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Pic4º 2011 Professor - LP
Pic4º 2011 Professor - LP
Pic4º 2011 Professor - LP
INTENSIVO
nO CICLO 1
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA
CÍRCULO DE LEITURA E ESCRITA
MATERIAL DO professor
EQUIPE DE APOIO
Ana Maria Rodrigues Jordão Massa, Delma Aparecida da Silva,
Tereza Regina Mazzoni Vivas, Tania Nardi de Pádua
CONSULTORIA PEDAGÓGICA
Antonio José Lopes Bigode, Maria Virginia Ferrara de Carvalho Barbosa,
Marília Costa Dias, Sandra Murakami Medrano
REORGANIZAÇÃO DO MATERIAL
Equipe de DOT Ensino Fundamental e Médio
EDITORAÇÃO
Núcleo de Artes Gráficas | Centro de Multimeios | DOT | SME
CDD 372.414
R
n
f
m
s
P
e
U
G
h
; p
A
B
i
h
:
Este material foi reorganizado para favorecer sua autonomia didática e apoiar o planeja-
mento de suas ações em sala de aula.
Consideramos que é função da escola e papel do professor das séries iniciais planejar
e propor boas situações de aprendizagens para que, realmente, os alunos – todos – possam se
tornar usuários competentes da leitura e da escrita, e assim continuar estudando e aprendendo
com sucesso.
Sabemos que a tarefa de ensinar a ler e a escrever não é nada simples, no entanto,
acreditamos que seu conhecimento, criatividade e empenho, somados às sugestões presentes
neste material poderão, com certeza, atingir essa meta.
É importante ressaltar que é você, professor, o autor deste trabalho e que o sucesso
dos alunos depende de muitos fatores, entre eles a organização das duplas de trabalho, do seu
modelo como leitor, da sua avaliação a respeito do que os alunos sabem sobre a escrita, enfim,
todas as suas intervenções didáticas.
Esperamos, sinceramente, poder ajudá-lo nessa empreitada para que seus alunos
aprendam mais e melhor.
Este material foi planejado e organizado em três modalidades didáticas: projetos, se-
qüências de atividades e atividades independentes que precisam ser oferecidas habitualmente
aos alunos – diária, semanal ou quinzenalmente.
Assim, ao longo do material, os alunos serão solicitados a realizar atividades inseridas
nestas formas de trabalho. Há atividades que devem se repetir durante o ano, como a atividade
habitual de leitura, feita por você, de livros de literatura para os alunos. Nessa atividade, a cada
dia, você poderá ler livros ou capítulos de livros de literatura de qualidade para os alunos amplia-
rem seu repertório; para que possam conhecer autores nacionais e estrangeiros, desfrutar da
leitura como deleite, aprender a linguagem escrita, fazer uso da leitura para se informar, enfim,
compartilhar da cultura letrada.
Além dessa atividade, haverá outras também consideradas habituais, porque a propos-
ta é que se incorporem à rotina da sua classe ao longo do ano. Algumas diariamente, outras
semanalmente:
•Atividade de leitura e escrita pelo aluno, nas quais eles devem ser convidados a ler e
escrever para se apropriarem do sistema de escrita;
•Registro da agenda do dia, atividade durante a qual os alunos deverão copiar o plane-
jamento feito por você, para a aula do dia, pois assim, além de acompanhar o que foi planejado,
farão uso da escrita em uma situação próxima de sua função social real — o registro escrito
como organizador de atividades.
Ainda, como atividades habituais, propomos que planeje e desenvolva
com os alunos:
•Rodas de Jornal, com o intuito de possibilitar aos alunos acesso e
domínio da leitura de um portador com variados gêneros textuais que traz infor-
mações diversificadas e atualizadas e assim torná-los leitores de jornal.
•Rodas de Leitura: situação em que os alunos poderão socializar suas
leituras de livros do acervo da sala de leitura ou trazidos de casa para que ad-
x quiram o hábito de ler, sintam prazer e se tornem, assim, leitores autônomos.
•Rodas de leitura de HQ
R A rotina deverá ser composta também de projetos didáticos de leitura e
n escrita e seqüências de atividades de leitura, com temas variados conforme seu
planejamento, características de seu grupo e sugestões contidas neste guia.
f
O Material do Aluno está organizado em blocos que trazem:
m
•Projetos: Contos de Assombração e Mitos e Lendas
s •Sequências de atividades de leitura: Poemas, Curiosidades, Piadas,
P
Ler para Saber Mais sobre o Corpo Humano
e •Atividades para reflexão sobre o sistema alfabético de escrita
•Atividades para reflexão sobre os padrões ortográficos da escrita
U
Você pode escolher qual dos projetos quer desenvolver no primeiro ou
G no segundo semestre com seus alunos. Pode também optar por qual das sequ-
ências de leitura desenvolver primeiro.
h
As atividades que se destinam à reflexão sobre o sistema de escrita e
; p reflexão sobre os padrões ortográficos da escrita não precisam ser seguidas na
ordem em que aparecem no livro do aluno. Selecione-as e ajuste-as conforme
possam se tornar mais produtivas.
A
É claro que suas escolhas devem ser norteadas pelos conhecimentos
B e necessidades de aprendizagem de seus alunos, bem como todos os cuidados
i com as necessárias adaptações das mesmas e as respectivas variações dos
h agrupamentos entre os alunos.
:
Equipe SME – DOT Ensino Fundamental
R
n
f
m
s
P
e
U
G
h
; p
A
B
i
h
:
Uso da letra i
s
Nos primeiros meses de aula, enquanto seus alunos ainda não são leitores e x
escritores autônomos, sugerimos que você utilize a letra de imprensa maiúscula,
também conhecida como bastão, para escrever na lousa e em cartazes, pois ela e
é mais adequada para o processo de ensino da escrita. É por isso que no mate-
rial do aluno algumas atividades — principalmente aquelas propostas para refle-
S
xão sobre o sistema de escrita — estão também escritas em letra maiúscula. M
Os motivos pelos quais indicamos esse tipo de letra são:
1º) os traçados desse tipo de letra são verticais, horizontais, inclinados ou em R
forma de círculo, sendo mais fáceis de serem usados pelo aluno;
2º) essa letra permite ao aluno identificar, mais facilmente, qual é a unidade grá- g
fica, isto é, qual é a letra.
Mas isso não significa que se deve manter o aluno afastado dos demais tipos de A
letras. Assim que ele dominar o sistema de escrita alfabético, é possível ensiná- m
lo a escrever a letra cursiva, começando a partir do seu próprio nome.
u
Realização das atividades em dupla
r
A maioria das propostas de atividades está orientada para ser realizada em du-
plas, isso porque para os alunos ainda em processo de alfabetização essa forma j
de agrupamento é a mais adequada para incentivá-los a ler e escrever, mesmo
quando ainda não sabem.
“É na interação que os alunos aprendem. Portanto, planejar situações didáticas
* Contribuições à prática pedagógica – 6 (Módulo 2, Unidade 2, Texto 6). Programa de Formação de Professores
Alfabetizadores. Brasília: SEF, 2001.
h
Roda de jornal
:
Sentar em roda é uma boa estratégia para socializar experiências e conhecimen-
tos, já que favorece um ambiente de troca entre os alunos. Por isso é importante
realizar a Roda de Jornal com o grupo sentado em círculo. Você pode selecionar
uma notícia interessante para ler ou disponibilizar o jornal da escola para que
escolham notícias para ler e comentar. Incentive os alunos a comentar a notícia
e a estabelecer relações com outros fatos da vida.
Projeto didático -
x
Contos de Assombração -
Que medo!
R
n
O projeto “Contos de Assombração” tem como principais propósitos didáticos,
f
isto é, como objetivos de ensino, que os alunos construam e conheçam :
m •algumas características do gênero em estudo;
•alguns procedimentos de produção de texto como: planejamento, textualiza-
s
P ção e revisão;
•procedimentos de leitura em voz alta de contos de assombração para deter-
e minado público.
É muito importante compartilhar com os alunos a proposta de escrever um livro
U de contos destinado aos pais e familiares, a uma escola ou a outro destinatário
definido por vocês coletivamente. Compartilhar os propósitos comunicativos do
G projeto com os alunos, definindo para que e para quem vão escrever, fará com
que suas produções ganhem sentido e favorecerá o processo de aprendizagem
h da leitura e da escrita.
A proposta é que o produto final do projeto seja um único livro, composto de al-
; p guns textos reescritos por todos da classe, coletivamente, e, outros, em duplas.
A escolha do destinatário deste livro determinará a necessidade de produzir um
A ou mais exemplares do mesmo livro – e essa decisão precisa estar em conso-
nância com a possibilidade de a escola reproduzir as cópias. Não se esqueça
B de planejar e organizar o evento de lançamento do livro, no qual será entregue a
i publicação ao seu destinatário e os alunos lerão seus contos de assombração
em voz alta, para o público escolhido.
h
: Desta forma, propomos que as atividades do projeto desencadeiem:
•um produto final: livro produzido pelos alunos reunindo três tipos de pro-
dução: dois contos reescritos coletivamente e um conto reescrito em duplas;
•uma situação de comunicação oral: lançamento do livro, com leitura em
voz alta pelos alunos para os convidados de honra, que receberão o livro au-
tografado pelos autores.
e
Atividade 2C Texto impresso no
U – Leitura pelo material do aluno.
professor do
G conto “O Baile do
Caixeiro Viajante”.
h
Atividade 2D – Tabela impressa Lista com títulos
; p Preenchimento da no material do e apreciação dos
tabela de aprecia- aluno. alunos, dos contos
ção de contos. lidos pelo/com o
A professor ao longo
do projeto.
B
i
h PARTE B - Atividade 2E – Livros da sala de
Seleção de con- Roda de leitura leitura da escola
: tos pelos alunos para seleção de ou do acervo da
da classe que livros que conte- classe e caderno
serão lidos em nham contos de do aluno.
voz alta, no assombração.
dia do lança-
mento.
A
Revisão da Atividade 14 – Re- Texto produzido Texto pro-
reescrita em dup- visão da reescrita em pela dupla. duzido pela m
las, com o apoio duplas, com o apoio Bilhetes do pro- dupla.
do professor, do professor – o pro- fessor. u
para que fessor deixa recados
aprendam a es- para os alunos re-
crever e revisar verem determinados r
o gênero em pontos.
estudo. j
Lançamento do
livro.
Compartilhando a
ç
proposta do projeto com
os alunos... d
T
a
Z
ATIVIDADE 1A – LEITURA COLABORATIVA
(professor lê com os alunos e conduz roda de conversa) i
s
A proposta é que os alunos tenham seus livros abertos na página xx que traz x
uma carta que os informa sobre a organização do projeto. Peça que os alunos
acompanhem, no texto, a leitura que fará para eles. À medida que lê, ou ao fi- e
nal da leitura, instigue-os a comentarem alguns pontos. Considere que este é
o momento de iniciar alguns combinados e discutir aspectos relacionados ao
S
produto final e ao evento que o tornará público; e que deverá envolver intensa- M
mente todos os alunos.
R
1A-
Querido aluno, g
Vamos iniciar hoje um trabalho com contos de assombração.
Para começar, pense em todos os contos que conhece. Caso não conheça contos A
de assombração, será uma boa oportunidade para conhecer. Mas se já conhece, m
será muito bom, pois poderá ajudar os colegas e o seu professor contando
aqueles que você sabe. Ao longo deste trabalho, vocês vão escrever um livro
de contos de assombração, que poderá ser doado para a sala de leitura da sua u
escola, para uma das classes da sua, ou outra escola, ou, para os pais em um
evento organizado por vocês. Junto com o professor vocês irão decidir o destino r
do livro produzido pela sua sala — tirarão cópias ou terão apenas uma produção
da sala?
Quando tudo estiver pronto, combinaremos um evento de lançamento do livro
j
com autógrafos. É interessante ter, nesse dia, uma sessão de leitura de contos
em voz alta. Organize tudo para que o evento seja completo e lindo.
Bom, você já percebeu que teremos muito trabalho, não é? Mas será um bom
trabalho, pois você estará aprendendo muito sobre contos, sobre leitura e escrita,
além da possibilidade de produção de um livro inteirinho.
Um abraço.
ATIVIDADE 1D –
ORIENTAÇÃO PARA TAREFA DE CASA
*² Orientações gerais para leitura feita pelo professor durante o desenvolvimento deste projeto estão à
página ____ deste guia.
Os contos populares têm sido recontados ao longo de nossa história pelas amas
de leite, pelos viajantes, mascates, contadores de estórias que habitaram e ç
habitam as mais diversas regiões do Brasil. Como um rio que não pára de cor-
rer, são continuamente relembrados por pessoas que conhecem o valor de sua
sabedoria. T
Regina Machado, in: Ricardo Azevedo:
Contos de espanto e alumbramento. d
São Paulo: Scipione, 2005
a
Tendo em mente a citação de Regina Machado, trate essa lição de casa como Z
um resgate dos contos conhecidos pela comunidade, para além da sala de au-
la e da escola. Procure motivar bem os alunos para realizá-la e crie espaço na
i
sala de aula para que possam recontar os contos resgatados na comunidade; s
você pode inclusive convidar contadores locais para participar de uma roda de x
contos na escola. e
S
Selecionando contos com os alunos da classe...
(para serem lidos em voz alta, no dia do lançamento) M
R
PARTE A g
A
m
ATIVIDADE 2A – u
RETOMADA DA TAREFA DE CASA
r
2A - RETOMADA DA TAREFA DE CASA. j
Na aula de hoje, conte para seus colegas o conto de assombração que você
conheceu em casa. Se você o escreveu, leia-o. Ouça também os contos dos seus
colegas.
Anote no seu caderno o título e o nome do colega que contou o conto de que
você mais gostou.
R
ATIVIDADES 2B, 2D, 3B, 4B, 5B, 7B, 8B –
n
ORIENTAÇÕES PARA ANOTAÇÃO DE TÍTULOS DE CONTOS EM
f
TABELA
m
ANOTAÇÃO E APRECIAÇÃO DO CONTO LIDO EM TABELA.
s Antes da leitura, vamos preencher a tabela a seguir.
P Isto é importante, pois você ouvirá muitos contos de assombração e ao registrar
os dados desses contos poderá dar a sua opinião no espaço da tabela indicado
e “apreciação”
••• = GOSTEI MUITO, O CONTO É ÓTIMO!
•• = GOSTEI MAIS OU MENOS.
U • = NÃO GOSTEI, ACHEI BEM FRAQUINHO...
G
contos de assombração
h TÍTULO DO TÍTULO DO AUTOR(A) EDITORA APRECIAÇÃO
LIVRO CONTO
; p
A
B
i
h
:
*³Orientações gerais para leitura feita pelo professor durante o desenvolvimento deste projeto estão à
página ____ deste guia.
A principal observação a fazer a respeito desta primeira leitura é que ela pode
ser a desencadeadora do interesse que os alunos passarão a ter quando a pro-
posta for ouvir um novo conto de assombração.
Inicie esta atividade propondo aos alunos a leitura compartilhada da consigna e
x da curiosidade sobre o conto que será lido por você.
O tesouro enterrado
R Numa das ruas que davam na pracinha de Belém, na antiga cidade de
n Huaraz, havia uma casa dos tempos coloniais que sempre estava fechada e que
vivia cercada de mistérios. Diziam que estava repleta de almas penadas, que era
f uma casa mal-assombrada.
Quando esta história começou, a casa já havia passado por vários donos,
m desde um avaro agiota até o padre da paróquia. Ninguém suportava ficar lá.
Diziam que estava ocupada por alguém que não se podia ver e que em
s noites de luar provocava um tremendo alvoroço.
P De repente, ouviam-se lamentos atrás da porta, objetos incríveis apareciam
voando pelos ares, ouvia-se o ruído de coisas que se quebravam e o tilintar de
e um sino de capela. O mais comum, porém, era se ouvirem os passos apressados
de alguém que subia e descia escadas: toc, toc, tum; toc, toc, tum... As pessoas
U morriam de medo de passar por ali de noite.
Certo dia, chegou à cidade uma jovem costureira procurando uma casa
para morar. A única que lhe convinha, por ficar no centro, era a casa do mistério.
G Muito segura, a tal costureira afirmou que não acreditava em fantasmas
e alugou o imóvel. Instalou ali a sua oficina, com uma máquina de costura, um
h grande espelho, cabides e uma mesa de passar a ferro.
Com a costureira moravam uma moreninha chamada Ildefonsa e um ca-
; p chorrinho preto, de nome Salguerito. E foi o pobre do animal que acabou pagando
o pato, pois o fantasma da casa decidiu fazer das suas com ele: puxava-lhe o
rabo, as orelhas, e vivia empurrando o coitadinho. Dormisse dentro ou dormisse
fora da casa, à meia-noite Salguerito se punha a uivar de tal modo que dava
A medo. Arqueava o lombo, se arrepiava todo e ficava com os olhos faiscando de
medo. Só dormia tranqüilo na cozinha, ao pé do pilão.
B As pessoas costumavam ir bisbilhotar para ver como era a tal costureirinha
e saber como aqueles três estavam se arrumando na casa mal-assombrada.
i As duas mulheres não demonstravam em absoluto estar assustadas nem
h se davam por vencidas. A única coisa é que tinham que dormir com a lamparina
acesa e com o cão na cozinha.
: O fantasma acabou se cansando de infernizar o animal, mas começou
então a deixar suas marcas na oficina da costureira: o espelho entortava sem
que ninguém o tocasse; a máquina de costura começava a costurar sozinha; os
carretéis caíam e ficavam rolando no chão; desapareciam as tesouras, o alfine-
teiro, o dedal e o caseador; as mulheres sentiam a presença de alguém que as
seguia o tempo todo e, às vezes, o espelho ficava embaçado, como se alguém
estivesse se olhando muito próximo dele.
Várias vezes o padre passou pela casa levando água benta, mas o copinho
R
O Baile do Caixeiro-Viajante
n
Sábado é dia de baile, tanto na roça quanto na cidade.
f Numa cidade pequena do interior o baile é sempre um grande acontec-
imento. Melhor situação para namorar e para arranjar namorado não tem.
m O sábado é um dia muito propício para o nascimento de grandes amores.
Pois foi num baile de sábado que o moço de fora se apaixonou por uma donzela
s da terra. Foi mais ou menos assim que aconteceu .
P Leôncio, sim, era esse o seu nome, conheço bem sua incrível história de
amor.
e Leôncio era um caixeiro-viajante da capital e vinha à cidade uma vez por
mês prover de mercadorias as vendas do lugar. Ia e voltava no mesmo dia, mas
houve algum problema com sua condução e daquela vez ele teve que dormir na
U cidade.
Cidade pequena, sem muitos atrativos, o que se poderia fazer à noite para
G distração?
Era dia de baile na cidade, um sábado especial, e uma orquestra de fora
h tinha sido contratada.
O moço do hotel que servia o jantar comentou:
– Seu Leôncio, este baile o senhor não pode perder.
; p E não podia mesmo, mal sabia ele.
Leôncio mandou passar o terno e foi ao baile.
Gostava de dançar, sabia até dar uns bons passos, mas era tímido, relu-
A tava em tirar as moças.
Passou boa parte do tempo de pé, apreciando, bebericando um vermute só
para ter o que fazer com as mãos.
B Por volta de meia-noite sentiu que chegava o sono e pensou em se retirar.
i Foi quando viu Marina entrar no salão. Ficou sabendo depois que seu nome era
Marina. Marina chegou só e, ao entrar, passou junto a Leôncio. Bem perto dele
h ela parou e se virou para trás.
– Oh! Deixei cair minha chave no chão.
: Ela falava consigo mesma, distraída que estava, mas para Leôncio, que
tudo ouviu atentamente, suas palavras funcionaram como uma deixa. Ele se
abaixou rapidamente, pegou a chave do chão e a estendeu à sua dona.
Antes que ela dissesse qualquer coisa ele falou:
– Pode agradecer com uma contradança, senhorita.
– Marina, meu nome é Marina. Sim, vamos dançar.
