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Estrutura Funcional Da Escola

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Descrição:Organizacao E Gestao Escolar

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Estrutura funcional da escola

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Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

1.
Introdução

Este trabalho tem como objetivo geral discutir a

Estrutura Funcional da Escola.

Maisespecificamente, é objectivo desta pesquisa compreender como e de que maneira


estãoorganizadas as escolas (primárias e secundarias).É de referir que toda instituição escolar possui
finalidades e determina papéis e responsabilidadesentre seus segmentos. Para garantir a gestão
democrática, faz-se necessário organizar umaestrutura de ordem interna, no sentido de definir e dispor
de funções que assegurem ofuncionamento da escola.A abordagem retrata a importância do gestor na
formação de uma equipe participativa e deconstruir um ambiente que permite o bem-estar coletivo.
Também analisa como é importante queo gestor como líder seja audacioso, tenha visão, diálogo e seja
bom ouvinte sempre disposto a

buscar “novos caminhos”, novas

respostas, visando o que há de melhor para a instituição, poisisso resulta na melhoria da educação.

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Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

1.1.Objectivos1.1.1.

Objectivo geral

Discutir a Estrutura Funcional da Escola;

1.1.2.

Objectivos específicos

Compreender como e de que maneira estão organizadas as escolas (primárias esecundarias);

Mostrar o papel de todo elenco educacional que zela pelo funcionamento de escola(Director, adjunto
pedagógico, chefe da secretaria, Director de turma, grupo de disciplinaentre outros);

Conhecer os tipos de organização pedagógica.

2.

Metodologia

Consultas em fontes bibliográficas;

Pesquisas pela internet


5

Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

3.

Estrutura Funcional da Escola

Toda a instituição escolar necessita de uma estrutura de organização interna, geralmente previstano
Regimento Escolar ou em legislação específica estadual ou municipal. O termo estrutura temaqui o
sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento de umtodo, no caso
a escola. Essa estrutura é comumente representada graficamente numorganograma-um tipo de gráfico
que mostra a inter-relações entre os vários sectores e funções deuma organização ou serviço.
Evidentemente a forma do organograma reflete a concepção deorganização e gestão. A estrutura
organizacional de escolas se diferencia conforme a legislaçãodos Estados e Municípios e, obviamente,
conforme as concepções de organização e gestãoadotada, LIBÂNIO (2001).Segundo LIBÂNIO (LIBÂNEO,
2004, p.127.), o organograma mostra as inter-relações entre osvários sectores e funções de uma
organização ou serviço. Evidentemente, a forma doorganograma reflete a concepção de organização e
gestão.

Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

3.1

Conselho de escola

O Conselho de Escola tem atribuições consultivas, deliberativas e fiscais em questões definidasna


legislação do estado e no Regulamento Escolar. Essas questões, geralmente, envolvemaspectos
pedagógicos, administrativos e financeiros. Em vários Estados o Conselho é eleito noinício do ano
lectivo. Sua composição tem uma certa proporcionalidade de participação dosdocentes, dos
especialistas em educação, dos funcionários, dos pais e alunos, observando-se, em princípio, a paridade
dos integrantes da escola (50%) e usuários (50%). Em alguns lugares o

Conselho de Escola é chamado de “colegiado” e sua função básica é democratizar as relações de


poder (PARO, 1998; CIZESKI e ROMÃO, 1997

).

3.2. Direcção

O Director coordena, organiza e gerência todas as actividades da escola, auxiliado pelos


demaiscomponentes do corpo de especialistas e de técnico-administrativo, atendendo às
leis,regulamentos e determinações dos órgãos superiores do sistema de ensino e às decisões noâmbito
da escola e pela comunidade.O assistente de Director desempenha as mesmas funções na condição de
substituto eventual doDirector.

3.3. Sector técnico-administrativo

O sector técnico-administrativo responde pelas atividades-meio que asseguram o atendimentodos


objectivos e funções da escola. O mesmo responde, também, pelos serviços auxiliares(Zeladoria,
Vigilância e Atendimento ao público) e Multimeios (biblioteca, laboratórios,videoteca etc.).

Secretaria Escolar

cuida da documentação, escrituração e correspondência da escola,dos docentes, demais funcionários e


dos alunos. Responde também pelo atendimento ao público. Para a realização desses serviços, a escola
conta com um secretário eescriturários ou auxiliares da secretaria.

Zeladoria

, responsável pelos serventes, cuida da manutenção, conservação e limpezado prédio; da guarda das
dependências, instalações e equipamentos; da cozinha e da

A descrição das várias funções da estrutura organizacional das escolas foi retirada, em boa parte, dolivro
de Vitor H. Paro, Por Dentro da Escola Pública, (1996).
7

Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

preparação e distribuição da merenda escolar; da execução de pequenos consertos eoutros serviços


rotineiros da escola.

Vigilância

cuida do acompanhamento dos alunos em todas as dependências do edifício,menos na sala de aula,


orientando-os quanto a normas disciplinares, atendendo-os emcaso de acidente ou enfermidade, como
também do atendimento às solicitações dos professores quanto a material escolar, assistência e
encaminhamento de alunos.

O serviço de

Multimeios

compreende a biblioteca, os laboratórios, os equipamentosaudiovisuais, a videoteca e outros recursos


didácticos.

3.4. Sector Pedagógico

O sector pedagógico compreende as actividades de coordenação pedagógica e orientaçãoeducacional.

coordenador pedagógico

ou professor coordenador supervisiona, acompanha,assessora, avalia as actividades pedagógico-


curriculares. Sua atribuição prioritária é prestar assistência pedagógico-didática aos professores em suas
respectivas disciplinas,no que diz respeito ao trabalho interactivo com os alunos. Há lugares em que
acoordenação restringe-se à disciplina em que o coordenador é especialista; em outros, acoordenação
se faz em relação a todas as disciplinas. Outra atribuição que cabe aocoordenador pedagógico é o
relacionamento com os pais e a comunidade, especialmenteno que se refere ao funcionamento
pedagógico-curriculares e didáctico da escola ecomunicação e interpretação da avaliação dos alunos.

O orientador educacional

, onde essa função existe, cuida do atendimento e doacompanhamento escolar dos alunos e também do
relacionamento escola-pais-comunidade.

O Conselho de Classe ou Série

é um órgão de natureza deliberativa quanto à avaliaçãoescolar dos alunos, decidindo sobre acções
preventivas e correctivas em relação aorendimento dos alunos, ao comportamento discente, às
promoções e reprovações e aoutras medidas concernentes à melhoria da qualidade da oferta dos
serviços educacionaise ao melhor desempenho escolar dos alunos.

Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

3.5. Corpo Docente

O Corpo docente é constituído pelo conjunto dos professores em exercício na escola, que temcomo
função básica realizar o objectivo prioritário da escola, o ensino. Os professores de todasas disciplinas
formam, junto com a direcção e os especialistas, a equipe escolar. Além do seu papel específico de
docência das disciplinas, os professores também têm responsabilidades de participar na elaboração do
plano escolar ou projecto pedagógico-curriculares, na realização dasactividades da escola e nas decisões
dos Conselhos de Escola e de classe ou série, das reuniõescom os pais (especialmente na comunicação e
interpretação da avaliação) e das demaisactividades cívicas, culturais e recreativas da comunidade

.
4.

Papel do Director da Escola

Para LIBÂNEO (2004: 216), _

o diretor de escola é o dirigente e o principal responsável pelaescola, tem a visão de conjunto, articula e
integra os vários setores (setor administrativo, pedagógico, secretaria, serviços gerais, relacionamento
com a comunidade

) _.Deste modo, o gestor educacional

poderá “construir” a escola em conjunto com a comunidade

interna e externa, buscando atender suas aspirações, mas, principalmente, suas necessidades. Por isso,
deve ter muita disciplina para integrar, reunir os esforços necessários para realizar as
açõesdeterminadas para a melhoria da qualidade de ensino, ter coragem de agir com a razão e
aliderança para as situações mais adversas do cotidiano.O gestor educacional, também, deve ter
disciplina para superar os desafios que são encontradosnas funções de sua responsabilidade. Ao realizar
suas funções, deve manter em evidência anecessidade da valorização da escola, dos funcionários e,
principalmente, de seus alunos, paraque os mesmos se sintam estimulados e incentivados para
aprender e assimilar novosconhecimentos.O gestor educacional tem assim, uma árdua tarefa de buscar
o equilíbrio entre os aspectos pedagógicos e administrativos, com a percepção que o primeiro constitui-
se como essencial e

Disponível em:http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/liberato/pedagogica.

Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013

deve privilegiar a qualidade, por interferir diretamente no resultado da formação dos alunos e osegundo
deve dar condições necessárias para o desenvolvimento pedagógico.LIBÂNEO (2004) nos aponta
algumas atribuições ao diretor de uma instituição:

Supervisionar atividades administrativas e pedagógicas,


Promover a integração entre escola e comunidade;

Conhecer a legislação educacional, buscar meios que favoreçam sua equipe, dentreoutras. No exercício
dessas atribuições é importante estar em formação continuada,

ou seja, estudar constantemente na busca do aprimoramento e amadurecimento, criando dessa


maneira uma bagagem de experiências enriquecida e que compartilhada com os pares favorecem
odesenvolvimento profissional.

4.1.Papel do Director adjunto pedagógico

De acordo com o Dicionário informal (SP) em 21-01-2001, o Director adjunto é o responsáveldesignado


para auxiliar o Director na tomada de decisões. Possui as mesmas funções mas comtomadas de decisões
em conjunto conforme o grau do facto. Sendo independente nas tomadas dedecisões para factos
delegados pelo Director geral.

4.2.Papel do chefe da secretaria

Em suas funções diárias, o secretário escolar deve ser mais do queuma pessoa encarregada de digitação
das correspondências,manutenção do arquivo e atendimento de telefonemas. Às vezes,esse profissional
é a ponte entre aqueles que tomam decisões gerenciais e os que executarão tais decisões; muitas vezes,
porém,

O termo formação continuada vem acompanhado de outro, a formação inicial. A formação inicial
referese ao ensino de conhecimentos teóricos e práticos destinados à formação profissional,
completados por estágios. A formação continuada é o prolongamento da formação inicial visando ao
aperfeiçoamento profissional teórico e prático no próprio contexto de trabalho e ao desenvolvimento
de uma cultura geralmais ampla, para além do exercício profissional. (LIBÂNEO, 2004, p.227).

10

Universidade Pedagógica Quelimane. ESTEC. Educação Visual III Ano. II Grupo. OAGE.2013
toma decisões e executa tarefas relevantes e decisivas. É, pois,nesse momento, verdadeiro assessor,
função que exigecompetências e formação básica bem específicas (MEDEIROS e
HERNANDEZ,1999,p.17).

É através do secretário escolar e de sua organização, que a escola tem acesso a dados estatísticosde
aprendizagem, sociais, familiares e sociais de seus/suas educandos/as, sendo que estaorganização deve
ser de fácil acesso a todos/as os membros da escola com a devida identificação

destes documentos, “Não basta limpar, inventariar e organizar, é também fundamental reinstalar

a informação a partir de uma nova organização, para que o acervo e a conservação condignos

sejam possibilitados” (MAGALHÃES, 1999,

p.59).Tem-se na maioria das escolas as seguintes atribuições básicas da função do secretário escolar:

Responsabilizar-se pelo funcionamento da Secretaria Escolar;

Zelar pela guarda e sigilo dos documentos escolares;

Cumprir as determinações da Direção;

Coordenar e fiscalizar o serviço da Secretaria Escolar, fazendo a distribuição equitativados trabalhos


entre seus auxiliares;

Organizar o arquivo escolar;


Manter em dia a escrituração, o arquivo, a correspondência escolar e o registro deresultados de
avaliação de alunos;

Manter atualizado o arquivo de legislação e de documentação da unidade escolar;

Conhecer a legislação do ensino vigente, zelando pelo seu cumprimento, no âmbito desuas atribuições;

Manter o arquivo de documentação de alunos e funcionários lotados na unidade escolar,organizado de


forma funcional, com capacidade de proporcionar rapidez nasinformações;

Divulgar e subscrever, por ordem da Direção, instruções, editais e todos os documentosescolares;

Manter atualizadas as pastas individuais dos servidores e alunos da unidade escolar; etc.

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Problemas Educacionais em Mocambique

Enviado porInércio Israel Macamo

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Descrição:Eh um Ensaio que mostra o nosso percurso histórico, em termos de desafios, e que apresenta
a persistência de muitos problemas e perspectivas de solução/resolução.

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Problemas Educacionais Em Mocambique

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Inércio Israel Macamo

PROBLEMAS EDUCACIONAIS EM MOÇAMBIQUE: desafios e perspectivas

Licenciatura em Ciências de Educação com habilitações em AGEUniversidade PedagógicaMaputo, 2015

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Inércio Israel Macamo

PROBLEMAS EDUCACIONAIS EM MOÇAMBIQUE: desafios e perspectivas

Universidade PedagógicaMaputo, 2015Trabalho de conclusão de curso entregue áSecretária da


Faculdade de Ciências de Educaçãoe Psicologia (FACEP) como exigência parcial para a obtenção do grau
acadêmico delicenciatura em Ciências de Educação comhabilitações em Administração e Gestão Escolar

III

À minha filha, Lirandzo Vitórina Macamo À todos meus familiares

IV
Agradecimentos

Meu profundo agradecimento a toda equipa docente, CTA e colaboradores da Faculdade deCiências de
Educação e Psicologia pela virtude, bom senso e acolhimento nesses anos todos deformação
universitária.De um modo discriminatório, agradecer à doutoranda Jorjete (Diretora do Departamento
deOrientação Profissional no Ministério de Educação e Desenvolvimento Humano) e ao mestreDinis
Hunguana funcionário do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Educação (INDE).Agradeço as
contribuições e recomendações de todos, professores da Universidade Pedagógica eamigos, e a todos
aqueles que direta ou indiretamente tornaram possível esta pesquisa.

RESUMO

A constatação de problemas educacionais virou um modismo no setor de avaliação da qualidadede


educação. Ora, em países em via de desenvolvimento, como é o caso de Moçambique, os problemas
educacionais são mais evidentes e alarmantes. Mesmo com os esforços que sãodirecionados à área, os
desafios neste sector crescem juntamente com o desenvolvimentoeconômico. Dessa forma, os críticos e
analistas da educação convergem acerca da centralizaçãoadministrativa no processo de tomada de
decisões sobre as perspectivas de soluções que sãotomadas. De um modo evidente, este grupo indica
que não há uma exploração e aplicação dosresultados de pesquisa a que os investigadores chegam.

Palavras-chave

: Problemas Educacionais, Ensino Primário, Currículo.

SUMÁRIOLISTA DE
ABREVIATURA ......................................................................................................7INTRODUÇÃO .................
.........................................................................................................81. OS PROBLEMAS DO SECTOR DE
EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE ..............................91.1 Contexto do Problemas Educacionais em
Moçambique .........................................................91.2 Problemas Educacionais em
Moçambique .............................................................................91.3 Problemas Educacionais no Ensino
Primário em Moçambique ............................................ 102. DESAFIOS PARA O SECTOR DE EDUCAÇÃO
EM MOÇAMBIQUE: no EP1................. 133. PERSPECTIVAS PARA O SECTOR DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM
MOÇAMBIQUE .....
14CONCLUSÃO ..........................................................................................................................
16REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS ......................................................................................... 171.
Livros.................................................................................................................................... 172. Política e
Estratégias da Educação ......................................................................................... 173.
Internet .................................................................................................................................. 174.
Relatórios e Jornais ............................................................................................................... 18Anexo A: Os
alunos no Ensino Primário ................................................................................... 19

LISTA DE ABREVIATURAADE Apoio Directo à EscolaEP Ensino PrimárioEP1 Ensino Primário do 1

GrauEP2 Ensino Primário do 2

GrauEPC Ensino Primário Completo (da 1

à7

classe)MINED Ministério da EduçãoMPT Ministério de Plano e FinançasPCEB Plano Curricular do Ensino


BásicoPEA Processo de Ensino-AprendizagemSDEJT Serviço Distrital de Educação, Juventude e
TecnológiaSNE Sistema Nacional de Educação

INTRODUÇÃOO presente ensaio tem como tema de pesquisa

“Os

Problemas Educacionais em Moçambique:desafios e perspectivas

”. Uma análise documental sobre o

ensino primário do 1

grau, dosistema educativo moçambicano. Os aspectos a ser analisados partem da expansão e acesso
darede escolar com equidade à melhoria equitativa da qualidade do ensino e do
desenvolvimentoinstituicional até ás estratégias de implementação do PEE (2012-2016 no ensino
primario do 1

