Cooking, Food & Wine">
Nothing Special   »   [go: up one dir, main page]

Formulas Enterais Industrializadas No Mercado Brasileiro

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 16

Fórmulas enterais no mercado brasileiro: classificação e descrição da composição

nutricional

_____________________________________________________________________

Selma Freire de Carvalho da Cunha1, Carolina Rodrigues Ferreira2; Camila Bitu

Moreno Braga3

1
Médica, Professora Doutora na Disciplina de Nutrologia, Departamento de Clínica
Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
2
Nutricionista, estagiária da Comissão de Terapia Nutricional do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
3
Nutricionista, Aluna de Doutorado do Curso de Pós-Graduação em Clínica Médica,
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo

____________________________________________________________________
Autor Correspondente:
Selma Freire de Carvalho da Cunha
Departamento de Clínica Médica
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.
Av. Bandeirantes, 3900. Ribeirão Preto-SP, Brasil
CEP: 14048-900
Tel: 55-16 3633-0036/3602-3369 Fax: 55-16 3633-6695
e-mail:sfreire@fmrp.usp.br

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 71


Resumo

Introdução: No mercado brasileiro estão disponíveis inúmeras formulações de dietas


enterais, com diferentes formas de apresentações e indicações. Objetivo: descrever as
características básicas das formulações enterais disponíveis no mercado brasileiro.
Material e Métodos: Foi realizado o tabulamento de informações contidas nos catálogos
dos diferentes laboratórios farmacêuticos. De acordo com as suas características, os
produtos foram classificadas em fórmulas padrão com ou sem fibras e fórmulas
modificadas, específicas para pacientes diabéticos, para aqueles com insuficiência renal,
hepática ou respiratória, além de fórmulas semi-hidrolisadas e imunomoduladoras.
Resultados e discussão: Estão disponíveis no mercado brasileiro 80 fórmulas enterais
comercializadas por 6 diferentes laboratórios. As dietas têm apresentações em pó ou
líquida em pack (embalagem hermeticamente fechada com 6 camadas protetoras,
garantindo as condições estéreis do produto) com relativa uniformidade na distribuição
de macronutrientes e grande variação na composição de micronutrientes. Foram
encontradas 42 fórmulas padrão, sendo 25 sem fibras e 17 com fibras. Dentre as
fórmulas modificadas, foram identificadas 7 específicas para pacientes diabéticos, 6
para insuficiência renal, 9 semi-hidrolisadas, 8 fórmulas contendo imunonutrientes, 4
produtos específicos para insuficiência pulmonar e 4 para insuficiência hepática.
Conclusão: O mercado brasileiro tem uma grande variedade de fórmulas enterais
padrão e modificadas. A avaliação da composição das fórmulas enterais disponíveis no
mercado nacional permite uma melhor seleção pelo profissional para cada situação
clínica.

Palavras-chave: fórmulas enterais, composição nutricional, dieta padrão, dietas


modificadas

Abstract
Introduction: Several enteral formulations are available with different presentations and
indications. Aim: To describe the basic characteristics of enteral formulations available
in the Brazilian market. Material and Methods: The compilation of information
comprised by different catalogues from pharmaceutical labs was performed. According
to their characteristics, the products were classified in standard formulation with or
without fiber and modified formulations, such as those specific for diabetics, patients
with renal, hepatic and respiratory insufficiency, and semi-hydrolised and
imunomodulatory formulations. Results and Discussion: Eighty enteral formulations
are available in the Brazilian market and are commercialized by 6 different laboratories.
The diets are presented in power, liquid in tetrapack or pack, with a relative uniformity
in macronutrient distribution and a large variation in micronutrient composition. Forty-
two standard formulations were found, from which 25 are fiber-free and 17 have fiber.
Six formulations for renal insufficiency, 8 containing immunonutrients, 4 specific for
respiratory insufficiency and 4 for liver insufficiency patients were identified.
Conclusion: The Brazilian market has a great variety of standard and modified enteral
formulations. The evaluation of the composition of enteral formulations available in the
national market allows the professional to choose the best one for each clinical
situation.

Keywords: enteral formula, nutritional composition, standard diet, modified diet

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 72


Introdução necessidades nutricionais individuais.
Dispõe-se de uma grande variedade de
A nutrição enteral (NE)
fórmulas para uso enteral, que podem
constitui–se numa modalidade de
estar na apresentação pó (que deverá
terapia nutrológica cuja oferta de
ser reconstituído em água) ou líquida,
nutrientes é feita por meio de dietas
pronta para o uso. Entretanto, o critério
líquidas infundidas em sondas gástricas
essencial na seleção da fórmula enteral
ou intestinais, de forma isolada ou em
baseia-se em diversos dados clínicos,
conjunto com alimentos ingeridos por
entre eles a capacidade digestiva e
via oral. Além da indicação clássica da
absortiva, o estado nutricional e
NE para pacientes com incapacidade de
metabólico do paciente, que norteiam
deglutição e anorexia persistente, os
as necessidades nutricionais
avanços tecnológicos contínuos e os
individualizadas. De acordo com esses
conhecimentos da fisiopatologia
vários fatores, a seleção da fórmula
gastrointestinal permitiram estender
enteral considera a sua densidade
seus benefícios aos pacientes
energética, presença ou não de fibra, o
criticamente enfermos, com graves
grau de hidrólise da proteína e do
distúrbios do aparelho digestivo, além
lipídeo, distribuição energética do
dos casos em que há necessidades
lipídeo e do carboidrato, além da
específicas de nutrientes. Dessa forma,
restrição ou acréscimo de nutrientes
justifica-se o emprego de dietas
específicos. O objetivo do presente
enterais contendo composição
trabalho foi descrever as características
especializada para o tratamento de
básicas das formulações para nutrição
determinadas doenças (1),
enteral do mercado brasileiro de acordo
caracterizando a NE como uma
com a sua classificação e laboratório
modalidade terapêutica ampla e
farmacêutico.
relevante.
A fim de garantir a qualidade
Material e métodos
microbiológica e nutricional,
O estudo baseou-se no
recomenda-se para os pacientes
tabulamento da composição nutricional
hospitalizados, o emprego apenas de
de fórmulas de nutrição enteral
dietas enterais industrializadas,
comercializadas no Brasil, obtidas de
denominadas de fórmulas para nutrição
catálogos dos fabricantes, disponíveis
enteral. Genericamente, as dietas
até o mês de março de 2011. Após
enterais industrializadas classificam-se
exclusão dos produtos específicos para
em a) fórmulas padrão e b) fórmulas
crianças, a tabulação dos dados foi feita
modificadas (ou especializadas). As
por três pesquisadores
fórmulas padrão para nutrição enteral
independentemente, ficando os autores
contêm nutrientes em sua forma
isentos de quaisquer eventuais erros
intacta, em quantidades próximas às
encontrados nas informações contidas
recomendações nutricionais para
nos catálogos dos fabricantes.
indivíduos normais. As fórmulas
Foram incluídos seis diferentes
modificadas para nutrição enteral se
fabricantes, que foram identificados
diferenciam pela ausência, redução,
por letras. A partir dos dados obtidos,
aumento ou adição de nutrientes não
são descritos a apresentação do
previstos na fórmula padrão.
produto, densidade energética
A seleção da formulação enteral
(kcal/mL), concentração protéica
deve ser orientada por profissional
(g/100kcal), fonte de proteínas,
competente, capaz de adequá-la às
carboidratos e lipídeos e seu porcentual

