Analise de Solos PDF
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Analise de Solos PDF
para Ciências
Agrárias
Sérgio Brazão e Silva
ANÁLISE DE SOLO PARA
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
2ª Edição
SÉRGIO BRAZÃO E SILVA
2ª Edição
Edufra
Belém
2018
© 2018 Universidade Federal Rural da Amazônia.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
José Mendonça Bezerra Filho
Ministro
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA
Marcel do Nascimento Botelho
Reitor
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Vice-Reitora
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Gerência da Editoração
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Kedson Raul de Sousa Lima
Moacir Cerqueira da Silva
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Comissão Editorial
Inácia Faro Libonati
Adriele Leal Pinto
Isabela de Almeida Coelho Santana
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Equipe Editorial
ENDEREÇO
Av. Tancredo neves, 2501
CEP: 66077-530 – Terra Firme
e-mail: editora@ufra.edu.br
_____________________________________________________________
Silva, Sérgio Brazão e
Análise de Solos Para Ciências Agrárias / Sérgio Brazão e Silva. 2. ed. - Belém:
Universidade Federal Rural da Amazônia, 2018.
167 p.: il.
ISBN: 978-85-7295-132-6.
1 AMOSTRAGEM.......................................................... 19
1.1 Introdução................................................................ 19
1.2 A amostragem.......................................................... 20
1.3 Amostragem para avaliação da fertilidade do solo... 20
1.4 Obtenção da amostra............................................... 26
1.5 Amostragem de perfis de solo................................. 31
1.6 Preparação da amostra............................................. 32
2 O TRABALHO NO LABORATÓRIO........................... 35
2.1 Introdução.................................................................. 35
2.2 Vidrarias utilizada no laboratório de solos........... 37
2.3 Aparelhagens básica, utilizada no laboratório
de solos........................................................................ 40
2.4 Cuidados com as soluções....................................... 42
2.5 Primeiros socorros em laboratórios....................... 44
3.1 Introdução................................................................. 47
3.2 Volumetria................................................................. 49
3.3 Potenciometria......................................................... 54
3.4 Condutometria......................................................... 55
3.5 Espectrofotometrias ................................................ 57
3.6 Fotometrias de chama............................................. 63
3.7 Espectrofotometrias de absorção atômica.......... 66
REFERENCIAS.......................................................................... 153
1.1 Introdução
É de fácil compreensão, que não se pode analisar todo o
solo contido em uma propriedade rural. Portanto, para realizar a
análise, se devem obter amostras que representem a localidade
em estudo. É uma tarefa que exige requisitos técnicos para ser
realizada. Caso o profissional que fará a amostragem, retire uma
amostra logo à sua entrada na propriedade, e em prosseguimento,
retorne ao laboratório para efetuar a análise, possuirá grande
chance, de o resultado desta análise não representar o real
resultado desta propriedade.
1.2 A Amostragem
• Topografia;
• Manejo da Área;
• Drenagem;
• Vegetação.
Manejo da área
Topografia
Drenagem
Vegetação
Fonte: O Autor.
DESPREZAR
DESPREZAR
APROVEITE APENAS A
PARTE CENTRAL
Fonte: Biratan Porto (2003)3.
3
O desenho foi criado pelo cartunista e compositor Biratan Porto especialmente para este livro.
1 - Amostragem 31
destorroamento.
4
A partir dessa operação o material de solo passa a ser denominada Terra Fina Seca
ao Ar (TFSA).
5
Caso a amostra seja seca em estufa, passa a ser denominada Terra Fina Seca em
Estufa (TFSE).
2
O TRABALHO NO LABORATÓRIO
Introdução. Vidraria utilizada no laboratório de solos. Aparelhagem
básica, utilizada no laboratório de solos. Cuidados com as soluções.
Primeiros socorros em laboratório.
2.1 Introdução
Balão Volumétrico
Becker
Funil
Pipeta
Erlemmeyer
Proveta
Bureta
Cadinho
Dessecador
Balança
Estufa Elétrica
Mufla
Chapa Aquecedora
Destilador
Deionizador
9
Caso a solução libere gases durante a preparação, utilize a capela exaustora do laboratório.
