Engineering">
Olhonavaga - PROVA - IDECAN - CRF-SP - Arquiteto
Olhonavaga - PROVA - IDECAN - CRF-SP - Arquiteto
Olhonavaga - PROVA - IDECAN - CRF-SP - Arquiteto
CONCURSO PÚBLICO
Nº 001/2017
Arquiteto
Manhã
ÚNICO
Organizadora:
CONCURSO PÚBLICO – CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO (CRF SP)
EMPREGO: ARQUITETO
Farmácia literária
Imagine chegar ao consultório ou ao hospital com um incômodo qualquer e sair de lá com a prescrição de uma terapia
intensiva de George Orwell, seguida de pílulas de Fernando Pessoa, emplastros de Victor Hugo e doses generosas de
Monteiro Lobato. Você não leu errado: uma boa história ajuda a aliviar depressão, ansiedade e outros problemas que
atingem a cabeça e o resto do organismo.
Quem garante esse poder medicamentoso das ficções são as inglesas Ella Berthoud e Susan Elderkin, que acabam de
publicar no Brasil Farmácia Literária (Verus). Redigida no estilo de manual médico, a obra reúne cerca de 200 males
divididos em ordem alfabética. Para cada um, há dicas de leituras.
As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura na Universidade de Cambridge. Entre um debate sobre
um romance e outro, viraram amigas e criaram um serviço de biblioterapia, em que apontam exemplares para indivíduos
que procuram assistência. “O termo biblioterapia vem do grego e significa a cura por meio dos livros”, ressalta Ella.
O método é tão sério que virou política de saúde pública no Reino Unido. Desde 2013, pacientes com doenças
psiquiátricas recebem indicações do que devem ler direto do especialista. Da mesma maneira que vão à drogaria comprar
remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam emprestados os volumes aconselhados.
A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes que avaliaram o papel das
palavras no bem-estar. Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas
com o hábito de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender
e se colocar no lugar do próximo. Outra pesquisa da também americana Universidade Harvard apontou que leitores ávidos
são mais sociáveis e abertos para conversar.
E olha que estamos falando de ficção mesmo. No novo livro não vemos gêneros como autoajuda ou biografia. “Eles
já tinham o seu espaço, enquanto as ficções eram um recurso pouco utilizado. É difícil lembrar-se de uma condição que
não tenha sido retratada em alguma narrativa”, esclarece Susan.
As autoras acreditam que é possível tirar lições valiosas do que fazer e do que evitar a partir da trajetória de heróis
e vilões. “Ler sobre personagens que experimentaram ou sentiram as mesmas coisas que vivencio agora auxilia, inspira e
apresenta perspectivas distintas”, completa.
As sugestões percorrem praticamente todas as épocas e movimentos literários da humanidade. A obra mais antiga
que integra o livro é a epopeia O Asno de Ouro, assinada pelo romano Lúcio Apuleio no século 2, que serve de fármaco
para exagero na autoconfiança. Há também os moderníssimos Reparação, do inglês Ian McEwan (solução para excesso
de mentira), e 1Q84, do japonês Haruki Murakami (potente para as situações em que o amor simplesmente termina).
Disponível em 20 países, cada edição de Farmácia Literária é adaptada para a cultura local, com a inclusão de verbetes
e de literatos nacionais. “Nós precisamos contemplar as obras que formaram e moldaram o ideal daquela nação para que
nosso ofício faça sentido”, conta Ella. No caso do Brasil, foram inseridos os principais textos de Machado de Assis,
Guimarães Rosa e Milton Hatoum, que fazem companhia aos portugueses Eça de Queirós e José Saramago.
(16 de abril de 2017. Rosa Maria Miguel Fontes. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)
01
Em “Da mesma maneira que vão à drogaria comprar remédios, eles levam o receituário à biblioteca e tomam
emprestados os volumes aconselhados.” (4º§) pode-se afirmar que
A) as duas ocorrências de crase são de caráter facultativo.
B) na segunda ocorrência de crase há uma locução feminina.
C) as duas ocorrências de crase justificam-se pelo mesmo motivo.
D) apenas uma das duas ocorrências de crase é de caráter facultativo.
02
Considerando os vocábulos em destaque; assinale a alternativa cuja sugestão de substituição comprometeria o sentido
original atribuído no texto.