0
Ciclo.Atendendo a ideia de que os problemas educacionais em qualquer país ou sistema educativo
sãomais evidentes que as suas proprias soluções, o meu questionamento circunscreve-se sobre
aquestão seguinte: que desafios e perspectivas para os problemas educacionais da
actualidademoçambicana?O objectivo do ensaio é de analisar os diversos problemas educacionais da
actualidademoçambicana para sugerir perspectivas aos desafios que o sector da educação, no
subsistema deensino acima supracitado, enfrenta. E para realizar este objectivo geral, tenho como
passos da pesquisa os seguintes objectivos especificos: interpretar a informação oficial, em
documentosnormativos da educação em Moçambique, para apurar que desafios existem para o 1

ciclo do 1

grau; de seguida, relacionar os desafios previstos com resultados de relatórios de avaliação dosistema
educativo moçambicano; e por fim, com base em informação colhida e experiências deoutros paises ou
teórias de escritores, elaborar um cenário desejável para minimizar ou superaros problemas
educacionais em Moçambique.O presente ensaio é de base bibliografica; sendo por um lado
quantitativo na medida que ilustra-nos demonstrações estatisticas sobre os problemas educacionais,
com recurso á relatóriosvariados sobre estatísticas da educação; por outro lado, qualitativo na medida
em que buscacompreender os problemas educacionais, holisticamente e sem esgota-los, de modo que
osdesafios se vislumbrem alcançaveis por via de perspectivas constatadas.O ensaio obedecerá a
seguinte estrutura básica: primeiro, constatação genérica dos problemaseducacionais; segundo,
particularizaçao dos problemas; terceiro, apresentação dos desafios paraos problemas; por último,
provisão de perspectivas.

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O objectivo principal da função de Director Pedagógico é acompanhar o processo de ensino e
aprendizagem decorrente duma actividade de formação. Esta função pode existir numa entidade que
tenha um Departamento de Formação activo e que faça um acompanhamento e avaliação da formação
que os seus colaboradores frequentam. Ou pode existir numa entidade formadora acreditada pelo
Sistema de Acreditação de Entidades Formadoras da DGERT.

O Director Pedagógico deve:

Coordenar e supervisionar o planeamento, execução e avaliação da formação

Coordenar as questões pedagógicas inerentes e decorrentes do processo formativo

Acompanhar o processo de ensino (formadores) e aprendizagem (formandos)

Dispor dos materiais e equipamentos para planeamento, execução e avaliação dos programas de
formação

Promover a actualização de conteúdos, manuais e documentação de suporte à formação

Promover a actualização de todos os materiais de suporte à formação

Promover a introdução de recursos tecnológicos actualizados

Acompanhar a elaboração de conteúdos, manuais, documentação e outros materiais de suporte à


formação
Promover e coordenar as reuniões com a direcção de formação, coordenadores e formadores

Sugerir estratégias que contribuam para cumprir os objectivos operacionais da empresa

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Mário 4 anos 5 meses

Dúvidas sobre responsabilidade pedagógica

Gostaria de saber o seguinte: perante um eventual litígio que coloca um professor contra a direção da
escola por causa de uma avaliação (classificação) eventualmente "mal atribuída" a um aluno, qual deve
ser a posição do chefe Pedagógico?

De quem é a responsabilidade final da pauta onde se estampam os resultados do aluno?

Obrigado.

Silvestre 2 anos 3 meses

Litígio entre professor e a direcção

Bom dia...Sou Silvestre , director pedagógico.

O director pedagógico tem competência de alterar a pauta final se este entender fazer correções, quer
sejam casos de injustiça com notas do aluno, mau preenchimento ou até baixo aproveitamento por
culpa do professor.

Para outra questão...é muito relativo. Deve se analisar o caso, se trata-se de injustiça por parte do
professor ou indisciplina e baixo aproveitamento por parte do aluno. Na maior parte das vezes o
pedagógico deve sempre procurar defender sua equipe de trabalho( professores). Mas como disse vai
muito depender da situação, para esse caso o pedagógico deve proceder a correção do erro do
professor evitando que este seja humilhado.

ermelinda Kungi Quinto 4 anos 9 meses

Informação

Boa tarde,
Estou interessada em receber informações vossas.

Lourenço 8 anos 3 meses

contribuiçao na tentativa de responder a questao

uma só circunstancia triste durante o aniversario do seu filho não permite muitas conclusões, porem,
você fala do comportamento da criança ou do comportamento do pai da criança?

O problema da criança nem sempre é culpa dos pais. repara que os adultos se orientam por
responsabilidades enquanto que as crianças por prazeres. Nem sempre um bom pai gera filhos bem
comportados, e vice-versa. é dai a tarefa da escola ou dos jardins de infância para ajudarem na
construção de personalidades.

José Auguto 4 anos 9 meses

contribuição

Caro Lourenço.

A escola pode contribuir muito, porém minha experiência mostra que existe uma tendência da família
jogar a responsabilidade para escola e em outra situação a família não admite que existe um problema e
não aceita as sugestões da escola.

São poucas as famílias que criam uma sintonia com a escola a ponto de gerar uma colaboração em
benefício da criança.

Infelizmente são poucas famílias....


Beatriz Madeira 11 anos 7 meses

Cara Leidiana Silva,

Tendo em conta que a esfera profissional pode ser completamente distinta da esfera pessoal, parece-
nos que poderá não colocar em causa a credibilidade desta pessoa mas que poderá estar mais atenta ao
seu desempenho profissional, sendo que pode pedir à escola que lhe apresente o Plano de
Desenvolvimento Pedagógico, ou Plano Pedagógico, das crianças, se não o fez já, e acompanhar as
actividades que a escola propõe para o desenvolvimento das crianças.

Poderá estar atenta também através do desenvolvimento do seu filho, veja se ele tem comportamentos
adequados à idade, se faz actividades adequadas à idade, se desenvolve competências adequadas à
idade. Para fazer este acompanhamento sugerimos que faça uma pesquisa por "marcos de
desenvolvimento" no site http://brasil.babycenter.com/. Lembre-se que cada criança tem ritmos
próprios que nem sempre correspondem ao "normal".

leidiana dos santos silva 11 anos 8 meses

26

fiz uma festa de aniversario do meu filho e convidei os coleguinhas da sala dele jardimI, uns dos
coleguinhas é filho da diretora pedagogica da escola, durante a festa esse menino bateu em todos os
coleguinhas que estava presente, furou o bolo da festa com o dedo e na hora de ir embora deu birra de
rolar no chao, minha pergunta é: devo ficar preocupada em relação a credibilidade nesse profissional da
escola ( a mae do coleguinha)?
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Código do Trabalho

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Fevereiro de 2009 e foi atualizado com as alterações introduzidas . Para consultar o...

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Não. Tem de ter pelo menos 60%.

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Dia Mundial da População (10-07-2021)

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consultada

INTRODUÇAO

A escola é uma empresa pública cujos clientes são alunos, professores, pais/encarregados de educação
e comunidade em geral.

Ela tem a razão de ser pelos serviços que deve prestar aos seus clientes directos (alunos,
pais/encarregados de educação) e Indirectos (comunidade em geral). Neste trabalho cujo tema é o
papel dos pais/encarregados de educação na escola, vimos que os pais têm um papel muito
preponderante nas escolas e em geral na sociedade.

DESENVOLVIMENTO

O processo de ensino-aprendizagem é complexo, sistemático e eterno pois que exige o envolvimento


directo e indirecto de todos actores educativos na concretização dos objectivos preconizados. Assim,
valendo-nos do princípio que diz que "alunos, professores, pais/encarregados de educação e
comunidade em geral, todos são aprendizes, porque cada um a seu nível ensina e aprende" – Paulo
Freire-, necessário se torna estabelecer, manter e observar uma relação escola-comunidade e vice-
versa, cada vez mais eficiente e saudável. Tal propósito só é possível concretizá-lo desde que haja
observância do princípio democrático que permita a participação activa e consciente de todos. Desta
maneira, podemos considerar que os promotores da boa e má imagem de uma instituição escolar são e
serão os seus beneficiários.

