que a imobilização
prolongada e a gravidade da doença crítica constituem fatores de risco. Por isso, é
parte da rotina dos cuidados da UTI a aplicação de medidas de prevenção de
eventos tromboembólicos tais como movimentação precoce, uso de compressores
em pernas e uso de medicamentos anticoagulantes.
A deambulação
precoce é uma estratégia de prevenção de eventos tromboembólicos
Prevenção de Quedas

O paciente grave possui risco aumentado de quedas por múltiplos fatores


(fraqueza muscular, confusão mental, pressão baixa, hipoglicemia e uso de
medicamentos que podem causar sonolência ou desequilíbrio). Uma queda em
uma situação de fragilidade de saúde pode causar complicações importantes,
atrasando o processo de reabilitação. Entre as medidas comumente utilizadas para
minimizar este risco, pode-se citar a manutenção das barras laterais da maca
elevadas, a movimentação do paciente somente com a ajuda da equipe da UTI e o
uso eventual de contenção mecânica (especialmente em casos de pacientes
desorientados e agitados).
A manutenção
das barras laterais da maca elevadas ajuda a prevenir queda dos pacientes
Prevenção de Erro de Medicação

A prevenção do erro de administração de medicamentos na UTI é realizada de


forma rotineira através da correta identificação dos pacientes, rastreamento de
incongruências de prescrições e uso de sistemas de checagem (medicação correta
para o paciente correto).

A checagem da
medicação correta para o paciente correto faz parte da rotina de atendimento
na UTI
Reuniões Multidisciplinares

Reuniões entre os profissionais da UTI acontecem diariamente para


definição do melhor plano de cuidado para o paciente levando-se
em consideração todos os aspectos de sua saúde.

Nesses momentos são avaliadas metas e traçadas condutas sob o ponto de


vista multidisciplinar. Participam da reunião todos aqueles profissionais
envolvidos no cuidado do paciente internado na UTI (médico, enfermeiro,
técnico de enfermagem, nutricionista, farmacêutico, fisioterapeuta etc.)
O Paciente Crítico
A doença crítica pode ser definida como
uma condição ameaçadora à vida do
paciente e que pode resultar em
morbidade significativa.
O crítico é o paciente mais grave do hospital. Por isso, ele necessita de
monitorização e tratamento intensivo em uma unidade hospitalar composta por
profissionais treinados e especializados no manejo de pacientes graves. Esta
unidade é a UTI.

Além do risco de morte, a doença crítica provoca uma série de desequilíbrios


fisiológicos que acabam por tornar o paciente mais vulnerável a complicações:
delirium (confusão mental), infecções, insuficiência renal, infarto, AVC,
insuficiência hepática, entre outros. Qualquer uma destas
complicações pode impactar negativamente na sobrevida e na qualidade de vida
do doente.

Muitas vezes, mesmo com o êxito no tratamento da doença crítica, sobrevém a


necessidade de reabilitação. Fraqueza muscular, baixa capacidade
cardiorrespiratória, dificuldade de deglutição, disfunção sexual, alteração da
imagem corporal (edema ou inchaço, por exemplo), ansiedade, depressão,
estresse pós-traumático e disfunção cognitiva secundários ao estado crítico podem
constituir obstáculos para a recuperação do paciente para a sociedade. Por isso,
muitas vezes, faz-se necessário um processo de reabilitação pós-UTI até que o
paciente recupere sua capacidade física e mental de forma plena.

Saiba mais sobre o paciente de UTI clicando nos links abaixo:

 DISFUNÇÃO ORGÂNICA
 PROGNÓSTICO
 COMPLICAÇÕES
 REABILITAÇÃO
Prognóstico consiste na predição
médica de como a interação entre
paciente e doença irá evoluir. Incluem-
se nesta predição, a chance de o
paciente sobreviver e o impacto que a
doença atual terá na sua qualidade de
vida.
A chance de o paciente sobreviver à doença crítica com boa qualidade de vida
está relacionada a diversos fatores que envolvem características pessoais,
aspectos da doença crítica e tratamento recebido. Fatores de risco para evolução
desfavorável durante a doença crítica incluem:
 Idade avançada;

 Grande número de comorbidades clínicas;

 Fragilidade física antes da internação na UTI;

 Gravidade da doença crítica;

 Acúmulo de disfunções orgânicas durante a permanência na UTI;

 Inadequação do tratamento recebido para sua doença crítica.


Muitas vezes, o prognóstico do paciente durante a internação acaba por se tornar
reservado (baixa probabilidade de sobrevida com dignidade). Em condições de
irreversibilidade da doença atual e evolução inevitável para morte, faz parte da
obrigação da equipe da UTI fornecer o melhor tratamento paliativo disponível de
modo a priorizar o conforto e minimizar o sofrimento.

COMPLICAÇÕES
A fragilidade do paciente grave deixa-o
susceptível a complicações durante sua
hospitalização. Estas complicações
podem ser ocasionadas pela própria
doença crítica ou por intolerância aos
tratamentos necessários para manter o
suporte de vida. Abaixo estão listadas
algumas das principais complicações as
quais os pacientes críticos estão
expostos:
 

Infecções Hospitalares

Devido à disfunção da resposta imune e à frequente necessidade de dispositivos


invasivos para suporte de vida, o paciente crítico possui risco aumentado de
infecção hospitalar. As infecções mais comuns neste contexto são: pneumonia,
infecção de corrente sanguínea e infecção urinária. O tratamento destas
complicações geralmente é realizado através da administração de antibióticos.
Vale lembrar que a adequada lavagem das mãos constitui uma das principais
medidas para evitar a ocorrência de infecções hospitalares.
 