A) “[...] costumam ter maior empatia, [...]” (5º§) / compreensão
B) “A iniciativa britânica foi implementada [...]” (5º§) / efetivada
C) “[...] sair de lá com a prescrição de uma terapia [...]” (1º§) / promulgação
D) “[...] leitores ávidos são mais sociáveis e abertos para conversar.” (5º§) / ardorosos
04
Depreende-se do texto que:
A) Gêneros como autoajuda e biografia não são uma novidade como instrumento atuante na melhora de pessoas com
determinados males, diferentemente das narrativas de ficção.
B) Em determinados casos de doenças psiquiátricas, há equivalência e compatibilidade de efeitos entre os fármacos
tradicionais e a leitura de obras aconselhadas por especialistas.
C) A proposta de que certas doenças possam ser diagnosticadas, tratadas e até mesmo prevenidas por meio de recursos
alternativos como a literatura é uma realidade já vivida em alguns países.
D) Métodos alternativos para o tratamento de alguns males, como a leitura de determinadas obras literárias, demonstraram
eficiência após sua participação efetiva nos programas de saúde pública de alguns países.
05
Em “Uma experiência realizada na Universidade New School, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas com o hábito
de reservar um tempo às letras costumam ter maior empatia, ou seja, uma capacidade ampliada de entender e se
colocar no lugar do próximo.” (5º§), a expressão “ou seja” foi empregada com a finalidade de
A) estabelecer uma conexão de pressupostos no encadeamento do enunciado.
B) inserir uma informação adicional que tem como referente a informação anterior.
C) introduzir uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
D) construir uma paráfrase anafórica definicional, atribuindo novo sentido ao vocábulo “empatia”.
06
As referências feitas a instituições de importância internacional como Universidade New School, nos Estados Unidos, e
Universidade Harvard têm por finalidade
A) acrescentar informações necessárias ao entendimento textual de forma clara e objetiva.
B) conferir embasamento científico e sustentável às informações textuais, conferindo maior credibilidade ao assunto
explorado no texto.
C) estabelecer um parâmetro de aceitação para a leitura da obra citada, não deixando de apresentar aspectos positivos
e negativos em relação a ela.
D) desmerecer o trabalho das autoras de “Farmácia literária”, à medida que somente as pesquisas realizadas pelas
universidades podem apresentar credibilidade.
07
Dentre os trechos destacados a seguir, verifica-se marcador de temporalidade em todos, não se considerando os
tempos verbais, EXCETO em:
A) “As autoras se conheceram enquanto estudavam literatura […]” (3º§)
B) “Entre um debate sobre um romance e outro, viraram amigas […]” (3º§)
C) “Desde 2013, pacientes com doenças psiquiátricas recebem indicações […]” (4º§)
D) “A iniciativa britânica foi implementada com base numa série de pesquisas recentes […]” (5º§)
Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida. “Farmácia literária” é um tributo a esse poder.
Mais de 400 livros para curar males diversos, de depressão e dor de cabeça a coração partido. Para criar esta obra,
as autoras viajaram por dois mil anos de literatura, selecionando livros que promovem felicidade, inspiração e sanidade
escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano e nos permitem identificação ou até mesmo catarse.
Estruturado como uma obra de referência, em “Farmácia literária” os leitores podem simplesmente procurar por sua
“doença”, seja ela agorafobia, tédio ou crise da meia-idade, e encontrarão um romance como antídoto. A biblioterapia
não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).
Está convencido de que tem sido covarde? Leia “O sol é para todos” e receba uma injeção de coragem. Vem
experimentando um súbito medo da morte? Mergulhe em “Cem anos de solidão” para ter uma nova perspectiva da vida
como um ciclo maior. Ansioso porque vai dar um jantar na sua casa? “Suíte em quatro movimentos”, de Ali Smith, vai
convencê-lo de que a sua noite nunca poderá dar tão errado.
Brilhante e encantador, “Farmácia literária” pertence tanto à estante de livros quanto ao armário de remédios. Esta
obra vai fazer com que até mesmo o leitor mais aficionado descubra um livro do qual nunca ouviu falar e enxergue com
outros olhos aqueles mais familiares. E, mais importante, vai reafirmar o poder da literatura de distrair e fazer viajar,
repercutir e curar, além de mudar a maneira como vemos o mundo e nosso lugar nele.
(Thaís Snape, do blog “Desbravador de Mundos”. Disponível em: http://blogs.uai.com.br/contaumahistoria/farmacia-literaria/.)
08
Após a leitura e considerando sua estrutura textual, assinale as afirmativas a seguir.
I. Os argumentos apresentados comprovam a validade da opinião da autora sobre a obra destacada.
II. Apresenta recursos de argumentação nos quais o texto se fundamenta para alcançar o objetivo pretendido.
III. Por tratar-se de um texto de análise, apresenta – predominantemente – termos técnicos em relação ao objeto de sua
análise.