Assim, a participação dos pais/encarregados de educação na vida académica dos seus educandos, em
particular e no geral na da escola, exige uma boa planificação e implementação conjuntas de actividades
entre a escola e os pais/encarregados de educação através da comissão de pais funcional.

A luz dos normativos de funcionamento/participação dos pais/encarregados de educação na vida


escolar, os mesmos devem, dentre outras, realizar diversas actividades que concorrem para o
fortalecimento permanente da relação entre a escola e comunidade que se traduza no seguinte:

1. Facilitação de temas específicos sobre a realidade local;

2. Dinamização de hortas e lavras escolares;

3. Comparticipação financeira;

4. Aquisição de sementes e fertilizantes para as hortas e lavras escolares;

5. Conservação, manutenção e protecção da escola e seus equipamentos;


6. Facilitação e participação nas actividades extra-escolares;

7. Participação nas reuniões do conselho de direcção da escola sempre que convidados;

8. Participação na elaboração e implementação do projecto educativo de escola (PEE);

9. Acompanhamento sistemático da pontualidade, assiduidade e aproveitamento dos seus educandos.

Tudo isto, só é possível desde que seja criada, em cada instituição escolar, uma comissão de
pais/encarregados de educação funcional. Portanto, para conseguir a participação da comunidade
criam-se condições fundamentais como: dar poder aos pais, respeitar e valorizar as suas opiniões, optar
por medidas que criem confiança, oferecer tempo para actividades e aprendizagens que são
significativas para as crianças, famílias e comunidades.

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A escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e, assim como o gestor ou a equipe diretiva da
unidade tem seu papel na organização do projeto escolar, é preciso que toda comunidade esteja
envolvida na implementação e construção do projeto.

Assim, professores e estudantes são fundamentais na articulação do projeto da escola e devem


participar ativamente da sua construção. Na educação integral, todos são corresponsáveis e trabalham
juntos na construção de uma educação de qualidade. Nessa perspectiva, mais de 50 especialistas*
(organizações e indivíduos) em Educação Integral indicam as seguintes recomendações às escolas:

Papel de professores

Em uma escola de educação integral, a equipe de professores identifica as expectativas e necessidades


de desenvolvimento integral dos seus estudantes e propõe ou articula oportunidades educativas
capazes de atendê-las.

Assim, cabe ao professor:


Coerência: atuar em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da escola, compreendendo seu papel e
cumprindo suas metas.

Integralidade: compreender o estudante de forma integral, buscando identificar suas necessidades de


desenvolvimento no nível intelectual, físico, emocional, social, cultural.

Reconhecimento: conhecer a realidade do aluno, da sua família e da comunidade em que a escola e


estes estudantes estão inseridos.

Empatia: acolher as diferenças, reconhecendo que cada estudante é único, aprende de uma forma
diferente e vive em um contexto próprio.

Sonhos: conhecer os interesses, anseios e/ou o projeto de vida dos seus alunos e apoiá-los a alcançar
seus objetivos.

Tempo Integral: considerar o estudante durante todo o tempo em que está na escola e não apenas na
sua sala de aula.

Cumplicidade: conhecer as famílias de seus alunos, dialogar com elas e criar vínculos para fortalecer o
seu desenvolvimento integral.

Trilhas: construir roteiros educativos que integrem disciplinas tradicionais com atividades
complementares, saberes acadêmicos e populares.

Colaboração: trabalhar de forma colaborativa com outros professores da escola, criando comunidades
de aprendizagem para compartilhar desafios e propor estratégias articuladas que respondam às
demandas do desenvolvimento integral.
Relacionamento: estabelecer uma relação mais igualitária e dialógica com seus alunos, reconhecendo
seus saberes e legitimando a sua capacidade de contribuição com seu próprio processo de
desenvolvimento.

Mediação: ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento, provocando o aluno a aprender


a partir de seus próprios questionamentos.

Pesquisa: convidar o estudante a perceber a realidade como objeto de estudo.

Protagonismo: promover o protagonismo do aluno como autor e proponente do seu próprio processo
pedagógico.

Participação: colaborar com a equipe gestora no sentido de apontar necessidades de infraestrutura,


propor projetos e ações inovadoras e se envolver com atividades do programa que extrapolem a sua
sala de aula.

Acompanhamento: avaliar continuamente os processos de ensino-aprendizagem, em conjunto com seus


estudantes, estimulando que reconheçam o que precisam fazer para alcançar seus objetivos individuais
e coletivos.

Aprendizagem: admitir que pode errar e aprender enquanto ensina, inclusive com seus alunos.

Veja as propostas e depoimentos na íntegra

O Professor é um articulador fundamental na escola: ele deve apoiar a relação entre famílias, alunos e
gestores.
O professor deve acolher as diferenças e as considerar no processo de ensino-aprendizagem,
reconhecendo que cada estudante aprende de uma forma diferente, tem um contexto próprio e precisa
ser reconhecido como indivíduo.

Ele deve aprender a conhecer a realidade do aluno, da sua família e da comunidade em que a escola e
estes estudantes estão inseridos.

Leia + Como estimular que os estudantes criem suas próprias perguntas?

Como iniciar uma proposta de atividade na perspectiva interdisciplinar?

As comunidades de aprendizagem e o novo papel do professor

O professor deve trazer a comunidade para a sala de aula, buscando aproximar os conhecimentos
comunitários dos conhecimentos acadêmicos.

Ele deve ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento e não apenas aquele que detém a
informação. Ele deve atuar como um pesquisador, que provoca o aluno a ser também curioso e
descobrir a partir de seus próprios questionamentos. Deve convidar o estudante a ver a realidade como
seu objeto de estudo. Ele é um mediador que deve negociar os conhecimentos que todos têm e apoiar
os estudantes a juntos sintetizarem o conhecimento compartilhado.

O professor deve olhar para o aluno de forma integral, buscando identificar suas diferentes dimensões
formativas e como sua atuação – nessa função educadora -, responde ou dialoga com elas.

O professor deve compreender quem são as famílias de seus estudantes e estabelecer diálogo com as
mesmas, estreitando relações e criando vínculos que fortaleçam o processo educativo dos estudantes.

Ele também deve levar em consideração todo o tempo em que o aluno está na escola, e não só na sua
sala de aula. Ele deve atuar de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e pensar no
currículo de forma diferenciada, integrando o conhecimento acadêmico aos saberes da comunidade e
dos próprios estudantes.

Professor também deve ter o papel de aluno: deve aprender ao passo que ensina. Professor e alunos
devem compartilhar os princípios éticos e a proposta do PPP da escola que vão nortear essa perspectiva
de ensino-aprendizagem como um processo dialógico.

Para entender a formação integral dos alunos, ele deve desenvolver estratégias de trabalho colaborativo
com outros professores da escola, criando espécie de comunidade de aprendizagem colaborativa entre
professores. Juntos, eles devem compartilhar seus anseios e propor estratégias de trabalho que
respondam às demandas que identificaram.

O professor deve elaborar estratégias de trabalho para dar protagonismo para a aula, para que o
estudante possa participar ativamente como autor e proponente do seu próprio percurso pedagógico.

Ele tem que pensar o projeto do seu aluno e apoiá-lo a alcançar esses sonhos. Junto aos estudantes, ele
deve ser um avaliador contínuo de todo esse processo, estimulando que o estudante reconheça
individualmente e com seus pares o que precisa fazer para alcançar seus objetivos individuais e
objetivos coletivos – da turma, da escola e da própria sociedade.

Apoio aos professores

familia_escola_participacao_pedro_nogueiraEle precisa de uma equipe pedagógica para ajudar a formar


seu currículo em diálogo com o projeto pedagógico da escola. Por isso, é fundamental que o gestor
organize em horas de planejamento o apoio necessário ao docente.

Dessa forma, a gestão deve construir espaços para apresentar o papel desse professor na dinâmica da
Educação Integral, discutindo com a equipe docente como o projeto ou programa foi elaborado na
secretaria e como ele pode ser implementado na escola.

O gestor precisa convidar e trazer para troca de experiências e convivência professores que já
participam de programas de Educação Integral. Convidá-los a apoiar a equipe docente da escola é uma
estratégia importante para apoiar a equipe.
A escola deve ter um professor que atue como articulador e educador comunitário, estabelecendo as
pontes entre oficineiros, parceiros e oportunidades educativas do território com o corpo docente e
escola.

