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4 Modulo - Arte-Elementos Do Desenho

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IECEF – Instituto Fayol

Uma forma diferente de aprender

ELEMENTOS REPRESENTATIVOS DO DESENHO

Diferente da pintura que usa a mancha para preencher superfícies com a cor, o desenho
caracteriza-se pela representação gráfica de traços. O seu uso isolado ou na construção de
formas, dependendo do propósito, pode gerar sobre uma superfície física ou em meios virtuais,
imagens figurativas ou abstratas. Como desenho, propriamente dito, pode ser reconhecido desde
um simples risco ate configurações complexas. E ao desenhista não deve ser responsabilizada a
obrigação de imitar unicamente a natureza visível com a perfeição esperada. O seu universo
gráfico pode transitar pela figuração abstrata que habita a imaginação humana ou os motivos
invisíveis, a olho nu, pertencentes a realidade microscópica. Em síntese, identificamos a forma do
desenho em duas categorias a seguir:

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a) Desenho figurativo: Tem a finalidade de representar formas que reproduzem a aparência da


realidade. Tanto os naturais quanto as criadas pelo homem. A sua execução pode ser a partir da
observação, de memória ou de criação.

b) Desenho abstrato: Representação gráfica não figurativa que tem como motivo de referencia,
formas orgânicas (formas da natureza) e geométricas (composição com linhas, planos e ou
sólidos geométricos).

TIPOS DE DESENHOS

O desenho pode ter, como ponto de partida, vários enfoques. Há os que reproduzem o mundo
real, outros que revelam a memória do seu autor e ainda os que são propostas originais de novas
formas. Vejamos sobre cada uma dessas facetas nos três tópicos a seguir:

a) Desenho de observação: É a representação, na maioria das vezes figurativa, a partir da


observação de um modelo se propondo a transferir para o papel de desenho sua forma, textura,
iluminação, cor, etc., com auxílio de instrumentos de mensuração visual a distância ou medidas e
cálculos mentais por meio da observação direta.

b) Desenho de memória: Representação gráfica que se espelha na forma de elementos da


realidade visualizada anteriormente.

c) Desenho de criação: Apresenta configuração original. Pode ser obra da pura imaginação,
abstração ou o resultado da combinação de outras formas já existentes, inspiradas nos elementos
da realidade.O desenho é uma habilidade de expressão gráfica natural do ser humano, ocorrendo
o seu aparecimento ainda na infância. É por isso que as crianças ao empunharem qualquer
instrumento que lhes permitam rabiscar, imediatamente sentem-se impulsionadas a representar
linhas ou formas. Elas constroem o seu imaginário num ato espontâneo e mágico deixando sua
marca no mundo. São capazes disso muito antes de aprenderem a escrever.

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Enquanto habilidade natural, o desenho da criança passa por várias fases de desenvolvimento
desde os primeiros rabiscos ate sua estagnação com o realismo visual por volta dos dez anos de
idade. A partir daí a representação de formas feitas por jovens ou adultos de qualquer idade
tendem a regredir ou permanecem inalteradas, mantendo as mesmas características do desenho
infantil.

Para superar a estagnação do seu desenho e avançar para além do realismo visual, a criança
precisaria da participação direta da escola. Seriam indispensáveis aulas mesmo básicas sobre a
habilidade de ver e representar graficamente a forma dos motivos visualizados. Mas essa
realidade não existe. O desenho não é considerado como parte integrante da formação comum
do educando. Não é visto como uma necessidade que deva prosseguir da pura expressão rumo
ao conhecimento. É deixado a margem do ensino, em vez de acompanhar a evolução cognitiva
da criança, como ocorre com os demais conteúdos ministrados na sala de aula.

Devido a inexistência de preparo escolar na área da visualidade e representação de imagens


temos adolescentes e adultos inseguros quanto ao seu desenho. A maioria acha que não tem
potencial para o mesmo. E quando insistem nos seus traços espontâneos e simbólicos para
representar objetos, ambientes e demais figurações da realidade, sentem-se insatisfeitos.
Reconhecem que algo não este bem, mas falta-lhes as informações necessárias para identificar e
resolver o problema. Por questões como estas que jovens e adultos, em alguma situação, quando
interrogados sobre suas aptidões para o desenho, respondem quase sempre a mesma frase: Eu
não sei desenhar. Apesar da afirmação corresponder à negação de pelo menos uma das
capacidades naturais do homem, ela também soa como uma autodefesa. Assim não será
necessário provar nada.