IV. Tem como principal finalidade avaliar uma produção intelectual orientando o provável leitor quanto ao conteúdo em
análise.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I, II e III. B) I, II e IV. C) I, III e IV. D) II, III e IV.
09
O texto apresenta a opinião da autora mesclada às demais informações, dentre os segmentos a seguir só NÃO se trata
de um ponto de vista da autora:
A) “‘Farmácia literária’ é um tributo a esse poder.” (1º§)
B) “Lido no momento certo, um livro pode mudar sua vida.” (1º§)
C) “[...] escritos por mentes brilhantes que nos mostram o que é ser humano [...]” (2º§)
D) “A biblioterapia não discrimina entre as dores do corpo e as da mente (ou do coração).” (3º§)
10
Algumas palavras específicas possuem valor argumentativo, no texto em análise é possível identificá-las contribuindo
na expressão do juízo de valor acerca da obra em análise. Pode ser indicado como exemplo do expresso anteriormente
o termo destacado em:
A) “Lido no momento certo.” C) “Estruturado como uma obra de referência.”
B) “Com outros olhos aqueles mais familiares.” D) “Mais de 400 livros para curar males diversos.”
Por que é que morreram tantos remédios? Por que é que os remédios morrem? Tal é o problema. Não basta
expô-lo; força é achar-lhe solução. Há de haver uma razão que explique tamanha ruína. Não se pode compreender que
drogas eficazes no princípio de um século sejam inúteis ou insuficientes no fim dele. Tendo meditado sobre este ponto
algumas horas longas, creio haver achado a solução necessária.
Esta solução é de ordem metafísica. A natureza, interessada na conservação da espécie humana, inspira a
composição dos remédios, conforme a graduação patológica dos tempos. Já alguém disse, com grande sagacidade, que
não há doenças, mas doentes. Isto que se diz dos indivíduos, cabe igualmente aos tempos, e a moléstia de um vi não é
exatamente a de outro. Há modificações lentas, sucessivas, por modo que, ao cabo de um século, já a droga que a curou
não cura; é preciso outra. Não me digam que, se isto é assim, a observação basta para dar a sucessão dos remédios. Em
Emprego: Arquiteto (05-M)
Prova aplicada em 21/01/2018 – Disponível no endereço eletrônico
CONCURSO PÚBLICO – CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO (CRF SP)
primeiro lugar, não é a observação que produz todas as modificações terapêuticas; muitas destas são de pura sugestão.
Em segundo lugar, a observação, em substância, não é mais que uma sugestão refletida da natureza.
(Machado de Assis. Disponível em: http://www.cronicas.uerj.br/home/cronicas/machado/rio_de_janeiro/ano1893/19nov1893.html.
Fragmento.)
11
Acerca das indagações que dão início ao trecho transcrito pode-se afirmar que:
A) As indagações feitas são um recurso para demonstrar ao leitor a importância do texto.
B) Por meio de perguntas sequenciais, o autor estabelece uma reflexão na qual inclui seu interlocutor.
C) Trata-se de questionamentos para os quais o autor busca uma resposta originada de seu interlocutor.
D) As perguntas iniciais poderiam ser feitas no final no trecho sem que houvesse qualquer problema de coerência ou
coesão textual.
12
Mantendo a correção linguística e a coesão textual, assinale a reescrita correta para o trecho “Não basta expô-lo; força
é achar-lhe solução.” (1º§)
A) Não o basta expor; força é achá-la.
B) Não lhe basta expor; força é achar-lhe solução.
C) Não basta expor ao problema; força é achá-lo solução.
D) Não basta expor o problema; força é achar-lhe solução.
13
O verbo haver possui inúmeras acepções, a forma apresentada na locução “Há de haver uma razão que explique
tamanha ruína.” (1º§) está de acordo com a exigência linguística da norma culta da língua assim como em:
A) Hão de haver disputas homéricas em tal processo.
B) Os participantes não se houveram bem no evento.
C) Devem haver motivos mais interessantes para estarmos aqui.
D) Espero que haja vista a exposição que esteve presente em nossa cidade.
14
Pode-se afirmar que o segundo parágrafo do texto transcrito
A) é introduzido por uma afirmação que retoma, anaforicamente, a ideia anterior dando-lhe continuidade.
B) demonstra o reconhecimento de uma frustração do autor em relação ao que havia sido questionado anteriormente.
C) coloca a natureza em uma condição de total responsabilidade pela inspiração e composição de novos medicamentos.
