Tributacao Do Sistema Financeiro
Tributacao Do Sistema Financeiro
Tributacao Do Sistema Financeiro
1.Introdução .................................................................................................................................... 3
1.1.Objectivos.............................................................................................................................. 4
1.1.1.Objectivo Geral............................................................................................................... 4
1.1.2.Objectivos Específicos ................................................................................................... 4
2. Metodologia ................................................................................................................................ 4
3. Revisão de Literatura .................................................................................................................. 5
3.1.O sistema Tributário .............................................................................................................. 5
3.1.1.A primeira reforma tributária de 1978 ............................................................................ 5
3.1.2.Fins da reforma ............................................................................................................... 6
3.2.A segunda reforma de 1987 .................................................................................................. 7
3.2.1.Impostos adoptados pela reforma de 1987 ..................................................................... 8
3.2.2.Efeitos da reforma .......................................................................................................... 9
3.3.A terceira reforma de 2002.................................................................................................. 10
3.3.1.Tipos de impostos da última reforma ........................................................................... 10
3.4.Actual Sistema Tributário ................................................................................................... 11
3.4.1.Os principais impostos em Moçambique...................................................................... 11
4.Sistema financeiro em Moçambique .......................................................................................... 12
4.1.Importância do Sistema Financeiro ..................................................................................... 13
4.2.Relação entre o Desenvolvimento Financeiro e o Crescimento Económico ...................... 14
4.3.Mobilidade do Sistema Financeiro ...................................................................................... 15
4.4.Tipos de sistemas financeiros .............................................................................................. 15
4.4.1.Análise do Sistema Financeiro Moçambicano ............................................................. 15
4.4.2.Funcionamento do Sistema Financeiro Moçambicano ................................................. 16
4.4.3.Principal Característica do Sistema Financeiro Moçambicano .................................... 16
4.4.4.Composição do Sistema Financeiro Moçambicano...................................................... 17
5.Bolsa De Valores Moçambicana ................................................................................................ 18
5.1.Mercado Interbancário ........................................................................................................ 19
5.2.Spreads Bancários ............................................................................................................... 19
5.3.Concentração Bancária ........................................................................................................ 20
5.4.Operadores Financeiros ....................................................................................................... 20
Conclusão...................................................................................................................................... 21
Bibliografias .................................................................................................................................. 22
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1.Introdução
Então, o funcionamento das economias modernas requer sempre maiores investimentos e por
isso as empresas precisam maiores necessidades de capitais que as poupanças das famílias
fornecem através dos mercados financeiros.
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1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo Geral
MARCONI e LAKATOS (2001:102) referem que os objectivos gerais "estão ligados a uma
visão global e abrangente do tema, relaciona-se com o conteúdo intrínseco, quer dos fenómenos
e eventos, quer das ideias estudadas vincula-se directamente a própria significação da tese
proposta pelo projecto."
1.1.2.Objectivos Específicos
2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007:86), Indução é um processo mental por intermédio do qual,
partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou
universal, não contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é
levar a conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais nos
baseia-mos.
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3. Revisão de Literatura
Assim, a queda da produção industrial causou igualmente a queda nas cobranças em impostos de
produção e de consumo, daí a impossibilidade de manter as receitas ora atingidas (entenda-se no
tempo colonial, ou antes da independência).
Desde logo, o sistema clamava por uma Reforma. Reforma que se concretizou em Fevereiro de
1978, que se basearia nos princípios de política fiscal definidos na Resolução 5/77 da
Assembleia Popular (AP) que incluía taxas progressivas e outras medidas que visavam a
prossecução da justiça social.
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Ainda, a Resolução supracitada, enquadrava os impostos adoptados na política orçamental do
país assentes na política económica da “ideologia” concebida, virada à solução de problemas
sociais de todo o povo, na defesa da soberania e numa economia centralmente planificada em
que o sector público tinha papel preponderante na arrecadação de receitas do Orçamento Geral
do Estado.