Se verificarmos sobre o nível de desenvolvimento do desenho entre as pessoas, identificaremos


basicamente três categorias. Na primeira delas estão os indivíduos que constroem suas imagens
eventualmente, num fazer espontâneo sem preocupar-se com o aperfeiçoamento dessa
habilidade.

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Na segunda categoria fazem parte os que superam os seus próprios limites e mesmo sem o
apoio da escola conquistam o domínio do traço pela observação e dedicação ou ainda com a
ajuda dos livros e a insistência da prática diária. Alguns, destes, tornam-se exímios desenhistas.
Na terceira categoria encontram-se os que fizeram cursos, oficinas ou são profissionais na arte do
desenho mediante formação acadêmica. Umas partes, dentre estes, exercem essa prática como
um modo de vida. Como resultado dessas observações sobre as habilidades para o desenho,
concluímos que não importa o nível de conhecimento e experiência, no fundo todos desenham.
Alguns permanecem no traçado básico enquanto outros são mais aprimorados. Todavia,
reconhecidos como desenhistas são apenas os que sobressaem nessa habilidade pelos
caminhos da superação ou dos estudos.

PRÉ REQUESITOS PARA DESENHAR


A habilidade para desenhar requer alguns fatores indispensáveis que podem ser adquiridos. Entre
eles citamos os seguintes:

a) Cálculo visual e mental de proporções: Durante o processo do desenho são realizadas


mensurações entre as partes e o todo do motivo. As dimensões de altura largura e profundidade
são analisadas de modo espontâneo, na maioria das vezes restringindo-se a cálculos mentais.
Nas representações mais complexas são utilizados instrumentos de mensuração direta ou a
distância.

b) Conhecimento sobre perspectiva linear: O conhecimento sobre perspectiva é imprescindível


para quem pretende desenhar corretamente a aparência de volume dos objetos, profundidade e
espaço de ambientes ou paisagens e todo tipo de esquemas gráficos que buscam reproduzir as
características tridimensionais da realidade. O uso da perspectiva se faz necessário desde o
esboço ate o delineamento final das formas de estrutura plana ou tridimensional.

c) Habilidade gráfica de luz e sombra: Para melhor imitar a realidade o desenhista deve
conhecer como ocorrem os efeitos da luz e seus reflexos sobre os objetos. A partir daí, através do
esfumado do grafite, tracejados de canetas ou manchas chapadas e em degrades das tintas é

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possível reproduzir as texturas, atmosferas e climas dos motivos. O sombreamento trabalha a


estrutura visível do desenho.

d) Domínio do espaço compositivo: De que adianta ser um exímio desenhista com habilidades
para representar formas, ditas, perfeitas e belas, se na hora de plasmar essas formas sobre o
papel de desenho elas mostram-se desproporcionais, fora de enquadramento, sem equilíbrio ou
unidade no espaço compositivo. O resultado de uma imagem, nestas condições, será o infortúnio
de não cumprir o seu propósito no contexto da cena em que foi colocada.

e) Técnicas de desenho: São muitas as técnicas de desenho. Entre elas citamos o grafite,
responsável pelos esfumados, o bico de pena que recorre a traçados para contornos e efeitos de
sombreamento com hachuras e ainda o pincel com tinta utilizado na representação de traçados e
manchas permitindo um aspecto mais espontâneo ao desenho. Não importa qual dessas técnicas
sejam usadas. Ao dominar pelo menos uma delas, juntando aos demais pré-requisitos já citados,
o desenhista está apto para encerrar sua obra com apresentação profissional.