44 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
Queimaduras
3.1 Introdução
3.2 Volumetria
n° eq.g
N=
V (litro )
Se, a partir da equação de Normalidade (N), definida como o
número de equivalentes-grama (nº eq.g) contido no volume (V),
expresso em litro, de uma solução que:
n° eq.g = V x N
No final da titulação, o nº eq.g da substância reagente
será igual ao da substância em estudo, em razão das reações
químicas processarem-se em igualdade de número de
equivalentes. Assim, no ponto de equivalência, tem-se que:
n° eq.g ( solução 1) = n° eq.g ( solução 2)
50 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
Volumetria de complexação
H 2 Y − − + Me n + = MeY ( n − 4) + 2 H +
3 - Fundamentos dos métodos de análise 51
Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos 43
reação é a seguinte:
O metal (Men+) forma um complexo com o EDTA (MeY(n-4)),
n+
no qual Oresulta firmemente
metal (Me ) forma umligado, através
complexo com oda (MeY(n-4)de
formação
EDTA ), duas
no qualderesulta
ligações firmementecom
coordenação ligado,
osatravés da formação
nitrogênios de suade molécula,
duas
alémligações de coordenação
das ligações com os com os nitrogênios
oxigênios de sua molécula,
das hidroxilas, comalém
liberação
das ligações com
dos íons +H (figura 5).
+ os oxigênios das hidroxilas, com liberação dos
íons H (figura 5).
A liberação
A liberaçãodos íons H+ aumenta
dos íons aumentaà medida
à medida que que a reação
a reação
prossegue, com
prossegue, com umumconsequente
consequente aumento na concentração
aumento desse
na concentração
íon eíon
desse um edecréscimo no valor dono
um decréscimo pHvalor
da solução,
do pH o que
da provoca
solução, umo que
deslocamento
provoca no sentido dano
um deslocamento reação para da
sentido a esquerda,
reação para ou seja, o
a esquerda,
principal produto da reação, que é o complexo formado,
ou seja, o principal produto da reação, que é o complexo formado, se
dissocia, prejudicando a análise. Para obter o efeito inverso, que é o
se dissocia, prejudicando a análise. Para obter o efeito inverso, que
deslocamento do sentido da reação para a direita, formando o
é oproduto,
deslocamento do aumentar
é necessário sentido odapH reação
do meio para a direita,
e mantê-lo altoformando
em
o produto, é necessário
todo o curso aumentar
da análise. Isso o pH adicionando
é conseguido do meio eàmantê-losolução, alto
emantes
tododaotitulação,
curso uma
da análise. Isso é pH
solução-tampão conseguido
10. adicionando à
solução, antes da titulação, uma solução-tampão pH 10.
Figura 5 - Complexo de Coordenação do EDTA antes e após contato com metal
na5solução.
Figura - Complexo de Coordenação do EDTA antes e após contato com metal na solução.
O O
C CH2 CH2 C
ONa OH
N CH2 CH2 N
O O
C CH2 CH2 C
OH ONa
Na2-EDTA
O O
C CH2 CH2 C
ONa O
N CH2 CH2 N + 2H+
O O
C CH2 CH2 C
O ONa
METAL
Volumetria de neutralização
Volumetria de oxi-redução
3.3 Potenciometria
3.4 Condutometria
E = I x R
C = K x s/l
Onde K é a condutividade (anteriormente conhecida como
condutância específica), s a seção e l o comprimento. Quando
C é expresso em mho, s em centímetros quadrados e l em
centímetros, o valor de K será expresso em mhos/cm.
3.5 Espectrofotometria
T = I / I0
T = I0 /I0 = 1
3 - Fundamentos dos métodos de análise 59
T = 0/I0 = 0
Absorbância
Concentração
A1
C1
Figura 6 - Representação gráfica da absorbância.
Fonte: O Autor.
A Fonte: O Autor. representação gráfica
da A representação gráfica da transmitância
transmitância é uma é uma curva
curva exponencial, como observado a seguir na figura
exponencial, como observado a seguir na figura 7. 7.