Dançaram aquela contradança e mais outra e outras mais. Dançaram o
resto da noite, até o baile terminar. Parecia que os dois eram velhos parceiros de
R
5A – LEITURA DO CONTO – Assombrações de Agosto
n
f 5A – Hoje vamos iniciar a aula do projeto contos de assombração acompanhando
a leitura de seu professor de mais um conto. Este conto é de um escritor colom-
m biano famoso chamado Gabriel García Márquez. Vamos conhecer mais sobre ele.
s
P IMPORTANTE: As leituras feitas pelo professor nas etapas 3, 4 e 5 serão
seguidas de análise linguística dos contos, cujas orientações estarão descritas
e adiante, junto aos textos que deverão ser lidos. Sugerimos a leitura da análise
que será proposta, mesmo antes desta primeira leitura de cada conto de assom-
U bração. (Nas atividades 3C, 4C e 5C)
G
Analisando “contos de assombração”
h Atividades 3C, 4C, 5C
; p
ATIVIDADE 3C, 4C, 5C
A
Analisar textos bem escritos, de autores reconhecidos, é uma situação que,
quando bem encaminhada pelo professor, pode ter grande impacto na qualidade
B dos textos produzidos pelos alunos.
i Quando, por exemplo, os alunos são convidados a buscar nos textos as opções
do autor para resolver problemas de repetição de palavras, recursos utilizados
h para descrever os personagens, o lugar, indicar mudança de tempo etc. – que
: muitas vezes marcam o estilo do escritor – ou são convidados a observar a forma
como os autores utilizam (ou não) recursos de substituição, de concordância, de
pontuação, entre outros, permite não só que os alunos percebam e reconheçam
a qualidade estética do texto, mas, com o tempo, torna possível o uso desses
recursos estilísticos em suas próprias produções.
5C - Vamos reler alguns trechos deste texto para ver como o autor usou as pala-
vras para descrever os ambientes assombrados e analisar: Quais os trechos que
criam suspense e terror? Quais as expressões utilizadas pelo autor para passar
essa sensação e para embelezar o texto?
ç
Assombrações de agosto
Gabriel García Márquez
T
d
Chegamos a Arezzo pouco antes do meio-dia, e perdemos mais de duas
horas buscando o castelo renascentista que o escritor venezuelano Miguel Ottero a
Silva havia comprado naquele rincão idílico da planície toscana. Era um domingo
de princípios de agosto, ardente e buliçoso, e não era fácil encontrar alguém que
Z
soubesse alguma coisa nas ruas abarrotadas de turistas. Após muitas tentativas
inúteis voltamos ao automóvel, abandonamos a cidade por um trilha de ciprestes i
sem indicações viárias e uma velha pastora de gansos indicou-nos com precisão s
onde estava o castelo. Antes de se despedir perguntou-nos se pensávamos
dormir por lá, e respondemos, pois era o que tínhamos planejado, que só íamos x
almoçar.
— Ainda bem – disse ela –, porque a casa é assombrada.
e
Minha esposa e eu, que não acreditamos em aparição do meio-dia, de-
bochamos de sua credulidade. Mas nossos dois filhos, de nove e sete anos, S
ficaram alvoroçados com a idéia de conhecer um fantasma em pessoa.
Miguel Ottero Silva, que além de bom escritor era um anfitrião esplêndido e M
um comilão refinado, nos esperava com um almoço de nunca esquecer.
Como havia ficado tarde não tivemos tempo de conhecer o interior do cas- R
telo antes de sentarmos à mesa, mas seu aspecto, visto de fora, não tinha nada
de pavoroso, e qualquer inquietação se dissipava com a visão completa da ci- g
dade vista do terraço florido onde almoçávamos. Era difícil acreditar que naquela
colina de casas empoeiradas, onde mal cabiam noventa mil pessoas, houvessem
nascido tantos homens de gênio perdurável. Ainda assim, Miguel Ottero Silva nos A
disse, com seu humor caribenho, que nenhum de tantos era o mais insigne de
Arezzo.
m
— O maior – sentenciou – foi Ludovico.
Assim, sem sobrenome, Ludovico, o grande senhor das artes e da guerra, u
que havia construído aquele castelo de sua desgraça, e de quem Miguel Ottero
nos falou durante o almoço inteiro. Falou-nos de seu poder imenso, de seu amor r
contrariado e de sua morte espantosa. Contou-nos como foi que, num instante
de loucura do coração, havia apunhalado sua dama no leito onde tinham
acabado de se amar, e depois atiçara contra si mesmo seus ferozes cães j
de guerra, que o despedaçaram a dentadas. Garantiu-nos muito a sério que
a partir da meia-noite o espectro de Ludovico perambulava pela casa em
trevas, tentando conseguir sossego em seu purgatório de amor.
O castelo, na realidade, era imenso e sombrio. Mas em pleno dia, com o
estômago cheio e o coração contente, o relato de Miguel só podia parecer outra
de suas tantas brincadeiras para entreter seus convidados. Os oitenta e dois
8C - PRODUÇÃO ESCRITA
Como você terminaria este conto para que ele ficasse bem assustador?
Junte-se a um colega e escreva o final desta história. Depois, combinem uma ro-
dada na sala em que as duplas irão ler o final que inventaram e aproveitem para
escolher a versão mais assombrosa.
U
G 10A - REESCRITA COLETIVA DE CONTO DE ASSOMBRAÇÃO.
Vamos retomar a tabela de apreciação dos contos feita por você e pelos seus
h colegas para sabermos qual foi o conto de que a turma mais gostou, aquele que
recebeu três estrelas pelo maior número de alunos.
Depois vocês vão ditar outro conto preferido pela turma para seu professor
; p escrevê-lo. Hoje escrevam apenas a primeira parte. A segunda será escrita nas
próximas aulas.
A
Na situação de reescrita, os alunos escrevem uma versão de um conto conheci-
B do. Não produzem a escrita de um texto memorizado, ou seja, uma reprodução
i fiel do texto.
h
A reescrita é uma atividade de produção textual com apoio, é a escrita de uma
: história cujo enredo é conhecido e cuja referência é um texto escrito. Quando
os alunos aprendem o enredo, junto vem também a forma, a linguagem que se
usa para escrever, diferente da que se usa para falar. A reescrita é a produção
de mais uma versão, e não a reprodução idêntica. Não é condição para uma
atividade de reescrita – e nem é desejável – que o aluno memorize o texto.
Para reescrever não é necessário decorar: o que queremos desenvolver não é a
memória, mas a capacidade de produzir um texto em linguagem escrita. O conto
tradicional funciona como uma espécie de matriz para a escrita de narrativas [...]
m
Ditar um texto para o professor, para outra criança ou para ser gravado em fita
s cassete é uma forma de viabilizar a produção de textos antes de as crianças
P saberem grafá-los. É em atividades deste tipo que elas começam a participar de
um processo de produção de texto escrito, construindo conhecimento sobre essa
e linguagem, antes mesmo que saibam escrever autonomamente. Ao participar em
atividades conjuntas de escrita, a criança aprende a:
• Usar palavras ou expressões literais do texto original;
U • controlar o ritmo do que está sendo ditado, quando a fala se ajusta ao tempo
da escrita;
G • diferenciar as atividades de contar uma história, por exemplo, da atividade de
ditá-la para o professor, percebendo, portanto, que não se dizem as mesmas
h coisas nem da mesma forma quando se fala e quando se escreve;
• retomar o texto escrito pelo professor, a fim de saber o que já está escrito e o
que ainda falta escrever;
; p • considerar o destinatário ausente e a necessidade da clareza do texto para que
ele possa compreender a mensagem;
• diferenciar entre o que o texto escrito diz e a intenção que se teve antes de
A escrever;
• realizar várias versões do texto sobre o qual se trabalha, produzindo alter-
B ações que podem afetar tanto o conteúdo como a forma em que foi escrito; [...]
A reelaboração dos textos produzidos, realizada coletivamente com o apoio do
i professor, faz com que a criança aprenda a conceber a escrita como processo,
h começando a coordenar os papéis de produtor e leitor a partir da intervenção do
professor ou da parceria com outra criança durante o processo de produção. As
: crianças e o professor podem tentar melhorar o texto, acrescentando, retirando,
deslocando ou transformando alguns trechos com o objetivo de torná-lo mais
legível ao leitor, mais claro ou agradável de ler.
Você pode seguir a mesma orientação dada anteriormente. Releia o que foi es-
crito e ajude seus alunos a avaliar se há trechos confusos que precisam ser al- ç
terados. Nessa fase, você não precisa se preocupar em tornar o texto perfeito,
pois ele ainda passará por novas revisões.
T
d
ATIVIDADE 9B, 10B – REVISÃO COLETIVA DE TEXTO a
CONTOS 1 E 2 Z
i
9B- REVISÃO COLETIVA DE TEXTO.
CONTINUAÇÃO DA PRODUÇÃO COLETIVA
s
Começamos a escrever, juntos, o conto preferido do grupo. Hoje, vamos reler a x
parte que já foi escrita e melhorá-la.
Depois disso, você e seus colegas vão ditar a continuação do conto para o pro- e
fessor, que irá registrá-lo.
S
10B- REVISÃO COLETIVA DE TEXTO. M
CONTINUAÇÃO DA PRODUÇÃO COLETIVA
Hoje iremos continuar a escrita do conto iniciado na aula anterior. R
Releiam o que já foi escrito e deem continuidade ao texto.
Não esqueçam que vocês são os escritores deste conto que será lido por
pessoas que precisam entender toda a sequência da história e dos fatos,
g
portanto o texto deve ficar bem claro para o leitor e com a cara de um as-
sustador conto de assombração. A
m
[...] não tem sentido, não é produtivo e nem eficaz propor a análise de todos os
problemas do texto ao mesmo tempo, só para torná-lo bem escrito de imediato u
– o objetivo é que os alunos desenvolvam a capacidade de revisar os próprios
textos, e não tornar perfeito um ou outro texto que seja objeto de revisão. r
“Contribuições à prática pedagógica – 8”, in Programa de Formação de Professores Alfabetizado-
res, Módulo 2 (M2U8T5). Brasília: SEF/MEC, 2001.
j
R
ATIVIDADE 9C, 10C – REVISÃO COLETIVA DE TEXTO JÁ
n
FINALIZADO
f
CONTOS 1 E 2
m
s 9C -REVISÃO COLETIVA DE TEXTO JÁ FINALIZADO.
P Seu professor irá apresentar em cartaz o conto que vocês escreveram coletiva-
mente. Releia o texto e verifique se precisa ser melhorado, pois ele será um dos
e contos do nosso livro. Então, vale a pena caprichar muito e tornar esse conto de
assombração bem terrível e bem escrito!
U Terminada a revisão, combine quem irá passá-lo a limpo, caprichando na letra.
Não se esqueça de colocar o título com letras grandes no meio da folha, logo na
parte de cima do papel, e o nome de quem o escreveu, ou seja, todos os alunos
G desta classe.
h
10C- REVISÃO COLETIVA DE TEXTO JÁ FINALIZADO.
; p Vamos voltar ao segundo conto que irá compor o livro.
Juntos, vamos fazer uma primeira revisão. O professor irá reler o texto, em espe-
cial alguns trechos, para que possam propor alterações e melhorá-lo ainda mais.
Este será o segundo conto do nosso livro! Então, escolham quem o passará a
A limpo, com uma letra bem caprichada.
B
Para a etapa final de revisão do mesmo texto, talvez seja necessário passá-lo a
i limpo, num outro cartaz, caso as anotações tornem confusa e difícil sua leitura;
h e, neste caso, será bastante produtivo colocá-los um ao lado do outro, para que
: os alunos atentem também para este procedimento do escritor – passar a limpo,
além de comparar as versões.
Se precisar, reforce a situação comunicativa em que está inserida essa produção,
isto é, que vocês estão escrevendo um conto para o livro que será presenteado
a alguém especial, no dia do lançamento. Saber o porquê, para que e para quem
estão escrevendo é condição indispensável para os alunos perceberem o sentido
da situação de produção e revisão do texto.
Hoje o professor entregará para você e um colega uma cópia da última versão do
segundo conto escrito pela classe para o livro. Vocês deverão fazer uma última
revisão deixando o texto o melhor possível.
Para mexer no texto sem ter que passá-lo a limpo neste momento, sugerimos que
ç
utilizem um recurso de revisão:
R
ATIVIDADE 12 – REESCRITA EM DUPLAS
n
f
12- REESCRITA EM DUPLAS.
m Voltamos aos contos de assombração.
Você já deve estar assombrado.
s Sonhou com algum desses contos?
P Esperamos que não, pois a idéia não é tirar o sono de ninguém.
Hoje você e um colega irão escolher um conto de assombração bem conhecido e
e preferido por vocês para ser reescrito e compor a coletânea de contos do livro de
assombração da classe.
Anotem em seus cadernos o título do conto e o autor escolhido por vocês.
U Não será preciso terminar todo o conto no mesmo dia. Hoje, vocês começarão
a escrever o início do conto. Lembrem-se de como eles se iniciam. se quiserem,
G consultem alguns deles para analisar como começam e optem por uma forma.
Não se esqueçam de colocar o título.
h
Organize as duplas com muito critério, pois não é adequado colocar um aluno
; p que já escreve bem com outro que tenha muitas dificuldades: isso desequilibra
a divisão de tarefas. Procure sempre formar duplas com alunos cujos conheci-
mentos se aproximem.
A Se algumas duplas demonstrarem muita dificuldade em recontar o conto, proce-
da à leitura para retomarem o conteúdo do texto.
B
Aqui os alunos vão produzir o primeiro texto inteiro escolhido por eles para rees-
i crever. Essa tarefa lhes coloca muitos desafios. Pense no conjunto de sua classe
h e, se considerar que para algumas duplas o desafio é muito grande, peça-lhes
: que reescrevam apenas uma parte do conto escolhido. Selecione uma página
na qual não estejam o início, o desenrolar ou mesmo o final do conflito e mostre
para eles a parte que devem reescrever.
Provavelmente você tomará essa decisão se ainda tiver em sua sala alunos com
hipóteses de escrita não-alfabética; para eles, a escrita de um pequeno trecho
permite que se coloquem no papel de escritores e, ao mesmo tempo, reflitam
sobre o sistema alfabético de escrita.
Tanto na etapa 13, quanto na etapa 14, considere que mesmo após uma pos- j
sível revisão feita pelos alunos, é provável que ainda seja necessário um olhar
seu, com dicas a respeito do que se pode melhorar.
Após cada dupla ter recebido seu texto de volta e avaliado as sugestões dos
colegas, inclusive, conversando sobre as possíveis alterações sugeridas — fa-
zendo-as ou não — recolha os textos e, ao fazer a leitura, anote recados com
m
s Preparando a edição do livro de contos...
P Atividades 15, 16 A, 16B, 17, 18
e
U ATIVIDADE 15 – PREPARANDO A EDIÇÃO DO LIVRO DE CONTOS
T
Este projeto didático transporta os alunos a diferentes tempos e costumes. Mi- d
tos e Lendas são relatos anônimos que buscam explicar os mistérios da vida
a
por meio de fatos heróicos ou sobrenaturais, geralmente misturando realidade
e fantasia. Antigas lendas indígenas, por exemplo, discorrem sobre a criação Z
dos homens, das estrelas, dos animais e de alguns alimentos como o milho e
a mandioca. Alguns mitos tratam da origem da fome e do mal. Todas essas his-
i
tórias são narradas de forma interessante e despertam a curiosidade tanto de s
crianças como de adultos. x
e
O objetivo principal deste projeto é desenvolver a competência dos alunos para:
•Reconhecer algumas características do gênero em estudo S
•Desenvolver alguns procedimentos de produção de texto como: planejamento,
textualização e revisão; M
•Desenvolver habilidades para realizar o reconto oral de lendas e mitos para
determinado público.
R
Os procedimentos didáticos adotados no encaminhamento das atividades são g
muito importantes para que os alunos se envolvam com as leituras propostas e
no processo de produção escrita de modo que aprendam a planejar seus escri- A
tos, produzir e revisar os próprios textos.
É muito importante compartilhar com os alunos a proposta de escrever um livro m
com uma lenda ou mito destinado aos pais e familiares, a uma escola ou a outro
destinatário definido por vocês coletivamente. Compartilhar os propósitos comu- u
nicativos do projeto com os alunos, definindo para que e para quem vão escrever,
fará com que suas produções ganhem sentido e favorecerá o desenvolvimento
r
de suas capacidades para a leitura e da escrita.
j
A proposta é que o produto final do projeto seja um livro, produzido em duplas.
Cada dupla criará uma nova versão da lenda que conta sobre como surgiu a man-
dioca, que será transformada em um livro ilustrado. Tais livros (um de cada dupla)
irão compor o acervo da Sala de Leitura da escola ou, dependendo da escolha
dos alunos, serão destinados a outro público. Você poderá planejar com seus
alunos um evento para lançar os livros produzidos. A sugestão é que se promova
T
d
aprendendo Mitos e Lendas
a
Etapas do projeto Atividade Material uti- Material produ-
lizado zido ao final da Z
atividade
PARTE A Atividade 2A Texto impresso no i
Leitura colabora- – Leitura colabo- material do aluno s
tiva de verbetes rativa
sobre algumas
x
lendas brasilei- e
ras e sua ori-
gem, de acordo
com cada região
S
do país
PARTE B Atividade 2B Texto impresso no
M
Leitura colabo- – Leitura colabo- material do aluno
rativa de texto rativa R
expositivo sobre
Mitologia Grega g
Leitura pelo pro- Atividade 2C– Texto impresso no
fessor do mito Leitura pelo material do aluno A
“Narciso” professor do mito
“Narciso” m
Orientações Atividade 2D – tabela impressa
para preenchi- Preenchimento de no material do u
mento da tabela tabela de mitos e aluno
na qual serão lendas lidas
listados os
r
mitos e lendas
lidas durante o j
projeto
r
j
<www.suapesquisa.com/mitos/> e <www.suapesquisa.com/mitologiagrega>.
Peça que os alunos acompanhem, no texto, a leitura que fará para / com eles.
À medida que lê, ou ao final da leitura, instigue-os a comentarem alguns pontos:
Conhecem algum mito ou lenda? Qual? Caso conheçam: Como ficaram
conhecendo? Etc. Como esta primeira etapa do projeto objetiva envolver to-
x dos os alunos com as atividades de leitura, análise de textos, produção textual
e situações de reconto oral, é importante preparar-se bem para os encaminha-
mentos das atividades de 1A a 1E, de maneira que possa contagiar os alunos
R com seu entusiasmo.
n Considere ainda, a importância de conhecer toda a sequência do projeto, tanto
lendo as orientações contidas neste guia, como analisando as atividades, con-
f forme estão propostas no livro do aluno.
m É muito importante que os alunos estejam sempre com seus livros abertos na
página onde consta as tarefas que desenvolverão a cada dia e que você propo-
s nha uma leitura colaborativa das consignas de cada atividade e, neste sentido,
P quanto mais interado estiver dos conteúdos em jogo, melhores serão seus en-
caminhamentos.
e
U ATIVIDADE 1B – LEITURA DE LENDA PELO PROFESSOR*4
O Uapé
G
1B - LEITURA DE LENDA PELO PROFESSOR.
h Hora da leitura -Vamos ler agora “O uapé”. Acompanhe com atenção.
; p
ATIVIDADE 1C – ESCRITA DE LISTA DE LENDAS E MITOS CONHE-
A CIDOS PELOS ALUNOS
*4 Orientações pontuais para leitura feita pelo professor durante o desenvolvimento deste projeto estão à
página ____ deste guia.
ç
Inicie a atividade lendo para / com os alunos a consigna da atividade e o texto
que fala sobre a vitória régia, abrindo, em seguida a roda de conversa, convidan-
do-os a recontar ou falar sobre mitos e lendas conhecidas. T
Se você ainda tiver alunos com hipóteses de escrita não-alfabéticas, peça que d
tentem escrever a partir de suas hipóteses, em duplas, procurando criar uma
situação em que eles possam pensar sobre o sistema de representação da es-
a
crita alfabética. Os alunos com hipóteses alfabética e silábico-alfabética podem Z
realizar a atividade individualmente.