3.1.2.Fins da reforma
Os objectivos que a Reforma visava assentavam, em suma, na arrecadação de receitas com base
numa fórmula que fizesse face às exigências orçamentais. Analiticamente destaca-se:
A Reforma foi materializada pelos Decretos do Conselho de Ministros, que tinham prerrogativas
para definir as bases da política fiscal. (art. 44 al. d) CRPM), DC. nos 2/78 que aprovava o
Código do Imposto de Circulação e 4/78 que introduzia alterações do Código dos Impostos sobre
Rendimentos.
Todavia, esta Reforma funcionou eficazmente até 1983 com reflexo no PIB que passou de 9%
em 1976 para 16% em 1983. Porém, em 1984, o PIB baixou para 13%, o que demonstrou a
inadequação do sistema adoptado à realidade da época. Tal situação deveu-se porque o sistema
estava concebido para vigorar num ambiente de paz e segurança social onde o mercado oficial
fosse controlado pelo Estado.
Aliás, houve muita indiferença nos contribuintes para com o fisco, pois a cobrança não incidia
sobre o mercado paralelo, vulgo “candonga”, daí os prejuízos enunciados, que não satisfaziam os
objectivos preconizados na Resolução 5/77. Ainda, o agravamento das receitas públicas e a
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inadaptação das receitas fiscais à economia prejudicou o Estado na aceleração progressiva do
PIB. Quer dizer, a redução da distribuição das riquezas pelo Estado por via dos impostos era
notável por seguintes causas:
Por assim dizer, a Reforma implicava a revogação da Resolução 5/77, cujos princípios já não
solucionavam os problemas da altura, pela Lei 3/87 que fixava novos princípios em que deveria
assentar o sistema fiscal de modo a:
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condições de novos preços e salários se encontravam nas mãos de um número reduzido
de cidadãos;
2. A gravosidade do imposto sobre transacções – imposto de circulação – repercutindo
sobre o consumidor, obrigou a partilhar com o Estado uma porção maior dos lucros
realizados pelo sector comercial;
3. A redistribuição da tributação dos rendimentos do trabalho fazendo com que: os
trabalhadores do estado ficassem isentos, a adaptação das taxas não desvirtuasse o
significado do aumento salarial;
4. O imposto complementar que passou a incidir sobre os rendimentos de trabalho;
5. A sujeição das empresas estatais ao regime geral dos impostos;
6. O IRN, passando a designar-se Imposto de capitação e;
Com a Reforma de 1987, o sistema fiscal da RPM passou a integrar: Impostos Directos e
Impostos Indirectos dos quais se destacam:
1. Directos:
Contribuição industrial, incidente sobre os lucros da actividade Comercial;
Imposto sobre os Rendimentos de Trabalho, Secção A e B;
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Direitos Aduaneiros;
Outros impostos cuja situação concreta o justificasse como a sisa, imposto do selo, o
imposto sucessório, etc.
3.2.2.Efeitos da reforma
Em jeito de conclusão, extrai-se que a lei 3/87 contribuiu para o aumento das receitas fiscais e
para a reposição de alguns princípios que orientam as leis do mercado. Dado que as posições
divergem em função da preferência de um ou outro sistema, não nos cabe aqui tomar posições
sobre a perfeição ou não de um sistema.
Este sistema vigorou até 31 de Dezembro de 2002, altura em que começou a funcionar o novo
sistema aprovado pela Lei 15/2002 de 26 de Junho, conhecida pela sigla LBST.
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3.3.A terceira reforma de 2002
A terceira Reforma teve como prenúncio a introdução do IVA como substituição do imposto de
circulação que apesar de ter constituído grande fonte de receita para os cofres do Estado
fomentava o mercado informal e aumento dos preços dos produtos produzidos internamente; e
introdução do Imposto de Consumo de Produtos Específicos (ICE) que substituía o Imposto de
Consumo, que pelas características dava azo ao contrabando e evasão fiscal.