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 73


do valor energético total (VET), apresentação líquida, que pode
osmolaridade (mOsm/L) ou representar uma vantagem adicional na
osmolalidade (mOs/kg) da solução e o redução do risco de contaminação,
volume suficiente para atingir 100% do quando não existe implantação do
RDA (mL). Para fórmulas enterais que programa de Análise de Perigos e
contém fibras dietéticas, foi adicionada Pontos Críticos de Controle (APPCC)
a informação sobre a concentração de (2). Com exceção de três produtos, os
fibras (g/L). Adicionalmente, foi demais são isentos de sacarose,
registrada a concentração em sódio utilizando prioritariamente
(mg/100kcal) e potássio (mg/100kcal) maltodextrina como fonte de
para as fórmulas enterais específicas carboidratos. As proteínas
para portadores de insuficiência renal. correspondem a 15 a 20% do VET da
Nas fórmulas imunomoduladoras foi dieta e a principal fonte é o caseinato
obtida a informação sobre o de cálcio e a proteína isolada de soja.
imunonutriente acrescido à formulação Os lipídeos correspondem a 30 a 41%
enteral do VET e algumas dietas possuem
Resultados e discussão triglicerídeos de cadeia média em sua
No total, estão disponíveis no mercado composição.
brasileiro 80 fórmulas enterais De uma forma geral, as
comercializadas por seis diferentes fórmulas enterais com fibras são
laboratórios. De maneira geral, as semelhantes às fórmulas padrão, exceto
dietas têm diferentes apresentações (pó, pelo fato de conterem quantidades de
líquida em tetrapack ou pack), relativa fibras que variam de 15 a 20 g/L, pela
uniformidade na distribuição de combinação de diferentes fontes de
macronutrientes e grande variação na fibras. Alguns catálogos não
composição de micronutrientes. Os disponibilizam a fonte de fibra
diferentes produtos foram classificados utilizada, embora a maioria utilize o
e agrupados de acordo com suas polissacarídeo de soja, a fibra de aveia,
características principais: a goma guar e a inulina. Merece
destaque a análise da composição em
Classificação fibras das formulações enterais, visto
Subtipos Tabela
geral que algumas fontes são indicadas como
Fórmulas Sem fibras Tabela 1 auxiliares no controle da diarréia
padrão Com fibras Tabela 2 enquanto que outras no tratamento da
Para diabéticos Tabela 3 constipação intestinal. Entre as
Para pacientes com fórmulas enterais com fibras todas são
Tabela 4
insuficiência renal isentas de sacarose, utilizando a
Semi-hidrolisadas Tabela 5 maltodextrina como a principal fonte
Imunomoduladoras Tabela 6
Fórmulas de carboidratos. A proteína
modificadas Para pacientes com
corresponde a 15 a 20% do VET e o
insuficiência Tabela 7
hepática caseinato de cálcio é a principal fonte
Para pacientes com protéica. Os lipídeos correspondem de
insuficiência Tabela 8 23 a 30% do VET e são compostos
respiratória principalmente de óleos de girassol,
canola, milho e soja.
Encontramos 25 produtos que O mercado nacional tem
foram classificados como fórmulas disponibilidade de sete fórmulas
enterais padrão, cuja densidade modificadas para uso em pacientes
energética variou de 1,0 a 1,5 kcal/mL. diabéticos. Tais fórmulas têm como
A maioria dos produtos tem objetivo melhorar o controle glicêmico