Etapas de representação do desenho

Engana-se quem acha que o desenho de acabamento profissional é resultado de uma única
etapa de execução. O primeiro traçado não é o definitivo. Ele é o ponto de partida, uma busca
com vários ajustes ate atingir a forma desejada. Basicamente são necessárias três etapas para
obter o resultado final.

a) Esboço: É o traçado inicial em busca da forma ideal do motivo a ser desenhado. Na execução
do esboço são riscadas linhas de construção elaborando esquemas gráficos geradores da forma
final. Neste momento também é considerado o espaço de representação obedecendo aos
critérios próprios da composição visual.

b) Delineamento: É a definição linear da forma com maior clareza e nitidez em relação ao


esboço. Após o delineamento o traçado do esboço pode ser apagado para limpar os excessos da
imagem.
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c) Arte final: É neste momento que o desenhista fará a finalização da imagem recorrendo a uma
técnica gráfica de seu domínio. Entre as principais técnicas pode ser utilizado o grafite, tinta ou
recursos modernos vinculados a computação gráfica. A partir daqui o próximo passo será a
exposição da obra ou a sua reprodução em série por meio do processo de impressão.

Compreensão da Perspectiva

O conhecimento sobre perspectiva de observação, também denominada de cônica ou linear, é


indispensável para quem pretende desenhar corretamente a aparência de volume dos objetos,
profundidade e espaço de ambientes ou paisagens e todo tipo de esquemas gráficos que
busquem reproduzir as características tridimensionais da realidade.

DEFINIÇÃO DE PERSPECTIVA

No desenho artístico a perspectiva pode ser definida como um recurso gráfico que utiliza o efeito
visual de linhas convergentes para criar a ilusão de tridimensionalidade do espaço e das formas
quando estas são representadas sobre uma superfície plana como a do papel de desenho.

O EFEITO VISUAL DAS LINHAS CONVERGENTES

Para compreender como ocorre a influência das linhas convergentes na representação gráfica em
perspectiva, observe o exemplo ilustrativo do cubo a esquerda.
A aplicação das linhas pontilhadas 1, 2 e 3 convergentes para o ponto P constroem as arestas de
suas faces A e B causando afunilamento a medida que se distanciam do primeiro plano, gerando
um efeito visual de volume. Reproduzindo com isso as características que são próprias da
perspectiva.
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AMBIENTE EM PERSPECTIVA

O mesmo esquema gráfico com linhas convergentes deslocando-se para um ponto pode ser
aplicado em qualquer tipo de desenho. No exemplo do ambiente abaixo elas são as responsáveis
pela sensação de espaço existente entre o primeiro e o último plano dando efeito de
profundidade.

As linhas que representam as arestas dos objetos, citadas como convergentes, tecnicamente no
estudo da perspectiva são denominadas de linhas de fuga. Elas fazem parte de um conjunto de
recursos gráficos classificados como elementos da perspectiva, indispensáveis na construção
esquemática de formas e do espaço imitando a percepção visual do olho humano.

ELEMENTOS DA PERSPECTIVA

Linha do horizonte, ponto de vista, ponto de fuga e linhas de fuga são os quatro elementos da
perspectiva que determinam o nível e o ângulo visual do espectador no contexto do desenho.
Para um estudo mesmo básico sobre perspectiva é necessário conhecê-los e saber o modo
correto de sua aplicação.

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LINHA DO HORIZONTE
É o elemento da construção em perspectiva que representa o nível dos olhos do observador
(linha horizontal pontilhada LH).

Numa paisagem é a linha do horizonte que separa o Céu e a Terra. Vista ao longe, ela está na
base das montanhas e risca horizontalmente o nível do mar.

PONTO DE VISTA
Na representação gráfica da perspectiva é comum o ponto de vista ser identificado por uma linha
vertical perpendicular a linha do horizonte (PV). O ponto de vista revela-se exatamente no
cruzamento dessas duas linhas.

Dependendo do ângulo visual de observação do motivo, a linha vertical que localiza o ponto de
vista pode situar-se centralizada na cena compositiva ou num de seus lados, esquerdo ou direito.

PONTO DE FUGA
É o ponto localizado na linha do horizonte, pra onde todas as linhas paralelas convergem, quando
vistas em perspectiva (PF).

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Em alguns tipos de perspectiva são necessários dois ou mais pontos de fuga. Em situações como
estas poderão ter pontos tanto na linha do horizonte quanto na linha vertical do ponto de vista.
Em alguns casos é possível o ponto ficar fora tanto da linha do horizonte quanto do ponto de
vista.

LINHAS DE FUGA
São as linhas imaginárias que descrevem o efeito da perspectiva convergindo para o ponto de
fuga (linhas convergentes pontilhadas). É o afunilamento dessas linhas em direção ao ponto que
geram a sensação visual de profundidade das faces em escorço dos objetos em perspectiva.

