O livro analisa como as imagens religiosas dos povos indígenas sofreram transformações após o contato com os espanhóis, resultando em um sincretismo cultural híbrido. Discute a "guerra das imagens" onde os colonizadores substituíram as imagens indígenas por ícones cristãos, porém os artistas indígenas acabaram incorporando elementos católicos às suas próprias expressões visuais de forma criativa.
O livro analisa como as imagens religiosas dos povos indígenas sofreram transformações após o contato com os espanhóis, resultando em um sincretismo cultural híbrido. Discute a "guerra das imagens" onde os colonizadores substituíram as imagens indígenas por ícones cristãos, porém os artistas indígenas acabaram incorporando elementos católicos às suas próprias expressões visuais de forma criativa.
O livro analisa como as imagens religiosas dos povos indígenas sofreram transformações após o contato com os espanhóis, resultando em um sincretismo cultural híbrido. Discute a "guerra das imagens" onde os colonizadores substituíram as imagens indígenas por ícones cristãos, porém os artistas indígenas acabaram incorporando elementos católicos às suas próprias expressões visuais de forma criativa.
O livro analisa como as imagens religiosas dos povos indígenas sofreram transformações após o contato com os espanhóis, resultando em um sincretismo cultural híbrido. Discute a "guerra das imagens" onde os colonizadores substituíram as imagens indígenas por ícones cristãos, porém os artistas indígenas acabaram incorporando elementos católicos às suas próprias expressões visuais de forma criativa.
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A guerra das imagens – Serge Gruzinski (historiador francês)
Comparação entre a cidade fictícia futurista do filme Blade Runner e os santuários
mexicanos pré-coloniais. Autor nos faz pensar sobre a natureza híbrida das imagens. As imagens religiosas constituem o objeto da pesquisa de Gruzinski. A partir de 1492, com Cristóvão Colombo, elas são o objeto de devoção dos ameríndios. Logo após os primeiros contatos com os espanhóis, temos o que o autor considera como uma "domesticação das imagens", onde os objetos indígenas perdem a estranheza inicial e penetram no universo cultural do Velho Mundo. O autor preocupa-se muito mais com uma dinâmica cultural que percebe as diversas transformações que ambos os lados sofreram ao longo dos séculos XVI e XVII, do que com o choque econômico e social entre indígenas e espanhóis. Após o processo de destruição dos ícones e estatuárias religiosas dos ameríndios (utilizada, por exemplo, por Cortez como pretexto para a conquista), iniciou-se o momento de evangelização, utilizando objetos oriundos de um patrimônio visual europeu, basicamente para educar o olhar indígena. o autor, então, envereda pelo tema que dá título a sua obra, a guerra das imagens, em que os colonizadores organizam a substituição das imagens religiosas dos povos ameríndios pelos ícones cristãos. Apesar da presença coercitiva de categorias visuais advindas da Europa, a guerra entre as imagens acaba sempre resultando em um sistema híbrido – o sincretismo – pela própria natureza do imaginário social. Isso fica bem nítido no momento em que os artistas indígenas, já avançados na cristianização durante o século XVII, passam a reproduzir ícones católicos dentro das suas expressões, valores, patrimônio visual e cultural, mostrando que nunca foram consumidores totalmente passivos da coroa e da Igreja. Menção ao período barroco na época dos setecentos. Alguns teóricos apontam a perspectiva de que a produção, a circulação e o consumo das imagens constituem o caminho mais adequado ao trabalho do historiador quando envolver o uso de fontes visuais, especialmente atentando para o caráter material e social desses mesmos recursos. Neste sentido, o livro A guerra das imagens é exemplar, constituindo um excelente exemplo metodológico, por isso mesmo altamente recomendado não somente para os pesquisadores de História da América, mas aos historiadores em geral que têm a preocupação de recorrer às imagens como fonte ou objeto de estudo.