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 74


pela adição de nutrientes como a fonte de lipídeos consiste na mistura de
frutose, fibras, ácidos graxos triglicérides de cadeia média (50 a 71,9
monoinsaturados, proteínas da soja e %) e triglicérides de cadeia longa
antioxidantes. Comparadas com as (TCL). A osmolaridade dessas dietas
fórmulas enterais padrão, as dietas varia de 270 a 550 mOsm/L o que é
enterais para diabéticos têm maior pode determinar aumento da
conteúdo de lipídeos (40 a 50% do motilidade intestinal, ocasionando
VET e predomínio de ácidos graxos diarréia osmótica (5).
monoinsaturados), menor conteúdo de Atualmente, há oito diferentes
carboidratos (30 a 45% do VET e com fórmulas enterais imunomoduladoras
adição de frutose). Esses nutrientes no mercado nacional, sendo
podem facilitar o manejo da glicemia adicionados nutrientes como os
pela lentificação da absorção intestinal aminoácidos glutamina e arginina,
de carboidratos e evitar picos de nucleotídeos e ácidos graxos Ômega 3.
glicemia (3). A adição desses nutrientes é justificada
As dietas modificadas por alguns estudos que relacionam seu
específícas para insuficiência renal emprego com menor morbidade,
estão classificadas de acordo com o mortalidade e tempo de internação.
emprego ou não do tratamento dialítico Entretanto, tais efeitos benéficos não
em fórmulas para pacientes em podem ser estendidos a todos os
tratamento dialítico (n=2) ou pacientes e existem consensos com
conservador (n=4). De maneira geral, indicações claras de quantidades
todas as fórmulas contêm maior definidas dos imunomoduladores na
densidade energética (1,3 a 2,0 prática clínica (6,7). Mesmo para o
kcal/mL), de forma a permitir restrição médico ou nutricionista especializados,
de volume hídrico. Dependendo da há dificuldade na decisão do emprego
indicação (tratamento dialítico ou das formulações imunomoduladoras,
conservador), a oferta protéica sofre visto que as informações contidas nos
grandes variações (3-7,4 g/100 mL) e catálogos são incompletas em relação à
algumas dietas têm adição de quantidade dos nutrientes adicionados.
aminoácidos essenciais. A American Há disponível quatro fórmulas
Society Parenteral and Enteral modificadas especializadas para
Nutrition (ASPEN) documentou uma pacientes portadores de insuficiência
fraca evidência no uso de aminoácidos hepática, com densidade energética
essenciais nas formulações enterais variando de 1,25 a 1,6 kcal/mL, de
para insuficiência renal e recomenda forma a restringir a oferta hídrica. Em
outros estudos clínicos randomizados pacientes com cirrose avançada, tem
para determinar a eficácia da sido documentada redução nos níveis
suplementação com esses aminoácidos plasmáticos de aminoácidos
(4). ramificados enquanto que os
Existem nove fórmulas enterais aminoácidos aromáticos estão
hidrolizadas, sendo classificadas como aumentados. Existe a hipótese que o
semi-elementar (oligoméricas) ou desequilíbrio entre tais aminoácidos
elementar (monomérica). A pode desencadear a encefalopatia
maltodextrina é a principal fonte de hepática, com manifestações
carboidratos e a fonte protéica mais neuropsiquiátricas, neuromusculares e
utilizada é a proteína do soro do leite sintomas comportamentais (8). As
hidrolisada, além do caseinato maioria das fórmulas enterais
hidrolisado, aminoácidos livres, específicas para insuficiência hepática
hidrolisado de soja e lactoalbumina. A têm restrição protéica (11% do VET),

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 75


sendo mais indicadas em caso de nutritional issues. Nutrition.
encefalopatia hepática. Outro 2009;25:1067-72
diferencial das fórmulas para 2. Simon MISS, Freimüller S, Tondo
insuficiência hepática é a EC, Ribeiro AS, Drehmer M.
suplementação com aminoácidos Qualidade microbiológica e
ramificados, os quais podem lentificar temperatura de dietas enterais antes e
a progressão da doença, melhorar a após implantação do sistema de análise
sobrevida e a qualidade de vida dos de perigos e pontos críticos de controle.
pacientes (8). Rev Nutr Campinas. 2007;20:139-48.
Foram identificadas quatro 3. Elia M, Ceriello A, Laube H,
fórmulas modificadas para pacientes Sinclair AJ, Engfer M, Stratton RJ.
portadores de insuficiência respiratória, Enteral nutritional support and use of
sendo que a densidade energética está diabetes-specific formulas for patients
acima de 1,3 kcal/mL. Outra with diabetes: a systematic review and
característica dessa fórmula meta-analysis. Diabetes Care.
especializada é a diminuição na oferta 2005;28:2267-79.
de carboidrato (29-38% VET), baseado 4. Brown RO, Compher C,
na premissa que a alta oferta deste (A.S.P.E.N.) Board of Directors.
macronutriente piora a função A.S.P.E.N. Clinical
respiratória o que não é consenso entre Guidelines:Nutrition Support in Adult
a maioria dos pesquisadores da área Acute and Chronic Renal Failure
(9). Teoricamente, a oferta de fórmulas JPEN J Parenter Enteral Nutr
pobres em carboidratos reduziria a 2010;34:366-77.
produção de dióxido de carbono, 5. Cunha SFC, Sicchieri JMF,
resultando em redução do quociente Unamuno MRDL, Borges NJBG,
respiratório, levando a melhora da Marchini JS. Terapia Nutricional
função pulmonar. A fim de ajustar a Enteral. In: Nutrição Clínica. Ed.
oferta energética, tais fórmulas são 6.Vannucchi H, Marchini JS. 1ed.
ricas em lipídeos (41 a 56 % do VET) e 2006.
algumas adicionam lipídeos 7.Koretz RL. Immunonutrition: fact,
modificados (TCM e óleo de peixe) a fantasy, and future. Curr Gastroenterol
fim de modular a produção de ácido Rep 2002;4: 332-337.
ecoisanóico e a cascata inflamatória 8.Grimble RF. Immunonutrition. Curr
(9). Opin Gastroenterol.2005;21:216-222
Conclusão Mesejo A, Juan M, Serrano A. Liver
O mercado brasileiro tem uma grande cirrhosis and encephalopathy: clinical
variedade de fórmulas enterais padrão e and metabolic consequences and
modificadas. A análise cuidadosa da nutritional support. Nutr Hosp.
composição das dietas enterais 2008;23Suppl 2:8-18.
disponíveis no mercado nacional 9. Malone AM. Specialized enteral
permite ao profissional e à equipe de formulas in acute and chronic
terapia nutricional a seleção da pulmonary disease. Nutr Clin Pract.
formulação mais apropriada para cada 2009;24:666-74.
situação clínica específica.
Referências
1.Cereda E, Beltramolli D, Pedrolli C,
Costa A. Refractory myasthenia gravis,
dysphagia and malnutrition: a case
report to suggest disease-specific