D) apresenta novos questionamentos, ainda que de forma indireta, colocando em segundo plano os questionamentos
iniciais.
15
O termo “que” dos segmentos em destaque apresenta-se com classificação morfológica DIFERENTE dos demais em:
A) “[...] não é a observação que produz [...]”
B) “[...] já a droga que a curou não cura [...]”
C) “Não se pode compreender que drogas eficazes [...]”
D) “Há de haver uma razão que explique tamanha ruína.”
16
O valor da expressão (–3)² – (1/3)² : 3–2 – 3° : 5° é
A) 5. B) 6. C) 7. D) 8.
17
Seguindo um determinado padrão, os termos da sequência (2, 6, 14, 30, 62, 126, 254, 510, 1.022, ...) foram obtidos. O
12º termo desta sequência é
A) 2.048. B) 4.094. C) 4.096. D) 8.190.
A) V, V, V, V, V. B) F, F, F, F, F. C) V, V, V, F, V. D) F, F, F, V, F.
19
Analise as afirmativas a seguir.
I. Um ângulo agudo e um ângulo obtuso de um paralelogramo sempre são complementares.
II. Toda propriedade do losango vale para o quadrado.
III. Toda propriedade do losango vale para o paralelogramo.
IV. O quadrado tem as propriedades do paralelogramo, do retângulo e do losango.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I e II. B) I e IV. C) II e III. D) II e IV.
20
Mercado volta a prever para 2017 inflação abaixo do piso de 3% da meta
Economistas dos bancos também voltaram a elevar a estimativa de crescimento do PIB neste ano,
que passou de 0,89% para 0,91%. Previsões foram divulgadas pelo BC nesta segunda (11).
(Por Alexandro Martello, G1, Brasília 11/12/2017 08h28. Atualizado há 3 horas.)
PIB e juros – Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, o mercado financeiro subiu, na semana passada, a estimativa de
crescimento de 0,89% para 0,91%. Essa foi a segunda alta seguida no indicador. Para 2018, os economistas das instituições
financeiras elevaram a estimativa de expansão da economia de 2,60% para 2,62%. Nesse caso, foi o quarto aumento
seguido na previsão. O mercado financeiro também manteve sua previsão para a taxa básica de juros da economia, a
Selic, em 7% ao ano (atual patamar) para o fechamento de 2018.
(Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/mercado-volta-a-prever-inflacao-abaixo-do-piso-de-3-neste-ano.ghtml.)
Foi feito um empréstimo no valor de R$ 30.000,00 por 2 anos do qual se cobrou juros compostos de 7%, valor de
mercado. O montante do citado empréstimo é:
A) R$ 343,47. B) R$ 3.434,70. C) R$ 34.347,00. D) R$ 343.470,00.
21
Fila de espera para cirurgias eletivas pelo SUS chega a 900 mil pessoas
Tem paciente aguardando por uma cirurgia há dez anos. A maioria
precisa ser operada de catarata, hérnia, vesícula e varizes.
(Edição do dia 04/12/2017 04/12/2017 13h43 – Atualizado em 04/12/2017 14h36 Phelipe Siani São Paulo.)
Quase um milhão de brasileiros precisa fazer uma cirurgia e não conseguem. Os números são do Conselho Federal de
Medicina, que conseguiu os dados de estado em estado por meio da Lei de Acesso à Informação. Tem quem esteja
esperando por uma cirurgia há dez anos.
(Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/12/fila-de-espera-para-cirurgias-eletivas-pelo-sus-chega-900-mil-pessoas.html.)
A porcentagem de cirurgias previstas pelo SUS, em um determinado hospital do Brasil, para um determinado mês, foi
de 64% e de 71,03% no mês seguinte. A variação percentual da porcentagem de cirurgia, do primeiro ao segundo mês
foi, aproximadamente, de
A) 7%. B) 7,03%. C) 10,98%. D) 12%.
Um cliente de um banco possui certa quantia aplicada em um fundo de investimento. Pensando em entrar no
financiamento do projeto do Governo Federal, “Minha casa minha vida”, ele considera duas possibilidades: resgatar
1/7 ou 1/3 da quantia aplicada. Se optar pelo resgate maior, ele terá R$ 12.000,00 a mais para arcar com os custos de
escritura e impostos. Portanto, em reais, o fundo de investimento deste cliente é:
A) 30.000,00. B) 43.000,00. C) 53.000,00. D) 63.000,00.