Forme as duplas de alunos com hipóteses de escrita não-alfabéticas, faça um i
levantamento dos mitos e lendas que já conhecem e peça que os escrevam. s
Circule entre as duplas, dando a orientação que for necessária: algumas vezes x
pedindo que leiam seus escritos, ou fazendo perguntas que os levem a pensar
sobre suas escolhas de letras (inclusive a quantidade utilizada para escreverem
e
algumas palavras); outras, oferecendo informação, confirmando ou confrontando S
suas ideias sobre as próprias escritas. Ajude os alunos a utilizar as fontes de
informações existentes na classe. M
Socialize depois as listas e escreva em um cartaz todos os nomes de mitos e
lendas que conhecem. R
Lembre-se: como o intuito é propor que os alunos aprendam mais sobre mitos
e lendas e produzam novos finais para duas histórias ao longo do projeto, além
g
de uma nova versão para a lenda que conta sobre como surgiu a mandioca, é
necessário oferecer a eles frequentes situações de leitura. Por isso, é impor-
A
tante que você leia muitos mitos e lendas em diferentes momentos e incentive m
os alunos a realizar empréstimos desses gêneros da esfera literária na Sala de
Leitura, para ampliar seu repertório de bons modelos. u
*5 Orientações pontuais para preenchimento da tabela com títulos de lendas e mitos lidos ao longo do
projeto estão à página ____ deste guia
Durante a leitura dos títulos de cada uma das lendas, favoreça os comentários
de seus alunos a respeito do que já sabem sobre esses personagens. É uma
maneira de estimular a troca de informações e motivá-los a ler mais, sentindo-se
à vontade para recorrer à Sala de Leitura para fazer empréstimos ou consultas.
Diga-lhes que vocês terão outros momentos para conversar sobre lendas e mitos
e que eles poderão comentar os livros que estiverem lendo, realizar indicações
literárias etc. Cuide para que esse momento seja prazeroso, com a participação
x de todos, para que se envolvam com o desenvolvimento do projeto.
Matintaperera. Misteriosa criatura que vive nas matas, ora pássaro, ora gente.
R Embora muito comum nos estados da região Norte, é conhecido no País inteiro,
já que é uma variação das lendas do saci-pererê e do caipora.
n Lobisomem. Criatura metade homem, metade lobo, a quem se atribui a preferên-
cia por alimentar-se de crianças. Lenda europeia que se tornou comum em todo o
f mundo.
Mula sem cabeça. Estranha aparição que corre pelas ruas dos pequenos po-
m voados assustando todo mundo; em algumas regiões, ela aparece com cabeça,
soltando fogo pelo nariz e pela boca.
s A mulher da meia-noite. Aparição na forma de uma mulher jovem e bonita que
P encanta a todos e desaparece na porta dos cemitérios. Esta lenda é contada nas
Américas e na Europa, com relatos desde a Idade Média e características varia-
e das.
*6 Orientações pontuais para leitura feita pelo professor durante o desenvolvimento deste projeto estão à
página ____ deste guia.
*7 Orientações pontuais para preenchimento da tabela com títulos de lendas e mitos lidos ao longo do pro-
jeto estão à página ____ deste guia
*8 Orientações pontuais sobre análise linguística de lendas e mitos lidos durante o desenvolvimento deste
projeto estão à página____ desta guia
*9 Outras orientações, de cunho geral, sobre leitura em voz alta feita pelo professor podem ser consultadas
junto ao detalhamento do projeto “Contos de Assombração... Que medo”, neste mesmo volume.
Esta atividade de leitura exige uma preparação prévia. Inicie lendo o título do
texto e o nome da autora e incentive os alunos a fazer inferências a respeito do
texto que será lido: Do que será que trata? A partir do título, o que dá para
ç
imaginar?Leia a lenda até o oitavo parágrafo, faça uma pausa e pergunte: Ele
será capaz de guardar segredo? O que pode acontecer se o jovem falar
da menina-estrela para os pais? T
Converse com a classe, procurando criar suspense. Para envolver os alunos, leve- d
os a emitir suas opiniões; incentive-os a opinar sobre a continuidade da história,
questione-os sobre suas suposições e seus pontos de vista. Retome a leitura, a
até o penúltimo parágrafo e faça uma pausa para perguntar: Vocês acham que Z
ele seria capaz de abandonar a terra e morar no céu?E se aceitar o con-
vite, o que pode acontecer? i
Questione os alunos, incentivando-os a manifestar suas dúvidas em relação ao s
destino do jovem. Retome depois a leitura e continue até o final. Terminada a x
leitura, incentive-os a manifestar suas opiniões sobre o texto lido.
e
S
3A – LEITURA DO MITO – Pandora
M
Hoje você conhecerá mais uma história da mitologia grega.
O nome do mito que vamos ler é Pandora. Você já ouviu falar da caixa de Pan- R
dora? Qual será o assunto deste mito grego? Será que fala de deuses, como na
história de Narciso? g
A
4A – LEITURA DA LENDA INDÍGENA – As Lágrimas de Potira m
Hoje temos de novo o dia do projeto de mitos e lendas. u
Acompanhe atentamente a leitura desta lenda indígena brasileira.
r
5A – LEITURA DA LENDA INDÍGENA – Como a Noite j
Apareceu
Vamos ler hoje uma lenda indígena chamada “Como a noite apareceu”.
Pelo título já dá para imaginar que a história conta como surgiu a noite. Mas você
consegue imaginar como deve ter sido isso? Converse com seus colegas, dê sua
opinião e ouça as dos outros.
n
f analisando “mitos e lendas”
m atividades 2e, 3c, 4c,5c, 6e
R
n 3C – LEITURA E ANÁLISE DO MITO – Pandora
f
PANDORA
m (MITOLOGIA GREGA)
s
P Num tempo distante, os homens dominaram a dádiva do fogo, graças a
Prometeu, tornando melhor a vida na Terra.
e Mas diante daquela afronta, a ira de Zeus não teve limites e ele resolveu
então punir os homens.
Ordenou a Hefesto que moldasse uma mulher de barro, tão linda quanto
U uma verdadeira deusa, que lhe desse voz e movimento e que seus olhos inspiras-
sem um encanto divino.
G A deusa Atena teceu-lhe uma belíssima roupa, as três Graças a cobriram
com jóias e as Horas a coroaram com uma tiara de perfumadas flores brancas.
h Por isso a jovem recebeu o nome de Pandora, que em grego significa “todas as
dádivas”.
No dia seguinte, Zeus deu instruções secretas a seu filho Hermes, que,
; p obedecendo às ordens do pai, ensinou Pandora a contar suaves mentiras. Com
isso, a mulher de barro passou a ter uma personalidade dissimulada e perigosa.
Feito isso, Zeus ordenou a Hermes que entregasse a mulher de presente
A a Epimeteu, irmão de Prometeu, um homem ingênuo e lento de raciocínio.
Ao ver Pandora, Epimeteu esqueceu-se que Prometeu havia-lhe recomen-
dado muitas vezes para não aceitar presentes de Zeus, e aceitou-a de braços
B abertos.
i Certo dia, Pandora viu uma ânfora muito bem lacrada e, assim que se
aproximou dela, Epimeteu alertou-a para se afastar, pois Prometeu lhe recom-
h endara que jamais a abrisse, caso contrário, os espíritos do mal recairiam sobre
: eles.
Mas, apesar daquelas palavras, a curiosidade da mulher de barro aumen-
tava.
Não mais resistindo, esperou que o marido saísse de casa e correu
para abrir o jarro proibido.
Mal ergueu a tampa, Pandora deu um grito de pavor e do interior da
ânfora saíram monstros horríveis: o Mal, a Fome, o Ódio, a Doença, a Vingança, a
Loucura e muitos outros espíritos maléficos...
ç
Esse mito cita vários deuses gregos, como Hefesto, Hermes e Atena. Faça uma
pesquisa a respeito deles, para poder explicar quem são e tornar a história mais
T
interessante. Antes de realizar a análise proposta, converse bastante com os
alunos sobre o conteúdo da história, deixando-os expor sua apreciação. d
a
Os textos narrativos devem conter coordenadas de espaço e de tempo, que con-
tribuem para o leitor, ou o ouvinte, localizar a ação, saber onde e quando ela se Z
passa. Para isso existem as expressões que marcam a passagem do tempo,
também chamadas marcadores temporais.
i
Pergunte aos alunos quando se passou a história, levando-os a prestar atenção s
às palavras utilizadas pelo autor. Peça que localizem e grifem esses marcado- x
res temporais no texto, com caneta colorida; ajude-os se for preciso. Ao final da e
análise, liste com a ajuda dos alunos, todos os marcadores temporais encontra-
dos por eles, em um cartaz que poderá ser consultado sempre que estiverem S
produzindo seus textos.
M
LEITURA E ANÁLISE DO MITO. R
Vamos aproveitar para analisar como o autor usou as palavras para ter um texto
bem escrito. g
Podemos perceber que essa é uma história que já aconteceu, não é? Para deixar
clara a passagem do tempo em uma narrativa, os autores costumam usar deter- A
minadas palavras e expressões.
Procure no texto expressões que sugerem a passagem do tempo. m
Vamos organizar e escrever em um cartaz uma lista com todas essas ex-
pressões.
Essa lista será bem útil para você e seus colegas, quando forem reescrever seus
u
textos.
Copie nas linhas a seguir a lista feita no cartaz: r
j
ç
6E – LEITURA E ANÁLISE COMPARATIVA DAS LENDAS – T
“Como Nasceu a Primeira Mandioca”, “ Como Nasceu a
d
mandioca” e “ Mani”
a
COMO NASCEU A PRIMEIRA MANDIOCA Z
(LENDA LATINO-AMERICANA)
i
Era uma vez uma índia chamada Atiolô. Quando o chão começou a ficar s
coberto de frutinhas de murici, ela se casou com Zatiamarê.
As frutinhas desapareceram, as águas do rio subiram apodrecendo o chão. x
Depois, o sol queimou a terra, um ventinho molhado começou a chegar do
alto da serra.
e
Quando os muricis começaram outra vez a cair, numa chuvinha amarela,
Atiolô começou a rir sozinha. Estava esperando uma menininha. S
Zatiamarê, porém, vivia resmungando:
– Quero um menino. Para crescer feito o pai. Flechar capivara feito o pai. M
Pintar o rosto assim de urucum feito o pai.
O que nasceu mesmo foi uma menina. Zatiamarê ficou tão aborrecido que R
nem lhe deu um nome. E ficou muitas luas sem olhar a sua cara. A mãe, por sua
própria conta, começou a chamar a menininha de Mani. g
O único presente que Zatiamarê deu a Mani foi um teiú de rabo amarelo.
Mas não conversava com ela. Se Mani perguntava alguma coisa, ele re-
spondia com um assobio. A
– Por que você não fala com sua filha? – Perguntava Atiolô, muito triste. m
– Porque essa filha eu não pedi – respondia ele. – Pra mim é como se
fosse de vento.
Até que Atiolô ficou esperando criança de novo. u
– Se dessa vez não for um homem, feito o pai – jurava Zatiamarê –, vou
botar em cima de uma árvore. E nem por assobio vou falar com ela. r
Foi, porém, um menininho que chegou: Tarumã.
Com ele, o pai conversava, carregava nas costas pra atravessar o rio, em-
poleirava no joelho pra contar história.
j
Mani pediu à mãe que a enterrasse viva. Assim, o pai ficaria mais feliz. E
talvez ela servisse para alguma coisa.
Atiolô chorou muitos dias com o desejo da filha. Mas tanto Mani pediu que
ela fez.
Fez um buraco no alto do morro e enterrou Mani.
– Se eu precisar de alguma coisa – explicou ela –, você saberá.
P
e
COMO NASCEU A MANDIOCA
U (LENDA DOS PARECIS, INDÍGENAS BRASILEIROS)
tabela comprativa
SEMELHANÇAS DIFERENÇAS
Para a discussão sobre o reconto oral, retome a lista de todos os mitos e len-
das que conhecem. Relembre com os alunos, com comentários breves, cada um
deles, oralmente, e oriente-os para que, em pequenos grupos, escolham seus
preferidos. Preste atenção para que não escolham lendas ou mitos repetidos.
Planeje com os alunos a divisão das tarefas. Alguns podem assumir a tarefa de
h 8A - LEITURA
Chegou novamente o dia de estudarmos os mitos e lendas. Hoje vamos ler uma
lenda que conta a aventura de dois irmãos gêmeos em uma aldeia africana. Do
; p que acha que este texto vai tratar? Você já foi ouviu falar da África?
9A
LEITURA PARA EM SEGUIDA PRODUZIR NOVO FINAL DE TEXTO.
Seu professor já leu vários mitos e lendas para vocês e agora chegou a
sua vez.
Escolham a história preferida. Ouçam a leitura integral do texto escolhido.
9B
PRODUÇÃO COLETIVA DE NOVO FINAL PARA LENDA.
x Por fim, lembre-se que todos devem participar, mas cada um deve esperar
a sua vez para complementar o texto.
Se precisar, consulte o cartaz com as expressões que marcam a passagem do
R tempo, para produzir um texto bem escrito.
Quando terminarem, o professor vai ler o que vocês ditaram, para que façam as
n alterações que acharem necessárias.
f
9C
m REVISÃO COLETIVA DO NOVO FINAL DA LENDA.
Vamos retomar mais uma vez nosso trabalho com mitos e lendas!
s Vejam este cartaz. Aqui está escrito o final da lenda que vocês ditaram.
P Para revisar este trecho do texto, acompanhe a leitura e observe com bastante
atenção: veja se falta algum trecho, se a parte final está confusa e se há pala-
e vras que se repetem muito. Sugira alguma modificação se achar que é o caso,
mas explique bem o porquê de sua decisão.
U Com muitas sugestões o texto ficará ainda melhor!
11A
R TROCA DOS TEXTOS PRODUZIDOS E DE SUGESTÕES PARA MELHORÁ-LOS.
Muitas versões para a mesma lenda
n Vamos ver como ficaram as novas versões da lenda da mandioca? Para isso,
troque a versão da lenda escrita por você e seu colega pela versão produzida por
f outra dupla da classe.
m Vocês vão ler o texto deles e eles, o de vocês. E todos darão sugestões para
melhorar o trabalho dos outros.
s Faça uma primeira leitura do texto dos colegas, prestando atenção à sequência
P da história. Depois, leia-o novamente, concentrando-se na escrita das palavras.
Se vocês quiserem sugerir modificações na escrita do texto ou das palavras,
anotem no final da folha, ou em uma folha avulsa, para não “invadir” a produção
e dos colegas. E explique muito bem qual é sua sugestão e por que acham ne-
cessário mudar, para que a outra dupla entenda sua intenção. Lembre-se de usar
U aquele recurso do asterisco (*), proposto nos contos de assombração.
Destroquem os textos. Leiam com atenção as dicas dadas pelos colegas que
G leram seu texto.
Façam as alterações que considerarem adequadas.
h
Oriente os alunos para que leiam os textos, inicialmente, observando o encade-
; p amento das idéias: se há trechos confusos, falta de informações etc.
É possível que, por serem escritores inexperientes, os alunos alfabéticos foquem
a revisão nos aspectos ortográficos. Chame a atenção deles para os aspectos
A discursivos e deixe que também revisem os ortográficos, mas lembre-os que é
preciso justificar as sugestões.
B Mesmo após a revisão feita pelos alunos, é provável que ainda seja necessário
i um olhar seu, com dicas a respeito do que se pode melhorar. Assim, recolha os
h textos e, para a próxima etapa de revisão, priorize, nos recados aos alunos, os
aspectos discursivos do texto. Entregue os textos na aula seguinte, para eles
: observarem suas anotações.
Observação: Quando os alunos produzem textos, é muito interessante que você
selecione alguns e se preparar para ler em voz alta para a classe em outro dia.
A desenvoltura da leitura do professor muitas vezes põe em relevo a qualidade
da produção; uma leitura truncada prejudica qualquer texto. Por isso, se tiver
muitos alunos que não leem ainda com desenvoltura, sempre será bom que vo-
G Para esta última revisão dos alunos, elabore bilhetes que possam orientá-los no
h uso das marcas de pontuação das quais já tenham se apropriado – por exem-
plo: interrogação, exclamação, alguns usos da vírgula, travessão e dois-pontos
; p para indicar diálogos etc.
ATIVIDADE 13A – RODA DE ANÁLISE / APRECIAÇÃO DE LIVROS
QUE CONTÊM UMA ÚNICA HISTÓRIA ç
13A
Apreciação de livros que contém uma única história T
Vocês têm À MÃO vários livros. Selecione aqueles que contam uma única história
e examine-os com atenção. d
Todos eles têm ilustrações?
Em que lugar estão as ilustrações? Estão no final da história ou há uma em cada
a
página? Z
As ilustrações são todas do mesmo jeito? Quais as semelhanças e as diferen-
ças?
Que critérios você acha que os autores (escritores e ilustradores) utilizaram para
i
fazer as ilustrações? s
Discuta essa análise com seus colegas. Essas observações serão importantes x
quando vocês forem ilustrar seu livro.
e
Selecione na Sala de Leitura muitos livros com uma só história e alguns com
mais de uma história, para os alunos fazerem a escolha. Procure contemplar S
livros que tragam ilustrações diversificadas (desenhos figurativos e abstratos,
aquarela, colagem, xilogravura, coloridos, duas cores ou só preto etc.) e analise-
M
os com eles, oferecendo-lhes repertório para ilustrar os próprios livros. R
Chame também a atenção dos alunos para a quebra de assunto na mudança das
páginas. É interessante que observem como, em alguns livros, estão ilustradas g
determinadas partes do texto, não incluindo necessariamente uma ilustração
em cada página. A
Até o momento, os alunos já revisaram tudo que lhes era possível, de acordo m
com os conhecimentos que construíram. Assim, as próximas correções serão
por sua conta. Mas não deixe de compartilhar com eles as alterações que fizer, u
oferecendo-lhes assim mais um importante momento de aprendizagem.
r
ATIVIDADE 13B –ORIENTAÇÕES PARA DIVISÃO DO TEXTO QUE
j
AS DUPLAS PRODUZIRAM EM PÁGINAS, CONFORME OS
MODELOS DE LIVROS
13B
Ouça com atenção as orientações de seu professor, pois hoje você e seu colega
de dupla dividirão a lenda que escreveram pelas páginas do livro que criarão.
13C
Hoje você vai passar a limpo a lenda ou o mito que escreveu, considerando todas
R as observações feitas pelo seu professor e por seus colegas. Esta é mais uma
n oportunidade para reler o texto e melhorá-lo. Depois, pode entregá-lo. Ele está
quase pronto para o livro.
f
m Após separar os textos em partes, os alunos deverão passá-los a limpo.
A sugestão é que isso seja feito em folhas de papel sulfite. Mas se for uma des-
s pesa com a qual os alunos ou a escola possam arcar, você pode propor que ob-
P tenham uma apresentação mais requintada, com o uso de outros tipos de papel.
e Para garantir a beleza e a estética do texto grafado, oriente-os para colocar uma
folha pautada por baixo da folha em branco, de modo a terem as linhas como
U referência. E se for possível usar os computadores da escola, é só digitar cada
parte em uma página e depois imprimir todas, separadas
G
h ATIVIDADE 14A –ILUSTRAÇÃO DAS PÁGINAS
; p 14A
ILUSTRAÇÃO DAS PÁGINAS.
O projeto de lendas e mitos está chegando ao fim! Vamos terminar a produção do
A livro.
Agora que seu livro já tem o texto dividido em páginas, reúna-se com seu colega
para pensarem em imagens que sirvam para ilustrar o assunto de cada uma des-
B sas páginas, combinando com o texto escrito.
i Vocês podem escolher a técnica que quiserem e que puderem realizar na escola:
h pintura, desenho ou colagem. Façam e refaçam sua ilustração, até sentirem que
está adequada ao que estavam imaginando. Quando aprovarem o resultado, é
: hora de recortar e colar na folha em que vocês escreveram o texto.
Caprichem bastante nas ilustrações, para que o livro fique muito bonito!