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 76


Tabela 1. Informações nutricionais das fórmulas enterais padrão sem fibra disponíveis no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) carboidrato proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)
Líquido 60% óleo de canola, 40% óleo de girassol com alto teor 787
4,0 100%
1 A Frasco de 500 mL e 1,0 100% caseinato de sódio oléico 0 265 (A) (Informação do
(16% VET) maltodextrina catálogo - média)
Pack de 1L (35% VET)
Líquido 60% óleo de canola, 40% óleo de girassol com alto teor 521
6,0 100%
2 A Frasco de 500 mL e 1,5 100% caseinato de sódio oléico 0 385 (A) (Informação do
(16% VET) maltodextrina
Pack de 1L (35% VET) catálogo - média)
73% proteína isolada de 1041
Pó 3,6 100% 25% óleo de milho, 60% óleo de canola, 15% TCM
3 A 1,0 soja; 27% caseinato de 0 237 (A) ((Informação do
Lata de 800g (14% VET) maltodextrina (30% VET)
sódio catálogo - média)

83% 51% óleo de canola, 24% TCM; 16% óleo de milho;


50% soro de leite; 50%
Pó 4,0 polissacarí- 3,5% lecitina de soja; 2,9% gordura láctea; 2,1% ácido
4 B 1,0 caseinato de potássio 2,21 350 (B) 1464
Lata de 400g (16% VET) deo; 17% linoléico; 0,3% ácido linolênico
obtido do soro do leite
sacarose (34% VET)
Líquido 88% caseínato de cálcio e 44% óleo de canola; 48% TCM; 5% mono e
4,4 100%
5 B Tetra Pack 1L e 1,22 sódio; 12%proteína diglicerídeos; 3% lecitina de soja 0 360 (B) 1111
(14% VET) maltodextrina
sistema fechado 1L isolada de soja (30% VET)
60% proteína isolada de
Pó 4,5 100% 48% óleo de milho; 30% óleo de canola e 15% TCM
6 B 1,2 soja; 40% caseinato de 0 350 (B) 1500
Lata com 325g (15% VET) maltodextrina (30% VET)
cálcio.
Líquido 88% caseinato de cálcio e 44% óleo de canola; 48% TCM; 5% mono e
5,3 100%
7 B Tetra pack 1L e 1,2 de sódio; 12% proteína diglicerídeos de AG; 3% de lecitina de soja. 0 330 (B) 1111
(17% VET) maltodextrina
sistema fechado 1L isolada de soja. (30% VET)

Líquido 100% 100% Proteína isolada de 42% óleo de canola; 32% TCM; 24% óleo de soja e 2%
8 B 1,23 4,4 0 360 (B) 1111
Tetra pack 1L (15% VET) maltodextrina soja. lecitina de soja.
(30% VET)
Líquido 42% óleo de canola; 32% TCM; 24% óleo de soja e 2%
6,5 100% 100% caseinato de sódio
9 B Tetra pack 1L e 1,48 lecitina de soja. 0 320 (B) 1111
(18% VET) maltodextrina e cálcio
sistema fechado 1L (41% VET)
Líquido 73% óleo de canola, 24% óleo de girassol de maior teor 1500
3,8 100% 88% caseinato e 12%
10 C Easy bag 1L e vidro 1,0 oléico, 3% óleo de peixe 0 250 (A) (informação do
(15% VET) maltodextrina proteína de soja catálogo)
de 500 mL (30% VET)
Líquido 73% óleo de canola, 24% óleo de girassol de maior teor 1500
5,6 100% 80% caseinato e 20%
11 C Easy bag 1L e vidro 1,5 oléico; 3% óleo de peixe 0 330 (A) (informação do
(15% VET) maltodextrina proteína do soro do leite catálogo)
de 500 mL (35% VET)
Líquido 37% óleo de soja; 3% de óleo de linhaça; 3% de óleo de 1500
7,5 100% 80% caseinato e 20%
12 C Easy bag 1L e vidro 1,5 peixe e 57% TCM 0 300 (A) (informação do
(20% VET) maltodextrina proteína do soro do leite
de 500 mL (35% VET) catálogo)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 77


Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)
37% xarope de
63% Caseinato de Na/Ca, 39,3% Óleo de açafrão de alto teor oléico, 680
Líquido 4,0 milho, 36,5%
13 D 1,06 19,6% Isolado de proteína de 39,3% óleo de canola e 37% óleo de milho 4,2 423 (A) (Informação do
Frasco de 237 mL (15% VET) maltodextrina,
soja, 17,4% conc. prot. do soro (24% VET) catálogo - média)
26,5% sacarose
Líquido 46% Óleo de canola, 30% óleo de milho, 778
4,0 65% Caseinato de Na/Ca, 35%
14 D Frasco de 237 mL, Sistema 1,0 100% maltodextrina 20% TCM e 4% lecitina 0 251 (A) (Informação do
(16% VET) Isolado protéico de soja catálogo - média)
fechado 1L (30% VET)

Líquido 48% Óleo de girassol de alto teor oléico,


5,55 100% 28% óleo de canola, 19% TCM e 5% 501
15 D Frasco 237 mL, Sistema 1,2 100% Caseinato de Na/Ca 0 295 (A) (Informação do
(18% VET) maltodextrina Lecitina
fechado 1L (29% VET)
catálogo - média)

47% Óleo de açafrão de alto teor


Líquido 6,25 91% maltodextrina 94% Caseinato de Na/Ca, 6% oléico,28% óleo de canola, 19% TCM e 482
16 D 1,0 1,17 285 (A) (Informação do
Sistema fechado 1L (25% VET) e 9% sacarose Isolado protéico de soja 6% lecitina catálogo - média)
(23% VET)

Líquido 84% Caseinato de Na/Ca, 16% 50% Óleo de girassol de alto teor oléico, 533
17 D 1,5 6,27 100% maltodextrina 0 392 (A)
Sistema fechado 1L (17% VET) Isolado protéico de soja 30% óleo de canola e 20% TCM (Informação do
(29% VET) catálogo - média)