23
O valor de x e y que perfaz o sistema é o par ordenado
2x 3y 5
4x 9y 10
A) (1/2, 4/3). B) (4/3, 1/2). C) (–1/2, –4/3). D) (–4/3, –1/2).
24
O menor número inteiro que satisfaz a inequação é
A) x < – 1. B) x > – 1. C) x < – 2. D) x > – 2.
25
Ao analisarmos uma pilha de caixas cúbicas, com aresta 4 m (cada caixa), empilhadas conforme a figura, o volume desta
pilha, se multiplicar a aresta por 10, aumentará
A) 1 vez.
B) 10 vezes.
C) 100 vezes.
D) 1.000 vezes.
26
O homem cria coisas para seu uso pessoal; seu corpo é, portanto, a referência dimensional para aquilo que constrói.
Assim foram consideradas naturalmente, nos tempos antigos, as partes do corpo humano como fundamento para todas
as unidades de medida. Ainda hoje conseguimos dar melhor ideia da dimensão de um objeto, quando utilizamos
expressões com referências corporais humanas como altura de um homem, tantas braças de comprimento, tantos pés
de largura, entre outros. A adoção do metro encerrou todas essas unidades de medidas, resultando na aplicação de
uma unidade de medida precisa. Aquele que deseja dominar técnicas de projetos e construções precisa se familiarizar
com noções e percepções de escalas e proporções, de forma que para cada desenho ou projeto, os tamanhos dos
objetos e os espações compreendidos entre estes sejam adequados e funcionais. Deve conhecer o tamanho de
aparelhos, utensílios, vestimentas, equipamentos que o homem utiliza, para poder dimensionar os móveis ou peças
destinadas a contê-los. O arquiteto precisa conhecer o espaço que uma pessoa necessita entre peças de mobiliário de
uma cozinha, sala de jantar, biblioteca, para possibilitar comodidade de trabalho sem desperdício de área. Quando
abordamos a questão sobre dimensões, tamanhos, proporções e escala, é correto afirmar que:
A) Escala é a igualdade entre duas razões de modo que o primeiro dos quatro termos dividido pelo segundo equivale ao
terceiro dividido pelo quarto.
B) Escala é a distância variável e subjetiva na qual um indivíduo se sente confortável ao conversar com outro. Também
chamada de distância pessoal.
C) Escala é a determinação de um tamanho, extensão ou graduação proporcional, normalmente julgado em relação a
algum padrão ou ponto de referência.
D) Escala é uma sequência infinita de números em que os dois primeiros termos são 1 e 2, e cada termo sucessivo equivale
à soma dos dois imediatamente anteriores.
27
O desenho técnico é uma linguagem gráfica utilizada na arquitetura. Para que esta linguagem seja entendida no mundo
inteiro, existe uma série de regras internacionais que compõem as normas gerais de desenho técnico, cuja
regulamentação no Brasil é feita pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. O desenho técnico é derivado
da geometria descritiva, que é a ciência que representa no plano, folha de desenho, os objetos tridimensionais,
permitindo resolver infinitos problemas envolvendo qualquer tipo de poliedro, no plano do papel. O desenho técnico
arquitetônico é um desenho executivo, ou seja, após sua confecção segue-se uma operação de processos construtivos.
Dessa forma, para construir uma edificação sempre será necessário um projeto arquitetônico elaborado sobre a
linguagem gráfica do desenho técnico. Considerando as atuais normas técnicas destinadas aos desenhos técnicos de
projetos arquitetônicos, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Na representação gráfica dos desenhos de plantas baixas dos pavimentos das edificações, linhas tracejadas não
representam projeção superior, elementos arquitetônicos, de volumes ou protuberâncias.
B) A quantidade de legendas nos projetos arquitetônicos variam de acordo com as necessidades de cada projeto; no
entanto, é recomendável que contenham o nome do proprietário, o nome do profissional autor do projeto, escalas do
desenho, número da prancha de projeto, data do projeto e endereço da respectiva obra que será executada.
C) Os formatos A0, A1, A2, A3 e A4, sendo o formato A0 com dimensões de 841 mm por 1189 mm; o formato A1 com
dimensões de 595 mm por 841 mm; o formato A2 com dimensões de 420 mm por 594 mm; o formato A3 com
dimensões de 297 mm x 420 mm; e, o formato A4 com dimensões de 210 mm por 297 mm, são formatos padrões
conforme normas técnicas vigentes.
D) Em planta baixa, duas linhas grossas paralelas representam graficamente uma parede de alvenaria convencional de
blocos cerâmicos ou de cimento. Para representar paginação de revestimentos de pisos cerâmicos com dimensões
próximas de 40 x 40 cm em plantas baixas, são utilizadas linhas finas e contínuas em duas direções opostas, formando
uma malha de 40 x 40 cm na área de piso onde se demonstra uma área de revestimento cerâmico no piso.