O gestor, equipe gestora ou esse professor/ educador comunitário deve reconhecer as lideranças
comunitárias e construir junto à escola cardápios de oportunidades educativas no território que apoiem
os professores: o plano de aula pode ser complementado ou construído a partir da oferta do território.

Leia + Como fazer perguntas propositivas para os alunos

Como ensinar para um grupo de alunos com habilidades distintas?

Professora dá orientações para uma prática educativa inclusiva

O que você gostaria que sua professora soubesse?

Para garantir o envolvimento desse professor, ele precisa ter tempo na escola. Assim, é fundamental
que a gestão pública invista na dedicação exclusiva de professores na escola e que estes tenham
garantidas horas de planejamento remuneradas. O plano de carreira do docente deve valorizar seu
vínculo com a escola.

A equipe gestora deve estimular que seu corpo docente acesse novas propostas de práticas pedagógicas
e que conheça novas formas de ensinar. Da mesma forma, o professor deve ter apoio para entender o
que significam as avaliações externas (como o IDEB, Saeb) e como eles, professores, podem aprimorar
suas práticas a partir dos indicadores.

O professor precisa receber opinião constante de seus gestores e coordenadores pedagógicos. A


valorização de seu papel na escola passa diretamente pelo seu acompanhamento – ele não deve estar
sozinho em sua função.
Gestão Pública

A gestão pública, ao adotar um programa de educação Integral, deve garantir aos docentes a formação
continuada em serviço. A formação deve ser sobre Educação Integral e temas correlatos e acontecer
como parte da carga horária do profissional.

Por fim, o professor deve ter acesso à direção para discutir a necessidade de espaços e estrutura, para
desenvolver atividades que não aconteçam apenas em sala de aula. Ele precisa se sentir autônomo para
propor projetos e ações inovadoras que respondam às suas necessidades didáticas e de aprendizagem
dos seus estudantes.

Participação dos estudantes

Fundamentalmente, a escola deve garantir a presença de grêmios estudantis efetivos. Para tanto, é
preciso que o gestor e corpo docente invistam em formação dos estudantes para a composição,
regulamento e ação política dos estudantes.

A escola deve investir na criação e efetivação de instâncias políticas de decisão. Uma estratégia é a
realização de assembleias que deliberem sobre temas e necessidades concretas da escola: como regras
de convívio, currículo, PPP, uso de uniformes, etc.

“Descobri que é muito importante mostrar aos demais que o que eu quero para mim é o que eu quero
para o outro.” Raab Carolina Barros, estudante da EE Alexandre Von Humbolt.

A escola deve oferecer espaços e o direito para os estudantes conviverem livremente na escola. É
preciso que haja um espaço e tempo dedicado ao ócio e ao convívio.

Os professores devem convidar os estudantes a disporem e pensarem sobre o próprio currículo. Os


estudantes devem ser estimulados a responder sobre o que desejam aprender.

A escola precisa investir em espaços para troca intergeracional e não mediados: ou de estudantes com
estudantes, ou de estudantes com outros segmentos da escola, ou de estudantes com estudantes de
outras escolas.
As ações escolares devem ser estabelecidas – para além do PPP -, na construção de um plano plurianual
participativo, em que os estudantes tenham voz e possam expor suas expectativas em relação à escola e
a sua aprendizagem.

Cultura colaborativa: relação professor-estudante

A escola deve estabelecer em seu Projeto Político Pedagógico a relação entre professores e alunos como
uma relação mais igualitária, dialógica, em que o professor não se coloca como aquele que detém todo
o conhecimento, mas aquele que orienta percursos de pesquisa e de descoberta do conhecimento.

O professor deve assumir sua responsabilidade, mas reconhecer os saberes dos alunos. Essa relação
deve se estabelecer a partir da legitimidade desses papeis, construídos em diálogo entre os envolvidos.
A relação deve ser não hierárquica e de respeito.

O professor deve garantir ao estudante seu direito de opinar sobre o currículo e sobre a gestão da
escola. Assim, a escola deve estimular que o aluno e o professor compartilhem sonhos e desejos.

Escola como mundo real

É fundamental que todos – família, professores, estudantes e direção -, mudem a concepção de que
professores e estudantes são sempre ideais. É preciso “admitir” o mundo real, e compreender o
professor e o estudante como sujeitos que vivem nesse mundo com seus conflitos e dificuldades.

Professor que não pode ter preconceito: deve reconhecer e admitir todas as culturas, estimulando que
os estudantes também convivam e se relacionem com a diferença.

O professor deve perceber que quando o aluno é autor e ator do processo de ensino-aprendizagem, ele
se sente pertencente à escola.

O professor também é um ser humano e pode errar. Para tanto, é preciso transparência nessa relação.
Ele deve poder admitir que aprende com seus alunos.
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Eugídio BernardoA Educação Pré-escolar e a Educação Primária na Formação da Personalidade da


CriançaInstituto Superior de Ciências e Gestão (INSCIG)

Eugídio BernardoA Educação Pré-escolar e a Educação Primária na Formação da Personalidade da


CriançaInstituto Superior de Ciencias e Gestao (INSCIG)Trabalho Individual de caráter avaliativo, a
sersubmetido no INSCIG, em cumprimento parcial dosrequisitos exigidos para a aquisição
do grau deLicenciatura em Administração e Gestão Escolar (AGE).Docente: dr. Elias Damião

Nacala, Fevereiro de 2021

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IntroduçãoO processo de educação tem em vista a preparação do homem para sua


melhor inserção na sociedade. Esta preparação é guiada nosentido de alcançar
determinados objetivos que variam com o tempo, de acordo com as exigências da
sociedade, tendo em conta queos objetivos da educação são dinâmicos.Neste sentido este
trabalho, intitulado A Educação Pré-escolar e a Educação Primária na Formação de
Personalidade da Criança,visa abordar sobre as influências tanto da educação pré-escolar
como da educação primária na formação de personalidade da criançaem todas as suas fases
de desenvolvimento. Em termos mais concretos, tal abordagem é feita partindo do
pressuposto de que a pré-escola e a escola constituem um dos fatores preponderantes
para a a aquisição de conhecimentos, habilidades, valores, atitudes ecomportamentos que
conduzem ao individuo a integrar-se de modo melhor na sociedade. Como forma de pontapear as
discussões arroladas neste trabalho, far-se-á uma breve definição dos termos-chave antes
do seudesenvolvimento, de modo a facilitar o pleno entendimento dos conteúdos em
alusão. Entrementes, tais explanações s ão expostas detal sorte que são adaptáveis ao contexto
da educação moçambicana e como exemplos do nosso quotidiano.Nestes moldes, nota-se que este
tema é de suma importância dado que permite que os formandos tenham uma nocao
global s obre ofuncionamento do Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA), nas suas
diversas especificidades. Portanto, quanto a estrutura, otrabalho encontra-se organizado em
Introdução, Des envolvimento e Conclusão, sem no entanto descorar da apresentação das
fontesbibliográficas.