Tal como o texto escrito, as ilustrações também devem passar por diversos mo-
mentos de produção, até chegar à versão de que os alunos mais gostarem. Ao
passar o texto a limpo, já devem ter planejado a ilustração que entrará na pági-
na. Oriente-os para deixar em branco o espaço reservado à ilustração. Deverão
G Referências
Livros
h Azevedo, Ricardo. Meu livro de folclore. São Paulo: Ática, 1989.
______________. Armazém do folclore. São Paulo: Ática, 2001.
; p Machado, Ana Maria. Os dois gêmeos. São Paulo: Ática, 1997.
______________. O touro da língua de ouro. São Paulo: Ática, 2000.
Munduruku, Daniel. Histórias de índio. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 2000.
A Prieto, Heloisa. Divinas aventuras – Histórias da mitologia grega. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1997.
_______________. Lá vem história. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1998.
B _______________. Lá vem história outra vez. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1999.
Philip, Neil. Volta ao mundo em 52 histórias. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1998.
i Williams, Marcia. Mitos gregos – O vôo de Ícaro e outras lendas. São Paulo: Ática, 2005.
h Xavier, Marcelo. Mitos – O folclore do Mestre André. São Paulo: Formato, 2002.
Consulte na internet
: <http://www.lendorelendo-gabi.com/lendas-mitos.htm>
<http://sitededicas.uol.com.br/cfolc.htm>
<http://www.edukbr.com.br/artemanhas/lendasemitos.asp>
<http://www.mundosites.net/culturapopular/mitos.htm>
<http://www.suapesquisa.com/mitos>
<http://caracol.imaginario.com/estorias/index.html>
<http://www.escolavesper.com.br/folclore.htm
Como define Lerner *11 “As seqüências de atividades de leitura estão direciona- ç
das para se ler com as crianças diferentes exemplares de um mesmo gênero ou
subgênero (poemas, contos de aventuras, contos fantásticos...), diferentes obras
de um mesmo autor ou diferentes textos sobre um mesmo tema..., as seqüên-
T
cias incluem situações de leitura cujo único propósito explícito – compartilhado d
com as crianças – é ler.”
a
POEMAS... MUITOS POEMAS... Z
Esta seqüência de leitura de poemas tem como objetivo que os alunos conheçam
i
um pouco mais sobre esse gênero textual, ampliando seu repertório, conhecen- s
do alguns dos diferentes estilos de produção escrita dos poetas, se encantando x
com eles e aprendendo a declamar. e
Esperamos também que os alunos conheçam diferentes temas (beleza, amor S
tristeza, alegria...) tratados pelos poetas, assim como alguns dos recursos lin-
guísticos utilizados por eles para escrever seus poemas: M
•a presença de rimas
•a repetição de palavras e versos,;
R
•a utilização de alguns recursos gráficos como o agrupamento de versos forman- g
do estrofes, que se repetem ao longo do texto;
•o uso intencional de determinadas palavras ou onomatopéias A
•a atribuição de sentimentos humanos a objetos e animais...
Enfim, possibilitar-lhes um contato intenso com esse gênero textual e todo o seu m
universo mágico.
Nos momentos destinados à leitura de poemas, o importante é que os alunos u
falem a respeito do que conhecem sobre o gênero e adentrem o mundo e à lin-
guagem dos poetas e dos poemas. Não se preocupe ainda com a leitura autôno-
r
ma. A proposta é justamente que os alunos vivenciem a leitura de poemas em
j
momentos diferentes e de diversas formas.
m Esta leitura, feita por você e acompanhada pelos alunos, deve mediar uma con-
s versa com a turma. Nesse sentido, à medida que surgirem questões no texto,
P espere que os alunos as respondam e, desta forma vá levantando os conhe-
cimentos que eles já têm sobre o gênero que estudarão. Por exemplo, ao ler
e o primeiro parágrafo do texto que os questiona se já ouviram falar de poema,
deixe-os responder e, se possível, levante com a turma quais os poemas que
U conhecem. Você pode inclusive anotá-los na lousa ou num cartaz. No segundo
parágrafo uma nova questão aparece: “Sabia que algumas letras de canções
G que se ouve são poemas?” Prossiga, ouvindo-os e anotando o que disserem,
caso conheçam poemas cantados e, assim, ajudando-os a dialogar com o texto
h até o seu final. Terminado o breve texto passe para a atividade 1B.
; p
ATIVIDADE 1B - LEITURA COMPARTILHADA DE POEMA E NOTA
A BIOGRÁFICA DO POETA AUTOR
B POESIA E PROSA – ELIAS JOSÉ
i
1B - LEITURA COMPARTILHADA DE POEMA E NOTA BIOGRÁFICA DO POETA
h AUTOR : POESIA E PROSA – ELIAS JOSÉ
Mergulhe nesse mundo da poesia. Para começar, o seu professor lerá um poema
: de Elias José que fala sobre a arte de escrever poemas.
POESIA E PROSA
PODE-SE ESCREVER EM PROSA OU EM VERSO.
QUANDO SE ESCREVE EM PROSA, A GENTE ENCHE A LINHA DO
e Converse com a turma e veja se conhecem o poema já musicado. Caso não, en-
sine a música a eles e promova uma boa cantoria. A intenção é que eles a me-
U morizem para que possam relacioná-la ao texto escrito, isto é, para que possam
cantá-la e acompanhar a leitura. Para isso, coloque o texto na lousa ou anote-o
G num cartaz que poderá ficar exposto por algum tempo e, ao cantar, aponte com
o dedo onde está lendo. Depois, você pode pedir que localizem, no texto impres-
h so em seus livros, algumas palavras que fazem parte do poema.
Como eles estarão em duplas, é importante que você circule entre as mesas
; p durante a recitação e solicite que encontrem palavras no poema, justificando
suas escolhas. O objetivo é que ajustem o oral ao escrito, utilizando algumas
A estratégias de leitura, como selecionar e pensar sobre a escrita e depois jus-
tificar suas seleções.
B Lembre-se de ler, com eles, também a nota biográfica do poeta.
i
Sobre o autor:
h VINÍCIUS DE MORAES FOI POETA, COMPOSITOR, INTÉRPRETE E DIPLOMATA
: BRASILEIRO. NASCEU NO RIO DE JANEIRO, EM 1913, E MORREU NA MESMA
CIDADE, EM 1980. ESCREVEU SEU PRIMEIRO POEMA AOS 7 ANOS. MUITAS
POESIAS ESCRITAS POR ELE FORAM MUSICADAS, COMO A CONHECIDA “A
CASA”. OUTRA MÚSICA FAMOSA QUE VINÍCIUS COMPÔS COM SEU AMIGO
TOM JOBIM FOI “GAROTA DE IPANEMA”, QUE DIZ ASSIM: “OLHA QUE COISA
MAIS LINDA, MAIS CHEIA DE GRAÇA...”.
ALMIR CORREIA
r
j
PLANTEI UM ABACATEIRO
PARA COMER ABACATE
MAS NÃO SEI O QUE PLANTAR
PARA COMER CHOCOLATE
PORQUINHO-DA-ÍNDIA T
QUANDO EU TINHA SEIS ANOS d
GANHEI UM PORQUINHO-DA-ÍNDIA.
QUE DOR DE CORAÇÃO ME DAVA
a
PORQUE O BICHINHO SÓ QUERIA ESTAR DEBAIXO DO FOGÃO! Z
LEVAVA ELE PRA SALA
PRA OS LUGARES MAIS BONITOS MAIS LIMPINHOS
ELE NÃO GOSTAVA:
i
QUERIA ERA ESTAR DEBAIXO DO FOGÃO. s
NÃO FAZIA CASO NENHUM DAS MINHAS TERNURINHAS... x
– O MEU PORQUINHO-DA-ÍNDIA FOI MINHA PRIMEIRA NAMORADA.
e
MANUEL BANDEIRA
MANUEL BANDEIRA
j
Os poemas podem divertir, emocionar, fazer pensar. Alguns têm rimas e apre-
sentam diferentes diagramações. Podem ser textos de autoria ou não, isto é,
algumas vezes sabemos quem os compuseram, outras vezes, não.
Após a leitura cuidadosa destes poemas — mais de uma vez, inclusive —, cha-
G Leia o breve texto que comenta o tema que Manuel Bandeira apresenta em seus
poemas e peça que os alunos acompanhem sua leitura. A partir da leitura, pro-
h mova uma conversa com os alunos favorecendo que todos possam se expressar,
conforme proposto no texto.
Neste contexto de apreciação, análise dos textos e muita conversa, a cópia pode
; p favorecer a reflexão sobre o sistema de escrita, à medida que os alunos devem
prestar atenção tanto na distribuição dos versos, linha a linha, na separação
entre as palavras e na correção de sua escrita.
A
B
i ATIVIDADE 7A - LEITURA COMPARTILHADA DE BREVE TEXTO
h SOBRE HAICAIS
:
7A
HOJE, VOCÊ SERÁ APRESENTADO A OUTRO TIPO DE POEMAS: OS HAICAIS.
Haicais são poemas bem pequenos. Esse tipo de poema nasceu no Japão, não
se sabe dizer exatamente quando, mas foi há muito, muito tempo, pelo menos
200 anos atrás. Diferente das quadrinhas, que têm 4 versos, os haicais só têm 3
versos.
GOTA DE ORVALHO T
AO SOL DA MANHÃ
PRECIOSO DIAMANTE
d
BASHÔ
a
Z
CASCA OCA i
A CIGARRA
CANTOU-SE TODA s
x
LEMINSKI
e
AMEIXAS S
AME-AS
OU DEIXE-AS M
LEMINSKI
R
Sobre os autores:
g
s
P
ATIVIDADE 7D - PRODUÇÃO COLETIVA DE HAICAIS, SEGUIDA DE
e CÓPIA NOS TEXTOS PRODUZIDOS NO CADERNO
U 7D
PRODUÇÃO COLETIVA DE HAICAIS, SEGUIDA DE CÓPIA NOS TEXTOS PRODU-
ZIDOS NO CADERNO
G Junto com os seus colegas e professor, você pode tentar escrever outro haicai a
partir daquele que fala sobre ameixas. Troque a fruta e tente outras combinações
h de palavras. Depois copie os haicais inventados pela sua classe no seu caderno.
; p Com os haicais escritos pelos alunos em parceria com você, organize um belo
varal em um corredor da escola que seja de muito movimento para que toda a
comunidade escolar aprecie os poemas.
A Não se esqueça de incluir um texto inicial no varal explicando o que são os hai-
cais e indicar os nomes dos alunos que os escreveram e a série, bem como o
B seu nome.
i Como essa escrita dos alunos vai para fora da sala de aula, é preciso fazer uma
h revisão final do texto, para que todos possam ler suas produções — que pode
: ser finalizada por você.
CIDADEZINHA QUALQUER ç
CASAS ENTRE BANANEIRAS T
MULHERES ENTRE LARANJEIRAS
POMAR AMOR CANTAR. d
UM HOMEM VAI DEVAGAR. a
UM CACHORRO VAI DEVAGAR.
UM BURRO VAI DEVAGAR. Z
DEVAGAR... AS JANELAS OLHAM. i
ETA VIDA BESTA, MEU DEUS.
s
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE x
e
CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA
S
CIDADEZINHA CHEIA DE GRAÇA...
TÃO PEQUENA QUE ATÉ CAUSA DÓ! M
COM SEUS BURRICOS A PASTAR NA PRAÇA...
SUA IGREJINHA DE UMA TORRE SÓ... R
NUVENS QUE VENHAM. NUVENS E ASAS.
NÃO PARAM NUNCA NEM UM SEGUNDO... g
E FICA A TORRE. SOBRE AS VELHAS CASAS.
FICA CISMANDO COMO É VASTO O MUNDO!...
EU QUE DE LONGE VENHO PERDIDO,
A
SEM POUSO FIXO (A TRISTE SINA!) m
AH, QUEM ME DERA TER LÁ NASCIDO!
LÁ TODA A VIDA PODE MORAR!
CIDADEZINHA...TÃO PEQUENINA u
QUE TODA CABE NUM OLHAR...
r
MÁRIO QUINTANA
j
SOBRE OS AUTORES:
CARLOS DRUMMOND ANDRADE FOI POETA, CRONISTA, CONTISTA E TRADU-
TOR BRASILEIRO. SUA OBRA TRADUZ A VISÃO DE UM INDIVIDUALISTA COM-
PROMETIDO COM A REALIDADE SOCIAL. NASCEU EM ITABIRA MG, EM 31 DE
OUTUBRO DE 1902. ERA FORMADO EM FARMÁCIA, MAS EM BELO HORIZONTE,
COMEÇOU A CARREIRA DE ESCRITOR COMO COLABORADOR DO DIÁRIO
G
h ATIVIDADE 8B - PRODUÇÃO ESCRITA, EM DUPLAS, A PARTIR
DOS POEMAS LIDOS
; p
8B - PRODUÇÃO ESCRITA, EM DUPLAS, A PARTIR DOS POEMAS LIDOS: De
que cidades os poetas estão falando?
A Você conhece cidades como essas? A cidade em que você mora se parece com
essas descritas pelos poetas? Quais são as semelhanças e as diferenças?
B Escrevam um novo poema sobre a cidade onde moram, com base no poema de
i Carlos Drummond Andrade.
Por exemplo :
h
Casas entre bananeiras
:
O que vocês poderiam escrever para dar idéia da cidade onde moram:
Casas entre__________________________________________
MANUEL BANDEIRA
A
Do que será que fala esse poema?
B Você gostou dele? Converse sobre isso com seus colegas e o professor.
i
Esse é outro poema de Manuel Bandeira. Leia-o com seu professor:
h
:
O MENINO DOENTE *
O MENINO DORME.
PARA QUE O MENINO
DURMA SOSSEGADO
SENTADA AO SEU LADO
A MÃEZINHA CANTA:
VINÍCIUS DE MORAES
R
n ATIVIDADE 11A, 11B, 11C
f RODA DE CONVERSA SOBRE TEMAS COMUNS AOS POEMAS,
m SEGUIDA DE LEITURA COMPARTILHADA DE POEMAS DE AMOR
s GAROTA DE IPANEMA / SONETO DA FIDELIDADE –
P VINÍCIUS DE MORAES
e A partir da leitura compartilhada do texto de introdução da atividade à página__
Proponha que os alunos escrevam o tema preferido pelos poetas para a escrita
U de poemas e abra a roda de conversa para que circule as diferentes ideias dos
alunos. Intercale a leitura das consignas, dos poemas e da conversa com sua
G turma. Permita que este seja um rico momento de troca de opiniões. Conver-
se com os alunos sobre os poemas de amor, se conhecem outros, quais, onde
h
aprenderam... Não esqueça de verificar se há na escola CDs com os poemas
; p musicados/recitados para ouvir com os alunos. Não havendo, peça a colaboração
do professor orientador de informática educativa para, em uma de suas aulas,
localizá-los em sites apropriados. Leia também com os alunos o breve texto que
A procura explicar o que é um soneto.
ç
11B, 11C - LEITURA COMPARTILHADA DE POEMAS DE AMOR.
...O que é mesmo amor platônico? Vamos investigar? T
Acompanhe a leitura de seu professor e viaje nas palavras.
d
a
GAROTA DE IPANEMA
Z
OLHA QUE COISA MAIS LINDA
MAIS CHEIA DE GRAÇA i
É ELA MENINA
QUE VEM E QUE PASSA s
NUM DOCE BALANÇO, A CAMINHO DO MAR. x
MOÇA DO CORPO DOURADO
DO SOL DE IPANEMA e
O SEU BALANÇADO É MAIS QUE UM POEMA
É A COISA MAIS LINDA S
QUE EU JÁ VI PASSAR.
O que você achou desse poema? Gostou? Dê sua opinião para seus colegas e r
ouça o que eles acharam.
Vamos acompanhar a leitura do segundo poema, que se chama “Soneto da Fideli- j
dade”.
SONETO DA FIDELIDADE
DE TUDO, AO MEU AMOR SEREI ATENTO
x ANTES, E COM TAL ZELO, E SEMPRE, E TANTO
QUE MESMO EM FACE DO MAIOR ENCANTO
DELE SE ENCANTE MAIS MEU PENSAMENTO.
U VINÍCIUS DE MORAES
G E desse poema, você gostou? Quais partes ou palavras marcaram mais seus
sentimentos? Passe um traço abaixo delas e leia-as para seus colegas. Explique
também por que fez essas escolhas e que sentimentos elas trazem para você.
h Dos dois poemas, qual o seu preferido? Por quê?
Dê sua opinião aos colegas e ouça a opinião deles.
; p Você concorda que os dois poemas falam de amor?
A
ATIVIDADE 12 - Roda de Conversa, seguida de leitura
B compartilhada de poemas de amor
i
h Para esta atividade siga os procedimentos descritos para as atividades da etapa
11. A proposta é que os alunos apreciem os poemas , a linguagem utilizada, o
:
estilo, o uso ou não de rimas, sem que sejam influenciados pela autoria — se
de um poeta consagrado,ou não.
1
ESTAVA PENSANDO
ESTAVA PASSEANDO
QUANDO A LUZ DA LUA
SUMIU
E A TRISTEZA ADORMECIDA
SURGIU ç
E ENTÃO
O MENINO
NADA MAIS VIU OU SENTIU T
A NÃO SER UM FRIOZINHO
E A DOCE LEMBRANÇA
d
DA PRIMEIRA PAIXÃO. a
Z
2
BILHETE i
SE TU ME AMAS, AMA-ME BAIXINHO
NÃO O GRITES DE CIMA DOS TELHADOS s
DEIXA EM PAZ OS PASSARINHOS x
DEIXA EM PAZ A MIM!
SE ME QUERES, e
ENFIM,
TEM DE SER BEM DEVAGARINHO, AMADA, S
QUE A VIDA É BREVE, E O AMOR MAIS BREVE AINDA
M
3
PEDES EXPLICAÇÃO
R
PEDES EXPLICAÇÃO, QUE NÃO SEI DAR,
SOBRE MEU JEITO DE AMAR. g
SOUBESSE DAS RAZÕES POR QUE TE AMO
DESTE MODO A
PODERIA TAMBÉM ME APAZIGUAR.
SOU ASSIM: m
UM GATO NA POLTRONA
AOS TEUS PÉS u
OU UM TIGRE QUE, FAMINTO,
CARINHOSAMENTE
VEM TE DEVORAR. r
j
4
PARA SEMPRE
NUNCA PENSEI QUE PODERIA
ME SENTIR ASSIM,
TÃO SUA, TÃO NUA, TÃO BEM.
TÃO FELIZ POR SABER
QUE SOMOS DOIS
Compare suas respostas com as respostas de seus colegas; Depois, vire o livro
A e veja as respostas.
Você percebeu como é difícil acertar quem é autor famoso e quem é autor aluno?
B Se você achar legal, copie um desses poemas numa folha bonita e entregue-o
para alguém muito especial.
i
h
: ATIVIDADE 13A - Leitura de quadrinhas
13A– LEITURA DE QUADRINHAS
Como temos lido muitos poemas de amor nas aulas sobre poesia, vamos apren-
der, hoje, algumas quadrinhas de amor.
Escolha um colega e leiam as quadrinhas abaixo . Se precisarem, peçam ajuda
ao seu professor.
R
n
f CANÇÃO DO EXÍLIO
m
MINHA TERRA TEM PALMEIRAS,
s ONDE CANTA O SABIÁ;
P AS AVES QUE AQUI GORJEIAM,
NÃO GORJEIAM COMO LÁ.
e NOSSO CÉU TEM MAIS ESTRELAS,
NOSSAS VÁRZEAS TÊM MAIS FLORES,
U NOSSOS BOSQUES TÊM MAIS VIDA,
NOSSA VIDA MAIS AMORES.
G EM CISMAR, SOZINHO, À NOITE,
MAIS PRAZER ENCONTRO EU LÁ;
h MINHA TERRA TEM PALMEIRAS,
ONDE CANTA O SABIÁ.