52% caseinato de Ca, 28% 57% óleo de canola, 25% óleo de girassol,
Líquido 3,8 15% TCM, 1500
18 E 1,0 100% maltodextrina proteína de soja, 20% proteína 0 292 (B) (informação do
Sistema fechado 500 mL (15% VET) 3% óleo de peixe
isolada do soro do leite catálogo)
(30% VET)
49% caseinato de Ca, 27% 58% óleo de canola, 35% óleo de milho, 1500
Líquido 4,56
19 E 1,2 100% maltodextrina isolado protéico de soja, 24% 7% lecitina de soja 0 432 (B) (informação do
Tetra Pack 1L (15% VET)
proteína isolada do soro do leite (30% VET) catálogo)
37% caseinato de Ca, 37% 2000
Pó 3,8 100% óleo de soja
20 E 1,0 100% maltodextrina proteína isolada do soro do 0 366 (B) (informação do
Lata 400g (15% VET) (30% VET)
leite, 26% prot isolada de soja catálogo)
49% caseinato de Ca, 27% 59% óleo de canola, 34% óleo de milho, 1000
Líquido 5,68
21 E 1,5 100% maltodextrina proteína isolada de soja, 24% 7% lecitina de soja 0 630 (B) (informação do
Tetra Pack 1L (15% VET)
proteína isolada do soro do leite (30% VET) catálogo)

Líquido
45% caseinato de Ca, 45% 22% óleo de girassol, 62% óleo de canola, 1250
Tetra pack 1L 1,2 5,0 80% maltodextrina
22 F caseinato de Na, 10% proteína 16% TCM 0 340 (B) (informação do
Sistema Fechado 1L e 250 (17% VET) 20% frutose catálogo)
isolada de soja (22%VET)
mL
Pó 50% caseinato de Ca, 50% 22% óleo de girassol, 62% óleo de canola, 1500
23 F 1,0 4,2 100% maltodextrina 0 308 (B)
Envelope 92g (17% VET) caseinato de Na 16% TCM (informação do
(25% VET) catálogo)
Pó 40% caseinato de Ca, 45% 22% óleo de girassol,, 62% óleo de canola, 1128
5,6 80% maltodextrina
24 F Envelope 94g 1,33 caseinato de Na, 10% proteína 16% TCM 0 378 (B) (informação do
(17% VET) 20% frutose
Pote 400g isolada de soja (25% VET) catálogo)

Pó 70% proteína isolada de soja, 19% óleo de girassol, 61% óleo de canola, 1376
25 F 1,09 4,3 100% maltodextrina 0 322 (B)
Pote 400 e 800g (16% VET) 30% caseinato de Ca 20% TCM (informação do
(29% VET) catálogo)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 78


Tabela 2. Informações nutricionais das fórmulas enterais padrão com fibras disponíveis no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Fibras Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (g/L) (mL)
Líquido 60% óleo de canola, 40% girassol de 813
4,0 100% 100% caseinato 15
1 A Pack 1L 1.0 alto teor oléico 0 210 (A) (informação do
(16% VET) Maltodextrina de sódio (tipo não específicado)
catálogo – média)
Frasco 500mL (35% VET)
Líquido 60% óleo de canola, 40% girassol de 521
6,0 100% 100% caseinato 15
2 A Pack 1L 1.5 alto teor oléico 0 335 (A) (informação do
(16% VET) Maltodextrina de sódio (tipo não específicado)
Frasco 500mL (35% VET) catálogo – média)
Líquido Pack 60% óleo de canola, 40% girassol de 625
6,3 100% 100% caseinato 15
3 A 500 mL 1,25 alto teor oléico 0 280 (A) (informação do
(20% VET) Maltodextrina de Ca/Na (tipo não específicado)
Pack 1L (35% VET) catálogo – média)
75% proteína
Pó 100% isolada soja, 26% óleo de milho, 59% óleo de 1036
4 A 1,04 3,6 0 237 (A) 15
Lata 400g (14% VET) Maltodextrina 25% caseinato canola, 15% TCM (tipo não específicado)
(informação do
(31% VET) catálogo – média)
de Ca
15
Líquido 4,4 100% 100% proteína 53% óleo de canola e 47% TCM (55% fibras de soja,
5 B 1.23 0 320 (B) 1111
Tetra 1L (15% VET) Maltodextrina de soja (30% VET) 28% goma guar e 16%
inulina)
15
Líquido 44% de óleo de canola, 48% TCM, 5% (48% fibra de soja,
Tetra Square 1L 4,4 100% 100% caseinato mono e digilerídeos de AG, 3% lecitina
6 B 1.22 0 390 (B) 52% goma guar 1111
e Sistema (14% VET) Maltodextrina de Ca/Na de soja parcialmente
fechado 1L (30% VET)
hidrolisada)
Líquido 73% óleo de canola, 24% óleo de 20
81% caseinato, 1500
Easy Bag 1L e 3,8 100% girassol de alto teor oléico, 3% de óleo (55% L-inulina, 33%
7 C 1,0 19% proteína de 0 250 (A) (informação do
vidro de 500 (15% VET) maltodextrina de peixe fibra de aveia e 12%
soja catálogo
mL (30% VET) amido resistente)
Liquido 73% óleo de canola, 24% óleo de 20
98% 82% caseinato, 1500
Easy Bag 1L e 5,6 girassol de alto teor oléico, 3% de óleo (55% L-inulina, 33%
8 C 1,5 maltodextrina, 18% proteína do 0 310 (A) (informação do
vidro de 500 (15% VET) de peixe fibra de aveia e 12%
2% amido soro do leite catálogo
mL (35% VET) amido resistente)
11
Líquidol 30% óleo de girassol de alto teor oleico,
Maltodextrina 100% (Polissacarídeo de soja, 801
Lata 237 mL 4,0 30% óleo de canola, 20% TCM, 20%
9 D 1,05 89%, Fibras Caseinato de 0 249 (A) fibra de aveia, goma (informação do
Sistema fechado (15% VET) óleo de milho
11% Ca/Na arábica e catálogo – média)
1L (30% VET)
carboximetilcelulose)
12
Líquido 51% Xarope de 47,5% óleo de girassol de alto teor
100% (Polissacarídeo de soja, 497
Lata 237 ml 5,55 milho, 34,5% oleico, 28,5% óleo de canola,19%
10 D 1,2 Caseinato de 0 365 (A) fibra de aveia, goma (informação do
Sistema fechado (18% VET) Maltodextrina, TCM, 5% Lecitina catálogo – média)
CaNa arábica e
1L 14,5% Fibras (29% VET)
carboximetilcelulose)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 79