Os usos dos elementos da perspectiva, em conjunto, permitem a elaboração de esquemas


gráficos necessários para desenhar objetos contextualizados em ambientes ou paisagens sem
distorção estrutural. Veremos a base destes recursos gráficos conhecendo sobre os diferentes
tipos de visualização em perspectiva.

TIPOS DE PERSPECTIVA

Dependendo da posição ou do nível visual em que um objeto esteja em relação ao observador, a


sua representação em perspectiva pode ser aplicada com um, dois ou três pontos de fuga
denominada respectivamente de perspectiva paralela, oblíqua ou aérea. Veja a seguir sobre cada
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uma dessas perspectivas com o auxílio ilustrativo de um cubo em vários exemplos.

PERSPECTIVA PARALELA
No desenho em perspectiva paralela, as linhas de fuga deslocam-se apenas para um ponto (PF).
Objetos nessa situação apresentam sua face frontal paralela ao observador tanto os que estão
localizados a sua frente (cubo B) quanto a sua esquerda (cubo A) ou a direita (cubo C).

Um detalhe a ser observado é que na perspectiva paralela o ponto de vista (PV, linha pontilhada
vertical) localiza-se representado em posição perpendicular a linha do horizonte situado tão
próximo ao ponto de fuga que parece estar sobre ele (PF).

PERSPECTIVA OBLIQUA ( 2PF)


Quando um o objeto fica em posição oblíqua, ou seja, com uma de suas arestas voltada para o
observador, suas linhas de fuga deslocam-se para dois pontos (PF1 e PF2). Em casos como
este, como pode ser visualizado na ilustração do cubo a direita, observe que nenhuma linha na
estrutura do objeto foi representada na posição horizontal. Quando não são verticais é porque
deslocam-se para um dos pontos de fuga.

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Em relação ao ponto de vista (PV), sua representação na linha do horizonte está centralizada
entre os dois pontos de fuga (PF1 e PF2). E estes, por sua vez, devem estar o mais distante
possível um do outro para evitar erros no desenho como veremos na demonstração passo a
passo específica sobre o cubo em perspectiva oblíqua.

PERSPECTIVA AÉREA ( 3PF)


Quando observamos um objeto em posição oblíqua a partir de um nível visual bastante alto, para
melhor representá-lo tridimensionalmente, é necessário o uso de três pontos de fuga. Dois deles
ficam na linha do horizonte e o terceiro é representado na vertical do ponto de vista. Em
circunstâncias como estas raramente visualizamos a existência de linhas horizontais ou verticais
na estrutura do objeto. Todas são convergentes e deslocam-se para um dos três pontos de fuga.

Quanto ao ponto de vista (PV), este obedece aos mesmos critérios da perspectiva oblíqua.
Permanece representado num ponto central entre os pontos de fuga PF1 e PF2 na linha do
horizonte (LH).

PERSPECTIVA DE ESGOTO (3PF)

A perspectiva de esgoto tem as mesmas características da perspectiva aérea enquanto


representação com três pontos de fuga. A principal diferença está no nível visual muito baixo do
observador tornando-a oposta no modo de visualização alterando, portanto, a localização do
terceiro ponto de fuga (PF3). Nesse novo contexto ele é representado acima da linha do
horizonte. Veja o exemplo ilustrativo.

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Concluímos ate aqui a parte teórica que fundamenta sobre a compreensão, os elementos e os
tipos de perspectiva. Para dar continuidade e apreender em detalhes quanto a sua representação
gráfica, é necessário um estudo se valendo de formas geométricas. Elas são a base linear
indispensável para todo tipo de construção em perspectiva.

Perspectiva de formas geométricas:

Pela sua simplicidade estrutural as formas geométricas são a base esquemática utilizada, pelos
artistas, para representar graficamente qualquer objeto de pouca espessura ou volumétrico.
Sendo eles quadrados ou arredondados, simples ou complexos. Por isso, antes de executar
desenhos de objetos, ambientes, paisagens e demais figuras em perspectiva, com a intenção de
delinear a aparência tridimensional da realidade, é bom se deter primeiro em treinamentos passo
a passo com planos e sólidos geométricos para melhor compreender sua construção gráfica.