29
A qualidade de vida da população não está restrita somente ao abrigo, ou seja, local de residência, mas na cidade como
um todo. Locais como praças, infraestruturas de saneamento, transporte, escola, áreas de lazer e recreação são
fundamentais para promover a qualidade de vida no meio urbano, de forma abrangente, sem fazer separação da
habitação ao contexto geral da cidade e espaços urbanos. Com o propósito de estimular cada vez mais ações nesta área,
a partir de 2017 todos os CAU/UF irão dedicar 2% de seu orçamento para apoiar ações desse tipo em todo o Brasil. O
princípio fundamental dos programas de assistência técnica é a universalização do acesso aos serviços de Arquitetura e
Urbanismo, com cinco objetivos principais. O primeiro objetivo é promover serviço para quem precisa e não pode
contratar. O segundo objetivo é atender a demanda onde ela está, sem desterritorialização. O terceiro objetivo é custear
serviço técnico fora do valor de construção. O quarto objetivo é enfrentar o preconceito/desconhecimento da categoria
por parte das comunidades. O quinto objetivo é tornar a arquitetura promotora de qualidade de vida. Assinale a
alternativa que é a expressão da verdade sobre a questão da Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social.
A) Mais de 85% dos brasileiros constroem e reformam sem orientação de arquitetos e urbanistas ou engenheiros. Esse
número foi levantado a partir da pesquisa realizada pelo CAU/BR e pelo Instituto DataFolha, em 2015. O Brasil possui,
desde 2008, uma lei que garante a famílias de baixa renda o acesso gratuito ao trabalho técnico de profissionais
especializados, mas a legislação ainda é pouco aplicada Brasil afora.
B) Desde a década de 70 no Brasil não se identificam mais problemas ou necessidades de Assistência Técnica em
Habitação de Interesse Social. Atualmente as iniciativas adotadas, como, por exemplo, as iniciativas dos CAU/UF em
doar 2% de seus orçamentos para programas de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social são apenas para
garantir a manutenção da continuidade desta Assistência Técnica, pois, no Brasil, o problema da Habitação de Interesse
Social já está completamente resolvido.
C) Devido ao grande crescimento econômico ocorrido no Brasil nos últimos 15 anos, os serviços técnicos de arquitetura
e engenharia ficaram totalmente acessíveis em todos os níveis sociais. A classe anteriormente denominada como baixa
renda obteve acesso em recursos financeiros suficientes para construir com qualidade técnica, mediante aos projetos
e acompanhamentos técnicos contratados por esta mesma classe. Ficou muito claro que o problema da Assistência
Técnica de Interesse Social havia se resolvido no Brasil, e que nenhuma iniciativa ou ação seria mais necessária.
D) É inexistente na história do Brasil qualquer problema relacionado às questões de Assistência Técnica em Habitação de
Interesse Social, pois a questão habitacional no Brasil sempre foi atendida em todos os governos. Iniciativas que
estimulem ou promovam campanhas em prol da Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social são apenas
protocolos formais de cumprimentos de leis federais, leis estas que obrigam órgãos como os CAU/UF a desenvolverem
estratégias e ações que garantam a continuidade da inexistência de problemas de Habitação de Interesse Social.
31
A cidade de São Paulo registra recordes de engarrafamentos a cada ano e novas vias, viadutos e pontes estaiadas para
servirem de cartão postal para redes de TV transmitirem seus telejornais não são a solução para resolver o problema.
Transporte público de qualidade e incentivo de bicicletas é a solução a curto e médio prazo. Apenas estes três
problemas, transporte público ineficiente, enchentes constantes e trânsito sempre muito lento e congestionado, são
exemplos de complicações que afetam muitas cidades ao redor do mundo e também afetam a capital do estado de São
Paulo. Sem dúvidas se fosse possível que todas as cidades se desenvolvessem seguindo um planejamento urbano, a
grande maioria dos problemas enfrentados pelas grandes cidades não existiriam. No entanto, ano após ano, algumas
intervenções são realizadas, mas sem provocar mudanças substanciais na qualidade das dinâmicas urbanas. Dentro
dos preceitos, postulados, técnicas, normativas e conhecimento da área do urbanismo, assinale a alternativa que
significa verdadeiramente o termo Planejamento Urbano.
A) Plantas baixas dos projetos executivos urbanísticos.
