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Lidando com as

Diferenças
- Dislexia -
Lidando com as Diferenças - Dislexia -

A Inclusão na escola

Autores: Diego C. Garcia, Elaine J. Leon, kelli C.B.


Goulart, Leila M. V. Lorente, Maria A. M. Ribeiro,
Tamires L. Dias, Valdirene P. Andrade.

Editora: QuererSaber

AURIFLAMA - SP 2016

1º Edição
Todo o conteúdo e as imagens usados neste livro são
de propriedade ou licenciados pela QuererSaber, ou
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interpretado como a concessão de licença ou direito de
qualquer patente, direito autoral ou marca comercial
da QuererSaber.
SUMÁRIO

Apresentação......................................................04
Agradecimento....................................................05
Sobre os Autores.................................................06

Dislexia.................................................................07
Tratamentos..........................................................09
Possíveis sinais...................................................12
Disléxico em sala de aula..................................14
Sugestão aos Professores..................................16
A editora QS (Querer Saber) vem ao público com a
finalidade mostrar e fazer com que nossos leitores de
faixas etárias diferentes venham a se informar e
orientar mediante a situação em que vivemos hoje em
relação a Inclusão Social.

04
FAU - Faculdade de Auriflama que nos cedeu a
biblioteca e o espaço aonde foi realizados os estudos
para a elaboração desse livro.

05
Dos autores a elaboração desses livros mantem se a
pesquisa o dialogo e a experiencia contida de cada
licenciado, Diego C, Elaine J, Kelli C, Leila M, Maria A,
Tamires L, Valdirene P. - Academicos - 8 semestre de
Pedagogia FAU.

06
Dislexia
A palavra dislexia é derivada do grego "dis"
(dificuldade) e "lexia" (linguagem).
Dislexia é a falta de habilidade na linguagem
que se reflete na leitura, dificuldade no
reconhecimento das letras.(Lesão do sistema
nervoso central).
Dislexia não é uma doença, é um funcionamento
peculiar do cérebro para o processamento da
linguagem. As atuais pesquisas, obtidas através de
exames por imagens do cérebro, sugerem que os
disléxicos processam as informações de um modo
diferente. Pessoas disléxicas são únicas; cada uma
com suas características, habilidades e inabilidades
próprias.

07
A dislexia ocorre em crianças com visão e
inteligência em níveis normais.
A maioria das crianças com dislexia pode ter
sucesso na escola com tutores e programas de
educação especializados. Os sintomas incluem retardo
no desenvolvimento da fala, lentidão no aprendizado
de novas palavras e retardo na alfabetização.
Dislexia não é causada por uma baixa de
inteligência. Na verdade, há uma lacuna inesperada
entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso
escolar. O problema não é comportamental,
psicológico, motivação ou social.

08
Tratamentos
Uma equipe interdisciplinar, formada por
pedagogo, psicólogo, psicopedagogo e
fonoaudiólogo, é fundamental não apenas para
conviver, mas para superar as dificuldades de não
conseguir associar os símbolos gráficos e as letras
ao som que elas representam.
Quantos antes descobrir a dislexia, melhor será
para evitar rótulos depreciativos ao portador,
dificuldades com os colegas na escola,
constrangimento no local de trabalho, problemas de
relacionamento seja com amigos, parceiros ou
familiares, O tratamento da dislexia é um processo
longo que demanda muita persistência,uma boa
indicação é as terapias de Counseling(ramo da
psicologia que trata problemas pessoais com a vida
escolar, profissional, familiar e social.

09
Há exemplos de que os disléxicos podem conviver com
o distúrbio sim. Para que isso aconteça, é preciso
buscar ajuda de profissionais.
Algumas personalidades portadoras de dislexia.
- Pablo Picasso: mestre da arte no século XX, pintor,
escultor,escritor de poesia.
- George Washington: político e militar, foi o primeiro
presidente constitucional dos Estados Unidos. Ele é
visto pelos americanos como o “Pai da Pátria".
- Joss Stone: a jovem, nascida em 1987, é cantora e
compositora inglesa de Soul e Blues, além de atriz. Já
vendeu mais de onze milhões de álbuns em todo e
mundo.

10
Não tem cura, mas o tratamento pode ajudar.
Cronico: Pode durar anos ou a vida inteira.
Geralmente diagnosticável pela própria pessoa.
Não requer exames laboratoriais ou de imagem.

Idades afetadas.