60 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
T1
Transmitância
C1 Concentração
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Analisando os dois exemplos gráficos anteriormente
expostos, pode-se
Analisando os doisverificar facilmentegráficos
exemplos a proporcionalidade entre os
anteriormente
valores de absorbância e transmitância, que são, respectivamente,
expostos, pode-se verificar facilmente a proporcionalidade entre os
valores direta e inversamente
de absorbância proporcionaisque
e transmitância, à concentração da solução e,
são, respectivamente,
direta e inversamente proporcionais à concentração da soluçãoda
após confecção do gráfico, torna-se simples a determinação
e, após concentração
confecção do degráfico,
um composto
torna-seou de um elemento
simples em soluçãodaque
a determinação
possa reagir quimicamente a adquirir coloração. Como a
concentração de um composto ou de um elemento em solução
proporcionalidade da concentração em relação à absorbância é
que possa reagir
linear, quimicamente
normalmente a adquirirsão
as interpolações coloração.
realizadasComo a
utilizando
proporcionalidade da concentração em relação à absorbância
gráfico confeccionado da leitura em absorbância de padrões de
é linear,concentração
normalmente as interpolações
conhecida são realizadas
e interpolando-se o resultadoutilizando
da amostra
gráfico emconfeccionado
pesquisa nesteda leitura
gráfico em absorbância
(MENDHAN de padrões
et al., 2002). Alguns
aparelhos realizam
de concentração conhecida este ecálculo, apresentando
interpolando-se o resultadodaem
o resultado
amostraconcentração
em pesquisa e demonstrando
neste gráfico a curva numa tela. et al., 2002).
(MENDHAN
Alguns aparelhos realizam
A lei de este cálculo,
Beer-Lambert deve serapresentando
empregada com o resultado
o uso de luz,
em concentração e demonstrando a curva numa tela.
aproximadamente monocromática e soluções diluídas. Como já foi
3 - Fundamentos dos métodos de análise 61
Concentração
Fonte: O Autor.Fonte: O Autor.
Este fato deve ser observado durante uma determinação
em que porventura surjam amostras com alta concentração do
elemento a ser determinado. Para evitar que leituras de amostras
concentradas se situem na região em que a função perde a
linearidade, deve-se diluir a amostra de forma que a leitura esteja
entre as leituras apresentadas pelos padrões empregados na
elaboração da curva. Para realizar os cálculos dos resultados, é
necessário considerar a diluição efetuada.
Leitura
Amplificador
Fotodetetor
Fonte de Luz
Receptor da
Mono-cromador
amostra
Fonte:
Fonte:OOAutor.
Autor.
Pode-se
Pode-seperceber, analisando-se
perceber, o esquema
analisando-se o acima,
esquemao trajeto
acima, o
percorrido pela luz que inicia em sua fonte e finaliza no fotodetetor.
trajeto percorrido pela luz que inicia em sua fonte e finaliza
A nofonte de luz mais
fotodetetor. empregada
A fonte é amais
de luz lâmpada de tungstênio
empregada que
é a lâmpada de
fornece energia
tungstênio queluminosa
forneceabrangendo a faixa abrangendo
energia luminosa do visível aa faixa
adjacências
do visível das faixas infravermelho
a adjacências e ultravioleta. eCertos
das faixas infravermelho ultravioleta.
aparelhos são preparados para operar unicamente
Certos aparelhos são preparados para operar unicamente na faixa na
ultravioleta, necessitando,
faixa ultravioleta, neste caso,
necessitando, nestedecaso,
fontes especiais
de fontes de
especiais de
radiação, como a lâmpada de descarga de hidrogênio (RUBINSON,
radiação, como a lâmpada de descarga de hidrogênio (RUBINSON,
K.;K.;RUBINSON,
RUBINSON,J.,J.,2001).
2001).
Durante o trajeto percorrido pela luz após a fonte, esta
Durante o trajeto percorrido pela luz após a fonte, esta
percorre o monocromador (monos = 1, cromos = cor) que possui
a importante função de selecionar e enviar ao receptáculo da
amostra a radiação complementar da amostra em estudo. A
seleção de luz ou monocromação pode ser efetuada através
de diversos tipos de monocromadores, desde um simples vidro
colorido até o uso de prismas, sendo denominado de colorímetro
o aparelho equipado com monocromadores de filtro de cor, e
espectrofotômetro o aparelho que possui monocromadores de
prisma, que permitem melhor seleção e aumentam a amplitude
de uso.
Fonte:
Fonte: O Autor.
O Autor.