Estes novos impostos visavam alargar da base tributária, reduzir a carga fiscal no conjunto da
tributação directa, aumentar o nível das receitas fiscais, modernizar o sistema de impostos e
racionalizar o sistema de benefícios fiscais.
Como ficou dito, nem toda a legislação fiscal colonial foi revogada, restando para tal tudo o que
não fosse contrário à Constituição de 1975. Por assim dizer, assistiu-se a uma reformulação da
tributação, substituindo também a matéria do Código dos Impostos sobre o Rendimento de 1987.
O sistema tributário integra impostos nacionais e autárquicos. De todo resulta que os impostos do
sistema fiscal nacional classificam-se em directos e indirectos e actuam da seguinte maneira:
IRPS; e
IRPC.
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Tributação indirecta (art. 66 LBST), actuam com base em:
Contudo, a LBST manteve os seguintes impostos das Reformas anteriores: Imposto do selo,
sobre sucessões, sisa, especial sobre o jogo, IRN, sobre veículos.
A terminar, de referir que esta Lei trouxe grandes inovações e modernizou o sistema fiscal
moçambicano porquanto adopta princípios universais do direito fiscal e está virado para a justiça
social.
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1. Regras de Incidência.
2. Determinação do Rendimento Colectável.
3. Taxas Aplicáveis.
C. Imposto simplificado para pequenos contribuintes (ISPC)
1. Regras de Incidência.
2. Isenções.
3. Determinação do Rendimento Colectável.
4. Taxas Aplicáveis.
D. Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
1. Regras de Incidência.
2. Isenções.
3. Valor Tributável.
4. Taxa de Imposto.
5. Direito de Dedução.
6. Pedidos de Reembolso.
E. Outros impostos sobre a despesa
1. Imposto sobre Consumos Específicos.
2. Direitos Aduaneiros.
3. Taxa sobre os Combustíveis.
F. Impostos sobre a Transmissão da Propriedade
1. Imposto sobre as Sucessões e Doações.
2. Sisa.
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do sistema financeiro, ao passar de cinco bancos em 2006, para 18 em 2013, com uma rede
bancária de 45%.
“A evolução do sistema financeiro foi acompanhado por alguma robustez do próprio sistema, se
tomarmos em consideração que o credito mal-parado reduziu de 3.1 em 2006 para 2.4 em 2011,
bem como se tomarmos em consideração que o rácio de solvabilidade transitou de 13 por cento
em 2006 para 18 por cento em 2011, o que é recomendável internacionalmente. Tomando como
base o Comité que é de 8 por cento, podemos dizer que o nosso sistema é de facto robusto”,
explicou.
O nível de monitização da economia passou de 25.6%, no ano 2000 para 42.7, em 2011. Apesar
deste crescimento considerável, o mesmo está abaixo da média da região da Comunidade para o
Desenvolvimento da África Austral (SADC), que é de 68%. A evolução do sistema financeiro foi
acompanhado pelo incremento do financiamento bancário, que passou de 17.3 por cento em
2000 para 29.1 em 2010, estando, mesmo assim, ainda abaixo das médias dos países da SADC e
da África Subsaariana, que se situam nos 45.8% e 89.5%, respectivamente.
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de informação ou de transacção resultados das imperfeições dos mercados, os quais devem ser
minimizados.
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Merton (1988), Gurley e Shaw (1955) e McKinnon (1973) consideram sem fundamento dissociar
o sistema financeiro do processo de crescimento económico, com base na visão schumpeteriana
do processo de desenvolvimento que relaciona a liberalização financeira com as taxas de juro e
essas com o investimento ou poupança. Esta visão é defendida por Levine (2005), Beck et al.
(2000), Demirguç-Kunt e Maksimovic (1998), e Rajan e Zingales (1998).
De acordo com Galor e Moav (2004), desde que se eliminem os factores que restringem o SF,
particularmente o acesso ao crédito, o sistema financeiro pode catapultar o aumento da eficiência
na alocação de capital e a redução da desigualdade no rendimento, gerando fluxos de capital com
retornos de investimento elevados para os pobres.