0 - 2 --------------------
3 - 5 ----------------------------------------
6 - 13 ------------------
14 - 18 ----------------
19 - 40 ----------------
41- 60 -----------------
Fonte hospital Israelita Albert Einstein

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Possíveis Sinais
Alguns sinais na Pré-escola
Dispersão; Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade de aprender rimas e canções; Fraco
desenvolvimento da coordenação motora; Dificuldade
com quebra-cabeças; Falta de interesse por livros
impressos.
Alguns sinais na Idade Escolar
Dificuldade na aquisição e automação da leitura e
da escrita; Pobre conhecimento de rima (sons iguais no
final das palavras) e aliteração (sons iguais no início
das palavras); Desatenção e dispersão; Dificuldade em
copiar de livros e da lousa; Dificuldade na coordenação
motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou
grossa (ginástica, dança etc.); Desorganização geral.

12
constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e
perda de seus pertences; Confusão para nomear entre
esquerda e direita; Dificuldade em manusear mapas,
dicionários, listas telefônicas etc.; Vocabulário pobre,
com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas.

13
Disléxico em sala de aula
A diversidade dinamiza os grupos, enriquece as
relações e interações, levando a despertar no
educando o desejo de se comprometer e aprender.
Desta forma, a escola passa a ser um lugar
privilegiado de encontro com o outro, para todos e
para cada um, onde há respeito por pessoas
diferentes. Há disléxicos que revelam suas
dificuldades em outros ambientes e situações, mas
nenhum deles se compara à escola, local onde a
leitura e escrita são permanentemente utilizadas e,
sobretudo, valorizadas.Neste contexto, o educador
deve estar aberto para lidar com as diferenças, e
como Frederic Litto, da Escola do Futuro da USP
coloca: ”deve ser um estimulador do prazer de
aprender, um alquimista em fazer o aluno enxergar
o “contexto“ e o “sentido”

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e, um especialista em despertar a autoestima” Para
que isto ocorra, deve transformar a sala de aula em
uma “oficina” preparada para exercitar o raciocínio,
isto é, onde os alunos possam aprender a ser objetivos,
a mostrar liderança, resolver conflitos de opinião, a
chegar a um denominador comum e obter uma ação
construtiva. Sob este prisma, a interação com o aluno
disléxico torna-se facilitada, pois, apesar do distúrbio
de linguagem, este aluno apresenta potencial
intelectual e cognitivo preservado; desta maneira
estará sendo estimulado e respeitado, além de se
favorecer um melhor desempenho.

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Sugestão aos professores
Melhorando a auto estima

Incentive o aluno a restaurar o confiança


em si próprio, valorizando o que ele gosta e
faz bem feito;
Ressalte os acertos, ainda que pequenos, e
não enfatize os erros;
Valorize o esforço e interesse do aluno;
Atribua-lhe tarefas que possam fazê-lo sentir-
se útil;
Evite usar a expressão "tente esforçar-se"
ou outras semelhantes, pois o que ele faz é o que
ele é capaz de fazer no momento;
Respeite o seu ritmo, pois a criança com
dificuldade de linguagem tem problemas de
processamento da informação. Ela precisa de
mais tempo para pensar, para dar sentido ao que
ela viu e ouviu;

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Um professor pode elevar a auto-estima de
um aluno estando interessado nele como
pessoa.

Monitorando as atividades

Certifique-se de que as tarefas de casa


foram compreendidas e anotadas
corretamente;
Certifique-se de que seu aluno pode ler e
compreender o enunciado ou a questão.
Caso contrário, leia as instruções para ele;
Leve em conta as dificuldades específicas
do aluno e as dificuldades da nossa língua
quando corrigir os deveres;
Dê instruções e orientações curtas e
simples que evitem confusões;
Não insista em exercícios de fixação
repetitivos e numerosos, pois isso não diminui
a sua dificuldade;

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Dê explicações de "como fazer" sempre que
possível, posicionando-se ao seu lado;
Utilize o computador, mas certifique-se de que
o programa é adequado ao seu nível. Crianças
com dificuldade de linguagem são mais sensíveis
às críticas;
Avaliação As crianças com dificuldade de
linguagem têm problemas com testes e provas:
Em geral, não conseguem ler todas as palavras
das questões do teste e não estão certas sobre o
que está sendo solicitado.

Alunos disléxicos podem ser bem sucedidos


em uma classe regular. O sucesso dependerá
do cuidado em relação à sua leitura e das
estratégias usadas.

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