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John Luck
John Luck
John Luck
John Luck
Foi um dos maiores impiristas britânicos, Luck afirmava que o conhecimento era
proveniente da experiência, tanto de origem externas, nas sensações quanto nas
internas, através das reflexões. Explicava que antes de perceber-mos qualquer coisa, a
mente é como uma folha de papel em branco mas, depois que começamos a perceber
tudo em volta, surge as ideias sensorias simples. Essas sensações são trabalhadas pelo
pensamento, conhecimento, pela crença e pela dúvida, resultando no que Luck chamou
de “reflexão”. A mente não é um mero receptor passivo, ela classifica e procura todas as
sensações a medida que vai formando nossos conhecimentos e nossa personalidade.
Essas formas de conhecimento diferem de saber como andar de bicicleta ou como tocar
piano, e também diferem de conhecer uma determinada pessoa ou estar familiarizada
com ela.
David Hume
Racionalistas
René Descartes
Conhecimento faz do ser humano um ser diverso dos demais, na medida em que
lhe possibilita fugir da submissão à natureza. A ação dos animais na natureza é
biologicamente determinada, por mais sofisticadas que possam ser, por exemplo, a casa
do joão-de-barro ou a organização de uma colméia, isso leva em conta apenas a
sobrevivência da espécie. O homem atua na natureza não somente em relação às
necessidades de sobrevivência, (ou apenas de forma biologicamente determinada) mas
se dá principalmente pela incorporação de experiências e conhecimentos produzidos e
transmitidos de geração a geração, através da educação e da cultura, isso permite que a
nova geração não volte ao ponto de partida da que a precedeu. Ao atuar o homem
imprime sua marca na natureza, torna-a humanizada. E à medida que a domina e
transforma, também amplia ou desenvolve suas próprias necessidades. Um dos
melhores exemplos desta atuação são as cidades.
1) nunca aceitar como verdade senão aquilo que vejo clara e distintamente como tal;
A dúvida em Descartes
Descartes não duvida por duvidar: ele duvida porque procura um conhecimento
absolutamente seguro; isto é, um conhecimento que resista à dúvida mais obstinada, um
conhecimento do qual não haja razões para duvidar. Por isso se diz que a dúvida
cartesiana é metódica: é um método para encontrar o conhecimento absolutamente
seguro que Descartes procura
Portanto, há algo de que posso ter uma firme certeza: penso, logo existo, ou je
pense, donc je suis (em latim, cogito, ergo sum). Eu sou, em última análise, uma
substância pensante, espiritual. A partir daí Descartes elabora toda sua filosofia.O cogito
lhe servirá como chave para prosseguir: toda representação que se lhe apresentar com
“clareza” e “distinção” — os dois critérios cartesianos de certeza — tal como se
manifesta o cogito, deverá ser tida como correta e aceitável. É a aplicação positiva da
dúvida metódica. Dessa forma, Descartes começa a “passar em revista” todos os
conhecimentos que pusera de lado no início de sua busca.
VERDADE EM DESCARTES
Descartes começa sua obra filosófica fazendo um balanço de tudo o que sabia.
Ao final, conclui que tudo quanto aprendera, tudo quanto sabia e tudo quanto conhecera
pela experiência era duvidoso e incerto. Decide, então, não aceitar nenhum desses
conhecimentos, a menos que pudesse provar racionalmente que eram certos e dignos de
confiança.
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