A Aluzluzemitida
emitidapelos
pelos elementos
elementos excitados
excitadospela
pelachama
chamaé é
característica própria de cada elemento, com comprimento
característica própria de cada elemento, com comprimento de de onda
estabelecido
onda para para
estabelecido cada cada
um. um.
Sua Sua intensidade é proporcional
intensidade à
é proporcional
quantidade do elemento na chama e, consequentemente,
à quantidade do elemento na chama e, consequentemente, na na solução
(RUBINSON,
solução K.; RUBINSON,
(RUBINSON, J., 2001).
K.; RUBINSON, J., 2001).
Fotodetetor
Mono- cromador
Chama
Fonte:
Fonte: O Autor.
O Autor.
Leitura
Sistema
Nebulizador
Fonte de Raias de Fotodetetor
Queimador Mono-
Ressonância
cromador
Fonte: O Autor.
Fonte: O Autor.
Observa-seque
Observa-se que oo aparelho
aparelho éé formado,
formado,principalmente,
principalmente, pelapela
fonte de raias de ressonância, um sistema nebulizador queimador,
fonte de raias de ressonância, um sistema nebulizador queimador,
um monocromador, o fotodetetor e por um sistema de leitura.
um monocromador, o fotodetetor e por um sistema de leitura.
A fonte de raias de ressonância mais comumente utilizada é a
lâmpada
A fontede decátodo oco,ressonância
raias de que contémmais no comumente
interior um cátodo
utilizada
é acilíndrico
lâmpada ocodee cátodo
que é formado pelocontém
oco, que mesmo elemento que um
no interior se deseja
cátodo
determinar
cilíndrico oconae chama.
que é Após
formado ter-se aplicado
pelo mesmo uma diferençaque
elemento de se
potencial elétrico de caráter elevado nos eletrodos
deseja determinar na chama. Após ter-se aplicado uma diferençada lâmpada, é
deproduzida
potencialuma descarga
elétrico elétricaelevado
de caráter que origina íons no argônio
nos eletrodos ou
da lâmpada,
neônio que está no interior da lâmpada, e que são
é produzida uma descarga elétrica que origina íons no argônio atraídos ao
oucátodo,
neôniocolidindo
que estácomno este, provocando
interior a emissão
da lâmpada, e quedesãoradiação de ao
atraídos
ressonância característica (VOGEL’S..., 1989; RUBINSON,
cátodo, colidindo com este, provocando a emissão de radiação K.;
deRUBINSON,
ressonância J. 2001).
característica (VOGEL’S..., 1989; RUBINSON, K.;
RUBINSON,O local onde a mistura de gás comburente e a amostra
J. 2001).
nebulizada é queimada ocorre no queimador - nebulizador, sendo,
O local onde a mistura de gás comburente e a amostra
nebulizada é queimada ocorre no queimador - nebulizador,
sendo, geralmente, empregado do tipo de pré - mistura, onde
gases mais amostras nebulizadas são misturadas antes de ser
enviados à chama. Em espectrofotometria de absorção atômica,
a porção final do queimador apresenta o formato horizontal
com uma pequena fenda, o que provoca uma chama longilínea,
permitindo que a radiação emitida pela lâmpada percorra toda a
extensão da chama.
OBS 1: A unidade de volume do Sistema Internacional (SI) é o m³. Entretanto o litro é amplamente
empregado em análises químicas, sendo tolerado pelo do CIPM (Comité International des Poids
et. Mesures). A 16º Conférénce dês Poids et. Mesures, reconhecendo a semelhança entre a letra
l o número 1, sugeriu empregar a letra L maiúscula. Dessa forma, para não confundir alunos e
usuários, as unidades referentes a volume adotadas neste livro utilizam o L ou o mL.
OBS 2: As unidades apresentadas pelas análises de solos em seus resultados são as adotadas
pela Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, entretanto, por motivos didáticos serão também
informadas outras unidades, que eram anteriormente usadas, como o meq/100 mL TFSA ou a
porcentagem, ainda amplamente encontradas na bibliografia publicada anteriormente à resolução
que alterou as unidades que devem ser empregadas para expressar os resultados. No capítulo
“interpretação dos resultados” o assunto “unidades” será abordado com maior intensidade.