Enfim, o Sistema Financeiro pode ser definido como sendo o conjunto de instituições da
economia que auxiliam o encontro dos agentes que possuem poupanças, agentes superavitários,
com os que necessitam de recursos, cujo principal objectivo é permitir o movimento de fundos
emprestáveis entre eles.
Moçambique como a maioria dos países em vias de desenvolvimento tem o sistema financeiro
pouco desenvolvido, poucos operadores e instrumentos financeiros para suportar a actividade
económica. Os operadores financeiros principais, no sistema moçambicano, são os bancos
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comerciais e portanto a estabilidade deste sistema depende crucialmente do funcionamento
eficiente e eficaz dos bancos comerciais. As crises do passado demonstraram que a eficiência de
um banco comercial pode ameaçar a estabilidade do sistema financeiro.
Moçambique, assim como grande parte do continente africano esteve, ate o ano de 1975, sob o
regime colonialista. A 25 de Junho de 1975 conquista a independência, transformando-se numa
república popular, como um regime de partido único, ate Novembro de 1990, data da entrada em
vigor da constituição que instaurou o regime democrático multipartidário e um sistema de
economia de Mercado.
Neste sentido, no sector financeiro foram tomadas medidas que centralizaram o controlo, sendo
que foram intervencionadas as seguintes instituições:
1) Do período da colonização, apenas o Banco Standard & Totta não sofreu intervenção.
Deste modo, ate 1989 a principal característica do sistema financeiro moçambicano era o
número reduzido de bancos comerciais (apenas três) e, cerca de 95% do negócio bancário
representados pelos bancos controlados pelo Estado.
2) Actualmente, dadas as características predominantes do sistema financeiro moçambicano,
põe-se dizer que este é baseado no modelo alemão, isto é, baseado do crédito bancário
privado. Sendo que, o mercado de capitais moçambicano é ainda muito pouco
desenvolvido.
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3) A abertura da bolsa de valores moçambicana só se deu em finais de 1999, resultante das
reformas financeiras no país. Não obstante as modificações registadas no sector bancário
moçambicano, este é ainda considerado relativamente pequeno – existem 12 bancos
comerciais, 11 agências cooperativas e, 58 operador de micro crédito (2006).
Assim como bastante concentrado, a maior instituição possui 40% dos activos totais da banca e
os 90% dos activos e passivos da banca é possuído por apenas seis instituições nomeadamente:
ABC, BA, BCI Fomento, Millennium BIM, BIM e Standard Bank.
É muito usado para comprar o desempenho das instituições financeiras (como os bancos), porque
a maioria dos activos bancários terá um valor contabilístico que esta perto dos seus valores de
mercado.
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5.Bolsa De Valores Moçambicana
Como e pode observar, o sector bancário moçambicano vem registando melhorias consideráveis
no que se refere a rentabilidade do sector bancário em Moçambique.
No ano de 2006, o sector registou um ponto máximo de lucros líquidos de 2.302.806 milhares de
meticais, o que representou um crescimento de aproximadamente 145% em relação ao ano
anterior de 2005 (940.581 milhões). Como se pode observar na tabela, em 2000 o sector
apresenta resultados negativos decorrentes da grave crise bancária que se abateu no país. Este
resultado negativo foi particularmente afectado pelo avultado prejuízo do BA face ao
saneamento da sua carteira de crédito que reduziu substancialmente a margem de juros do
balanço.
Ainda em 2001 o resultado se apresenta negativo, sendo ainda da crise bancária no ano anterior,
no entanto apresenta uma melhoria de 43 pontos percentuais em relação ao ano anterior. Este
resultado negativo decorre da constituição de provisões, resultantes da limpeza das carteiras de
crédito dos bancos envolvidos na crise bancária.
No ano de 2003, o sector apresentou lucros positivos (474.322), ainda que menores que em 2002
(548.303), apresentando uma variação negativa de 13,49%. Esta queda nos resultados foi
causada principalmente pela redução significativa das taxas de juro activas, redução mais uma
vez dos activos de risco com maior retorno na estrutura dos activos remunerados, e a estabilidade
do metical fase ao dólar no mesmo ano.