; p
MINHA TERRA TEM PRIMORES,
QUE TAIS NÃO ENCONTRO EU CÁ;
A EM CISMAR – SOZINHO, À NOITE –
MAIS PRAZER ENCONTRO EU LÁ;
GONÇALVES DIAS
CIDADE MADALENA
SEMPRE AOS PÉS DO MEU SENHOR
ENXUGANDO SEUS PÉS
MOLHADOS DE PRAIA
x MOLHADOS ÀS VEZES
DE CHORAR POR TI.
MAURÍCIO UZEDA
Sobre o autor:
MAURÍCIO UZEDA, NASCEU EM 1959, É CARIOCA DO MÉIER, MAS VIVE NO ç
ESTADO DE SÃO PAULO. ATUALMENTE MORA E TRABALHA EM LENÇÓIS PAU-
LISTA. É MÚSICO E POETA E DIZ ADORAR FOTOGRAFIA.
T
d
ATIVIDADE 14D - Análise comparativa dos poemas lidos
a
Após a leitura do segundo poema, proponha a continuidade da conversa. Mais
Z
uma vez, as questões impressas no material do aluno podem colaborar com a
condução da conversa e comparação entre os dois textos. i
14D - ANÁLISE COMPARATIVA DOS POEMAS LIDOS s
Por que você acha que Maurício Uzeda escreveu um poema com o mesmo título x
de Gonçalves Dias?
Você considera que esse poema foi escrito na mesma época em que o poema de e
Gonçalves Dias?
Que palavras fazem você ter essa opinião? S
Discuta essa questão com seus colegas e seu professor.
M
Considere que o mais importante é permitir que os alunos se coloquem, dando
suas opiniões. Não se preocupe com certo ou errado. Caso eles tenham dificul- R
dade em apontar diferenças e semelhanças entre os dois textos, procure ajudá-
los, apontando questões sobre a linguagem mais rebuscada presente no primeiro g
texto, com vocábulos menos comuns e conhecidos; a presença de referências
que o segundo poema faz ao Rio de Janeiro (Cristo Redentor, Flamengo, Manguei- A
ra – escola de samba e até a outros poemas, como Garota de Ipanema – Vinícius
de Moraes, que os alunos já conheceram em aulas anteriores), diferentemente m
do primeiro, que não permite inferências tão pontuais.
u
ATIVIDADES 15A e 15 B - LEITURA COMPARTILHADA DE POEMA r
E NOTA BIOGRÁFICA DE SEU AUTOR, SEGUIDA DE RODA DE CON-
VERSA E APRECIAÇÃO j
OU ISTO OU AQUILO – CECÍLIA MEIRELES
O
U ISTO OU AQUILO
x OU SE TEM CHUVA E NÃO SE TEM SOL
OU SE TEM SOL E NÃO SE TEM CHUVA!
A Sobre o autor:
CECÍLIA MEIRELES NASCEU NO RIO DE JANEIRO, EM 1901. FICOU ÓRFÃ AOS
B 3 ANOS E FOI CRIADA POR SUA AVÓ. COMEÇOU A ESCREVER POEMAS COM
9 ANOS DE IDADE, PROVAVELMENTE PORQUE SE SENTIA MUITO SÓ. ALÉM DE
i ESCREVER POEMAS, TAMBÉM ESCREVEU LIVROS PARA CRIANÇAS E RECEBEU
h PRÊMIOS POR ISSO. MORREU COM 63 ANOS, EM 1964.
:
ATIVIDADE 15B - RODA DE CONVERSA E APRECIAÇÃO
15B- RODA DE CONVERSA E APRECIAÇÃO
O que você achou do poema? O que mais chamou a sua atenção? Comente com
seus colegas a forma como a poeta o escreveu.
Releia o poema, junto com seus colegas, várias vezes, procurando decorá-lo.
DÉCIO PIGNATARI
IRENE NO CÉU
IRENE PRETA
IRENE BOA ç
IRENE SEMPRE DE BOM HUMOR.
IMAGINO IRENE ENTRANDO NO CÉU:
— LICENÇA, MEU BRANCO! T
E SÃO PEDRO BONACHÃO:
— ENTRA, IRENE. VOCÊ NÃO PRECISA PEDIR LICENÇA. d
MANUEL BANDEIRA a
Z
RODA DE CONVERSA E APRECIAÇÃO
Comente sobre a forma como o poeta utilizou as palavras: as repetições, o i
diálogo e o próprio jeito de falar de Irene e de são Pedro... s
Escolha dois colegas e converse com eles sobre suas impressões. Se quiser con-
quistar um saci, dê-lhe um pratinho de doces e ele jamais se esquecerá de você.
x
e
ATIVIDADE 17B S
O RELÓGIO – VINÍCIUS DE MORAES M
17B - LEITURA COMPARTILHADA DE POEMAS
O poema “Trem de Ferro”, escrito por Manuel Bandeira, é um exemplo que mostra
R
como a escolha das palavras e a forma de organizá-las podem sugerir o barulho
do relógio. Volte à página 32 para lê-lo novamente. g
Agora, escolha um colega e leia para ele esse poema chamado “O Relógio”, de
Vinicius de Moraes, e depois ouça a leitura dele. A
m
O RELÓGIO
u
PASSA TEMPO, TIC, TAC
TIC, TAC, PASSA A HORA r
CHEGA LOGO, TIC, TAC
TIC-TAC, E VAI EMBORA j
PASSA TEMPO
BEM DEPRESSA
NÃO ATRASA
NÃO DEMORA
QUE JÁ ESTOU
MUITO CANSADO
JÁ PERDI
VINÍCIUS DE MORAES
R
n A leitura compartilhada das consignas impressas nos livros dos alunos favore-
f cerá a conversa e a apreciação do grupo. O mais importante é deixá-los expres-
sarem-se e valorizar suas opiniões, colaborando com a máxima circulação de
m
diferentes ideias.
s
P
ATIVIDADE 18 - POEMAS PREFERIDOS
e
Combine com os alunos a realização de uma roda de recitação de poemas, para
U os colegas da própria turma, ou outra turma da escola.
Para os alunos que ainda não leem convencionalmente, peça que escolham, den-
G tre os poemas apresentados durante esta sequência de leitura, aquele do qual
mais tenham gostado e tenham aprendido a recitar de memória.
h Para aqueles que já leem com autonomia, proponha que escolham os poemas
que mais gostaram, dentre os que estão impressos em seus livros ou traga livros
; p
de poemas, de diferentes poetas, da sala de leitura para que escolham outros
poemas, para treinar e ler em voz alta para os amigos. Combine também o tempo
A que precisarão para treinar. Depois é só organizar a roda de recitação e ouvi-los.
B
i
h
:
O breve texto abaixo está impresso no material do aluno e pode ser lido com a
turma, de modo compartilhado, dando início a uma conversa sobre a proposta
de lerem, semanal ou quinzenalmente, breves textos com assuntos curiosos.
Assim que envolvê-los no clima de curiosidade, inicie a leitura compartilhada dos
ç
dois primeiros textos: Nariz e orelhas nunca param de crescer e Flatulência dos
dinossauros pode ter causado sua extinção, considerando todas as orientações
e comentários explicitados anteriormente. T
d
LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES COM A TURMA
ATIVIDADES: 1B, 2, 3, 7, 9, 10, 13, 14, 15, 16, 17 a
Z
ATIVIDADE 1B - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES i
COM A TURMA s
NARIZ E ORELHAS NUNCA PARAM DE CRESCER – x
FLATULÊNCIA DOS DINOSSAUROS PODE TER CAUSADO SUA e
EXTINÇÃO – S
1B - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES COM A TURMA
M
Nariz e orelhas nunca param de crescer R
O tecido cartilaginoso que forma o nariz e as orelhas não deixa de crescer nem g
mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um
idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os
músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes. A
FONTE: WWW.TERRA.COM.BR/CURIOSIDADES m
u
Flatulência dos dinossauros pode ter causado sua
extinção – r
Há várias teorias sobre a causa da extinção repentina dos dinossauros. Algumas
apontam a queda de um meteoro, outras culpam uma transformação brusca nas j
condições climáticas do planeta e há ainda aqueles que dizem que os dinossau-
ros sumiram da terra por causa dos seus próprios gases intestinais.
Segundo o jornal chinês diário da juventude de Pequim, que cita cientistas
franceses anônimos, as flatulências dos dinossauros eram ricas em metano, um
gás extremamente perigoso. O jornal afirma que “os animais, pesando entre 80
e 100 toneladas, devoravam em média entre 130 e 260 quilos de alimentos por
dia. Eles deviam p ... Sem parar”. A teoria explica que há 100 milhões de anos a
A Proponha uma conversa para turma a partir da leitura do título do texto: Qual
eles pensam ser o maior peixe do mundo? Qual será o seu tamanho? Você
B pode inclusive anotar suas hipóteses na lousa. Depois, realize uma primeira lei-
i tura integral do texto, promovendo ao seu final, mais alguns comentários: Você
h pode propor que comparem o tamanho do peixe (20m) com algo de tamanho
aproximado, comentar sobre o filme citado no texto e verificar se conhecem o
: sentido de algumas palavras nele contidas: crustáceos, plâncton e, no caso de
não conhecerem, buscar seus significados no dicionário, comunicando a eles um
comportamento comum a leitores experientes. No laboratório de informática po-
de buscar, com o apoio do POIE, imagens do animal para complementar as infor-
mações trazidas pelo texto, com outras linguagens — fotos, desenhos, vídeos...
T
PEIXE-BOI
d
ONDE VIVE: NORTE E NORDESTE DO BRASIL, CARIBE, GOLFO DO MÉXICO E
FLÓRIDA, NA COSTA LESTE DA ÁFRICA E NA AMAZÔNIA a
O QUE COME: GRAMÍNEAS
Z
PESO: DE 200 A 800 QUILOS i
s
TAMANHO: ENTRE 2,5 E 4,5 METROS
TEMPO DE VIDA: 50 ANOS x
VOCÊ SABIA?
e
O PEIXE-BOI NÃO É PEIXE NEM BOI. É CHAMADO ASSIM PORQUE VIVE NA ÁGUA E
SE ALIMENTA DE PLANTAS. NA VERDADE, ELE É PRIMO DO ELEFANTE. S
HTTP://RECREIONLINE.ABRIL.COM.BR M
Considere que essa curiosidade aparece escrita em outro gênero, a ficha- técni- R
ca e, portanto, será necessário chamar a atenção dos alunos para a diferente
g
apresentação gráfica do texto: os negritos, por exemplo. Esta forma, como as
informações são apresentadas, pode permitir que o texto seja lido em duplas.
A
Você pode agrupar os alunos, cuidando para que aqueles com hipóteses alfa-
bética e silábico-alfabética de escrita estejam agrupados com os alunos que se m
encontram, ainda, com hipóteses mais primitivas, de maneira que possam se
arriscar a ler com certa autonomia. Independente da possibilidade de os alunos u
lerem em duplas, a conversa que deve anteceder essa leitura pode ser muito
produtiva. É possível ainda ler para a turma tudo o que está escrito em negrito r
e propor que os alunos leiam as descrições que vêm a seguir.
j
ATIVIDADE 7 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES
COM A TURMA
POR QUE AZUL É A COR ASSOCIADA AOS MENINOS E ROSA,
ÀS MENINAS? –
CONVERSE COM SEUS COLEGAS PARA VER SE ALGUÉM JÁ OUVIU FALAR EM UM.
B ( ) SIM
i
( ) NÃO
h
: QUAL?_________________________________________________________
FUTEBOL
A palavra “futebol” vem do inglês foot (pé) e ball (bola). O futebol moderno sur-
giu na Inglaterra, em 1863. No Brasil este esporte foi introduzido em 1884 por
Charles Miller, um brasileiro que estudou na Inglaterra e se tornou um grande
x conhecedor de futebol. Foi ele quem fundou a Liga Paulista de Futebol.
Embora tenham títulos quase iguais, os dois textos são bem diferentes. Cha-
me a atenção dos alunos para a apresentação gráfica dos textos, isto é, a dia-
P
Essa atividade é importante para ajudar os alunos a estabelecer uma relação
e boa com a leitura, vendo-a como algo curioso, interessante e divertido.
E para, pouco a pouco, compreenderem que podem ler com diferentes propósi-
U tos, entre os quais obter informações, saber mais sobre determinado assunto,
divertir-se ou emocionar-se.
G Se preferir, leia as perguntas para os alunos; ou então os incentive a ler por
h conta própria. Para aqueles que ainda não leem convencionalmente, você pode
solicitar-lhes que localizem determinadas palavras nas perguntas – por exemplo:
; p ESQUELETO, ORGANISMO, FEBRE –, dando algumas dicas e fazendo-os mobilizar
estratégias de leitura.
Antes de iniciar a leitura em voz alta, levante o conhecimento prévio dos alunos
A sobre cada uma das questões e anote o que disserem na lousa; leia o texto que
corresponde à primeira pergunta e retome, em seguida, o que os alunos haviam
B levantado antes da leitura, confrontando com o que aprenderam.
i Utilize esses procedimentos em relação a cada uma das questões.
h
ATIVIDADE 14 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADE
:
COM A TURMA
PEGADAS NO BRASIL –
14- LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADE
Você sabia que muitos dinossauros viveram aqui, nestas terras que hoje são do
Brasil?
PEGADAS NO BRASIL
O nosso país foi a casa de muitos dinossauros e outros tipos de animais pré-
ç
históricos. Até hoje são encontradas pegadas daquela época. Uma das mais
famosas está na cidade de Souza, no estado da Paraíba. As pegadas indicam T
que um dinossauro andou por lá em um tempo remoto da história do continente
americano. O maior dinossauro brasileiro, o Titanossauros, era um quadrúpede d
de 12 metros de comprimento – mais comprido do que um ônibus. Apesar do
tamanho assustador, não chegava a ameaçar outros animais, porque era herbívo- a
ro. O Pterossauro era um réptil voador que também sobrevoou o céu do Brasil.
O tamanho dele superava o de qualquer pássaro moderno. Se as asas fossem Z
esticadas, o Pterossauro chegaria a medir 4 metros de comprimento.
i
REVISTA SEMANAL DA LIÇÃO DE CASA, N. 23.
O ESTADO DE S PAULO/KLICK EDIT
s
Para começar a roda, leia em voz alta o texto “Pegadas no Brasil” e converse
x
com os alunos sobre o que entenderam. Depois, incentive-os a pesquisar sobre e
o assunto em outras fontes de informação na Sala de Leitura e sites da internet.
S
HTTP://WWW.IBGE.GOV.BR/IBGETEEN/DATAS/HOMEMNALUA/HOME.HTML.
ACESSO EM 13/09/2006.
B
i VOCÊ SABIA QUE...
h ESPECIALISTAS ACREDITAM QUE OS GOLFINHOS TÊM NOMES
PRÓPRIOS, COMO A GENTE?
:
Isso porque cada animal reage de um modo diferente quando ouve um som espe-
cífico, como se fosse seu nome.
Os estudos revelam também que talvez os grunhidos desses animais sejam
como frases. Eles decodificam os sinais sonoros de outros golfinhos e os agru-
pam em blocos, como se fossem as palavras de uma frase.
ç
ATIVIDADE 17 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADE
COM A TURMA T
QUAL A FUNÇÃO DA CAUDA DOS MAMÍFEROS? d
17 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES COM A TURMA a
Hoje a roda será sobre curiosidades do mundo animal. Z
Para começar, você lerá um texto sobre a função da cauda nos mamíferos.
Você sabe o que são animais mamíferos? São os animais que amamentam seus i
filhotes. s
Quando terminar de ler, pesquise em revistas e livros outras curiosidades sobre
animais. x
e
QUAL A FUNÇÃO DA CAUDA DOS MAMÍFEROS?
S
A cauda dos mamíferos é formada pela continuação da coluna vertebral.
Dependendo da espécie, varia de tamanho, forma e função. É através dela que os M
animais demonstram suas intenções e humor e seus movimentos podem evi-
denciar agressividade, submissão e outros sentimentos. Poucos mamíferos não R
possuem cauda, e nós humanos estamos incluídos entre esses.
Mico-leão – Utiliza sua cauda para manter equilíbrio nos movimentos entre os g
galhos das árvores.
Lontra – Utiliza sua cauda como leme durante a natação.
Macaco-aranha – Sua cauda é como um quinto membro, utilizada para “segurar- A
se” nos galhos e tem grande mobilidade, tal como as mãos e os pés. m
Por não ter pêlos na ponta, é chamada de cauda palmada.
Os textos das duas curiosidades são bastante breves e, mais uma vez, é possível
organizar duplas para que os alunos realizem a leitura com alguma autonomia,
escolhendo seus títulos a partir do que compreenderem sobre o texto lido. Por
outro lado, para os alunos com hipóteses não alfabéticas, você pode optar por ç
valorizar a possibilidade de escreverem sem saber escrever convencionalmente.
Neste caso, no entanto, os agrupamentos precisarão ser organizados com ou- T
tros critérios: alunos com hipóteses não alfabéticas (silábica com e sem valor
sonoro, por exemplo) formando uma mesma dupla; com a garantia de os textos
d
serem lidos por você, para que eles possam pensar tanto na escolha dos títulos, a
quanto sobre como escrevê-los. Z
A consigna que está impressa no material dos alunos pode ser lida para todos, no
entanto a orientação que será dada para cada agrupamento deverá ser diferente. i
s
LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES COM A TURMA — x
(MEDIADA PELO PROFESSOR E EM DUPLAS) e
SEGUIDA DE LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS
NO TEXTO S
ATIVIDADES: 5, 8, 11
M
Os alunos com hipóteses de escrita alfabética podem ter como desafios nessa
atividade a leitura do texto e a seleção das informações necessárias para dar R
as respostas com autonomia.
g
Para os que estão com hipóteses de escrita não-alfabéticas, você pode focalizar
mais a reflexão sobre o sistema de escrita. Após ler para eles, peça-lhes que
A
tentem encontrar no texto pistas a respeito das características físicas do ani-
mal. Ajude-os a relembrar o que o texto lido diz em relação a tais características. m
Oriente-os para localizar no texto algumas palavras. Você pode ler mais uma vez o
texto inteiro ou o trecho que menciona tais características, ou dar algumas pistas u
para que os alunos, recorrendo às suas próprias estratégias de leitura, selecio-
nem a informação solicitada, mesmo não sabendo ler convencionalmente, ainda. r
j
ATIVIDADE 5 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES
COM A TURMA
(MEDIADA PELO PROFESSOR E EM DUPLAS)
SEGUIDA DE LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS NO
TEXTO
n
Agora voltem ao texto lido e selecionem as seguintes informações:
f
m ALIMENTAÇÃO:__________________________
s ALTURA: ________________________________
P
PESO:__________________________________
e
PREDADOR:______________________________
U
G
ATIVIDADE 8 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES
h COM A TURMA
; p (MEDIADA PELO PROFESSOR E EM DUPLAS)
SEGUIDA DE LOCALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES EXPLÍCITAS NO
A TEXTO
GALERIA DE BICHOS AMEAÇADOS: MICO-LEÃO-DA-CARA-PRETA
B
i GALERIA DE BICHOS AMEAÇADOS:
h
: MICO-LEÃO-DA-CARA-PRETA
O mico-leão-da-cara-preta foi descoberto em 1990, na ilha de Superagüi, no
Paraná. Essa espécie tem o corpo dourado e a cara, claro, só poderia ser preta!
Seus hábitos não são muito diferentes dos demais micos. Eles costumam viver
em grupos familiares com cerca de cinco indivíduos, que, em geral, incluem um
casal em idade reprodutiva e seus filhotes de diferentes gestações. Das quatro
espécies de micos-leões, o da-cara-preta é a que se encontra mais seriamente
ALIMENTAÇÃO: -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------------------------
R Fixe um tempo para os alunos lerem o texto usando seus próprios conhecimentos
e descobrirem qual é o animal raro. Combine que ninguém irá falar a resposta
n em voz alta antes do prazo combinado.
f Para os alunos que ainda não conseguem ler com autonomia, você pode indicar
m a linha em que aparece o nome do bicho.
Depois que descobrirem o nome do GATO-ANDINO, leia e releia o texto em voz
s alta quantas vezes for necessário para que entendam o conteúdo e consigam
P preencher a tabela com as informações solicitadas.