1a Etapa: Extração
11
Ocasionalmente (de forma rara), ao colocar-se o indicador nota-se o aparecimento
de coloração pardo – acinzentada, ao invés da rósea, devido à interferência de
manganês. Neste caso, deve ser acrescentada ½ pitada de ácido L - ascórbico,
titulando-se em seguida.
4 - Análises químicas 71
Ou;
Ou;
Cálculos
c=Lx f x d
1ª Etapa: Extração
2ª Etapa: Determinação
Ou expressando em cmolc/dm3:
1ª Etapa: Extração
17
Caso não possua este material já extraído conjuntamente para a determinação de Ca
+ Mg, realizar nova extração como descrito no método de determinação de cálcio e
magnésio trocáveis.
78 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
2ª Etapa: Determinação
Onde:
10
f FeSO4 =
V
( Lb − La ) x f FeSO4 x 0,3
% C=
0,385
( Lb − La ) x f FeSO4 x 0,3
% C=
( peso da amostra ) x 0,77
O teor de matéria orgânica do solo, em porcentagem, é
encontrado utilizando a expressão abaixo:
(teor de N) % = V x f x 0,056
Onde,
V = volume gasto na titulação
f = fator de correção da concentração da solução de H2SO4
84 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
No extrato de saturação
1ª Etapa: Extração
Ou:
Na (cmolc/dm3) = La . fNa
Determinação do Al2O3
Determinação do Fe2O3:
5.1 Introdução
20
O termo sonificação não é encontrado em dicionários da Língua Portuguesa. Aqui
é empregado em concordância com o exposto por Sá e Lima (2005), em razão da
ampla utilização do termo em trabalhos desta área de conhecimento. Refere-se à
aplicação de energia ultrassônica à suspensão de solo e água.
104 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
peso da TFSA
f = ---------------------
peso da TFSE
Densidade da Densidade
Porosidade Partícula - Global
Total = ------------------------------------------------------- x
100
Densidade da Partícula
6.1 Introdução
• metro (comprimento): m;
• segundo (tempo): s;
por mmolc/dm³.
Saturação de bases % - %
Saturação de alumínio % - %
meq/100g; meq/100ml;
Cálcio 10 mmol/dm³
meq/100cm³
meq/100g; meq/100ml;
Magnésio 10 mmol/dm³
meq/100cm³
meq/100g; meq/100ml;
Potássio 10 mmol/dm³
meq/100cm³
meq/100g; meq/100ml;
Sódio 10 mmol/dm³
meq/100cm³
meq/100g; meq/100ml;
Alumínio 10 mmol/dm³
meq/100cm³
meq/100g; meq/100ml;
Soma das Bases (SB) 10 mmol/dm³
meq/100cm³
meq/100g; meq/100ml;
CTC 10 mmol/dm³
meq/100cm³
Atividade alta ≥ 27
cmolc/dm³
K (mg/dm³)
Ca + Mg Ca Mg Al K
Médio 2,1 a 6 1,6 a 4,5 0,5 a 1,5 0,3 a 1,0 0,10 a 0,30 41 a 60
Tabela 4 - Interpretação dos resultados de fósforo disponível de acordo com a textura do solo.
Fonte: O Autor.
T t SB V (%)
Muito bom > 15,0 > 8,0 > 6,0 > 80,0
m Teor
5 Muito baixo (não prejudicial)
5 a 10 Baixo (pouco prejudicial)
10 a 20 Médio (prejuízo médio)
20 a 45 Alto (prejudicial)
45 Muito alto (altamente prejudicial)
pHCaCl2 Acidez
≤ 4,3 Muito alta
4,4 – 5,0 Alta
5,1 – 5,5 Média
5,6 – 6,0 Baixa
>6 Muito baixa
H H
O
H H
O
H H H H
+ + +
O A O
O I
H
H
O
H H
Fonte: Black (1967).
C MO* Teor
8 13,8 Baixo
8 a 14 13,8 a 24,1 Médio
14 24,1 Alto
%SiO2
Ki = 1,7 --------------
%Al2O3
%SiO2
Kr = 1,7 -----------------------------------
%Al2O3 + 0,6375 x %Fe2O3
A 2,93 3,28
B 2,09 1,42
Espodossolo
C 3,28 2,07
A 3,61 2,66
B 3,60 2,73
Chernossolo
C 3,68 2,63
Fonte: Adaptado de Vieira (1988).