B) É a arte dedicada a planejar o desenho e supervisionar a execução de interiores arquitetônicos, bem como as fachadas
das edificações que compõem o cenário construído dentro dos espaços urbanos, incluindo esquemas de cores,
mobiliários e acessórios residenciais.
C) Ramo do conhecimento da área do urbanismo que estuda o comportamento das massas populacionais flutuantes que
povoam temporariamente zonas centrais das grandes cidades, responsáveis por provocar o aparecimento de significativo
número de pessoas durante o dia e o desaparecimento total nos períodos noturnos.
D) Atividade dedicada à determinação da organização física e das condições futuras de uma comunidade e ou de um
contexto urbano, envolvendo uma avaliação das condições correntes, uma previsão das exigências futuras, um plano
para o atendimento a tais exigências e propostas de programas legais, financeiros e de construção para implementar
esse plano.
32
Da concepção inicial do projeto de arquitetura ao formato final da obra, muito conhecimento técnico do arquiteto é
empregado na elaboração de todo o desenho técnico que representará graficamente os elementos da arquitetura. O
arquiteto que desenvolve um projeto arquitetônico não precisa ser especialista em assuntos específicos como estrutura
e/ou instalações prediais como hidráulica, elétrica ou redes de dados. No entanto, é necessário que tenha conhecimentos
técnicos suficientes que permitam projetar a edificação dentro da realidades e que sejam possivelmente executáveis.
Além das plantas baixas, outras partes que compõem os projetos de arquitetura são os desenhos arquitetônicos
conhecidos como cortes transversais e longitudinais; nestes cortes os projetos arquitetônicos demonstram os níveis das
lajes bem como representam também as suas espessuras. Considerando os sistemas estruturais convencionais de
concreto armado, estas lajes devem ser representadas entre uma espessura mínima e máxima, pois o projeto de
arquitetura deve ser elaborado dentro das normas básicas de pré-dimensionamento dos elementos estruturais. Quanto
à espessura de lajes convencionais em projetos arquitetônicos que empregarão concreto armado convencional como
solução estrutural da edificação, assinale a alternativa correta.
A) 8 a 10 cm de espessura. C) 60 a 70 cm de espessura.
B) 40 a 50 cm de espessura. D) 80 a 90 cm de espessura.
34
O principal elemento superior de uma edificação é o seu plano de cobertura. As coberturas das edificações não somente
abrigam os espaços internos do sol, das chuvas e da neve, como também exercem um grande impacto sobre a forma
geral do edifício. A forma da cobertura é determinada pelo material, pela geometria, pelas proporções de seu sistema
estrutural e pela maneira como transfere sua carga através do espaço para os seus apoios. A imagem a seguir
representa basicamente três formatos diferentes de estruturas construtivas que sustentam coberturas.
Assinale a alternativa que apresenta correta e respectivamente cada tipo de estrutura construtiva.
A) Laje maciça; muro de contenção; e, cobertura de taipa.
B) Tesoura de madeira; viga de aço; e, abóbada de alvenaria.
C) Viga de concreto protendido; laje nervurada; e, viga invertida.
D) Laje de concreto armado; viga tipo steel deck; e, viga engastada.
36
A sinalização visual e a sinalização tátil dispõem de artifícios como o contrate de cores e as diferentes texturas,
respectivamente, para que se tornem mais facilmente perceptíveis. A indicação de acessibilidade de determinado
equipamento, mobiliário ou espaço é representada por símbolos internacionais já convencionados. Trata-se de
pictogramas brancos sobre fundo azul, opcionalmente representados em preto e branco. Outros símbolos são
largamente utilizados no interior de edificações para indicar elevadores, escadas rolantes, sanitários e saídas de
emergência. As representações no piso, sendo de guia ou de alerta, são formas de sinalização tátil e visual que têm
como objetivo informar determinado percurso a ser seguido e alertar sobre obstáculo, respectivamente. A figura a
seguir representa um símbolo.
38
As formas aditivas resultantes do acréscimo de elementos distintos podem ser caracterizadas pela sua capacidade de
crescer e fundir-se a outras formas. Para que percebamos os agrupamentos aditivos como composições unificadas de
forma, como figuras em nosso campo visual, os elementos que se combinam devem estar relacionados entre si de uma
maneira coerente. A figura a seguir representa uma forma. Observe.