1. Educação pré-escolarO nascimento de cada criança representa um grande desafio para
todos aqueles que se responsabilizam pelo seu cuidado e pela suaeducação.
Simultaneamente, representa a renovação das esperanças de homens e mulheres, pois nasce com ela
uma nova oportunidadede alcançar a plena humanização do sujeito, com a consolidação de
capacidades práticas, intelectuais e artísticas e de afetosconstituídas na sua integração à vida
social, as quais se expressam na sua forma s ingular de ser, de sentir e de agir. Como a
escola dainfância pode contribuir no processo de desenvolvimento da pers onalidade de
cada criança? Qual a função da Educação Infantil naformação integral dos pequenos e
pequenas, propalada pelos textos acadêmicos e legais, mas nem sempre concretizada nas
práticaseducativas em creches e pré-escolas. Antes de tudo, porém, é ess encial conceituarmos os
termos educação e pré-escolar.Segundo Richards & Schmidt (2010, p.189), educação, num
sentido global, é um processo formal ou informal de ensino eaprendizagem usado para
desenvolver conhecimentos, habilidades, atitudes e entendimentos pessoais, num
determinado domínio ouárea. Para este autor, há que fazer uma distinção entre os objetivos
gerais da educação e os da instrução, que refere ao processo usadopara ensinar habilidades
práticas específicas. Para Campos & Rosemberg (1995, p. 48), o termo pré-escolar é um
adjetivo que é usado para denominar a etapa do processoeducativo que antecede a
escola primária. Is to significa que, antes de s e iniciar a educação primária, as crianças
passam por umperíodo qualificado como pré-escolar. Estes autores salientam que não se
deve confundir “pré-escolar”, que é uma etapa do processoeducativo, com “pré-escola”, que é
o lugar onde esse process o educativo é desenvolvido.O Número 1 do A rtigo 10 da Lei 18 de 2018
define a Educação Pré-escolar como a educação “que se realiza em creches e jardins de-infância
para crianças com idade inferior a 6 anos, como complemento da ação educativa da
família com a qual as instituiçõescooperam estreitamente”.
Portanto, pode se dizer que a educação pré-escolar é considerada a primeira etapa da
educação elementar e visa contribuir para aigualdade de oportunidades no acesso à escola
e para o sucesso educativo, através da realização de atividades educativas pensadaspara o
desenvolvimento intelectual e aprendizagem da criança, com recurso a linguagens múltiplas que
promovem os conhecimentos ecapacidades, mas também a sua sensibilidade emocional, moral e
estética e a adequação aos seus interesses e necessidades, bem comodas respetivas famílias.1.1. As
características próprias da educação pré-escolarA educação pré-escolar funciona como um
contexto educativo facilitador do desenvolvimento de competências fundamentais parauma
integração plena e de sucesso das crianças no 1º ciclo do ensino primário. É ainda um
espaço único de novas vivências ediferentes experiências! No jardim-de-infância a criança cresce e
aprende sem pressões curriculares.É por isso que a educação pré-escolar tem uma terminologia muito
própria:Em vez de ensino usa-se a palavra educação!Não há professores, mas sim educadores!Os
facilitadores das aprendizagens não dão aulas, antes organizam atividades!Assim, o ambiente
educativo é verdadeiramente motivador e facilitador de experiências que permitem aprendizagens
diversificadas decomunicação, de criatividade, de interação, de resolução de problemas, de
questionamento, entre outras. A verdade é que todas asexperiências educativas promovidas
por uma excelente educação pré-escolar contribuem para o desenvolvimento pleno da
criança,tendo efeitos positivos na prevenção do abandono escolar e da exclusão social.

$As características da educação pré-escolar dependem de cada sistema educativo. Em geral, trata-se de
uma etapa que não é obrigatória:os pais dos meninos, por conseguinte, podem decidir se
mandam os seus filhos para esses estabelecimentos de ensino ou não. Emalguns países, de
qualquer forma, o nível pré-escolar faz parte da educação.Existem diversas formas de evocar os
estabelecimentos que oferecem serviços educativos de nível pré-escolar. Pode tratar-se de
umjardim-de-infância, de uma escolinha, de um infantário ou de outro tipo de centro. O
habitual é receberem crianças de entre algunsmeses de vida até aos seis anos, idade a partir da
qual o pequeno deve dar entrada na escola primária.1.2. Perspetival histórica da educação pré-escolarO
modo de lidar com as crianças na Idade Média era baseado em alguns costumes herdados da
A ntiguidade. O papel das crianças eradefinido pelo pai. Os direitos do pai no mundo grego que o
pai, além de incluir total controlo sobre o filho, incluía também de tirar-lhea vida, caso o rejeitasse.
No mundo germânico, além do poder do pai exercido no seio da família, existia o poder
patriarcal, exercidopela dominação política e social. Nas sociedades antigas, o status da
criança era nulo. Sua existência no meio social dependiatotalmente da vontade do pai,
podendo, no caso das deficientes e das meninas, ser mandadas para prostíbulos em lugar
de seremmortas, em outros casos, (as pobres) eram abandonadas ou vendidas. Com a ascensão do
cristianismo, o modo de lidar com as crianças mudou, apesar da mudança ter sido um
processo lento. MariaMontessori foi uma das precursoras do tema. 1.3. Os objetivos pedagógicos
gerais da educação pré-escolarSegundo Barreto (2008, p. 68), constituem os objetivos pedagógicos
globais da educacao pré-escolar os seguintes:

2Promover o desenvolvimento pessoal da criança com base em experiência de vida


democrática numa perspetiva de educaçãopara a cidadania;Fomentar a inserção da criança
em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo
umaprogressiva consciência como membro da sociedade;Contribuir para a igualdade de oportunidades
no acesso à escola e para o sucess o da aprendizagem;Estimular o desenvolvimento global da
criança no respeito pelas suas características individuais, incutindo comportamentosque
favoreçam aprendizagens significativas e diferenciadas;Desenvolver a expressão e a comunicação
através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação, desensibilização
estética e de compreensão do mundo;Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;Proporcionar à
criança ocasiões de bem-estar e de s egurança, nomeadamente, no âmbito da saúde individual e
coletiva;Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a
melhor orientação e encaminhamento dacriança;Incentivar a participação das famílias no processo
educativo e estabelecer relações de efetiva colaboração com a comunidade.Ademais, para o caso
concreto de Moçambique, o Número 2 do Artigo 10 da Lei 18 de 2018 diz que São
objetivos de educação Pré-Escolar:a) Estimular o desenvolvimento psíquico, físico e intelectual da
criança;b) Contribuir para a formação da personalidade da criança;c) Integrar a criança num
processo harmonioso de socialização favorável para o pleno desabrochar das suas aptidões
ecapacidades; d) Preparar a prontidão escolar da criança.

+1.4. Fatores a ter em conta ao levar uma criança a pré-escolaAntes de tomar qualquer decisão
entre contratar uma ama para cuidar da criança e levá-la a uma pré-escola, é necessário
tomar emconta os seguintes aspetos.Compreender que o cérebro de uma criança, nos primeiros anos
de vida, evolui a uma velocidade incrível. Relembrar que cada criança tem um ritmo de aprendizagem
diferente;Relembrar que o ritmo de aprendizagem de uma criança ocorre de acordo com as suas
capacidades individuais;Uma educação pré-escolar de qualidade tem estes aspetos em consideração.
Só assim, contribui para o bom desenvolvimento pessoal esocial das crianças entre os 3 e os 5 anos.
Posto isto, torna-se fundamental averiguar quais as vantagens da educação pré-escolar num
ambiente educativo fora do contextofamiliar.1.5. Benefícios e vantagens da educação pré-
escolarConforme foi afirmado a prior, a educação pré- escolar deve ser considerada como
a primeira etapa do processo educativo dascrianças, complementar ao familiar, favorecendo
um desenvolvimento pessoal equilibrado e uma inserção salutar na sociedade. Osestudos
académicos confirmavam que a frequência n a educação pré-escolar promove uma inserção
positiva no 1º ciclo do ensinoprimário, ao contribuírem para oportunidades de sucesso escolar,
especialmente, nas aprendizagens de leitura, e scrita e contagem. Istodecorre do facto de, na
educação pré-escolar serem fomentadas atividades como contar histórias, folhear livros,
revistas ou jornais,

realizar jogos de letras e palavras, jogos com figuras geométricas e números, entre
outros de estímulo cognitivo, fundamentais paraincutir futuros hábitos de leitura e de cálculo
mental.Atualmente, estudos recentes apontam essas e outras vantagens, considerados
primordiais na s ocialização das crianças e nodesenvolvimento das suas habilidades e
competências, como:A capacidade de aprender a aprender ‒ as competências sociais de
cooperação, através da realização de atividades de grupo ouem pares. Permitem uma
verdadeira partilha de ideias e o desenvolvimento de tarefas comuns, colaborando entre si
para omesmo fim.A autoestima ‒ através da criação de situações que possibilitem o
reforço da concentração numa tarefa e o contacto e aexploração sensorial, nas quais as
crianças possam pesquisar o que as rodeia e descobrir por si próprias materiais e
objetos,desenvolvendo o autocontrolo e a autoconfiança.A capacidade de res iliência ‒ através
da realização de atividades que permitam dinâmicas criativas face às contrariedades.Assim é
possível promover a imaginação e o sentido crítico da criança, reforçando o otimismo face às
adversidades e aceitaçãopositiva de novos desafios. Portanto, torna- se vital que os pais,
aquando a idade pré-escolar do seu filho, sejam capazes de fazer uma escolha
educacionalfundamentada. É importante que a criança usufrua de atividades educativas
essenciais ao seu bom desenvolvimento cognitivo ecomportamental.Além disso, importa
também apontar para os benefícios na frequência de uma educação pré-escolar num
estabelecimento apropriadopara o efeito:Promove o desenvolvimento social da criança;