Energia Proteína Fonte Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Fibras Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (g/L) (mL)
Líquido 51,5% Caseinato Ca,
57% óleo canola, 25% óleo girassol, 15 1500
Sistema 3,8 100% 29,5% proteína soja,
11 E 1,0 15% TCM, 3% óleo peixe 0 325 (B) (Inulina, polissacarídeo (informação do
fechado 500 (15% VET) maltodextrina 19% proteína isolada (30% VET) da soja) catálogo
mL soro leite
48% caseinato Ca, 28%
59% óleo de canola, 34% óleo de 20 1500
Líquido 4,6 100% isolado protéico soja,
12 E 1,2 milho, 7% lecitina de soja 0 473 (B) (Polidextrose, (informação do
Tetra Pack 1L (15% VET) maltodextrina 24%proteína isolada (30% VET) Polissacarídeo de soja) catálogo
soro leite
Líquido
65% óleo canola, 17% óleo girassol, 20 1000
Sistema 6,0 100%
13 E 1,5 100% caseínato 15% TCM, 3%óleo peixe 0 529 (B) (Aveia, inulina, amido (informação do
fechado 500 (16% VET) maltodextrina catálogo
(30% VET) resistente)
mL
33% caseinato Ca, 33%
Pó 100% isolado protéico soja, 100% 20 1500
14 E 1,0 3,75 0 498 (B)
Lata 400g (15% VET) maltodextrina 34% proteína isolada óleo de soja (Polidextrose)
(informação do
(30% VET) catálogo
soro leite
Líquido 22% óleo de girassol, 62% 18
Tetra Pack 1L 5,0 100% 50% caseinato de Ca óleo de canola, (FOS, inulina, celulose, 1250
15 F 1,2 0 348 (B) (informação do
Sitema fechado (17% VET) maltodextrina 50% caseinato de Na 16% TCM hemicelulose e lignina) catálogo
1L e 250 mL (23% VET)

100% 22% óleo de girassol, 18


Pó 4,2 50% caseinato de Ca, 62% óleo de canola, (FOS, inulina, celulose, 1250
15 F 1,0 0 328 (B) (informação do
Envelope 98g (17% VET) maltodextrina 50% caseinato de Na 16% TCM hemicelulose e lignina) catálogo
(25% VET)

78% 22% óleo de girassol, 20


Pó 5,6 50% caseinato de Ca 62% óleo de canola, (FOS, inulina, celulose, 1250
17 F 1,33 maltodextrina, 0 387 (B) (informação do
Evelope 100g (17% VET) 50% caseinato de Na 16% TCM hemicelulose e lignina)
22% frutose (25% VET)
catálogo

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 80


Tabela 3. Informações nutricionais das fórmulas enterais para pacientes diabéticos disponíveis no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)

Liquido 18% óleo de canola, 82% 684


4,3g 80% amido de 100% óleo de girassol com alto (informação do
1 A Pack 1 L e 1,0 0 300 (A) catálogo- média)
(17% VET) tapioca, 20% frutose proteína isolada de soja teor oleico
Frasco 500mL
(38% VET)
85% de amido de 69% óleo de girassol, 24%
tapioca, 8% amido de 51% caseinato de potássio, 49% óleo de canola, 5%
Pó 3,8
2 B 1,0 batata, 1% proteína concentrada do soro do lecitina de soja, 2% 0 190 (B) 1500
Lata 400g (15% VET)
maltodextrina e 6% leite gordura láctea
outros (40% VET)
Líquido
Tetra Slim 200 76% caseinato de Na, 12% 74% óleo de girassol, 21%
3 B mL, Tetra pack 1,08 6,4 100% maltodextrina caseinato de Ca, 12% proteína óleo de soja, 5% de 0 300 (B) 1500
1L e Sistema
(23% VET)
isolada de soja lecitina de soja
(40% VET)
Fechado 1L
Líquido 60,8% maltodextrina, 85% óleo de girassol de 794
Lata 237 mL e 4,2 20,3% polissacarídeo alto teor oléico, 10% óleo (informação do
4 D 1,0 100% caseinato de Ca/Na 0 300 (A)
Sistema fechado (17% VET) de soja, 18,9% de canola, 5% lecitina catálogo- média)
1L frutose (49% VET)
70% óleo de girassol de
Líquido 50% caseinato de cálcio, 50% alto teor oléico, 20% óleo 1500
4,35 100% maltodextrina (informação do
5 E Tetra Pack 1,0 isolado protéico de soja adiconado de canola, 7% óleo de 0 334 (B)
(17% VET) da tapioca catálogo- média)
200mL 1% de L-carnitina milho, 3% lecitina de soja
(39% VET)
Líquido 49,7% caseinato de Ca, 12% óleo de girassol, 1250
Tetra pack 1L 5,0 73% maltodextrina, 49,7% caseinato de Na, 0,3% 81% óleo de canola, (informação do
6 F 1,2 0 380 (B)
Sistema fechado (17% VET) 18% frutose taurina, 0,3% 7% TCM catálogo)
1L e 250 mL carnitina (30% VET)
49,7% caseinato de Ca, 12% óleo de girassol 1500
Pó 73% maltodextrina,
4,4 49,7% caseinato de Na, 81% óleo de canola, (informação do
7 F Envelope de 1,0 18% frutose 0 382 (B)
(16% VET) 0,3% taurina, 7% TCM catálogo)
100g Pote 400g
0,3% carnitina (29% VET)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 81