Novamente, você terá de intervir de forma diferenciada de acordo com a compe-
e
tência de leitura e escrita dos alunos.
Os de hipóteses alfabéticas provavelmente realizarão a proposta com autonomia.
U
Mas os outros provavelmente precisarão de sua ajuda para lembrar todas as in-
G formações que precisam registrar. Releia trechos do texto para eles, ajudando-
os na escrita das respostas; deixe-os escrever segundo suas próprias hipóteses
h sobre a língua escrita.
; p
LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES COM A TURMA,
SEGUIDA DE ILUSTRAÇÃO DOS TEXTOS LIDOS
A (MEDIADA PELO PROFESSOR E EM DUPLAS)
ATIVIDADE: 6
B
i
h ATIVIDADE 6 - LEITURA COMPARTILHADA DE CURIOSIDADES
COM A TURMA, SEGUIDA DE ILUSTRAÇÃO DOS TEXTOS LIDOS
:
(MEDIADA PELO PROFESSOR E EM DUPLAS)
; p COISA DE MALUCO
UM MALUCO TELEFONA PRO CORPO DE
A BOMBEIROS, INFORMANDO QUE ESTÁ
PEGANDO FOGO NO HOSPÍCIO.
B MENOS DE DEZ MINUTOS DEPOIS, OLHA
AS VIATURAS CHEGANDO AO LOCAL.
i OS BOMBEIROS SALTAM DO CARRO E O
h COMANDANTE PERGUNTA:
– ONDE É O FOGO?
: E O LOUCO:
– VOCÊS VIERAM TÃO DEPRESSA
QUE EU AINDA NÃO ACENDI
G Leia a piada do exemplo a seguir em voz alta para os alunos — mais de uma vez
se for necessário, pedindo que acompanhem a leitura nos textos impressos em
h seus livros. Copie, depois, a piada na lousa e discuta com a turma a função dos
sinais de pontuação: eles precisam entender que a pontuação está a serviço da
; p compreensão do texto, atendendo a diversas possibilidades.
O objetivo de atividades como essas é que os alunos aprendam que os proce-
dimentos utilizados para pontuar dependem do gênero textual, do leitor que se
A quer alcançar, dos efeitos que se quer produzir no leitor etc.; e que existe uma
diferença entre aprender a pontuar e aprender os nomes dos sinais de pontuação.
B Ao analisar a forma como este texto está pontuado, com seus alunos, estimule-os
i a explicitar suas constatações sobre o uso do travessão e dos demais recursos.
h Em seguida, com os alunos organizados em duplas produtivas, leia as piadas
: impressas, orientando para que acompanhem em seus livros; compartilhando,
inclusive a leitura das consignas de cada atividade proposta, e dando todas as
explicações necessárias para que as dúvidas sejam bem sucedidas nas tarefas.
ç
CABEÇA RACHADA
A PROFESSORA DE JOÃOZINHO PERGUNTA JOÃOZINHO EM QUANTAS PARTES SE T
DIVIDE O CRÂNIO DEPENDE DA PANCADA PROFESSORA RESPONDEU JOÃOZINHO
d
ATIVIDADE 4 - LEITURA DE PIADAS, SEGUIDA DE REFLEXÃO
a
SOBRE PONTUAÇÃO
Z
Sigam as instruções: i
Acompanhe a leitura que seu professor fará de uma piada bem divertida.
Ele vai escrevê-la na lousa. Analisem os sinais de pontuação que aparecem neste
s
texto. Quais são as funções que eles estão cumprindo? x
Compartilhem suas conclusões com seus colegas e com o professor.
e
VASSOURA COM “C” S
JOÃOZINHO FOI À ESCOLA. SUA PROFESSORA DISSE: M
– JOÃOZINHO, FALE UMA PALAVRA COM “C”.
JOÃOZINHO RESPONDEU: R
– VASSOURA.
– MAS ONDE ESTÁ O “C”? – PERGUNTOU A PROFESSORA.
– NO CABO! – RESPONDEU JOÃOZINHO. g
A
ATIVIDADE 5A - LEITURA DE PIADAS, SEGUIDA DE REFLEXÃO
m
SOBRE PONTUAÇÃO
Acompanhe seu professor enquanto ele lê esta piada.
u
ANALISE OS SINAIS DE PONTUAÇÃO USADOS NESTE TEXTO.
Quais funções eles estão cumprindo? Pense nisso e depois vamos todos discutir r
as conclusões de cada um vocês.
j
Sempre Juquinha
Juquinha vai com o amigo ao médico, que lhe pergunta:
– O que querem?
– Doutor, engoli uma bolinha de gude – diz Juquinha.
– E seu amigo?
– Está só esperando, a bolinha é dele!
Leia algumas piadas para os alunos. Caso tenha à mão piadas escritas em seus
portadores originais, será mais produtivo. Lembre-se que é importante escolher
piadas de estrutura simples que envolvam e promovam uma boa reflexão sobre a
pontuação. Normalmente, esse gênero textual oferece boas possibilidades para
reflexão sobre o uso de pontuação que indica o discurso direto.
x ALGUNS EXEMPLOS:
Metais
R – João, o que acontece com o ferro se é deixado à chuva e ao sol?
– Ele enferruja, professora.
n – E com o ouro?
f – Some rapidinho.
m Diferença
s Lucas pergunta para a professora:
– Professora, a senhora sabe a diferença entre a calça e a bota?
P – Não sei não, Lucas. Qual é? – perguntou a professora.
– É que a bota, a gente calça, e a calça, a gente bota!
e
Obediente
U A professora perguntou:
– Quem quer ir para o céu?
G Todos levantaram a mão, menos Joãozinho.
– Por que você não que ir para o céu, João? – perguntou a professora com ar
desconfiado.
h E o menino retrucou:
– É que a minha mãe pediu para que quando acabasse a aula eu fosse direto
; p para casa.
Por fim, reconte a primeira piada para que tentem reescrevê-la. É bem provável
A que os alunos peçam a você que repita a piada várias vezes, para não se es-
quecerem de nenhuma parte. Quando for contar de novo, fale com naturalidade,
B evitando forçar a pronúncia onde couberem sinais de pontuação.
i Organize duplas de alunos com conhecimentos bem próximos, para que possam
h efetivar uma boa parceria e trocarem diferentes conhecimentos sobre o sistema
de escrita e sobre a forma mais adequada de pontuarem os textos.
:
Agora seu professor recontará uma das piadas lidas durante a aula de hoje para
que você com um colega a escrevam: Lembrem-se da pontuação!
Essa é uma atividade de reflexão sobre o sistema de escrita para os alunos com
hipóteses não-alfabéticas. Por isso, é importante que você forme duplas com
colegas cujas ideias sobre como se escreve sejam próximas. Solicite-lhes que
x Esta seqüência didática envolve ler diferentes textos de um mesmo gênero (di-
vulgação científica), sobre um mesmo tema (curiosidades sobre nosso corpo),
com o propósito de ensinar a ler para estudar.
R Os principais propósitos didáticos dessa sequência de leitura relacionam-se
com algumas aprendizagens que esperamos que os alunos conquistem, como
n aprender mais:
f •Sobre a organização interna e as diferentes formas de apresentação gráfica
m dos artigos de divulgação científica;
•Procedimentos de leitor competente (o aprendizado da leitura envolve aprender
s procedimentos de leitor);
P •Alguns procedimentos de leitura, quando o propósito é estudar ou saber mais
sobre um determinado assunto. Ler os artigos de divulgação científica, sabendo:
e
-Localizar informações e identificar as ideias principais em função do objetivo
da leitura;
U
-Inferir o conteúdo a partir dos títulos e subtítulos;
G -Grifar passagens importantes e anotá-las quando lhe forem úteis;
•Reconhecer os artigos de divulgação científica como valiosas fontes de infor-
h mação.
•Identificar os portadores que contêm este gênero textual.
; p •Aprender informações curiosas e interessantes sobre o nosso corpo, gerando
a vontade de aprender mais sobre o assunto.
•Sobre nosso corpo, adquirindo Informações importantes e interessantes a res-
A peito desse assunto.
Ou seja, o foco dessa seqüência de atividades é a leitura, e não a produção de
B textos.
i Embora em algumas situações os alunos sejam convidados a escrever, o uso
h da escrita está de maneira geral a serviço da organização das informações ad-
quiridas a partir da leitura.
:
Outro intuito é ainda incentivar os alunos a sentir vontade de aprender mais sobre
o corpo humano. Esse tema foi escolhido por ser um assunto de interesse deles
e por ser também relevante como conteúdo da área de Natureza e Sociedade.
Você deve garantir que todos tenham acesso ao conteúdo estudado por meio
texto impresso. Como seus alunos são leitores iniciantes, faça sempre a primei-
ra leitura do texto, em voz alta, enquanto eles acompanham em seus próprios
G Flúor
O flúor é uma substância natural. Ele é encontrado em
h pequenas quantidades em vários alimentos como no chá, no
peixe e também na água. Ele se liga ao esmalte, deixando
; p os dentes fortes e resistentes a cáries. Para que chupar
balas? Por que não comer uma fruta ou uma cenoura?
Dê uma olhada a sua volta. Você vai descobrir muitos petis-
cos que não fazem mal aos dentes.
A
Tive que fazer uma obturação. O pior foi quando ele enfiou um monte de
B pedaços de algodão, um sugador e uma broca na minha boca, tudo ao mesmo
tempo. Pensei que fosse me afogar no meu próprio cuspe.
i Disse que bastava escovar os dentes com cuidado. Se todo mundo fizesse
h isso e parasse de comer doces a toda hora, quase não ia ter mais problemas de
dentes. Se o governo botasse flúor na água, também ia melhorar.”
:
Agora que você já ouviu a leitura, converse com o professor e colegas sobre o
que vocês aprenderam e organizem essas informações em uma lista com dicas
para bons cuidados com os dentes.
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Esta atividade como as duas anteriores exige uma preparação, antes da leitura,
com a intenção de antecipar quais seriam as partes ou conceitos que são ne-
cessários parar para uma discussão sobre as diferentes compreensões sobre o ç
mesmo conceito e os que talvez necessitem de um outro suporte para que pos-
sam saber mais sobre, por exemplo: um “mapa” do corpo humano, outros textos T
que explicitam informações complementares e acima de tudo, pensar que eles
levam questões ao final de uma leitura para uma pesquisa em outro momento. d
Aqui também precisamos cuidar para que esse estudo tenha um limite tal que a
não se torne o centro das atividades da aula, pois esse não é o objetivo desta
seqüência de atividades.
Z
Como na anterior não pretendemos que os alunos virem especialistas sobre
i
crescimento dos cabelos, mas tenham uma certa compreensão dos conceitos
presentes neste texto. Mas o seu encaminhamento no final será outro: orga-
s
nizar com os alunos as novas perguntas que surgiram ao final da leitura, listá-las x
e combinar formas para buscar respostas a essas questões. e
Ao estudar o texto antes, é interessante que também antecipem essas possíveis
questões que os alunos farão e já pense em formas de ajudá-los a respondê- S
las. Não esqueça que a organização em lista apesar de envolver a escrita está
a serviço da atividade de leitura, pois é uma estratégia utilizada pelos bons lei- M
tores para saber mais sobre um assunto ou compreender melhor um texto lido, R
buscando informações em outros textos.
A consulta a outros textos e suportes é muito eficaz quando se tem o propósito g
de ensinar os alunos a lerem para aprender a buscar informações, ampliar seu
conhecimento sobre o tema ou conteúdo etc., por isso, estimule a busca de in- A
formações em outros textos. Nestes casos, a Internet se constitui numa ferra-
m
menta muito interessante.
A organização das informações coletas nas Internet ou em outros livros na sala
u
de leitura em um registro escrito ou oral permite compartilhar novos conhecimen-
tos, impressões, estabelecer relações entre os textos lidos, confrontar idéias,
r
refutar argumentos, saber mais sobre o assunto, dar dicas de boas leituras ou
sites, ou seja, aprender mais sobre um procedimento de bons leitores. j
ATIVIDADE 6 - CRIE UM TÍTULO PARA O TEXTO
__________________________________
h A leitura dos títulos e dos subtítulos dos textos, principalmente de artigos de di-
: vulgação científica ou jornalística, funcionam como pistas que permitem ao leitor
levantar hipóteses a respeito do assunto do texto e facilita uma compreensão
global, porque contribui para apreender as idéias principais, uma condição para
construção de relações de significado.
Entretanto, nesta atividade subvertemos a lógica das coisas, propondo aos alu-
nos que criem um título para um artigo de divulgação científica, uma tarefa nada
simples, pois exigirá que pensem muito e discutam com o professor e os colegas
f Combine com a turma que primeiro você lerá todo o texto para que eles enten-
dam o sentido geral. Depois lerá um parágrafo de cada vez e discutirá as dúvidas.
m Após a leitura, discuta com os alunos quais perguntas o texto respondeu e orga-
s nize as conclusões do grupo de forma que todos possam participar.
P A explicitação das perguntas que poderão ser respondidas com a leitura do tex-
to é uma estratégia que permite aos alunos se concentrarem em questões que
e favorecem uma compreensão global, evitando que se dispersem em detalhes
irrelevantes. Por outro lado, a retomada delas ao final da leitura do texto fun-
U ciona como um instrumento organizador do que conseguiram compreender do
texto lido pelo professor.
G O fato do texto não responder todas as perguntas formuladas antes da leitura,
cria a possibilidade de novos contextos de leitura. Ir ao site para encontrar res-
h postas para as questões não respondidas pelo texto ou pelo grupo pode ser um
bom encaminhamento para seu grupo de alunos.
; p Afinal, uma leitura de quase sempre gera a necessidade de novas leituras de
textos do mesmo gênero, o que contribui para saber mais sobre um determina-
A do assunto.
B
i ATIVIDADE 8 - O QUE COMER PARA NÃO FICAR DOENTE
h
8 - Leia o texto abaixo e saiba mais sobre os cuidados com a alimentação
:
O QUE COMER PARA NÃO FICAR DOENTE
Comer bem não é tão simples quanto parece. Quem monta uma dieta es-
pecífica para combater distúrbios cardiovasculares trabalha com tantas variáveis
quanto um engenheiro que projeta um edifício. É preciso levar em conta, por
FORMATOS DA LÍNGUA u
A capacidade de falar está associada ao formato da língua. Todos os ani- r
mais que possuem língua redonda são capazes de emitir sons bem articulados,
como a fala no ser humano. Se o animal tem capacidade mental para conseguir j
imitar a fala humana e tiver a língua redonda, como a nossa, imitará a fala. O
papagaio, periquito, maritaca, cacatua, mainá etc. são pássaros que possuem
língua redonda, por isso conseguem imitar nossa fala.
http://www.saudeanimal.com.br/curiosidades_animais.htm
Este é um texto curto e com um conteúdo de fácil entendimento para os alunos.
; p
ATIVIDADE 10 - DESENVOLVIMENTO DO CORPO NA PUBERDADE
A Este é um assunto muito importante para a faixa etária dos seus alunos. Faça
com que se sintam à vontade, falando com naturalidade sobre o assunto.
B
Anote na lousa o que eles já entendem por puberdade para depois evidenciar
i tudo o que aprenderam com o texto.
h Nesta atividade os alunos devem selecionar informações no texto em função de
: um objetivo – responder às perguntas orientadoras da leitura, conforme consigna,
que deve ser lida de modo compartilhado com os alunos, também:
Após uma primeira leitura, releia o texto e peça que destaquem o que encontra-
ç
ram e ajuda a responder as questões colocadas antes da leitura realizada por
você, professor.
À medida que eles forem encontrando as informações no texto, você poderá T
anotar na lousa, organizando duas colunas: mudanças no corpo das meninas e d
as razões pelas quais acontecem, assim como mudanças no corpo dos meninos
e suas razões. Aproveite para discutir essas informações.
a
Ao final, retome as hipóteses dos alunos sobre a palavra puberdade e procure Z
ajudá-los a estabelecer uma relação entre essa palavra e as informações obtidas
e discutidas através da leitura do texto. i
Provavelmente, depois de tudo isso, eles já tenham construído uma certa com- s
preensão do significado da palavra puberdade, mas ainda terão muitas dúvidas x
sobre o assunto. Não se preocupe, pois é assim que se aprende, pensando so-
bre o assunto, buscando novas fontes de informação. Este é um bom momento
e
para indicar outras leituras, selecionar portadores para serem comentados e S
indicados na roda semanal de leitura etc.
Se você se sentir constrangido com alguma pergunta ou comentário, sugira con- M
versar depois, em particular, com o aluno, pois algumas dúvidas dizem respeito
à intimidade de cada um. R
DESENVOLVIMENTO DO CORPO NA PUBERDADE g
As alterações no crescimento e desenvolvimento do corpo que ocorrem du- A
rante a puberdade são devidas, principalmente, ao rápido aumento da produção
de hormônios e ao amadurecimento das gônadas (testículos, no homem; ovários, m
na mulher). Isso torna nosso corpo “biologicamente apto” a dar início às ativi-
dades sexuais e reprodutivas. Nesta fase de desenvolvimento orgânico e cor- u
poral, os caracteres sexuais secundários começam a surgir e os órgãos genitais
atingem, progressivamente, a maturidade.
Nas meninas, a puberdade costuma iniciar-se na faixa etária entre 9 e 14 r
anos. É assinalada, principalmente, pelo aparecimento da menarca (ou seja, a
primeira menstruação). Há uma aceleração do crescimento orgânico e um ar- j
redondamento das formas, causado pelo acúmulo de gorduras nas mamas, nos
quadris, coxas e região glútea. A transpiração também aumenta e aparecem os
pêlos pubianos e os das axilas.
Nos meninos, em geral, a puberdade inicia-se na faixa dos 10 aos 14
anos. Ocorrem, então, uma aceleração do crescimento físico, um rápido aumento
da massa e da força muscular, o alargamento dos ombros, mudanças no timbre
da voz e crescimento de pêlos no corpo, sobretudo no púbis, axilas e rosto. Nos
s
P A linguagem escrita se materializa em registros escritos. Ela se vale de um siste-
ma, composto de letras e outros sinais gráficos, para grafar tudo o que pretende
e expressar. Assim como a fala se vale de sons e esses são agrupados de determi-
nada maneira, para expressar a linguagem com que nos comunicamos oralmen-
U te, na escrita, nos valemos de algumas marcas gráficas que se organizam para
expressar a linguagem escrita. Aprender a dominar esse sistema é necessário
G para que alguém possa escrever e ler com autonomia, mesmo que o acesso à
linguagem escrita ocorra antes desse domínio (com a leitura em voz alta de ou-
h
tra pessoa ou por meio do ditado de um texto para que outra pessoa escreva).
; p Os alunos que ainda não sabem ler e escrever convencionalmente necessitam
compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita, sendo tal cons-
trução a base para que eles escrevam e leiam com autonomia. Para favorecer
A essa aprendizagem, estamos propondo uma variedade de situações que envol-
vem a reflexão sobre o funcionamento da escrita. São atividades nas quais os
B alunos têm a oportunidade de colocar questões como “quantas letras preciso
i para escrever essa palavra?” ou “qual letra devo usar para escrever essa ou-
h tra?”. Nessas propostas, abrangendo leitura e escrita de textos que as crianças
conhecem de memória, leitura e escrita de listas, adivinhas e cruzadinhas, pre-
: cisarão colocar em jogo suas hipóteses de escrita, compartilhar o que pensam
com os colegas, utilizar informações do seu nome ou nome do colega, etc., para
avançar em relação à compreensão ao respeito do sistema de escrita.