Fomenta a inserção da criança em grupos de outras crianças social e culturalmente


heterogéneos;Promove o respeito pelas características individuais;Promove o desenvolvimento das
relações interpessoais com outras crianças e adultos;Possibilita o despiste de inadaptações,
deficiências e precocidades;Possibilita o desenvolvimento de competências comunicativas;2. A
Educação Primária Segundo a Lei 18 de 2018, a Educação P rimária ou o Ensino Primário é
o nível inicial de escolarização da criança na aquisição deconhecimentos, habilidades, valores
e atitudes fundamentais para o desenvolvimento harmonioso da sua personalidade.A Educação
Primária ou o Ensino Primária constitui o primeiro estágio da educação escolar de diversos
países, sendo normalmenterealizado por crianças com idade a partir dos seis anos. Conforme o
sistema educativo , a sua duração pode variar, sendo normalmente,precedido pela educação pré-
escolar e seguido pelo ensino secundário. A designação oficial da educação primária também
pode variar de país para país, sendo frequentes denominações alternativas como"ensino
fundamental", "ensino elementar" ou "ensino de base". No caso do nosso país (Moçambique),
a educação primária é tambémdenominada como Educação Básico que, segundo o plasmado
no Número 2 do A rtigo 6 da Lei 18 de 2018, compreende o ens inoprimário e o primeiro
ciclo do ensino secundário, o primeiro recebendo alunos a partir dos 6 (seis) anos de idade.Na grande
maioria dos países, o ensino primário é obrigatório para as crianças dentro certos limites
de idade. Além de ser realizadoem escolas primárias, em certos países o ensino primário
pode alternativamente ser ministrado em casa pelos próprios pais do aluno,os quais recebem
autorização para isso dentro de certas condições.

Nesse contexto, a transição do ensino primário para o ensino secundário pode variar
de acordo com o sistema educativo, masgeralmente ocorre por volta dos 11 ou 12 anos de
idade.2.1. Características da educação primáriaTipicamente, o ensino primário é realizado em classes
sequenciais, com os alunos a transitarem para a classe seguinte em cada ano, atéo completarem
totalmente e transitarem para o seguinte estágio educativo. As crianças são normalmente
integradas numa turma acargo de um único professor que será o responsável principal
pela sua educação. Este professor pode ser auxiliado por outrosprofessores especializados
em certas disciplinas como a música ou a educação física. Normalmente, o mesmo professor
continua a tera seu cargo a mesma turma durante toda a sua permanência no ensino
primário, acompanhando-a nas transições de classe. Acontinuidade com o mesmo professor e
a oportunidade que isso permite de construir uma relação de proximidade com o aluno é
umadas caraterísticas mais notáveis do ensino primário.No caso de Moçambique, o Ensino Primário
público é gratuito e está dividido em dois graus: o Ensino P rimário do 1º grau (EP1, da 1ªà 5ª classe)
e o Ensino Primário do 2º grau (EP2, 6ª e 7ª classes). Com a introdução do novo
currículo em 2004, este ensino foiestruturado em 3 ciclos de aprendizagem numa
perspetiva de oferecer um ensino básico de sete anos para todos: o 1º ciclo (1ª e
2ªclasses), o 2º ciclo (3ª à 5ª classe) e o 3º ciclo (6ª e 7ª classes). A idade oficial de ingresso
na 1ª classe é de seis anos, completados noano de ingresso.As escolas primárias em Moçambique
funcionam normalmente em dois turnos de 6 tempos letivos (45 minutos por tempo letivo),
umde manhã e outro à tarde. Para acomodar a expansão do sistema, algumas escolas
primárias, principalmente nas cidades, funcionamem três turnos de 5 tempos letivos (40 minutos).
Algumas escolas lecionam também o EP2 no turno noturno, mas esta situação tende adiminuir.
Menos de 2% dos alunos frequentam o ensino primário em escolas privadas ou
comunitárias.

Depois de concluir o Ensino Primário, os alunos podem continuar os seus estudos no Ensino
Secundário Geral ou no Ensino Técnico-Profissional de nível básico.2.2. Objetivos da educação
primáriaNa ótica de Gasperini (1989, p. 34), os principais objetivos do ensino primário são fazer com que
os seus alunos obtenham a literacia ea numeracia básicas, bem como conhecimentos
elementares de ciências, geografia, história, matemática e outras ciências sociais.
Aprioridade relativa das várias áreas, bem como os métodos para as ministrar, são ass unto de acesos
debates políticos e pedagógicos.Em termos mais específicos, os objetivos da educação primária são os
seguintes:Que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e
política, assim como exercício de direitose deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-
a-dia, atitudes de s olidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,respeitando o outro e
exigindo para si o mesmo respeito;Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma demediar conflitos e de tomar decisões
coletivas;Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entreeles, contribuindo ativamente para a melhoria
do meio ambiente;Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de
confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva,ética, estética, de inter-relação pessoal
e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e noexercício
da cidadania;Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspetos básicos da qualidade devida e agindo com responsabilidade em relação à sua
s aúde e à saúde coletiva;

Utilizar as diferentes linguagens – verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal –


como meio para produzir, expressar ecomunicar suas ideias, interpretar e usufruir das
produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentesintenções e
situações de comunicação;Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;Questionar a realidade formulando-s e problemas e tratando
de resolvê- los, utilizando para isso o pensamento lógico, acriatividade, a intuição, a capacidade
de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação.Quanto ao caso mais
específico e concreto de Moçambique, a educação primária, segundo a Lei 18 de 2018,
tem os seguintesobjetivos:a) Proporcionar uma formação inicial nas áreas da comunicação,
ciências sociais, ciências naturais, matemática, educação física,estética e cultura;b) Desenvolver
conhecimentos s ocialmente relevantes, técnicas básicas e aptidões de trabalho manual,
atitudes e convicções queproporcionem maior participação social para o ingresso na vida produtiva.3.
A formação da personalidade da criançaSegundo Ramos (1991, p.2) a personalidade é tudo
aquilo que distingue um indivíduo de outros indivíduos, ou seja, o conjunto
decaracterísticas ps icológicas que determinam a sua individualidade pess oal e social. A
formação da personalidade é processo gradual,complexo e único a cada indivíduo, modificado
para melhor ou pior, tudo dependendo da presença e ausência de fatores positivos
ounegativos para a sua formação e desenvolvimento.Ramos destaca que:

@@@#_______##@@@@@#______@@@#@

votar assuntos de interesse da escola, por exemplo escolha do assistente de Diretor,


(função),escolha do Coordenador pedagógico (função), utilização de verbas recebidas, aprovar
oCalendário Escolar, que é o documento que regula todas as atividades que terão na
escola.Depois de aprovado pelo Conselho de Escola, o Calendário segue para Diretoria de
Ensinopara ser homologado, problemas graves de indisciplina, além de outros problemas
que aDiretoria julgar pertinente levar para o Conselho discutir.Conselho Escolar, órgão de
representação da comunidade educativa. Fortalece instâncias departicipação, como o
Conselho Escolar, buscando formas de ampliar a participação ativa deprofessores,
coordenadores, orientadores educacionais, estudantes, funcionários, pais deestudantes e
comunidade local é muito importante para a efetivação de um processo de gestãoinovador que
expresse, a cada dia, as poss ibilidades de construção de uma nova culturaescolar.Escola
Estadual: Vice-Diretor (função) e coordenador pedagógico (função)Escola Municipal: Assistente de
Direção (função) e coordenador pedagógico (cargo) Direção, Assistente de Direção e CoordenaçãoEsse
é o trio gestor, a atuação conjunta do trio gestor é de fundamental importância
paraimplementar mudanças e promover o aperfeiçoamento do processo de ensino e
aprendizagem.Essas três funções, portanto, atuam de forma complementar para dividir
responsabilidades edirecionar os processos da escola.O diretor da escola recebe o feedback e
orientações da Secretaria da Educação, orientadores ecoordenadores estão mais próximos dos
alunos, dos professores e da gestão da instituição deensino. P or isso, é importante que
todos se comuniquem e criem uma relação de confiançaque terá como maior beneficiado o
alunoO Assistente de Direção quanto o Vice-Diretor desempenha as mesmas funções do Diretor
daescola na condição de substituto, conforme o Regimento da escola trabalha 8 horas,
jornadaintegral; 40 horas.Ficam abaixo do Conselho pois devem tomar decisões juntos.A direção
gerencia/administra todas as atividades da escola, inclusive a pedagógica, tem aatribuição
de se relacionar com estancias superiores como Secretarias de Educação, com