Tabela 4. Informações nutricionais das fórmulas enterais para pacientes com insuficiência renal no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA Na K
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL) (mg/L) (mg/L)

A Pó 100% 60,7% caseinato, 39,3% 30% óleo de milho, 618


1 1,3 3,2 0 322 (B) 165 930
Envelope 90g (10% VET) maltodextrina aminoácidos essenciais 70% óleo de canola (informação do
(21% VET) catálogo- média)
Líquido
15% TCM; 70% óleo Sis. Fechado
Tetra pack 237 97% xarope de 95% caseinato de Ca e Na
7,4 de girassol e 15% óleo 960 (B)
2 B mL 2,0 milho e 3% e 5% L-carnitina 0 2500 1600 1100
(15% VET) de milho Tetra
Sistema fechado frutose (45% VET) 700 (B)
1L
86% óleo de açafrão
90% de alto teor oléico, 609
Líquido 3,0 100%
3 D 2,0 maltodextrina, 10% óleo de soja, 4% 2,6 427 (A) (informação do 780 1120
Lata 237 mL (6% VET) caseinato de Ca/Na
10% sacarose lecitina catálogo- média)
(43% VET)
83% Xarope de 67% óleo de açafrão
milho, 10% 75% caseinato de de alto teor oleico, 529
Líquido 7,0
4 D 2,0 sacarose, 7% Ca/Na/Mg, 25% isolado de 29% óleo de canola, 2,1 446 (A) (informação do 840 1050
Lata 237 mL (14% VET)
frutooligossaca proteína do leite 4% lecitina catálogo- média)
rídeo (43% VET)
Líquido 49,6% caseinato de Ca, 4% óleo de girassol,
Tetra pack 1L 4,0 100% 49,6% caseinato de Na, 79% óleo de canola, 750
5 F 2,0 0 490 (B) (informação do 600 550
Sitema fechado (8% VET) maltodextrina 0,4% taurina, 0,4% 17% TCM catálogo)
1L e 250 mL carnitina (31% VET)
49,6% caseinato de Ca, 4% óleo de girassol,
Pó 3,4 100% 49,6% caseinato de Na, 79% óleo de canola, 750
6 F 2,0 0 490 (B) (informação do 600 560
Envelope 92g (6,8 VET) maltodextrina 0,4% taurina, 0,4% 17% TCM catálogo)
carnitina (29% VET)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 82


Tabela 5. Informações nutricionais das fórmulas enterais semi-hidrolisadas disponíveis no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)

Líquido 100% 100% hidrolisado de 50% óleo de soja, 50% 807


1 4,0
A Frasco de 500 mL e Pack 1,0 (16% VET)
maltodextrina lactoalbumina TCM 0 455 (B) (informação do
de 1L (15% VET) catálogo - média)

87,1% de 68,7% TCM, 19,8% de


Líquido óleo de soja, 6,5% de
4,0 maltodextrina, 8,7% 100% de proteína do soro do
2 B Lata de 250g, Sistema 1,01 gordura láctea, 5,1% de 0 270 (B) 1250
(16% VET) de amido de milho, leite hidrolisada
Fechado 1L lecitina de soja
4,3% outros
(33% VET)
70% TCM, 20% óleo de
Pó 4,0 75% polissacarídeos, 100% de proteína do soro do soja, 5% lecitina de soja e
3 B 1,0 3 375 (B) 1250
Lata de 430g (16% VET) 25% sacarose leite hidrolisada 5% gordura láctea
(35% VET)

85% de 52% TCM, 18% óleo de


Líquido maltodextrina, 9% 100% de proteína do soro do peixe, 19% óleo de soja,
4 B 1,24 7,6 0 390 (B) 1250
Sistema Fechado 1L (25% VET) amido de milho, 6% leite hidrolisada 4,7% de lecitina de soja,
outros 6,3% outros
(40% VET)

Líquido 91% maltodextrina, 15,2% óleo soja, Lata: 550 (B)


6,8 100% proteína soro do leite 71,9%TCM, 7,9% gordura
5 B Lata de 250 mL 1,5 5,9% amido de milho, 0 Sist. fechado:490 1000
(18% VET) hidrolisada láctea, 5% lecitina soja
Sistema Fechado 1L 3,1% outros (33% VET)
(B)
50,1% TCM, 25%óleo
80,3% maltodextrina, marinho, 18% óleo soja,
Líquido 9,4 88% caseinato hidrolisado,
6 B 1,5 12,3% amido de 5,5% lecitina de soja e 0 490 (B) 1000
Sitema fechado 1L (25% VET) 12% L-arginina
milho, 7,4% outros 1,4% gordura láctea
(39% VET)

Líquido 100% hidrolisado de 54% TCM, 38% óleo de


4,5 85% de maltodextrina soja, 3% óleo de linhaça, 2000
7 C Easy Bag 500 mL e 1,0 lactoalbumina 0 350 (B) (informação do
(18% VET) e 15% de amido 5% óleo de peixe
Vidro de 500 mL catálogo)
(22% VET)

47% aminoácidos livres, 42%


85% maltodextrina, 53% TCM, 47% óleo de 678
Pó 5,25 hidrolisado de soja e
8 D 1,0 10%sacarose, 5% açafrão 1,6 480 (A) (informação do
Envelope de 76 g (21% VET) lactoalbumina, 11% conc.
frutose (13% VET) catálogo - média)
prot soro
100% proteína do soro de 1500
Pó 4,2 50% óleo soja e 50% TCM
9 E 1,0 100% maltodextrina leite hidrolisada acrescida de 0 398 (B) (informação do
Envelope 60g (17% VET) (23% VET)
catálogo)
L-glutamina