É muito importante que você esteja junto desses alunos, fazendo perguntas ou
oferecendo informações que os ajudem a pensar sobre a escrita. É a sua ajuda,
a intervenção que realiza nas situações em que os alunos lêem ou escrevem
R
As atividades com listas, no processo de alfabetização, são oportunas por per-
n mitir que os alunos foquem sua atenção na reflexão sobre o sistema de escrita.
f É importante frisar que as listas são textos que têm propósitos específicos (de
função organizadora ou apoio à memória) e, na medida do possível, é interessan-
m
te que as listas que se propõe que os alunos escrevam, tenham também uma
s finalidade. Além disso, os elementos de uma lista têm um critério que os orga-
P niza. No material do aluno, incluímos várias atividades de leitura e de escrita de
listas, como os exemplos a seguir:
e
NOME PRÓPRIO
U Atividades 1 A e 1B
G
ATIVIDADE 1A e 1B
h
- CONHECER UNS AOS OUTROS
; p - LISTA DE JOGOS E BRINCADEIRAS PREFERIDOS DA TURMA
R meninos meninas
n
f
m
s
P 3B- BRINCANDO COM NOMES DOS COLEGAS DA CLASSE
e O professor vai fazer uma brincadeira com os cartões dos nomes de todos os co-
legas da classe. Tal atividade vai ajudá-la a saber mais sobre como se escrevem
esses nomes.
U Você e todos seus colegas da sala deverão sentar em roda, de modo que todos
possam observar os cartões que seu professor irá mostrar.
G Seu professor vai sortear um dos cartões e cobri-lo com outro.
O objetivo deste jogo é acertar o cartão que foi sorteado. Para tanto você poderá
h perguntar, por exemplo: com que letra começa? Com que letra termina? Existe
tal letra neste nome? Além dessas, existem outras perguntas que você e seus
colegas podem fazer.
; p
As palavras que os alunos conhecem de memória, por terem muito contato com
elas, são importantes como recursos no processo de alfabetização. Em geral,
A
são nomes: o próprio nome, os nomes de outros colegas, dos pais, do profes-
B sor, de um grande amigo, de um artista preferido, de produtos que consomem,
de alguns animais etc.
i O objetivo de trabalhar com palavras que os alunos conhecem é oferecer alguns
h modelos de escrita que podem ser utilizados como referência para pensar na
: forma escrita das palavras tanto para ler, como para escrever.
Saber escrever algumas palavras de memória, mesmo que escrevam de maneira
não convencional, dá segurança e apoio aos alunos que ainda estão no início do
processo de alfabetização.
Para os alunos que ainda não atingiram a hipótese alfabética, é importante cons-
truir listas que façam sentido para eles. Os nomes dos colegas são palavras
sempre presentes no cotidiano deles e podem se tornar importantes referências
T
ATIVIDADE 4 - MÚSICAS PREDILETAS
d
4 - MÚSICAS PREDILETAS
a
Escreva uma lista das músicas prediletas: Z
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
i
s
Depois, dite para o professor suas músicas e organize com os demais colegas x
uma Lista das músicas prediletas da classe.
e
A proposta é que a atividade seja desenvolvida em duplas e que após a escrita
pelas duplas, coloquem-se na lousa os nomes das músicas prediletas escritas S
pelos alunos, um a um, e discuta-se com eles a forma de escrevê-los: Você po-
de perguntar quais letras devem ser usadas para escrever as palavras, em qual M
seqüência etc.
R
ATIVIDADE 5 - ALIMENTOS DOCES E SALGADOS g
5 - ALIMENTOS DOCES E SALGADOS A
A merendeira da escola quer saber quais são os alimentos doces e salgados m
preferidos dos alunos desta classe servidos na merenda.
Escreva os seus preferidos. Depois leia-os para os colegas de modo que o pro-
u
fessor faça uma lista comum para ser entregue à merendeira.
doces salgados
r
j
G Escreva os seus preferidos. Depois leia-os para os colegas de modo que o pro-
fessor faça uma lista comum para ser entregue á merendeira.
h MACARRÃO BOLACHA DETERGENTE ARROZ
FEIJÃO SABÃO BOMBRIL ESPONJA
; p DESINFETA CAFÉ SAL MILHO
NTE AÇÚCAR ESCOVA SACO DE LIXO
ÓLEO
A
alimentos materiais de limpeza
B
i
h
:
Algumas sugestões para você organizar os agrupamentos para a atividade: Os
alunos com escrita silábica que já fazem uso do valor sonoro das letras podem
se unir aos colegas com escrita silábica que fazem pouco ou nenhum uso do
valor sonoro e também aos alunos com escrita silábico-alfabética ou com escri-
ta pré-silábica.
É fundamental que os alunos com escrita pré-silábica não sejam agrupados entre
8 – HORA DA FOME
x
Imaginem que vocês estejam com aquela fome. Se fossem até a cozinha e lá
encontrassem?
R PÃO DE FORMA FRANGO LIMÃO
OVOS FÓSFORO AZEITONAS
n BOTIJÃO CENOURAS PRESUNTO
REQUEIJÃO FEIJÃO BANANAS
f
Escolham o que vocês utilizariam para fazer um sanduíche e escrevam no cad-
m erno.
Agora escrevam a receita do seu sanduíche. A lista de ingredientes já está quase
s pronta. Se desejarem, poderão adicionar outros. Com a lista pronta, escrevam o
P modo de fazer:
9 – INGREDIENTES DA RECEITA
Na receita abaixo faltam os ingredientes. Leia o modo de fazer e liste os ingre-
dientes necessários. Depois, converse com seus colegas e dê um título para a
receita!
MODO DE FAZER:
NUMA FRIGIDEIRA, COLOQUE O ÓLEO E REFOGUE A CEBOLA PICADA. QUANDO ç
A CEBOLA ESTIVER DOURADA, ACRESCENTE OS OVOS BATIDOS COM O LEITE, O
QUEIJO RALADO, O SAL E MEXA ALGUMAS VEZES. ASSIM QUE OS OVOS ESTIVER-
EM COZIDOS, SUA OMELETE ESTARÁ PRONTA. T
d
a
Atividades 10 A e 10B – RECEITAS
Z
BOLO DE _______________________________________ r
INGREDIENTES: j
2 XÍCARAS DE CHÁ DE FARINHA DE TRIGO
2 COLHERES DE SOPA DE MARGARINA
1 XÍCARA DE CHÁ DE AÇÚCAR
5 OVOS
1 COPO DE LEITE
1 COLHER DE SOBREMESA DE FERMENTO
MEIO PACOTE DE COCO RALADO
MODO DE FAZER:
A RALE AS CENOURAS CRUAS EM RALO GROSSO. COZINHE OS OVOS E PIQUEOS.
EM UMA PANELA, DERRETA A MARGARINA E REFOGUE LEVEMENTE AS CENOU-
B RAS E OS OVOS. COLOQUE AOS POUCOS A FARINHA DE MANDIOCA CRUA, SEM
PARAR DE MEXER, ATÉ QUE ELA DOURE. ACRESCENTE A SALSA, A CEBOLINHA, O
i SAL E A PIMENTA-DO-REINO. MEXA MAIS UM POUQUINHO E DESLIGUE O FOGO.
h
:
REI ____________________________________________________________________ ç
RAINHA___________________________________________________________
PRINCESA_______________________________________________________________
CAÇADOR________________________________________________________________ T
MADRASTA______________________________________________________________
PRÍNCIPE________________________________________________________________ d
Agora apresente sua lista de histórias a um colega e leia para ele o que você es- a
creveu. Conversem sobre como cada um escreveu os títulos das histórias e deem
dicas um para o outro sobre a forma de escrever.
Z
i
s
ATIVIDADE 11B - CONTOS NOS QUAIS APARECEM BRUXAS x
11B – CONTOS DE BRUXAS e
ABAIXO VOCÊS ENCONTRAM UMA LISTA DE HISTÓRIAS CONHECIDAS. S
Façam um circulem as histórias nas quais aparecem bruxas M
O PATINHO FEIO R
RAPUNZEL
BRANCA DE NEVE g
CHAPEUZINHO VERMELHO
A BELA ADORMECIDA
CINDERELA A
O GATO DE BOTAS
JOÃO E MARIA
m
O REI SAPO
u
Estas atividades deverão ser desenvolvidas também pelos alunos que não leem
e escrevem convencionalmente. Na atividade 11A, que é de escrita, os alunos r
com escritas não alfabéticas deverão, inicialmente, escrever de acordo com su-
as hipóteses. Portanto, deixe que escrevam do jeito que pensam, sem interven- j
ções. Em um segundo momento, é importante agrupá-los em duplas, para que
comparem suas escritas e discutam a forma de escrever junto aos colegas com
conhecimentos próximos. E, se acharem necessário, poderão fazer alterações na
escrita original. Se não conseguirem chegar à escrita convencional, não há proble-
ma. Nesse momento, para os alunos de hipótese não-alfabética, a preocupação
s
P ATIVIDADES 12A , 12B E 12C
e PERSONAGENS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
TIRINHAS DE HUMOR - HQ
U
ATIVIDADES 12A
G
PERSONAGENS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
h
12A – PERSONAGENS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
; p
Você gosta de histórias em quadrinhos? Conhece alguns personagens?
Os nomes abaixo são de alguns personagens de HQ
A Leia-os e copie-os, separando os personagens das histórias do mesmo gibi.
f ... NENHUMA OUTRA SERÁ MINHA ESPOSA A NÃO SER AQUELA EM CUJO PÉ COU-
BER ESTE SAPATINHO DE CRISTAL.
m ________________________________________________________________________
s ... QUANDO CHEGARAM PERTO, VIRAM QUE A CASINHA ERA FEITA DE PÃO E CO-
P BERTA DE BOLO, E AS JANELAS ERAM DE AÇÚCAR TRANSPARENTE.
________________________________________________________________________
e
... A FILHA DO REI COMEÇOU A CHORAR E TINHA MEDO DO SAPO FRIO QUE ELA
U NÃO SE ATREVIA A TOCAR, E QUE AGORA IRIA DORMIR NA SUA LINDA CAMINHA
DE SEDA.
... O PRIMEIRO PORQUINHO SEGUIU PELA ESTRADA. NÃO TINHA A INTENÇÃO
G ________________________________________________________________________
... AH!, DISSE O HOMEM. ACONTECE QUE ESTES FEIJÕES SÃO MÁGICOS. SE
A VOCÊ PLANTAR HOJE À NOITE, VAI TER UMA SURPRESA. PODE ACREDITAR NO
QUE ESTOU DIZENDO: ESTES FEIJÕES VÃO DAR MUITA SORTE!
B ________________________________________________________________________
i
h ATIVIDADE 15 - JOGADORES DE TIMES DE FUTEBOL
1.____________________________________________________________________
R
n
f
m
s
P
e
U
G
h
Antes do início da atividade de escrita, é importante garantir que os alunos con-
; p versem sobre quais são os sete erros
OS TRÊS MOSQUETEIROS
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES
JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO
x CHAPEUZINHO VERMELHO
OS TRÊS PORQUINHOS
CINDERELA
ALADIM
R CACHINHOS DOURADOS
A BELA E A FERA
n
f Para os alunos não-alfabéticos essa atividade é de leitura para reflexão sobre o
sistema de escrita. É importante que você organize duplas em que um aluno com
m
hipóteses de escrita silábica com valor sonoro se junte a outro com hipóteses
s de escrita pré-silábica ou silábica sem valor sonoro, para que as duplas tenham
P condições de estabelecer alguma relação entre os títulos que supõem estar na
lista com o texto escrito de fato.
e Para os alunos com hipóteses de escrita alfabética, entregue a quantidade exata
de letras e peça-lhes que escrevam sem deixar sobrar ou faltar letras. O desafio
U aqui é pensar sobre as questões ortográficas.
G
h ATIVIDADE 21 - ORDEM ALFABÉTICA
21 – Certamente você já leu alguma coisa de um importante escritor
; p brasileiro chamado Monteiro Lobato, ou ao menos ouviu falar dele.
Lobato escreveu histórias para crianças que são muito conhecidas, como as do
Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde vivem personagens que encantam todas as crian-
A ças: a boneca Emília, a Vovó Benta, Pedrinho, Narizinho...
Leia abaixo esta lista de alguns livros escritos por Monteiro Lobato. Se você
tivesse que colocar estes livros em uma estante, em ordem alfabética, em que
B ordem ficariam? Escreva esta lista em seu caderno.
i
h HISTÓRIA DAS INVENÇÕES
: REINAÇÕES DE NARIZINHO
HISTÓRIAS DE TIA NASTÁCIA
A REFORMA DA NATUREZA
O POÇO DO VISCONDE
CAÇADAS DE PEDRINHO
O SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO
O SACI
A CHAVE DO TAMANHO
Proponha que os alunos trabalhem em duplas ou trios, mas antes explicite a ló-
gica da organização alfabética, utilizando como exemplo a lista dos nomes dos
alunos da classe.
Você pode ampliar a atividade trazendo dicionários para os alunos explorarem.
Faça uma conversa coletiva, procurando saber o que já sabem sobre esse porta-
ç
dor: para que serve, como se organiza, quais os procedimentos que devem ser
utilizados para encontrar uma palavra. Levante questões como: T
Quem sabe o que é um dicionário? Que informações ele traz? Quando usamos d
o dicionário? Será que as palavras são colocadas de qualquer jeito ou seguem
algum tipo de ordem? a
Não se preocupe em trabalhar a ordem alfabética com os alunos que ainda não Z
lêem e escrevem convencionalmente; para eles, o interessante é propor uma si-
tuação de leitura. Faça um ditado, para que localizem alguns títulos da lista, um i
por vez. Durante a atividade, converse com eles para que explicitem as pistas s
utilizadas. Socialize as informações, para que as estratégias utilizadas por algu- x
mas crianças sejam observadas por aquelas que ainda não utilizam os mesmos
procedimentos. e
S
M
R
g
A
m
u
r
j
1 - NÃO TEM CABELO E NEM CABEÇA, MAS QUANDO ENVELHECE FICA CARECA.
O QUE É?
RESPOSTA: _____________________________________________________ ç
2 - O QUE É, O QUE É, QUANDO ESTAMOS DEITADOS ESTÁ EM PÉ E QUANDO
ESTAMOS EM PÉ ESTÁ DEITADO? T
RESPOSTA: _____________________________________________________
d
3 - O QUE É, O QUE É, TEM LINHA, MAS NÃO É CARRETEL; FALA, MAS NÃO TEM a
BOCA; OUVE, MAS NÃO TEM OUVIDO?
RESPOSTA: _____________________________________________________ Z
4 - O QUE É, O QUE É, QUEM FEZ NÃO QUER; QUEM USA NÃO VÊ; QUEM VÊ i
NÃO DESEJA, POR MAIS BONITO QUE SEJA?
RESPOSTA: _____________________________________________________ s
x
5 - O QUE É, O QUE É, QUE QUANTO MAIS CRESCE, MENOS SE VÊ?
RESPOSTA: _____________________________________________________ e
6 - O QUE É, O QUE É, QUANTO MAIS SE TIRA, MAIOR FICA? S
RESPOSTA: _____________________________________________________
M
RESPOSTAS
• 1. PNEU • 2. PÉ• 3. TELEFONE • 4. CAIXÃO • 5. ESCURIDÃO • 6. BURACO
R
Você pode iniciar lendo algumas adivinhas, contidas nos materiais que selecio-
g
nou para iniciar o trabalho com o gênero, compartilhando as respostas entre os
alunos. Em seguida, pode promover a leitura de algumas das advinhas que estão
A
impressas em seus livros do PIC, para que acompanhem sua leitura e se fami- m
liarizem com a apresentação gráfica dos textos. Só depois proponha o desen-
volvimento das atividades adequando cada proposta à realidade de sua turma. u
Circule pela sala para realizar as intervenções que julgar necessárias, socializan-
do com toda a classe as diferentes soluções encontradas pelos alunos para as r
questões colocadas pela leitura e pela escrita, de acordo com os diferentes agru-
pamentos e diferentes propostas. É importante você antecipar alguns problemas
j
que eles poderão encontrar durante a realização das atividades e, sempre que a
proposta for de escrita, após os alunos escreverem suas respostas do jeito que
acharam que deveria ser, chame algumas duplas para escreverem a resposta na
lousa. Isso servirá para os alunos compararem as diferentes escritas e chega-
rem a uma conclusão sobre a forma mais adequada para escrever as palavras.
x 2- O QUE É UM MILOQUITO?
; p RESPOSTAS
• 1. BORRACHA • 2. GATO • 3. JACARÉ
s
P ...QUE SENDO APENAS SEU É USADO MAIS PELOS OUTROS
DO QUE POR VOCÊ?
e
PÉ NARIZ NOME
U
... QUE TEM PÉ DE PORCO, RABO DE PORCO, TEM ORELHA DE PORCO,
G MAS NÃO É PORCO NEM PORCA?
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ ç
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
RESPOSTA: BULE T
d
Considere as orientações descritas nas atividades 1, 2 e 3 para o desenvolvi-
mento da atividade a
Z
ATIVIDADES 5A E 5B – REESCRITA DE ADIVINHAÇÕES
(em duplas)
i
s
ATIVIDADES 5A,5B x
- REESCRITA DE ADVINHAÇÕES
(EM DUPLAS)
e
- DITADO DAS PRODUÇÕES PARA O PROFESSOR S
M
ATIVIDADE 5A - PRODUÇÃO ESCRITA, EM DUPLAS, DE
R
ADVINHAS
5A -Com a ajuda de um colega, escrevam duas adivinhas diferentes das lidas nas
g
aulas anteriores. Discutam sobre a melhor forma de escrevê-las.
A
1.______________________________________________________________________ m
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________ u
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ r
RESPOSTA:
j
2.______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
A
ATIVIDADES 6
B
6- Para resolver essas adivinhas, sigam os passos:
i 1. LEIAM OU ESCUTEM AS PERGUNTAS E AS RESPOSTAS.
h 2. ESCOLHAM A QUE LHES PARECE CERTA, UMA A UMA.
3. DISCUTAM COM SEU AMIGO A SUA ESCOLHA.
: 4. CIRCULEM A PALAVRA QUE VOCÊS ESCOLHERAM.
O QUE É, O QUE É, QUE FOI FEITO PARA ANDAR, MAS NÃO ANDA?
11. O NAVIO TEM EMBAIXO, A TARTARUGA TEM EM CIMA E OS CAVALOS TÊM NAS
PATAS.
ATIVIDADE 8
x 8- VAMOS LER A ADIVINHA. ACOMPANHE. O DESAFIO É ENCONTRAR A RES-
POSTA NAS LISTAS DE PALAVRAS QUE APARECEM EM SEGUIDA.
h
ATIVIDADES 9, 10, 11 – ATIVIDADE DE LEITURA E, OU DE ESCRI-
; p TA DE RESPOSTAS PARA ADIVINHAS
Talvez alguns alunos já consigam ler sozinhos, dependendo de sua ajuda apenas
A para encontrar a resposta que irão escrever. Para estes, entregue a quantidade
exata de letras das respostas, deixando-os trabalhar com as questões relaciona-
B das à ortografia. A quantidade exata de letras sugere justamente a necessidade
i de escrever sem sobrarem ou faltarem letras.
h Para os que não conseguem ler sozinhos, você precisará ler em voz alta.
Para eles, trata-se de uma atividade de escrita para pensar sobre o sistema alfa-
: bético. Por isso, procure agrupá-los em duplas seguindo alguns critérios: os alu-
nos com hipóteses de escrita silábica com valor sonoro devem ficar com colegas
que tenham hipóteses de escrita silábica sem valor sonoro ou com hipótese pré-
silábica, para que possam tentar ler mesmo sem saber ler convencionalmente.