Núcleos Regionais de Educação, se relaciona com Conselho Tutelar, com Vara da Infância eda
Juventude, etc.Todas as Leis e determinações que vem dos órgãos superiores são recepcionados
pelo Diretorda escola. Dentro de uma gestão Democrático-Participativa, o Diretor atua
nadescentralização do poder, permitindo a participação ativa de outros membros da escola.
ODiretor vai mediar todo esse processo da gerencia e da adm da escola.À sua condição de
responsável último pela escola e de preposto do Estado no que tange aocumprimento da
lei e da ordem na instituição escolar, soma-se agora seu novo papel de líderda escola,
legitimado democraticamente pelo voto de seus comandados, que exige dele maiorapego aos
interesses do pessoal escolar e dos usuários, em contraposição ao poder do Estado.Isto serviu
para introduzir mudanças na conduta dos diretores eleitos, que passaram a ver comas solicitações de
professores, funcionários, estudantes e pais” (PARO, 2001, p. 69)Setor Técnico AdministrativoEsse setor
se reporta ao setor da Direção. Secretaria escolar: Faz trabalho burocrático, matricula,
transferência, arquivo dedocumentação dos alunos e funcionários, dar valor legal a todo documento
expedido, etc. Serviço de zeladoria: só na escola estadual, função de zelar pela escola. Limpeza e
vigilância. Multimeios (Biblioteca, laboratórios). Instituiçoes AuxiliaresAssociação de Pais e Mestres:
reúne pais, alunos maiores de 18 anos e pessoal técnico.Setor PedagógicoEsse setor se reporta ao setor
da Direção. Conselho de Classe : O s professores se reúnem para discutir a situação do
aluno. A conteceduas vezes ao ano, no fim do primeiro semestre e no fim do segundo
semestre. Na escolapública é mais soberano, ele define se aluno vai ser aprovado ou não
segundo a manifestaçãode cada professor, por exemplo. Ou seja, reunir os professores com o objetivo
de refletir sobre

a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. Ele é um espaço democrático


deconstrução de alternativas para o desenvolvimento da instituição de ensino e das estratégias
deensino.. Coordenação Pedagógica: Trabalha os professores, não trabalha as questões de
aluno.Explica recursos didáticos, coordena o estudo dos professores, que na rede estadual
chamaATCP (Atividade de Trabalho Pedagógico Coletivo) na rede municipal
coordenadorpedagógico é cargo- CP, na rede estadual é função- PCP, reuniões para
orientarpedagogicamente; criança com dificuldade de aprender. Já na rede municipal chama-se
JEIF,monta projetos, o projeto tem o objetivo de resolver um problema, por exemplo
algumascrianças estão no 3° ano e não sabem escrever e ler, então monta-se um projeto para
resolverisso. Sempre trabalha questão pedagógica, mas se for uma questão de indisciplina muito
gravea Coordenadora leva textos para serem discutidos com os professores sobre a Competência
deresolver indisciplina., por exemplo. Auxilia o trabalho pedagógico do professor. Investigadorda
realidade, faz proposição de um projeto de formação junto ao corpo docente – ATPC.. Orientação
Educacional : Acompanhar e assessorar, apoia e avalia as atividades pedagógicascurriculares,
relaciona-se com a comunidade no que se refere ao funcionamento didáticopedagógico e
das avaliações dos alunos. Responsável pelo atendimento ao aluno no nívelemocional,
saúde, etc. Trabalha as relações com os colegas no caso de homossexualidade,diversidade,
trabalha relações interpessoais, trabalha dificuldades emocionais por exemploquando
rendimento escolar cai, atendimento a família e a comunidade.Professores e AlunosSe reportam ao
Setor Administrativo e ao Setor Pedagógico. !"   " 
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Administração Educacional, Recife, V. 1 . Nº 1 . jan./jun 2016
p.40-54https://horario.com.br/blog/gestao-escolar-qual-e-o-papel-do-diretor-coordenador- e-
orientador-na-organizacao-de-uma-escola/Libãneo, José Carlos, Educação Escolar: políticas,
estrutura e organização, São Paulo:Cortez, 2003

ATIVIDADE 3- O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola.Qual o papel do coordenador


pedagógico na escola?O coordenador pedagógico é, sem dúvida, uma base s ólida no
desenvolvimento escolar, namelhoria do ensino- -aprendizagem, na contribuição direta com
todos os envolvidos nessecontexto escolar, na responsabilidade que tem na realização do
seu trabalho, é desafiante otrabalho do coordenador pedagógico que, além de mediar e
assessorar os seus professores,busca relacionar de maneira profissional com os assuntos
referentes à realidade s ociocultural,que envolvem cada indivíduo participante do ambiente
escola.Segundo Lima e Santos (2007, p. 79) várias metáforas são construídas com relação
aotrabalho do coordenador pedagógico:[...] “bom-bril” (mil e uma utilidades), a de “bombeiro” (o
responsável por apagar o fogo dosconflitos docentes e discentes), a de “salvador da escola” (o
profissional que tem de responderpelo desempenho de professores na prática cotidiana e do
aproveitamento dos alunos). Alémdestas metáforas, outras aparecem definindo-o como
profissional que assume uma função degerenciamento na escola, que atende pais, alunos,
professores e também se responsabiliza pelamaioria das “emergências” que lá ocorrem, isto é, como
um personagem “resolve tudo” e quedeve responder unidirecionalmente pela vida acadêmica da
escola.O coordenador enfrenta o desafio de construir seu novo perfil profiss ional e
delimitar seuespaço de atuação, porém precisa resgatar sua identidade e consolidar um
trabalho que vaimuito além da dimensão pedagógica, “poss ui caráter mediador junto aos
demais educadores,atuando com todos os protagonistas da escola no resgate de uma ação
mais efetiva e de umaeducação de qualidade nas escolas” (GRINSPUN, 2006, p. 31).Para
desenvolver um trabalho no contexto de totalidade e coletividade, não há receitasprontas,
mas sim, um caminho centrado na ação-reflexão- ação, problematizando as
práticaspedagógicas, tendo como recorrência:• O conhecimento e a experiência pedagógica dos
professores;

• O princípio da “construção coletiva”, sem mascarar as diferenças e tensões existentes


entretodos aqueles que convivem na instituição, considerando que as situações vividas nela
seinscrevem num tempo de longa duração bem como as histórias de vida de cada professor. • Uma
metodologia de trabalho que possibilite aos professores e aos coordenadores atuaremcomo
protagonistas, sujeitos ativos no processo de identificação, análise e reflexão dosproblemas
existentes na instituição e na elaboração de propostas para sua superação (LIMA,SANTOS,
2007, p. 87). Lima e Santos (2007, p. 87) Podemos identificar três etapas “A) Compreensão da realidade
da instituição; B) Análise das raízes dos problemas (compreendendo a realidade escolar); C) Elaboração
e proposição de formas de intervenção de ação coletiva”.Trabalhar com a diversidade,
democraticamente, não é um trabalho nada fácil. Quando há orespeito e a consciência, as
diferenças e empecilhos se tornam ricos instrumentos.Todas as resoluções dessa atividade apontam
para a necessidade da presença do coordenadorem todas as escolas brasileiras, mas colocar
qualquer pessoa para ocupar esta função não traránenhum benefício para a unidade escolar.
Seu trabalho é complexo, principalmente suaprincipal atribuição que é a formação em
serviço dos professores, o que exige formação dequalidade, empenho, dedicação, relações
interpessoais e uma s érie de outras qualidades quediscutimos ao longo dessa atividade.
Portanto, a escolha do profissional para ocupar estafunção deve ser criteriosa.
Consideramos que o papel do coordenador é favorecer aconstrução de um ambiente
democrático e participativo, onde se incentive a produção doconhecimento por parte da
comunidade escolar, tendo como resultado deste processo umaeducação de qualidade para
todos.0
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orientador-na-organizacao-de-uma-escola/

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