Estão disponíveis a seguir, em demonstrações passo a passo, o quadrado, o cubo, o círculo e o


cilindro em perspectiva. No final de cada aula passo a passo você verá alguns exemplos
ilustrativos de objetos e ambientes representados em perspectiva sob os mesmos critérios
estruturais dos planos e sólidos geométricos dos quais derivam.

PERSPECTIVA DO QUADRADO

O quadrado é a forma geométrica que serve de base para representar em perspectiva objetos de
pouca espessura. Sua posição pode ser visualizada em perspectiva.

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O QUADRADO EM PERSPECTIVA PARALELA E OBLIQUA

A PERSPECTIVA DO CUBO

O cubo é a estrutura base universal para o desenho de todos os objetos volumétricos. Por causa
de sua estrutura tridimensional com altura, largura e profundidade é possível a sua representação
em perspectiva paralela, oblíqua e aérea.

O CUBO EM PERSPECTIVA PARALELA

O cubo em perspectiva oblíqua

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É aquela em que a direção dos raios projetantes é obliqua ao plano de projeção

O cubo em perspectiva aérea

PERSPECTIVA DO CIRCULO
O círculo é a forma utilizada para desenhar o esquema de objetos arredondados com pouca
espessura. Para aprender sobre sua representação em perspectiva é necessário ter, como pré-
requisito, o conhecimento sobre a perspectiva do quadrado.

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PERSPECTIVA DO CILINDRO
O cilindro é a matriz formal para a representação de objetos volumétricos arredondados a
exemplo de garrafas, rodas, tubos, etc. Para aprender sobre sua representação em perspectiva é
necessário ter, como pré-requisito, o conhecimento sobre a perspectiva do circulo e do cubo em
perspectiva paralela.

Desenho de Letras

A letra, que é própria da comunicação escrita, também está presente na comunicação visual.
Nesta última, muitas vezes é constituída de uma imagem interativa entre a escrita e a estética
como acontece no exemplo das letras título do cartaz sobre o dia internacional da mulher
visualizado a cima. Outras vezes fazem parte de contextos simbólicos como em monogramas ou
logotipos (ilustração abaixo).

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Introdução ao Desenho de Letras


Nos dias atuais com o uso do computador a letra tornou-se algo de fácil execução permitindo sua
impressão em modelos e cores variadas. Por outro lado, na criação de letreiros sobre cartolina
para trabalhos escolares, em painéis ou murais e outros suportes fora da área de impressão, o
desenho de letras de modo correto ainda é um tanto desconhecido. Nesse contexto, com o
propósito de conhecer e dominar essa arte, faremos um estudo das letras do tipo “faixa”. A
facilidade de construção que elas apresentam, pode ser o ponto de partida para quem pretende
evoluir e desenhar letras de traços mais complexos.

Denominamos de letras do tipo “faixa”, as que


apresentam hastes (estrutura da letra) de espessura
uniforme como mostra o exemplo ao lado.

Módulos quadriculados:
É comum no estudo de desenho de letras o uso de módulos quadriculados. Este recurso facilita
na compreensão estrutural de como estão representadas graficamente suas hastes.
Módulos, são as quadrículas que Campo é o espaço ocupado pela letra
formam a malha ortogonal ocupando determinando sua altura e largura.
todo o campo da letra.

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Espaço é o nome dado ao


módulo que separa as
letras umas das outras.

Hastes são os traços que


formam a estrutura da letra inscrita em seu
campo.

Número de módulos:
Mesmo não havendo um número fixo de módulos a ser representado no campo de uma letra,
aconselha-se, usar no mínimo 3 na largura e 5 na altura. Salvo os casos especiais que fogem ao
padrão que serão destacados oportunamente.
Letras com poucos módulos Letras com muitos módulos
parecem mais cheias. mostram-se m

Lembre-se!
Na altura de qualquer letra usar sempre número ímpar de módulos (ex. 5, 7, 9, 11, etc.). Quanto a
largura pode usar impares e pares (ex. 3, 4, 5, 6, etc.).

Procedimentos básicos de representação gráfica da letra

Uma vez feita a estrutura ortogonal das quadriculas traçar por sobre sua trama
linear o contorno da letra desejada.

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No desenho de letras arredondadas atente para o traçado da curvatura. Veja a


diferença entre o delineamento externo e interno.