Delirium

Delirium é uma forma de disfunção cerebral aguda na qual o paciente pode


apresentar desatenção, confusão mental e desorientação. Muitas vezes, o
paciente apresenta-se agitado e com delírios de perseguição. Eventualmente, o
delirium pode ser grave o suficiente a ponto de o paciente não reconhecer os
próprios familiares. Os sintomas de delirium costumam desaparecer com o
tratamento da doença que ocasionou o estado crítico do paciente. A presença do
familiar junto ao paciente na UTI pode contribuir para prevenção e tratamento do
delirium através de medidas de reorientação e tranquilização do doente.
 

Insuficiência Respiratória

A insuficiência respiratória é uma complicação possível de diversas doenças que


levam o paciente ao estado crítico, causados, por exemplo, por infecções
respiratórias, insuficiência cardíaca (coração fraco) e exacerbações de doenças
pulmonares crônicas (asma e enfisema pulmonar, por exemplo). Eventualmente, a
insuficiência respiratória pode ser grave o suficiente para exigir tratamento de
suporte respiratório (máscara de oxigênio, nebulização ou ventilação mecânica,
por exemplo).
 

Insuficiência Renal

Pelo estado crítico e pela necessidade frequente de múltiplos medicamentos


potencialmente tóxicos para os rins, o paciente crítico possui risco aumentado para
insuficiência renal. Na maioria das vezes, o tratamento clínico é o suficiente para
tratar esta complicação. Contudo, em casos mais severos, pode ser necessário a
utilização de alguma terapia de substituição renal (hemodiálise, por exemplo).
 

Insuficiência circulatória

A complicação cardiovascular mais comum no doente crítico é a insuficiência


circulatória, também chamada de choque. O choque é um estado no qual o
sistema cardiovascular não consegue manter a adequada perfusão dos órgãos e
tecidos. O tratamento para o choque envolve múltiplas terapias que incluem
soroterapia, administração de medicamentos para controlar a pressão arterial,
medicamentos para controle da frequência cardíaca, medicamentos para melhorar
a performance do coração e, eventualmente, medidas de suporte circulatório
mecânico (balão intra-aórtico e circulação extracorpórea, por exemplo).
 
 
 

 REABILITAÇÃO

A reabilitação do doente crítico é


fundamental para a recuperação plena
de suas capacidades físicas e mentais.
O processo de reabilitação inicia dentro
da própria internação na UTI e, muitas
vezes, estende-se ao período pós-alta
hospitalar. Um processo adequado de
reabilitação tem o potencial de impactar
positivamente na qualidade de vida do
paciente. Fisioterapia, fonoterapia,
psicoterapia e nutrição fazem parte do
conjunto de medidas de reabilitação
pós-UTI e devem ser realizadas sempre
que indicadas.
Recomeçando

Recomeçar a vida após passagem pela UTI pode não ser uma tarefa fácil.
Mudanças na imagem corporal, fraqueza muscular, cansaço, dificuldade para se
alimentar e fragilidade emocional são grandes desafios a serem superados. Tanto
a qualidade de vida como o retorno às atividades sociais (retorno ao trabalho, por
exemplo) dependem muito do suporte familiar e do engajamento pessoal em
atividades de reabilitação. Nesse contexto, a vontade de melhorar configura-se em
um grande aliado para a recuperação pós-UTI.
Estratégias de Reabilitação

A estratégia de reabilitação pós-UTI depende do tipo e do grau de limitação que o


paciente apresenta. Por exemplo, pacientes com predomínio de fraqueza muscular
e baixa capacidade física podem se beneficiar de fisioterapia e programas de
reabilitação funcional. Pacientes com fragilidade emocional (ansiedade, depressão,
estresse) têm indicação de acompanhamento psicológico ou psiquiátrico.
Pacientes com limitações na fala ou na deglutição se beneficiam de
acompanhamento com fonoaudiólogo. Pacientes em risco nutricional devem
receber acompanhamento com um nutricionista. No âmbito de incerteza sobre qual
a estratégia de reabilitação deve ser seguida, a opinião do médico assistente é
preciosa, pois ele pode identificar os aspectos de maior fragilidade e indicar
medidas de reabilitação específicas.
Você pode fazer muito por seu familiar internado na UTI.

Projeto UTI Visitas: Cuidados centrados no paciente e sua


família.
A Importância
do Familiar na UTI
Durante internação na UTI, a presença de familiares junto ao paciente é extremamente
valiosa. A progressiva flexibilização dos horários de visitação em UTIs ao redor do mundo
tem se demonstrado segura e benéfica tanto para pacientes como para seus familiares.
Algumas UTIs brasileiras já aderiram ao modelo de visitação familiar ampliada

com o objetivo de tornar o atendimento mais humanizado e centrado nas necessidades do


paciente e sua família. Este site foi construído com o propósito de melhorar o entendimento
a respeito do ambiente de cuidados intensivos, de forma a otimizar, de forma segura, o
contato do paciente de UTI com seus familiares próximos.
Exemplos de como o familiar
pode ajudar na UTI
 • Ajudar a equipe de profissionais da UTI a entender melhor o paciente;
 • Ajudar o paciente a compreender as informações sobre o estado de sua saúde;
 • Contribuir para reforço da aderência do paciente ao tratamento;
 • Participar de medidas voltadas para reorientação do paciente;
 • Auxiliar a reduzir a ansiedade, o medo e a dor do paciente.

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