Quanto aos indicadores financeiros ROA e ROE, estes também tem vindo a registar
crescimentos, reflectindo a melhoria da rentabilidade do sistema bancário moçambicano.
Mais uma vez para o ano de 2000, que tendo um resultado líquido bastante deteriorado
apresenta, deste modo os valores de ROA e ROE negativos (-9,32 e – 55,61) o que indica uma
ineficiente alocução dos recursos nos bancos de Moçambique na altura.
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Em 2003 registou-se um ligeiro de crescimento, sendo este atribuído, de uma forma geral as
reduções das taxas de juros visto que estes foram investidos uma taxa de torno menor que no ano
anterior. Não obstante o facto de o sector apresentar graus de rentabilidade considerados
elevados, ainda se considera que apresenta valores baixos dos níveis apresentados por alguns
países da região.
5.1.Mercado Interbancário
Ate finais de 2004, o crédito total concedido a economia registou taxas de crescimento modestas,
próximo do zero, ocorrendo numa altura de preferência pelo crédito em moeda estrangeira em
detrimento dos financiamentos em meticais. A introdução do aviso nº 5/2005 reduziu a
exposição dos bancos e credores em cobertura de riscos adequada neste caso cambial
observando-se um crescimento progressivo do crédito concedido em moeda nacional, e o inverso
na moeda externa.
5.2.Spreads Bancários
A evolução dos spreads bancários demonstra um comportamento irregular, sendo que no ano de
2002 atinge-se ao pico mais alto com 9,86%. Isso pode ser justificado pelo facto de que as
medidas restritivas em relação a política monetária terem-se traduzido numa dedução de liquidez
resultando num crescimento nas taxas de juros activas
As taxas de empréstimo a 180 dias acresceram 5pp e as de 1 ano em 2pp, tendo como
consequência o crescimento dos spreads bancários, visto ainda que as taxas de juros passivas
(depósitos) sofreram duas descidas ao longo do mesmo ano. Por sua vez, a queda mais acentuada
nos spreads ocorre em 2004 (5,47%), tendo como justificação a tendência decrescente das taxas
de juro activas conjugadas com um período de estabilidade do Metical e baixa inflamação
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No entanto apesar de ter registado um decrescimento considerável os spreads bancários ainda são
considerados elevados, mesmo para níveis regionais.
5.3.Concentração Bancária
5.4.Operadores Financeiros
Bancos comerciais;
Agencias Cooperativas;
Casas de Câmbio;
Entidades habilitadas ao exer. De Funções de crédito;
Operadores de micro-credito;
Representação de inst. De cred. c/ sede no estrang;
Sociedades de Admn. de Compras em Grupo;
Sociedades de Gestão de Capitais de risco;
Sociedades de Investimento;
Sociedades de Locação Financeira.
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Conclusão
A tributação do sistema fiscal moçambicano é uma realidade que tem vindo a evoluir desde os
tempos antigos. Desde já, a evolução por mais que seja boa ou má aos olhos de uns e outros, ela
tende a melhorar qualquer situação social. Segundo, Hegel, o filósofo, a história é uma
contradição ou oposição de forças (tese, antítese e síntese).
Deste modo, a história do direito fiscal que partiu desde o período primitivo até à época colonial
servindo os interesses dos soberanos e depois dos exploradores, respectivamente, tem
hodiernamente o sentido verdadeiro do fisco, que visa a financiar a carência do Estado de forma
a satisfazer os fins a que ele se obriga a prosseguir. Desde a Independência até hoje, vivemos três
épocas “fiscais” distintas que pretendiam fins de justiça social. Porém, bem ou mal, perfeito ou
imperfeito era o sistema vigente.
Na primeira época, com a introdução do sistema socialista, houve por bem deixar o ideal
colonialista que satisfazia os interesses imperialistas burgueses para servir os interesses da nação
baseados no princípio de justiça social.
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Bibliografias
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