No desenho de letras irregulares como A, V, K, etc., a régua será um


instrumento imprescindível para o traçado correto das linhas inclinadas.

Desenho de Letras Maiúsculas


As letras maiúsculas são as mais fáceis de representar. Entretanto, no padrão de 3 módulos de
largura por 7 de altura, que nos propomos a desenhar, é indispensável bastante atenção nas
características de cada uma. Dentre elas 5 não obedecem ao padrão de largura com 3 módulos.
São elas; A, V, M, W e I. Quanto a altura, toda mantém o padrão de 7 módulos, exceto a letra Q,
ocupando com sua haste inferior, meio módulo a mais em relação as outras.

As letras A, V e M se diferenciam das demais compartilhando entre si a


mesma largura de 4 módulos.

A letra W é a mais larga de todas com 5 módulos na largura.

A letra I, limita-se a 1 módulo na largura.

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A letra Q é a única a se diferenciar na altura

As letras maiúsculas quanto a haste

Um modo bastante prático para compreender e dominar facilmente a representação das diversas
letras é fugindo de sua tradicional ordem alfabética. Para isso, elas devem ser organizadas em
grupos de acordo com a posição e direção de suas hastes.

Letras retas simples (E, F, L, I, H e T)


As letras deste grupo são as mais fáceis de desenhar. A facilidade está no fato delas seguirem
um padrão horizontal vertical constante, mantendo-se fiel ao traçado da malha ortogonal.

Letras curvas (O, Q, C, G e S): Bastante parecidas com as letras do grupo das retas simples por
seguirem um padrão horizontal vertical, o único desafio destas letras está no domínio da
representação gráfica das curvas.

Letras mistas - retas e curvas (D, B, P, R, U e J): Possuem estrutura das letras retas simples e
curvas, O conhecimento dos dois grupos anteriores facilita na sua representação.

Letras retas irregulares (A, V, W, M, X, Y, N, Z e K): Estas letras apresentam maiores


dificuldades. Cada uma delas tem hastes com posições, direções e interseções bem
diferenciadas exigindo maior atenção em seus detalhes.
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Alfabeto de letras maiúsculas completo

COMPOSIÇÃO VISUAL COM OBJETOS

Ao representarmos formas figurativas ou abstratas, organizadas numa superfície bidimensional,


estamos criando uma composição visual. E para obter um bom resultado no arranjo entre as
formas dessa composição é indispensável analisar o espaço disponível, considerando os critérios
de enquadramento, proporção, unidade e equilíbrio entre outros. Vejamos, portanto, os mais
importantes.

Margem: Assim como a moldura de um quadro, um dos objetivos das margens no desenho, é
a valorização do resultado compositivo.

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Enquadramento de um objeto: Tão importante quanto à representação gráfica de correto


enquadramento no espaço compositivo.

Enquadramento com mais de um objeto:Além do uso da margem,


os procedimentos de enquadramento compositivo com mais de um objeto seguem os
mesmos critérios do enquadramento com um objeto.

Unidade compositiva: Uma composição deve ser entendida como um corpo onde todos os
seus elementos estão interligados formalmente.

Equilíbrio: Na composição artística cada forma representada tem seu peso expresso por
suas dimensões, distância e valores. Portanto, a busca do equilíbrio é conseguida pela
compensação entre as formas.

Efeito de profundidade: Alguns recursos permitem visualizar a composição como um


espaço tridimensional tornando-a mais realista.

MARGENS
Embora às vezes não pareçam as margens, no papel de desenho, têm funções de grande
importância.

Um dos objetivos das margens, assim como a moldura de um quadro, é a valorização do resultado
compositivo.

É aconselhável iniciar um desenho pelo traçado das margens do papel. É ela que define os
limites do enquadramento.

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Sem as margens como proteção, muitas vezes o desenho é executado sem planejamento e
acidentalmente interrompido pelas bordas do papel.

Em trabalhos escolares, as margens são um espaço ideal para registrar os


comandos das atividades artísticas e a identificação do aluno.

ENQUADRAMENTO COM MAIS DE UM OBJETO

Além do uso das margens, a maioria dos procedimentos de enquadramento compositivo com
mais de um objeto seguem os mesmos critérios orientados no enquadramento com apenas um
elemento. Veja as particularidades:

Posição do papel: Dependendo da distribuição dos objetos a sua representação gráfica deve ser
feita num papel em posição horizontal ou vertical.

