Capsulite Adesiva
Capsulite Adesiva
Capsulite Adesiva
ARIQUEMES - RO
2015
Nielly Cristiny Fernandes Ferreira
Ariquemes - RO
2015
Nielly Cristiny Fernandes Ferreira
COMISSÃO EXAMINADORA
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Orientadora: Profª. Ms. Ana Claudia Petrini
Faculdade de Educação e Meio Ambiente-FAEMA
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Profª. Ms. Flaviany Alves Braga
Faculdade de Educação e Meio Ambiente-FAEMA
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Profª. Ms. Pérsia R. Menz
Faculdade de Educação e Meio Ambiente-FAEMA
Primeiramente a Deus por ter me permitido chegar até aqui e concluir esta
etapa, me dando forças e me sustentando diante das dificuldades ao longo do
caminho, por me dar entendimento e iluminar meus passos para que a sua vontade
e os seus sonhos para minha vida fossem cumpridos.
Ao meu pai, que pela permissão de Deus, me proporcionou a realização deste
sonho, não medindo esforços para isso, que sempre fez de tudo para me dar o
melhor, muitas vezes se sacrificando, apoiando as minhas escolhas me orientando a
escolher o melhor caminho, que me incentivou com seu apoio e acreditou no meu
potencial.
Aos meus avós, minha irmã e familiares que ao longo dessa trajetória tanto
me ajudaram, me apoiando desde o início, que sempre acreditaram em mim, me
incentivando a seguir em frente nos momentos de desânimo.
Ao meu noivo que sempre esteve presente, me motivando a nunca desistir de
lutar por este sonho, me incentivando a me dedicar ainda mais, esteve do meu lado
me aconselhando nos momentos de desespero, tendo paciência e compreensão
durante toda esta etapa.
A minha orientadora Ana Claudia Petrini, pela dedicação durante a realização
deste trabalho, me direcionando e dando suporte durante as etapas de finalização
do mesmo, assim como ao meu co-orientador Alessandro Augusto que inicialmente
foi quem me deu um norte para seguir com a ideia de tema e se mostrou disposto a
ajudar no que estivesse ao seu alcance.
A professora Rosani por todo conhecimento transmitido para que esse
trabalho pudesse ser realizado de forma coerente, que durante todas as etapas
esteve disposta a ensinar e ajudar da melhor forma possível. E também a todos os
professores do curso de Fisioterapia, por todo aprendizado alcançado por meio de
seus ensinamentos.
Por fim, porém não menos importante, quero agradecer aos meus colegas de
turma, em especial a Wanessa Ribeiro, Marcela Faé, Anna Claudia, Diego Antunes,
Cingrid Raiane e Luara Fagundes, que ao longo desses cinco anos, se tornaram
verdadeiras amigas e que me ajudaram a trilhar esta etapa tão importante de nossas
vidas.
Para ser sábio, é preciso primeiro
temer a Deus, o SENHOR. Os tolos
desprezam a sabedoria e não querem
aprender.
PROVÉRBIOS 1:7
RESUMO
The Adhesive capsulitis of the shoulder (ACS) is considered one of the most limiting
and frequent pathologies that affects this joint, it is characterized by an inflammatory
process in the joint capsule, causing pain and limitation in range of motion of the
shoulder complex. On the other hand, the continuous passive motion (CPM) is a
passive movement through a mechanical device that demonstrates effectiveness for
maintenance and amplitude gain of the normal motion, it decreases joint stiffness,
and favors the increase of lubricating synovial fluid in the joints contributing to the
regeneration of cartilage and intra-articular pain reduction. The objective of this study
was to describe the continuous passive motion in the treatment of adhesive capsulitis
of the shoulder. The literature review was conducted in databases: Julius
Library Bordignon - FAEMA, Virtual Health Library (VHL), BIREME, SCIELO and
Google Scholar, including books and articles published in the last 15 years. Through
the consultation, even with scientific evidence of the efficacy of CPM in pain
reduction, maintenance and gain ROM standard, as well as in the reduction of
adhesions and stiffness, no items were found using such equipment as a specific
treatment for ACS. However, studies in the treatment of disorders of other joints
demonstrated positive results using this resource.