40
De acordo com a Lei nº 5194, de 24 de dezembro de 1966 – do Exercício Profissional da Engenharia, da Arquitetura e
da Agronomia – as profissões de engenheiro, arquiteto e engenheiro agrônomo são caracterizadas pelas realizações de
interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
I. Aproveitamento e utilização de recursos naturais.
II. Meios de locomoção e comunicações.
III. Edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos.
IV. Instalações e meios de acesso a costas, cursos e massas de água e extensões terrestres.
V. Desenvolvimento industrial e agropecuário.
Estão corretas as alternativas
A) I, II, III e IV. B) I e III, apenas. C) II e IV, apenas. D) I, II e IV, apenas.
ORIENTAÇÕES GERAIS
CRITÉRIOS PONTUAÇÃO
(A) ASPECTOS MACROESTRUTURAIS 10,00
ABORDAGEM DO TEMA E DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO
Neste critério serão avaliados: pertinência de exposição relativa ao problema, à ordem desenvolvimento
proposto e ao padrão de resposta, conforme detalhamento a ser oportunamente publicado.
(B) ASPECTOS MICROESTRUTURAIS 10,00
Indicação de um erro para cada ocorrência dos tipos a seguir:
1. Conectores (sequenciação do texto). 2. Correlação entre tempos verbais. 3. Precisão vocabular.
4. Pontuação. 5. Concordância nominal e verbal. 6. Regência nominal e verbal. 7. Colocação pronominal.
8. Vocabulário adequado ao texto escrito. 9. Ortografia. 10. Acentuação.
OS ERROS TEXTUAIS OBEDECERÃO AOS CRITÉRIOS A SEGUIR:
Número de erros Pontuação
nenhum 10,00
de 1 a 3 8,00
de 4 a 10 6,00
de 11 a 15 4,00
de 16 a 20 2,00
acima de 20 0,00
OBSERVAÇÕES QUANTO AOS CRITÉRIOS DE CORREÇÃO:
1. Por linha efetivamente escrita, entende-se a linha com no mínimo duas palavras completas,
excetuando-se preposições, conjunções e artigos.
2. O padrão de resposta será divulgado com o resultado preliminar da Redação.
Texto I
Em 2004 o israelense Aaron Ciechanover foi laureado com o Prêmio Nobel de química ao lado dos parceiros Avram
Hershko e Irwin Rose. Juntos eles descobriram um sistema chamado Ubiquitina, responsável por eliminar proteínas
danificadas ou desnecessárias para o organismo.
O fenômeno pode parecer abstrato, mas tem uma aplicação muito prática: ajudar no tratamento do câncer e de
doenças degenerativas.
O vencedor do Nobel acredita que a ciência está sob constante ataque e, para ele, um dos problemas é a própria
classe em que está inserido. Ciechanover entende que as pesquisas têm que dar retorno à sociedade, já que são feitas
Texto II
(O “tesourômetro” da ciência brasileira inaugurado no campus da UFRJ da Praia Vermelha em junho deste ano: valor dos cortes hoje já ultrapassa
R$ 12 bilhões - Pablo Jacob / Pablo Jacob. 22/06/2017. O Globo. 30/09/2017.)
Texto III
Para avaliar se a trajetória engendrada está se estabelecendo como uma relação virtuosa entre saúde e
desenvolvimento, torna-se relevante não somente destacar os desdobramentos concretos das políticas da última década,
mas também os obstáculos.
A retomada das ações de política industrial para a área é um primeiro desdobramento, orientada pelas macropolíticas
de setores diversos (saúde, ciência e tecnologia, comércio exterior e industrial). Uma de suas expressões é a busca pela
internalização da produção de fármacos no Brasil, mediante o estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento
produtivo entre farmoquímicas nacionais e os laboratórios oficiais que possuem acesso ao mercado público. Esse processo
tem um marco importante: a produção nacional do efavirenz em 2009 (via licenciamento compulsório), sinalizando que
o acesso e a qualidade de vida podem orientar a política de inovação. Nesse sentido, essas parcerias apresentam particular
potencialidade para orientar socialmente o adensamento tecnológico nacional.
Entretanto, passados três anos, e a despeito de terem sido estabelecidas mais de 30 parcerias para a produção de
produtos essenciais para programas de imunização, saúde da mulher, aids, tuberculose, entre outros, apenas cinco
produtos estão registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e começaram a ser produzidos via
parcerias.
(Carlos Augusto Grabois Gadelha I, II, III; Laís Silveira Costa III. I Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Ministério da Saúde.
Brasília, DF, Brasil. II Mestrado Profissional em Política e Gestão de CT&I em Saúde. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz). Rio de Janeiro, RJ, Brasil. III Grupo de Pesquisa de Inovação em Saúde. Fiocruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102012000700003.)