Objetos organizados horizontalmente, para melhor se ajustar ao enquadramento


compositivo, precisam ser representados num papel em posição horizontal.

Numa composição com diversos objetos, o artista pode escolher a


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posição que pretende usar o papel de desenho. Para isso, basta redistribuir os motivos, como
mostra o exemplo ilustrativo ao lado. No interior do papel vertical estão representados os objetos
organizados verticalmente.

Proporção figura e fundo: Numa composição encontram-se objetos pequenos e grandes. Por
esse motivo a proporção figura e fundo considera o conjunto da obra.

Quando representados muitos pequenos os objetos ficam desvalorizado, sem


destaque no contexto compositivo. Além de não se harmonizar figura e fundo, também não há
aproveitamento do espaço disponível.

Objetos exageradamente grandes no enquadramento, violando os limites das


margens, tornam-se agressivos visualmente. Parecem sufocados, inadequados ao espaço que
ocupam.

A harmonia do conjunto em relação ao espaço de representação torna-se


evidente quando a proporção dos motivos se ajustam ao enquadramento. A ilustração ao lado é
um exemplo ideal de proporção figura e fundo.

Centralização do conjunto: Idêntico aos objetos individuais é preciso saber centralizar o


conjunto segundo os critérios de equilíbrio.

O conjunto centralizado com os objetos maiores próximos ao centro


compositivo facilita no equilíbrio.

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Evite acumular objetos, num dos lados da composição. Descentraliza e sugere


falta de equilíbrio.

Objetos maiores num dos lados da composição mesmo com o conjunto


centralizado impede o equilíbrio.

Linha de fundo: Por representar a borda posterior do suporte que sustenta os objetos, a linha de
fundo sempre deve estar atrás de todos os elemento do conjunto compositivo.

Nenhum componente da composição deve ser representado sobre a linha de fundo. Assim
transmitirá a idéia de que estão prestes a cair.

Em alguns casos, um ou outro motivo pode aproximar-se da linha de margem inferior ou ser
cortado por ela. Só não é indicado ficar sobre a mesma como mostra a ilustração a baixo.

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UNIDADE COMPOSITIVA

Uma composição deve ser entendida como um corpo onde todos os seus elementos estão
interligados formalmente.

Objetos distantes uns dos outros mostram-se confusos e eliminam a


idéia de que fazem parte de um conjunto, perdendo a unidade.

Uma proposta que não permite erros de unidade formal é interligar os objetos usando o recurso
da sobreposição de formas, na qual os menores ficam na frente.

EQUILÍBRIO

Na composição artística cada forma representada tem seu peso expresso por suas dimensões,
distância e valores. Portanto, a busca do equilíbrio é conseguida pela compensação entre as
formas.

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Como veremos nas ilustrações abaixo, a idéia de gangorra ajuda na compreensão do equilíbrio
compositivo.

Evite acumular objetos, num dos lados da composição. Descentraliza e


sugere falta de equilíbrio.

Objetos maiores distantes do centro de equilíbrio compositivo precisam


de contrapeso equivalente.

Objetos maiores próximos ao centro compositivo facilita muito no


equilíbrio.

EFEITO DE PROFUNDIDADE
Alguns recursos permitem visualizar a composição como um espaço tridimensional tornando-a
mais realista. Entre eles estão:

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Planos compositivos: Estão localizados entre a margem inferior e a


linha de fundo da composição. Quando um objeto se distancia do
observador sua base parece ocupar um degrau acima (efeito degrau)
saindo do primeiro deslocando-se para o segundo ou terceiro plano ate
se aproximar da linha de fundo.

Sobreposição de formas: Com os objetos menores na frente a


sobreposição de formas é um recurso fundamental para ajudar na ilusão
de profundidade do espaço compositivo. Facilita na percepção dos
elementos que estão no primeiro, segundo ou terceiro plano.

Variação de escala: É percebida quando vários objetos com dimensões


iguais estão dispostos em distâncias diferentes em relação ao
observador. Os mais próximos parecem maiores e os distantes menores
como se a escala de suas proporções fosse alterada.

Quando aplicado conjuntamente o efeito degrau, gerado pelos planos


compositivos, a sobreposição de formas, e a variação de escala, estes
recursos proporcionam ao espectador a idéia de maior profundidade na
composição.