Valores de Ki
1,33 Lateritas
1,33 - 2,20 Solos lateríticos
2,20 Solos não lateríticos
Valor de
Latossolo
SiO2/Al2O3
<1,0
Latossolo com baixa porcentagem de argila silicatada
Ø Granulometria
Fração Diâmetro
Fração Diâmetro
Ø Textura
Macroporos
Fonte: O Autor.
Ø Relação silte/argila
dS/m
Efeitos
Pasta
Água-solo 1:2
saturada
0,4
1,0 Desprezível efeito A maioria das culturas desenvolve-se bem. Nenhuma ação
salino danosa deve ser esperada.
0,4 – 0,8 Seguro para a maioria das culturas, porém em longos períodos
1,1 a 2,0
Baixa salinidade secos podem aflorar sais à superfície causando danos às
plantas.
0,8–1,2
2,1 a 4,0
moderadamente Devem-se cultivar espécies tolerantes. Colheitas reduzidas.
salinos
1,21 – 1,60
4,1 a 8,0 Poucas culturas adaptam-se. Recuperação necessária.
Solos salinos
Fonte: Alcarde et al. (1989).
importação destes insumos, que oneram a sua aquisição por parte dos
produtores, tornando assim, menos competitiva a produção agrícola
do estado (EMBRAPA, 2010).
Saturação de Bases
que se deseja
obter.
f = 100/PRNT
Saturação
de Bases
atual do solo.
T = SB + (H+ + Al3+)
V = SB/T x 100
Saturação de alumínio
desejada no solo após calagem
NC = 1,5 [Al – SAD (SB + Al)/100]
Tabela 22 - Valores de Saturação de bases (V) desejadas para culturas industriais e perenes.
Cultura V% Obs.
Adubo Orgânico N% P% K%
Garantia
Reação/ Solubili
Fertilizante Mínima/ Observação
I.A.-I.B.* dade*
forma
O teor de biureto
Uréia 44%-amídica Ácida-71 78 não pode ser
superior que 1,5%
para aplicação no
solo e 0,3% para
aplicação foliar.
Possui 4 a 6% de
enxofre
O teor de
perclorato de sódio
Nitrato de 15%- Nítrica Básica-29 73 não poderá ser
sódio maior que 1%.
Fonte: Alcarde et al. (1989); Lopes (1989).
Característica-
Fertilizante P2O5 Total Observação
P2O5
41% solúvel em
Superfosfato
42-48% CNA+água e 37% Possui 12 a 14%
triplo
solúvel em água de cálcio
12% solúvel em
Hiperfosfato
32% ácido cítrico a 2% na 30 a 34% de cálcio
relação 1: 100
Garantia
Fertilizante Características Observação
Mínima
Cloreto de Potássio na Possui 45 a 48%
58% de
potássio forma de cloreto de cloro
K2O
determinado como
K2O solúvel em
água
Garantia
Fertilizante Características Observação
Mínima
Sulfato de Comporta-se
cálcio 16% de Ca ainda como
13% de S corretivo de
alcalinidade
Fertilizante %S
Enxofre elementar
98-99
Sulfato de cálcio
15-16
Superfosfato simples
11,6
Superfosfato triplo
1,4
Sulfato de amônio
24,0
Sulfato de potássio
18,0
Sulfato de potássio e magnésio
23,0
Fonte: Oleynik et al. (1989).
170 Sérgio Brazão e Silva - Análise de Solos
Poder de neutralização
Corretivo % CaO + % MgO
% de CaCO3
Calcários 67 38
Escórias 60 30
Calcário calcinado
80 43
agrícola
Outros 67 38
Fonte: Malavolta (1989).
Anexos 171
Expressão a
g/100g Mg/100g ppm kg/ha t/ha
transformar
g/100g 1 1.000 10.000 20.000 20
Mg/100g 0,001 1 10 20 0,02
ppm 0,0001 0,1 1 2 0,002
kg/ha* 0,00005 0,05 0,5 1 0,001
t/ha* 0,05 50 500 1.000 1
Fonte: Lopes e Guilherme (2004).
Análise de Solo
para Ciências
Agrárias
Sérgio Brazão e Silva