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 83


Tabela 6. Informações nutricionais das fórmulas enterais imunomoduladoras disponíveis no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Imunonutriente Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)

21% lactoalbumina 50% óleo de soja e 806


Pó 4,0 100% (informação do
1 A glutamina 1,2 hidrolisada, 79% aminoácidos 50% TCM 0 400 (B)
Envelope 90g (13% VET) maltodextrina catálogo- média)
livres, glutamina (4,63g/l) (14% VET)

18,5% lactoalbumina 27% óleo de milho,


hidrolisada, 24,6% caseína, 6% óleo de peixe, 45% 787
arginina,
Líquido 4,5 100% 18,3% lactoalbumina 20,8% TCM, 19% óleo de (informação do
2 A glutamina, RNA e 0,97 0 306 (B)
Envelope 90g (18% VET) maltodextrina arginina, 9,8% glutamina, 1% canola, 3% gordura catálogo- média)
cisteína
cisteína, 3% RNA, 4% outros láctea
aminoácidos (29% VET)

85% de 52% TCM, 18% óleo


Líquido maltodextrina, de peixe, 19% óleo de
glutamina, ômega 7,6 100% de proteína do soro do
3 B Sistema 1,24 9% amido de soja, 4,7% de lecitina 0 390 (B) 1250
3 (25% VET) leite hidrolisada
Fechado 1L milho, 6% de soja, 6,3% outros
outros (40% VET)

80,3% 50,1% TCM, 25%


glutamina, Líquido maltodextrina, óleo marinho, 18%
9,4 88% caseinato hidrolisado, óleo soja, 5,5%
4 B arginina e ômega- Sitema fechado 1.5 12,3% amido de 0 490 (B) 1000
(25% VET) 12% L-arginina lecitina de soja e 1,4%
3 1L milho, 7,4%
outros gordura láctea
(39% VET)

Líquido 39,2% de óleo de


ômega 3, arginina Sistema fechado 100% 25% arginina, 75% caseinato peixe, 37,3% TCM,
5 B 1.0 5,6 0 350 (B) 1666,6
e nucleotídeos 1L e tetra pack (23% VET) maltodextrina de Ca/Na 23,5% de óleo de
200 mL milho
(25% VET)

Líquido 27% óleo vegetal, 3%


glutamina, 38% caseinato, 52% glutamina óleo de linhaça, 15% 1500
Easy bag 500 5,5 100% (informação do
6 C arginina e ômega 1,0 dipeptídeo e 10% aminoácidos óleo de peixe e 55% 0 270 (A)
mL e vidro 500 (22% VET) maltodextrina catálogo)
3 livres TCM
mL (48% VET)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 84


Tabela 7. Informações nutricionais das fórmulas enterais para pacientes com insuficiência hepática no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)

Pó 3,4 62% caseinato, 38% 30% óleo de milho, 70% óleo 529
1 A 1,25 100% maltodextrina 0 365 (A) (informação do
Envelope 90g (11% VET) AACR de canola catálogo - média)
26% caseinato, 34% 39% óleo de canola, 25% óleo 1500
Líquido 4,0
2 C 1,3 100% maltodextrina proteína de soja, 40% de soja, 36% TCM 0 360 (A) (informação do
Vidro de 500 mL (12% VET)
catálogo)
aminoácidos livres (33% VET)
27,5% caseinato de cálcio,
Líquido 22% óleo de girassol, 62% 1071
4,0 80% maltodextrina, 27,5% caseinato de sódio,
3 F Tetra pack 1L Sitema 1,4 óleo de canola, 16% TCM 0 402 (B) (informação do
(11% VET) 20% frutose 15% isoleucina, 15%
fechado 1L e 250 mL (25% VET) catálogo)
leucina, 15% valina
27,5% caseinato de cálcio,
Pó 80% maltodextrina, 27,5% caseinato de sódio, 22% óleo de girassol, 62% 937
4 F 1,6 4,4 0 414 (B)
Envelope 92g (11% VET) 20% frutose 15% isoleucina, 15% óleo de canola, 16% TCM (informação do
(25% VET) catálogo)
leucina, 15% valina

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 85


Tabela 8. Informações nutricionais das fórmulas enterais para pacientes com insuficiência respiratória no mercado brasileiro. Março de 2011.
Energia Proteína Fonte de Fonte de Fonte de Sacarose Osmolaridade (A) Vol. p/ RDA
Produto Laboratório Apresentação
(kcal/mL) (g/100mL) CH proteína lipídeos (g/100mL) Osmolalidade (B) (mL)
14% óleo de milho, 4% óleo
Pó 6,6 75% caseinato, 25% de peixe, 34% óleo de canola, 623
1 A 1,6 100% maltodextrina 0 240 (A) (informação do
Envelope 90g (16% VET) lactoalbumina 48% TCM catálogo - média)
(55% VET)
76% de 100% caseinato de cálcio 78% óleo de canola, 22%
Líquido 7,6
2 B 1,48 maltodextrina, 24% e sódio TCM 3,36 600 (B) 1111
Sistema fechado 1L (21% VET)
sacarose (41% VET)
51% óleo de girassol de alto
67% caseinato, 19% teor oléico, 3% óleo de 1500
Líquido 5,9 97% maltodextrina,
3 C 1,3 levedura, 14% hidrolisada linhaça, 6% óleo vegetal, 9% 0 390 (A) (informação do
Vidro de 500 mL (18% VET) 3% amido
de lactoalbumina óleo de peixe, 31% TCM catálogo)
(50% VET)
20% TCM, 56% óleo de
Líquido 46% maltodextrina, 100% caseinato de cálcio canola, 14% óleo de milho, 429
4 D 1,5 6,3 5,72 372 (A)
Sistema fechado 1L (17% VET) 54% sacarose e sódio 7% óleo de açafrão, 3% (informação do
catálogo - média)
lecitina de soja
(56% VET)

International Journal of Nutrology, v.4, n.3, p.71-86 , sept/dec 2011 86

Você também pode gostar