AC Acromioclavicular
EC Esternoclavicular
ET Escapulotorácica
GU Glenoumeral
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 12
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 14
2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 14
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ............................................................................... 14
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 15
4 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 16
4.1 CONCEITOS ANATÔMICOS E BIOMECÂNICOS DO COMPLEXO DO OMBRO
.................................................................................................................................. 16
4.2 CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO ................................................................... 20
4.3 MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO
.................................................................................................................................. 22
4.4 MOVIMENTAÇÃO PASSIVA CONTINUA NA CAPSULITE ADESIVA DO
OMBRO COMO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO .......................................... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 31
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 32
INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 METODOLOGIA
4 REVISÃO DE LITERATURA
permite 60 à 90º de rotação medial e lateral, sendo limitada pela abdução do braço.
Porém em posição anatômica o ombro pode atingir 180º de rotação. Em resumo, o
ombro pode ser movimentado com os seguintes graus de liberdade: 180º de flexão
ou abdução, 135º de flexão horizontal, 60º de hiperextensão, 45º de extensão
horizontal, 75º de hiperadução, 90º de rotação medial e lateral, e, conforme pode ser
observado na figura 4 abaixo.
Cohen et al.; (2013) salienta que capsulite adesiva do ombro é uma doença
que atinge frequentemente a população, gerando dor e limitação na amplitude de
movimento do complexo do ombro. Existem diversas condições que produzem
21
De acordo com Dutton (2006) esse termo foi descrito inicialmente por
Neviaser em 1945, a partir de suas descobertas de um processo inflamatório crônico
na cirurgia e na autópsia de pessoas que foram tratadas de ombro dolorido, rígido,
por causa dos achados histopatológicos na cápsula articular.
Para Cronemberger e Souza Júnior (2012) a CAO é popularmente chamada
de “ombro congelado” e trata-se de uma afecção dolorosa e acontece em virtude de
inflamação e fibrose na cápsula articular e dos tecidos circundantes, causada por
22
cabelo), levar talheres à boca, levantar objetos pesados e limitação para realizar
atividades repetitivas. (KISNER; COLBY, 2005; DUTTON, 2006).
Segundo Dutton (2006) o desuso do braço gera perda da mobilidade do
ombro, sendo que, durante algumas semanas a cintura escapular desenvolve
movimentos compensatórios, com o intuito de minimizar a dor, resultando a longo
prazo em rigidez do ombro com limitação da função.
A capsulite adesiva secundária foi definida como uma condição caracterizada
por limitação dos movimentos ombro de forma ativa e passiva, ocorrendo na
ausência de distúrbio intrínseco do ombro. Apresenta-se em duas formas clínicas,
na primeira a presença de dor é maior que a restrição de movimento, e o paciente se
recupera espontaneamente no período de seis meses a um ano; na segunda forma
a dor é sentida na região do músculo deltoide, com irradiação ou não para a região
abaixo do cotovelo, o paciente relata dor em repouso e muitas vezes dificuldades
para dormir sobre o lado afetado, a rotação externa do ombro tende a ser mais
afetada do que a abdução ou flexão. (DUTTON, 2006; WINCK; MEJIA, 201?).
De acordo com Kisner e Colby (2005) e Winck e Mejia (201?) essa patologia é
dividida em três fases, porém, nem sempre são bem delimitadas uma da outra.
Fase de congelamento: a dor no ombro aumenta gradualmente ao repouso,
com presença de dor aguda em limites extremos de movimento, podendo
durar 10 a 36 semanas.
Fase adesiva: a dor começa a ceder, aparecendo somente com movimento,
porém os movimentos glenoumerais de flexão, abdução e rotação externa e
interna ficam limitados (Conforme as figuras 6, 7 e 8) ocorrendo movimentos
compensatórios da escapula. Essa fase dura 4 a 12 meses.
Fase de descongelamento: essa fase dura 12 a 42 meses, sendo
caracterizada por melhora progressiva da amplitude de movimento (ADM) do
ombro, ausência de dor e sinovite, porém com importantes restrições da
cápsula. Alguns pacientes nunca recuperam a ADM normal do ombro.
25
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ISP SAÚDE. CPM P600 Palg - Movimento Passivo de Ombro. Paraná. Disponível
em: <http://institutosaopaulo.com.br/isp/produto/CPM-P600-Palg-Movimento-
Passivo-de-Ombro/ME02032A>. Acesso em: 20 outubro 2015.