ESTUDO DAS CORES

As cores fazem parte do nosso dia a dia impregnadas de simbologia e significados. Na natureza
estão distribuídas harmoniosamente inspirando o homem na hora de sua aplicação nas artes, na
moda, publicidade, etc. Para melhor dominar o seu uso enquanto pigmento, identifique suas
características, efeitos, harmonia e temperatura.

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Círculo cromático: As cores que estudaremos a seguir são


baseadas nas demonstradas no círculo cromático disponível
ao lado.
Veja o código das cores de acordo com os números:
1ª = primárias
2ª = secundárias
3ª = terciárias

PRINCIPAIS CORES

Cores primárias
O amarelo, o azul e o vermelho são cores primárias. Ou seja, elas são puras, sem mistura. É a
partir delas que são feitas as outras cores.

Amarelo Azul Vermelho

Cores secundárias
O verde, o laranja e o roxo são cores secundárias. Cada uma delas é formada pela mistura de
duas primárias.

(Amarelo + Azul) Verde (Amarelo + Vermelho)Laranja (Azul + Vermelho) Roxo

Cores terciárias
As cores terciárias são resultante da mistura de cores primárias com secundárias como
exemplificado nas misturas abaixo.

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(Azul + roxo)
(Vermelho + Roxo) Vermelho (Vermelho + Laranja)Vermelho
Azul arroxeado
arroxeado alaranjado

(Amarelo + Laranja) Amarelo (Amarelo + Verde) Amarelo (Azul + verde)


alaranjado esverdeado Azul esverdeado

Cores neutras
O preto o branco e o cinza, em todas as suas tonalidades, claras ou escuras formam as cores
neutras. As demais cores, quando perdem o seu colorido pela excessiva mistura com o preto, o
branco ou o cinza, também se tornam cores neutras. As mais comuns são o marrom e o bege.

EFEITOS CROMÁTICOS
Manipulando as cores é possível obter diversos efeitos cromáticos. Entre eles destacam-se os
seguintes:

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Monocromia:
Corresponde à variação tonal de apenas uma cor com nuanças para o claro quando misturada ao
branco ou para o escuro com a obtenção do acréscimo do preto.

Tonalidade:
É a variação tonal de uma cor, que pode ser conseguida num processo de escala ou degradê.

Policromia:
Ocorre numa composição com a combinação de mais de três cores organizadas separadamente.

Matiz:
Matiz é a característica que define e distingue uma cor. Vermelho, verde ou azul, por exemplo,
são matizes. Para se mudar o matiz de uma cor, acrescenta-se a ela outro matiz.

HARMONIA CROMÁTICA

Cores análogas:
São as cores que não apresentam contraste entre si. Elas são constituídas de uma base
cromática em comum. São vizinhas no disco cromático.

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Cores complementares:
São cores contrastantes entre si. Nelas não há pigmentos em comum, por isso quando
misturadas formam, completam a soma de todas as cores. No disco cromático estão localizadas
em posição oposta.

TEMPERATURA DAS CORES


Cores quentes: São as cores que transmitem Cores frias: Caracteriza-se pelas cores
calor, alegria e luz, a exemplo do amarelo, menos vibrantes, melancólicas, calmas
laranja e vermelho. comum do verde, roxo e azul

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BIBLIOGRAFIA

http://www.amopintar.com/os-elementos-basicos-de-desenho/

http://desenho-tecnico.info/elementos-do-desenho.html

http://carlosdamascenodesenhos.com.br/

http://www.sobrearte.com.br/

http://www.travessa.com.br/formas-de-pensar-o-desenho-desenvolvimento-do-grafismo-infantil/artigo/4249c6dd-
6039-47f6-9071-954bc497b1b7

https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho

http://brasilescola.uol.com.br/artes/desenho.htm

http://desenhetudo.blogspot.com.br/p/desenho-para-iniciantes-introducao.html

Sugestões de vídeo aulas


https://www.youtube.com/watch?v=fK3uTiHgB-k
https://www.youtube.com/watch?v=aQomLHQv-FE
https://www.youtube.com/watch?v=ogEqNolayfU
https://www.youtube.com/watch?v=ZhI21GRSK48

https://www.youtube.com/watch?v=8et3UEVxKQk

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