Experimente organizar um banco de palavras para os alunos localizarem a res-
posta correta
1 2 3 4 5
BENGALA BURACO TAPETE CABEÇA DE CEBOLA CAIXA DE FRUTAS
T
Respostas das adivinhas
1.Baralho – 2. Buraco – 3. Toalha – 4. Cabeça de alho – 5. Caixa de fósforos d
a
ATIVIDADE 10 Z
1 2 3 4 i
TANGERINA FORMIGA VELA TOMATE s
AEROPORTO FARINHA VACA TOPEIRA x
TARTARUGA FURACÃO URSO TUCANO
e
Respostas das adivinhas
1.Tartaruga – 2. Formiga – 3. Vaca – 4. Tucano S
M
ATIVIDADE 11 R
1 2 3 4 5 6 g
CARRO LUPA BALÃO SOMBRA PANELA MULTA
GRUTA LUVA PILÃO COMPRA BATATA MOSCA A
GARFO URSO BOTÃO SALADA PIPOCA MOEDA
m
Respostas das adivinhas
1. Garfo – 2. Luva – 3. Botão – 4. Sombra – 5. Pipoca – 6. Moeda. u
ATIVIDADE 11
ç
11 - MAIS ADIVINHAS
Você já fez algumas atividades com adivinhas. Vamos realizar agora mais algu-
mas para que você amplie seu conhecimento sobre esse gênero. Então junte-se T
a um colega, leiam as adivinhas e tentem resolvê-las.
d
1 - O QUE É, O QUE É QUE ESTÁ NA BOCA, MAS NÃO É BOCA; TEM DENTES,
a
MAS NÃO MASTIGA? Z
________________________________________________________________________
2 - O QUE É, O QUE É TEM CINCO DEDOS, MAS NÃO TEM CARNE NEM OSSOS? i
________________________________________________________________________ s
3 - O QUE É, O QUE É QUE QUANDO ENTRA ESTÁ DO LADO DE FORA?
x
________________________________________________________________________ e
4 - O QUE É, O QUE É QUE ENTRA NA ÁGUA E NÃO SE MOLHA?
________________________________________________________________________
S
5 - O QUE É, O QUE É QUE DÁ UM PULO E SE VESTE DE NOIVA? M
________________________________________________________________________
R
6 - O QUE É, O QUE É QUE TEM CARA, MAS NUNCA SE LAVA?
________________________________________________________________________ g
A
ATIVIDADE 12 m
12 – NESTA ATIVIDADE O BANCO DE PALAVRAS ESTÁ IMPRESSO NO MATE- u
RIAL DO ALUNO
r
12 - O QUE É, O QUE É?
j
... ADORA UMA FORMIGA E
TAMBÉM É CONHECIDO POR
SUA CAUDA MUITO BONITA?
_____________________________
G
h ATIVIDADE 13
13- O QUE É, O QUE É?
; p Leia as adivinhas abaixo e responda
A
1) O QUE O TETO DISSE PARA O LUSTRE?
B ________________________________________________________________________
T
Como sabemos, todas as classes são heterogêneas, ou seja, em todas há alunos
com conhecimentos e ritmos de aprendizagem diferentes. Embora nosso objetivo
d
seja propor atividades desafiadoras para todos eles, as atividades propostas a a
seguir só fazem sentido para aqueles alunos que já leem e escrevem convencio-
nalmente. Pensando nisso, organizamos as atividades com o propósito de favo-
Z
recer que os alunos alfabéticos avancem no conhecimento das correspondências
som/grafia e contribuir para que eles superem dificuldades ortográficas – como
i
os usos do R/RR, M antes de P e B entre outras regularidades ortográficas; além s
de alguns instrumentos para enfrentarem o desafio de escreverem cada vez com x
mais correção, inclusive as palavras que carregam irregularidades ortográficas.
As situações didáticas precisam contemplar atividades voltadas para as peculia-
e
ridades da norma ortográfica, considerando os diferentes procedimentos didáti- S
cos adequados para o ensino e a aprendizagem das dificuldades apresentadas
pelos alunos; seja por meio da reflexão / construção de regras que os ajudem M
a compreender as regularidades presentes na escrita de algumas palavras, se-
ja por meio da criação de estratégias para apreender a escrita de palavras cuja R
grafia não permite a formulação de regras.
Dito de outro modo: É preciso que os alunos compreendam que, em muitos ca- g
sos, há regras, princípios norteadores que nos permitem prever, com segurança,
a grafia correta de uma palavra, e então precisamos criar estratégias de ensi- A
no que os levem a refletir a respeito da regra em questão e compreendê-la. Em
outros, não há regras que ajudem a decidir sobre a escrita correta – o caminho
m
consiste em consultar o dicionário, memorizar, recorrer a outras palavras que
funcionam como pistas para a escrita correta etc. u
G ATIVIDADE 1 - R ou RR?
h 1- QUANDO USAR R OU RR
B
GALINHA QUE CISCA MUITO
i BORRA TUDO E QUEBRA O CACO
h POIS AGORA VOCÊ DIGA
CERTO, SEM FAZER BURACO:
: “ARANHA ARRANHANDO O JARRO
E O SAPO SOCANDO O SACO”.
A
ATIVIDADE 3 - ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS
B
i
3- ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS
h
Você já reparou que existe um espaço entre as palavras, não é?
:
Tais espaços existem porque fica muito difícil entender o que está escrito se es-
tiver tudo emendado. Hoje, seu desafio será revisar o “modo de fazer” da receita
de pipoca, colocando espaços adequados entre as palavras. Passe a limpo o
texto revisado. Use as linhas abaixo.
Era uma vez uma menina que vivia numa aldeia; era a coisa mais linda que
se podia imaginar. Sua mãe era louca por ela, e a avó mais louca ainda.
A boa velhinha mandou fazer para ela um chapeuzinho vermelho, e esse
chapéu assentou-lhe tão bem que a menina passou a ser chamada por todo
mundo de Chapeuzinho Vermelho.
Um dia, tendo feito alguns bolos, sua mãe disse-lhe:
x – Vá ver como está passando a sua avó, pois fiquei sabendo que ela está
um pouco adoentada. Leve-lhe um bolo e este potezinho de manteiga.
ç
Atenção!
A escrita das palavras que são da mesma “família” sempre é parecida. Assim, se
você estiver em dúvida na hora de escrever, pense em alguma outra palavra T
que seja da mesma família, para ver se ela dá uma dica da escrita certa. Veja
este exemplo:
d
a
ROSA – ROSEIRA – ROSADO
Agora, escreva ao lado de cada palavra abaixo uma outra que seja da mesma Z
família:
i
s
x
JORNAL ________________________________________________________
e
PASTEL ________________________________________________________
S
LARANJA _______________________________________________________
BRASIL ________________________________________________________
M
R
Os alunos devem trabalhar em duplas, para que possam discutir sobre a forma
correta de escrever. g
Caso lhes ocorra mais de uma palavra, deixe que escrevam todas. Isso é muito
bom para ampliarem seu repertório de palavras e perceberem que muitas pala- A
vras são derivadas de outras, mantendo a mesma forma na escrita. Esse conhe-
cimento pode ajudá-los a resolver eventuais dúvidas sobre a maneira de grafar
m
certas palavras, ao se lembrarem de outra da mesma família.
u
Quando terminarem, peça para irem ditando e faça uma lista de todas as pala-
vras derivadas que tiverem registrado. Por exemplo:
r
JORNAL: jornaleiro – jornalismo – jornalista.
PASTEL: pastelaria – pastelão. j
LARANJA: laranjeira – laranjal – alaranjado.
BRASIL: brasileiro – brasilidade.
Comente que a escrita de jornaleiro e jornalismo pode ajudá-los a escrever a
palavra jornal, pois sabem que as palavras jornaleiro e jornalista são grafadas
com L; e ao pensar na escrita da palavra laranja, já sabem que o JE de laranjeira
é com J, e não com G.
x
ATIVIDADE 6 - CONHECENDO UMA REGRA
R USO DE “M” ANTES DE “P” E “B”
n
6- CONHECENDO UMA REGRA
f
O uso do M antes do “P” e do “B”
m
Leia a fábula “O leão e o ratinho”, prestando atenção nas palavras sublinhadas.
s Observe que as letras M ou N entram no meio de todas elas.
P
e O LEÃO E O RATINHO
B
i Agrupe as palavras em que entra o M e copie-as nas linhas a seguir
Copie esta fábula na lousa e faça a leitura compartilhada, apontando o que es-
tá lendo. Proponha depois que os alunos abram seus livros, leiam, com você, a
consigna da atividade e retomem o texto e observando o uso das letras M e N
nas palavras grifadas. Oriente para que realizem a atividade em duplas, de forma
x
ATIVIDADE 8 - AJUDE UM COLEGA: “L” ou “U”?
8- AJUDE UM COLEGA: “L” OU “U”
R
Um colega seu começou a escrever esta fábula, mas teve dúvidas ao tentar
n escrever determinadas palavras. Você pode ajudá-lo? Existe alguma regra para
f ajudar esse colega a se lembrar da escrita correta dessas palavras? Qual?
m
A FORMIGA E A POMBA
s
P
UMA FORMIGA SEDENTA ___________________ (CHEGOL – CHEGOU) À MARGEM
e DO RIO PARA BEBER ÁGUA. PARA ALCANÇAR A ÁGUA, ____________________
(PRECISOU – PRECISOL) DESCER POR UMA FOLHA DE GRAMA. AO FAZER ISSO,
U _________________(ESCORREGOL – ESCORREGOU) E __________________(CAIU –
CAIL) DENTRO DA CORRENTEZA.
G Mais uma vez a proposta é que os alunos trabalhem em duplas, para discutir
h entre si a forma correta de escrever. É importante observarem que, quando tive-
rem dúvidas sobre a maneira de escrever, em alguns casos, podem recorrer às
; p regularidades para tomar a decisão. Leia a consigna da atividade com a turma
e deixe-os realizar a atividade.
Quando terminarem, oriente a discussão fazendo-lhes perguntas do tipo:
A Como podemos saber quando colocar U ou L no final destas palavras? Neste
caso, é importante definir por escrito o que concluíram. Ainda que a formulação
B não corresponda exatamente à regra, seu registro será útil para que possam fa-
i zer consultas posteriores.
h Neste caso, é a categoria gramatical da palavra que estabelece a regra: tal como
CHEGOU, PRECISOU, ESCORREGOU, CAIU, todas as formas da terceira pessoa
: do singular dos verbos no passado são escritas com U no final.
Para os alunos que ainda apresentam uma escrita pré-silábica, silábica sem valor
sonoro, silábica com valor sonoro ou silábico-alfabética, você pode propor uma
atividade de reflexão sobre o sistema alfabético de escrita.
9- Nesta piada você encontrará sete palavras escritas de forma errada. Descubra
quais são!
e Ao começar o ditado interativo, uma boa estratégia consiste em propor que pen-
sem nas várias formas de grafar o mesmo som. Pergunte, por exemplo, como
U devem escrever “passas”, e depois peça que apresentem outras possibilidades
para escrever o mesmo som. Discuta o uso de S e SS, bem como o R nos ver-
G bos no infinitivo. Além disso, para alguns alunos será importante refletir sobre o
h modo de grafar QU, GR, NH e os sons do /S/.
Os alunos com hipótese de escrita não-alfabética podem participar da atividade,
; p embora para eles as questões ainda se refiram ao sistema de escrita, e não às
regras do padrão ortográfico.
A
ATIVIDADE 11 - RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO - PALAVRAS
B DIFÍCEIS
i
h 11- RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO
Palavras difíceis
: Leia estas quadrinhas, que falam de amor. Reúna-se com um colega e marquem,
juntos, todas as palavras que considerarem difíceis de escrever. Depois, vamos
discutir em conjunto por que vocês acharam que era difícil.
A
ATIVIDADE 13 - UM TEXTO SEM ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS E
B SEM PONTUAÇÃO
i
13 - UM TEXTO SEM ESPAÇO ENTRE AS PALAVRAS E SEM PONTUAÇÃO!
h
Você deve conhecer muitas piadas divertidas que falam do papagaio,
: como esta que vai ler aqui.
O problema é que, nesta escrita, o texto está sem espaço entre as palavras e
também sem pontuação. Tente ler. Depois seu professor vai ler em voz alta, e aí
você confere com o que entendeu.
<http://www.quatrocantos.com/humor/animais/anim03.htm>.
f Copie o texto do diálogo na lousa e faça a leitura. Peça então que analisem a
m escrita das palavras em destaque. Depois que todas as duplas terminarem de
realizar as atividades, solicite que compartilhem o que observaram e as regula-
s ridades que perceberam. Peça que elaborem uma regra para justificar o uso do
P /Z/ em franqueza, beleza, alteza e certeza e o uso do /S/ em chinesa, japonesa
e e inglesa. O importante não é a formulação de uma regra bem elaborada, mas a
reflexão e a generalização do que foi analisado, para que possam utilizar como
U referência para escrever palavras da mesma categoria. Usamos EZA nos subs-
tantivos terminados com o som /EZA/ derivados de adjetivos. Nos adjetivos que
G indicam lugar de origem usamos ESA.
h
ATIVIDADE 15 - RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO- PALAVRAS
; p DIFÍCIEIS
O CÃO E O OSSO
UM DIA, UM CÃO IA ATRAVESSANDO UMA PONTE, CARREGANDO UM OSSO NA
BOCA. OLHANDO PARA BAIXO, VIU SUA PRÓPRIA IMAGEM REFLETIDA NA ÁGUA.
PENSANDO VER OUTRO CÃO, COBIÇOU-LHE LOGO O OSSO E PÔS-SE A LATIR.
Palavras difíceis A
Você já ouviu falar do palhaço Piolim? Leia o texto abaixo e saiba um pouco mais
sobre ele.
m
u
PIOLIM, QUE PALHAÇO! r
PIOLIM NASCEU EM 27 DE MARÇO DE 1897 E MORREU AOS 76 ANOS. j
COMEÇOU
SUA CARREIRA AOS 7 ANOS. GANHOU FAMA COMO PALHAÇO. DEVIDO ÀS
PERNAS FINAS, RECEBEU O APELIDO DE PIOLIM, QUE SIGNIFICA BARBANTE FINO,
EM ESPANHOL. SUA DATA DE NASCIMENTO VIROU DIA NACIONAL DO CIRCO.
Como você já viu, releitura com focalização permite que os alunos reflitam sobre
suas dúvidas na escrita das palavras; que “desconfiem” quando uma palavra
apresenta um som que pode ser grafado de várias formas.; além disso, é uma
boa oportunidade para discutir os procedimentos que eles adotam para tomar
x uma decisão ao escrever e quais procedimentos de estudo podem ser utilizados
para estudar as palavras selecionadas.
Leia a biografia em voz alta para todos e depois deixe as duplas trabalharem.
R Ao discutir as dificuldades ortográficas, chame a atenção para os casos já estu-
n dados, como R/RR, M ou N como recursos de nasalização e outros.
f Considerando que esta atividade se destina aos alunos alfabéticos, você pode
pedir para os alunos que ainda não lêem e escrevem convencionalmente locali-
m zarem e grifarem algumas palavras, como PIOLIM, PALHAÇO, BARBANTE, CIRCO,
s ditando uma por vez. Se perceber que há necessidade, leia o texto novamente
P e faça com que conversem sobre as pistas que ajudam a localizar as palavras:
letra inicial, letra final, som igual ao nome de um colega etc.
e
U
ATIVIDADE 17 - LISTA DE DICAS
G 17- LISTA DE DICAS
h Leia o texto a seguir, no qual há vários erros encontrados nas produções da lenda
“Como nasceu a primeira mandioca”. As palavras erradas estão escritas em
; p letras maiúsculas. Suas tarefas são:
A- Escrevê-las corretamente.
B- Fazer uma lista com dicas para evitar que esses erros sejam cometidos pela
A turma.
C- Indicar as palavras de uso freqüente que aparecem no trecho e que ninguém
B deve errar mais.
i
h Na mesma ORA a planta se DIVIDIL. Uma parte foi FICANO rasteirinha, rasteir-
inha e VIROL raiz. Sua mãe AXOU que podia levar aquela raiz para
: CAZA.
Era a MAMDIOCA.
O objetivo desta atividade é focar a atenção dos alunos nas dificuldades ortográ-
x ficas, que geralmente estão associadas a palavras pouco usuais e irregulares –
em relação às quais não existem regras para definir a grafia correta.
É o caso de GANSA e RECEBENDO. Ou então de palavras cuja norma para a es-
R crita convencional eles desconhecem. Por exemplo: ENRIQUECENDO, que tem o
som do R forte por estar após a letra N, como em HONRA e HENRIQUE.
n
POUQUINHO, diminutivo de POUCO. Usamos QUI, QUE para os diminutivos de
f palavras terminadas em CA e CO (MACAQUINHO, FAQUINHA etc.).
m As discussões sobre por que errariam as palavras é a mais importante nesta
atividade, em um momento de reflexão e socialização de conhecimentos sobre
s a escrita.
P Proponha que façam a atividade em duplas, trocando idéias sobre as regras que
e conhecem. Circule entre as mesas e acompanhe a discussão, intervindo quando
achar necessário. Para encerrar, eleja algumas palavras e escreva-as na lousa
U para, com a participação da turma, socializar e discutir algumas regras.
Para os que ainda não leem e escrevem convencionalmente, você pode recuperar
G a moral da história, certificar-se de que sabem repetir o enunciado e propor que o
escrevam utilizando as letras móveis.
h
; p ATIVIDADE 19 - RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO
19 - RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO... O QUE VOCÊ ERRARIA?
A Vamos ler este texto sobre previsão do tempo.
Acompanhe a leitura em seu livro, prestando muita atenção.
B
i PREVENDO O TEMPO
h SABER SE VAI CHOVER, FAZER FRIO OU CALOR É DESEJO ANTIGO. CALOS
: DOENDO E CABELOS FICANDO EM PÉ SÃO SINAIS INDICADORES DE CHUVA, SE-
GUNDO A CRENÇA POPULAR. OS CORPOS SOFREM INFLUÊNCIAS, MAS É DIFÍCIL
FAZER PREVISÕES COM BASE NELES.
HOJE EM DIA SATÉLITES, RADARES, COMPUTADORES E COMPLEXOS CÁL-
CULOS SERVEM AOS HOMENS DO TEMPO – OS METEOROLOGISTAS.
MAS ELES ADVERTEM: QUANTO MAIOR O PRAZO DE PREVISÃO, MENOR O
GRAU DE ACERTO.
ALMANAQUE BRASIL Nº 12, MARÇO 2000.
O objetivo desta atividade é focar a atenção dos alunos nas dificuldades orto-
gráficas. Em geral elas estão associadas a palavras pouco usuais e irregulares
– em relação às quais não existem regras para definir a grafia correta, como ME-
TEOROLOGISTA (G/J) e CRENÇA (Ç/S). Eles também sentem dificuldade quando
desconhecem a norma sobre a escrita convencional; por exemplo, DIFÍCIL (L/U).
ç
Por isso, a discussão sobre o porquê errariam as palavras é o mais importante
nesta atividade, pois oferece um momento de reflexão e socialização de conhe-
cimentos sobre a escrita. T
Ao trabalhar em duplas, poderão trocar idéias sobre as regras que conhecem. d
Circule entre as mesas e acompanhe a discussão, intervindo quando achar ne-
cessário. Selecione algumas palavras para discutir, escrevendo-as na lousa, de
a
modo a socializar as regras discutidas. Z
Esta é uma atividade para os alunos alfabéticos. Para os que não lêem e escre-
vem convencionalmente, proponha que encontrem no texto as palavras: i
CHUVA, CHOVER, SATÉLITES, SINAIS, COMPUTADORES e COMPLEXOS. s
x
ATIVIDADE 20 - DITADO INTERATIVO e
20- DITADO INTERATIVO S
Hoje vamos fazer de novo um ditado interativo, lembra-se de como é? M
Todos os alunos poderão discutir a forma de grafar cada palavra antes de es-
crevê-las. R
Preste bem atenção!
g
O texto a ser ditado é o seguinte:
A
VOCÊ SABIA...
...que Pedro Aleixo Gari foi o primeiro a assinar um contrato de limpeza m
urbana no país? No Império, as ruas eram limpas depois da passagem dos
cavalos. O sobrenome de Pedro virou sinônimo de varredor, de responsável pela u
limpeza das ruas.
ALMANAQUE BRASIL Nº 38, MAIO DE 2002.
r
Discuta a grafia de cada palavra, explorando todos os sons que a compõem.
Este texto permite que você discuta com os alunos o uso do M antes de P e B, j
uso de R/RR e de S/SS e a grafia de sons com DR, PR e TR, que nessa fase
ainda geram dúvidas. É possível que também surjam discussões sobre a dife-
rença entre falar e escrever, por conta da presença de palavras como PRIMEIRO,
PASSAGEM e VIROU, que podem ser escritas de forma semelhante à fala: “pri-
mero”, “passage” e “viro”.
R
n
f
m
s
P
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U
G
h
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A
B
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